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resumo economia

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ECONOMIA
Etimologicamente, a palavra economia deriva do grego oikonomía (de oikos, casa; nomos, lei). No sentido original, seria a ―administração da casa, que posteriormente foi associada à ―administração da coisa pública‖. 
Define-se Economia como a ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Ou seja, é a ciência social que estuda como a sociedade administra recursos produtivos (fatores de produção) escassos.
Em economias de mercado, a maioria dos preços dos bens, serviços e salários é determinada predominantemente pelo mecanismo de preços, que atua por meio da oferta e da demanda de bens e serviços e dos fatores de produção
Curva de possibilidades de produção (ou curva de transformação) 
A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento do tempo. Trata-se de um conceito teórico com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção.
Custo de oportunidade 
A transferência dos fatores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica um custo de oportunidade, que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem Y. O custo de oportunidade também é chamado de custo alternativo, por representar o custo da produção alternativa sacrificada.
Os fatores de produção básicos são a mão de obra, a terra e o capital.
fluxo real da economia
Unindo os fluxos real e monetário da economia, temos o chamado fluxo circular de renda
Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão de obra. 
Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza). 
Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para consumo ou utilização final. Os bens de capital
Divisão do estudo econômico
Microeconomia ou Teoria de Formação de Preços. Examina a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente. Essa parte será desenvolvida nos Capítulos 3 a 6. 
Macroeconomia. Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o produto interno bruto (PIB), o investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural). 
A teoria macroeconômica será discutida nos Capítulos 7 a 10, 12 e 13. 
Economia internacional. Analisa as relações econômicas entre residentes e não residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras. 
Os principais
o exercício do poder de monopólio caracteriza-se quando um produtor (ou grupo de produtores) aumenta unilateralmente os preços (ou reduz a quantidade), ou diminui a qualidade ou a variedade de produtos ou serviços, com a finalidade de aumentar os lucros.
A partir dessa base legal, foi promulgada a Lei no 8.884, de 11 de junho de 1994,[2] que criou o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), formado por três órgãos: a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda, e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça. O CADE tem um poder decisório sobre os processos por ele julgados, enquanto as secretarias apresentam um caráter mais instrutor do processo.
Precursores da teoria econômica
Antiguidade
Na Grécia Antiga, as primeiras referências conhecidas à Economia aparecem no trabalho de Aristóteles (384-322 a.C.), em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão (427-347 a.C.) e de Xenofonte (440-335 a.C.), sendo que este último aparentemente cunhou o termo economia (oikonomia), no sentido de gestão de bens privados. 
Roma não deixou nenhum escrito notável na área de Economia. Nos séculos seguintes, até a época dos descobrimentos, encontramos poucos trabalhos de destaque, mas que não apresentam um padrão homogêneo e estão permeados de questões referentes a justiça e moral. A já citada lei da usura, a moralidade em relação a juros altos e o que deveria ser um lucro justo são os exemplos mais conhecidos.
Mercantilismo 
A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.
Fisiocracia 
No século XVIII, uma escola de pensamento francesa, a fisiocracia, elaborou alguns trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis 
naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. O trabalho de maior destaque foi o do dr. François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles. Apesar de os trabalhos dos fisiocratas estarem permeados de considerações éticas, foi grande sua contribuição à análise econômica. Pode-se dizer que o Tableau Économique de Quesnay está na origem do sistema de circulação monetária input-output criado no século XX (anos 1940) pelo economista russo, naturalizado norte-americano, Wassily Leontief, da Universidade de Harvard. 
Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema, e tudo o que fosse contra ela seria derrotado. A função do soberano era servir de intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas. 
Para os fisiocratas, a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza (fisiocracia significa ―regras da natureza‖) em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Portanto, encorajava-se a agricultura e exigia-se que as pessoas empenhadas no comércio e nas finanças fossem reduzidas ao menor número possível. Em um mundo constantemente ameaçado pela falta de alimentos, com excesso de regulamentação e intervenção governamental, uma economia com significativo desenvolvimento comercial e financeiro não se ajustava às necessidades da expansão econômica. Só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza. 
Como observamos no primeiro capítulo, os organicistas (fisiocratas) associaram conceitos da Medicinaà Economia (aliás, Quesnay era médico): circulação, órgãos, e funções.
Os clássicos

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