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D. PESSOA COM DEFICIENCIA 03

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Preparatório para o TRT-6ª
Dir. da Pessoa com Deficiência
Alexandre Nápoles
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MAPA DA MINA
Lei nº 11.126/2005 – Focar nos arts. 1º e 3º
Lei nº 10.098/2000 – Focar nos arts. 4º, 6º, 7º, 9º e 11
Lei nº 11.048/2000 – Focar nos arts. 1º, 3º e 6º
Dec. nº 5.296/2004 – Focar nos arts. 1º, 5º, 6º, 17, 19, 21 e 23
Lei nº 7.853/1988 – Focar nos arts. 3º, 5º e 8º
Dec. nº 3.298/1999 – Focar nos arts. 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 11, 12, 34, 35, 36 e 37
Lei nº 8.899/1994 – Focar no art. 1º
Dec. nº 3.691/2000 – Focar no art. 1º
Lei nº 8.160/1991 – Focar no art. 1º
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
Proibição de qualquer discriminação aos trabalhadores 
O art. 7º, XXXI, estabelece que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a proibição de qualquer discriminação no tocante a salários e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.  
Cotas para cargos e empregos públicos
O art. 37, VIII, dispõe que a lei reservará  percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá  os critérios de sua admissão. 
Norma de eficácia limitada.
Máximo de até 20% das vagas (Art. 5, §2º Lei nº 8.112/90). 
 Mínimo de 5% das vagas (§1º do art. 37 do Dec. 3.298/1999).
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
Habilitação e reabilitação da PCD
O art. 203, IV prevê que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.
Benefício assistencial mensal à PCD
O art. 203, V, garante como direito à PCD um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem NÃO possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
Direito à educação
O art. 208,III, impõe o dever do Estado com a educação efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Criança e Adolescente com Deficiência 
O §1º, II, do art. 227 prevê que o Estado crie programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. 
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
Acessibilidade nos logradouros e transporte coletivo
O art. 227, §2º, determina que a lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. 
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
(FMP/Promotor MPE-RO/2017) Em relação à proteção das pessoas com deficiência, analise as alternativas 
( ) A norma constitucional do artigo 37, inciso VIII, da Constituição da República objetiva compensar, mediante ações de conteúdo afirmativo, os desníveis e as dificuldades que afetam as pessoas com deficiência, apresentando uma dimensão objetiva de caráter meramente programático. 
R: ERRADA. O artigo é uma norma de eficácia limitada que dispõe que a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as PCD. 
Máximo de até 20% das vagas (Art. 5, §2º Lei nº 8.112/90). 
 Mínimo de 5% das vagas (§1º do art. 37 do Dec. 3.298/1999). 
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PROTEÇÃO DA PCD NA CF/88
(CESPE/ANALISTA TRF 1ª REG/2017) A respeito dos direitos da pessoa portadora de deficiência, julgue o item a seguir, considerando a legislação pertinente. 
( ) É dever estatal, explícito na Constituição Federal, a instituição de programas de prevenção e atendimento especializado para portadores de deficiência física, sensorial ou mental.
R: CORRETA. Com base no §1º, II, do art. 227 da CF/88. 
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ESTATUTO DA PCD
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Quem é PCD? 
Considera-se PCD aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial (rol exemplificativo), o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 2º).
Como se avalia quem é PCD?
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará (§ 1º, do art. 2º):
 I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
 II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
 III - a limitação no desempenho de atividades; e
 IV - a restrição de participação.  
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QUESTÕES
(FCC/ Analista Jud. TRT 24ªR/2017) A legislação mais moderna se refere à pessoa que tem “impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”, como 
a) deficiente. 
b) pessoa com deficiência. 
c) pessoa portadora de deficiência. 
d) pessoa portadora de necessidades especiais. 
e) excepcional. 
R: letra “B” conforme definição trazida no art. 2º da LBI. 
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QUESTÕES
(IBFC/ Especialista em Regulação AGERBA /2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 13.146, de 06/07/2015 que institui a lei de inclusão social da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.
a) A avaliação da deficiência, quando necessária, será psicossocial, realizada por equipe multiprofissional de uma mesma área disciplinar
R: ERRADA. Será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, com base no §1º do art. 2º da LBI. 
b) A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
R: CORRETA. Com base no §1º do art. 2º da LBI. 
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QUESTÕES
c) É proibida qualquer forma de avaliação da deficiência
R: ERRADA.
d) A avaliação da deficiência é obrigatória, devendo ser psicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
R: ERRADA. Não é obrigatória e deve ser biopsicossocial. 
e) A avaliação da deficiência é obrigatória, podendo ser biopsicossocial ou não, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
R: ERRADA.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Principais conceituações (art. 3º)
Pessoa com mobilidade reduzida (IX): aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso; 
PCD (art. 2º): aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial (rol exemplificativo), o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
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Deficiência física (Art. 5º, §1º, I, “a” do Dec. 5296/2004)
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
Deficiência auditiva (Art. 5º, §1º, I, “b” do Dec. 5296/2004)
Perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferidapor audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
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Deficiência visual (Art. 5º, §1º, I, “c” do Dec. 5296/2004)
Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; 
baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
Deficiência múltipla (Art. 5º, §1º, I, “e” do Dec. 5296/2004)
associação de duas ou mais deficiências.
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Deficiência mental (Art. 5º, §1º, I, “d” do Dec. 5296/2004)
Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação ANTES dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
1. comunicação;
2. cuidado pessoal;
3. habilidades sociais;
4. utilização dos recursos da comunidade;
5. saúde e segurança;
6. habilidades acadêmicas;
7. lazer; e
8. trabalho;
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Questões
(CESPE/ Assistente FUNPRESP/2016) Com base na Lei n.º 10.048/2000, na Lei n.º 10.098/2000 e no Decreto n.º 5.296/2004, que regem o atendimento prioritário e promovem a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, julgue o item seguinte.
( ) São consideradas pessoas com deficiência mental as que, em qualquer momento de suas vidas, manifestam funcionamento intelectual significativamente inferior à média.
R: ERRADA. funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação ANTES dos 18 anos e limitações associadas a 02 ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
 1. comunicação; 2. cuidado pessoal; 3. habilidades sociais; 4. utilização dos recursos da comunidade; 5. saúde e segurança; 6. habilidades acadêmicas; 7. lazer; e 8. trabalho;
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Questões
(CESPE/ TRT 7ª REG./2017) Paula é hemiplégica, Dário tem nanismo, Eliane possui deformidade estética, e José é cego. Nessas situações, nos termos do Decreto n.º 5.296/2004, somente se incluem na categoria de pessoas portadoras de deficiência física
a) Eliane e José.
b) Eliane e Paula.
c) Dário e José.
d) Paula e Dário. 
R: Letra “d”, pois deformidade estética não é considerada deficiência física conforme dispõe o Art. 5º, §1º, I, “a” do Dec. 5296/2004.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Acessibilidade (I): possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Obs: A Res. nº 230/2016 do CNJ destacou em seus considerandos que a acessibilidade foi reconhecida na Convenção como princípio e como direito, sendo também considerada garantia para o pleno e efetivo exercício de demais direitos.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Desenho universal (II): concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.
Tecnologia assistiva ou ajuda técnica (III): produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Barreiras (IV): qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
 a) barreiras urbanísticas;
 b) barreiras arquitetônicas;
 c) barreiras nos transportes; 
 d) barreiras nas comunicações e na informação;
 e) barreiras atitudinais;
 f) barreiras tecnológicas.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Adaptações razoáveis(VI): adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Acompanhante (XIV): aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.
Atendente pessoal (XII): pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.
Profissional de apoio escolar (XIII): pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Residências inclusivas (X): unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;
Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência (XI) - moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência;  
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Elemento de urbanização (VII - FIXO) - quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;  
Mobiliário Urbano (VIII - MÓVEL) - conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
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QUESTÕES
(CESPE/TRE-PE/2017) A respeito dos direitos das pessoas com deficiência e dos conceitos estabelecidos pela legislação de regência, assinale a opção correta.
( ) O conceito de atendente pessoal abarca a prestação, por enfermeiro, de serviço de enfermagem a pessoas com deficiência.
R: ERRADA. Não abarca serviços médicos ou de enfermagem, pois conforme o conceito de atendente pessoal (art. 3º, XII): pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas. 
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QUESTÕES
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando a legislaçãorelativa à pessoa com deficiência, assinale a opção correta.
( ) O princípio do desenho universal não é aplicável a serviços, mas apenas a produtos e ambientes. 
R: ERRADA. Conforme o art. 3º, II - Desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e SERVIÇOS a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva. 
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QUESTÕES
(FCM / Assistente de alunos/ 2016) A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social. De acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e novamente apresentada na Lei nº 13.146/15, de 06 de julho de 2015,
I- acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana quanto na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, I, da LBI.
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QUESTÕES
II- barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, IV, da LBI. 
III- pessoa com deficiência: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso.
R: ERRADA. Esse é o conceito de pessoa com mobilidade reduzida prevista no art. 3º, IX, da LBI.
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QUESTÕES
IV- pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
R: ERRADA. Esse é o conceito de pessoa com deficiência previsto no art. 2º da LBI.
V- tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, III, da LBI. 
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QUESTÕES
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) III e V.
c) III e IV.
d) I, II e V.
e) II, IV e V.
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QUESTÕES
(MPE-RS/ Promotor MPE-RS/2017) Quanto aos direitos da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.
( ) Acompanhante, segundo o conceito trazido na Lei n. 13.146/2015, é a pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.
R: ERRADA. Esse é o conceito de atendente pessoal previsto no art. 3º, XII da LBI. 
Acompanhante segundo o inciso XIV, do art. 3º é aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Toda PCD tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação (Art. 4o).
O que seria um ato discriminatório?
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas (§ 1º, art. 4º).
OBS: A PCD NÃO está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa (§ 2o do art. 4º).
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Proteção integral à PCD – A PCD será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante (Art. 5o).
CUIDADO 1: Essa proteção visa incluir na sociedade e dar autonomia à PCD, não tutelar ou limitar sua autonomia. 
CUIDADO 2: São especialmente vulneráveis a Mulher, o Idoso, a Criança e o Adolescente com deficiência (§único, art. 5º). 
M.I.C.A
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
A deficiência não afeta a plena capacidade civil (Art. 6º), inclusive para:
I - casar-se e constituir união estável;
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Principais mudanças no Código Civil 
Incapacidade civil absoluta - O art. 3º do CC passou a prever que somente será considerado absolutamente incapaz o menor de 16 anos (menor impúbere), devido o art. 114 da LBI. Assim, não mais existe pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade. 
OBS: enfermidade ou deficiência mental não gera mais incapacidade civil absoluta.
LEMBREM: os absolutamente incapazes são representados na prática de atos. Seus atos praticados isoladamente são considerados nulos.  
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Incapacidade civil relativa - O art. 4º do CC, alterado pelo art. 114 da LBI, agora disciplina que a incapacidade relativa abrange:
I - os maiores de 16 e menores de 18 anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;  
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;    
IV - os pródigos. 
Não mais anula o casamento a enfermidade mental, uma vez que o art. 114 da LBI revogou o inciso I, do art. 1.548 do CC. 
LEMBREM: Os relativamente incapazes são assistidos na prática de atos. Seus atos são atos anuláveis, ou seja, são passíveis de ratificação se não comprometerem direito de terceiro. 
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DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Agora as PCD podem ser admitidas como testemunhas nos processos, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva, conforme novo §2º, do art. 228 do CC, inserido pelo art. 114 da LBI. 
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QUESTÕES
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência
( ) está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, a fim de que sejam construídos ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
R: ERRADA. Com base no art. 4º, §2º, a PCD NÃO ESTÁ OBRIGADA à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.
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QUESTÕES
(VUNESP/Assistente Social TJ-SP/2017) De acordo com a Lei n° 13.146/2015, toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidades com as demais pessoas e será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. Conforme o artigo 5° (parágrafo único) da referida lei, para fins dessa proteção, são consideradas especialmentevulneráveis as seguintes pessoas com deficiência: a criança, o adolescente, o idoso e
a) aqueles em situação de rua.
b) suas famílias.
c) os excluídos do mercado de trabalho.
d) a população quilombola.
e) a mulher.
R: CORRETA. Especialmente vulneráveis (§único art. 5º)  M.I.C.A 
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QUESTÕES
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) —, assinale a opção correta.
( ) Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil restringe-se aos menores de dezesseis anos de idade.
R: CORRETA. O art. 4º, do CC, alterado pelo art. 114 da LBI, prevê que apenas o menor de 16 anos será considerado absolutamente incapaz. Enfermidade ou deficiência mental não gera mais incapacidade civil absoluta.
( ) A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, salvo a condição de adotante em processo de adoção.
R: ERRADA.  O art. 6º, VI, diz que a pessoa com deficiência poderá exercer a guarda, a tutela ou adoção, como decorrência da capacidade civil.
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DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
Atendimento prioritário 
 A PCD tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de (Art. 9º):
I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;
IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
*
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DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
VI - recebimento de restituição de imposto de renda;
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.
OBS 1: Os direitos acima descritos são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo (§ 1º). 
OBS 2: O art. 111 da LBI, ao modificar o art. 1º da Lei 10.048/2000, dispôs que o atendimento prioritário será garantido à PCD + aos idosos com idade igual ou superior a 60 anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos.  
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DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
OBS 3: O Art. 6º do Dec. Nº 5296/2004, ao regulamentar as leis 10.048 e 10.098, dispõe que o atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado E atendimento imediato. 
 Segundo o § 1o do art. 6º, o tratamento diferenciado inclui, dentre outros:
I - assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
II - mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento;
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DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
IV - pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
V - disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
VI - sinalização ambiental para orientação das pessoas referidas no art. 5o;
VII - divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
VIII - admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador nos locais dispostos no caput do art. 5o, bem como nas demais edificações de uso público e naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal; e
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DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
IX - a existência de local de atendimento específico para as pessoas referidas no art. 5o.
Condicionante ao atendimento - Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida pela LBI é condicionada aos protocolos de atendimento médico (§ 2º do art. 9º da LBI c/c §3º, art. 6º do Dec. Nº 5296). 
 
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QUESTÕES
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência
( ) e seu acompanhante ou atendente pessoal têm direito à prioridade na tramitação processual e nos procedimentos judiciais em que forem partes ou interessados.
R: ERRADA. A prioridade não é extensiva ao acompanhante ou atendente nos casos de recebimento de restituição de imposto de renda (VI, art. 9º); e de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências (VII, art. 9º), conforme dispõe o §1º do art. 9º.
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QUESTÕES
(IBGP / Advogado Prefeitura de Nova Ponte-MG/ 2016) A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) busca assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Nos termos da Lei em referência, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. 
R: CORRETA. Com base no art. 4º.
b) É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
R: CORRETA. Com base no art. 7º. 
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QUESTÕES
c) A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, limitando o exercício do direito à família e à convivência familiar e comunitária. 
R: INCORRETA. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive quanto ao exercício do direito de família (art. 6º, V).
d) A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público. 
R: CORRETA. Com base no art. 9º, inciso II. 
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Questões
(FCC/ Analista Jud. TRT 20ª R/2016) Em uma repartição pública, existem diversas pessoas aguardando por atendimento, dentre as quais se encontram as seguintes pessoas: uma pessoa com deficiência física (cadeirante), um jovem de 18 anos com o braço imobilizado temporariamente em razão de fratura no dedo indicador, uma pessoa com deficiência mental, um adolescente de 16 anos, uma mulher com 55 anos, uma mulher grávida com 30 anos, uma mulher com criança de colo, uma pessoa com doença grave, um homem obeso de 25 anos, uma mulher que deixou o seu filho de apenas 2 meses em casa e um homem com 60 anos. De acordo com a Lei nº 10.048/2000, têm direito ao atendimento prioritário
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Questões
a) todas as pessoas mencionadas no exemplo acima, com exceção do jovem de 18 anos com o braço imobilizado temporariamente em razão de fratura no dedo indicador e o homem obeso de 25 anos, pois são as únicas que não apresentam as características descritivas que permitem concluir que se encaixam nos critérios de prioridade previstos na referida lei.
R: ERRADA. Com base no art. 1º da Lei 10.048/2000, alterado pela LBI.
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Questões
b) todas as pessoas mencionadas no exemplo acima, pois as características descritivas de todas elas permitem concluir que se encaixam nos critérios de prioridade previstos na referida lei.
R: ERRADA.
c) apenas a pessoa com deficiência física (cadeirante), a mulher grávida com 30 anos e o homem com 60 anos, pois essas são as únicas pessoas que apresentam as características descritivas que permitemconcluir que se encaixam nos critérios de prioridade previstos na referida lei.
R: ERRADA.
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Questões
d) apenas a pessoa com deficiência física (cadeirante), a pessoa com deficiência mental, a mulher grávida com 30 anos, a mulher com criança de colo, o homem obeso de 25 anos, a mulher que deixou o seu filho de apenas 2 meses em casa e o homem com 60 anos, pois estas são as únicas pessoas que apresentam as características descritivas que permitem concluir que se encaixam nos critérios de prioridade previstos na referida lei.
R: CORRETA. Com base no art. 1º da Lei 10.048/2000, alterado pela LBI.
e) apenas a pessoa com deficiência física (cadeirante), a mulher grávida com 30 anos, a mulher com criança de colo, a pessoa com doença grave e o homem com 60 anos, pois estas são as únicas pessoas que apresentam as características descritivas que permitem concluir que se encaixam nos critérios de prioridade previstos na referida lei.
R: ERRADA. 
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Questões
(FCC/ Analista Jud. TRT 20 Reg./2016) Analise as assertivas abaixo. Estão previstas, expressamente no Decreto nº 5.294/2004, como medidas de tratamento diferenciado para pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, o que consta em
I. mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
R: CORRETA. Com base no texto expresso do art. 6, II, do Dec. 
II. serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais − LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento.
R: CORRETA. Com base no texto expresso do art. 6, III, do Dec. 
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Questões
III. informações em braile em todas as placas e sinais de identificação nas áreas de atendimento ao público.
R: ERRADA. Não há essa previsão. O art. 6, VI, sinalização ambiental para orientação das pessoas referidas no art. 5º .
IV. admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa com deficiência ou de treinador nos locais dispostos no caput do art. 5º, bem como nas demais edificações de uso público e naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal.
R: CORRETA. Com base no texto expresso do art. 6, VIII, do Dec. 
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Questões
a) I, II e III, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I, II e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
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DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA
DA GARANTIA À DIGNIDADE 
Compete ao poder público garantir a dignidade da PCD ao longo de toda a vida (Art. 10).  
Situação de vulnerabilidade - Em situações de Risco, Emergência ou estado de CAlamidade pública, a PCD será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança (§único, art. 10).
ATENÇÃO: Não confundir com as PCD especialmente vulneráveis a Mulher, o Idoso, a Criança e o Adolescente (§único, art. 5º). 
R. E. CA
M.I.C.A
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DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA
Tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica
REGRAS: 
1) A PCD não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada (Art. 11).
2) Indispensável o consentimento prévio, livre e esclarecido da PCD (Art. 12). 
EXCEÇÃO (sem consentimento da PCD):
Em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado o superior interesse da PCD e adotadas as salvaguardas legais cabíveis (Art. 13). 
EM SITUAÇÃO DE CURATELA 
O consentimento PODERÁ ser suprido (§único, art.11). 
Deve ser assegurada sua participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento (§1o, art. 12). 
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DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA
OBS: A pesquisa científica envolvendo PCD em situação de tutela ou de curatela deve ser realizada, em caráter excepcional, apenas quando houver indícios de benefício direto para sua saúde ou para a saúde de outras PCD e desde que não haja outra opção de pesquisa de eficácia comparável com participantes não tutelados ou curatelados (§ 2o , art. 12). 
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QUESTÕES
(VUNESP/ Engenheiro MPE-SP/ 2016) Quanto à realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica relacionados à pessoa com deficiência, a Lei n 13.146/2015 estabelece que
a) é indispensável o seu consentimento prévio, livre e esclarecido, podendo, no entanto, ser suprido em situação de curatela, na forma da lei.
R: CORRETA. Previsão do art. 12, c/c §único do art. 11. Mas, em situação de curatela, deve ser assegurada à PCD participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento.
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QUESTÕES
b) é dispensável o seu consentimento, desde que o objetivo a ser alcançado seja para o seu próprio bem-estar.
R: ERRADA. O consentimento prévio, livre e esclarecido da PCD é indispensável, conforme dispõe o art. 12. Excepcionalmente não precisará do consentimento: 
1) Em situação de curatela, na forma da lei (§único, art.11). 
2) Em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado o superior interesse da PCD e adotadas as salvaguardas legais cabíveis (Art. 13).  
c) se exige o seu prévio e livre consentimento por escrito, não podendo ser suprido mesmo em situação de curatela.
R: ERRADA. A LBI não exige consentimento por escrito. Em situação de curatela seu consentimento poderá ser suprido, conforme § único do art. 11. 
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QUESTÕES
d) não se exigirá o seu consentimento pessoal, no caso de pesquisa científica, se os seus pais ou responsáveis legais assim se manifestarem em seu lugar.
R: ERRADA. O consentimento da PCD é indispensável (art. 12).
e) será exigido o seu prévio e livre consentimento apenas para a hipótese de pesquisa científica, podendo ser dispensado nos demais casos.
R: ERRADA. Conforme dispõe o art. 12, o consentimento será indispensável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica. 
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QUESTÕES
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência
( ) poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, tratamento ou institucionalização forçada, mediante prévia avaliação biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
R: ERRADA. Conforme art. 11 da LBI, a pessoa com deficiência NÃO PODERÁ ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
Parágrafo único.  O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela poderá ser suprido, na forma da lei.
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QUESTÕES
( ) somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.
R: CORRETA. Conforme prevê o art. 13. 
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DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE
Atenção integral (Art. 18):
É assegurada atenção integral à saúde da PCD em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS ou de instituições privadas que recebam recursos públicos (§5º), garantido acesso universal e igualitário. 
 
Participação da PCD - É assegurada a participação da PCD na elaboração das políticas de saúde a ela destinadas.
Operadoras de planos e seguros privados de saúde 
São obrigadas a garantir à PCD, no mínimo, todos os serviços e produtos ofertados aos demais clientes (Art. 20).
São vedadas todas as formas de discriminação contra a PCD, inclusive por meio de cobrança de valores diferenciados, em razão de sua condição (Art. 23).
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DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE
Serviços de Saúde acessíveis
Os espaços dos serviços de saúde, tanto públicos quanto privados, devem assegurar o acesso da PCD mediante a remoção de barreiras, por meio de projetos arquitetônico, deambientação de interior e de comunicação (Art. 25).
Notificação compulsória de casos de violência
Os casos de suspeita ou de confirmação de violência praticada contra a PCD serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade policial e ao MP, além dos Conselhos dos Direitos da PCD (Art. 26).  
Considera-se violência qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte ou dano ou sofrimento físico ou psicológico (§único, art. 26).
 
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QUESTÕES
(VUNESP/ Arquiteto MPE-SP/ 2016) Fulana, pessoa com deficiência, foi atendida em hospital particular com vários hematomas em seu corpo, levando o agente de saúde a suspeitar que ela teria sido vítima de violência. Nessa situação, a Lei no 13.146/2015 estabelece que
a) o agente de saúde deverá envidar todos os esforços para confirmar a violência sofrida pela pessoa com deficiência e, uma vez confirmada, deverá notificar compulsoriamente o Ministério da Saúde.
R: ERRADA. De acordo com o art. 26 da LBI, simples suspeita já obriga o agente realizar notificação compulsória à autoridade policial, ao MP e ao Conselho de Direitos da Pessoa Idosa.
b) o agente de saúde nada poderá fazer nesse caso, uma vez que se trata apenas de uma suspeita.
R: ERRADA. O agente deverá realizar a notificação compulsória em caso de suspeita ou confirmação (art. 26).
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QUESTÕES
c) deverá ser feita a notificação compulsória do fato suspeito à autoridade policial e ao Ministério Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
R: CORRETA. Com base no art. 26 da LBI. 
Ademais, o § único do art. 26 diz que considera-se violência contra a PCD qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte ou dano ou sofrimento físico ou psicológico. 
d) o hospital, por ser particular, não está obrigado a notificar as autoridades, uma vez que a notificação compulsória é imposta apenas aos hospitais públicos.
R: ERRADA. A notificação compulsória deverá ocorrer tanto se o hospital for público ou privado (§único do art. 26). 
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QUESTÕES
e) o hospital deve, assim que teve conhecimento do fato, tomar o depoimento por escrito da vítima e notificar o juiz da Comarca para as devidas providências.
R: ERRADA. Não é preciso tomar o depoimento da vítima, basta notificar à autoridade policial, MP e Conselho. 
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QUESTÕES
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando a legislação relativa à pessoa com deficiência, assinale a opção correta.
( ) Pessoas com deficiência têm direito a planos de saúde específicos, que podem ter redução de cobertura em relação aos demais clientes, desde que haja redução proporcional do preço.
R: ERRADA. O art. 20 dispõe que: ”As operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigadas a garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, TODOS os serviços e produtos ofertados aos demais clientes”. 
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Questões
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) —, assinale a opção correta.
( ) Os planos e seguros privados de saúde podem cobrar valores diferenciados das pessoas com deficiência em razão da sua deficiência.
R: ERRADA. O art. 23 veda expressamente todas as formas de discriminação contra a pessoa com deficiência, inclusive por meio de cobrança de valores diferenciados por planos e seguros privados de saúde, em razão de sua condição.
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Inclusão no sistema educacional
A educação constitui direito da PCD, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem (Art. 27).
É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação (§único, art. 27).
Cobrança de valores diferenciados à PCD
Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino é vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações (§1o , art. 28).
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Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras deve-se observar o seguinte (§ 2º, art. 28):
I - atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;        
II - quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.  
Direito à Educação 
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QUESTÕES
(CESPE / Analista de Seguros INSS/ 2016) No que se refere ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgue o seguinte item.
( ) As escolas particulares podem cobrar dos estudantes com deficiência mensalidades com valores maiores que os das mensalidades cobradas de estudantes sem deficiência.
R: ERRADA. Previsto no art. 28, §1º, do Estatuto. Tal conduta é considerada crime punível com reclusão de 2 a 5 anos e multa pela Lei nº 7.853/89, I, do art.8º.
ADI 5357 - "São constitucionais o art. 28, § 1º e o art. 30 da Lei nº 13.146/2015, que determinam que as escolas privadas ofereçam atendimento educacional adequado e inclusivo às pessoas com deficiência sem que possam cobrar valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas para cumprimento dessa obrigação.
  (STF. Plenário. ADI 5357 julgado em 9/6/2016)
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Também NÃO podem cobrar valores adicionais: 
 
 táxis (§1º do art. 51);
 
 construtoras e incorporadoras (§2º do art. 58).
teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares (§7º, art. 44)
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QUESTÕES
(CESPE / TRT 7ªR/ 2017) De acordo com a Lei n.º 13.146/2015, dois indivíduos que pretendam atuar como tradutores e intérpretes da LIBRAS na educação básica e em cursos de graduação e pós-graduação deverão possuir, no mínimo, 
a) nível superior, com habilitação exclusivamente em tradução e interpretação da LIBRAS para atuar em todas as áreas.
b) ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar na graduação.
c) ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar na educação básica.
d) nível superior, com habilitação prioritariamente em tradução e interpretação da LIBRAS para atuar na educação básica.
R: Letra “C”, com base no art. 28, §2º da LBI. 
Educação Básica -> ensino médio completo + certificado de proficiência na Libras. Graduação e pós-graduação -> nível superior +  habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras
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DIREITO FUNDAMENTAL AO TRABALHO
Da Habilitação e Reabilitação Profissional
O poder público deve implementar serviços e programas completos de habilitação e de reabilitação profissional para que a PCD possa ingressar, continuar ou retornar ao campo do trabalho, respeitados sua livre escolha, sua vocação e seu interesse (Art. 36).
O que é a habilitação profissional da PCD?
Corresponde ao processo destinado a propiciar à PCD aquisição de conhecimentos, habilidades e aptidões para exercício de profissão ou de ocupação, permitindo nível suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso no campo de trabalho (§2º, art. 36). 
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DIREITO FUNDAMENTAL AO TRABALHO
A habilitação e a reabilitação profissional devem ocorrer articuladas com as redes públicas e privadas, especialmente de saúde, de ensino e de assistência social, em todos os níveis e modalidades, em entidades de formação profissional ou diretamente com o empregador (§ 5o ).
A habilitação profissional PODE ocorrer em empresas por meio de prévia formalização do contrato de emprego da pessoacom deficiência, que será considerada para o cumprimento da reserva de vagas prevista em lei, desde que por tempo determinado E concomitante com a inclusão profissional na empresa, observado o disposto em regulamento (§ 6o ).
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DIREITO FUNDAMENTAL AO TRABALHO
OBS: O Art. 35, do Dec. 3298/1999, dispõe que são modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:
I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;
II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e
III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal.
 
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Questões
(CONSULPLAN/Analista Jud.  TRF - 2ª R/2017) Conforme o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, constituem modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência, EXCETO: 
a) Colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoio especiais para a sua concretização. 
R: CORRETA. Texto expresso do art. 35, II, do Dec. 
b) Promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado, ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal.
R: CORRETA. Texto expresso do art. 35, III, do Dec. 
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Questões
c) Colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais.  
R: CORRETA. Texto expresso do art. 35, I, do Dec. 
d) Colocação em igualdade de condições: assegura à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.
R: ERRADA. Não existe esse conceito no Dec. A previsão se encontra no art. 37. 
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COTAS
 
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PRAZOS PARA CUMPRIMENTO DA LBI
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COTAS
 
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COTAS
 
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QUESTÕES
(IBFC/Analista Jud. TJ-PE/2017) Sobre os Direitos de mobilidade das pessoas com deficiência, identifique e assinale a alternativa incorreta:
a) As empresas de transporte coletivo deverão diligenciar perante o gestor público responsável para obtenção de certificação de acessibilidade que possibilite a colocação de símbolo internacional de acesso nos veículos.
R: CORRETA. Com base no § 3º do art. 46 da LBI.
b) As frotas de taxi devem reservar o percentual de 15% (quinze por cento) de seus veículos acessíveis.
R: ERRADA. O percentual é de 10% (art. 51 da LBI).
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QUESTÕES
c) As locadoras de veículos devem disponibilizar 1 (um) veículo adaptado ao uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota.
R: CORRETA. Art. 52 da LBI.
d) Veículos estacionados em vagas reservadas para deficientes físicos devem exibir identificação confeccionada pelo órgão de trânsito local.
R: CORRETA. §2º do art. 47 da LBI.
e) É defeso a criação de tarifa diferenciada pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência. 
R: CORRETA. §1º do art. 51 da LBI. 
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QUESTÕES
(FGV/ Analista MPE-RJ/ 2016) Promotoria de Tutela Coletiva especializada na Proteção à Pessoa com Deficiência instaurou inquérito civil público para apurar eventual desatendimento das disposições do Estatuto da Pessoa com Deficiência, no que se refere ao direito ao transporte e à mobilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Identificada irregularidade cometida pelo investigado, com base na Lei nº 13.146/2015, o Promotor expediu recomendação:
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QUESTÕES
a) à sociedade empresária que opera frota de táxi para reservar 50% (cinquenta por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência, que terá prioridade sobre os demais passageiros nas filas para embarque nos táxis;
R: ERRADA. Segundo o art. 51 da LBI, a empresa deve reservar 10% de seus veículos. Ademais, o §2º do art. 48 assegura prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo (ônibus, metrô, trem etc.), NÃO se enquadrando o táxi que é transporte individual. 
Lembrar que o § 1o  proíbe a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à PCD. 
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QUESTÕES
b) à locadora de veículos para oferecer pelo menos 1 (um) veículo adaptado para uso de pessoa com deficiência, independentemente da quantidade total de veículos que compõem sua frota.
R: ERRADA. O art. 52 dispõe que as locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 01 veículo adaptado para uso de PCD, a cada conjunto de 20 veículos de sua frota. 
c) à concessionária de serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros para que assegure à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque, de acordo com as normas técnicas.
R: CORRETA. Conforme art. 9º, IV, c/c art. 48, §2º, da LBI. 
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QUESTÕES
d) ao shopping center, para garantir ao menos 10 (dez) vagas no estacionamento, independentemente de sua capacidade total, próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com deficiência.
R: ERRADA. Conforme art. 47, §1º, as vagas devem equivaler a 2% do total, garantida, no mínimo, 1 vaga devidamente sinalizada. 
 Lembrar que essa obrigação vale para todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas. 
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QUESTÕES
e) ao Prefeito Municipal, para reservar ao menos 2 (duas) vagas em cada via pública que ofereça estacionamento ao público, independentemente do total de vagas na rua, para pessoa com deficiência ou com comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificada.
R: ERRADA. Conforme art. 47, §1º, as vagas devem equivaler a 2% do total, garantida, no mínimo, 1 vaga devidamente sinalizada. 
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Questões 
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando a legislação relativa à pessoa com deficiência, assinale a opção correta.
( ) Os hotéis construídos antes da edição da Lei n.º 13.146/2015 têm o prazo de até dez anos para adotar todos os meios de acessibilidade estabelecidos na lei.
R: ERRADA. Os estabelecimentos tem o prazo de 24 meses para implementar, a partir da entrada em vigor da LBI (art. 125, III da LBI). 
Art. 45.  Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. 
§ 1º  Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 unidade acessível.
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QUESTÕES
ACESSIBILIDADE NOS TRANSPORTE COLETIVO
Art. 48 da LBI   Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.
 Art. 3o da Lei nº 10.048/2000  As empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo (OBS: A Lei não inseriu os obesos!).
OBS: Em caso de descumprimentodas empresas concessionárias de serviço público, aplicar-se-á multa de R$ 500,00 a R$ 2.500,00, por veículos, podendo ser elevadas ao dobro, em caso de reincidência (art. 6º, da Lei nº 10.048). 
 
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QUESTÕES
ACESSIBILIDADE DOS MOBILIÁRIOS URBANOS (Art. 9º da Lei nº 10.098/2000)
Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.
Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre. 
 
 
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QUESTÕES
Recebimento de contas em formato acessível
É assegurado à PCD, mediante solicitação, o recebimento de contas, boletos, recibos, extratos e cobranças de tributos em formato acessível (Art. 62 da LBI).
 
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Questões
(FCC/Técnico Jud. TRT 24 Reg./2017) Uma concessionária de transporte coletivo não reservou assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo, em alguns veículos utilizados diariamente. Conforme as disposições da Lei n° 10.048/2000, essa infração sujeitará aos responsáveis 
a) interdição temporária ou total do estabelecimento. 
R: ERRADA.
b) prestação de serviços à comunidade. 
R: ERRADA.
c) o pagamento de multa por veículo sem estas condições mencionadas. 
R: CORRETA. Com base no art. 6º, II, da Lei.  A multa é no valor de R$ 500,00 a R$ 2.500,00, por veículos.  Poderá ser elevada ao dobro, em caso de reincidência (§ único).
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Questões
d) embargo do estabelecimento. 
R: ERRADA.
e) advertência e determinação de prazo para realização das adaptações que se fizerem necessárias. 
R: ERRADA.
 
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Questões
(CESPE/Monitor de Gestão/2017) Com referência aos dispositivos das Leis n.º 10.048/2000 e n.º 10.098/2000 e do Decreto-lei n.º 5.296/2004, julgue o item a seguir, a respeito da acessibilidade para pessoas com deficiência.
( ) Somente mediante solicitação dos interessados, os semáforos para pedestres serão instalados com mecanismo que sirva de guia ou de orientação para a travessia de pessoa com deficiência visual ou com mobilidade reduzida.
 R: ERRADA. Não é somente por solicitação. Com base no art. 9º da Lei nº 10.098/2000, os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas DEVERÃO estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.
§ único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.               
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DO ACESSO À JUSTIÇA
Autonomia da PCD no acesso ao processo e atos processuais
É garantido à PCD o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia (§ único art. 80). 
Acesso aos serviços notariais e de registro
Esses serviços não podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas em razão de deficiência do solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade (Art. 83).
O descumprimento constitui discriminação em razão de deficiência (§único do art. 83).
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QUESTÕES
(MPE-SC/ Promotor de Justiça/ 2016) A Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) determina o oferecimento de todos os recursos de tecnologia assistida disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou participe da lide posta em Juízo, salvo na condição de testemunha.
 ( ) Errado 
 ( ) Certo 
R: ERRADO. De acordo com o art. 80, a tecnologia assistida será garantida também para a testemunha. 
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
Curatela
A PCD tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas (Art. 84). 
§ 1o  Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. 
§ 2o  É facultado à PCD a adoção de processo de TDA. 
§ 3o  A definição de curatela de PCD constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 
§ 4o  Os curadores são obrigados a prestar, ANUALMENTE, contas de sua administração ao juiz, apresentando o balanço do respectivo ano. 
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial (Art. 85).
A definição da curatela não alcança o direito (§ 1o , art.85): - ao próprio corpo;
 - sexualidade, 
 - ao matrimônio, 
 - à privacidade, 
 - à educação, 
 - à saúde, 
 - ao trabalho e 
 - ao voto.
 
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
§ 3o  No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.
Art. 86.  Para emissão de documentos oficiais, NÃO será exigida a situação de curatela da pessoa com deficiência.
Curador provisório - Em casos de relevância e urgência e a fim de proteger os interesses da PCD em situação de curatela, será lícito ao juiz, ouvido o Ministério Público, de oficio ou a requerimento do interessado, nomear, desde logo, curador provisório, o qual estará sujeito, no que couber, às disposições do Código de Processo Civil (Art. 87).
 
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
Da Tomada de Decisão Apoiada – TDA 
 (art. 116 da LBI incluiu o 1.783-A no CC) 
Conceito (Caput do 1.783-A no CC) - é o processo pelo qual a PCD elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.
Requisitos para formular pedido de TDA (§ 1o) - a PCD + os apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar.
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI
Procedimento (§ 3º ) - Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assistido por equipe multidisciplinar, após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio.
Validade e Efeitos sobre terceiros (§4º) - A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, SEM RESTRIÇÕES, desde que esteja inserida nos limites do apoio acordado.
Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado (§5º). 
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QUESTÕES
(CESPE/ TRT 7ª REG./2017) Se um indivíduo de vinte e um anos de idade sofrer acidente que lhe cause deficiência física e o leve a ser submetido à curatela, nos termos da Lei n.º 13.146/2015, a curatela alcançará os atos de natureza
a) trabalhista.
b) matrimonial. 
c) educacional.
d) negocial.
R: Letra “D” com base no art. 85 caput da LBI. Lembre-se que a definiçãoda curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (§ 1º, do art. 85).
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QUESTÕES
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência
( ) em situação de curatela, não terá participação na obtenção de consentimento para a prática dos atos da vida civil, pois, em tal circunstância, não possui qualquer capacidade civil.
R: ERRADA. A PCD em situação de curatela terá capacidade civil relativa. 
Ademais, com base no art. 85, a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. 
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QUESTÕES
(MPE-RS/ Promotor MPE-RS/2017) Quanto aos direitos da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.
( ) No caso de pessoa com deficiência em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência ao representante da entidade em que se encontra abrigada a pessoa.
R: ERRADA. ART. 85, § 3º No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.
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QUESTÕES
( ) Na tomada de decisão apoiada, é vedado ao terceiro, com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial, postular que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, tendo em conta que este instituto não restringe a plena capacidade da pessoa com deficiência. 
R: ERRADA.  Art. 1.783-A, § 5º  Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado.
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Res. CNJ nº 230/2016
A Resolução é dividida em 05 Capítulos: 
 
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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
FINALIDADE DA RESOLUÇÃO (Art. 1º)
Orientar a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares em relação às determinações da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e pela LBI (Lei nº 13.146/2015).
DEFINIÇÕES (Art. 2º)
A maior parte das definições lançadas no art. 2º da Resolução utilizou o mesmo conceito previsto no art. 3º da LBI, com pequenas alterações que NÃO modificaram o significado e o alcance. 
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS A TODAS AS PCD
Art. 5º É proibido ao Poder Judiciário e seus serviços auxiliares impor ao usuário com deficiência custo anormal, direto ou indireto, para o amplo acesso a serviço público oferecido.
Art. 6º Todos os procedimentos licitatórios do Poder Judiciário deverão se ater para produtos acessíveis às pessoas com deficiência, sejam servidores ou não.
Art. 7º Os órgãos do Poder Judiciário deverão, com urgência, proporcionar aos seus usuários processo eletrônico adequado e acessível a todos os tipos de deficiência, inclusive às pessoas que tenham deficiência visual, auditiva ou da fala.
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS A TODAS AS PCD
Das Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão
Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas ANUAIS, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência. 
 
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS AOS SERVIDORES COM DEFICIÊNCIA
Art. 26. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores com MOBILIDADE comprometida que MANIFESTEM interesse na utilização desse sistema.
§ 1º A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho.
§ 2º Os custos inerentes à adaptação do servidor com deficiência ao sistema “home office” deverão ser suportados EXCLUSIVAMENTE pela Administração
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS AOS SERVIDORES COM DEFICIÊNCIA
Do Horário Especial
Art. 29. A concessão de horário especial (compensar o horário) conforme o art. 98, § 2º, da Lei 8.112/1990 a servidor com deficiência NÃO justifica qualquer atitude discriminatória.
§ 1º Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, mas de modo proporcional.
§ 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial NÃO poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS AOS SERVIDORES COM DEFICIÊNCIA
§ 3º O servidor com horário especial NÃO será obrigado a realizar, conforme o interesse da Administração, horas extras, se essa extensão da sua jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano à sua saúde.
§ 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.
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DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS AOS SERVIDORES QUE TENHAM CÔNJUGE, FILHO OU DEPENDENTE COM DEFICIÊNCIA
Art. 30. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores que tenham cônjuge, filho ou dependente com deficiência e que MANIFESTEM interesse na utilização desse sistema.
Do Horário Especial
OBS: As regras previstas ao servidor PCD são as mesmas para o servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. 
Art. 32. A concessão de horário especial conforme o art. 98, § 3º, da Lei 8.112/1990 a servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência NÃO justifica qualquer atitude discriminatória.
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Res. CNJ nº 230/2016
Incorre em pena de ADVERTÊNCIA (art. 33) o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:
I - conquanto possua atribuições relacionadas, NÃO se empenhe, com a máxima celeridade possível, para a supressão e prevenção dessas barreiras;
II - embora possua atribuições relacionadas, NÃO se empenhe, com a máxima celeridade possível, para estabelecer a condição de acessibilidade;
III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.
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Res. CNJ nº 230/2016
(VUNESP/Assistente Social TJ-SP/2017) De acordo com a Lei n° 13.146/2015 e Resolução n° 230/2016, do Conselho Nacional de Justiça, os Tribunais e os serviços auxiliares do Poder Judiciário devem promover o amplo e irrestrito acesso de pessoas com deficiência às suas respectivas carreiras e dependências e o efetivo gozo dos serviços que prestam. Com essa finalidade,
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Res. CNJ nº 230/2016
a) servidor com horário especial, em função de ter cônjuge, filho ou dependente com deficiência, ainda que possa acumular banco de horas como os demais servidores, não poderá exercer cargo em comissão, em função de sua onerosidade.
R: ERRADA. Com base no art. 32 da Resolução CNJ nº 230/2016, a concessão de horário especial a servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória.
O § 2º do art. 32 acrescenta que ao servidor a quem se tenha concedido horário especial NÃO poderá ser negado ou dificultado, colocando-oem situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão.
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Res. CNJ nº 230/2016
b) se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, esse benefício não é extensivo ao servidor beneficiário de horário especial.
R: ERRADA. Com base no § 4º, do art. 29, da Resolução CNJ 230/2016, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial.
c) como forma protetiva, deve ser imposta à pessoa com deficiência a fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, sob pena de responsabilidade por omissão.
R: ERRADA. Segundo o § 2° do art. 4°, da Lei 13.146/2015, a pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.
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Res. CNJ nº 230/2016
d) como medida protetiva e em razão dos elevados custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho, a Administração poderá impor ao servidor com mobilidade comprometida o uso do sistema “home office”.
R: ERRADA. O §1º do art. 26 da Resolução CNJ 230/2016, veda que a Administração obrigue o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho.
O Caput do artigo estabelece que se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que manifestem interesse na utilização desse sistema.
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Res. CNJ nº 230/2016
e) constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, devendo ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva.
R: CORRETA. Com base no art. 37 da LBI que estabelece que devem ser fornecidos recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho. 
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OBRIGADO!
@alexandrenapoles
ALEXANDRE NÁPOLES FILHO

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