Trabalho 3º Semestre final

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contabeis	
CONTABILIDADE comercial
2017
CONTABILIDADE comercial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. 
Orientador: Elisete Alice Zanpronio de Oliveira Fábio Rogério Proença Juliana Apª de Lima Arruda Joenice Leandro Diniz
2017
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2.	DESENVOLVIMENTO.........................................................................................4
2.1 Princípio Da Entidade........................................................................................4
2.2Princípio Da Continuidade..................................................................................4
2.3 Princípios Da Oportunidade...............................................................................4
2.4 Princípios Do Registro Pelo Valor Original .......................................................4
2.5 Princípios Da Atualização Monetária.................................................................5
2.6 Princípio Da Competência.................................................................................5
2.7Princípio Da Prudência ......................................................................................5
3 CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL E QUALITATIVAS DE MELHORIA.............................................6
Analise de dados contábeis, empresa Perdigão S/A. 2002 a 2004...................7
3.2 Valores e crenças da cultura organizacional.....................................................7
PASSAGEM DA IDADE MEDIA PARA MODERNA..............................................8
O CASO ENRON E A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK............................8
6.	CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
 INTRODUÇÃO
O trabalho foi desenvolvido com objetivo principal de dar ênfase ao caso da ENRON onde será apontado os princípios fundamentais da contabilidade, as características qualitativas da informação contábil financeira, os níveis da cultura organizacional tomando como base a empresa abordada.
Será apresentada uma analise dos lucros e prejuízos obtidos através do balanço patrimonial e a DRE da empresa escolhida pelo grupo. Finalizaremos explicando de que maneira o Ocidente passou a valorizar a pratica do lucro e fazendo uma comparação entre o caso da Enron como a Quebra da bolsa de New York.
2. desenvolvimento
2.1 Princípio Da Entidade
Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade. 
Determina a autonomia patrimonial. O patrimônio pertence a entidade; a entidade pertence aos sócios, mas o patrimônio da entidade não pertence aos sócios. O patrimônio da entidade não se confunde com o dos sócios. Os sócios não podem usufruir do patrimônio, em benefício próprio. 
 Princípio Da Continuidade.
Em princípio, a entidade existirá infinitamente e terá seu Patrimônio contabilizado pelo Custo Histórico. No caso de haver uma decisão de encerrar as atividades por parte dos proprietários, decisão judicial ou do governo, então, o seu Patrimônio passará a ser avaliado pelo valor de realização. A situação-limite deste Princípio é a cessação total ou parcial das atividades da entidade, e de forma definitiva.
Princípio Da Oportunidade
Determina que os registros contábeis sejam feitos no momento em que o fato ocorra (tempestividade) e pelo seu valor completo (integralidade). Portanto, este Princípio determina que o registro seja feito no momento da transferência de propriedade, através da emissão da Nota Fiscal (oportunidade), e pelo seu valor total (totalidade). 
	
Princípio Do Registro Pelo Valor Original 
A avaliação dos componentes patrimoniais deverá ser feita pelos valores originais das transações com o mundo exterior (valores de entrada), expressos sempre em moeda nacional, independente de se resultaram ou não de livre negociação e em condições de razoável igualdade entre as partes. 
Se adquiridos ou contratados em moeda estrangeira, terão os seus valores convertidos para a moeda nacional, na data da transação. 
No caso de se receber um bem em doação, este deverá ser registrado pelo seu valor de mercado, obtido através da avaliação de um perito. 
Princípio Da Atualização Monetária
Reconhece que os efeitos do poder aquisitivo da moeda nacional devam ser reconhecidos contabilmente, através de uma atualização monetária, utilizando-se um único indexador (oficial), para todos os ramos de atividades econômicas. 
Portanto, a Atualização Monetária busca atualizar o valor original, e não o valor de mercado, por isso não se trata de uma “correção”, e sim de uma “atualização dos valores originais”.
Princípio Da Competência
Determina que as receitas e as despesas devam ser incluídas na apuração do resultado do período em que efetivamente ocorreu independente do seu recebimento ou pagamento (respectivamente). Este princípio está intimamente ligado às variações do Patrimônio Líquido. 
Princípio Da Prudência 
Determina que sempre que se apresentarem pelo menos duas hipóteses igualmente válidas, de realização possível e que venha a ocorrer em data futura, que se utilize sempre a que corresponder a um menor ativo e/ou um maior passivo.
Portanto a que representar um menor Patrimônio Líquido.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL E QUALITATIVAS DE MELHORIA
De acordo com o Pronunciamento técnico CPC 00: Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
Neste contexto podemos afirmar que relevância é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários; e representação fidedigna diz respeito a três atributos, na qual deve ser completa neutra e livre de erro.
Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. Podendo ser classificadas:
Comparabilidade: característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Verificabilidade: ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.
Tempestividade: tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Compreensibilidade: classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.
No caso da Enron, se sua contabilidade hoje fosse baseada nesses princípios que determinam o CPC, não teria chegado á falência, sabendo que esta consequência se deu pela ocorrência de fraudes realizadas por altos executivos da Diretoria, da convivência dos auditores da Andersen e dos baixos padrões de governança corporativa da empresa. 
A falta de fiscalização por parte dos diretores e o descumprimento das tarefas por parte dos auditores contribuíram de forma significativa para a quebra da empresa.
É notável que representação relevante e fidedigna não eram padrões que os responsáveis pela administração da Enron seguiam , o que apresentavam eram uma verdadeira maquiagem da realidade.
	
Analise de dados contábeis, empresa Perdigão S/A. 2002 a 2004.
	
Uma analise realizada através do demonstrativo financeiro, a empresa citada nos anos de 2002, 2003, 2004, vem apresentando uma depreciação em seu ativo e passivo constante, via se que no DRE da mesma chega a um fator de crescimento em seu nível de serviços e produtos, mas o mesmo não mostra o real crescimentoda empresa.
Observando o que a empresa tem de bens e diretos x sua obrigação nota se que todos os compromissos veem sendo honrados, mas após ampla analise dos demais anos houve uma queda dos valores residuais da empresa o que demonstra que esta em constante queda.
			
Valores e crenças da cultura organizacional.
Tendo em vista níveis da cultura organizacional observasse que ela molda a realidade empresarial constante em nossos dias, tendo que ter a observância dos três níveis “Artefatos, Valores Compartilhados e Pressuposições Básicas” aonde em analise profunda via-se caso Enron que se fazendo da Pressuposição Básica crio no âmbito do mercado aonde atuava a concepção de que todos seus balanços estavam em plena constância de superávit dando a todos a visão de que os fechamentos davam apenas lucro.
Tal fato cria-se a visão errônea de que investir na empresa seria de uma alta relevância, ou seja, rentável a médio longo prazo devido a mesma apenas apresentar fatos de ganhos constantes em vários anos, Enron sendo a sétima maior do mercado energético de seu tempo nos EUA criou a ilusão em seus investidores a utilizando o método de marcação a mercado, ou seja, valor futuro hipotético os mesmos com fácil manipulação de atos.
PASSAGEM DA IDADE MEDIA PARA MODERNA
Nos primeiros séculos de seu aparecimento, os comerciantes ainda eram tomados por preceitos comerciais bastante ligados aos valores cristãos. Sob tal influência, vemos que muitas corporações de ofício combatiam a obtenção de lucros abusivos com a estipulação do chamado “justo preço”. Em suma, esse tipo de preço consistia na soma da matéria-prima e da mão de obra empregada na obtenção da mercadoria.
Primeiramente, podemos ver que tal prática foi um verdadeiro entrave para que o acúmulo de capital acontecesse rapidamente entre a burguesia europeia. Contudo, a elevação dos índices populacionais acabou provocando a dinamização da economia europeia que marca a transição entre o feudalismo e o capitalismo. Ou seja, mesmo com lucros reduzidos, vemos que a burguesia feudal prosperou e galgou espaços sociais e políticos cada vez mais importantes.
Tal costume, conhecido pelo nome de usura, foi veementemente condenado pelos clérigos católicos. Para tais, a prática da usura era uma atividade desonesta, pois o credor obtinha ganho sem trabalho e lucrava com o passar do tempo. Aos olhos da Igreja, o tempo não poderia ser utilizado com finalidades particulares, pois ele só poderia ser manuseado por Deus. Mais uma vez, os preceitos morais e religiosos limitaram o desenrolar do comércio na Idade Média.
Apesar da resistência, o crescimento do comércio clamava cada vez mais pelo empréstimo de grandes quantidades em dinheiro. Sendo assim, a Igreja passou a liberar a prática da usura em situações em que o credor se arriscava perdendo total ou parte do empréstimo. Nesse contexto, o devedor poderia justificar o não pagamento da usura ao comprovar que não conseguiu vender toda a riqueza gerada pela quantia emprestada.
O CASO ENRON E A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK
Entre o período de 1920 a 1929 os Estados Unidos viveu a pior recessão do século XX conhecida com O Crash ou Quebra da Bolsa de Nova York; os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações caiu então os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. 
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir colaboradores, ou seja, um fator acaba prejudicando o outro.
Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro, não receberam de volta o empréstimo e faliram também. 
Não foi diferente do caso da empresa Enron na qual de inicio apresentava ser uma ótima opção de investimento demonstrando através do balanço receitas inexistentes, aumentando à lucratividade fazendo com que o preço das ações disparasse no mercado financeiro, esta e outras técnicas levaram a Enron e todos que estavam incluídos neste meio ao fracasso. Segundo a revista Fortune, a Enron faliu, levando junto os fundos de pensão de seus funcionários e de outros investidores da mesma categoria, num rombo de, no mínimo, US$ 1,5 bilhão, e arrastando uma dívida de mais de US$ 13 bilhões. O grande impacto econômico do prejuízo acarretou em um grande número de desempregados, suicídios, prisões e pessoas que viram suas economias de toda uma vida desaparecer nos fundos de pensões geridos pela a mesma.
CONCLUSÃO
De acordo com o que foi apresentado podemos perceber que a falência da empresa Enron decorreu especificamente de problemas éticos sendo eles falta de caráter dos executivos, ausência de supervisão e conduta antiética dos auditores. A conjunção desses fatores, principalmente da não utilização dos valores e princípios que regem a contabilidade permitiu a execução de fraudes e sua manutenção em sigilo por um longo período. 
Portanto é possível afirmar que uma conduta não ética de um contabilista, pode em um primeiro momento agradar a quem se beneficia diretamente desta conduta. Porém, a médio e longo prazo, este fato apenas contribui para denegrir não somente o profissional que o praticou, mas à comunidade contábil como um todo.
REFERÊNCIAS
Só contabilidade. Princípios de Contabilidade. Disponível em: < http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/principios. php> Acesso em: 04 abr. 2017.
Aprova concursos. Disponível em: < https://www.aprovaconcursos.com.br>. Acesso em: 04 abr. 2017.
História do mundo. Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Disponível em: < http://historiadomundo.uol.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.html > Acesso em: 04 abr. 2017.
estadao. Economia & Negócios. Disponível em: < http://economia.estadao.com.br/> Acesso em: 04 abr. 2017.
Só contabilidade. Princípios de Contabilidade. Disponível em <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/principios.php> Acesso em: 05 abr. 2017.
Portal da Contabilidade. Disoinivel em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm Acesso em: 12 Abr. 2017.