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No documentário “Ilha das Flores”, de início pode-se perceber a contradição com ao nome local, pois retrata a miséria e a desigualdade social que vivem os moradores . O curta-metragem retrata um sistema capitalista, voltado para a desigualdade social, nele algumas pessoas detém boas condições financeiras e outras que sofrem com a falta de recursos, podendo ser observado que se alimentam dos restos de comida dos porcos. A miséria é vista a olho nu e retrata o quanto a sociedade é desumana, onde as pessoas são tratadas pior do que animais. Os que detém melhores condições financeiras possuem um fetiche por objetos novos, pelo poder, o que provoca o enorme descarte do que se tornou velho, pois o consumismo é marca da sociedade capitalista em que o ser humano prefere “ter” do que “ser”. Essas condições de vida favorecem apenas algumas pessoas e nisto vemos que o capitalismo gera a desigualdade social, interferindo na liberdade das pessoas. Embora façamos parte de uma única raça, a “raça humana”, como o vídeo demonstra constantemente quando se refere ao telencéfalo altamente desenvolvido e um polegar opositor, o homem deixa seus instintos se aflorarem quando a referência é o consumismo em países capitalistas. No documentário, ele define essa igualdade dizendo que todos possuem um “tele encéfalo altamente desenvolvido e um polegar opositor ” ,e embora isso seja uma vantagem em relação aos outros animais ainda assim dependendo da ocasião estamos em desvantagem, pois na sociedade capitalista o homem é colocado na Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade de escolha de alimentos. Tudo o que fazemos, nos foi ensinado e incorporamos como correto, pois foi imposto pela sociedade; isto que defendemos como correto é ideologia. Em um mundo contraditório onde o rico desperdiça comida, que a mesma vai para o lixão e alimentando quem não tem, ricos esbanjando comidas, ostentando roupas e etc, e quando passa o modismo é para essa população menos favorecida que vai o que sobra. O filme termina com o conceito de liberdade, e nos faz refletir se só é livre e digno aquele que fizer parte do sistema capitalista.