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TAXAS MATEMÁTICA FINANCEIRA TAXA NOMINAL • É a taxa comumente informada pelos agentes financeiros, no momento da obtenção de um empréstimo ou financiamento. Geralmente informada ao ano, entretanto, o prazo de formação do juro e sua incorporação ao capital que a produziu costumam ser de periodicidade menor, geralmente mensal. Características da Taxa Nominal • Sua transformação para uma periodicidade menor é realizada de forma proporcional. • O juro costuma ser capitalizado mais de uma vez no período a que se refere a taxa. • Exemplo: Quando fazemos um empréstimo bancário para pagar em um ano, a capitalização ocorre mês a mês, durante esse ano, mesmo quando o pagamento é realizado em uma única parcela, ao final do período. Exemplos • Exemplo 44: • Taxa de 24 % a.a., com capitalização mensal. • Exemplo 45: • Taxa de 36% a.a. com capitalização bimestral. • Exemplo 46: • Taxa de 20% a.s., com capitalização trimestral. Em linhas gerais.... 𝒊𝟐 = 𝒊𝟏. 𝒏𝟐 𝒏𝟏 Em que: • 𝒊𝟏 − taxa conhecida; • 𝒊𝟐 − taxa desconhecida; • 𝒏𝟏 − período da taxa conhecida; • 𝒏𝟐 −período da taxa desconhecida. Exemplo 47 O valor de R$ 5.000,00 foi aplicado à taxa nominal de 36% a.a., durante um ano. Calcule o montante obtido, considerando: • a. capitalização semestral; • b. capitalização trimestral; • c. capitalização bimestral; • d. capitalização mensal. Taxa Efetiva • Quando o prazo a que se refere uma taxa que nos foi informada coincide com aquela de formação e incorporação do juro ao capital que o produziu, temos uma TAXA EFETIVA. Características da Taxa Efetiva • Não importa quanto tempo o capital será acrescido do juro, o resultado final (o montante) será o mesmo. • No caso da taxa efetiva o juro será capitalizado uma única vez no período a que se refere a taxa. Exemplo 48 Um banco emprestou o capital de R$ 4.000,00 a ser devolvido em parcela única daqui a um ano. Sabendo qual a taxa nominal cobrada é de 10,5% a.a., com capitalização mensal, calcule quais serão o montante e a taxa efetiva. Taxa Real e Taxa Aparente • TAXA APARENTE não leva em conta a inflação do período. • TAXA REAL leva em consideração os efeitos inflacionários do período. Relação entre a Taxa Aparente e a Taxa Real Considere um capital C que foi aplicado durante certo tempo n e que resultou num montante M. 1º Caso: No período n não houve perdas inflacionárias, isto é, a taxa aplicada (real) é, portanto a taxa aparente. 𝑴 = 𝑪. 𝟏 + 𝒊𝒂 Relação entre a Taxa Aparente e a Taxa Real 2º Caso: No período n houve uma inflação I. Logo o capital não foi acrescido não só da taxa real i, mas também da taxa de inflação I. 𝑀 = 𝐶. 1 + 𝑖 . 1 + 𝐼 Como, 𝑀 = 𝑀, temos: 𝐶. 1 + 𝑖𝑎 = 𝐶. 1 + 𝑖 . 1 + 𝐼 1 + 𝑖𝑎 = 1 + 𝑖 . 1 + 𝐼 1 + 𝑖 = 1 + 𝑖𝑎 1 + 𝐼 𝒊 = 𝟏+𝒊𝒂 𝟏+𝑰 − 1 Exemplos • Exemplo 49: • Determine a taxa de rendimento real de uma aplicação cuja taxa aparente foi de 40% a.a., durante um ano em que a inflação foi 12%. • Exemplo 50: • Determine a taxa de rendimento real de uma aplicação cuja taxa aparente foi de 8% a.m., durante um mês em que a inflação foi 2,86%. Exemplos • Exemplo 51: • Determine a taxa de rendimento real de uma aplicação cuja taxa aparente foi de 4% a.m., durante um mês em que a inflação foi 5%. • Exemplo 52: • Uma pessoa tomou emprestados R$ 3.000,00 e pagou, no final do período, R$ 3.300,00. Essa pessoa pagou, no ato da operação, despesas no valor de R$ 30,00. Determine as taxas nominal, efetiva e real dessa operação, sabendo que a inflação, no período, foi igual a 2%. Exemplos • Exemplo 53: • Uma pessoa tomou emprestados R$ 24.800,00 e pagou, no final do período, R$ 28.149,00. Essa pessoa pagou, no ato da operação, despesas no valor de R$ 430,00. Determine as taxas nominal, efetiva e real dessa operação, sabendo que a inflação, no período, foi igual a 3%.