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Centro Universitário - IESB
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
 Resenha crítica: Quadro da Arquitetura no Brasil 
Por muitas vezes imêmore e rotulada, arquitetura brasileira tem sido caracterizada como apenas um “copia e cola” da cultura europeia. Desmerecendo dessa forma, toda uma identidade e condições enfrentadas em cada época, criando lacunas enriquecedoras sobre as diversas etapas da produção arquitetônicas e urbanísticas brasileira.
Enfrentando o desafio de encarar os elementos arquitetural e urbano de maneira menos cientifica e fazer disso um quadro panorâmico evidenciando toda a evolução cultural e social do Brasil, o professor cátedra da universidade de São Paulo na sua obra Quadro da Arquitetura no Brasil do ano de 2004, apresenta numa leitura clara e fluida uma coletânea de pesquisas realizadas e publicadas em revistas com abordagem mais nova contendo em seus aspectos gerais ensaios que destacam a interdependência no Brasil no seu quadro urbano, o arremate de estudos sobre a arquitetura brasileira no século XIX e um trabalho de patrimônio cultural demonstrando a importância na sua utilização mais intensa.
Em seu estudo a arquitetura e a sua implantação possuem papel fundamental para todo o traçado urbano do Brasil, o qual sofre modificações por meio das suas condicionantes variáveis vivenciadas em cada época. Sendo a arquitetura mais tangível a mudança do que o urbanismo, entretanto, as duas são fortemente dependentes uma da outra para seu integro crescimento.
Essa preposição é possível de ser exemplificada na arquitetura colonial que é ligada ao modelo português antigo, onde suas ruas e vias públicas possuem seus limites laterais do terreno ditadas pelas construções das casas térreas uniformes e sobrados alinhados, tendo o seu costume urbano fundamentado no trabalho escravo. E devido à falta de mão de obra qualificada, as edificações das residências e serviço de infraestrutura eram todos feitos pelos negros que as realizavam, e tornou dessa maneira, a arquitetura colonial mais rudimentar. 
Com a chegada da Missão Cultural Francesa e a fundação da Academia de Belas-Artes no início do século XIX houve um melhoramento das edificações, mas sua característica permanece no tradicional. As casas avançaram um pouco o nível da rua seu cunho técnico ainda se baseava pela obra escrava. O que evoluiu nesse período foram os detalhes nas esquadrias, as ornamentações do estilo neoclássico, casas e sobrados nesse momento utilizaram uma nova tecnologia de porão alto para elevar a casa do nível da rua, criando maior privacidade ala social dos leiautes. 
Já no final do século XIX há uma grade reviravolta na nossa arquitetura, a entrada dos emigrantes europeus e a implantação do trabalho renumerado proporcionou o aperfeiçoamento da construção. Houve a instalação da infraestrutura, e a formação de casas afastadas dos vizinhos e com jardins laterais nas residências maiores. Já nas menores ofereciam acanhada entradas expostas, com portões e escadas de ferro, e sua iluminação era proporcionada pelos poços de iluminação interna. Tendo todo esse progresso lento a implantação houve um deslocamento em sua evolução.
 No século XX não ocorreu grandes avanço tudo ainda estava conectado ao modelo colonial. Naquela época algumas construções arquitetônicas nas casas aliaram as vantagens das residências urbanas com as das velhas chácaras. Com o aumento da população e a segregação do local de trabalho e a residência do operário, os antigos sobrados deram lugar a prédios de andares para atividade de comercio. Também era notável um enfileiramento de conjuntos de pequenas habitações populares tendo como centro pátio para uso comum criando os famosos cortiços, expostas a via pública. 
Com advinda do desenvolvimento industrial, o mundo impulsiona a todos crescerem para tornarem consumidores de seus produtos, dessa forma, nossa urbanização sofre algumas adaptações no seu aspecto, de forma modesta, algumas grandes áreas preserva o uso colonial sem da nenhuma importância com a nova tecnologia. A arquitetura sofreu com forçadas adaptações em sua implantação atrasada. Houve a criação de inúmeros conjuntos de residências parcimoniosas de estilo modesto, periódicas. Pode se evidenciar a formação de afastamento para circulação de automóveis e afastamento das construções do limite da rua, aparecendo pequenos jardins na fachada. Já nas classes mais abastadas foi implantado os bairros-jardins aderida pela influência dos imigrantes, onde reunia o modelo das antigas chácaras com a casa urbanas emancipando o limite do terreno.
Entre as guerras mundiais, com o inchaço populacional dos trabalhadores urbanos pela demanda industrial, produz os bairros populares nas áreas suburbanas que cresceram de forma desorganizada com níveis precários de habitação incidiram nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, os dois polos industriais do Brasil, começando a formação das invasões denominadas como favelas. 
E com o passar do tempo, as edificações começara a utilizar materiais nacionais o aparecimento de parede estruturais com tijolo cerâmico e a formação do movimento modernista e a imagem do que conhecemos hoje foi sendo estabelecidas, e por meio desses relatos podemos dessa forma, visualizar como ocorreu todo o processo da arquitetura brasileira, e a partir desse quadro agregar maior conhecimento sobre nossa herança passada por cada período e seu desenvolvimento.

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