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DFT (semana 05)

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
SEMANA 5 
Caso Concreto 
Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) 
anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar 
naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos 
diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se 
instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa 
isenção do ISSQN. Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
R: Prazo Certo, Onerosa, Subjetiva e Condicionada. A isenção a Prazo Certo, 
caracteriza-se por vigorar por um prazo estabelecido em lei, pelo que seus 
efeitos cessam tão logo se esgote o prazo. A isenção Onerosa, se dá quando a 
lei condiciona a sua concessão ao cumprimento pelo contribuinte de 
determinadas condições, ou seja, tem caráter contratual prestacional. A 
isenção Condicionada, corresponde a expediente comum de política fiscal, 
utilizada pelo Estado, visando atrair a iniciativa privada para prestação de 
serviços que entende de natureza relevante, e tem o objetivo de atrair 
indústrias a se localizarem em determinadas regiões. E é subjetiva, pois foi 
concedida em funções exclusivamente da pessoa do contribuinte (empresas 
prestadoras de serviços), fazendo-se, portanto, abstração da situação 
correspondente ao Fato Gerador. 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser 
observado(s)? 
R: Não. Não pode ser revogada. O artigo 178 do CTN, reza que a 
isenção a Prazo Certo e Onerosa, não pode ser revogada durante a sua 
vigência. A segurança jurídica, um dos pilares do Estado Democrático de 
Direito, objetiva garantir estabilidade nas relações jurídicas. E também, a 
Constituição da República de 1988 a prevê de forma implícita em vários 
momentos, inclusive no Título dos Direitos e Garantias Fundamentais, que no 
art. 5º, inciso XXXVI, dispõe: "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada." Na seara tributária, além da segurança 
quanto aos fatos passados, revela-se muito importante a previsibilidade quanto 
aos acontecimentos futuros, afinal, esta previsibilidade termina por garantir 
isonomia aos que concorrem na economia de mercado. Desta forma, o 
Princípio da Não-Surpresa surge como corolário do princípio da segurança 
jurídica. Além disso, a Súmula 544 do STF, menciona que: “Isenções tributárias 
concedidas sob condição onerosa, não podem livremente ser suprimidas.” 
 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da 
isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? 
R: Sim. Ação Declaratória, visando comprovar os requisitos da Lei que 
concedeu a isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos para as empresas 
prestadoras de serviços que viessem a se instalar no território daquele 
Município. Ou Mandado de Segurança, com pedido de liminar, tendo em vista 
que a matéria diz respeito a direito adquirido, não se trata de expectativa de 
direitos. 
 
Questão objetiva 
O Tribunal de Contas 
(X) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na 
apreciação de renúncia de receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do 
Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula 
pétrea constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que 
resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.

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