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Unidade2_Microeconomia

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3. ASPECTOS MICROECONÔMICOS
Como vimos no capítulo anterior, ocupa-se das unidades econômicas, como as
famílias, ou consumidores, e as empresas. Estuda tambØm os mercados em que operam os
demandantes e ofertantes de bens e serviços. A perspectiva microeconômica considera a
atuação das diferentes unidades econômicas (empresa, família, governo e resto do mundo)
como se fossem unidades individuais.
3.1) Classificaçªo dos mercados (Estrutura de Mercados)
O mercado Ø o local onde se encontram compradores e vendedores de
determinados bens ou serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotaçªo
geogrÆfica que hoje nªo mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas
comunicaçıes permitem que haja transaçıes econômicas atØ sem contato físico entre
comprador e vendedor.
Os economistas classificam os mercados da seguinte forma:
♦ CONCORR˚NCIA PERFEITA:
1) Um nœmero elevado de empresas produtoras e tambØm de compradores, agindo de
forma independente, de tal modo que pela pequena importância de cada um , nenhum
possa reunir condiçıes efetivas ou poder suficiente para modificar os padrıes e os
níveis da oferta e da procura e, conseqüentemente, o preço de equilíbrio prevalecente
2) InexistŒncia de quaisquer diferenças entre os produtos ofertados pelas empresas
produtoras;
3) Perfeita permeabilidade de tal forma que nªo existam quaisquer barreiras para o
ingresso de novas empresas, sendo igualmente fÆcil e socialmente inconseqüente o
abandono do mercado por parte de qualquer uma das empresas que dele jÆ participem;
4) Devido à padronizaçªo dos produtos e ainda ao grande nœmero de vendedores e
compradores; nªo hÆ qualquer possibilidade de que atitudes ou manobras isoladas
possam alterar as condiçıes vigentes, notadamente no que se refere a preço.
Como se percebe por suas características, o mercado de concorrŒncia perfeita nªo Ø
facilmente encontrado na prÆtica, embora possa se afirmar que os mercados que mais se
aproximam dela sªo os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrŒncia perfeita Ø estudado pelos economistas para servir como um
paradigma para anÆlise de outros mercados. Ou seja, o mercado de concorrŒncia perfeita
Ø o mercado ideal, ao qual serªo referenciados os mercados de concorrŒncia
imperfeita para se verificar no que diferem do modelo idealizado.
♦ MONOPÓLIO:
 
1) ExistŒncia de apenas uma empresa, dominando inteiramente a oferta do setor
considerado.
2) InexistŒncia no mercado de produtos capazes de substituir aquele que Ø produzido pela
empresa monopolista, assim nªo hÆ alternativas possíveis para os compradores, estes ou
comprarªo do œnico produtor existente ou entªo deixarªo de consumir o produto ou
qualquer outro bem ou serviço capaz de substituí-lo satisfatoriamente.
1
3) InexistŒncia de competidores imediatos, sobretudo devido às barreiras existentes para o
ingresso de outras empresas no setor, jÆ que o surgimento de uma empresa implica no
desaparecimento do monopólio.
4) ConsiderÆvel poder de influŒncia sobre os preços e sobre o regime de abastecimento do
mercado em decorrŒncia do qual o monopolista, responsÆvel pela totalidade do
fornecimento, pode controlar os níveis da produçªo e da oferta.
5) Devido à plena dominaçªo do mercado, os monopólios dificilmente recorrem a
publicidade, como incentivadora da procura.
♦ OLIGOPÓLIO:
1) Um nœmero pequeno de empresas dominando o mercado, de tal forma que 80% a 90%
da oferta Ø realizada por um grupo relativamente reduzido de produtores.
2) As indœstrias sob estrutura oligopolística podem estar produzindo bens e serviços
padronizados ou diferenciados; a atividade de um setor sob oligopólio tanto pode ser a
mineraçªo, como os setores automobilísticos, eletrodomØsticos ou de cosmØticos em
que os produtos, de forma geral, sªo promovidos no mercado atravØs de diversos
elementos de diferenciaçªo (sabor, modelo, característica do produto).
3) Devido ao pequeno nœmero de empresas dominantes, o controle sobre os preços pode
ser amplo, dando lugar, inclusive, a acordos, conluios e a prÆticas conspirativas, em
certos casos, porØm, as manobras sªo dificultadas pela impraticabilidade da açªo
conjunta e pelo temor que as empresas possam ter quanto às reaçıes de suas rivais.
4) O ingresso de novas empresas geralmente Ø difícil, hÆ considerÆveis obstÆculos, devido,
à dominaçªo exercida pelas gigantescas empresas que detŒm parcelas substanciais do
mercado.
♦ OLIGOPSÔNIO 
Tipo de estrutura de mercado em que poucas empresas, de grande porte, sªo as
compradoras de determinada matØria-prima ou produto primÆrio. O oligopsônio pode ter
duas formas: a) um mercado comprador muito concentrado, com poucas e grandes
empresas que negociam com muitos pequenos produtores (comum no relacionamento entre
indœstrias alimentícias e seus fornecedores); e b) um mercado consumidor concentrado e
um mercado vendedor tambØm concentrado, com poucos e grandes produtores. Este œltimo
caso, tambØm chamado de oligopsônio bilateral, ocorre quando indœstrias vendem a
indœstrias (ex.: siderœrgicas e automobilísticas)ou a grandes distribuidores.
♦ MONOPSÔNIO:
Estrutura de mercado em que existe apenas um comprador de uma mercadoria (em geral,
matØria-prima ou produto primÆrio). Nesse caso, mesmo quando vÆrios produtores fortes
oferecem o produto, os preços nªo sªo determinados pelos vendedores, mas pelo œnico
comprador. O monopsônio puro Ø muito raro e costuma ocorrer principalmente com
empresas estatais, que garantam a compra de determinados produtos estratØgicos, como o
petróleo.
 ♦ MONOPÓLIO BILATERAL:
2
O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista (A), na compra do fator de
produçªo, defronta-se com um monopolista (B) na venda desse fator. Exemplo: só a
empresa A compra um tipo de aço que Ø produzido só pela siderœrgica B.
♦ CONCORR˚NCIA MONOPOL˝STICA:
ExistŒncia de grande nœmero de empresas relativamente iguais em poder concorrencial;
Acentuada diferenciaçªo dos produtos como uma de suas mais significativas
peculiaridades; o bem ou serviço de cada empresa apresenta particularidades capazes de
distingui-los dos demais e de criar um mercado próprio para ele, todavia, as diferenciaçıes
nªo implicam (exemplo: tŒnis – Nike, Adidas, Mizuno – sªo concorrentes, o material para
produzi-los sªo parecidos; entretanto existe uma diferenciaçªo œnica – a MARCA e, Ø estÆ
que faz com que tenham um mercado próprio)
As definições abaixo não são classificadas como estruturas de mercado, mas
constantemente aparecem nos meios de comunicação, vamos ver o seu significado.
♦ CARTEL: (Ø uma pratica ilegal)
Grupo de empresas independentes que formalizam um acordo para sua atuaçªo
coordenada, com vistas a interesses comuns. O tipo mais freqüente de cartel Ø o de
empresas que produzem artigos semelhantes de forma a constituir um monopólio de
mercado.
Os objetivos mais comuns dos cartØis sªo:
a) controle do nível de produçªo e das condiçıes de venda;
b) fixaçªo e controle de preços;
c) controle das fontes de matØria-prima (cartel de compradores);
d) fixaçªo de margens de lucros e divisªo de territórios de operaçªo.
As empresas que formam um cartel mantŒm sua independŒncia e individualidade, mas
devem respeitar as regras aceitas pelo grupo, como a divisªo do mercado e a manutençªo
dos preços combinados.
Cartel Ø uma forma de oligopólio em que empresas legalmente independentes,
geralmente atuantes do mesmo setor, promovem acordos entre si para promover o domínio
de determinada oferta de produtos e/ou serviços. Uma forma muito conhecida de cartel Ø
combinaçªo de preços feita entre asempresas praticantes, aonde Ø manipulado o preço sem
chances de concorrencia, geralmente nªo duram muito por conflitos de interesses.
O setor aonde esse tipo de prÆtica Ø mais visto Ø o de combustiveis líquidos, aonde
aumentam o preço do combustivel em todos os postos com diferenças minimas de preço e
assim o consumidor nªo tem chances de ir em um posto com preço mais baixo.
Esse tipo de pratica Ø ilegal e Ø previsto multa para os praticantes.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartel (data de acesso 07/03/2007)
♦ TRUSTES: (Ø uma pratica ilegal)
3
Tipo de estrutura em que vÆrias empresas, jÆ detendo a maior parte de um mercado,
combinam-se ou fundem-se para assegurar esse controle estabelecendo preços elevados que
lhes garantam altas margens de lucro. 
Truste Ø uma forma de oligopólio na qual as empresas envolvidas abrem mªo de
sua independŒncia legal para constituir uma œnica organizaçªo, com o intuito de dominar
determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode-se definir truste tambØm como uma
organizaçªo empresarial de grande poder de pressªo no mercado.
Truste Ø a expressªo utilizada para designar as empresas ou grupos que, sob uma
mesma orientaçªo, mas sem perder a autonomia, se reœnem com o objetivo de dominar o
mercado e suprimir a livre concorrŒncia.
A expressªo Ø adaptaçªo da expressªo em inglŒs trust. Outra forma de organizaçªo
de empresas Ø o cartel,que Ø um acordo de vÆrias empresas independentes para controlar ou
dominar o mercado de determinado produto.
Um exemplo prÆtico de truste foi quando o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE) utilizou a legislaçªo antitruste para condenar a tabela de honorÆrios
utilizada pelos mØdicos da Associaçªo MØdica Brasileira (AMB).
Os trustes podem ser de dois tipos:
Trustes Verticais : sªo aqueles que visam controlar de forma sequencial a produçªo de
determinado gŒnero industrial, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos
Trustes Horizontais: constituídos por empresas do mesmo ramo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Truste (data de acesso 07/03/2007)
♦ JOINT- VENTURE:
“Uniªo de risco”. Associaçªo entre empresas para o desenvolvimento e execuçªo de
um projeto específico no âmbito econômico e/ou financeiro. Cada empresa, durante a
vigŒncia da joint- venture, Ø responsÆvel pela totalidade do projeto. Uma joint- venture
pode ocorrer entre empresas privadas, entre empresas pœblicas e privadas, e entre empresas
pœblicas e privadas, nacionais e estrangeiras.
No Brasil tivemos a joint- venture entre a Volks e a Ford, montaram a
AUTOLATINA, produziram os carros da seguinte forma: carcaça da Volks e motor da
Ford, ou vice-versa.
3.2) A DEMANDA
A demanda de determinado bem Ø dada pela quantidade deste bem que os
compradores (denominados consumidores) desejam adquirir num determinado período de
tempo. Ela Ø representada pelo símbolo D.
A demanda do bem depende de uma sØrie de fatores. Os mais relevantes sªo:
4
♦ o preço do bem 
♦ a renda do consumidor
♦ o preço de outros bens
♦ os hÆbitos e gostos dos consumidores.
Matematicamente, pode-se dizer que a Demanda (ou procura) do bem Ø uma funçªo
inversa ou decrescente do seu preço. Ou seja, quanto maior o preço, menor Ø a procura e
vice-versa.
HÆ duas exceçıes à lei da procura: os chamados bens de Giffen e os bens de
Veblen.
Os bens de Giffen sªo bens de pequeno valor, porØm de grande importância no
orçamento dos consumidores de baixa renda. Caso haja uma elevaçªo em seus preços, seu
consumo paradoxalmente tende a aumentar, uma vez que, embora seu preço tenha sido
majorado, sªo ainda mais baratos que os demais bens; como ao consumidor após o aumento
sobra menos renda, ele nªo poderÆ adquirir outros bens (por serem mais caros) e acabarÆ
consumindo maiores quantidades de bens de Giffen (ex: carne picanha trocada por carne de
frango). Ainda que o frango aumente de preço, os consumidores continuarªo a comprÆ-lo,
pois nªo podem comprar picanha.
Os bens de Veblen sªo bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóias,
tapeçaria e automóveis de luxo.
Curva da Demanda: 
Preço($) Quantidade Demandada(un.)
10 20
8 40
6 60
4 80
2 100
 
Gráfico da Demanda
0
2
4
6
8
10
12
0 20 40 60 80 100 120
Quantidade Demandada (un.)
Pr
eç
o
($)
5
3.3) A OFERTA. 
A quantidade do bem, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer
no mercado constitui a oferta do bem. Similarmente à demanda, a oferta tambØm Ø
influenciada por diversas variÆveis, entre elas:
♦ o preço do bem (para decidir qual serÆ a quantidade oferecida no mercado, os
vendedores levarªo em consideraçªo o nível de preço do bem).
♦ preço dos insumos (exemplo: agrotóxicos) utilizados na produçªo.
♦ tecnologia
♦ preço de outros bens.
Curva da Oferta
É uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o
preço, maior serÆ a quantidade que os produtores desejarªo oferecer no mercado.
A oferta do bem Ø, portanto, uma funçªo crescente ou direta do preço.
Preço($) Quantidade Ofertada(un.)
10 100
8 80
6 60
4 40
2 20
6
CURVA DE OFERTA
0
2
4
6
8
10
12
0 20 40 60 80 100 120
Quantidade Ofertada (un.)
Pr
eç
o
s 
($)
3.4) O EQUIL˝BRIO DE MERCADO NA CONCORR˚NCIA PERFEITA
O preço de equilíbrio Ø definido como o preço que iguala as quantidades
demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo
que ambos os grupos fiquem satisfeitos. 
Preço($) Qde Demandada
(un.) Qd.
Qde Ofertada
(un.) Qs.
Excesso ou
Escassez (Qs-Qd)
Pressªo sobre os
preços
10 20 100 Sobra 80 Preço cai
8 40 80 Sobra 40 Preço cai
6 60 60 EstÆvel (Qd=Qs) Preço estÆvel 
4 80 40 Faltam 40 Preço sobe
2 100 20 Faltam 80 Preço sobe
Quando vocŒ encontra no mercado a quantidade demanda igual à quantidade
ofertada a um preço em comum, ou seja, igual para os dois (como no caso acima), dizemos
estar em um mercado com Equilíbrio Estável.
Caso ocorra da quantidade demandada ser diferente da quantidade ofertada e o preço
serem o mesmo para as duas quantidades, dizemos estar em um mercado de Equilíbrio
Instável. 
Portanto, o equilíbrio se dÆ no cruzamento (na intersecçªo) da linha da oferta com a
demanda.
7
Equilíbrio no Mercado de Concorrência Perfeita
0
2
4
6
8
10
12
0 20 40 60 80 100 120
Quantidade (un.)
Pr
eç
o
 
($)
3.5) ELASTICIDADE
Na teoria econômica, o termo elasticidade significa sensibilidade. Assim, em
economia, quando se afirma que a demanda do bem Ø elÆstica em relaçªo a seu preço, o que
se pretende dizer Ø que os consumidores do bem sªo sensíveis a alteraçıes de seu preço;
caso este aumente, por exemplo, os consumidores diminuirªo de forma significativa a
quantidade procurada do bem.
Ao reverso, quando se afirma que a demanda do bem Ø inelÆstica, quer-se dizer que
os consumidores do bem mudarªo muito pouco a sua quantidade procurada mesmo que o
preço se eleve substancialmente.
Suponha-se o seguinte comportamento da demanda de dois bens A e B:
DEMANDA DE A DEMANDA DE B
Preço de A Qde Dem A Preço de B Qde Dem B
1° momento 10 100 20 80
2° momento 12 60 24 76
Observe-se que ambos os bens tiveram seus preços majorados em 20%, jÆ que PA
passou de 10 para 12 e PB passou de 20 para 24.
Entretanto, o comportamento da quantidade demandada dos dois bens foi
radicalmente diferente. Enquanto a QDA diminui 40% (decresceu de 100 para 60 e a
reduçªo de 40 representa 40% da quantidade anterior de 100), a QDB diminui apenas 5%
(passou de 80 para 76, a reduçªo de 4 representando 5% da quantidade original de 80).
Diante deste comportamento, pode-se afirmar que a demanda de A Ø elÆstica , ou
seja, sensível avariaçıes dos preços enquanto a demanda de B Ø inelÆstica ou pouco
sensível à citada variaçªo.
Coeficiente de Elasticidade-Preço: 
8
O coeficiente de elasticidade-preço da demanda (Epd), ou elasticidade–preço da
oferta (Epo) Ø uma medida numØrica da sensibilidade da demanda em relaçªo ao preço. É
definido pela seguinte razªo:
Ep= Variaçªo percentual da quantidade
Variaçªo percentual do preço
No caso,
EpdA= 40% / 20% = 2 
60 – 100 = (40) /100 = (0,4) x 100 x (1) = 40%
12 – 10 = 2 /100 = 20%
EpdB= 5% / 20% = 0,25
76 – 80 = (4) / 80 = (0,5) x 100 x (1) = 5%
24 – 20 = 4/20 = 0,2 x 100 = 20%
Valores entre parŒnteses significam negativos.
Se o valor absoluto de Epd for:
a) maior que 1, a demanda do bem Ø considerada elÆstica em relaçªo ao seu preço
( como no exemplo em que EpdA = 2 );
b) menor que 1, a demanda do bem Ø considerada inelÆstica em relaçªo a seu
preço ( como no exemplo em que EpdB = 0,25 );
c) igual a 1, a demanda do bem apresenta elasticidade unitÆria em relaçªo ao
preço.
d) sem variaçªo na quantidade ,ou melhor, qualquer que seja o preço a
quantidade nªo tem variaçªo, isto significa que o bem Ø totalmente
(absolutamente) inelÆstico (apresenta um grÆfico vertical)
e) sem variaçªo no preço ,ou melhor, qualquer que seja a quantidade o preço nªo
tem variaçªo, isto significa que o bem Ø totalmente (absolutamente) elÆstico
(apresenta um grÆfico horizontal).
O mesmo ocorre para elasticidade – preço da Oferta.
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