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DICK Contribuicao lexico ind afr PB

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Contribuição do léxico indígena e africano ao português do brasil 
 Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick 
FFLCH-USP 
Introdução: 
A temática desta Comunicação inscreve-se em um projeto de âmbito maior, relativo aos "500 
anos de descobrimento do Brasil", cujo objetivo é apresentar contribuições para o estudo da expansão 
da língua e cultura portuguesas no mundo. 
Dentro dessa perspectiva, vêm sendo analisados o português metropolitano e das ilhas 
caboverdianas, de Macau e da Índia, assim como as influências recebidas do árabe, do africano e das 
línguas indígenas brasileiras. Estes dois últimos blocos acabaram por firmar as bases do substrato étnico 
nacional, fornecendo as características antropofísicas e lingüísticas do brasileiro. 
Metodologia: 
A metodologia desenvolvida neste projeto partiu de uma perspectiva diversa daquela 
comumente empregada em uma pesquisa básica sobre a estrutura de uma língua. Na realidade, 
iniciamos o estudo do sistema lexical do PB, em sua configuração nuclear e em suas camadas 
formadoras, com vistas a outros projetos mais antigos que coordenamos (Projeto ATESP –Atlas 
Toponímico do Estado de São Paulo, variante regional do Atlas Toponímico do Brasil – Projeto ATB), 
voltados à Onomástica brasileira, nos campos toponímicos e antroponímicos de realização, em diversas 
modalidades léxico-semânticas. Os elementos lingüísticos que se manifestam nos marcadores 
onomásticos são da mesma natureza funcional e pragmática daqueles que alimentam o repertório 
lexical. A Onomástica emprega, porém, de preferência, termos nocionais, referencializáveis, mas, às 
vezes, transforma enunciados com forte vinculação dêitica em sintagmas denominativos, tornando-os 
nomes de especialização. O que pode ser percebido no registro da antiga expressão "porto seguro", 
figurativizada, hoje, no moderno Porto Seguro, de sentido contextual. 
Do ponto de vista da procedência genética das línguas envolvidas no PB, intercruzaram-se, 
no sistema nascente, elementos formais vinculados aos dois grandes troncos indígenas (Tupi e Makro-
Jê) e a algumas das principais famílias dialetológicas (Karib e Arwak). Cabe distingüir, assim, 
quantitativa e qualitativamente, dos componentes do léxico geral português, os indigenismos, que 
atingem a uma estimativa aproximada de dez mil ocorrências, num conjunto de possibilidades virtuais de 
emprego, e aqueles que integram o sistema onomástico propriamente dito. Por se tratar de um conjunto 
aplicado, nem todos os termos dicionarizados compõem os estratos de nomes, havendo, por assim 
dizer, uma escolha ou seleção preferencial do denominador, no ato nominativo. 
Outro tanto sucedeu com as línguas africanas aqui desenvolvidas. Admitindo-se como fonte 
básica o vocabulário recolhido por Renato Mendonça (4ª ed., 1973) verifica-se que a macro-estrutura da 
obra não vai além de trezentas e sessenta entradas, das quais a Onomástica brasileira não empregou 
mais do que uma oitava parte como temas possíveis de combinatórias designativas. A maior contribuição 
desses grupos recaiu na população de origem bantu, de língua kimbundu, falada em Angola e 
considerada aí como língua veicular, em virtude das condições peculiares do tráfico negreiro, em seu 
início. Hoje, a situação lingüística do português, na África, deve ser vista à luz dos conceitos propostos 
por Vilela (1995:50), ou seja, em Angola e Moçambique, o português é considerado "língua nacional", 
"oficial", "de unidade nacional" ou "veicular". Como ele mesmo esclarece, frente aos conceitos de 
"veículo inter-etnia" ou "de inter-língua nacional", "não se trata de saber aqui qual a percentagem de 
falantes que têm o português como língua materna, ou qual a origem diastrática ou diatópica do 
português falado nesses países, mas antes e só de constatar que a língua portuguesa é a língua oficial 
veicular de todos os falantes moçambicanos e angolanos". Mas ressalta, ao mesmo tempo, o que não 
deve ser esquecido, ou seja, que o fundo das "línguas nacionais se situa no grande grupo de línguas 
bantu" (ib.: 53). 
Já Sílvio Elia (2ª ed., 1998:70-71) apresenta pontos de reflexão a respeito da língua veicular, o 
que é ou o que não deve ser levado em conta. Assim, não deve ser percebida como língua franca, 
padrão ou koiné, mas como uma forma de fala (predominantemente oral) "adotada por uma comunidade 
plurilingue como forma corrente de comunicação". É deste ponto de vista que o conceito será utilizado no 
projeto. 
No nosso caso, o que distinguiu o estudo do léxico geral do PB e do léxico onomástico foi a base 
de coleta do corpus; para a análise deste último, visando o estabelecimento do padrão da nomenclatura 
geográfica paulista, utilizamos, preferencialmente, registros cartográficos, completados com análise em 
dicionários etimológicos. O projeto, em seu todo, encontra-se na fase dos estudos contrastivos, em que 
se examinarão as ocorrências recolhidas, as formas de uso regional (Ferreira, 1975) e as possíveis 
variações de sentido. 
Fundamentos: 
Apesar de ser o léxico a parte mais fluída da língua, pela sua natureza de inventário em aberto; 
apesar de serem os morfemas gramaticais os especificadores da estrutura lingüística e não as palavras 
lexicais, foi no domínio do vocabulário que buscamos as diferenciações adquirida pelo PB, na sua 
expressão etno-socio-cultural. 
Estudando o quadro geral de sistema do PB, Silva Neto diz que o PB não sofreu influências 
decisivas de outros estratos populacionais, apenas "incorporações ao vocabulário e à fraseologia", além 
de "um ou outro fato restrito a falares regionais" (Andrade, 1997:40). Situa os africanismos como 
"episódicos falares", restritos aos quilombos, enquanto os indigenismos são traduzidos pelo emprego da 
"língua geral", falada por brancos e mestiços (mamelucos). 
E. Bonvini, no estudo sobre o contato das línguas africanas com o PB adverte, porém, que "une 
étude limitée au plan lexicographique, celui des emprunts, par exemple, ou phonologique, ne peut guère 
servir que d’indice et non pas d’argument" (Boletim da ABRALIN, s/d, s/loc., : 438). 
O fato que se quer destacar aqui, entretanto, é que a língua não é insensível à presença 
intencional ou não de falantes distintos no território de origem ou naquele para o qual se transplantou. É 
fenômeno comum, nas zonas de contato, a troca de palavras ou de expressões que acompanham o 
deslocamento das populações e dos objetos culturais a que se aderem. Isto aconteceu no México, no 
dizer de Lope-Blanch (1993), quando maiz "desterrou na Nova Espanha os termos nauates centli, 
tlaolli/tlaualli; cacique a tlecuitli e teuhpiltin; canoa a acal, acalli, tahucup e barquilla". Outras vezes, 
ocorre o contrário, por exemplo, batata foi superada pelo nahaute camote, ají, por chile. A conclusão a 
que chega não difere da que se experimentou no Brasil em relação ao português: "el castellano de la 
Nueva España fue diferenciándose desde los comienzos mismos de su existencia, de las otras 
variedades regionales de América. Pero ese colorido local no ha afectado (...) a la estructura misma de la 
lengua, de modo que se puede seguirse manteniendo la fecunda ‘variedad dentro de la unidad’ con que 
ha sido definida la actual situación de la lengua española". 
No contexto brasileiro, entretanto, entendemos que a presença de grupos autóctones e dos 
alógenos africanos ultrapassou a consideração de que houve apenas, entre todos, a mera permuta 
vocabular; sistemas econômicos e étnicos foram confrontados e postos sob o controle administrativo-
religioso, de tal forma que, da aculturação vivenciada se chegou à deculturação flagrante, intermedida 
por fases que Wagner (1991:326), em seu estudo sobre os Mapuche, chama de substitutiva (modelos de 
organização e mudança do sistema econômico) e aditiva (adoção de valores da sociedade hispânica e 
chilena). A identidade cultural do grupo logrou se preservar,ainda que dificultosamente, pelo não 
desaparecimento da língua materna, o mapudungu. 
Trabalhando com esse modelo, que se assenta em pontos fundamentais como a preservação da 
língua étnica pela geração mais idosa, e da progressiva instalação do bilingüismo entre a camada mais 
jovem, levando ao aparecimento de um pidgin local, como variedade das duas bases lingüísticas 
(espanhol – mapudungu), projetando-se essa situação configurada para o Brasil, percebe-se que nossa 
realidade teve conseqüentes distintos. Talvez porque as trajetórias de aculturação e deculturação não 
tivessem sido exatamente as mesmas. Mais do que em relação ao elemento africano, as sociedades 
indígenas brasileiras devem ser percebidas não como um todo homogêneo, mas considerando-se o 
momento histórico da formação etnolingüística brasileira (séculos XVI-XVIII) e o momento atual, 
representado por fases de contatos intermitentes e de integração à comunidade não autóctone. 
No primeiro período, falantes monolíngües se confrontaram de ambos os lados, até que as 
relações novas ocasionaram o surgimentos de focos de bilingüismo, senão em todo o ramo oriental da 
costa, pelo menos em sua parte mais significativa, culturalmente. A incorporação gradativa do código da 
terra dos novos valores europeus revelou uma tendência neológica: alterou-se o núcleo significativo das 
lexias na medida em que algumas delas passaram a incorporar outros sentidos, no uso cotidiano. Foi o 
que ocorreu, por exemplo, com "pedra"/ita, também usada, a partir do seiscentismo, para designar o 
metal ainda desconhecido pelos nativos. A particularização de suas propriedades específicas (ouro, 
prata, ferro, aço, cobre...) estabeleceu-se por meio de adjetivos que transmitiam a idéia aproximada da 
cor ou de aspectos (itajuba, itatinga, itauna, itaete, itamembeka ). 
O conflito gerado pela intromissão de conceitos novos – até que ponto îande-îara, "nosso 
senhor", tupãcy , "nossa senhora" ou tupana-r-oka , "igreja", eram, realmente, substitutos de um moñang, 
ou irî-maiê (deus) ou "casa dos homens", na cosmovisão indígena? – foi mais simples e atuante nos 
nativos que se desestruturaram como grupos sociais e lingüísticos até a extinção. É verdade que a 
sociedade européia radicada na terra não sofreu os efeitos desintegradores dos contatos no ethos 
coletivo; mas se miscigenou, superando as proibições e interditos do uso da língua emprestada, que 
aprendera a dominar; manteve-a viva até hoje, nos onomásticos toponímicos e antroponímicos, em 
costumnes e práticas organizacionais, em dizeres expressivos. 
Também é certo que o retorno ao monolingüismo em português não se fez de imediato nem por 
igual, em todas as partes do território. Por mais de meio século ainda, depoimentos atestavam que o 
idioma nativo era usado na intimidade das casas, reservando-se a língua oficial, (português) para os atos 
públicos e escolares. A América castelhana conseguiu conviver melhor com o bilingüismo simétrico, de 
que são provas o guarani, o mapundungu, o aimará, o quêchua, na dinâmica de sua vitalidade. 
Das chamadas línguas gerais brasileiras – abanheenga ("língua do homem") do norte e do sul -, 
apenas a língua geral amazônica conseguiu subsistir até hoje, na forma de uma língua de comunicação 
– o nheengatu – utilizada por populações de diferentes famílias no Alto e Médio Amazonas, em ambas 
as margens. Chamado de "brasiliano" por alguns estudiosos (Edelweiss, 1969), representa, na prática, 
uma forma diferenciadora dos antigos dialetos costeiros extintos. Muito embora não seja uma língua 
étnica, própria de grupos por herança materna, há consciência pelos falantes do que representa como 
código de expressão. Poderá até traduzir uma fase de pidginização, resultante do cruzamento de duas 
línguas anteriores, o português e o tupinambá, uma vez que, em sua organização, os vestígios de ambos 
os sistemas estão presentes. São formas peculiares do dizer amazônico em que se nota a adoção de 
vocábulos portugueses com fonêmica própria e, em muitos casos, com mudanças de sentido: ‘trovão’ 
(PB) / trovã (LG); ‘vassourinha’/vaçuriya; ‘vender’/vendera; ‘brilhar’/wera (beraba, tupi); ‘estrela’/yacitá 
(iacitatá, tupi); ‘cunhada’/kuyada ; ‘dinheiro’/diyiru; ‘tecido’/kamixá (aoba, tupi); ‘vagalume’/gagaluna; 
‘restinga’/iwaté (ibaté, tupi). 
Na medida em que falantes plurilingues da região (caso dos Tukano do Alto Rio Negro) 
perdessem, paulatinamente, essa característica, o nheengatu poderia vir a ser melhor reconhecido e 
difundido como representação atualizada do período lingüístico-histórico a que se referiu. Mas essa 
opinião não é unânime entre especialistas, em função dos conceitos de pidgin ("mescla de estrutura 
gramatical reduzida") e de crioulo, (pidgin tornado materno com gramática própria), como se referiu. 
Embora tal entendimento não esteja bem assimilado, pode-se concordar com Alleyne (1969: 147) 
quando sustenta que a crioulização é o resultado de um processo histórico, de "uma situação de contato 
cultural entre diferentes sub-unidades da cultura européia e da cultura da África Ocidental", uma vez que 
este era o seu ângulo de estudo, ao tratar do crioulo na Jamaica. 
A mesma percepção não deixa de estar presente, em termos, em Rodrigues (1993: 96) quando 
diz que as línguas gerais brasileiras surgiram das relações entre portugueses e indígenas, com a 
ressalva de que "não se desenvolveram como pidgins nem como crioulos, mas são continuações de 
línguas indígenas que passaram a ser faladas pelos mestiços de homens europeus e mulheres índias". 
Rodrigues não discute, nessa oportunidade, a situação da fala atual dos mestiços, se tornada língua 
materna para alguns ou para que grupos e qual o grau de miscigenação das comunidades 
remanescentes diante da comunidade cabocla de que os mestiços são partes. Neste ponto é que se 
pode completar o pensamento do autor, retomando-se a pesquisa, quando diz que "eliminados os índios, 
os mestiços passaram a ser os únicos falantes da língua original e os transmissores dela a outros índios 
e outros europeus (...). Esse processo terá andado paralelamente à formação de uma cultura cabocla, 
luso-indígena". 
É certo também que Mattoso Câmara (1963), ao pesquisar a língua como fato histórico, 
projetando as modificações introduzidas no PB, retoma o conceito de deriva lingüística de Sapir, 
preferindo-o ao de evolução, e introduzindo as modalidades de flutuação e variação das formas, em 
diferentes níveis estruturais. No entanto, ao se referir ao conceito alternativo de empréstimos faz uso de 
exemplos retirados da língua geral amazônica, que mostra a interpretação dos conceitos semânticos 
discutidos (‘roupa’/ (a) kami’sa = ‘camisa minha’). Isso o leva a concluir que as possibilidades de 
encontros são "irrestritas no âmbito lexical, mais ainda nas palavras culturais", próprias de um 
determinado povo, e menos freqüentes na forma gramatical e fônica. 
Conclusão 
A difusão do tupinambá e de suas matrizes lexicais por toda a costa é reconhecida por Mattoso 
como uma das causas principais, senão a principal, da ocorrência de uma "série de tupinismos 
importantes no português do Brasil", apesar de restritos aos campos que indica: topônimos, flora e fauna, 
algumas instituições, costumes e objetos; mas não nega valor ao estudo desse vocabulário. As 
pesquisas do ATESP, e confirmadas neste projeto, revelam os seguintes principais campos de 
interferência indígena mais produtivos no PB: fitonímia, zoonímia, hidronímia, geomorfonímia, ergonímia 
e, em menor escala, a nooníma ou cultura espiritual. O corpus documentado abrange o período do 
quinhentismo ao setecentismo, como introdutor das matrizes lexicais ainda em uso, sendo poucas as 
ocorrências em nheengatu, como exceções presentes nos nomes de lugares ( Ananindeua, PA). 
Relativamente ao contato do PB com as línguas africanas aqui desenvolvidas, há indicativos em 
algunsautores quanto aos pontos de análise. Isto envolve, naturalmente, o entendimento das assim 
chamadas duas línguas gerais conhecidas no Brasil, como o kimbundu, do grupo bantu, com núcleo no 
Estado de Pernambuco e vizinhanças, e as línguas Kwa, com destaque para o iorubá, ou gêge, na Bahia 
e Rio de Janeiro. À semelhança da dialetologia indígena, foram reconhecidas quatro modalidades de 
expressão na fala africana brasileira: a) dialeto das senzalas, de base bantu (kimbundu, kikongo e 
umbundu – séculos XVI/XVII); b) dialeto rural, de mesma formação e origem do anterior, desenvolvido 
nas plantações e engenhos entre dois grupos polares, senhores e escravos; c) dialeto das minas (base 
ewe), incorporado, ao que tudo indica, à área do centro-oeste; d) dialeto das cidades ou urbano, de base 
iorubá-nagô (século XIX), notado em Salvador e Rio de Janeiro (Castro, 1980). 
Analisando a macro-estrutura do vocabulário africano recolhido por Mendonça (1ª ed., 1936), 
verifica-se que das trezentas e sessentas entradas, sessenta são de origem iorubá-nagô e cento e 
sessenta do kimbundu. Ordenamos esse material em campos léxico-semânticos, com a seguinte 
distribuição: geografia física e social (19 ocor.), zoonímia (22 ocor.), fitonímia (23 ocor.), litonímia (1 
ocor.), etnonímia (24 ocor.), toponímia (27 ocor.), hieronímia, deuses e cultos (61 ocor.), festas e 
danças (34 ocor.), instrumentos (51 ocor.), termos de parentesco (38 ocor.), alimentação (29 ocor.), 
moléstias e doenças (3 ocor.). O levantamento das lexias indígenas no dicionário de uso comum 
(Ferreira, 1975) está sendo realizado por etapas, de acordo com a metodologia do ATESP. 
 
Referências Bibliográficas 
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Paulo, USP/ FFLCH, 1969. 
ANDRADE, Maria Margarida de. Curso de Língua Portuguesa para a Área de Humanas. São Paulo, Atlas, 
1997. 
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s/loc. 
CÂMARA Jr., J. Mattoso. Introdução às línguas indígenas do Brasil. Rio de Janeiro, 1963. 
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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 1ª ed., Rio de Janeiro, 
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LOPE-BLANCH, Juan M. Los cambios en el castellano de la Nueva España. Estudios de Lingüística 
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VILELA, Mário. Léxico e gramática. Coimbra, Almadina, 1995. 
WAGNER, Cláudio. Geolingüística: problemas de ajuste en situaciones de contacto. Mainz, 1991.

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