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Gabriela Cristina Ribeiro Pacheco 1 2 ENERGIA NOS ESCOAMENTOS • Energia total por peso • Energia específica para uma seção 𝐻 = 𝑧 + 𝑦 + 𝛼 . 𝑣2 2 . 𝑔 𝐸 = 𝑦 + 𝛼 . 𝑣2 2 . 𝑔 𝑄: vazão 𝑣 : velocidade 𝐴: área 𝑧: energia de posição 𝑦: profundidade do canal 𝛼: coeficiente de Coriolis Energia específica em uma seção tomando como plano de referência um plano que passa pelo fundo do canal naquela seção, logo z=0 3 ENERGIA ESPECÍFICA • Supondo 𝛼=1 e a seção quadrada: 𝐸 = 𝑦 + 𝛼 . 𝑣2 2 . 𝑔 𝐸 = 𝑦 + 𝑄2 2 .𝑔 .𝐴2 𝐸 = 𝑦 + 𝑞2 . 𝑦2 2 .𝑔 . 𝑦4 𝐸 = 𝑦 + 𝑞2 2 .𝑔 . 𝑦2 𝑞 = 𝑄 𝐵 Vazão específica 𝐸1 = 𝑦 reta a 45° 𝐸2 = 𝑞2 2 . 𝑔 . 𝑦2 curva hiperbólica 𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 4 ENERGIA ESPECÍFICA 𝐸1 = 𝑦 𝐸2 = 𝑞2 2 . 𝑔 . 𝑦2 𝐸 = 𝐸1 + 𝐸2 • Supondo 𝛼=1 e a seção quadrada: 𝑦 < 𝑦𝑐 𝑦 = 𝑦𝑐 𝑦 > 𝑦𝑐 Ec - Energia crítica yc - Profundidade crítica Escoamento supercrítico, torrencial, rápido. Escoamento crítico Escoamento subcrítico, fluvial, lento, tranquilo. 5 ENERGIA ESPECÍFICA • Supondo 𝛼=1 e a seção quadrada: • Para E cte: Ec - Energia crítica yc - Profundidade crítica Escoamento supercrítico, torrencial, rápido. Escoamento crítico Escoamento subcrítico, fluvial, lento, tranquilo. 𝑦 < 𝑦𝑐 𝑦 = 𝑦𝑐 𝑦 > 𝑦𝑐 ENERGIA ESPECÍFICA • Um escoamento a uma vazão constante, em condições de profundidade e declividade crítica corresponde a ocorrência de velocidade crítica. – Escoamentos supercríticos: velocidades supercríticas – Escoamentos subcríticos: velocidades subcríticas • Um canal possui uma família de curvas de energia específica semelhantes correspondentes às diferentes vazões. Um mesmo canal pode ter um escoamento subcrítico, crítico ou supercrítico de acordo com sua profundidade. ENERGIA ESPECÍFICA • A presença de singularidades também leva a mudanças de regime de acordo com a vazão. NÚMERO DE FROUDE • Número adimensional que caracteriza os regimes de escoamento quanto à energia. Escoamento crítico Escoamento supercrítico Escoamento subcrítico 𝑑𝐸 𝑑𝑦 = 𝑑 𝑑𝑦 𝑦 + 𝑄2 2 . 𝑔 . 𝐴2 𝐹𝑟 = 𝑉 𝑔 . 𝑦 𝑑𝐸 𝑑𝑦 = 1 − 2 . 𝑄2 2 . 𝑔 . 𝐵2 . 𝑦3 = 1 − 𝑉2 𝑔 . 𝑦 = 1 − 𝐹𝑟2 𝑑𝐸 𝑑𝑦 = 0 𝐹𝑟 = 1 𝑑𝐸 𝑑𝑦 < 0 𝐹𝑟2 > 1 𝑦 < 𝑦𝑐 𝑑𝐸 𝑑𝑦 > 0 𝐹𝑟2 < 1 𝑦 > 𝑦𝑐 NÚMERO DE FROUDE NÚMERO DE FROUDE EX. 1: Determine o tipo de escoamento das seções 1 e 2: (v1= 2m/s, h1=1m, v2= 3m/s e h2= 0,67m) 1 2 NÚMERO DE FROUDE • Interpretações do número de Froude: – Relação entre as forças inerciais (V) e gravitacionais (y). – Relação entre a energia cinética (V) e a energia potencial (y). – Razão entre a velocidade do escoamento e a velocidade de propagação das perturbações superficiais. Preponderância das forças inerciais e energia cinética. Preponderância das forças gravitacionais e energia potencial. 𝐹𝑟 > 1 𝐹𝑟 < 1 𝐹𝑟 = 𝑉 𝑔 . 𝑦 VELOCIDADE CRÍTICA E CELERIDADE • Celeridade (C) velocidade de propagação das ondas gravitacionais (perturbações superficiais). Escoamento crítico Escoamento supercrítico Escoamento subcrítico 𝐶 = 𝑔 . 𝑦 𝐹𝑟 = 𝑉 𝐶 𝑉 = 𝐶 𝐹𝑟 = 1 𝑉 > 𝐶 𝐹𝑟 > 1𝑉 < 𝐶 𝐹𝑟 < 1 Regime crítico Regime supercríticoRegime subcrítico montante - jusantejusante - montante CARACTERIZAÇÃO DO ESCOAMENTO CRÍTICO • Seção retangular 𝐴 = B . y • Vazão por largura q = Q/B 𝑄2. 𝐵 = 𝑔 . 𝐴3 𝐹𝑟 = 𝑉 𝑔 . 𝑦 = 1 𝐹𝑟2 = 𝑞² 𝑔 . 𝑦3 𝐸𝑐 = 3 2 𝑦𝑐𝑦 = 3 𝑞² 𝑔 . 𝑦3 CARACTERIZAÇÃO DO ESCOAMENTO CRÍTICO EX. 2: Determine a profundidade crítica em um canal triangular com taludes 1:1 e vazão de 14m³/s. CONTROLE HIDRÁULICO Mudança do escoamento subcrítico para supercrítico • Passagem de declividade subcrítica para supercrítica • Queda livre a partir de uma declividade subcrítica • Escoamento junto à crista de vertedores Mudança do escoamento supercrítico para subcrítico • Mudanças de declividade • Saídas de comporta • Quando ocorre mudança no regime de escoamento a profundidade passa pelo valor crítico. Ressalto CONTROLE HIDRÁULICO • Controle crítico: a profundidade é condicionada pelo regime crítico, passagem de escoamento subcrítico para supercrítico. • Controle artificial: a profundidade é condicionada por um dispositivo artificial de controle de vazão ou pelo nível d´agua. • Controle de canal: ocorrência de escoamento uniforme. • SEÇÃO DE CONTROLE: toda seção para a qual se conhece a profundidade do escoamento, podem ser classificadas em: Correspondem ao ponto de início para o cálculo e o traçado das linhas d’água. CONTROLE HIDRÁULICO • Controle crítico: a profundidade é condicionada pelo regime crítico, passagem de escoamento subcrítico para supercrítico. • Controle artificial: a profundidade é condicionada por um dispositivo artificial de controle de vazão ou pelo nível d´agua. • SEÇÃO DE CONTROLE: toda seção para a qual se conhece a profundidade do escoamento, é determinada por: CONTROLE HIDRÁULICO • POSSIBILIDADES DE CONTROLE: • Controle de jusante: escoamento subcrítico O escoamento de jusante pode afetar o escoamento a montante. • Controle de montante: escoamento supercrítico Apenas o escoamento a montante controla o escoamento. CONTROLE HIDRÁULICO TRANSIÇÕES Em canais retangulares largos sem perda de carga: • VERTICAIS • Elevação do fundo do canal 𝑑𝑧 𝑑𝑥 >0 𝑑𝑧 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² = 0 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² < 0 𝐹𝑟 < 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 < 0 A profundidade diminui 𝐹𝑟 > 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 > 0 A profundidade aumenta TRANSIÇÕES Em canais retangulares largos sem perda de carga: • VERTICAIS • Rebaixamento do fundo do canal 𝑑𝑧 𝑑𝑥 <0 𝑑𝑧 𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² = 0 𝐹𝑟 < 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 > 0 A profundidade aumenta 𝐹𝑟 > 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 < 0 A profundidade diminui 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² > 0 TRANSIÇÕES Em canais retangulares largos sem perda de carga: • HORIZONTAIS • Alargamento da seção 𝑑𝐵 𝑑𝑥 >0 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² = 𝐹𝑟2. 𝑦 . 𝑑𝐵 𝐵 . 𝑑𝑥 𝐹𝑟 < 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 > 0 A profundidade aumenta 𝐹𝑟 > 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 < 0 A profundidade diminui 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² > 0 TRANSIÇÕES Em canais retangulares largos sem perda de carga: • HORIZONTAIS • Estreitamento da seção 𝑑𝐵 𝑑𝑥 <0 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² = 𝐹𝑟2. 𝑦 . 𝑑𝐵 𝐵 . 𝑑𝑥 𝐹𝑟 < 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 < 0 A profundidade diminui 𝐹𝑟 > 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 > 0 A profundidade aumenta 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² < 0 TRANSIÇÕES Em canais retangulares largos sem perda de carga: • HORIZONTAIS 𝑑𝑦 𝑑𝑥 1 − 𝐹𝑟² = 𝐹𝑟2. 𝑦 . 𝑑𝐵 𝐵 . 𝑑𝑥
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