0 APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DRENAGEM

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2017/2
Prof. Vanusa Soares 
Conteúdo programático
I. Microdrenagem urbana: Histórico da drenagem; fenômenos associados a enchentes; dimensionamento de bocas de lobo e galerias.
 II. Macrodrenagem Urbana: Sistemas alternativos de controle de enchentes; Técnicas estruturais de controle de enchentes; Dimensionamento de bacias de detenção.
Bibliografia 
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos,2005.
 
CETESB. Drenagem urbana: manual de projeto. 3. ed. São Paulo: CETESB, 1986.
Sistema de avaliação
Avaliações internas:
Avaliações internas aos finais das aulas com consulta ao material: peso 50%
Avaliação interna sem consulta ao material: peso 50%
Prova bimestral:
PB1, nas datas de 8, 16 e 17 de novembro
Vista prova
PF, nas datas de 29/11 e 30/11 e 01/12
		Divisão do sistema de drenagem urbana:
ASPECTOS HISTÓRICOS
Ao longo da história da humanidade sempre houve uma profunda ligação das cidades com os cursos d’água, sendo estes determinantes no processo de sedentarização das populações;
Essa proximidade entre cidades e cursos d’água, entretanto, fez aparecer frequentes problemas de excedente de água (inundações);
Até meados do século XIX, as inundações eram consideradas como “um preço a pagar” devido a proximidade com os rios;
Porém no século XIX, com as grandes epidemias de cólera e tifo na Europa, a preocupação com o “saneamento das cidades” aumentaram...
Assim preconizou-se que as águas pluviais fosses conduzidas através de tubulações (preferencialmente subterrâneas), funcionando por gravidade para facilitar a circulação viária e o desenvolvimento urbano.
Esses conceitos foram adotados de forma quase sistemática no Mundo Ocidental, e de certa maneira continuam a vigorar até hoje, mesmo que com alterações, constituindo o que chama-se de sistemas clássicos de drenagem.
Sistemas Clássicos
 Os sistemas clássicos de drenagem são constituídos, essencialmente, de dispositivos de captação das águas superficiais, estruturas de condução das águas captadas, na forma de canais abertos ou condutos enterrados;
O principal objetivos consiste em “Afastar” o mais rápido possível as águas provenientes da precipitação.
A Atual Política de Controle da Drenagem no Brasil
“a melhor drenagem é a que escoa o mais rapidamente possível a precipitação “
Conseqüência direta = inundações
A política se baseia na canalização do escoamento, apenas transferindo para jusante as inundações. A população perde duas vezes: custo mais alto e mais inundações. 
 Canais e condutos podem produzir custos 10 vezes maiores que o controle na fonte;
 a canalização aumenta os picos para jusante (diminui o tempo de concentração)
		
Transferência do problema de inundação para a jusante; 
Como resultado, novas obras de drenagem devem ser construídas a jusante;
Obras obsoletas na maior parte do ano;
Normalmente as soluções clássicas não contemplam os problemas de qualidade de água;
As soluções clássicas propiciam mais lançamentos de esgoto (ligações clandestinas) nos mananciais receptores.
Drenagem em outros países
A partir dos anos 70, uma outra abordagem para tratar o problema vem sido desenvolvida, sobretudo na Europa e na América do Norte. Trata-se do conceito de tecnologias alternativas ou compensatórias de drenagem, que buscam amenizar os efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos, com benefícios para a qualidade de vida e a preservação ambiental.
Estas tecnologias são alternativas porque consideram os impactos da urbanização de forma global, controlando na fonte, a produção de excedentes de água decorrentes da impermeabilização.
Sistemas Alternativos
Incrementação do processo de infiltração;
Retenção do escoamento superficial em reservatórios;
Retardamento dos picos de vazões em canais;
Retenção de águas pluviais na fonte (reúso de água de chuva, cisternas etc.)
Bacias de Detenção e Retenção
Uso intensificado a partir da década de 90 nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte;
Principal objetivo de amortecimento de cheias; 
Busca-se esforços de concepção voltados deste tipo de estrutura com projeto urbanístico local;
O que mudou no Brasil recentemente?
Bacia de Retenção em meio urbano - Orgement, França (Bichança, 2006)
Bacia de Detenção em meio urbano - Itália (Lazari)
FUNÇÕES COMPLEMENTARES DAS BACIAS
Bacia de detenção Av. Polônia – Porto Alegre
Fonte: (Neves et al, 2001)
FUNÇÕES COMPLEMENTARES DAS BACIAS
Bacia de detenção Av. Polônia – Porto Alegre
Fonte: (Neves et al, 2001)
Controle a jusante
Bacias de Detenção
L. C. Nº 389 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2015 - DISCIPLINA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ. . 
ZUM – ZONA DE USOS MULTIPLOS
ZEX – ZONA DE EXPANSÃO URBANA
ZPR – ZONA PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAIS
ZAC – ZONA DE ÁREA CENTRAL 
ZCR – ZONA CENTRAL RESIDENCIAL
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Art. 147 “Na Zona de Área Central – ZAC as edificações deverão dispor de reservatórios ou outra solução técnica que retenha as águas pluviais no lote ou promova a sua infiltração no solo do próprio lote.” 
L. C. Nº 389 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2015 - DISCIPLINA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ. . 
Art. 148 “Toda e qualquer obra de construção, reforma e ou ampliação na Zona de Área Central – ZAC e na Zona de Corredor de Tráfego 1 - Avenida Fernando Corrêa da Costa, que dependa de aprovação de projeto e alvará de obras, deverá dispor de reservatório ou outra solução técnica que retenha as águas pluviais no lote ou promova a sua infiltração no solo do próprio lote.”
L. C. Nº 389 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2015 - DISCIPLINA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ. .