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Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
1
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................2 
CRIANDO UMA NOVA APLICAÇÃO...................................................................................................3 
SELECIONANDO O MODELO DO CLP.........................................................................................................3 
CONFIGURANDO O CLP .......................................................................................................................5 
Configurando os contadores e E/S analógica On Board.....................................................................6 
Configurando os módulos discretos ....................................................................................................8 
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO......................................................................................................................12 
Ex1: Sala Inteligente: .......................................................................................................................12 
Ex2 - Setor de Pintura de Objetos: ...................................................................................................14 
Ex3 - Máquina de Fabricação de Rodas: .........................................................................................20 
Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
2
Introdução 
 
 
Após ter concluído o estudo da apostila teórica, você já está apto a começar o 
desenvolvimento de aplicações no ambiente de programação do PL 7 Micro. Para maior 
esclarecimento e aproveitamento do treinamento tenha sempre a mão o Guia de Treinamento 
Teórico – CLP Telemecanique enquanto se estiver seguindo esta apostila. 
Para acessar o software PL 7 Micro, basta selecionar, na lista de programas do 
Windows, a opção ASA Products, feito isto será aberta várias opções, estas são descritas com 
mais detalhes abaixo; 
 
 
Para acessar o software PL 7 Micro devemos selecionar a opção PL7 Micro, a partir 
deste podemos construir qualquer aplicação e transferi-la para o CLP, porém antes devemos 
configurar todos os parâmetros da comunicação que será feita entre o micro e o CLP, para isso; 
 
�Clique na opção UNI-TELWAY como demonstrado acima e configure os parâmetros 
como demonstrado na janela abaixo; 
 
 
 
 Caso o CLP esteja interligado na porta serial com 1do micro, basta selecionarmos no 
campo COM Port a opção COM1 e manter a opção 9600 para a velocidade de comunicação. 
 Utilizada para possíveis modificações no programa do sistema 
 
 
 
 
 
 
 Software para a programação da MMI 
 
 
 
 
 
 Software utilizado para programar o CLP ou terminal de programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Traz informações sobre o Software PL 7 Micro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Desinstala o Software PL 7 Micro 
 
 
 
 
 
 
 Dimensiona os parâmetros de comunicação do micro com o CLP 
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Criando uma Nova Aplicação 
 
 
Esta aplicação tem como objetivo a utilização das principais funções básicas e 
avançadas para uma maior compreensão e familiarização no ambiente do software PL 7 Micro. 
Iremos então prosseguir com a construção da nova aplicação. 
 
Selecionando o Modelo do CLP 
 
�Selecionado o software PL 7 Micro se abrirá uma nova tela, estando nessa nova tela 
clique em File no menu principal e selecione New no submenu. Feito isto se abrirá a seguinte 
tela; 
 
 
 
�Selecione a opção TSX 3722 V1.5 (este é o modelo do CLP e versão do software). Se 
tivermos conectado ao CLP uma placa PCMCIA para a expansão de memória devemos 
selecionar uma das opções no campo ao lado (32K ou 64K), caso contrário selecione a opção 
None e no campo Grafcet selecione a opção No. 
 
 
Feito isto se abrirá uma janela onde se é possível determinar o tipo de tarefa e programa 
para iniciarmos a construção da aplicação; 
 
 
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4
 �Selecionado as opções como demonstrado acima, clique em Open. 
 Agora se abrirá uma janela que nos possibilita selecionar se a aplicação será construída 
em Diagrama Ladder ou Lista de Instruções; 
 
 
 �Esse exemplo de aplicação iremos construir em ladder, portanto selecione a opção 
Ladder (LD) 
 
 Feito isto se abrirá uma tela que já é o ambiente para construção das aplicações em 
ladder; 
 
 
 
 A aplicação já poderia ser construída a partir de agora, porém, se ao finalizarmos a 
construção desta e fossemos transferi-la para o CLP iria causar problema, pois ainda não foi 
feita a configuração do CLP. 
 É através desta configuração que determinamos todos os parâmetros para os contadores 
e E/S analógicas On Board, a placa PCMCIA (caso estejamos utilizando uma placa PCMCIA) e 
todos os módulos que tenhamos conectados no rack do CLP base ou extensão. 
 
 
 
 
 
 
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Configurando o CLP 
 
 
Como já foi dito temos a possibilidade através do software de parametrizar todos os 
módulos que estejam conectados no CLP base ou extensão e até mesmo os contadores e 
temporizadores internos. 
Para nossa aplicação iremos configurar os seguintes módulos para serem utilizados: 
 
• Cartão PCMCIA: No nosso caso iremos utilizar este cartão para interligar o CLP a um 
software supervisório; 
• Módulo TSX DZM 28 DR: Este é um módulo digital com 16 entradas e 12 saídas que está 
conectado na posição 1 e 2 do rack do CLP; 
• Módulo TSX CTZ 2A: Este é um módulo contador que possui dois contadores e está 
conectado na posição 3 do rack do CLP. 
• Módulo TSX DSZ 08 R5: Este é um módulo que contém 8 saídas e está conectado na 
posição 5 do rack do CLP. 
• Módulo TSX ASZ 200: Este é um módulo analógico que contém 2 saídas analógicas e está 
conectado na posição 6 do rack do CLP. 
 
Para realizarmos a configuração dos módulos descritos acima devemos verificar no rack 
do CLP se os módulos estão conectados corretamente e estão localizados nas posições como 
descritos acima. Feito a verificação devemos seguir os seguintes passos; 
 
� Clique em Application no menu principal e selecione a opção Configuration no sub 
menu ou apenas selecione o ícone de configuração do CLP; 
Feito isto se abrirá a seguinte janela; 
 
 
 
Observando a janela acima podemos perceber que o formato dos retângulos são 
idênticos aos do CLP e para configurar um módulo, I/O integrado, placa PCMCIA ou CPU do 
CLP (TSX 3722, no nosso caso) basta dar um duplo clique sobre o retângulo correspondente e 
será aberto uma janela para parametrização deste. 
Iremos configurar então os módulos para nossa aplicação; 
1.8 
1.5 
 1.6 1.7 
1.1 
1.2 
 1.4 
1.3 
Selecione esta opção para o nosso CLP 
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6
 
� Dê um duplo clique sobre a escrita TSX 3722 (seção 1.3 da fig. 10.0) para ser feito a 
configuração do CPU e configure os parâmetros como demonstrado a seguir; 
 
 
Configurando os contadores e E/S analógica On Board 
 
�Feito isto feche a janela e dê um duplo clique sobre o retângulo da E/S analógica 
integrada (seção 1.1 da fig.10.0) para ser feito a configuração desta e configure os parâmetros 
como demonstrado a seguir; 
 
 
�Concluído o procedimento acima, feche esta janela e dê um duplo clique sobre o 
retângulo Counting dos contadores integrados (seção 1.2 da fig.10.0). Como jáfoi dito, temos 
dois contadores disponíveis, portanto temos duas planilhas de configuração (Counter 0 e 
Counter 1) que são selecionadas através de uma janela drop-down. Configure os parâmetros 
como demonstrado a seguir; 
 
Nota: Iremos fazer a mesma configuração para os dois contadores modificando apenas a 
função. Para o Counter 0 iremos configurar para realizar uma contagem decrescente e para o 
Counter 1 crescente. 
 
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Como podemos perceber na janela acima, o contador 0 foi configurado como um 
contador decrescente, selecione o contador através da janela drop-down como demonstrado 
acima e configure-o como crescente. Feito isto feche esta janela. 
 
�Clique sobre o retângulo Comm para configuração de comunicação (seção 1.4 da 
fig.10.0) e configure os parâmetros como demonstrado a seguir; 
 
 
 
 
Através desta janela é possível acessar a planilha de configuração do Counter 1 
 Foi selecionado CHANNEL 1 porque temos uma placa PCMCIA conectada no CLP e os 
demais parâmetros configurados abaixo estão todos relacionados com a comunicação desta 
placa. 
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Configurando os módulos discretos 
 
�Feche a janela de configuração de comunicação e dê um duplo clique sobre o 
retângulo para configuração do módulo de E/S digitais que estão conectados nas posições 1 e 2 
no rack do CLP (seção 1.5 da fig.10.0) e selecione as opções como demonstrado a seguir. Após 
selecionar as opções clique em OK . 
 
 
Após ter clicado em OK percebemos que o retângulo referente a esse módulo mudou de 
cor, isto ocorreu porque o módulo foi reconhecido e ocorrerá com todos os módulos que forem 
selecionados posteriormente; 
 
 
 
Foi feito um reconhecimento do módulo, porém este ainda não foi configurado. Para 
fazer a configuração deste módulo dê um duplo clique sobre o retângulo novamente e configure 
os parâmetros como demonstrado a seguir; 
Módulo reconhecido 
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 Feito o reconhecimento e configuração do módulo de E/S digital como demonstrado na 
figura anterior, iremos agora repetir o processo para os demais módulos começando pelo 
módulo contador que está conectado na posição 3 do rack do CLP; 
 
�Dê um duplo clique sobre a posição 3 no rack do CLP (seção 1.6 da fig.10.0) para ser 
feito a configuração dos contadores e selecione as opções como demonstrado; 
 
Após ter selecionado as opções e clicado em OK o módulo contador iremos perceber 
que o retângulo referente a esse módulo mudou de cor, ou seja, o módulo contador já foi 
reconhecido, falta agora ser configurado, para isso; 
 
�Dê um duplo clique sobre o retângulo novamente e configure os parâmetros para os 
dois contadores; 
 
Nota: Iremos fazer a mesma configuração para os dois contadores modificando apenas a 
borda de disparo. Para o Counter 0 iremos configurar para realizar uma contagem com borda de 
disparo de subida e o Counter 1 iremos configurar para realizar uma contagem com borda de 
disparo de descida. 
 
 Como podemos perceber na janela acima o contador 0 foi configurado com borda de 
disparo de subida, selecione o contador 1 (através da janela drop-down Counter ) e configure-o 
como contador com borda de disparo de descida. 
 Feito isto o módulo contador já foi reconhecido e configurado, iremos agora repetir o 
procedimento para o módulo de saídas digitais que está conectado na posição 5 do rack do CLP. 
 
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�Dê um duplo clique sobre o retângulo onde está conectado o módulo de saídas digitais 
que está localizado na posição 5 no rack do CLP (seção 1.7 da figura - pág. 5) e selecione as 
opções como demonstrado na figura a seguir; 
 
 
Reconhecido o módulo basta fazer sua configuração, para isto; 
 
�Dê um duplo clique novamente sobre o retângulo e configure os parâmetros como 
demonstrado; 
 
Concluído o reconhecimento e configuração deste módulo, iremos repetir o 
procedimento para o último módulo, o de saídas analógicas; 
 
�Dê um duplo clique sobre o retângulo onde está conectado o módulo de saídas 
analógicas que está localizado na posição 6 no rack do CLP (seção 1.8 da figura - pág. 5) e 
selecione as opções como demonstrado na figura a seguir; 
Concluído o reconhecimento desse módulo, basta fazer sua configuração; 
 
OBS: Caso o reconhecimento do módulo tenha sido feito de maneira incorreta, para corrigir o 
problema, basta clicar sobre o retângulo do módulo correspondente e pressionar a tecla delete. 
 
�Dê um duplo clique sobre o retângulo novamente e configure os parâmetros como 
demonstrado a seguir; 
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Concluído este procedimento falta para finalizar a configuração do CLP apenas 
determinar o número de funções que serão utilizadas nos blocos de funções, para isto; 
 
�Clique sobre o ícone de parametrização dos blocos de funções; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clicando sobre o ícone se abrirá uma janela para o dimensionamento de algumas 
funções. Dimensione os valores como demonstrado abaixo; 
 
O dimensionamento do número de words, constantes, bits e funções em geral que 
compõe o bloco de funções, é interessante para que haja uma otimização do espaço de memória. 
 
 
 
Ícone a ser selecionado 
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Exemplos de Aplicação 
 
 Para maior compreensão do uso das funções e recursos do nosso software PL7 Micro 
iremos agora construir algumas aplicações como exemplos em Ladder; 
 
Ex1: Sala Inteligente: 
Este exercício tem como objetivo o uso dos contatos; NA (Normal Aberto), NF (Normal 
Fechado), P (ativo em borda de subida), N (ativo em borda de descida) e também o uso das 
saídas normais, S (Set) e R (Reset) que podem ser utilizadas tanto para o acionamento de algum 
dispositivo como para setar (nível alto) ou resetar (nível baixo) uma posição de memória 
qualquer; 
Imaginemos uma sala composta por dois sofás, dois armários, uma mesa de centro e 
uma mesa no canto com uma cadeira e um microcomputador a automatização desta sala através 
do CLP deve ocorrer da seguinte maneira; 
Quando passar uma pessoa pela porta a luz da sala deve ser acesa ( sensor S1) e, se esta 
pessoa sentar em um dos sofás e a temperatura ambiente estiver acima de 25°C (temperatura 
detectada pelo sensor sensor S3) , o ventilador será ligado pois os sofás estão longe da janela (a 
pessoa será detectada no sofá pelo sensor S2). No caso desta pessoa sair do sofá, o ventilador 
será desligado e se esta pessoa sair da sala a luz será apagada; 
 
 
 Estando na tela que nos permite a construção de aplicações em ladder com o CLP já 
configurado, iremos construí-la da seguinte maneira; 
 Para selecionar um contato P, por exemplo, clique sobre o primeiro ícone, 
leve o cursor do mouse até o local onde se deseja colocar o contato e clique
para que o contato fique no local correto. Isto é válido para inserir qualquer 
contato, saída ou função(TM, C, etc) que se deseja inserir em ladder. 
 
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13
 
 Para fazermos o EX1 utilizando os contatos P (ativo em subida de borda) , N (ativo em 
descida de borda), NA (normalmente aberto) NF (normalmente fechado) e saídas normais, S 
(set), R (reset) que serão utilizadas para acionar as saídas do CLP (%QX.Y), setar uma posição 
de memória (%MX) ou saídas do CLP iremos construir a primeira linha do diagrama ladder 
colocando um contato P com endereço em série com uma saída S.É necessário ter sempre a 
mão o Guia de Treinamento Teórico para esclarecimento de dúvidas. 
 Após termos inserido o contato P e a saída S na aplicação estes ficarão da seguinte 
maneira; 
 
 Abaixo está o diagrama em ladder da automatização da sala, proceda inserindo os 
contatos e saídas como feito anteriormente; 
 
 
%I1.0 – Sensor ultra-som responsável em ligar e desligar a lâmpada; 
%I1.1 – Sensor ultra-som responsável em ligar e desligar o ventilador (se estiver alguém no 
sofá); 
%I1.2 – Sensor ultra-som responsável em detectar se há ou não alguém no sofá; 
 
� Após ter construído o diagrama Ladder como demonstrado acima, clique sobre o ícone de 
confirmação; 
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Após ter confirmado sobre o ícone de confirmação o programa já pode ser transferido 
para o CLP, para isso faça as ligações físicas necessárias no CLP e; 
 
� Clique sobre o ícone para transferência do programa do terminal (micro) para o 
CLP; 
 
� Agora o programa já foi transferido para o CLP e já está apto a ser executado, para 
isto clique no ícone Run para o programa ser executado no CLP; 
 
Confira o funcionamento da aplicação na prática. 
 
 
Ex2 - Setor de Pintura de Objetos: 
 Este exercício tem como objetivo o uso de contadores, temporizadores e monoestáveis; 
 
 Uma fábrica de um determinado objeto utiliza uma esteira para transportar os objetos 
que serão pintados. O objeto é colocado em uma das extremidades da esteira e sendo 
transportado pela esteira ele passa por um sensor que detecta que a peça estará entrando no setor 
de pintura e quando sair deste setor, outro sensor detectará que a peça está saindo do setor de 
pintura em um tempo esperado, ou seja, tudo ocorreu corretamente, caso contrário (a peça não 
passe entre os sensores no tempo determinado) o sistema entre na situação de emergência. Nesta 
situação é acionado uma saída do CLP indicando alarme durante 5 segundos, a esteira pára e 
através de duas chaves o operador tem um controle manual sobre a esteira , caso ele habilite 
uma chave o motor da esteira gira para um lado, caso ele habilite a outra chave, o motor da 
esteira gira para o outro lado. Esta situação permanece até que o operador habilite uma chave de 
reconhecimento do alarme. 
 
 
 
Para construir está aplicação selecione a opção File no menu principal e New no sub 
menu como já foi feito anteriormente e repita todo o procedimento de seleção do modelo do 
CLP, parametrização dos I/Os, enfim, toda a configuração do CLP. 
 Feito isto construa o ladder do programa como será demonstrado a seguir e após ter 
construído o ladder, transfira o programa para o CLP e teste-o. 
 
Obs: O software do CLP é dividido em Rungs (partes criadas pelo programa) e para maior 
compreensão do funcionamento do programa antes de cada Rung teremos uma pequena 
descrição de sua função. Como neste programa temos 6 Rungs iremos numerá-los para facilitar 
a compreesão; 
 
 
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15
 
Rung 1: Responsável em ligar ou desligar o motor ou inverter seu sentido de rotação; 
 
 
% I1.0 – Chave On/Off que liga o motor da esteira (Start); 
% I1.3 – Chave On/Off que ativa a esteira em sentido horário no modo manual (Emerg.); 
% I1.4 – Chave On/Off que ativa a esteira em sentido anti-horário no modo manual (Emerg.); 
% M50 – Contato responsável pelo acionamento do modo manual na situação de emergência; 
% Q2.0 – Liga o motor da esteira; 
% M3 – Pára o motor da esteira em uma situação de emergência; 
% TM1.Q – Responsável em parar a esteira após a passagem da última peça; 
 
Rung 2: Este Rung é responsável pela lógica de acionamento do sensor 1 que faz a 
temporização da passagem da peça pelo setor de pintura. 
 Como podemos perceber abaixo, temos um temporizador inserido no diagrama, após ter 
inserido os contatos, para inserir o temporizador proceda da seguinte maneira; 
 
 
 
 
 
Clique sobre o ícone FB e selecione a opção TM (temporizador) 
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 Após ter clicado sobre o ícone FB (bloco de funções) se abrirá uma janela como 
demonstrado abaixo; 
 
 
 
 
 Selecione a opção TM e insira no Rung como demonstrado abaixo; 
 
% I1.1 – Sensor 1 da esteira (responsável pela detecção da entrada da peça no setor de pintura); 
% M50 – Responsável pela invalidez do sensor 1 em caso de emergência; 
% Q2.0 – Contato da saída Q2.0 (garante que o sensor funcione somente com a esteira ligada); 
% M2 – Quebra o selo de M1; 
% M1 – Garante a temporização da peça pelo setor de pintura; 
% TM0 – Faz a temporização da passagem da peça pelo setor de pintura; 
 
Rung 3: Este é responsável pela lógica de acionamento do sensor 2 e contagem das peças. Para 
inserir o contador é o mesmo procedimento que o temporizador, porém ao invéz de 
selecionarmos a opção TM iremos selecionar a opção C e inseri-la no diagrama dando um clique 
com o mouse; 
 
 
 
 
“Esta função só era válida numa versão mais antiga do software (não pode ser acessada)” 
Seleciona um temporizador 
Seleciona um monoestável 
Seleciona um contador 
Seleciona um registrador 
Seleciona um drum 
 
Seleciona o contador que será inserido no diagrama; 
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17
 
 
 
% I1.2 – Responsável pela contagem das peças; 
% M50 – Desabilita o sensor 2 em caso de emergência; 
% M1 – Confirma que a peça que será contada passou pelo sensor 1; 
% M2 – Quebra o selo de M1 (Rung anterior) 
% TM1.Q – Reseta o contador após a passagem da última peça; 
% M3 – Reseta o contador na situação de emergência; 
% M50 – Garante a interrupção da contagem das peças na situação de emergência; 
% M30 – Aciona a temporização para passagem da última peça (TM 1, Rung 6 ); 
 
 
Rung 4 – Este Rung é responsável pelo acionamento do alarme, caso a peça não passe pelo 
sensor 2 no tempo determinado; 
 
 
% TM0.Q – Contato do temporizador 0 responsável em acionar o monoestável; 
% M2 – garante que o alarme só será acionado se a peça não passar pelo sensor 2; 
% MN0 – Monoestável responsável em acionar uma saída sinalizando um alarme durante 5s; 
% M3 – Garante que a sirene só fique acionada durante 5s tempo determinado pelo 
monoestável); 
% S6 – Bit de sistema oscilador (1s); 
% Q2.5 – Saída acionada para reconhecimento do alarme; 
 
 
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Rung 5: Rung responsável em manter a condição de alarme; 
 
 
% M3 – Responsável pelo acionamento da condição de alarme; 
% I1.5 – Botão On/Off responsável em desativar o alarme (botão de reconhecimento); 
% M50 – Responsável em manter a condição de alarme até que este seja reconhecido; 
% I1.4 – Botão On/Off responsável em ativar o motor da esteira em sentido inverso (modo 
manual); 
 
 
Rung 6: Responsável pela temporização da passagem da última peça pela esteira; 
 
 
% M30 – Responsável pelo acionamento do temporizador; 
% TM 1 – Responsável pela temporização da passagem da última peça. 
 
 
 Após ter inserido todas as funções no diagrama ladder, antes de transferir o programa 
para o CLP é preciso se configurar todos os parâmetros dos temporizadores, contadores e 
monoestáveis, pois isto não pode ser feito On Line, portanto iremos fazer agora; 
 
 �Selecione a opção Aplication no menu principal e Variables no sub menu e se abrirá a 
seguinte janela; 
 
 
 
 
 
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 Como podemos observar na janela anterior podemos configurar todasa variáveis e 
parâmetros dos FBs utilizados na aplicação, vamos começar pelos temporizadores; 
 
- TM0: Preset=5, Modo TON e TB= 1s; 
- TM1: Preset=4, Modo TON e TB= 1s. 
 
Para parametrizar o contador, estando na janela Variables selecione a opção C 
(contador) e parametrize o contador como demonstrado na janela abaixo; 
 
 
- C0: Preset=3. 
 
Para fazermos a parametrização do monoestável selecione a opção MN e proceda da 
mesma maneira; 
 
- MN0: Preset=5, TB= 1s. 
 
Agora todas as funções dos FBs estão configuradas e o programa já pode ser transferido 
para o CLP. Para isto; 
 
� Clique sobre o ícone para transferência do programa do terminal (micro) para o 
CLP e confirme a transferência; 
 
� Agora o programa já foi transferido para o CLP e já está apto a ser executado, para 
isto clique no ícone Run para o programa ser executado no CLP; 
 
Feito isto confira o funcionamento da aplicação na prática. 
 
OBS: Faça as ligações físicas no CLP sem o programa estar em RUN (modo STOP). 
 
 
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Ex3 - Máquina de Fabricação de Rodas: 
 Este exercício tem como objetivo o uso do drum, comparadores, operadores e subrotinas; 
 
 Uma fábrica utiliza uma máquina sequênciadora para fabricação de um de seus modelos 
de rodas. Está máquina fica localizada ao lado de um tanque que a abastece, o funcionamento 
desta ocorre da seguinte maneira; 
 Os pistões P1 e P2 são acionados dimensionando o formato da roda, após a válvula V1 é 
acionada para o derramamento da liga de alumínio derretido na forma (feita pela união dos 
pistões P1 e P2). O pistão P4 é acionado e permanece acionado até que o alumínio entre em 
estado sólido. Assim que o alumínio entra em estado sólido (a roda está pronta), o pistão P2 é 
desacionado e a roda é empurrada da máquina pelo pistão P3. Toda esta seqüência ocorre 
apenas se o nível do líquido (alumínio) no tanque estiver entre um limite de 2000 a 8000 litros, 
caso este limite seja ultrapassado (tanto no limite máximo como no limite mínimo) a máquina 
entra em situação de emergência. Nesta situação é soado um alarme e a seqüência fica 
paralisada até ser pressionado o botão de Start novamente (%I1.0) que faz o reconhecimento do 
alarme, reseta o drum e reinicia o processo. 
 
 
 
 
Para construir está aplicação selecione a opção File no menu principal e New no sub 
menu como já foi feito anteriormente e repita todo o procedimento de seleção do modelo do 
CLP, parametrização dos I/Os, enfim, toda a configuração do CLP. 
 
P1 
P2 
V1 
P4 
P3 
8000 L 
2000 L 
PROBIT Tec Educ Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
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Para inserção dos comparadores e subrotina, nesta aplicação selecione os ícones como 
demonstrado a seguir; 
 
Rung 1: Este rung é responsável em inicializar o processo; 
 
% I1.0 – Start do processo; 
% M5 e M6- Responsáveis em parar o processo caso os limites do nível do tanque se excedam 
% M1 – Mantém a condição de funcionamento do processo; 
 
Rung 2: Este rung é responsável em fazer as operações e comparações necessárias do nível do 
tanque para acionamento ou não da condição de alarme; 
 Clique sobre o ícone Comp H para inserir o 
bloco de comparação horizontal 
 Clique sobre o ícone Comp V para inserir o 
bloco de comparação vertical 
 Clique sobre este ícone e selecione a opção Call
quando for se utilizar uma subrotina 
 Para inserir um Drum, selecione a opção DR
no bloco de funções. 
PROBIT Tec Educ Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
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Blocos Operadores – Responsáveis em carregar o valor analógico em uma posição de memória; 
% M1 – Responsável em manter o funcionamento do processo; 
% M5 – Responsável em acionar o alarme quando o nível do tanque está acima do normal; 
% M6 - Responsável em acionar o alarme quando o nível do tanque está abaixo do normal; 
 
 
Rungs 3 e 4: Estes rungs são responsáveis em verificar as condições para o funcionamento 
normal da execução do processo e chamada de subrotina; 
 
Nestes rungs iremos declarar uma subrotina (SR0) e antes de declararmos esta subrotina 
teremos que criá-la, mesmo que não vamos inserir o diagrama ladder dentro dela agora. 
 
OBS: Se a subrotina não for criada agora, o programa não aceitará sua declaração 
 
Inserindo uma Subrotina (SR) 
 
 Para criar uma subrotina, selecione a opção Aplication no menu principal e Programs 
no sub menu. Feito isto se abrirá uma janela como demonstrado a seguir; 
 
 
 
�Clique na opção Create SR... e será aberto a seguinte janela; 
 
 
�No campo SR selecione o número 0 e clique em Create; 
�Clique em Open e selecione a opção Ladder. 
 
 Feito isto já está criada a nossa subrotina SR0 e já pode ser declarada. Selecione 
novamente a opção Aplication no menu principal, Program no sub menu e selecione a opção 
Main para voltar ao programa principal. 
 Antes de construirmos os rungs 2 e 3 é importante sabermos como se faz uma chamada 
de subrotina; 
 
 
 
 
 
PROBIT Tec Educ Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
23
 
 Após ter clicado sobre o ícone se abrirá uma janela como demonstrado a seguir; 
 
 Selecione a opção CALL e insira no ladder nomeando-a como SR0 (para nosso caso). 
 
Clique sobre o ícone de chamada de subrotina 
Subrotina 
PROBIT Tec Educ Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
24
Blocos Comparadores – Responsáveis em fazer a comparação para o funcionamento normal 
% M10 e M11 – Responsáveis em chamar a subrotina SR0 caso o nível do tanque esteja nos 
limites; 
SR0 – Subrotina 0. 
 
Rung 5: Responsável em habilitar a condição de alarme; 
 
 
 
 Após Ter inserido este último rung iremos inserir o diagrama da subrotina, para acessar 
o ladder da subrotina, selecione a opção Aplication no menu principal e Program no no sub 
menu. Aberto o diagrama insira o rung a seguir 
 
Rung 1 da Subrotina SR0: Responsável em executar a sequência da fabricação da roda caso o 
nível do líquido esteja dentro dos limites normais; 
 
 
 
 
% I1.0 – Reseta o drum quando se inicializa o processo; 
% M5 e M6 – Garante que a condição de alarme paralise a seqüência de construção da peça; 
% M1 – Garante o funcionamento normal do processo quando é dado o start; 
% S6 – Bit do sistema (gera clock de 1s). 
 
 Após ter inserido o drum no diagrama, para configurá-lo selecione a opção Aplication 
no menu principal e Variables no sub menu. Feito isto se abrirá a seguinte janela; 
Clique nesse botão para definir a seqüência 
do drum 
PROBIT Tec Educ Guia de Treinamento Prático - CLP Telemecanique 
 
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 Defina os parâmetros como demonstrado na janela anterior. Após ter definido, clique 
sobre o botão Step como demonstrado na janela anterior e defina a sequência do drum como 
demonstrado a seguir; 
 
 
 
OBS: Para mudar os bits de 0 para 1 ou vice-versa , basta clicar sobre o quadradinho e a 
mudança ocorre automaticamente. 
 Feito isto clique em OK salve o programa, transfira-o para o CLP (como já foi feito 
anteriormente), execute-o e verifique o funcionamento da aplicação.