Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ERICK MARVIN SANTOS SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS Relatório apresentado ao professor Walace Pacheco, do curso de Graduação em Engenharia, Turma 3035 (3ªfeira 20:50), da Universidade Estácio de Sá Campus Sulacap como requisito parcial para avaliação da disciplina de Física Experimental 3. . Rio de Janeiro Março/2015 1. INTRODUÇÃO O campo elétrico é um campo vetorial que consiste em uma distribuição de vetores, um para cada ponto na região ao redor de um objeto carregado, tal como uma barra carregada. Michael Faraday introduziu o conceito de campo elétrico no século XVII, imaginava o espaço ao redor de um corpo carregado sendo preenchido por linhas de força. Embora não tenha significado físico real, tais linhas fornecem um modo conveniente de se visualizar a configuração dos campos elétricos. No eletromagnetismo clássico, o potencial elétrico em certo ponto no espaço, é o quociente entre energia potencial elétrica e a carga associada a um campo elétrico estático. É uma grandeza escalar, geralmente medida em volts. Também é relacionada com a capacidade de um corpo eletrizado realizar trabalho em relação a certo campo elétrico. Considerando o campo no espaço, conclui-se que superfícies de mesmo potencial ou superfícies equipotenciais são planos perpendiculares à direção do campo, no caso de campo elétrico uniforme. Denominamos superfície equipotencial a superfície cujos pontos estão ao mesmo potencial. O teorema que relaciona linhas de força com superfícies equipotenciais podem ser denominados da seguinte forma; O vetor campo elétrico E é perpendicular a superfície equipotencial em cada ponto dela e, conseqüentemente, as linhas de força são perpendiculares às superfícies equipotenciais. (HALLIDAY, 1996). A força elétrica por unidade de carga é chamada intensidade de campo elétrico ou, simplesmente, d e campo elétrico dado por E= d U potencial elétrico é dado através de v= d K.Q 2. OBJETIVOS Fazer um mapeamento das linhas equipotenciais e das de força de um campo elétrico, através da simulação do caso eletrostático 3. MATERIAIS ● Ponteira de tomada de dados; ● Cuba projetável com escala; ● Eletrodos planos; ● Eletrodos cilíndricos; ● Conexão de fios banana e banana e garra; ● Fonte de alimentação; ● Multímetro; ● Chave liga/desliga e; ● Becker com água salgada (2 colheres de sopa por 250ml) 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS - Faça a montagem de acordo com a figura 2; - Ligue a fonte de alimentação ajustando-a para 10,0 V CC; (não respire próximo aos eletrodos) Configuração 1 (Eletrodos Planos) - Coloque a ponteira entre os eletrodos planos e, movendo-a lentamente, localize um ponto que se encontre a 2,0 V; - Reproduza na Escala 1, figura 3, os eletrodos utilizados e o ponto encontrado; - Procurar com a sonda móvel um número de pontos (simétricos e com valor 2,0 V) suficiente para traçar a curva equipotencial (5 pontos ou mais). - Análise e anote estes pontos na escala 1; - Ao terminar o mapeamento de uma linha a sonda móvel é deslocada para outra posição e todo o processo é então repetido, para se mapear uma nova linha. Repetir os procedimentos acima para os pontos em que o multímetro indicar 4 V, 6 V e 8 V. - Anote a polaridade dos eletrodos e desligue a fonte de alimentação. - Faça variar a distância do (0,0) a pontos próximos aos eletrodos e anote os dados na tabela 1. Configuração 2 (Eletrodos Cilíndricos) - Coloque a ponteira entre os eletrodos cilíndricos e, movendo-a lentamente, localize um ponto que se encontre a 2,0 V; - Reproduza na Escala 2, figura 4, os eletrodos utilizados e o ponto encontrado; - Procurar com a sonda móvel um número de pontos (simétricos e com valor 2,0 V) suficiente para traçar a curva equipotencial (5 pontos ou mais). - Análise e anote estes pontos na escala 2; - Ao terminar o mapeamento de uma linha a sonda móvel é deslocada para outra posição e todo o processo é então repetido, para se mapear uma nova linha. Repetir os procedimentos acima para os pontos em que o multímetro indicar 4 V, 6 V e 8 V. - Anote a polaridade dos eletrodos e desligue a fonte de alimentação. - Faça variar a distância do (0,0) a pontos próximos aos eletrodos e anote os dados na tabela 1. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO - Colocamos a ponteira entre os eletrodos planos e, movendo-a lentamente e localizamos um ponto que entre 2,0 V; - Reproduzimos na Escala 1 os eletrodos utilizados e o ponto encontrado , Procuramos com a sonda móvel um número de pontos suficiente para traçar a curva equipotencial . - Analisamos e anotamos os pontos na escala 1 e a polaridade dos eletrodos para os pontos em que o multímetro indicar 4 V, 6 V e 8 V e preenchemos a tabela 1. Configuração 2 (Eletrodos Cilíndricos) - Colocamos a ponteira entre os eletrodos cilíndricos e localizamos um ponto entre 2,0 V; - Reproduzimos na Escala 2 os eletrodos utilizados e o ponto encontrado; - Procuramos com a sonda móvel um número de pontos suficiente para traçar a curva equipotencial e anotamos estes pontos na escala 2; - Ao terminar o mapeamento de uma linha a sonda móvel é deslocada para outra posição e todo o processo é então repetido, para se mapear uma nova linha. então Repetimos os procedimentos acima para os pontos em que o multímetro indicar 4 V, 6 V e 8 V e Anotamos a polaridade dos eletrodos e anotamos os dados na tabela 1. ❖ O que é medido ao se mergulhar a ponta de prova (sonda móvel) na água? É medido a diferença de potencial entre a ponta fixa da ponta móvel. Onde as duas tem o mesmo potencial elétrico. E a diferença entre dois pontos pertencentes a esta superfície, é igual a zero, portanto o trabalho para deslocar uma partícula carregada, sobre a superfície equipotencial é nula. 2) Para as configurações, trace as linhas equipotenciais e algumas linhas de campo elétrico não esquecendo os sentidos das mesmas. Vide o gráfico. Porque o campo elétrico sai do pólo positivo em sentido p ara o negativo, as linhas equipotenciais acompanham a geometria da superfície. 3) Trace o gráfico do potencial elétrico versus a distância (V versus d ) para as duas configurações. 4) Discuta a reação que ocorre nos eletrodos durante a atividade; Tabela 1 D(mm) - 8 0 - 7 0 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 7 0 8 0 Ddp (v) Eletrodo Plano 880 801 706 625 536 450 395 302 215 141 104 041 -010 Ddp (v) Eletrodo Cilíndrico 785 724 665 614 560 530 484 432 385 335 287 240 215 6. CONCLUSÃO Diante o exposto podemos observar que os resultados alcançados no experimento , de fato, fazem analogia com o conteúdo apresentado e m sua parte teórica, o que pode ser demonstrado através d as evidências apresentadas. A diferença de potencial, ou apenas ddp, medida a partir de uma superfície eletrolítica com dois pólos imersos foi substancial para a identificação e demonstração prática das superfícies e linhas equipotenciais. Essas linha s que possuem o mesmo potencial numa mesma superfície definem precisamente a palavra equipotencial, ou seja, potencial igual. I sso significa que numa superfícieequipotencial não há diferença de potencial entre os pontos, mas não quer dizer que tenha potencial z ero. Tal atividade permitiu perceber o comportamento das linha s equipotenciais em relação ao vetor campo elétrico e evidenciar a perpendicularidade entre os mesmos. Desta forma, sendo bem sucedido o experimento. Podemos concluir que o campo elétrico numa dada região da superfície pode ser obtida por representação de uma série d e linhas de campo desenhadas no espaço em torno das cargas. As linhas de força oriundas de uma carga positiva terminam sempre numa carga negativa assim como a densidade das linhas de força é proporcional à intensidade do campo elétrico 7. REFERÊNCIAS HALLIDAY, R. W. - Fundamentos de Física - Eletromagnetismo, 6 ed . – Rio de Janeiro: LT- p.58 -59- 60, 1997. Brasil Escola http://brasilescola.uol.com.br/fisica/superficies-equipotenciais.htm Acesso em: 08/03/2017
Compartilhar