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Ref.: 201509352543 1a Questão Uma formação que integra as diferentes dimensões da vida humana, articulando saberes científicos com saberes técnico-tecnológicos e que capacita o sujeito para atuar de forma ativa na sociedade é denominada de formação: reprodutora unilateral neoliberal omnilateral liberal Explicação: Enquanto a formação unilateral alija o trabalhador dos saberes, a formação omnilateral defende a formação integral dos indivíduos, uma formação para o domínio da ciência, da técnica, da tecnologia, integrando saber geral e profissional e desenvolvendo as potencialidades do sujeito. A integração dos saberes e dos procedimentos técnicos viabiliza o controle dos processos produtivos, que podem deixar de ser um monopólio de um grupo, criando a possibilidade de quebrar a lógica da dominação historicamente construída. Ref.: 201509352539 2a Questão Uma formação voltada para a preparação dos indivíduos para atuar no mercado de trabalho é entendida pelo pensamento crítico como uma formação: ampla unilateral integral emancipadora omnilateral Explicação: O que temos, sob o capitalismo é uma formação unilateral, que só valoriza uma dimensão humana: o mercado. Quando dizemos que a formação visa o mercado, estamos falando de uma formação que prepara para o trabalho. Estamos falando também de uma formação que prepara os homens que o sistema capitalista deseja: alguns para pensar e comandar, a maioria para realizar as funções instrumentais; uma formação voltada para preparar as mentes e os corpos que o sistema precisa para continuar existindo e o capital se acumulando. Uma formação de indivíduos pouco reflexivos, nada críticos, individualistas, passivos e submissos, não questionadores. Ref.: 201509316235 3a Questão De acorod com Karl Marx e Friedrich Engels: "Os proletários nada têm a perder com ela [a revolução], a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todo os países, uni-vos. Neste trecho do Manifesto Comunista", escrito há 150 anos, estão expressos alguns dos fundamentos do socialismo científico, cujos princípios são: comunismo e nacional-socialismo. internacionalismo e dialética idealista. corporativismo e materialismo dialético. ditadura do proletariado e organização dos Sovietes. materialismo histórico e luta de classes. Ref.: 201509352534 4a Questão Para o pensamento crítico, a escola capitalista está subordinada aos interesses e às necessidades do modelo de produção e, nesta subordinação, exerce a função de: oferecer iguais oportunidades a todos, de modo a superar a desigualdade social revelar os talentos individuais, favorecendo os processos de ascensão social premiar o esforço individual, garantindo aos mais capazes uma posição social vantajosa ampliar a participação, promovendo a construção de uma sociedade democrática preparar os que irão exercer as funções intelectuais, e os que executarão as funções instrumentais Explicação: A dualidade estrutural do sistema de ensino capitalista se caracteriza por uma bifurcação histórica entre o ensino das diferentes classes sociais, garantindo a cada uma das classes sociais fundamentais, uma trajetória escolar diferenciada. A dualidade educacional se manifesta na constituição de dois ¿sistemas¿ de formação de subjetividades e de duas redes diferentes de escola: uma para os que irão exercer as funções dirigentes e outra para os que irão exercer as funções operacionais. A origem dessa divisão não está na instituição escolar ou nas práticas dos professores, mas na divisão social do trabalho que separa o trabalho intelectual do trabalho corporal, impondo limites ao desenvolvimento pleno das capacidades humanas. A escola capitalista reproduz as relações de produção. Isso significa que ela reproduz uma realidade contraditória, marcada pelo conflito social. Ela vai reproduzir o conflito, a dominação. Assim, dizemos que a escola serve ao capital quando oferece um ensino de baixa qualidade à classe trabalhadora. Por contradição, a escola servirá aos interesses emancipatórios da classe trabalhadora quando oferecer a esta classe um ensino de qualidade. Um ensino que a faça refletir e pensar criticamente. Saber é poder. Garantir trabalhadores uma escola de ótima qualidade é a melhor contribuição que podemos dar ao processo de transformação social. Ref.: 201509441206 5a Questão O desafio que se coloca, para toda a sociedade e em particular para nós educadores, é pensarmos possibilidades de uma educação integrada e não uma educação fragmentada, que possa romper e superar não só a dualidade socioeducacional, mas que, para isso mesmo, seja uma prática educacional cidadã, que forme sujeitos ativos, para a sociedade e, também, para o mercado de trabalho. Das opção abaixo, marque a CORRETA no que se refere as definições dos sujeitos unilateral e omnilateral. Enquanto o sujeito omnilateral está alijado (desde a manufatura e reforçado pela educação fragmentada) dos saberes, o sujeito unilateral (da era do conhecimento) deve ser formado na totalidade do intelecto e da tecnologia. Enquanto o sujeito unilateral está alijado (desde a manufatura e reforçado pela educação fragmentada) dos saberes, o sujeito omnilateral (da era do conhecimento) deve ser formado na totalidade do intelecto e da tecnologia. Enquanto o sujeito unilateral está alijado de qualquer forma de trabalho intelectual prevalecendo as habilidades, o sujeito omnilateral trabalha as mesmas que a anterior, somado às competências relacionadas aos cargos a nível gerencial e de direção. Enquanto o sujeito unilateral está alijado do conhecimento que leia a inovação, o sujeito omnilateral trabalha os setores ligados à tecnologia da informação e ligados à internet. Enquanto o sujeito unilateral deve ser formado na totalidade do intelecto e da tecnologia o sujeito omnilateral está alijado (desde a manufatura e reforçado pela educação fragmentada) dos saberes. Ref.: 201509352558 6a Questão Na construção da escola omnilateral, devemos: I) conceber a escola e a educação como um espaço contraditório que, embora reproduza a desigualdade, pode contribuir para transformação social. II) denunciar o caráter ideológico da pedagogia burguesa e fortalecer os movimentos sócio educativos que se colocam a favor do processo de emancipação humana III) combater a o discurso de que o indivíduo é o responsável pela sua inclusão e sucesso no mundo do trabalho IV) criticar as incoerências do projeto educativo da burguesia e chamar atenção para a impossibilidade de realização humana num sistema capitalista excludente. Assinale: se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas se somente a afirmativas III e IV estiverem corretas se somente as afirmativas I e II estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas se somente as afirmativas I e III estiverem corretas Explicação: A escola, em uma perspectiva omnilateral e transformadora, não deve ser concebida de modo mecânico como mera reprodutora de mão-de-obra para a produção capitalista (ainda que hegemonicamente cumpra esta função). Não deve ser vista também como instrumento de ascensão social, a partir de uma leitura salvacionista, redentora da escola. É necessário entender a escola a partir de uma análise estrutural e superestrutural da sociedade, enfatizando o caráter histórico da luta de classes. É preciso combater a exacerbaçãodo indivíduo como responsável, através de formação polivalente, por sua inclusão e sucesso no mundo do trabalho. É necessário caminhar na direção contrária ao discurso da empregabilidade, chamando atenção dos trabalhadores para o fato de que ¿o indivíduo pode possuir determinadas condições de empregabilidade e nem por isso garantir sua inserção no mercado de trabalho¿ (GENTILI, 2004, p. 55), para o fato de que a exclusão é um problema estrutural e não individual. Entende-se ser essencial a análise a respeito das incoerências do projeto educativo da burguesia, para compreender a lógica contraditória do capital e chamar atenção para a impossibilidade de realização humana num sistema capitalista excludente. Importa denunciar o caráter ideológico da pedagogia burguesa e fortalecer os movimentos sócioeducativos que se colocam a favor do processo de emancipação humana. Trata-se de colocar nossa atuação acadêmica e política em prol da luta contra os interesses unilaterais da sociedade e da escola capitalista. Ref.: 201509302462 1a Questão Na sociedade moderna e capitalista fica evidente que a prática educativa é uma prática política por ser determinada pelas relações de poder vigente, bem como, por produzir outras. Portanto, não podemos deixar de considerar que os espaços de convivência e formação humana são espaços de conflitos e contradições, ou seja, de relações de poder que ora se assemelham e ora se diferenciam em sua dinâmica. Assim, podemos compreender que o ensino como prática pedagógica intencional e sistemática necessita de: I - uma organização específica, ou seja, de um rigoroso planejamento. II - uma participação efetiva dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. III - um planejamento individualizado por parte do professor, tendo em vista que sua prática decorre exclusivamente de sua formação. Assinale a alternativa correta: Somente o enunciado I está correto Somente o enunciado III está correto Somente os enunciados I e II estão corretos Somente os enunciados II e III estão corretos Somente o enunciado II está correto Explicação: O trabalho tem sido visto pelo pensamento crítico como um princípio educativo. Entende-se que o trabalho pode contribuir para a educação do trabalhador, contribuindo para que ele possa reconhecer-se no produto de sua obra, aprendendo a se organizar, reivindicar seus direitos, desmistificar ideologias, dominar conteúdos do trabalho, compreender as relações sociais e a função que nela desempenha O processo de trabalho como o princípio educativo é um dos pontos centrais desenvolvidos por Gramsci sobre a educação. Está calcado na idéia de que o trabalho não pode ser dever de apenas alguns. Poucos não podem viver à custa do trabalho de muitos. Através do processo de trabalho o homem humaniza-se, portanto, todos os homens devem submeter-se ao trabalho. O processo educativo deve estar alicerçado nestes princípios. É com base nesta dimensão ontológica que Marx aponta o trabalho como um princípio educativo. Trata-se de um pressuposto ético-político de que todos os seres humanos são seres da natureza e, portanto, têm a necessidade de alimentar-se, proteger-se das intempéries e criar seus meios de vida. Socializar, desde a infância, o princípio de que a tarefa de prover a subsistência, pelo trabalho, é comum a todos os seres humanos, é fundamental para não criar indivíduos, ou grupos, que exploram e vivem do trabalho de outros (FRIGOTTO, 2001, p. 41) Para Gramsci, o processo de trabalho é um princípio educativo imprescindível na formação da classe trabalhadora para que esta, organizada, concretize o ideal de uma sociedade emancipada, onde o trabalho adquira uma visão crítica da realidade, uma visão coerente e unitária, que leve em conta a historicidade das relações sociais. Ref.: 201509319094 2a Questão Aplicação 1. Para Hunt (2002, p. 26), o modo de produção capitalista se define a partir de quatro pressupostos básicos, são eles: produção de mercadorias, orientada pelo mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado; e comportamento individualista, aquisitivo, maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico. Com base nessa afirmação de Hunt é possível concluir que: I ) A sociedade capitalista é uma sociedade mercantil II) A desigualdade social marca a sociedade capitalista III) A força de trabalho é uma mercadoria IV) A propriedade dos meios de produção é comunal Assinale a opção correta: apenas as alternativas I, II e III são verdadeiras apenas as alternativas II e IV são verdadeiras apenas as alternativas I, II e IV são verdadeiras apenas as alternativas III e II são verdadeiras apenas as alternativas I e II são verdadeiras Explicação: Para que o modo de produção capitalista se constitua é necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem, estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas ou burgueses) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. (MARX, 1983). Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. A classe trabalhadora ficou despossuída dos meios para sobreviver. Não tem a posse dos meios de produção. Sabe, porém realizar o trabalho. Assim, vende sua capacidade de trabalhar para a classe proprietária, que compra essa força de trabalho como uma mercadoria (MARX, ENGELS, 1980). Esta realidade faz com que o capitalismo seja um modo de produção conflitante e contraditório, com a disputa e a luta entre estas duas classes fundamentais. Para que a classe proprietária sobreviva, ela precisa explorar a classe trabalhadora através da extração da mais valia A estrutura produtiva, a base material da sociedade, forma com a superestrutura uma totalidade, que Gramsci chamou de bloco histórico. (PORTELLI, 1985). A superestrutura é constituída pelo conjunto das relações jurídico políticas e pela formas de consciência a elas relacionadas. É condicionada pelas relações de produção e as reproduz. As contradições da base material estão presentes na totalidade do bloco histórico. É no plano da superestrutura que os homens tomam (ou não) consciência das relações de poder econômico e lutam pela sua transformação. Ref.: 201509352525 3a Questão "O ato de agir sobre a natureza, transformando-a em função das necessidades humanas, é o que conhecemos com o nome de trabalho. É possível afirmar que a essência do homem é o trabalho. Isso significa que a essência humana não é, então, dada ao homem; não é uma dádiva divina ou natural; não é algo que precede a existência do homem. Ao contrário, a essência humana é produzida pelos próprios homens. O que o homem é, o é pelo trabalho. Se a existência humana não é garantida pela natureza, não é uma dádiva natural, mas tem de ser produzida pelos próprios homens, sendo, pois, um produto do trabalho, isso significa que o homem não nasce homem. Ele forma-se homem. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem. Ele necessita aprender a ser homem. Precisa aprender a produzir sua própria existência". O texto acima chama atenção para o fato de que, na sua origem, quando os homens viviem em sociedades comunais e igualitárias : I) Existe uma relação de identidade entre trabalho e educação. II) A produção do homem é, ao mesmo tempo, a formação do homem, isto é, um processo educativo. III) Trabalho e educação correspondem a dimensões que devem permanecer desarticuladasna formação humana Assinale: se somente as afirmativas I e III estiverem corretas se somente a afirmativas I estiver correta se somente as afirmativas I e II estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas Explicação: O homem, para sobreviver, age sobre a natureza, transformando-a. E nesse processo se transforma a si próprio e se relaciona com os outros homens através do trabalho. Os homens, em relação, realizam trabalho, isto é, criam e reproduzem sua existência na prática diária. Fazem isto atuando na e sobre a natureza. As mudanças na natureza do trabalho, na apropriação dos instrumentos e das relações de trabalho constituem a diversidade histórica do trabalho. Essa diversidade denuncia os processos de exploração do trabalho e do trabalhador. O trabalho, como atividade fundamental da vida humana, existirá enquanto existirmos. O que muda é a natureza do trabalho, as formas de trabalhar, os instrumentos de trabalho, as formas de apropriação do produto do trabalho, as relações de trabalho e de produção. As sociedades comunais primitivas, coletoras/caçadoras, as sociedades agrícolas/hidráulicas e as sociedades escravistas foram marcadas pela centralidade histórica do trabalho. De uma sociedade sem propriedade privada e baseada no trabalho coletivo, onde educação e trabalho se articulam e se identificam, a humanidade passou a experimentar relações de exploração do trabalho alheio, associada à propriedade privada de bens produzidos pelo trabalho. Neste processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens, dando origem à face alienada do trabalho: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo. Ref.: 201509352516 4a Questão A categoria princípio educativo do trabalho nos remete a pensar sobre a dupla face do trabalho sob o capitalismo: seu caráter humanizador e alienador. A primeira delas contribui para a realização de uma educação emancipadora e crítica, pois é pelo trabalho que o homem pode: I) reconhecer-se no produto de sua obra II) reivindicar seus direitos III) desmistificar ideologias IV) compreender as relações sociais e a função que elas desempenham na sociedade de classes Assinale: se somente as afirmativas I e III estiverem corretas se somente a afirmativas III e IV estiverem corretas se somente as afirmativas I e II estiverem corretas se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas Explicação: O trabalho ao mesmo tempo em que é exercido de forma alienada, também pode ser libertador, uma vez que só por ele conseguimos gerar bens (materiais e imateriais) e imprimir valor a estes bens. Independente de qualquer questão, não podemos esquecer a sua dimensão humana. Alienado ou não, o trabalho é uma característica humana. È fundamental entender que o trabalho ao gerar bens, deixa as marcas humanas naquilo que foi produzido. Isso gera ensinamentos e aprendizagens, uma vez que, gerações podem repetir ou aprimorar o produzido. Neste processo que envolve dialeticamente, trabalho, humanização, aprendizado, e saberes, o trabalho ganha um outro sentido: o seu caráter educativo. Assim, o trabalho tem sido visto pelo pensamento crítico como um princípio educativo. Entende-se que o trabalho pode contribuir para a educação do trabalhador, contribuindo para que ele possa reconhecer-se no produto de sua obra, aprendendo a se organizar, reivindicar seus direitos, desmistificar ideologias, dominar conteúdos do trabalho, compreender as relações sociais e a função que nela desempenha. Ref.: 201509767066 5a Questão As sociedades comunais primitivas, coletoras/caçadoras, as sociedades agrícolas/hidráulicas e as sociedades escravistas foram marcadas pela centralidade histórica do trabalho. De uma sociedade sem propriedade privada e baseada no trabalho coletivo, a humanidade passou a experimentar relações de exploração do trabalho alheio, associada à propriedade privada de bens produzidos pelo trabalho. Neste processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens, dando origem à face alienada do trabalho: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo. Esta alienação pode ser entendida como: I. exploração do trabalho alheio que gerava riqueza, II. riqueza que era subtraída do trabalhador. III. manipulação que se exercia sobre as idéias do trabalhador IV. práticas que geravam a incapacidade de trabalho A alternativa que indica adequadamente os dois elementos que expressam o caráter da alienação sofrida pelo trabalho na sociedade capitalista é: I e IV II e IV I e II III e IV II e III Ref.: 201509352420 6a Questão No processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo, com o trabalho assalariado. No sistema de acumulação capitalista em que vivemos, o trabalhador não tem a posse dos meios de produção que um dia lhe pertenceram. Assim, estes recursos estão apartados dos trabalhadores. Na sociedade capitalista, onde a forma mercantil exerce uma influência decisiva sobre todas as manifestações da vida, os homens perdem o domínio sobre suas atividades. Esta realidade acima descrita é que explica a seguinte dimensão do trabalho humano: ontológica alienação psicológica libertação emancipação Explicação: Neste processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens, dando origem à face alienada do trabalho: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo. Esta alienação tem um caráter duplo: exploração do trabalho alheio que gerava riqueza, riqueza que era alienada ao trabalhador. Essa alienação acontece, na atualidade, como fruto do modelo econômico hegemônico, no qual o mercado e não o ser humano é elo entre as relações sociais. No sistema capitalista, a centralidade está no lucro e na multiplicação de capitais. Alienação, para Marx, está relacionada ao estranhamento que o trabalhador tem com o produto de seu trabalho. O produto do trabalho não pertence ao trabalhador, mas ao capitalista, dono dos meios de produção. A atividade produtiva deixa então de ser uma manifestação fundamental do homem, que dá sentido à sua existência, para ser um trabalho forçado, determinado pela necessidade.
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