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WEB AULA 2 - RESUMIDA PARA ESTUDO.

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
UNIDADE 2 – Rendas e Regimes nos Fundos de
Pensão
WEBAULA 1
APRESENTAÇÃO
Vale destacar que, a depender do tipo de plano e da renda envolvida,
os cálculos atuariais necessitam incorporar variáveis que permitam a
correta previsão do desencaixe futuro que o fundo de pensão terá.
Dentre as variáveis mais importantes está aquela relativa ao tempo
de recebimento e o tipo de renda que é contratado pelo pensionista.
O momento do início do recebimento da renda também é uma
variável muito importante e envolve saber em que condições se
gerará a obrigação do início e final do pagamento da renda.
Fundos de Pensão
Podemos considerar um fundo de pensão qualquer fundação ou
sociedade civil que tenha por objetivo a gestão de contribuições e
patrimônio de seus contribuintes ou patrocinadores com a finalidade
de geração de renda.
Fazem parte desse tipo de estrutura pelo menos os seguintes atores:
 Associado: que representa a entidade da qual os planos de
pensões ou de benefícios de saúde são financiados por um
fundo.
 Participante: pessoa que faz jus aos benefícios de um plano
devido à sua condição pessoal ou profissional,
independentemente de contribuir ao plano.
 Contribuinte: pessoa que contribui para um plano em benefício
do participante.
 Beneficiário: pessoa que tem direitos aos benefícios definidos
no plano, independentemente de ser participante.
 Aderente: pessoa ou entidade que faz a adesão a um plano.
 Entidade gestora: é a entidade que faz o processo de gestão
dos fundos de pensões.
Os gestores dos fundos de previdência possuem a responsabilidade
de manter a segurança patrimonial dos mesmos, bem como os
equilíbrios que darão origem ao que denominamos de segurança
atuarial.
Basicamente, os fundos possuem a responsabilidade de manutenção
das reservas que suportarão suas obrigações, sendo que merecem
destaque:
 Reserva matemática, que representa o valor determinado por
meio dos cálculos atuariais determinando a necessidade do
montante de recursos financeiros para garantir o pagamento
das obrigações que geralmente estão na forma de benefícios
futuros aos participantes do plano.
 Reserva de contingência, que representa o valor determinado
pela legislação e corresponde a 25% da reserva matemática.
Vale destacar que a reserva de contingência é constituída com base
no superávit do plano de previdência, sendo que se persistir o
superávit, os gestores deverão constituir outra reserva, denominada
reserva especial.
No caso de haver o consumo da reserva de contingência em virtude
de problemas extraordinários com a arrecadação ou com o
pagamento de benefícios, a recomposição deverá ser feita utilizando-
se a reserva especial.
De qualquer forma, ambas as reservas são determinadas a partir da
realidade de cada fundo e com base nos cálculos atuariais.
As contribuições que dão origem aos fundos advêm basicamente de
duas fontes principais:
 Dos empregados: que são aqueles que por pertencerem a determinada
categoria participam de determinado fundo.
 Dos patrocinadores: que são as entidades empregadoras e que em
algum percentual contribuem em prol do fundo de aposentadoria de
seus colaboradores a título de benefício trabalhista.
A forma de se receber os benefícios dos planos geridos pelos fundos
de pensões dá-se por meio da renda garantida pelo plano.
Nesse sentido, existem vários tipos de renda que podem estar
previstos nos planos de benefícios, dentre eles os seguintes:
RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do
plano que sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente
denominada de aposentadoria.
RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante em
decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o
período de cobertura e depois de cumprido o período de carência
estabelecido no plano.
PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s)
indicado(s) na proposta de inscrição em decorrência da morte do
participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de
cumprido o período de carência estabelecido no plano.
PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só
vez ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em
decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de
cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no
plano.
PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma
só vez ao próprio participante, em decorrência de sua invalidez total
e permanente ocorrida durante o período de cobertura e depois de
cumprido o período de carência estabelecido no plano.
É importante que você compreenda a função dos planos, bem
como obtenha informações acerca dos direitos e obrigações a
eles inerentes.
Existem vários tipos de renda que podem ser recebidas pelos
participantes, contribuintes e beneficiários de um plano.
Segundo a SUSEP os pagamentos podem ser feitos pelo menos de
duas formas, no caso, por exemplo, de um plano do tipo PGBL.
PAGAMENTO ÚNICO: No primeiro dia útil seguinte à data prevista
para o término do período de diferimento, será concedido ao
participante benefício sob a forma de pagamento único, calculado
com base no saldo de provisão matemática de benefícios a conceder
verificado ao término daquele período.
RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal
a ser paga por um prazo preestabelecido ao participante/assistido
Como é possível se observar, a diferença básica entre os dois tipos de
pagamentos acima reside na forma de pagamento, sendo uma feita
em parcela única e a segunda na forma mensal.
Renda Aleatória Imediata Antecipada Temporária
Esse tipo de renda anual é pago no início do período e possui um
prazo determinado para seu recebimento por parte do pensionista.
Esse tipo de renda possui quase as mesmas características da renda
aleatória imediata antecipada vitalícia, tendo como único diferencial a
questão do tempo no qual ela deverá ser paga ao pensionista.
Para o recebimento da renda, no entanto, precisamos considerar as
formas de capitalização e de distribuição do capital.
Quem regula esses sistemas é a Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP.
São regimes, segundo a SUSEP (PREVIDÊNCIA..., 2014):
Regime Financeiro de Capitalização: a estrutura técnica em que
as contribuições são determinadas de modo a gerar receitas capazes
de, capitalizadas durante o período de cobertura, produzir montantes
equivalentes aos valores atuais dos benefícios a serem pagos aos
beneficiários no respectivo período;
Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura: a
estrutura técnica em que as contribuições pagas por todos os
participantes do plano, em um determinado período, deverão ser
suficientes para constituir as provisões matemáticas de benefícios
concedidos, decorrentes dos eventos ocorridos neste período;
Regime Financeiro de Repartição Simples: a estrutura técnica
em que as contribuições pagas por todos os participantes do plano,
em um determinado período, deverão ser suficientes para pagar os
benefícios decorrentes dos eventos ocorridos nesse período.
Esses sistemas de repartição dos fundos interferem nos benefícios a serem
concedidos aos participantes, contribuintes e beneficiários.
Uma síntese dessa estrutura envolvendo os regimes financeiros e os
tipos de benefícios pode ser encontrada a seguir:
Quadro 1: REGIMES FINANCEIROS
BENEFICIO
REPARTIÇÃO
SIMPLES
REPARTIÇAO
DE CAPITAIS
DE
COBERTURA
CAPITALIZAÇÃO
PECULIO POR
MORTE
SIM NÃO SIM
PECULIO POR
INVALIDEZ
SIM NÃO SIM
RENDA DE
APOSENTADORIA
NÃO NÃO SIM
RENDA DE
PENSÃO NÃO SIM SIM
RENDA POR
INVALIDEZ
NÃO SIM SIM
É importante que entendamos as relações entre os fundos e os
beneficiários em termos de distribuição da renda gerada a partir da
capitalização do fundo, uma vez que a função do atuáriopassa por
manter o equilíbrio entre essas duas variáveis.
Conforme se pode ver, a regulação da SUSEP para que haja
seriedade na gestão dos recursos provenientes das contribuições aos
fundos é fundamental.
Existem outras áreas que também se relacionam com a atividade
atuarial de forma bastante ativa, como as listadas na figura a seguir:
A maioria das informações relativas aos planos e fundos de pensão
depende do sistema de previdência organizado no Brasil.
Por isso é importante o entendimento de como essa atividade é
organizada e a quem procura atender em cada uma de suas
especialidades.
A previdência no Brasil é dividida da seguinte forma:
A Previdência Social no Brasil é composta por três regimes:
a) Regime Geral de Previdência Social (RGPS): operado pelo INSS,
uma entidade pública e de filiação obrigatória para os trabalhadores
regidos pela CLT;
b) Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): instituído por
Entidades públicas – Institutos de Previdência ou Fundos
Previdenciários e de filiação obrigatórias para os servidores públicos
titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios; e
c) Regime de Previdência Complementar: operado por Entidades
Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, regime privado,
com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma
renda adicional ao trabalhador, que complemente a sua previdência
oficial. Esta unidade apresentou as principais informações sobre a
atividade de fundos de previdência, desde sua conceituação até
classificação segundo a estrutura estabelecida pela legislação
brasileira.
Destacou os tipos de capitalização financeira, bem como a
distribuição dos recursos pelos fundos, e apresentou os tipos de
benefícios dos planos de previdência segundo o que determina a
SUSEP.
DIEYMI ORSOLIN

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