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ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS SERES VIVOS PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANIMAIS (Classificação de Whittaker-1969): 01 – CONCEITO: Os animais são organismos celulares do tipo pluricelular, eucariontes, heterótrofos; aéreos, terrestres ou aquáticos, aeróbios, com reprodução sexuada ou assexuada, desenvolvimento direto ou indireto; de vida livre ou simbiontes, podendo ser invertebrados ou vertebrados. Célula eucarionte. Imagem retirada da página: http://www.obrasill.com/celula- eucarionte-animal.JPG/celula-eucarionte-animal-full;init:.JPG A esquerda Reprodução sexuada. Imagem retirada da página: http://www.alunosonline.com.br/img/reproducao-sexuada.jpg A direita Reprodução Assexuada.Um exemplo disso é a estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço selecionado. Imagem retirada da página: http://equinodermosonline.zip.net/images/Figura3.JPG Simbiontes como a rêmora e de Vida Livre como a planária. Imagens retiradas das páginas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Ecologia/remora.jpg e http://schools.keldysh.ru/co1678/Project/Mixytkin/Sait/planaria.jpg 02 – SISTEMÁTICA ANIMAL: É o mecanismo de classificação dos diversos grupos de animais. Didaticamente os animais, isto é, distribuídos da seguinte maneira: ش PORÍFEROS. ش CELENTERADOS. ش PLATELMINTOS. ش NEMATELMINTOS. ش MOLUSCAS. ش ANELÍDEOS. ش ARTRÓPODAS. ش EQUINODERMOS. ش CORDADOS. 03 – NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO CELULAR: É a maneira como as diversas estruturas do indivíduo se organizam hierarquicamente, para desempenhar suas diversas funções no organismo. Os níveis de organização são hierarquicamente agrupados da seguinte maneira: CÉLULAS → TECIDOS → ÓRGÃOS → SISTEMAS → APARELHOS → ORGANISMO. ش CÉLULAS → Organizam-se e formam os tecidos. Didaticamente existem basicamente quatro tecidos fundamentais: Epitelial, nervoso, conjuntivo e muscular. ش TECIDOS → Organizam-se e formam os órgãos. Os órgãos são estruturas com função específica para cada sistema humano: O estômago realiza especificamente a digestão; o cérebro, coordenação nervosa; o coração, bombeamento sangüíneo, etc. Imagens retiradas das páginas: http://paula.tfarol.googlepages.com/ap_digestivo.jpg/ap_digestivo-full.jpg; http://imagem.vilamulher.com.br/temp/cerebro-obesidade-210108.jpg e http://cnaturais9.files.wordpress.com/2008/05/coracao-humano.jpg ش ÓRGÃOS → Organizam-se e formam os sistemas. Os sistemas coordenam a fisiologia orgânica específica de cada organismo, bem como sua homeostasia geral. Órgãos internos formando o sistema. Imagem retirada da página: http://www.3bscientific.com.br/imagelibrary/V2 006_L/posters-grandes/V2006_L_orgaos- internos.jpg ش SISTEMAS → Organizam-se e formam os aparelhos. Os aparelhos são agrupamentos de sistemas que codificam uma mesma função e se interelacionam, havendo necessidade orgânica dessa relação. Por exemplo, o aparelho locomotor é formado pelos sistemas: Ósseo, juntural, muscular e revestimento. Imagem retirada da página: http://www.3bscientific.es/imagelibrary/w13106_L /transparencias/w13106_L_o-aparelho-locomotor- humano-ingles.jpg ش APARELHOS → Juntamente com os sistemas estruturam o organismo. 04 – TECIDOS VERDADEIROS: ش PARAZOÁRIOS → PORÍFEROS. ش EUMETAZOÁRIOS → TODOS A PARTIR DE CELENTERADOS. Alguns animais não formam tecidos verdadeiros, como é o casos dos poríferos, por isso são denominados de parazoários; já os demais formam tecidos verdadeiros, portanto, são denominados eumetazoários. Alguns autores inclusive sub- classificam esses animais em “ramo parazoa” e “ramo eumetazoa”; assunto questionável, uma vez que ramo pela nomenclatura antiga é sinônimo de filo. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Parazoários (poríferos) e Eumetazoários (cnidários). Imagens retiradas das páginas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/poriferos.jpg e http://www.ajudaalunos.com/cn/capi17_ficheiros/image030.jpg 05 – SURGIMENTO E DIFERENCIAÇÃO DOS DIVERSOS SISTEMAS ANIMAIS: Os sistemas são estruturas que vão surgindo paulatinamente nos animais conforme sua diferenciação. Isto não quer dizer que os diversos animais não realizem uma função orgânica ou outra pela ausência de um determinado sistema. Quando um sistema encontra-se ausente uma estrutura análoga realiza a função, portanto, o animal realiza a função orgânica mesmo não apresentando o referido sistema específico para aquela função. Os animais pioneiros com os diversos sistemas são: ش CELENTERADOS: Surgem os sistemas: digestivo, nervoso, revestimento e reprodutor. Imagem retirada da página: http://static.hsw.com.br/gif/jellyfish-10.jpg ش PLATELMINTOS: Surge o sistema excretor. Imagem retirada da página e modificada: http://www.cartage.org.lb/en/themes/Sciences/Lifescience/GeneralBiology/Physiology/E xcretorySystem/Invertebrate/flatwormexcret.gif ش MOLUSCA: Surgem os sistemas: circulatório e respiratório. Sistema circulatório do molusco. Imagem retirada da página e modificada: http://www.esu.edu/~milewski/intro_biol_two/lab__11_mollusca/images/bivalve_circul atory.jpg 06 – SIMETRIA: É a capacidade seccionarmos o corpo do animal em eixos simétricos ou iguais. Dependendo do número de segmentos seccionados iguais, as simetrias podem ser: bilateral ou radial; porém, quando o animal não admite plano de simetria, ele é conhecido como assimétrico. Portanto didaticamente os animais podem ser agrupados em três tipos quanto ao tipo de simetria corpórea: 6.1 – ASSIMÉTRICOS. 6.2 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA BILATERAL. 6.3 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA RADIAL. 6.1 – ASSIMÉTRICOS: São animais que não admitem plano de simetria corpórea. Exp: Poríferos. Imagem retirada da página: http://trentas.sites.uol.com.br/esponjas.jpg 6.2 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA BILATERAL: Os animais com simetria bilateral são aqueles em que o corpo admite um plano de simetria, formando duas partes simétricas ou iguais. Imagem retirada da página: http://encina.pntic.mec.es/nmeb0000/invertebrados/gus anos/imagenesgusanos/planarmini.jpg Exp: Todos os animais exceto poríferos, celenterados e equinodermos. 6.3 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA RADIAL: São aqueles que admitem mais de um plano de separação ou plano de simetria, formando mais de duas partes simétricas ou iguais. Exp: Poríferos, celenterados e equinodermos. Celenterado, Equinodermo. Imagens retiradas das páginas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/medusa.jpg; http://bp3.blogger.com/_5uwRrhKbtF8/RmxMvKIJIxI/AAAAAAAABQc/9QS- 2wS97nM/s320/estrela_do_mar1.jpg Importante notar que por uma questão autoral, muitos pesquisadores admitem que os poríferos sejam assimétricos, enquanto que outros admitem que simétricos com simetria radial. EXERCÍCIOS GERAIS: 01 – (UFSC-SC) Um animal foi catalogado recentemente nas praias de Santa Catarina. Na etiqueta de classificação era visível observar que se tratava de um animal quase que em extinção, mas tinha como característica um exoesqueleto calcário, simetria bilateral, com hábito filtrador. Provavelmente tratava-se: a) Porífero b) Celenterado c) Platelminto d) Molusca e) Equinodermo 02 – (UEL-PR) O primeiro sistema circulatório, provavelmente foi encontrado no seguinte animal: a) Cordados b) Poríferos c) Moluscas d) Anelídeos e) Artrópodas03 – (UNAMA) Organismos eucariontes, pluricelulares, heterótrofos, com hábitos aéreos terrestres ou aquáticos, segundo a classificação de Whittaker (1969), pertencem ao reino: ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 a) Monera b) Protista c) Fungi d) Animália e) Vegetália FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ش Http://www.obrasill.com. ش http://www.alunosonline.com.br ش http://www.sobiologia.com.br ش http://www.3bscientific.es ش http://www.ajudaalunos.com ش http://static.hsw.com.br ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA – PARTE 01 PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – TIPO DE ESTRUTURA DIGESTIVA: O local da digestão nos diversos grupos animais é também motivo de discussão e classificação. Existem pelo menos três tipos de estruturas digestivas presentes nos diversos grupos animais: 1.1 – REDE DE CANAIS. São estruturas digestivas em que a água e o alimento penetram por um conjunto de aberturas inalantes denominadas de poros; percorre a cavidade digestiva, e os resíduos do metabolismo saem por uma abertura exalante denominada de ósculo. Exp: Poríferos. Imagens retiradas das páginas: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Osculo.jpg e http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-porifera/imagens/filo-porifera-19.gif 1.2 – TUBO COM UMA ABERTURA. É uma estrutura digestiva incompleta, portanto, os animais que apresentam tubo com uma única abertura são denominados de animais com tubo digestivo incompleto. Existe apenas uma abertura inicial denominada de boca. A água e os alimentos penetram pela boca, percorrem a faringe, esôfago e intestino (em alguns animais) ou da boca caem na cavidade gastrovascular; sofrem digestão e os resíduos do metabolismo são eliminados diretamente pela boca. Exp: Celenterados e platelmintos. Imagem retirada da página: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo- cnidaria/imagens/filo-cnidaria-20.gif 1.3 – TUBO COM DUAS ABERTURAS. É uma estrutura digestiva completa, portanto, os animais que apresentam tubo com duas aberturas são denominados de animais com tubo digestivo completo. Existe uma abertura inicial denominada de boca e, uma abertura terminal que dependendo do animal, pode ser o ânus ou a cloaca. O ânus diferencia-se da cloaca no seguinte aspecto: O ânus é uma abertura final relacionado à eliminação do resíduo metabólico sob a condição pastosa denominada de fezes; portanto, está ligado ao sistema de excreção digestiva. Imagem retirada da página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Avian_cloaca.jpg A cloaca é um órgão misto relacionado aos sistemas excretores de origem urinária e digestiva, assim como ao sistema reprodutor feminino. Os animais que apresentam cloaca, portanto, podem urinar, copular e defecar, enquanto que, tecnicamente os que apresentam ânus podem defecar. Exp: Todos os animais a partir de nematelmintos. Imagem retirada da página: http://www.ficharionline.com/imagens_conteudo/img5375n2.gif 02 – DIFERENCIAÇÃO DO BLASTÓPORO: Durante a fase de desenvolvimento embrionário, o embrião na fase embriológica de blástula sofre implantação ou nidação. A blástula humana é denominada de blastocisto, e após o fenômeno de nidação o embrião segue seu desenvolvimento até encontrar sua fase final fetal. Nesse processo desde o momento da fecundação passa seqüencialmente pelas fases de mórula, blástula e gástrula. A mórula é um maciço celular contendo até mais ou menos sessenta e quatro blastômeros (células resultantes da segmentação ou clivagem da célula ovo ou zigoto). Imagem retirada da página e modificada: http://es.geocities.com/batxillerat_biologia/repros13.jpg A blástula é formada por um grupo celular circular denominado de blastoderme e uma cavidade rica em líquidos denominada de blastocele, que ao sofrer um recurvamento formará uma estrutura com dois folhetos embrionários iniciando a fase de gástrula. 1. Blástula; 2. Gástrula. Imagem retirada da página: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Gastrulation.png A gástrula é a fase do desenvolvimento embrionário que se caracteriza pela formação de dois folhetos embrionários que de fora para dentro são: Ectoderma e mesentoderma (por ser indiferenciado). O mesentoderma é objeto de discussão entre vários pesquisadores que o chamam de mesoderma; prefiro acreditar que o mesoderma seja um folheto diferenciado. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Imagem retirada da página: http://www.conecteeducacao.com/escconect/medio/BIO/imagem/10_3_2.jpg O mesentoderma irá formar o intestino primitivo do embrião denominado de arquêntero, que sofrerá comunicação com o meio externo a partir de um orifício denominado de blastóporo. Dependendo do animal, o blastóporo poderá sofrer diferenciação em boca ou ânus, e por isso esses animais podem pertencer a dois grupos distintos: 2.1 – ANIMAIS PROTOSTÔMIOS. São aqueles em que o blastóporo sofre diferenciação em boca. Esses animais são considerados mais primitivos na escala de evolução zoológica. Exp: Nematelmintos, moluscas, anelidas e artrópodas. Imagem retirada da página e modificada: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/nematoda.jpg 2.2 – ANIMAIS DEUTEROSTÔMIOS. São animais mais evoluídos embriologicamente, pois o blastóporo origina o ânus ao invés da boca. Exp: Equinodermos e cordados. Estrela-do-mar e Anfioxo. Imagens retiradas das páginas e modificadas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/estreladomar3.jpg e http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/cefalocordados.jpg Importante notar que essa classificação obrigatoriamente acontece com animais que apresentam tubo digestivo completo. 03 – FOLHETOS EMBRIONÁRIOS E CELOMA: Após a fase de gástrula, o embrião sofre um achatamento ao nível de ectoderma, formando a placa neural, gota neural e por último o tubo neural, voltando o ectoderma novamente a se fechar. O mesentoderma sofre uma dobra e recurvamento, fragmentando-se em três partes: Uma parte origina o endoderma, outra o tubo neural, e outra forma o mesoderma. A cavidade revestida totalmente ou parcialmente revestida pelo mesoderma é denominada de celoma; a cavidade totalmente revestida pelo endoderma é o intestino do embrião. Dependendo do grau evolutivo do ser vivo, ele pode apresentar um ou dois folhetos embrionários, podendo ser denominado da seguinte maneira: 3.1 – ANIMAIS DIBLÁSTICOS: São aqueles que apresentam somente dois folhetos embrionários: Ectoderma e endoderma. Exp: Poríferos e celenterados. 3.2 – ANIMAIS TRIBLÁSTICOS: São aqueles que apresentam três folhetos embrionários: Ectoderma, endoderma e mesoderma. Exp: Todos a partir de platelmintos. Importante notar que o último folheto embrionário a se formar, é o folheto intermediário: Mesoderma. CELOMA: É uma cavidade totalmente ou parcialmente revestida pelo mesoderma. Só apresentam mesoderma os animais triblásticos, porém, isto não quer dizer que por eles terem três folhetos embrionários, eles vão apresentar celoma. Portanto os animais triblásticos, dependendo da evolução celomática podem ser classificados em três grupos: a) ANIMAIS ACELOMADOS: São aqueles que não apresentam celoma. Exp: Somente os platelmintos. Imagem retirada da página: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/embriologia/acelomado.jpgb) ANIMAIS PSEUDOCELOMADOS: São aqueles em que o mesoderma reveste parcialmente o celoma, sendo o celoma denominado de PSEUDOCELOMA. Exp: Somente os nematelmintos. Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/pseudoceloma.jpg c) ANIMAIS CELOMADOS: São animais que apresentam o celoma verdadeiro, isto é, são aqueles em que o mesoderma reveste totalmente o celoma. Exp: Todos a partir de moluscas. Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/celoma.jpg 04 – ORIGEM DO CELOMA: O celoma é uma cavidade originada a partir do mesoderma diferenciado (mesoderma propriamente dito) ou do mesoderma indiferenciado (mesentoderma). Portanto dependendo dessa origem os animais podem sofrer a seguinte classificação: 4.1 – ANIMAIS ENTEROCELOMADOS. São aqueles em que o celoma é originado a partir das células que formam o arquêntero (intestino primitivo do embrião), isto é, células que formam o mesentoderma. Exp: Equinodermos e cordados. Importante notar que os animais mais evoluídos são tribláticos do tipo celomados com origem enterocelomada. 4.2 – ANIMAIS ESQUIZOCELOMADOS. São aqueles em que o celoma é originado do endoderma, portanto, alguns autores afirmam que esse é o celoma verdadeiro. Exp: Moluscas, anelidas e artrópodas. Exercícios 01 – Em relação ao plano corporal dos animais, observamos que algumas espécies são assimétricas, enquanto outras apresentam simetria esférica, radial, birradial ou bilateral. Um animal com simetria radial pode ser dividido em metades similares por qualquer plano que contenha o eixo principal. Dos grupos citados abaixo, quais possuem representantes com simetria radial? a) Artrópodos e poríferos; b) Celenterados e poríferos; ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 c) Celenterados e moluscos; d) Equinodermos e moluscos; e) Equinodermos e platelmintos. 02 – A respeito dos equinodermos, assinale a alternativa incorreta: a) São todos de ambiente marinho; b) Adultos e larvas apresentam simetria radial; c) Tem esqueleto interno de carbonato de cálcio; d) Parte do celoma é dividida num sistema vascular de água; e) São deuterostômios. FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA - PARTE 02 PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – PRESENÇA DE METAMERIA: Os metâmeros ou somitos são anéis carnosos que dividem ou segmentam o corpo do animal, apresentando diversas funções como crescimento e reprodução. Dependendo de o animal apresentar ou não esses somitos, ele pode ser classificado em dois grupos: 1.1 – ANIMAL METAMERIZADO. São aqueles que apresentam anéis, somitos, ou metâmeros. Exp: Anelídeos e artrópodes. 1.2 – ANIMAL AMETAMERIZADO. São aqueles que não apresentam anéis ou somitos. Exp: Todos menos anelídeos e artrópodes. 02 – DIMORFISMO SEXUAL: É a capacidade que o animal tem em apresentar as estruturas reprodutivas agrupadas em um único indivíduo ou não. Em função dessa característica, é possível encontrar os seguintes grupos animais: 2.1 – ANIMAIS MONÓICOS: São animais também conhecidos como unisexuais, monosexuais, hermafroditas ou sem dimorfismo sexual. Apresentam as genitálias masculina e feminina; podendo ou não ser funcionantes. Devido apresentar as duas genitálias podem promover auto-fecundação (próprio animal) e fecundação cruzada (com outros animais). Exp: Alguns anelídeos, etc. Imagem retirada da página: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/97/Eart hworm_klitellum_copulation_beentree.jpg 2.2 – ANIMAIS DIÓICOS: São animais também conhecidos como bisexuais, bisexuados, ou com dimorfismo sexual (apresentam macho e fêmea separados). Exp: A maioria dos animais. Imagens retiradas das páginas: http://i202.photobucket.com/albums/aa144/Primate_bucket/ventral_copulation.jpg e http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Helix-Pomatia-Copulation.jpg 03 – LOCAL DA FECUNDAÇÃO: A fecundação pode acontecer no interior do corpo do animal ou fora dele. Sendo assim, os animais podem ser classificados de duas maneiras: 3.1 – ANIMAIS COM FECUNDAÇÃO INTERNA: São aqueles que apresentam a fecundação ou singamia no interior do corpo do animal. Exp: Seres humanos, etc. Imagem retirada da página: http://www.bloglandia.com/salud/images/fecundacion.jpg 3.2 – ANIMAIS COM FECUNDAÇÃO EXTERNA: São aqueles que apresentam a fecundação ou singamia fora do corpo do animal. Esse processo é mais desvantajoso, pois apresenta riscos ao desenvolvimento do futuro embrião, tornando-se presa fácil de outros animais predadores. Imagem retirada da página: http://static.hsw.com.br/gif/frog-life-cycle.gif 04 – TIPO DE DESENVOLVIMENTO: Este critério leva em consideração a metamorfose sofrida pelo animal durante seu desenvolvimento. Alguns animais sofrem metamorfose, lenta e gradual até atingirem sua fase adulta, outros não sofrem. Com relação a isso os animais também podem ser agrupados em dois grandes grupos, que são: 4.1 – DESENVOLVIMENTO DIRETO: São animais que iniciam e completam seu desenvolvimento embrionário sem apresentar formas larvárias intermediárias. Exp: Répteis, aves e mamíferos. Imagens retiradas das páginas: http://www.es.gov.br/site/files/arquivos/imagem/galinha1403.jpg e http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/540510-22392-1280.jpg 4.2 – DESENVOLVIMENTO INDIRETO: Os animais que apresentam desenvolvimento indireto são aqueles que apresentam formas larvárias até que se chegue à fase adulta. Larva de mosquito. Imagem retirada da página: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/Mos quito_larva.jpg O nome das larvas dos diversos animais são as seguintes: ش PORÍFEROS: Anfiblástula e parênquimula. ش CELENTERADOS: Plânula e éfira. Plânura. Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/planula.gif ش PLATELMINTOS: Cercárias, miracídios, rédias, embrião hexacanto, cisticercus, etc. Miracídios. Imagem retirada da página: http://www.fiocruz.br/ioc/media/20080923_miracidiodentro.jpg ش NEMATELMINTOS: Larvas rabditóides, filarióides, salsichóides, etc. Larvas rabditóides. Imagem retirada da página: http://www2.inf.furb.br/sias/parasita/Images/3STLarval.jpg ش MOLUSCAS: Trocófora, véliger, gloquídea, etc. ش ANELÍDEOS: Trocófora. ش INSETOS: Campodeiforme, eruciforme, vermiforme e escarabeiforme. ش CRUSTÁCEOS: Protozoe, zoe, mysis e nauplius. ش ARACNÍDEOS: Desenvolvimento direto (sem larvas). ش QUILÓPODAS E DIPLÓPODAS: Desenvolvimento direto. ش EQUINODERMOS: Doliolária, plútea, braquiolária e bipinária. ش HEMICORDADOS: Tornária. ش UROCORDADOS: Apendiculária. ش CEFALOCORDADOS: Desenvolvimento direto. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 ش CICLÓSTOMOS: Amocete. ش PEIXES ÓSSEOS: Alevino. Alevino. Imagem retirada da página: http://aguasdovale.com/img/alevinos1.jpg ش PEIXES CARTILAGINOSOS: Desenvolvimento direto. ش ANFÍBIOS: Girino e axolote. Girino e Axolote. Imagens retiradas das páginas: http://i199.photobucket.com/albums/aa66/nilber/GirinoDSC01907.jpg e http://www.rincon-natural.com.ar/Acuario/axolotl_albino.jpg ش RÉPTEIS: Desenvolvimento direto. ش AVES: Desenvolvimento direto. ش MAMÍFEROS: Desenvolvimento direto. 05 – LOCAL DODESENVOLVIMENTO: Outro critério de classificação dos animais é o local do desenvolvimento embrionário ou gestacional dos animais. Os animais podem ser agrupados em quatro grupos. ش ANIMAIS OVÍPAROS: A fêmea bota ovos já fecundados e o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente fora do corpo materno. Para os vertebrados, o processo iniciou-se com os répteis e representou um importante avanço evolutivo já que não dependeriam mais da água para a reprodução. Imagem retirada da página: http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/3979104.jpg ش ANIMAIS OVULÍPAROS: Ocorre fecundação externa e desenvolvimento externo, em ambiente aquático. A necessidade da água, um grande número de gametas e alta taxa de mortalidade antes da fase adulta indicam tratar-se de mecanismo que evolutivamente apresenta desvantagem. ش ANIMAIS OVOVIVIPAROS: A fêmea retém os ovos no interior do organismo e coloca-os apenas quando o desenvolvimento embrionário está praticamente completo e encontra-se próximo ao fim. Ovos de cobra e ovos de tubarão. Imagens retiradas das páginas: http://3.bp.blogspot.com/_4L_S5Os_BT8/SBh_z0mRT- I/AAAAAAAAAPM/zWIK4Qp_k_M/s320/Japi%2B- %2BNinho%2Bcobras%2Bovos_20080424_129.jpg e http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/ovostub.jpg ش ANIMAIS VIVIPAROS: São seres dotados de placenta que em que o desenvolvimento acontece internamente, via de regra dentro de uma estrutura denominada útero. Entre os mamíferos as únicas exceções ocorrem entre os monotremos (ornitorrinco). Nos demais o feto é nutrido com os alimentos encontrados na circulação materna, ao invés de um vitelo. Peixes e ornitorrinco. Imagens retiradas das páginas: http://i80.photobucket.com/albums/j194/termoventilador/ameca_splendens_3.jpg 06 – LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTIVO: 6.1 – ANIMAIS EPIGÁSTRICOS. São todos os animais que apresentam o sistema digestório ou digestivo na região dorsal (“epi” do grego, “sobre, acima”). Exp: Invertebrados a partir de celenterados. 6.2 – ANIMAIS HIPOGÁSTRICOS. São todos os animais que apresentam o sistema digestório ou digestivo na região ventral (“hipo” do grego, “abaixo”). Exp: Cordados. 07 – LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO: 7.1 – ANIMAIS EPINEUROS. São aqueles em que o sistema nervoso se organiza na região dorsal. Exp: Vertebrados. 7.2 – ANIMAIS HIPONEUROS. São aqueles em que o sistema nervoso se organiza na região ventral. Exp: Invertebrados a partir de celenterados. 08 – TIPOS DE DIGESTÕES: 8.1 – DIGESTÃO INTRACELULAR: É aquela que acontece no interior do vacúolo digestivo, presente na célula. Exp: Poríferos (coanócitos), celenterados (células nutritivas). 8.2 – DIGESTÃO EXTRACELULAR: É aquela que acontece no interior de órgãos digestivos definidos, e fora da célula. Exp: Todos os animais a partir dos celenterados. 8.3 – DIGESTÃO EXTRACORPÓREA: É aquela que ocorre fora do corpo do indivíduo. O organismo lança suas enzimas digestivas e depois absorve as substâncias previamente digeridas. Exp: Aracnídeos e alguns equinodermos. 09 – TIPOS DE HOSPEDEIROS: 9.1 – HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: (HI) É aquele em que ocorre ciclo assexuado para formação do agente parasitário. 9.2 – HOSPEDEIRO DEFINITIVO: (HD) É aquele em que ocorre ciclo sexuado para formação do agente parasitário. Ascaris lumbricóides. Imagem retirada da página: http://www.stanford.edu/group/parasites/ParaSites2002/ascariasis/image030.jpg 10 – NÚMERO DE PARTICIPANTES NO CICLO: 10.1 – CICLO MONOXÊNICO: É aquele que ocorre a participação de um único hospedeiro no desenvolvimento da doença. E o hospedeiro é definitivo. 10.2 – CICLO HETEROXÊNICO: É aquele que ocorre a participação de dois ou mais hospedeiros no desenvolvimento da doença. Nesse caso, existem dois hospedeiros: definitivo e intermediário. Exercícios 01 – Qual dos mamíferos relacionados abaixo se diferencia dos demais pelo fato de apresentar todo o seu desenvolvimento embrionário não ligado ao organismo materno? ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 a) Canguru; b) Morcego; c) Ornitorrinco; d) golfinho; e) Peixe-boi. FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA PORÍFEROS PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – PORÍFEROS: São animais invertebrados que se caracterizam por apresentar o corpo cheio de poros. Imagem retirada da página: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo- porifera/imagens/filo-porifera-19.gif Os poríferos são enquadrados, segundo alguns autores, no ramo PARAZOA, pois não possuem tecido verdadeiro. Imagens retiradas das páginas: http://www.trabalhonota10.com/arquivos/materias/0397fabbf32b7aa229da9b5da5a2a9 96.jpg e http://trentas.sites.uol.com.br/esponjas.jpg São aquáticos, de preferência marinhos, de vida livre ou coloniais; aneuromiários, pois não possuem o aparelho neuromuscular (são os únicos do reino animal). 02 – MORFOLOGIA: 1 → Poros. 2→ Átrio ou espongiocele. 3→ Ósculo. 4→ Pinacócitos (pinacoderme). 5→ Mesênquima. 6→ Porócitos. 7→ Amebócito. 8→ Espículas. 9→ Coanócitos. As principais estruturas encontradas nos poríferos são: Coanócitos, amebócitos, pinacócitos, porócitos, espículas, poros, átrio ou espongiocele, ósculo e mesênquima. 2.1 – COANÓCITOS: (CÉLULAS COM COLARINHO) São células responsáveis pela captura, digestão dos alimentos e também revestimento interno. 2.2 – AMEBÓCITOS: São células responsáveis pela distribuição dos alimentos, regeneração, reprodução e mecanismo de formação das espículas e gametas. Dependendo do que o amebócito forma, ele poderá ter pelo menos três denominações: Espongioblasto, escleroblasto e arqueócito. a) AMEBÓCITO ESPONGIOBLASTO: São amebócitos que originam espículas orgânicas. b) AMEBÓCITO ESCLEROBLASTO: São amebócitos que originam espículas minerais. c) AMEBÓCITO ARQUEÓCITO: São amebócitos que originam gametas, fazem regeneração e distribuição dos alimentos. 2.3 – PINACÓCITOS: São células achatadas que fazem revestimento externo do animal, formando uma estrutura similar a epiderme denominada de pinacoderme. 2.4 – PORÓCITOS: São células que fazem revestimento dos poros. 2.5 – ESPÍCULAS: São estruturas de sustentação. Podem ser classificadas quimicamente ou anatomicamente. a) CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA: É baseada no número de raios e na extremidade final: ش ESPÍCULA MONOAXÔMICA (I): É aquela que apresenta um único raio e tem terminação livre ou pontiaguda. ش ESPÍCULA TRIAXÔMICA (Y): É aquela que apresenta três raios e tem terminação livre ou pontiaguda. ش ESPÍCULA POLIAXÔMICA (*): É aquela que apresenta diversos raios e tem terminação livre ou pontiaguda. ش ESPÍCULA ANFIDISCA (I): É aquela que semelhante a monoaxômica só apresenta um único raio, porém, sua extremidade final é romba, isto é, formada por mini-discos presos às extremidades dos raios. b) CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA: É baseada na composição química da espícula. Quimicamente as espículas dos poríferos podem ser minerais ou orgânicas. As espículas minerais podem ser calcáreas ou silicosas, enquanto que, as orgânicas são protéicas, e formam uma rede de espongina. 2.6 – POROS: São aberturas inalantes que servem para entrada de água, alimentos, oxigênio e gametas (espermatozóides).2.7 – ÁTRIO OU ESPONGIOCELE: É uma cavidade central presente no corpo do animal, por onde circulam água, gases, excretas e gametas. 2.8 – ÓSCULO: É uma abertura exalante, por onde são eliminados juntamente com a água os resíduos metabólicos do animal. 2.9 – MESÊNQUIMA: É um líquido gelatinoso, onde estão localizados os amebócitos e as espículas do animal. Imagem retirada da página e modificada: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-porifera/imagens/filo-porifera-44.jpg 03 – FISIOLOGIA PORÍFERA: 3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (-) Ausente, porém, a digestão é exclusivamente intracelular feita pelos coanócitos. 3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: (-) ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Ausente, porém, a distribuição dos alimentos é feita por difusão pelos amebócitos. 3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: (-) Ausente, e a respiração é feita por “difusão”. O oxigênio livre está dissolvido na água e entra pelos poros. Imagem retirada da página: http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/ESPONJA.JPG 3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (-) Ausente, porém, a excreção é feita por “difusão”, saindo os catabólitos principalmente pelo ósculo. 3.5 – SISTEMA NERVOSO: (-) Ausente, porém, a condução dos estímulos nervosos é controlada pelos porócitos. Imagem retirada da página: http://www.reinaldoribela.pro.br /imgs/biologia_vol_II/amabis_v ol2_pg152.gif 3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (-) Ausente, porém, o revestimento externo é feito pelos pinacócitos, formando a pinacoderme e o revestimento interno é feito pelos coanócitos. 3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (-) Ausente, e a reprodução pode ser sexuada (com participação de gametas) ou assexuada. REPRODUÇÃO ASSEXUADA NOS PORÍFEROS: Os poríferos podem realizar pelo menos três tipos de reprodução assexuada: Brotamento, gemulação e regeneração. O brotamento e a gemulação são fenômenos reprodutivos semelhantes, onde ocorre a formação de um segmento (pedaço) lateral ao corpo do porífero, que ao sofrer fragmentação formará um novo indivíduo. Reprodução Assexuada. Imagem retirada da página e modificada: http://www.sobiologia.com.br/fig uras/Reinos2/poriferosassexuada. jpg A diferença básica do brotamento para gemulação está no fator ambiental. Quando as condições ambientais estão favoráveis o porífero forma um broto, enquanto que, quando o ambiente não está, forma-se um broto de resistência denominado de gêmula ou gema. O fenômeno da regeneração acontece quando o animal sofre uma fragmentação acidental na maioria das vezes, então se acontecer à perda de um pedaço do corpo, esse pedaço perdido forma um novo animal e o local onde aconteceu a perda sofre recomposição. Importante observar que os poríferos são animais monóicos (unisexuados, isto é, sem dimorfismo sexual, portanto, não apresentam macho e fêmea separados) ou dióicos (bisexuados, isto é, apresentando dimorfismo sexual), fecundação interna e desenvolvimento indireto (apresentam forma larvária), formando as seguintes larvas: Anfiblástula e parênquimula. Imagem retirada da página e modificada: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/poriferossexuada.jpg 3.8 – SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO: (-) Ausente, porém, a sustentação do animal é feita por espículas. 04 – CLASSIFICAÇÃO PORÍFERA: A classificação dos poríferos é baseada na estrutura química das espículas, apresentando didaticamente três classes: Calcárea, hexatinelidae e desmospongiae. ش CLASSE CALCÁREA: (‘134 IXY’) São poríferos que apresentam as espículas calcárias (CaCO3), com três ou quatro raios, ou ainda podemos encontrar espículas monoaxômicas. Exp: Scypha, Leucosolenia. ش CLASSE HEXATINELIDAE: (6) São poríferos que apresentam as espículas silicosas (SiO2), geralmente com seis raios. Exp: Aspegilum sp („Cesto de Vênus‟). ش CLASSE DESMOSPONGIAE: São poríferos que apresentam espículas orgânicas ou silicosas, ambas, ou nenhuma. Exp: Esponja de banho (utilizada pelos indígenas – apresenta rede de espongina). 05 – PRINCIPAIS TIPOS MORFOLÓGICOS: (PRINCIPAIS TIPOS ANATÔMICOS). Essa é outra classificação adotada por alguns autores na classificação dos poríferos, e leva em conta a trajetória seguida pela água desde o momento de sua entrada pelo poro até sua saída pelo ósculo, e a localização dos coanócitos no interior do animal. Didaticamente existem três tipos morfológicos encontrados nos poríferos: ش ASCON: (+ simples → COANÓCITOS → átrio). É a forma mais simples, onde os coanócitos estão localizados no átrio ou espongiocele. A trajetória de entrada e saída da água é a seguinte: POROS → ÁTRIO → ÓSCULO ش SYCON: (COANÓCITOS → Canais radiais) É o tipo morfológico em que os coanócitos localizam-se nos canais radiais. A trajetória de entrada e saída da água é a seguinte: POROS → CANAIS RADIAIS → ÁTRIO → ÓSCULO ش LEUCON: (COANÓCITOS → Câmaras vibráteis) É o tipo morfológico em que os coanócitos localizam-se nas câmaras vibráteis. A trajetória de entrada e saída da água é a seguinte: POROS → CÂMARAS VIBRÁTEIS → CANAIS RADIAIS → ÁTRIO → ÓSCULO ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 Imagem retirada da página: http://www.cognoscere.hpg.ig.com.br/images/porife2.gif FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA CELENTERADOS PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – CELENTERADOS: São animais invertebrados que se caracterizam por apresentarem as células urticantes (“urtiga”) denominadas de cnidoblastos. Imagem retirada da página e modificada: http://biotravel.com.br/index_arquivos/image 1230.jpg São diblásticos, com simetria radial, neuromiários (presença do aparelho neuromuscular), de preferência marinhos, de vida livre ou coloniais. São os primeiros eumetazoários (formam tecidos verdadeiros). Não deve ser esquecido que no filo dos celenterados surgem os quatro primeiros sistemas que, salvo raras exceções, além de se repetir nos próximos filos, irá sofrer inúmeros aperfeiçoamentos. Os primeiros sistemas encontrados nos celenterados são: Digestivo, nervoso, revestimento e reprodutor. 02 – MORFOLOGIA DOS CELENTERADOS: Anêmona do mar. Imagem retirada da página e modificada: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-cnidaria/imagens/filo-cnidaria-20.gif A epiderme do celenterado é formada por três camadas: Camada epitelial externa, zona intersticial e camada epitelial interna. ش CAMADA EPITELIAL EXTERNA: Forma a estrutura de proteção externa do celenterado. Essa camada apresenta basicamente quatro grupos celulares que são: Cnidoblastos, mioblastos, células interticiais e células sensitivas. ش ZONA INTERSTICIAL: É uma região intermediária entre as camadas externa e interna. ش CAMADA EPITELIAL INTERNA: Forma a estrutura de proteção interna do celenterado. Essa camada apresenta basicamente dois grupos celulares que são: Células do epitélio glandular e células do epitélio digestivo. 2.1 – CNIDOBLASTOS: São as “células urticantes”, portanto, estão relacionadas com a defesa e captura de alimentos. 2.2 – MIOBLASTOS: São células musculares, portanto, estão relacionadas com as contrações musculares. 2.3 – CÉLULAS INTERTICIAIS: São células de caráter gonadal, portanto, estão relacionadascom a reprodução e regeneração. 2.4 – CÉLULAS SENSITIVAS: São células sensoriais, portanto, estão relacionadas com a transmissão dos impulsos nervosos. 2.5 – CÉLULAS GLANDULARES: São células de caráter digestivo, portanto, estão relacionadas com a digestão. No caso das células glandulares, a digestão é do tipo extracelular, uma vez que as enzimas produzidas pelos lisossomos desse grupo celular são lançadas na cavidade gastrovascular. 2.6 – CÉLULAS DO EPITÉLIO DIGESTIVO OU NUTRITIVAS: São células de caráter digestivo, portanto, estão relacionadas com a digestão. No caso das células do epitélio digestivo, a digestão é do tipo intracelular, uma vez que as enzimas produzidas pelos lisossomos desse grupo celular são unidas ao vacúolo endocitário (fagossomo ou pinossomo) para formar o vacúolo digestivo e então realizar a digestão. 03 – FISIOLOGIA DOS CELENTERADOS: 3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) Presente com digestão extra e intracelular, com tubo digestivo incompleto formado por boca e cavidade gastrovascular. A digestão intracelular é regulada pelas células do epitélio digestivo (nutritivas) e a extracelular pelas células glandulares. Medusa e Hydra. Imagens retiradas das páginas e modificadas: http://mx.kalipedia.com/kalipediamedia/cienciasnaturales/media/200704/17/delavida/2 0070417klpcnavid_45.Ees.SCO.png e http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/hidraestrutura.jpg 3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: Ausente, porém, a distribuição dos alimentos digeridos tanto intra como extracelular é feita por difusão célula a célula. 3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: Ausente, porém, as trocas gasosas são feitas também por difusão. Nesse caso o oxigênio livre, dissolvido na água penetra livremente pelas células, realiza processo de respiração celular mitocondrial e depois os metabólitos na forma de dióxido de carbono são eliminados também por difusão. 3.4 – SISTEMA EXCRETOR: Ausente, porém, a excreção dos resíduos nitrogenados do metabolismo é eliminada por difusão diretamente ao meio externo, tanto na cavidade gastrovascular como pela superfície externa. Quando acontece na cavidade gastrovascular, os resíduos saem diretamente com a água e os gases dissolvidos na água, diretamente pela boca do animal. 3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) Presente do tipo difuso, devido ausência de gânglios nervosos (ausência de concentração de neurônios). Sistema nervoso da Hydra. Imagem retirada da página: http://www.cebatuira.org.br/MocidadeEspiritaBatuira/imagens/hidrasistemanervoso.jpg 3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (+) Presente sendo feito pela epiderme. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) Presente com reprodução sexuada (ocorrem troca e recombinação de material genético através do fenômeno de fecundação) e assexuada. Os principais fenômenos de reprodução assexuada são: Brotamento, regeneração e estrobilização (presente exclusivamente nos pólipos). Brotamento da Hydra. Imagem retirada da página: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/anemona/imagens/c nidarios8.jpg Os celenterados são organismos monóicos (hermafroditas) ou dióicos (presença de macho e fêmea separados), com fecundação interna (interior do organismo) ou externa (fora), com desenvolvimento direto (ausência de formação de larvas) ou indireto (presença de larvas). Quando o desenvolvimento é indireto são formadas duas formas larvárias: plânula e éfira, que sofrem metamorfose até originar a forma adulta. A plânula irá originar o pólipo jovem, enquanto que, a éfira dará origem às formas livres natantes denominadas de medusas. Anêmona-do-mar. Imagem retirada da página e modificada: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa /filo-cnidaria/imagens/filo-cnidaria-52.jpg METAGÊNESE OU ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES: É um mecanismo natural de alternância de morfofisiologia durante as gerações dos seres vivos. No caso dos celenterados, formação de pólipos e medusas. CICLO REPRODUTIVO DA Aurelia aurita: As medusas liberam gametas, medusa macho e fêmea, que sofrem fecundação. Forma-se a célula ovo ou zigoto que entrará em divisões celulares e originará a forma larvária denominada de plânula. Após algum tempo, essa plânula irá se fixar ao solo e dará origem ao pólipo jovem. Quando esse pólipo amadurecer, sofrerá um fenômeno conhecido como estrobilização, que nada mais é que fragmentações corpóreas formando fragmentos denominados de cifístomas, que se diferenciará na forma larvária conhecida como éfira. Cada éfira formada depois de algum tempo sofrerá modificações originando as medusas. Imagem retirada da página e modificada: http://www.reinaldoribela.pro.br/imgs/biologia_vol_II/amabis_vol_2_pag_175_fig_10.gi f 04 – PRINCIPAIS TIPOS MORFOLÓGICOS: 4.1 – PÓLIPOS: (FIXOS) São celenterados fixos que formam as colônias, com exceção da Hydra que tem vida livre. Pólipos. Imagem retirada da página: http://www.reefforum.net/photopost/data/508/medium/P olipos_de_Alveopora.JPG 4.2 – MEDUSAS: (MÓVEIS) São celenterados móveis que não formam colônias, devido apresentar vida livre. Medusa. Imagem retirada da página: http://2.bp.blogspot.com/_5dL9Zisqexk/SIo iWyTmCPI/AAAAAAAAFNU/Q7jkx9q20eg/s72 0/medusas.jpg 05 – CLASSIFICAÇÃO DOS CELENTERADOS: A classificação é baseada na morfofisiologia do celenterado. E didaticamente é possível encontrar três classes: Hydrozoa, Scyfozoa e Antozoa. 5.1 – CLASSE HYDROZOA: É a classe em que a morfologia predominante é a de pólipo. Exp: Hydra, Obélia, Caravela. 5.2 – CLASSE SCYFOZOA: É a classe em que a morfologia predominante é a de medusa. Exp: Aurélia aurita 5.3 – CLASSE ANTOZOA: É a classe em que a morfologia é exclusivamente de pólipo. Exp: Corais e anêmonas-do-mar. 06 – ESTUDO DO CNIDOBLASTO: 6.1 – CONCEITO: É a principal célula do celenterado, sendo responsável pela defesa e captura de alimentos. Água-viva. Imagem retirada da página e modificada: http://static.hsw.com.br/gif/jellyfish-9.jpg 6.2 – MORFOLOGIA DO NEMATOCISTO: Imagem retirada da página: http://www.acquamundo.com.br/nematocisto.gif 6.3 – COMPONENTES BÁSICOS DO NEMATOCISTO: O cnidoblasto (célula) apresenta o aparelho urticante exclusivo dos celenterados denominado de nematocisto. ش NEMATOCISTO: É uma cápsula arredondada que contém a toxina denominada de hipnotoxina, de caráter ácido-urticante, que provoca queimaduras e lesões epidérmicas. ش FILAMENTO URTICANTE: É um tubo que faz a condução do líquido urticante. 6.4 – PRINCIPAIS TIPOS DE NEMATOCISTOS: ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 Existem basicamente três e são classificados baseados na função para o animal. ش NEMATOCISTO PENETRANTE: Tem a função de injetar a toxina no adversário. ش NEMATOCISTO VOLVENTE: Tem a função de envolvimento da presa e adesão ao substrato. NEMATOCISTO GLUTINANTE: Tem a função de liberação de uma secreção pegajosa que facilita a captura do alimento. FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA FILO PLATYHELMINTHES PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – CONCEITO: São animais invertebrados que se caracterizam por apresentar o achatado no sentido dorsoventral, por isso são denominados de vermes achatados. São triblásticos (sãoos primeiros), acelomados, com simetria bilateral e neuromiários; são terrestres e aquáticos, de vida livre ou parasitas. São os primeiros animais com sistema excretor. Imagem retirada da página: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/aceloma do.jpg 02 – MORFOLOGIA DOS PLATELMINTOS: Imagens retiradas das páginas e modificadas: http://www.mun.ca/biology/scarr/141999_Platyhelminthes.jpg e http://bio100.nicerweb.com/Locked/media/ch03/DB03210.jpg 2.1 – MANCHAS OCELARES: São estruturas que funcionam como olhos, porém, não formam imagens, apenas servem para captar a luminosidade local. 2.2 – CÍLIOS: São filamentos que ajudam na locomoção, presentes na região ventral dos platelmintos. 2.3 – BOCA: É o local por onde entra o alimento; da boca do platelminto projeta-se a faringe denominada de protráctil. 2.4 – FARINGE PROTRÁCTIL: É um órgão tubular que é projetado para capturar os alimentos. 2.5 – PORO GENITAL: É um orifício por onde ocorre troca de espermatozóides, durante a fecundação cruzada (entre dois indivíduos). 03 – FISIOLOGIA DOS PLATELMINTOS: 3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) Presente do tipo incompleto com digestão extra e intracelular; o tubo digestivo é do tipo incompleto, sendo formado pelos seguintes órgãos: BOCA → FARINGE PROTRÁCTIL → INTESTINO RAMIFICADO. Imagem retirada da página e modificada: http://www.cartage.org.lb/en/themes/Science s/Zoology/Biologicaldiverstity/AnimalsI/flatwor m.gif Importante destacar que a classe cestoda não apresenta sistema digestivo e, a digestão, nas taenias é feita por difusão. 3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: Ausente, porém, a distribuição dos alimentos é feita por difusão. 3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: Ausente, porém, a respiração nos platelmintos de vida livre é aeróbia do tipo cutânea, enquanto que, nos parasitas a respiração é do tipo anaeróbia. 3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (+) Presente, e a excreção é realizada, pelas células flamas ou solenócitos. Imagem retirada da página e modificada: http://www.cartage.org.lb/en/themes/Sciences/Lifescience/GeneralBiology/Physiology/E xcretorySystem/Invertebrate/flatwormexcret.gif 3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) Presente, surgindo pela primeira vez concentração de neurônios, denominados de gânglios cerebróides. São os primeiros organismos a apresentarem um sistema ganglionar e ventral. Imagem retirada da página e modificada: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_d e_aula/biologia/imagens/sist_nervoso_ganglionar.gif 3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (+) Presente, e o revestimento externo nos vida livre é feito pela epiderme ciliada, enquanto que, nos parasitas é feita pela cutícula. 3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) Presente, com reprodução sexuada e assexuada. A reprodução assexuada pode ser por: Regeneração e laceração. Fragmentação e Regeneração da planária. Imagens retiradas da página: http://content.tutorvista.com/science/CBSEXScience/Ch528/images Os platelmintos são monóicos, com fecundação interna e o desenvolvimento direto ou indireto. O filo em geral é monóico e, a exceção a ele é Schistossoma mansoni que é o único platelminto dióico (com dimorfismo sexual). Sem dimorfismo é difícil diferenciar o macho da fêmea. 3.8 – SISTEMA MUSCULAR: (+) Presente, com músculos longitudinais, transversais e circulares. 04 – CLASSIFICAÇÃO DOS PLATELMINTOS: A classificação é baseada principalmente na relação simbiôntica com os outros seres vivos. Existem basicamente três classes: Tubelária, trematoda e cestoda. 4.1 – CLASSE TUBELÁRIA: (VIDA LIVRE) São platelmintos de vida livre, dulcícolas (habitam água doce), carnívoros. Exp: Planária. Imagem retirada da página: http://www.americanaquariumproducts.com/images/gr aphics/planaria.jpg 4.2 – CLASSE TREMATODA: (ENDO E ECTOPARASITAS) São platelmintos parasitas, de caráter endo e ectoparasítico. Exp: Schistossoma mansoni e Fasciola hepática ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 Schistossoma mansoni (fêmea e macho) e Fasciola hepática. Imagens retiradas das páginas: http://cienciahoje.uol.com.br/images/chdia/n198a.jpg e http://br.geocities.com/hildebrandoe/26tax/platelmintos/trematoda_arquivos/image001 .jpg 4.3 – CLASSE CESTODA: (ENDOPARASITAS) São platelmintos parasitas, apenas de caráter endoparasítico com ausência de sistema digestivo; apresentando obtenção de nutrientes a partir da absorção direta por sua superfície corpórea (difusão direta entre seu corpo e do hospedeiro). Exp: Taenia sollium, Taenia saginata, Echinococus granulosus FILO NEMATHELMYNTHES: (ASCHELMYNTHES) 01 – CONCEITO: São animais invertebrados que se caracterizam por apresentarem o corpo cilíndrico e as extremidades afiladas. São chamados de vermes cilíndricos. Ascaris lumbricóides. Imagens retiradas das páginas: http://www.curlygirl.no.sapo.pt/imagens/pseudoceloma.jpg e http://drjoea.googlepages.com/Ascariasis-post-surgical-1c.jpg/Ascariasis-post-surgical- 1c-full.jpg São triblásticos, pseudocelomados, protostômios, neuromiários, de simetria bilateral; aquáticos ou terrestres de solo úmido, de vida livre ou parasita. 02 – MORFOLOGIA DOS NEMATELMINTOS: Imagem retirada na pagina e modificada: http://www.marcobueno.net/administracao/img/galeria_imagem/Ancylostoma_.jpg 2.1 – LINHA LATERAL. 2.2 – ESPÍCULAS PENIANAS. 2.3 – BOCA. 03 – FISIOLOGIA DOS NEMATELMINTOS: 3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) Presente do tipo completo, com digestão extracelular. O tubo digestivo é formado pelos seguintes órgãos: BOCA → FARINGE → ESÔFAGO → INTESTINO → RETO → ÂNUS. Imagem retirada da página e modificada: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-nematelmintos/imagens/filo- nematelmintos-1.jpg No esôfago há uma dilatação bulbo-esofagiana. 3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: Ausente, porém a distribuição dos alimentos é feita por difusão facilitada pelo pseudoceloma. 3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: Ausente e a respiração nos de vida livre é cutânea, enquanto que, os parasitas são anaeróbios. 3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (+) Presente e, a excreção é feita pelos canais excretores ou ductos excretores, que nos parasitas é duplo em forma de letra “H”. 3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) Presente, representado por um anel nervoso periesofagiano. 3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (+) Presente e é feito pela cutícula. 3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) Presente, somente com reprodução sexuada; são dióicos, com fecundação interna e o desenvolvimento indireto com dimorfismo sexual. O macho é menor que a fêmea e, apresenta a cauda encurvada com duas espículas peniais. A fêmea tem cauda reta, com orifício genital mediano ventral. Nematelmintos. Imagem retirada na pagina e modificada: http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/nematelmintos.jpg 3.8 – SISTEMA MUSCULAR: (+) Presente, com músculos somente longitudinais. 04 – CLASSIFICAÇÃO DOS NEMATELMINTOS: Os nematelmintos são um grupo de vermes pertencentes ao filo dos vermes asquelmintos. Exercícios 01 - (PUC-RS) Os platelmintos são animais que apresentam o corpo achatado e sua espessura, quase desprezível, proporciona uma grande superfície em relação ao volume, o que lhes traz vantagens. A forma achatada desses animais relaciona-se diretamente com a ausência dos sistemas: a) digestivo e excretor. d) digestivo e secretor. b) respiratório e circulatório. e) secretor e nervoso. c) excretor e circulatório. 02 - (VUNESP) Na questão abaixo, relativa às verminoses, são feitas asseguintes afirmações. I - Andando descalço, o homem pode adquirir a ancilostomose. II - Comendo carne crua de porco, o homem pode adquirir a cisticercose cerebral. III - Elefantíase, doença de Chagas e malária são doenças transmitidas por insetos. Assinale: a) se I e II estiverem corretas. d) se apenas II estiver correta. b) se I e III estiverem corretas. e) se I, II e III estiverem corretas. c) se II e III estiverem corretas. 03 - (CESGRANRIO) A elefantíase ou filariose é uma parasitose comum na região amazônica. Sua profilaxia pode ser feita através do combate ao inseto vetor e do isolamento e tratamento das pessoas doentes. O agente causador e o hospedeiro intermediário dessa parasitose são, respectivamente: a) Ascaris lumbricoides e um mosquito de gênero Culex. b) Wuchereria bancrofti e um mosquito do gênero Culex. c) Wuchereria bancrofti e o caramujo. d) Schistosoma mansoni e a filária. e) Ancylostoma duodenale e a filária. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 04 - (PUC-MG) Leia com atenção, as informações abaixo: I - Triblástico pseudocelomado. II - Não possui hospedeiro intermediário. III - Larvas desenvolvem-se no solo. O parasita que possui as características acima é: a)Taenia solium. d)Ascaris lumbricoides. b)Schistosoma mansoni. e)Enterobius vermiculares. c)Ancylostoma duodenale. Gabarito: 01 – B; 02 – B; 03 – B; 04 – C. FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA HELMINTÍASES PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 01 – PARASITOLOGIA PLATELMINTICA: 1.1 – CONCEITO: São as diversas doenças provocadas por platelmintos. 1.2 – PRINCIPAIS PATOLOGIAS PARASITOLÓGICAS: EQUISTOSSOMOSE: ش SINONÍMIAS: Também conhecida como barriga d’água. ش AGENTE ETIOLÓGICO (CAUSADOR): Verme denominado de Schistossoma mansoni. Schistossoma mansoni (macho e fêmea) e cercária. Imagens retiradas das páginas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/esquistossoma11.jpg e http://200.88.113.180/Members/joselu1sflores/ ش LOCAL: Sistema de vasos conhecido como “sistema porta- hepático” (veias do fígado e intestino). ش ETIOLOGIA (TRANSMISSÃO): É feita através da penetração das larvas cercarias pela pele. ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é digenético (apresenta dois hospedeiros); o homem é o hospedeiro definitivo e o caramujo planorbidae da espécie Biomphilaria glabrata é o hospedeiro intermediário. As formas infectantes para o homem são as formas de cercárias e para o caramujo são as formas de miracídios. Imagem retirada da página e modificada: http://www.saaecolina.com.br/imagens/doencas5.jpg FASCIOLOSE: ش SINONÍMIAS: ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Fasciola hepatica. ش LOCAL: Ductos biliares do carneiro; o homem participa do ciclo a partir da ingestão de carne contaminada (crua ou mal- passada). ش ETIOLOGIA: É feita pela ingestão de vegetação contaminada com as metacercárias. ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é digenético (apresenta dois hospedeiros); o carneiro é o hospedeiro definitivo e o caramujo liminae é o hospedeiro intermediário. As formas infectantes para o carneiro são as formas de metacercárias e para o caramujo são as formas de miracídios. Imagem retirada da página e modificada: http://www.produccionbovina.com/sanidad_intoxicaciones_metabolicos/parasitarias/par asitarias_bovinos/24-lombrices_archivos/image012.jpg TENÍASE SUINA: ش SINONÍMIAS: Dependendo da região afetada a teníase pode ser chamada de cisticercose. ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Taenia sollium. ش LOCAL: A doença afeta basicamente dois órgãos: Intestino delgado e cérebro. ش ETIOLOGIA: A transmissão da doença é feita através da ingestão da carne de porco crua ou mal-passada contendo as larvas denominadas de Cisticercus celuloseae. ش MORFOLOGIA DA Taenia sollium: Imagem retirada da página e modificada: http://www.colegiosaofra ncisco.com.br/alfa/filo- platelmintos/imagens/tae nia-solium-4.jpg A Taenia sollium apresenta o corpo dividido em três partes que são: Escólex, colo e estróbilo. ESCOLEX: É a região que corresponde à cabeça. Nessa região existem ventosas (adesão ao hospedeiro) e uma coroa de acúleos (funcionam como espinhos), para fixação na mucosa intestinal. Importante notar que a Taenia saginata não possui acúleos. COLO: É a região da taenia que corresponde ao pescoço, sendo uma área de crescimento. ESTRÓBILO: É uma região formada por estruturas reprodutíveis, de caráter hermafrodita, denominadas de proglotes. Cada proglote tem a propriedade de originar uma nova taenia, pois sofrem auto-fecundação. Os proglotes podem ser: Jovens, maduros e grávidos. ش CICLO EVOLUTIVO: Imagem retirada da página e modificada: http://www.copasa.com.br/medi a/doencas_07.jpg O ciclo é digenético, devido apresentar dois hospedeiros que são: O homem e o porco. O homem é o hospedeiro definitivo, enquanto que, o porco é o hospedeiro intermediário. As formas infectantes para o homem são as larvas cisticercus, enquanto que, para o porco são os ovos embrionados. Importante notar o seguinte: Se o homem ingerir os ovos embrionados especificamente da Taenia sollium, terá a doença cisticercose e passará a ser considerado como hospedeiro intermediário. TENÍASE: HOMEM: (HD) → Larva cisticercus. PORCO: (HI) → Ovos embrionados. CISTICERCOSE: HOMEM: (HI) → Ovos embrionados. TENÍASE BOVINA: ش SINONÍMIAS: Teníase. ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Taenia saginata. 01 – PARASITOLOGIA NEMATELMINTICA: 1.1 – CONCEITO: São as diversas doenças provocadas por nematelmintos. Os principais representantes são: ش Ascaris lumbricoids. ش Ancylostoma duodenali. ش Necator americanus. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 ش Strongiloids stercoralis. ش Tricocephalus trichiuris. ش Enterobius vermicularis. ش Wuchereria bancrofti. 1.2 – PRINCIPAIS PATOLOGIAS PARASITOLÓGICAS: ASCARIDÍASE: ش SINONÍMIAS: Vulgarmente conhecido como “lombrigose”. ش AGENTE ETIOLÓGICO: (CAUSADOR) Verme denominado de Ascaris lumbricoides. Imagem retirada da página: http://www.brasilescola.com/upload/e/ascaris.jpg ش LOCAL: Intestino delgado. ش ETIOLOGIA: (TRANSMISSÃO) Acontece através da água e alimentos contaminados, contendo os ovos embrionados. ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é monogenético; o homem é hospedeiro definitivo e, as formas infectantes são os ovos embrionados. Imagem retirada da página e modificada: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/images/ParasiteImages/A- F/Ascariasis/Ascariasis_LifeCycle.gif O percurso da larva rabditóide é o seguinte: INTESTINO → FÍGADO → CORAÇÃO → PULMÕES (MUDA) → BRÔNQUIOS → TRAQUÉIA → FARINGE. REALIZADORES DO CICLO PULMONAR: (N.A.S.A.). ش Necator americanus. ش Ancylostoma duodenali. ش Strongiloids stercoralis. ش Ascaris lumbricoids. ANCILOSTOMOSE E NECATAROSE: ش SINONÍMIAS: Ancilostomose, ancilostomíase, amarelão, opilação. ش AGENTE ETIOLÓGICO: A doença é causada por dois vermes denominados de Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Imagens retiradas das páginas: http://library.thinkquest.org/26260/media/necator%20americanus.jpg e http://www.geocities.com/ceueterra/ancilostomideos_arquivos/image001.jpg ش LOCAL:Intestino delgado. ش ETIOLOGIA: A transmissão é feita através da penetração ativa das larvas filarióides pela pele. ش CICLO EVOLUTIVO: Ancilostomose. Imagem retirada da página e modificada: http://www.copasa.com.br/media/ O ciclo é monogenético; o homem é hospedeiro definitivo e, as formas infectantes são as larvas filarióides. O percurso da larva filarióide é o seguinte: CORAÇÃO → PULMÃO → TRAQUÉIA → FARINGE → INTESTINO → CORAÇÃO. ENTEROBIOSE: ش SINONÍMIAS: Oxiurose. ش AGENTE ETIOLÓGICO: Doença causada por um verme denominado de Enterobius vermicularis. Enterobius vermicularis. Imagem retirada da página: http://www.zdravstvena.info/vsznj/wp-content/uploads/2009/01/enterobioza.jpg ش LOCAL: Intestino grosso (Presença de ovos embrionados e da larva rabditóide). ش ETIOLOGIA: A transmissão é feita através de água e alimentos contaminados com os ovos embrionados. ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é monogenético; o homem é o hospedeiro definitivo e as formas infectantes são as formas de ovos embrionados. Imagem retirada da página e modificada: http://upload.wikimedia.or g/wikipedia/commons/thu mb/e/ee/Enterobius_vermi cularis_LifeCycle_pt- version.svg/300px- Enterobius_vermicularis_Li feCycle_pt-version.svg.png FILARIOSE: ش SINONÍMIAS: Elefantíase. ش AGENTE ETIOLÓGICO: Doença provocada pelo verme denominado de Wuchereria bancrofti. Wuchereria brancrofti. Imagem retirada da página: http://www.personalconsult.com/articles/images/morgellonsandparasites288218.jpg ش LOCAL: Vasos linfáticos. ش ETIOLOGIA: A transmissão da doença é provocada pela inoculação das formas infectantes conhecidas como larvas filarióides, através do mosquito Culex fatigans. ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é digenético, o homem é o hospedeiro definitivo e o Culex sp hospedeiro intermediário. As formas infectantes para o homem são as larvas filarióides e para o Culex sp as microfilárias. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 Imagem retirada da página e modificada: http://www.taskforce.org/LFSC/toolkit/overview/life%20cycle.bmp FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: LAST UPDATE: 09.02.2011 PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. huberttlima@gmail.com; BIOLOGIA ZOOLOGIA. ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 ZZOOOOLLOOGGIIAA FILO MOLUSCA PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 0011 –– CCOONNCCEEIITTOO:: SSããoo aanniimmaaiiss iinnvveerrtteebbrraaddooss qquuee ssee ccaarraacctteerriizzaamm ppoorr aapprreesseennttaarreemm oo ccoorrppoo mmoollee.. SSããoo ttrriibblláássttiiccooss,, cceelloommaaddooss,, ccoomm ssiimmeettrriiaa bbiillaatteerraall,, pprroottoossttôômmiiooss,, nneeuurroommiiáárriiooss,, aaqquuááttiiccooss oouu tteerrrreessttrreess ddee ssoolloo úúmmiiddoo.. 0022 –– MMOORRFFOOLLOOGGIIAA DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa:: hhttttpp::////uuttccuummqquuee..ffiilleess..wwoorrddpprreessss..ccoomm//22000099//0011//ccaarraaccooll..jjppgg OO ccaarraaccooll aapprreesseennttaa oo ccoorrppoo ddiivviiddiiddoo eemm ttrrêêss ppaarrtteess:: CCaabbeeççaa,, ppéé ee mmaassssaa vviisscceerraall.. 22..11 –– PPÉÉ:: ÉÉ uummaa eessttrruuttuurraa ccaarrnnoossaa,, ddee ccaarráátteerr mmuussccuullaarr ee vveennttrraall ((pprroottrrááccttiill)).. 22..22 –– CCAABBEEÇÇAA:: AApprreesseennttaa ooss pprriinncciippaaiiss óórrggããooss sseennssoorriiaaiiss,, qquuee ssããoo ooss tteennttááccuullooss.. NNaass eexxttrreemmiiddaaddeess ddooss tteennttááccuullooss mmaaiioorreess llooccaalliizzaamm--ssee ooss oollhhooss.. 22..33 –– MMAASSSSAA VVIISSCCEERRAALL:: FFiiccaa nnoo iinntteerriioorr ddaa ccoonncchhaa,, qquuee éé rreevveessttiiddaa ppoorr uummaa ddoobbrraa ddaa eeppiiddeerrmmee cchhaammaaddaa ddee mmaannttoo oouu ppáálliioo,, qquuee sseeccrreettaa aa ccoonncchhaa ccaallccáárriiaa.. شش QQuueemm pprroodduuzz aa ccoonncchhaa ddoo mmoolluussccaa?? ÉÉ oo mmaannttoo oouu ppáálliioo,, qquuee éé uummaa ddoobbrraa eeppiiddéérrmmiiccaa.. شش LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDOOSS ÓÓRRGGÃÃOOSS RREESSPPIIRRAATTÓÓRRIIOOSS:: EEnnttrree oo mmaannttoo ee ooss óórrggããooss vviisscceerraaiiss eexxiissttee uumm eessppaaççoo ddeennoommiinnaaddoo ddee ccaavviiddaaddee ddoo mmaannttoo oouu ccaavviiddaaddee ppaalliiaall oonnddee ssee llooccaalliizzaa ooss óórrggããooss rreessppiirraattóórriiooss.. شش LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDAA CCOONNCCHHAA:: NNeemm ttooddoo mmoolluussccaa aapprreesseennttaa ccoonncchhaa;; uumm eexxeemmpplloo ddiissssoo éé aa lleessmmaa.. OOuuttrrooss ppooddeemm aapprreesseennttaarr eemm oouuttrraass ppaarrtteess ddoo ccoorrppoo,, ccoommoo éé oo ccaassoo ddoo ttuurrúú qquuee aapprreesseennttaa ssoobbrree aa ccaabbeeççaa.. 0033 –– FFIISSIIOOLLOOGGIIAA DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: 33..11 –– SSIISSTTEEMMAA DDIIGGEESSTTIIVVOO:: ((++)) PPrreesseennttee,, ddoo ttiippoo ccoommpplleettoo.. CCoomm ddiiggeessttããoo eexxttrraa ee iinnttrraacceelluullaarr,, ffoorrmmaaddoo ppeellooss sseegguuiinntteess óórrggããooss:: شش BBOOCCAA:: CCoonntteennddoo ggllâânndduullaass ssaalliivvaarreess.. شش FFAARRIINNGGEE:: AApprreesseennttaannddoo uummaa eessttrruuttuurraa qquuiittiinnoossaa ddeennoommiinnaaddaa ddee rráádduullaa.. شش EESSÔÔFFAAGGOO:: AApprreesseennttaannddoo uummaa ddiillaattaaççããoo qquuee ddaarráá oorriiggeemm aaoo ppaappoo.. شش EESSTTÔÔMMAAGGOO EE IINNTTEESSTTIINNOO:: AApprreesseennttaannddoo oo hheeppaattooppâânnccrreeaass ee oo eessttiilleettee ccrriissttaalliinnoo ((rreellaacciioonnaaddoo àà pprroodduuççããoo ddee eennzziimmaass ddiiggeessttiivvaass)).. NNoo iinntteessttiinnoo hháá oo cceeccoo iinntteessttiinnaalliiss qquuee sseerrvvee ppaarraa aauummeennttaarr aa ssuuppeerrffíícciiee ddee aabbssoorrççããoo ddooss aalliimmeennttooss.. AA rráádduullaa éé uummaa ffiittaa qquuiittiinnoossaa qquuee ffaazz oo ppaappeell ddee ddeenntteess ((““rraallaa ooss aalliimmeennttooss””)).. FFUUNNÇÇÃÃOO DDOO EESSTTIILLEETTEE CCRRIISSTTAALLIINNOO →→ PPrroodduuççããoo ddee eennzziimmaass ddiiggeessttiivvaass.. 33..22 –– SSIISSTTEEMMAA CCIIRRCCUULLAATTÓÓRRIIOO ((++)):: PPrreesseennttee ddoo ttiippoo aabbeerrttoo oouu llaaccuunnaarr,, ccoomm eexxcceeççããoo ddaa ccllaassssee cceepphhaallooppooddaa,, qquuee éé ffeecchhaaddoo.. IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa ee mmooddiiffiiccaaddaa:: hhttttpp::////wwwwww..eessuu..eedduu//~~mmiilleewwsskkii//iinnttrroo__bbii ooll__ttwwoo//llaabb____1111__mmoolllluussccaa//iimmaaggeess//bbiivvaall vvee__cciirrccuullaattoorryy..jjppgg 33..33 –– SSIISSTTEEMMAA RREESSPPIIRRAATTÓÓRRIIOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall,, ppuullmmoonnaarr ee ccuuttâânneeaa;; aa ddiissttrriibbuuiiççããoo ddooss ggaasseess éé ffeeiittaa pprriinncciippaallmmeennttee ppeellaa hheemmoocciiaanniinnaa ((qquuee aapprreesseennttaa ccoolloorraaççããoo aazzuullaaddaa)).. 33..44 –– SSIISSTTEEMMAA EEXXCCRREETTOORR ((++)):: PPrreesseennttee ee aa eexxccrreeççããoo éé rreeaalliizzaaddaa ppeellooss nneeffrrííddiiooss oouu óórrggããooss ddee BBoorrjjaannuuss.. 33..55 –– SSIISSTTEEMMAA NNEERRVVOOSSOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ddoo ttiippoo ggaanngglliioonnaarr ee vveennttrraall ee,, ooss pprriinncciippaaiissggâânngglliiooss ssããoo ooss sseegguuiinntteess:: شش PPEEDDAALL →→ PPrreesseennttee nnoo ppéé.. شش VVIISSCCEERRAALL →→ PPrreesseennttee nnaa mmaassssaa vviisscceerraall.. شش CCEERREEBBRRAALL →→ PPrreesseennttee pprróóxxiimmoo àà ccaabbeeççaa.. شش BBUUCCAALL →→ PPrreesseennttee pprróóxxiimmoo àà bbooccaa.. IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa ee mmooddiiffiiccaaddaa:: hhttttpp::////bbiioollooggaaeennppootteenncciiaa..ffiilleess..wwoorrddpprreessss..ccoomm//22000088//0033//ccaarraaccooll..jjppgg 33..66 –– SSIISSTTEEMMAA DDEE RREEVVEESSTTIIMMEENNTTOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ee oo rreevveessttiimmeennttoo éé ffeeiittoo ppeelloo mmaannttoo qquuee éé uummaa ddoobbrraa ddaa eeppiiddeerrmmee qquuee sseeccrreettaa aa ccoonncchhaa.. شش MMAANNTTOO:: ÉÉ uummaa bbiiccaammaaddaa ddaa eeppiiddeerrmmee qquuee sseeccrreettaarráá aa ccoonncchhaa.. NNããoo ssee ddeevvee eessqquueecceerr qquuee nneemm ttooddooss ooss mmoolluussccaass aapprreesseennttaamm ccoonncchhaa;; aa ccoonncchhaa aapprreesseennttaa ttrrêêss ccaammaaddaass qquuee ddee ffoorraa ppaarraa ddeennttrroo ssããoo:: PPPPNN ((PPeerriioossttrraaccoo,, PPrriissmmááttiiccaa ee NNaaccaarraaddaa)).. 33..77 –– SSIISSTTEEMMAA RREEPPRROODDUUTTOORR ((++)):: PPrreesseennttee,, ccoomm rreepprroodduuççããoo sseexxuuaaddaa;; ssããoo aanniimmaaiiss ddiióóiiccooss oouu mmoonnóóiiccooss,, ccoomm ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddiirreettoo ee iinnddiirreettoo.. AAss pprriinncciippaaiiss llaarrvvaass ddooss mmoolluussccaass ssããoo:: شش TTRROOCCOOPPHHOORRAA.. شش VVEELLIIGGEERR.. شش GGLLOOQQUUIIDDEEAA.. AA llaarrvvaa ddoo ggllooqquuiiddeeaa éé ppaarraassiittaa ddee bbrrâânnqquuiiaass ddee ppeeiixxeess.. AAss llaarrvvaass ddeeppeennddeerrããoo ddee ccaaddaa ccllaassssee.. 0044 –– CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: OOss mmoolluussccaass ssããoo ccllaassssiiffiiccaaddooss bbaassiiccaammeennttee eemm cciinnccoo ccllaasssseess:: aannpphhiinneeuurraa,, ssccaapphhooppooddaa,, ggaassttrrooppooddaa,, ppeelleecciippooddaa ((bbiivvaallvvaa)),, cceepphhaallooppooddaa.. 44..11 –– CCLLAASSSSEE AANNPPHHIINNEEUURRAA:: SSããoo mmoolluussccaass mmaarriinnhhooss,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall,, aapprreesseennttaannddoo oouu nnããoo aa ccoonncchhaa.. QQuuaannddoo pprreesseennttee éé ddoo ttiippoo ppoolliippllaaccóóiiddee,, sseennddoo ffoorrmmaaddaa ppoorr ooiittoo ppllaaccaass.. EExxpp:: QQuuiittoonnss.. IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa:: hhttttpp::////bbrr..ggeeoocciittiieess..ccoomm//hhiillddeebbrraannddooee//2266ttaaxx//2266ttaa xxmmoolluussccoo//IImmaaggee33..jjppgg 44..22 –– CCLLAASSSSEE SSCCAAPPHHOOPPOODDAA:: SSããoo mmoolluussccaass mmaarriinnhhaass,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall aapprreesseennttaannddoo ccoonncchhaa aalloonnggaaddaa ee ttuubbuullaarr.. SSããoo aanniimmaaiiss ddiióóiiccooss ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo eexxtteerrnnaa ee oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo iinnddiirreettoo.. AApprreesseennttaa aass llaarrvvaass ttrrooccoopphhoorraa ee vveelliiggeerr.. EExxpp:: DDeennttaalliiuumm sspp.. 44..33 –– CCLLAASSSSEE GGAASSTTRROOPPOODDAA:: SSããoo mmoolluussccaass aaqquuááttiiccooss oouu tteerrrreessttrreess ddee ssoolloo úúmmiiddoo,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall,, ppuullmmoonnaarr ee ccuuttâânneeaa;; ppooddeemm oouu nnããoo aapprreesseennttaarr aa ccoonncchhaa.. QQuuaannddoo eellaa eessttáá pprreesseennttee nnoorrmmaallmmeennttee éé eessppiirraallaaddaa ((eemm eessppiirraall));; ssããoo aanniimmaaiiss mmoonnóóiiccooss oouu ddiióóiiccooss,, ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo iinntteerrnnaa oouu eexxtteerrnnaa,, ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddiirreettoo oouu iinnddiirreettoo,, aapprreesseennttaannddoo aass llaarrvvaass:: ttrrooccoopphhoorraa ee vveelliiggeerr.. EExxpp:: CCaarraaccooll,, ccaarraammuujjoo,, lleessmmaa ((rreepprreesseennttaannttee sseemm ccoonncchhaa)).. OO pprriinncciippaall rreepprreesseennttaannttee ddeessssaa ccllaassssee éé oo ccaarraaccooll,, qquuee aapprreesseennttaa aass sseegguuiinntteess ccaarraacctteerrííssttiiccaass:: éé uumm aanniimmaall mmoonnóóiiccoo ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo iinntteerrnnaa ee ccrruuzzaaddaa,, ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddiirreettoo,, ZOOLOGIA HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 aapprreesseennttaannddoo uummaa ggôônnaaddaa hheerrmmaaffrrooddiittaa cchhaammaaddaa:: oovvootteessttee,, qquuee pprroodduuzz aalltteerrnnaaddaammeennttee eessppeerrmmaattoozzóóiiddeess ee óóvvuullooss.. OO ccaarraaccooll nnããoo aapprreesseennttaa llaarrvvaass,, ee aappeessaarr ddee pprroodduuzziirr aalltteerrnnaaddaammeennttee eessppeerrmmaattoozzóóiiddeess ee óóvvuullooss,, nnããoo ccoonnsseegguuee rreeaalliizzaarr aauuttoo--ffeeccuunnddaaççããoo,, ppoorrttaannttoo,, nneecceessssiittaa ddee uumm ppaarrcceeiirroo ppaarraa rreeaalliizzaarr rreepprroodduuççããoo ccrruuzzaaddaa.. 44..44 –– CCLLAASSSSEE PPEELLEECCIIPPOODDAA OOUU BBIIVVAALLVVAA:: ((DDUUAASS VVAALLVVAASS)):: SSããoo mmoolluussccooss aaqquuááttiiccooss,, mmaarriinnhhooss ee dduullccííccoollaass,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall;; aapprreesseennttaamm uummaa ccoonncchhaa ccoomm dduuaass vvaallvvaass ((dduuaass bbaannddaass oouu bbiivvaallvvaa)).. 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