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RESUMÃO ZOOLOGIA

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ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 
ZZOOOOLLOOGGIIAA 
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS SERES VIVOS 
PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANIMAIS (Classificação de 
Whittaker-1969): 
01 – CONCEITO: 
 Os animais são organismos celulares do tipo pluricelular, 
eucariontes, heterótrofos; aéreos, terrestres ou aquáticos, 
aeróbios, com reprodução sexuada ou assexuada, 
desenvolvimento direto ou indireto; de vida livre ou simbiontes, 
podendo ser invertebrados ou vertebrados. 
 
Célula eucarionte. Imagem retirada da página: http://www.obrasill.com/celula-
eucarionte-animal.JPG/celula-eucarionte-animal-full;init:.JPG 
 
A esquerda Reprodução sexuada. Imagem retirada da página: 
http://www.alunosonline.com.br/img/reproducao-sexuada.jpg 
A direita Reprodução Assexuada.Um exemplo disso é a estrela-do-mar que, ao perder 
um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do 
braço selecionado. Imagem retirada da página: 
http://equinodermosonline.zip.net/images/Figura3.JPG 
 
Simbiontes como a rêmora e de Vida Livre como a planária. Imagens retiradas das 
páginas: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Ecologia/remora.jpg e 
http://schools.keldysh.ru/co1678/Project/Mixytkin/Sait/planaria.jpg 
 
02 – SISTEMÁTICA ANIMAL: 
 É o mecanismo de classificação dos diversos grupos de animais. 
Didaticamente os animais, isto é, distribuídos da seguinte 
maneira: 
ش PORÍFEROS. 
ش CELENTERADOS. 
ش PLATELMINTOS. 
ش NEMATELMINTOS. 
ش MOLUSCAS. 
ش ANELÍDEOS. 
ش ARTRÓPODAS. 
ش EQUINODERMOS. 
ش CORDADOS. 
 
03 – NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO CELULAR: 
 É a maneira como as diversas estruturas do indivíduo se 
organizam hierarquicamente, para desempenhar suas diversas 
funções no organismo. Os níveis de organização são 
hierarquicamente agrupados da seguinte maneira: 
CÉLULAS → TECIDOS → ÓRGÃOS → SISTEMAS → APARELHOS → 
ORGANISMO. 
 
ش CÉLULAS → Organizam-se e formam os tecidos. Didaticamente 
existem basicamente quatro tecidos fundamentais: Epitelial, 
nervoso, conjuntivo e muscular. 
 
ش TECIDOS → Organizam-se e formam os órgãos. Os órgãos são 
estruturas com função específica para cada sistema humano: O 
estômago realiza especificamente a digestão; o cérebro, 
coordenação nervosa; o coração, bombeamento sangüíneo, etc. 
 
 
Imagens retiradas das páginas: 
http://paula.tfarol.googlepages.com/ap_digestivo.jpg/ap_digestivo-full.jpg; 
http://imagem.vilamulher.com.br/temp/cerebro-obesidade-210108.jpg e 
http://cnaturais9.files.wordpress.com/2008/05/coracao-humano.jpg 
 
ش ÓRGÃOS → Organizam-se e 
formam os sistemas. Os sistemas 
coordenam a fisiologia orgânica 
específica de cada organismo, bem 
como sua homeostasia geral. 
Órgãos internos formando o sistema. Imagem 
retirada da página: 
http://www.3bscientific.com.br/imagelibrary/V2
006_L/posters-grandes/V2006_L_orgaos-
internos.jpg 
 
ش SISTEMAS → Organizam-se e formam os aparelhos. Os 
aparelhos são agrupamentos de 
sistemas que codificam uma mesma 
função e se interelacionam, havendo 
necessidade orgânica dessa relação. 
Por exemplo, o aparelho locomotor é 
formado pelos sistemas: Ósseo, 
juntural, muscular e revestimento. 
Imagem retirada da página: 
http://www.3bscientific.es/imagelibrary/w13106_L
/transparencias/w13106_L_o-aparelho-locomotor-
humano-ingles.jpg 
 
ش APARELHOS → Juntamente com os sistemas estruturam o 
organismo. 
 
04 – TECIDOS VERDADEIROS: 
ش PARAZOÁRIOS → PORÍFEROS. 
ش EUMETAZOÁRIOS → TODOS A PARTIR DE CELENTERADOS. 
 Alguns animais não formam tecidos verdadeiros, como é o 
casos dos poríferos, por isso são denominados de parazoários; 
já os demais formam tecidos verdadeiros, portanto, são 
denominados eumetazoários. Alguns autores inclusive sub-
classificam esses animais em “ramo parazoa” e “ramo 
eumetazoa”; assunto questionável, uma vez que ramo pela 
nomenclatura antiga é sinônimo de filo. 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
 
Parazoários (poríferos) e Eumetazoários (cnidários). Imagens retiradas das páginas: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/poriferos.jpg e 
http://www.ajudaalunos.com/cn/capi17_ficheiros/image030.jpg 
 
05 – SURGIMENTO E DIFERENCIAÇÃO DOS DIVERSOS 
SISTEMAS ANIMAIS: 
 Os sistemas são estruturas que vão surgindo paulatinamente 
nos animais conforme sua diferenciação. Isto não quer dizer que 
os diversos animais não realizem uma função orgânica ou outra 
pela ausência de um determinado sistema. Quando um sistema 
encontra-se ausente uma estrutura análoga realiza a função, 
portanto, o animal realiza a função orgânica mesmo não 
apresentando o referido sistema específico para aquela função. 
 Os animais pioneiros com os diversos sistemas são: 
 
ش CELENTERADOS: Surgem os sistemas: digestivo, nervoso, 
revestimento e reprodutor. 
 
Imagem retirada da página: http://static.hsw.com.br/gif/jellyfish-10.jpg 
 
ش PLATELMINTOS: Surge o sistema excretor. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.cartage.org.lb/en/themes/Sciences/Lifescience/GeneralBiology/Physiology/E
xcretorySystem/Invertebrate/flatwormexcret.gif 
 
ش MOLUSCA: Surgem os sistemas: circulatório e respiratório. 
 
Sistema circulatório do molusco. Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.esu.edu/~milewski/intro_biol_two/lab__11_mollusca/images/bivalve_circul
atory.jpg 
 
06 – SIMETRIA: 
 É a capacidade seccionarmos o corpo do animal em eixos 
simétricos ou iguais. Dependendo do número de segmentos 
seccionados iguais, as simetrias podem ser: bilateral ou radial; 
porém, quando o animal não admite plano de simetria, ele é 
conhecido como assimétrico. Portanto didaticamente os animais 
podem ser agrupados em três tipos quanto ao tipo de simetria 
corpórea: 
6.1 – ASSIMÉTRICOS. 
6.2 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA BILATERAL. 
6.3 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA RADIAL. 
 
6.1 – ASSIMÉTRICOS: 
 São animais que não admitem plano de simetria corpórea. 
Exp: Poríferos. 
 
Imagem retirada da página: http://trentas.sites.uol.com.br/esponjas.jpg 
 
6.2 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA BILATERAL: 
 Os animais com simetria bilateral são 
aqueles em que o corpo admite um plano 
de simetria, formando duas partes 
simétricas ou iguais. 
Imagem retirada da página: 
http://encina.pntic.mec.es/nmeb0000/invertebrados/gus
anos/imagenesgusanos/planarmini.jpg 
Exp: Todos os animais exceto poríferos, 
celenterados e equinodermos. 
 
6.3 – SIMÉTRICOS COM SIMETRIA RADIAL: 
 São aqueles que admitem mais de um plano de separação ou 
plano de simetria, formando mais de duas partes simétricas ou 
iguais. 
Exp: Poríferos, celenterados e equinodermos. 
 
Celenterado, Equinodermo. Imagens retiradas das páginas: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/medusa.jpg; 
http://bp3.blogger.com/_5uwRrhKbtF8/RmxMvKIJIxI/AAAAAAAABQc/9QS-
2wS97nM/s320/estrela_do_mar1.jpg 
 
 Importante notar que por uma questão autoral, muitos 
pesquisadores admitem que os poríferos sejam assimétricos, 
enquanto que outros admitem que simétricos com simetria radial. 
 
EXERCÍCIOS GERAIS: 
01 – (UFSC-SC) Um animal foi catalogado recentemente nas 
praias de Santa Catarina. Na etiqueta de classificação era visível 
observar que se tratava de um animal quase que em extinção, 
mas tinha como característica um exoesqueleto calcário, simetria 
bilateral, com hábito filtrador. Provavelmente tratava-se: 
a) Porífero b) Celenterado c) Platelminto 
d) Molusca e) Equinodermo 
 
02 – (UEL-PR) O primeiro sistema circulatório, provavelmente foi 
encontrado no seguinte animal: 
a) Cordados b) Poríferos c) Moluscas 
d) Anelídeos e) Artrópodas03 – (UNAMA) Organismos eucariontes, pluricelulares, 
heterótrofos, com hábitos aéreos terrestres ou aquáticos, segundo 
a classificação de Whittaker (1969), pertencem ao reino: 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 
a) Monera b) Protista c) Fungi 
d) Animália e) Vegetália 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
LAST UPDATE: 09.02.2011 
PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. 
huberttlima@gmail.com; 
BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
ش Http://www.obrasill.com. 
ش http://www.alunosonline.com.br 
ش http://www.sobiologia.com.br 
ش http://www.3bscientific.es 
ش http://www.ajudaalunos.com 
ش http://static.hsw.com.br 
 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 
ZZOOOOLLOOGGIIAA 
NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA – PARTE 01 
PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 
 
01 – TIPO DE ESTRUTURA DIGESTIVA: 
 O local da digestão nos diversos grupos animais é também 
motivo de discussão e classificação. Existem pelo menos três tipos 
de estruturas digestivas presentes nos diversos grupos animais: 
1.1 – REDE DE CANAIS. 
 São estruturas digestivas em que a água e o alimento penetram 
por um conjunto de aberturas inalantes denominadas de poros; 
percorre a cavidade digestiva, e os resíduos do metabolismo saem 
por uma abertura exalante denominada de ósculo. 
Exp: Poríferos. 
 
Imagens retiradas das páginas: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Osculo.jpg e 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-porifera/imagens/filo-porifera-19.gif 
 
1.2 – TUBO COM UMA ABERTURA. 
 É uma estrutura digestiva incompleta, portanto, os animais que 
apresentam tubo com uma única abertura são denominados de 
animais com tubo digestivo incompleto. Existe apenas uma 
abertura inicial denominada de boca. A água e os alimentos 
penetram pela boca, percorrem a faringe, esôfago e intestino (em 
alguns animais) ou da boca caem na cavidade gastrovascular; 
sofrem digestão e os resíduos do metabolismo são eliminados 
diretamente pela boca. 
Exp: Celenterados e platelmintos. 
 
Imagem retirada da página: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-
cnidaria/imagens/filo-cnidaria-20.gif 
 
1.3 – TUBO COM DUAS ABERTURAS. 
 É uma estrutura digestiva completa, portanto, os animais que 
apresentam tubo com duas aberturas são denominados de 
animais com tubo digestivo completo. Existe uma abertura inicial 
denominada de boca e, uma abertura 
terminal que dependendo do animal, pode ser 
o ânus ou a cloaca. 
 O ânus diferencia-se da cloaca no seguinte 
aspecto: O ânus é uma abertura final 
relacionado à eliminação do resíduo 
metabólico sob a condição pastosa 
denominada de fezes; portanto, está ligado 
ao sistema de excreção digestiva. 
Imagem retirada da página: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Avian_cloaca.jpg 
 
 A cloaca é um órgão misto relacionado aos 
sistemas excretores de origem urinária e digestiva, assim como 
ao sistema reprodutor feminino. Os animais que apresentam 
cloaca, portanto, podem urinar, copular e defecar, enquanto que, 
tecnicamente os que apresentam ânus podem defecar. 
Exp: Todos os animais a partir de nematelmintos. 
 
 
Imagem retirada da página: 
http://www.ficharionline.com/imagens_conteudo/img5375n2.gif 
 
02 – DIFERENCIAÇÃO DO BLASTÓPORO: 
 Durante a fase de desenvolvimento embrionário, o embrião na 
fase embriológica de blástula sofre implantação ou nidação. A 
blástula humana é denominada de blastocisto, e após o fenômeno 
de nidação o embrião segue seu desenvolvimento até encontrar 
sua fase final fetal. Nesse processo desde o momento da 
fecundação passa seqüencialmente pelas fases de mórula, 
blástula e gástrula. A mórula é um maciço celular contendo até 
mais ou menos sessenta e quatro blastômeros (células resultantes 
da segmentação ou clivagem da célula ovo ou zigoto). 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://es.geocities.com/batxillerat_biologia/repros13.jpg 
 
 A blástula é formada por um grupo celular circular denominado 
de blastoderme e uma cavidade rica em líquidos denominada de 
blastocele, que ao sofrer um recurvamento formará uma estrutura 
com dois folhetos embrionários iniciando a fase de gástrula. 
1. Blástula; 2. Gástrula. Imagem retirada da página: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Gastrulation.png 
 
 A gástrula é a fase do desenvolvimento embrionário que se 
caracteriza pela formação de dois folhetos embrionários que de 
fora para dentro são: Ectoderma e mesentoderma (por ser 
indiferenciado). O mesentoderma é objeto de discussão entre 
vários pesquisadores que o chamam de mesoderma; prefiro 
acreditar que o mesoderma seja um folheto diferenciado. 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
Imagem retirada da página: 
http://www.conecteeducacao.com/escconect/medio/BIO/imagem/10_3_2.jpg 
 
 O mesentoderma irá formar o intestino primitivo do embrião 
denominado de arquêntero, que sofrerá comunicação com o meio 
externo a partir de um orifício denominado de blastóporo. 
Dependendo do animal, o blastóporo poderá sofrer diferenciação 
em boca ou ânus, e por isso esses animais podem pertencer a 
dois grupos distintos: 
2.1 – ANIMAIS PROTOSTÔMIOS. 
 São aqueles em que o blastóporo sofre diferenciação em boca. 
Esses animais são considerados mais primitivos na escala de 
evolução zoológica. 
Exp: Nematelmintos, moluscas, anelidas e artrópodas. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/nematoda.jpg 
 
2.2 – ANIMAIS DEUTEROSTÔMIOS. 
 São animais mais evoluídos embriologicamente, pois o 
blastóporo origina o ânus ao invés da boca. 
Exp: Equinodermos e cordados. 
 
Estrela-do-mar e Anfioxo. Imagens retiradas das páginas e modificadas: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/estreladomar3.jpg e 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos3/cefalocordados.jpg 
 
 Importante notar que essa classificação obrigatoriamente 
acontece com animais que apresentam tubo digestivo completo. 
 
03 – FOLHETOS EMBRIONÁRIOS E CELOMA: 
 Após a fase de gástrula, o embrião sofre um achatamento ao 
nível de ectoderma, formando a placa neural, gota neural e por 
último o tubo neural, voltando o ectoderma novamente a se 
fechar. O mesentoderma sofre uma dobra e recurvamento, 
fragmentando-se em três partes: Uma parte origina o endoderma, 
outra o tubo neural, e outra forma o mesoderma. 
 A cavidade revestida totalmente ou parcialmente revestida pelo 
mesoderma é denominada de celoma; a cavidade totalmente 
revestida pelo endoderma é o intestino do embrião. Dependendo 
do grau evolutivo do ser vivo, ele pode apresentar um ou dois 
folhetos embrionários, podendo ser denominado da seguinte 
maneira: 
3.1 – ANIMAIS DIBLÁSTICOS: 
 São aqueles que apresentam somente dois folhetos 
embrionários: Ectoderma e endoderma. 
Exp: Poríferos e celenterados. 
3.2 – ANIMAIS TRIBLÁSTICOS: 
 São aqueles que apresentam três folhetos embrionários: 
Ectoderma, endoderma e mesoderma. 
Exp: Todos a partir de platelmintos. 
 Importante notar que o último folheto embrionário a se formar, 
é o folheto intermediário: Mesoderma. 
 
CELOMA: 
 É uma cavidade totalmente ou parcialmente revestida pelo 
mesoderma. Só apresentam mesoderma os animais triblásticos, 
porém, isto não quer dizer que por eles terem três folhetos 
embrionários, eles vão apresentar celoma. Portanto os animais 
triblásticos, dependendo da evolução celomática podem ser 
classificados em três grupos: 
a) ANIMAIS ACELOMADOS: 
 São aqueles que não apresentam celoma. 
Exp: Somente os platelmintos. 
 
Imagem retirada da página: 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/embriologia/acelomado.jpgb) ANIMAIS PSEUDOCELOMADOS: 
 São aqueles em que o mesoderma reveste parcialmente o 
celoma, sendo o celoma denominado de PSEUDOCELOMA. 
Exp: Somente os nematelmintos. 
 
Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/pseudoceloma.jpg 
 
c) ANIMAIS CELOMADOS: 
 São animais que apresentam o celoma verdadeiro, isto é, são 
aqueles em que o mesoderma reveste totalmente o celoma. 
Exp: Todos a partir de moluscas. 
 
Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/celoma.jpg 
 
04 – ORIGEM DO CELOMA: 
 O celoma é uma cavidade originada a partir do mesoderma 
diferenciado (mesoderma propriamente dito) ou do mesoderma 
indiferenciado (mesentoderma). Portanto dependendo dessa 
origem os animais podem sofrer a seguinte classificação: 
4.1 – ANIMAIS ENTEROCELOMADOS. 
 São aqueles em que o celoma é originado a partir das células 
que formam o arquêntero (intestino primitivo do embrião), isto é, 
células que formam o mesentoderma. 
Exp: Equinodermos e cordados. 
 Importante notar que os animais mais evoluídos são tribláticos 
do tipo celomados com origem enterocelomada. 
4.2 – ANIMAIS ESQUIZOCELOMADOS. 
 São aqueles em que o celoma é originado do endoderma, 
portanto, alguns autores afirmam que esse é o celoma verdadeiro. 
Exp: Moluscas, anelidas e artrópodas. 
 
Exercícios 
01 – Em relação ao plano corporal dos animais, observamos que 
algumas espécies são assimétricas, enquanto outras apresentam 
simetria esférica, radial, birradial ou bilateral. Um animal com 
simetria radial pode ser dividido em metades similares por 
qualquer plano que contenha o eixo principal. Dos grupos citados 
abaixo, quais possuem representantes com simetria radial? 
a) Artrópodos e poríferos; b) Celenterados e poríferos; 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 
c) Celenterados e moluscos; d) Equinodermos e moluscos; 
e) Equinodermos e platelmintos. 
 
02 – A respeito dos equinodermos, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) São todos de ambiente marinho; 
b) Adultos e larvas apresentam simetria radial; 
c) Tem esqueleto interno de carbonato de cálcio; 
d) Parte do celoma é dividida num sistema vascular de água; 
e) São deuterostômios. 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
LAST UPDATE: 09.02.2011 
PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. 
huberttlima@gmail.com; 
BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 1 
ZZOOOOLLOOGGIIAA 
NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA - PARTE 02 
PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 
 
01 – PRESENÇA DE METAMERIA: 
 Os metâmeros ou somitos são anéis carnosos que dividem ou 
segmentam o corpo do animal, apresentando diversas funções 
como crescimento e reprodução. Dependendo de o animal 
apresentar ou não esses somitos, ele pode ser classificado em 
dois grupos: 
1.1 – ANIMAL METAMERIZADO. 
 São aqueles que apresentam anéis, somitos, ou metâmeros. 
Exp: Anelídeos e artrópodes. 
1.2 – ANIMAL AMETAMERIZADO. 
 São aqueles que não apresentam anéis ou somitos. 
Exp: Todos menos anelídeos e artrópodes. 
 
02 – DIMORFISMO SEXUAL: 
 É a capacidade que o animal tem em apresentar as estruturas 
reprodutivas agrupadas em um único indivíduo ou não. Em função 
dessa característica, é possível encontrar os seguintes grupos 
animais: 
2.1 – ANIMAIS MONÓICOS: 
 São animais também conhecidos como unisexuais, 
monosexuais, hermafroditas ou sem dimorfismo sexual. 
Apresentam as genitálias masculina e feminina; podendo ou não 
ser funcionantes. Devido apresentar as duas genitálias podem 
promover auto-fecundação (próprio animal) 
e fecundação cruzada (com outros animais). 
Exp: Alguns anelídeos, etc. 
Imagem retirada da página: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/97/Eart
hworm_klitellum_copulation_beentree.jpg 
 
2.2 – ANIMAIS DIÓICOS: 
 São animais também conhecidos como bisexuais, 
bisexuados, ou com dimorfismo sexual (apresentam macho e 
fêmea separados). 
Exp: A maioria dos animais. 
 
Imagens retiradas das páginas: 
http://i202.photobucket.com/albums/aa144/Primate_bucket/ventral_copulation.jpg e 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Helix-Pomatia-Copulation.jpg 
 
03 – LOCAL DA FECUNDAÇÃO: 
 A fecundação pode acontecer no interior do corpo do animal ou 
fora dele. Sendo assim, os animais podem ser classificados de 
duas maneiras: 
3.1 – ANIMAIS COM FECUNDAÇÃO INTERNA: 
 São aqueles que apresentam a fecundação ou 
singamia no interior do corpo do animal. 
Exp: Seres humanos, etc. 
Imagem retirada da página: 
http://www.bloglandia.com/salud/images/fecundacion.jpg 
 
 
 
3.2 – ANIMAIS COM FECUNDAÇÃO EXTERNA: 
 São aqueles que apresentam a 
fecundação ou singamia fora do corpo 
do animal. Esse processo é mais 
desvantajoso, pois apresenta riscos ao 
desenvolvimento do futuro embrião, 
tornando-se presa fácil de outros 
animais predadores. 
Imagem retirada da página: 
http://static.hsw.com.br/gif/frog-life-cycle.gif 
 
04 – TIPO DE DESENVOLVIMENTO: 
 Este critério leva em consideração a metamorfose sofrida pelo 
animal durante seu desenvolvimento. Alguns animais sofrem 
metamorfose, lenta e gradual até atingirem sua fase adulta, 
outros não sofrem. Com relação a isso os animais também podem 
ser agrupados em dois grandes grupos, que são: 
4.1 – DESENVOLVIMENTO DIRETO: 
 São animais que iniciam e completam seu desenvolvimento 
embrionário sem apresentar formas larvárias intermediárias. 
Exp: Répteis, aves e mamíferos. 
 
Imagens retiradas das páginas: 
http://www.es.gov.br/site/files/arquivos/imagem/galinha1403.jpg e 
http://www.baixaki.com.br/usuarios/imagens/wpapers/540510-22392-1280.jpg 
 
4.2 – DESENVOLVIMENTO INDIRETO: 
 Os animais que apresentam 
desenvolvimento indireto são aqueles que 
apresentam formas larvárias até que se 
chegue à fase adulta. 
Larva de mosquito. Imagem retirada da página: 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/Mos
quito_larva.jpg 
 O nome das larvas dos diversos animais 
são as seguintes: 
 
ش PORÍFEROS: Anfiblástula e parênquimula. 
ش CELENTERADOS: Plânula e éfira. 
 
Plânura. Imagem retirada da página: http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/planula.gif 
ش PLATELMINTOS: Cercárias, miracídios, rédias, embrião 
hexacanto, cisticercus, etc. 
 
Miracídios. Imagem retirada da página: 
http://www.fiocruz.br/ioc/media/20080923_miracidiodentro.jpg 
 
ش NEMATELMINTOS: Larvas rabditóides, filarióides, 
salsichóides, etc. 
 
Larvas rabditóides. Imagem retirada da página: 
http://www2.inf.furb.br/sias/parasita/Images/3STLarval.jpg 
 
ش MOLUSCAS: Trocófora, véliger, gloquídea, etc. 
ش ANELÍDEOS: Trocófora. 
ش INSETOS: Campodeiforme, eruciforme, vermiforme e 
escarabeiforme. 
ش CRUSTÁCEOS: Protozoe, zoe, mysis e nauplius. 
ش ARACNÍDEOS: Desenvolvimento direto (sem larvas). 
ش QUILÓPODAS E DIPLÓPODAS: Desenvolvimento direto. 
ش EQUINODERMOS: Doliolária, plútea, braquiolária e bipinária. 
ش HEMICORDADOS: Tornária. 
ش UROCORDADOS: Apendiculária. 
ش CEFALOCORDADOS: Desenvolvimento direto. 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
ش CICLÓSTOMOS: Amocete. 
ش PEIXES ÓSSEOS: Alevino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alevino. Imagem retirada da página: http://aguasdovale.com/img/alevinos1.jpg 
 
ش PEIXES CARTILAGINOSOS: Desenvolvimento direto. 
ش ANFÍBIOS: Girino e axolote. 
 
Girino e Axolote. Imagens retiradas das páginas: 
http://i199.photobucket.com/albums/aa66/nilber/GirinoDSC01907.jpg e 
http://www.rincon-natural.com.ar/Acuario/axolotl_albino.jpg 
 
ش RÉPTEIS: Desenvolvimento direto. 
ش AVES: Desenvolvimento direto. 
ش MAMÍFEROS: Desenvolvimento direto. 
 
05 – LOCAL DODESENVOLVIMENTO: 
 Outro critério de classificação dos animais é o local do 
desenvolvimento embrionário ou gestacional dos animais. Os 
animais podem ser agrupados em quatro grupos. 
ش ANIMAIS OVÍPAROS: 
 A fêmea bota ovos já fecundados e o desenvolvimento do 
embrião ocorre totalmente fora do corpo 
materno. Para os vertebrados, o 
processo iniciou-se com os répteis e 
representou um importante avanço 
evolutivo já que não dependeriam mais 
da água para a reprodução. 
Imagem retirada da página: 
http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/3979104.jpg 
 
 
ش ANIMAIS OVULÍPAROS: 
 Ocorre fecundação externa e desenvolvimento externo, em 
ambiente aquático. A necessidade da água, um grande número de 
gametas e alta taxa de mortalidade antes da fase adulta indicam 
tratar-se de mecanismo que evolutivamente apresenta 
desvantagem. 
ش ANIMAIS OVOVIVIPAROS: 
 A fêmea retém os ovos no interior do organismo e coloca-os 
apenas quando o desenvolvimento embrionário está praticamente 
completo e encontra-se próximo ao fim. 
 
Ovos de cobra e ovos de tubarão. Imagens retiradas das páginas: 
http://3.bp.blogspot.com/_4L_S5Os_BT8/SBh_z0mRT-
I/AAAAAAAAAPM/zWIK4Qp_k_M/s320/Japi%2B-
%2BNinho%2Bcobras%2Bovos_20080424_129.jpg e 
http://curlygirl.no.sapo.pt/imagens/ovostub.jpg 
 
ش ANIMAIS VIVIPAROS: 
 São seres dotados de placenta que em que o desenvolvimento 
acontece internamente, via de regra dentro de uma estrutura 
denominada útero. Entre os mamíferos as únicas exceções 
ocorrem entre os monotremos (ornitorrinco). Nos demais o feto 
é nutrido com os alimentos encontrados na circulação materna, ao 
invés de um vitelo. 
 
Peixes e ornitorrinco. Imagens retiradas das páginas: 
http://i80.photobucket.com/albums/j194/termoventilador/ameca_splendens_3.jpg 
 
06 – LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTIVO: 
6.1 – ANIMAIS EPIGÁSTRICOS. 
 São todos os animais que apresentam o sistema digestório ou 
digestivo na região dorsal (“epi” do grego, “sobre, acima”). 
Exp: Invertebrados a partir de celenterados. 
6.2 – ANIMAIS HIPOGÁSTRICOS. 
 São todos os animais que apresentam o sistema digestório ou 
digestivo na região ventral (“hipo” do grego, “abaixo”). 
Exp: Cordados. 
 
07 – LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO: 
7.1 – ANIMAIS EPINEUROS. 
 São aqueles em que o sistema nervoso se organiza na região 
dorsal. 
Exp: Vertebrados. 
7.2 – ANIMAIS HIPONEUROS. 
 São aqueles em que o sistema nervoso se organiza na região 
ventral. 
Exp: Invertebrados a partir de celenterados. 
 
08 – TIPOS DE DIGESTÕES: 
8.1 – DIGESTÃO INTRACELULAR: 
 É aquela que acontece no interior do vacúolo digestivo, 
presente na célula. 
Exp: Poríferos (coanócitos), celenterados (células nutritivas). 
8.2 – DIGESTÃO EXTRACELULAR: 
 É aquela que acontece no interior de órgãos digestivos 
definidos, e fora da célula. 
Exp: Todos os animais a partir dos celenterados. 
8.3 – DIGESTÃO EXTRACORPÓREA: 
 É aquela que ocorre fora do corpo do indivíduo. O organismo 
lança suas enzimas digestivas e depois absorve as substâncias 
previamente digeridas. 
Exp: Aracnídeos e alguns equinodermos. 
 
09 – TIPOS DE HOSPEDEIROS: 
9.1 – HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: (HI) 
 É aquele em que ocorre ciclo assexuado para formação do 
agente parasitário. 
9.2 – HOSPEDEIRO DEFINITIVO: (HD) 
 É aquele em que ocorre ciclo sexuado para formação do agente 
parasitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ascaris lumbricóides. Imagem retirada da página: 
http://www.stanford.edu/group/parasites/ParaSites2002/ascariasis/image030.jpg 
 
10 – NÚMERO DE PARTICIPANTES NO CICLO: 
10.1 – CICLO MONOXÊNICO: 
 É aquele que ocorre a participação de um único hospedeiro no 
desenvolvimento da doença. E o hospedeiro é definitivo. 
10.2 – CICLO HETEROXÊNICO: 
 É aquele que ocorre a participação de dois ou mais hospedeiros 
no desenvolvimento da doença. Nesse caso, existem dois 
hospedeiros: definitivo e intermediário. 
 
Exercícios 
01 – Qual dos mamíferos relacionados abaixo se diferencia dos 
demais pelo fato de apresentar todo o seu desenvolvimento 
embrionário não ligado ao organismo materno? 
ZOOLOGIA 
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a) Canguru; b) Morcego; c) Ornitorrinco; 
d) golfinho; e) Peixe-boi. 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
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BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
ZOOLOGIA 
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PORÍFEROS 
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01 – PORÍFEROS: 
 São animais invertebrados que se caracterizam por apresentar o 
corpo cheio de poros. 
Imagem retirada da página: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-
porifera/imagens/filo-porifera-19.gif 
 Os poríferos são enquadrados, 
segundo alguns autores, no ramo 
PARAZOA, pois não possuem tecido 
verdadeiro. 
 
 
Imagens retiradas das páginas: 
http://www.trabalhonota10.com/arquivos/materias/0397fabbf32b7aa229da9b5da5a2a9
96.jpg e http://trentas.sites.uol.com.br/esponjas.jpg 
 
 São aquáticos, de preferência marinhos, de vida livre ou 
coloniais; aneuromiários, pois não possuem o aparelho 
neuromuscular (são os únicos do reino animal). 
 
02 – MORFOLOGIA: 
 
1 → Poros. 
 2→ Átrio ou espongiocele. 
 3→ Ósculo. 
 4→ Pinacócitos (pinacoderme). 
 5→ Mesênquima. 
 6→ Porócitos. 
 7→ Amebócito. 
 8→ Espículas. 
 9→ Coanócitos. 
 
 As principais estruturas encontradas nos poríferos são: 
Coanócitos, amebócitos, pinacócitos, porócitos, espículas, 
poros, átrio ou espongiocele, ósculo e mesênquima. 
2.1 – COANÓCITOS: 
(CÉLULAS COM COLARINHO) 
 São células responsáveis pela captura, digestão dos alimentos e 
também revestimento interno. 
 
2.2 – AMEBÓCITOS: 
 São células responsáveis pela distribuição dos alimentos, 
regeneração, reprodução e mecanismo de formação das espículas 
e gametas. Dependendo do que o amebócito forma, ele poderá ter 
pelo menos três denominações: Espongioblasto, escleroblasto 
e arqueócito. 
a) AMEBÓCITO ESPONGIOBLASTO: 
 São amebócitos que originam espículas orgânicas. 
b) AMEBÓCITO ESCLEROBLASTO: 
 São amebócitos que originam espículas minerais. 
c) AMEBÓCITO ARQUEÓCITO: 
 São amebócitos que originam gametas, fazem regeneração e 
distribuição dos alimentos. 
 
2.3 – PINACÓCITOS: 
 São células achatadas que fazem revestimento externo do 
animal, formando uma estrutura similar a epiderme denominada 
de pinacoderme. 
 
2.4 – PORÓCITOS: 
 São células que fazem revestimento dos poros. 
 
2.5 – ESPÍCULAS: 
 São estruturas de sustentação. Podem ser classificadas 
quimicamente ou anatomicamente. 
a) CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA: 
 É baseada no número de raios e na extremidade final: 
ش ESPÍCULA MONOAXÔMICA (I): É aquela que apresenta um 
único raio e tem terminação livre ou pontiaguda. 
 
ش ESPÍCULA TRIAXÔMICA (Y): É aquela que apresenta três 
raios e tem terminação livre ou pontiaguda. 
 
ش ESPÍCULA POLIAXÔMICA (*): É aquela que apresenta 
diversos raios e tem terminação livre ou pontiaguda. 
 
ش ESPÍCULA ANFIDISCA (I): É aquela que semelhante a 
monoaxômica só apresenta um único raio, porém, sua 
extremidade final é romba, isto é, formada por mini-discos presos 
às extremidades dos raios. 
b) CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA: 
 É baseada na composição química da espícula. Quimicamente as 
espículas dos poríferos podem ser minerais ou orgânicas. As 
espículas minerais podem ser calcáreas ou silicosas, enquanto 
que, as orgânicas são protéicas, e formam uma rede de 
espongina. 
 
2.6 – POROS: 
 São aberturas inalantes que servem para entrada de água, 
alimentos, oxigênio e gametas (espermatozóides).2.7 – ÁTRIO OU ESPONGIOCELE: 
 É uma cavidade central presente no corpo do animal, por onde 
circulam água, gases, excretas e gametas. 
 
2.8 – ÓSCULO: 
 É uma abertura exalante, por onde são eliminados juntamente 
com a água os resíduos metabólicos do animal. 
 
2.9 – MESÊNQUIMA: 
 É um líquido gelatinoso, onde estão localizados os amebócitos e 
as espículas do animal. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-porifera/imagens/filo-porifera-44.jpg 
 
03 – FISIOLOGIA PORÍFERA: 
3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (-) 
 Ausente, porém, a digestão é exclusivamente intracelular feita 
pelos coanócitos. 
 
3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: (-) 
ZOOLOGIA 
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 Ausente, porém, a distribuição dos alimentos é feita por 
difusão pelos amebócitos. 
 
3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: (-) 
 Ausente, e a respiração é feita por “difusão”. O oxigênio livre 
está dissolvido na água e entra pelos poros. 
 
Imagem retirada da página: http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/ESPONJA.JPG 
 
3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (-) 
 Ausente, porém, a excreção é feita por “difusão”, saindo os 
catabólitos principalmente pelo ósculo. 
 
3.5 – SISTEMA NERVOSO: (-) 
 Ausente, porém, a 
condução dos estímulos 
nervosos é controlada 
pelos porócitos. 
Imagem retirada da página: 
http://www.reinaldoribela.pro.br
/imgs/biologia_vol_II/amabis_v
ol2_pg152.gif 
 
 
 
3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (-) 
 Ausente, porém, o revestimento externo é feito pelos 
pinacócitos, formando a pinacoderme e o revestimento 
interno é feito pelos coanócitos. 
 
3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (-) 
 Ausente, e a reprodução pode ser sexuada (com participação de 
gametas) ou assexuada. 
 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NOS PORÍFEROS: 
 Os poríferos podem realizar pelo menos três tipos de 
reprodução assexuada: Brotamento, gemulação e 
regeneração. O brotamento e a gemulação são fenômenos 
reprodutivos semelhantes, onde ocorre a formação de um 
segmento (pedaço) lateral ao corpo do porífero, que ao sofrer 
fragmentação formará um novo indivíduo. 
Reprodução Assexuada. Imagem 
retirada da página e modificada: 
http://www.sobiologia.com.br/fig
uras/Reinos2/poriferosassexuada.
jpg 
 A diferença básica do 
brotamento para 
gemulação está no fator 
ambiental. Quando as 
condições ambientais estão favoráveis o porífero forma um broto, 
enquanto que, quando o ambiente não está, forma-se um broto 
de resistência denominado de gêmula ou gema. 
 O fenômeno da regeneração acontece quando o animal sofre 
uma fragmentação acidental na maioria das vezes, então se 
acontecer à perda de um pedaço do corpo, esse pedaço perdido 
forma um novo animal e o local onde aconteceu a perda sofre 
recomposição. 
 Importante observar que os poríferos são animais monóicos 
(unisexuados, isto é, sem dimorfismo sexual, portanto, não 
apresentam macho e fêmea separados) ou dióicos (bisexuados, 
isto é, apresentando dimorfismo sexual), fecundação interna e 
desenvolvimento indireto (apresentam forma larvária), 
formando as seguintes larvas: Anfiblástula e parênquimula. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/poriferossexuada.jpg 
 
3.8 – SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO: (-) 
 Ausente, porém, a sustentação do animal é feita por 
espículas. 
 
04 – CLASSIFICAÇÃO PORÍFERA: 
 A classificação dos poríferos é baseada na estrutura química 
das espículas, apresentando didaticamente três classes: 
Calcárea, hexatinelidae e desmospongiae. 
ش CLASSE CALCÁREA: (‘134 IXY’) 
 São poríferos que apresentam as espículas calcárias (CaCO3), 
com três ou quatro raios, ou ainda podemos encontrar espículas 
monoaxômicas. 
Exp: Scypha, Leucosolenia. 
ش CLASSE HEXATINELIDAE: (6) 
 São poríferos que apresentam as espículas silicosas (SiO2), 
geralmente com seis raios. 
Exp: Aspegilum sp („Cesto de Vênus‟). 
ش CLASSE DESMOSPONGIAE: 
 São poríferos que apresentam espículas orgânicas ou silicosas, 
ambas, ou nenhuma. 
Exp: Esponja de banho (utilizada pelos indígenas – apresenta rede 
de espongina). 
 
05 – PRINCIPAIS TIPOS MORFOLÓGICOS: 
(PRINCIPAIS TIPOS ANATÔMICOS). 
 Essa é outra classificação adotada por alguns autores na 
classificação dos poríferos, e leva em conta a trajetória seguida 
pela água desde o momento de sua entrada pelo poro até sua 
saída pelo ósculo, e a localização dos coanócitos no interior do 
animal. Didaticamente existem três tipos morfológicos 
encontrados nos poríferos: 
ش ASCON: (+ simples → COANÓCITOS → átrio). 
 É a forma mais simples, onde os coanócitos estão localizados 
no átrio ou espongiocele. A trajetória de entrada e saída da 
água é a seguinte: 
POROS → ÁTRIO → ÓSCULO 
 
ش SYCON: (COANÓCITOS → Canais radiais) 
 É o tipo morfológico em que os coanócitos localizam-se nos 
canais radiais. A trajetória de entrada e saída da água é a 
seguinte: 
POROS → CANAIS RADIAIS → ÁTRIO → ÓSCULO 
 
ش LEUCON: (COANÓCITOS → Câmaras vibráteis) 
 É o tipo morfológico em que os coanócitos localizam-se nas 
câmaras vibráteis. A trajetória de entrada e saída da água é a 
seguinte: 
POROS → CÂMARAS VIBRÁTEIS → CANAIS RADIAIS → ÁTRIO 
→ ÓSCULO 
ZOOLOGIA 
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PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 
 
Imagem retirada da página: http://www.cognoscere.hpg.ig.com.br/images/porife2.gif 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
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ZOOLOGIA. 
 
 
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CELENTERADOS 
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01 – CELENTERADOS: 
 São animais invertebrados que se caracterizam por 
apresentarem as células urticantes 
(“urtiga”) denominadas de 
cnidoblastos. 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://biotravel.com.br/index_arquivos/image
1230.jpg 
 São diblásticos, com simetria 
radial, neuromiários (presença do 
aparelho neuromuscular), de 
preferência marinhos, de vida livre 
ou coloniais. São os primeiros 
eumetazoários (formam tecidos 
verdadeiros). 
 Não deve ser esquecido que no 
filo dos celenterados surgem os 
quatro primeiros sistemas que, salvo raras exceções, além de se 
repetir nos próximos filos, irá sofrer inúmeros aperfeiçoamentos. 
Os primeiros sistemas encontrados nos celenterados são: 
Digestivo, nervoso, revestimento e reprodutor. 
 
02 – MORFOLOGIA DOS CELENTERADOS: 
 
Anêmona do mar. Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-cnidaria/imagens/filo-cnidaria-20.gif 
 
 A epiderme do celenterado é formada por três camadas: 
Camada epitelial externa, zona intersticial e camada epitelial 
interna. 
ش CAMADA EPITELIAL EXTERNA: Forma a estrutura de 
proteção externa do celenterado. Essa camada apresenta 
basicamente quatro grupos celulares que são: Cnidoblastos, 
mioblastos, células interticiais e células sensitivas. 
 
ش ZONA INTERSTICIAL: É uma região intermediária entre 
as camadas externa e interna. 
 
ش CAMADA EPITELIAL INTERNA: Forma a estrutura de 
proteção interna do celenterado. Essa camada apresenta 
basicamente dois grupos celulares que são: Células do epitélio 
glandular e células do epitélio digestivo. 
 
2.1 – CNIDOBLASTOS: 
 São as “células urticantes”, portanto, estão relacionadas com 
a defesa e captura de alimentos. 
 
2.2 – MIOBLASTOS: 
 São células musculares, portanto, estão relacionadas com as 
contrações musculares. 
 
2.3 – CÉLULAS INTERTICIAIS: 
 São células de caráter gonadal, portanto, estão relacionadascom a reprodução e regeneração. 
 
2.4 – CÉLULAS SENSITIVAS: 
 São células sensoriais, portanto, estão relacionadas com a 
transmissão dos impulsos nervosos. 
 
2.5 – CÉLULAS GLANDULARES: 
 São células de caráter digestivo, portanto, estão relacionadas 
com a digestão. No caso das células glandulares, a digestão é 
do tipo extracelular, uma vez que as enzimas produzidas pelos 
lisossomos desse grupo celular são lançadas na cavidade 
gastrovascular. 
 
2.6 – CÉLULAS DO EPITÉLIO DIGESTIVO OU NUTRITIVAS: 
 São células de caráter digestivo, portanto, estão relacionadas 
com a digestão. No caso das células do epitélio digestivo, a 
digestão é do tipo intracelular, uma vez que as enzimas 
produzidas pelos lisossomos desse grupo celular são unidas ao 
vacúolo endocitário (fagossomo ou pinossomo) para formar o 
vacúolo digestivo e então realizar a digestão. 
 
03 – FISIOLOGIA DOS CELENTERADOS: 
3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) 
 Presente com digestão extra e intracelular, com tubo 
digestivo incompleto formado por boca e cavidade 
gastrovascular. A digestão intracelular é regulada pelas células 
do epitélio digestivo (nutritivas) e a extracelular pelas células 
glandulares. 
 
Medusa e Hydra. Imagens retiradas das páginas e modificadas: 
http://mx.kalipedia.com/kalipediamedia/cienciasnaturales/media/200704/17/delavida/2
0070417klpcnavid_45.Ees.SCO.png e 
http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/hidraestrutura.jpg 
 
3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: 
 Ausente, porém, a distribuição dos alimentos digeridos tanto 
intra como extracelular é feita por difusão célula a célula. 
 
3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
 Ausente, porém, as trocas gasosas são feitas também por 
difusão. Nesse caso o oxigênio livre, dissolvido na água penetra 
livremente pelas células, realiza processo de respiração celular 
mitocondrial e depois os metabólitos na forma de dióxido de 
carbono são eliminados também por difusão. 
 
3.4 – SISTEMA EXCRETOR: 
 Ausente, porém, a excreção dos resíduos nitrogenados do 
metabolismo é eliminada por difusão diretamente ao meio 
externo, tanto na cavidade gastrovascular como pela superfície 
externa. Quando acontece na cavidade gastrovascular, os 
resíduos saem diretamente com a água e os gases dissolvidos na 
água, diretamente pela boca do animal. 
 
3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) 
 Presente do tipo difuso, devido ausência de gânglios nervosos 
(ausência de concentração de neurônios). 
 
Sistema nervoso da Hydra. Imagem retirada da página: 
http://www.cebatuira.org.br/MocidadeEspiritaBatuira/imagens/hidrasistemanervoso.jpg 
 
3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (+) 
 Presente sendo feito pela epiderme. 
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3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) 
 Presente com reprodução sexuada (ocorrem 
troca e recombinação de material genético 
através do fenômeno de fecundação) e 
assexuada. Os principais fenômenos de 
reprodução assexuada são: Brotamento, 
regeneração e estrobilização (presente 
exclusivamente nos pólipos). 
Brotamento da Hydra. Imagem retirada da página: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/anemona/imagens/c
nidarios8.jpg 
 Os celenterados são organismos monóicos (hermafroditas) ou 
dióicos (presença de macho e fêmea separados), com fecundação 
interna (interior do organismo) ou externa (fora), com 
desenvolvimento direto (ausência de formação de larvas) ou 
indireto (presença de larvas). Quando o desenvolvimento é 
indireto são formadas duas 
formas larvárias: plânula e 
éfira, que sofrem metamorfose 
até originar a forma adulta. 
 A plânula irá originar o pólipo 
jovem, enquanto que, a éfira 
dará origem às formas livres 
natantes denominadas de 
medusas. 
Anêmona-do-mar. Imagem retirada da 
página e modificada: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa
/filo-cnidaria/imagens/filo-cnidaria-52.jpg 
 
METAGÊNESE OU ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES: 
 É um mecanismo natural de alternância de morfofisiologia 
durante as gerações dos seres vivos. No caso dos celenterados, 
formação de pólipos e medusas. 
CICLO REPRODUTIVO DA Aurelia aurita: 
 As medusas liberam gametas, medusa macho e fêmea, que 
sofrem fecundação. Forma-se a célula ovo ou zigoto que entrará 
em divisões celulares e originará a forma larvária denominada de 
plânula. Após algum tempo, essa plânula irá se fixar ao solo e 
dará origem ao pólipo jovem. 
 Quando esse pólipo amadurecer, sofrerá um fenômeno 
conhecido como estrobilização, que nada mais é que 
fragmentações corpóreas formando fragmentos denominados de 
cifístomas, que se diferenciará na forma larvária conhecida como 
éfira. Cada éfira formada depois de algum tempo sofrerá 
modificações originando as medusas. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.reinaldoribela.pro.br/imgs/biologia_vol_II/amabis_vol_2_pag_175_fig_10.gi
f 
 
04 – PRINCIPAIS TIPOS MORFOLÓGICOS: 
4.1 – PÓLIPOS: (FIXOS) 
 São celenterados fixos que formam as 
colônias, com exceção da Hydra que tem 
vida livre. 
Pólipos. Imagem retirada da página: 
http://www.reefforum.net/photopost/data/508/medium/P
olipos_de_Alveopora.JPG 
 
 
4.2 – MEDUSAS: (MÓVEIS) 
 São celenterados móveis que 
não formam colônias, devido 
apresentar vida livre. 
Medusa. Imagem retirada da página: 
http://2.bp.blogspot.com/_5dL9Zisqexk/SIo
iWyTmCPI/AAAAAAAAFNU/Q7jkx9q20eg/s72
0/medusas.jpg 
 
 
05 – CLASSIFICAÇÃO DOS CELENTERADOS: 
 A classificação é baseada na morfofisiologia do celenterado. E 
didaticamente é possível encontrar três classes: Hydrozoa, 
Scyfozoa e Antozoa. 
 
5.1 – CLASSE HYDROZOA: 
 É a classe em que a morfologia predominante é a de pólipo. 
Exp: Hydra, Obélia, Caravela. 
 
5.2 – CLASSE SCYFOZOA: 
 É a classe em que a morfologia predominante é a de 
medusa. 
Exp: Aurélia aurita 
 
5.3 – CLASSE ANTOZOA: 
 É a classe em que a morfologia é exclusivamente de pólipo. 
Exp: Corais e anêmonas-do-mar. 
 
06 – ESTUDO DO CNIDOBLASTO: 
6.1 – CONCEITO: 
 É a principal célula do celenterado, sendo responsável pela 
defesa e captura de alimentos. 
 
Água-viva. Imagem retirada da página e modificada: 
http://static.hsw.com.br/gif/jellyfish-9.jpg 
 
6.2 – MORFOLOGIA DO NEMATOCISTO: 
 
Imagem retirada da página: http://www.acquamundo.com.br/nematocisto.gif 
 
6.3 – COMPONENTES BÁSICOS DO NEMATOCISTO: 
 O cnidoblasto (célula) apresenta o aparelho urticante exclusivo 
dos celenterados denominado de nematocisto. 
ش NEMATOCISTO: É uma cápsula arredondada que contém a 
toxina denominada de hipnotoxina, de caráter ácido-urticante, 
que provoca queimaduras e lesões epidérmicas. 
ش FILAMENTO URTICANTE: É um tubo que faz a condução do 
líquido urticante. 
6.4 – PRINCIPAIS TIPOS DE NEMATOCISTOS: 
ZOOLOGIA 
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 Existem basicamente três e são classificados baseados na 
função para o animal. 
ش NEMATOCISTO PENETRANTE: Tem a função de injetar a 
toxina no adversário. 
ش NEMATOCISTO VOLVENTE: Tem a função de envolvimento 
da presa e adesão ao substrato. 
NEMATOCISTO GLUTINANTE: Tem a função de liberação de 
uma secreção pegajosa que facilita a captura do alimento. 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
LAST UPDATE: 09.02.2011 
PROF: LIMA VERDE, HUBERTT. 
huberttlima@gmail.com; 
BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
ZOOLOGIA 
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FILO PLATYHELMINTHES 
PROFº: HUBERTT LIMA VERDE – huberttgrun@hotmail.it 
 
01 – CONCEITO: 
 São animais invertebrados que se caracterizam por apresentar o 
achatado no sentido dorsoventral, por isso são denominados de 
vermes achatados. São triblásticos (sãoos primeiros), acelomados, com simetria 
bilateral e neuromiários; são terrestres e 
aquáticos, de vida livre ou parasitas. São 
os primeiros animais com sistema 
excretor. 
Imagem retirada da página: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/aceloma
do.jpg 
 
02 – MORFOLOGIA DOS PLATELMINTOS: 
 
Imagens retiradas das páginas e modificadas: 
http://www.mun.ca/biology/scarr/141999_Platyhelminthes.jpg e 
http://bio100.nicerweb.com/Locked/media/ch03/DB03210.jpg 
 
2.1 – MANCHAS OCELARES: 
 São estruturas que funcionam como olhos, porém, não formam 
imagens, apenas servem para captar a luminosidade local. 
2.2 – CÍLIOS: 
 São filamentos que ajudam na locomoção, presentes na região 
ventral dos platelmintos. 
2.3 – BOCA: 
 É o local por onde entra o alimento; da boca do platelminto 
projeta-se a faringe denominada de protráctil. 
2.4 – FARINGE PROTRÁCTIL: 
 É um órgão tubular que é projetado para capturar os alimentos. 
2.5 – PORO GENITAL: 
 É um orifício por onde ocorre troca de espermatozóides, durante 
a fecundação cruzada (entre dois indivíduos). 
 
03 – FISIOLOGIA DOS PLATELMINTOS: 
3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) 
 Presente do tipo incompleto com digestão extra e intracelular; o 
tubo digestivo é do tipo 
incompleto, sendo formado pelos 
seguintes órgãos: BOCA → 
FARINGE PROTRÁCTIL → 
INTESTINO RAMIFICADO. 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.cartage.org.lb/en/themes/Science
s/Zoology/Biologicaldiverstity/AnimalsI/flatwor
m.gif 
 
 Importante destacar que a 
classe cestoda não apresenta sistema digestivo e, a digestão, nas 
taenias é feita por difusão. 
 
3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: 
 Ausente, porém, a distribuição dos alimentos é feita por difusão. 
3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
 Ausente, porém, a respiração nos platelmintos de vida livre é 
aeróbia do tipo cutânea, enquanto que, nos parasitas a respiração 
é do tipo anaeróbia. 
3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (+) 
 Presente, e a excreção é realizada, pelas células flamas ou 
solenócitos. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.cartage.org.lb/en/themes/Sciences/Lifescience/GeneralBiology/Physiology/E
xcretorySystem/Invertebrate/flatwormexcret.gif 
 
3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) 
 Presente, surgindo pela primeira vez concentração de 
neurônios, denominados de gânglios cerebróides. São os 
primeiros organismos a apresentarem um sistema ganglionar e 
ventral. 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_d
e_aula/biologia/imagens/sist_nervoso_ganglionar.gif 
 
3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: 
(+) 
 Presente, e o revestimento externo 
nos vida livre é feito pela epiderme 
ciliada, enquanto que, nos parasitas é 
feita pela cutícula. 
 
3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) 
 Presente, com reprodução sexuada e assexuada. A reprodução 
assexuada pode ser por: Regeneração e laceração. 
 
Fragmentação e Regeneração da planária. Imagens retiradas da página: 
http://content.tutorvista.com/science/CBSEXScience/Ch528/images 
 
 Os platelmintos são monóicos, com fecundação interna e o 
desenvolvimento direto ou indireto. O filo em geral é monóico e, a 
exceção a ele é Schistossoma mansoni que é o único 
platelminto dióico (com dimorfismo sexual). Sem dimorfismo é 
difícil diferenciar o macho da fêmea. 
3.8 – SISTEMA MUSCULAR: (+) 
 Presente, com músculos longitudinais, transversais e circulares. 
 
04 – CLASSIFICAÇÃO DOS PLATELMINTOS: 
 A classificação é baseada principalmente na relação simbiôntica 
com os outros seres vivos. Existem basicamente três classes: 
Tubelária, trematoda e cestoda. 
4.1 – CLASSE TUBELÁRIA: (VIDA LIVRE) 
 São platelmintos de vida livre, 
dulcícolas (habitam água doce), 
carnívoros. 
Exp: Planária. 
Imagem retirada da página: 
http://www.americanaquariumproducts.com/images/gr
aphics/planaria.jpg 
 
4.2 – CLASSE TREMATODA: (ENDO E ECTOPARASITAS) 
 São platelmintos parasitas, de caráter endo e ectoparasítico. 
Exp: Schistossoma mansoni e Fasciola hepática 
 
ZOOLOGIA 
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PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
Schistossoma mansoni (fêmea e macho) e Fasciola hepática. Imagens retiradas das 
páginas: http://cienciahoje.uol.com.br/images/chdia/n198a.jpg e 
http://br.geocities.com/hildebrandoe/26tax/platelmintos/trematoda_arquivos/image001
.jpg 
 
4.3 – CLASSE CESTODA: (ENDOPARASITAS) 
 São platelmintos parasitas, apenas de caráter endoparasítico 
com ausência de sistema digestivo; apresentando obtenção de 
nutrientes a partir da absorção direta por sua superfície corpórea 
(difusão direta entre seu corpo e do hospedeiro). 
Exp: Taenia sollium, Taenia saginata, Echinococus 
granulosus 
 
FILO NEMATHELMYNTHES: 
(ASCHELMYNTHES) 
01 – CONCEITO: 
 São animais invertebrados que se caracterizam por 
apresentarem o corpo cilíndrico e as extremidades afiladas. São 
chamados de vermes cilíndricos. 
 
Ascaris lumbricóides. Imagens retiradas das páginas: 
http://www.curlygirl.no.sapo.pt/imagens/pseudoceloma.jpg e 
http://drjoea.googlepages.com/Ascariasis-post-surgical-1c.jpg/Ascariasis-post-surgical-
1c-full.jpg 
 
 São triblásticos, pseudocelomados, protostômios, neuromiários, 
de simetria bilateral; aquáticos ou terrestres de solo úmido, de 
vida livre ou parasita. 
 
02 – MORFOLOGIA DOS NEMATELMINTOS: 
 
Imagem retirada na pagina e modificada: 
http://www.marcobueno.net/administracao/img/galeria_imagem/Ancylostoma_.jpg 
 
 
2.1 – LINHA LATERAL. 
 
2.2 – ESPÍCULAS PENIANAS. 
 
2.3 – BOCA. 
 
03 – FISIOLOGIA DOS NEMATELMINTOS: 
3.1 – SISTEMA DIGESTIVO: (+) 
 Presente do tipo completo, com digestão extracelular. O tubo 
digestivo é formado pelos seguintes órgãos: 
BOCA → FARINGE → ESÔFAGO → INTESTINO → RETO → ÂNUS. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/filo-nematelmintos/imagens/filo-
nematelmintos-1.jpg 
 No esôfago há uma dilatação bulbo-esofagiana. 
 
3.2 – SISTEMA CIRCULATÓRIO: 
 Ausente, porém a distribuição dos alimentos é feita por difusão 
facilitada pelo pseudoceloma. 
 
3.3 – SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
 Ausente e a respiração nos de vida livre é cutânea, enquanto 
que, os parasitas são anaeróbios. 
 
3.4 – SISTEMA EXCRETOR: (+) 
 Presente e, a excreção é feita pelos canais excretores ou ductos 
excretores, que nos parasitas é duplo em forma de letra “H”. 
 
3.5 – SISTEMA NERVOSO: (+) 
 Presente, representado por um anel nervoso periesofagiano. 
 
3.6 – SISTEMA DE REVESTIMENTO: (+) 
 Presente e é feito pela cutícula. 
 
3.7 – SISTEMA REPRODUTOR: (+) 
 Presente, somente com reprodução sexuada; são dióicos, com 
fecundação interna e o desenvolvimento indireto com dimorfismo 
sexual. O macho é menor que a fêmea e, apresenta a cauda 
encurvada com duas espículas peniais. A fêmea tem cauda reta, 
com orifício genital mediano ventral. 
 
Nematelmintos. Imagem retirada na pagina e modificada: 
http://br.geocities.com/hestevesneto/tax24/nematelmintos.jpg 
 
3.8 – SISTEMA MUSCULAR: (+) 
 Presente, com músculos somente longitudinais. 
 
04 – CLASSIFICAÇÃO DOS NEMATELMINTOS: 
 Os nematelmintos são um grupo de vermes pertencentes ao filo 
dos vermes asquelmintos. 
 
Exercícios 
01 - (PUC-RS) Os platelmintos são animais que apresentam o 
corpo achatado e sua espessura, quase desprezível, proporciona 
uma grande superfície em relação ao volume, o que lhes traz 
vantagens. A forma achatada desses animais relaciona-se 
diretamente com a ausência dos sistemas: 
a) digestivo e excretor. d) digestivo e secretor. 
b) respiratório e circulatório. e) secretor e nervoso. 
c) excretor e circulatório. 
 
02 - (VUNESP) Na questão abaixo, relativa às verminoses, são 
feitas asseguintes afirmações. 
I - Andando descalço, o homem pode adquirir a ancilostomose. 
II - Comendo carne crua de porco, o homem pode adquirir a 
cisticercose cerebral. 
III - Elefantíase, doença de Chagas e malária são doenças 
transmitidas por insetos. 
Assinale: 
a) se I e II estiverem corretas. d) se apenas II estiver correta. 
b) se I e III estiverem corretas. e) se I, II e III estiverem 
corretas. 
c) se II e III estiverem corretas. 
 
03 - (CESGRANRIO) A elefantíase ou filariose é uma parasitose 
comum na região amazônica. Sua profilaxia pode ser feita através 
do combate ao inseto vetor e do isolamento e tratamento das 
pessoas doentes. O agente causador e o hospedeiro intermediário 
dessa parasitose são, respectivamente: 
a) Ascaris lumbricoides e um mosquito de gênero Culex. 
b) Wuchereria bancrofti e um mosquito do gênero Culex. 
c) Wuchereria bancrofti e o caramujo. 
d) Schistosoma mansoni e a filária. 
e) Ancylostoma duodenale e a filária. 
 
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04 - (PUC-MG) Leia com atenção, as informações abaixo: 
I - Triblástico pseudocelomado. 
II - Não possui hospedeiro intermediário. 
III - Larvas desenvolvem-se no solo. 
O parasita que possui as características acima é: 
a)Taenia solium. d)Ascaris lumbricoides. 
b)Schistosoma mansoni. e)Enterobius vermiculares. 
c)Ancylostoma duodenale. 
 
Gabarito: 
01 – B; 02 – B; 03 – B; 04 – C. 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
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HELMINTÍASES 
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01 – PARASITOLOGIA PLATELMINTICA: 
1.1 – CONCEITO: 
 São as diversas doenças provocadas por platelmintos. 
1.2 – PRINCIPAIS PATOLOGIAS PARASITOLÓGICAS: 
 
EQUISTOSSOMOSE: 
ش SINONÍMIAS: Também conhecida como barriga d’água. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO (CAUSADOR): Verme denominado de 
Schistossoma mansoni. 
 
Schistossoma mansoni (macho e fêmea) e cercária. Imagens retiradas das páginas: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/esquistossoma11.jpg e 
http://200.88.113.180/Members/joselu1sflores/ 
 
ش LOCAL: Sistema de vasos conhecido como “sistema porta-
hepático” (veias do fígado e intestino). 
ش ETIOLOGIA (TRANSMISSÃO): É feita através da penetração 
das larvas cercarias pela pele. 
ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é digenético (apresenta dois 
hospedeiros); o homem é o hospedeiro definitivo e o caramujo 
planorbidae da espécie Biomphilaria glabrata é o hospedeiro 
intermediário. As formas infectantes para o homem são as formas 
de cercárias e para o caramujo são as formas de miracídios. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.saaecolina.com.br/imagens/doencas5.jpg 
 
FASCIOLOSE: 
ش SINONÍMIAS: 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Fasciola 
hepatica. 
ش LOCAL: Ductos biliares do carneiro; o homem participa do 
ciclo a partir da ingestão de carne contaminada (crua ou mal-
passada). 
ش ETIOLOGIA: É feita pela ingestão de vegetação contaminada 
com as metacercárias. 
ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é digenético (apresenta dois 
hospedeiros); o carneiro é o hospedeiro definitivo e o caramujo 
liminae é o hospedeiro intermediário. As formas infectantes para 
o carneiro são as formas de metacercárias e para o caramujo 
são as formas de miracídios. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.produccionbovina.com/sanidad_intoxicaciones_metabolicos/parasitarias/par
asitarias_bovinos/24-lombrices_archivos/image012.jpg 
TENÍASE SUINA: 
ش SINONÍMIAS: Dependendo da região afetada a teníase pode 
ser chamada de cisticercose. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Taenia 
sollium. 
ش LOCAL: A doença afeta basicamente dois órgãos: Intestino 
delgado e cérebro. 
ش ETIOLOGIA: A transmissão da doença é feita através da 
ingestão da carne de porco crua ou mal-passada contendo as 
larvas denominadas de Cisticercus celuloseae. 
ش MORFOLOGIA DA Taenia sollium: 
Imagem retirada da 
página e modificada: 
http://www.colegiosaofra
ncisco.com.br/alfa/filo-
platelmintos/imagens/tae
nia-solium-4.jpg 
 A Taenia sollium 
apresenta o corpo 
dividido em três 
partes que são: 
Escólex, colo e estróbilo. 
 ESCOLEX: É a região que corresponde à cabeça. Nessa região 
existem ventosas (adesão ao hospedeiro) e uma coroa de acúleos 
(funcionam como espinhos), para fixação na mucosa intestinal. 
Importante notar que a Taenia saginata não possui acúleos. 
 COLO: É a região da taenia que corresponde ao pescoço, 
sendo uma área de crescimento. 
 ESTRÓBILO: É uma região formada por estruturas 
reprodutíveis, de caráter hermafrodita, denominadas de proglotes. 
Cada proglote tem a propriedade de originar uma nova taenia, 
pois sofrem auto-fecundação. Os proglotes podem ser: Jovens, 
maduros e grávidos. 
 
ش CICLO EVOLUTIVO: 
Imagem retirada da página e 
modificada: 
http://www.copasa.com.br/medi
a/doencas_07.jpg 
O ciclo é digenético, 
devido apresentar dois 
hospedeiros que são: O 
homem e o porco. O 
homem é o hospedeiro 
definitivo, enquanto que, 
o porco é o hospedeiro 
intermediário. As formas 
infectantes para o 
homem são as larvas cisticercus, enquanto que, para o porco são 
os ovos embrionados. 
 Importante notar o seguinte: Se o homem ingerir os ovos 
embrionados especificamente da Taenia sollium, terá a doença 
cisticercose e passará a ser considerado como hospedeiro 
intermediário. 
 
TENÍASE: 
 HOMEM: (HD) → Larva cisticercus. 
 PORCO: (HI) → Ovos embrionados. 
 
CISTICERCOSE: 
 HOMEM: (HI) → Ovos embrionados. 
 
TENÍASE BOVINA: 
ش SINONÍMIAS: Teníase. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: Verme denominado de Taenia 
saginata. 
 
01 – PARASITOLOGIA NEMATELMINTICA: 
1.1 – CONCEITO: 
 São as diversas doenças provocadas por nematelmintos. Os 
principais representantes são: 
ش Ascaris lumbricoids. 
ش Ancylostoma duodenali. 
ش Necator americanus. 
ZOOLOGIA 
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ش Strongiloids stercoralis. 
ش Tricocephalus trichiuris. 
ش Enterobius vermicularis. 
ش Wuchereria bancrofti. 
 
1.2 – PRINCIPAIS PATOLOGIAS PARASITOLÓGICAS: 
 
ASCARIDÍASE: 
ش SINONÍMIAS: Vulgarmente conhecido como “lombrigose”. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: (CAUSADOR) 
 Verme denominado de Ascaris lumbricoides. 
 
Imagem retirada da página: http://www.brasilescola.com/upload/e/ascaris.jpg 
 
ش LOCAL: Intestino delgado. 
ش ETIOLOGIA: (TRANSMISSÃO) 
 Acontece através da água e alimentos contaminados, contendo 
os ovos embrionados. 
ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é monogenético; o homem é 
hospedeiro definitivo e, as formas infectantes são os ovos 
embrionados. 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/images/ParasiteImages/A-
F/Ascariasis/Ascariasis_LifeCycle.gif 
 
 O percurso da larva rabditóide é o seguinte: 
INTESTINO → FÍGADO → CORAÇÃO → PULMÕES (MUDA) → 
BRÔNQUIOS → TRAQUÉIA → FARINGE. 
 
REALIZADORES DO CICLO PULMONAR: (N.A.S.A.). 
ش Necator americanus. 
ش Ancylostoma duodenali. 
ش Strongiloids stercoralis. 
ش Ascaris lumbricoids. 
 
ANCILOSTOMOSE E NECATAROSE: 
ش SINONÍMIAS: Ancilostomose, ancilostomíase, amarelão, 
opilação. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: A doença é causada por dois vermes 
denominados de Necator americanus e Ancylostoma 
duodenale. 
 
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Imagens retiradas das páginas: 
http://library.thinkquest.org/26260/media/necator%20americanus.jpg e 
http://www.geocities.com/ceueterra/ancilostomideos_arquivos/image001.jpg 
 
ش LOCAL:Intestino delgado. 
ش ETIOLOGIA: A transmissão é feita através da penetração 
ativa das larvas filarióides pela pele. 
ش CICLO EVOLUTIVO: 
 
Ancilostomose. Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.copasa.com.br/media/ 
 
O ciclo é monogenético; o homem é hospedeiro definitivo e, as 
formas infectantes são as larvas filarióides. 
 O percurso da larva filarióide é o seguinte: 
CORAÇÃO → PULMÃO → TRAQUÉIA → FARINGE → INTESTINO 
→ CORAÇÃO. 
 
ENTEROBIOSE: 
ش SINONÍMIAS: Oxiurose. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: 
 Doença causada por um verme denominado de Enterobius 
vermicularis. 
Enterobius vermicularis. Imagem retirada da página: 
http://www.zdravstvena.info/vsznj/wp-content/uploads/2009/01/enterobioza.jpg 
 
ش LOCAL: Intestino grosso 
(Presença de ovos embrionados e 
da larva rabditóide). 
ش ETIOLOGIA: 
 A transmissão é feita através de 
água e alimentos contaminados com os ovos embrionados. 
ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é monogenético; o homem é o 
hospedeiro 
definitivo e as 
formas infectantes 
são as formas de 
ovos embrionados. 
Imagem retirada da página 
e modificada: 
http://upload.wikimedia.or
g/wikipedia/commons/thu
mb/e/ee/Enterobius_vermi
cularis_LifeCycle_pt-
version.svg/300px-
Enterobius_vermicularis_Li
feCycle_pt-version.svg.png 
 
 
 
FILARIOSE: 
ش SINONÍMIAS: Elefantíase. 
ش AGENTE ETIOLÓGICO: Doença provocada pelo verme 
denominado de Wuchereria bancrofti. 
Wuchereria brancrofti. Imagem retirada da página: 
http://www.personalconsult.com/articles/images/morgellonsandparasites288218.jpg 
ش LOCAL: Vasos linfáticos. 
ش ETIOLOGIA: A transmissão da 
doença é provocada pela inoculação 
das formas infectantes conhecidas 
como larvas filarióides, através do 
mosquito Culex fatigans. 
ش CICLO EVOLUTIVO: O ciclo é 
digenético, o homem é o hospedeiro definitivo e o Culex sp 
hospedeiro intermediário. As formas infectantes para o homem 
são as larvas filarióides e para o Culex sp as microfilárias. 
ZOOLOGIA 
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PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 3 
 
Imagem retirada da página e modificada: 
http://www.taskforce.org/LFSC/toolkit/overview/life%20cycle.bmp 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO E EDIÇÃO: 
LAST UPDATE: 09.02.2011 
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BIOLOGIA 
ZOOLOGIA. 
 
 
ZOOLOGIA 
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FILO MOLUSCA 
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0011 –– CCOONNCCEEIITTOO:: SSããoo aanniimmaaiiss iinnvveerrtteebbrraaddooss qquuee ssee ccaarraacctteerriizzaamm 
ppoorr aapprreesseennttaarreemm oo ccoorrppoo mmoollee.. SSããoo ttrriibblláássttiiccooss,, cceelloommaaddooss,, ccoomm 
ssiimmeettrriiaa bbiillaatteerraall,, pprroottoossttôômmiiooss,, nneeuurroommiiáárriiooss,, aaqquuááttiiccooss oouu 
tteerrrreessttrreess ddee ssoolloo úúmmiiddoo.. 
 
0022 –– MMOORRFFOOLLOOGGIIAA DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: 
 
IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa:: hhttttpp::////uuttccuummqquuee..ffiilleess..wwoorrddpprreessss..ccoomm//22000099//0011//ccaarraaccooll..jjppgg 
 
 OO ccaarraaccooll aapprreesseennttaa oo ccoorrppoo ddiivviiddiiddoo eemm ttrrêêss ppaarrtteess:: CCaabbeeççaa,, ppéé 
ee mmaassssaa vviisscceerraall.. 
22..11 –– PPÉÉ:: ÉÉ uummaa eessttrruuttuurraa ccaarrnnoossaa,, ddee ccaarráátteerr mmuussccuullaarr ee vveennttrraall 
((pprroottrrááccttiill)).. 
 
22..22 –– CCAABBEEÇÇAA:: AApprreesseennttaa ooss pprriinncciippaaiiss óórrggããooss sseennssoorriiaaiiss,, qquuee 
ssããoo ooss tteennttááccuullooss.. NNaass eexxttrreemmiiddaaddeess ddooss tteennttááccuullooss mmaaiioorreess 
llooccaalliizzaamm--ssee ooss oollhhooss.. 
 
22..33 –– MMAASSSSAA VVIISSCCEERRAALL:: FFiiccaa nnoo iinntteerriioorr ddaa ccoonncchhaa,, qquuee éé 
rreevveessttiiddaa ppoorr uummaa ddoobbrraa ddaa eeppiiddeerrmmee cchhaammaaddaa ddee mmaannttoo oouu 
ppáálliioo,, qquuee sseeccrreettaa aa ccoonncchhaa ccaallccáárriiaa.. 
شش QQuueemm pprroodduuzz aa ccoonncchhaa ddoo mmoolluussccaa?? 
 ÉÉ oo mmaannttoo oouu ppáálliioo,, qquuee éé uummaa ddoobbrraa eeppiiddéérrmmiiccaa.. 
شش LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDOOSS ÓÓRRGGÃÃOOSS RREESSPPIIRRAATTÓÓRRIIOOSS:: 
 EEnnttrree oo mmaannttoo ee ooss óórrggããooss vviisscceerraaiiss eexxiissttee uumm eessppaaççoo 
ddeennoommiinnaaddoo ddee ccaavviiddaaddee ddoo mmaannttoo oouu ccaavviiddaaddee ppaalliiaall oonnddee ssee 
llooccaalliizzaa ooss óórrggããooss rreessppiirraattóórriiooss.. 
شش LLOOCCAALLIIZZAAÇÇÃÃOO DDAA CCOONNCCHHAA:: 
 NNeemm ttooddoo mmoolluussccaa aapprreesseennttaa ccoonncchhaa;; uumm eexxeemmpplloo ddiissssoo éé aa 
lleessmmaa.. OOuuttrrooss ppooddeemm aapprreesseennttaarr eemm oouuttrraass ppaarrtteess ddoo ccoorrppoo,, 
ccoommoo éé oo ccaassoo ddoo ttuurrúú qquuee aapprreesseennttaa ssoobbrree aa ccaabbeeççaa.. 
 
0033 –– FFIISSIIOOLLOOGGIIAA DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: 
33..11 –– SSIISSTTEEMMAA DDIIGGEESSTTIIVVOO:: ((++)) PPrreesseennttee,, ddoo ttiippoo ccoommpplleettoo.. 
CCoomm ddiiggeessttããoo eexxttrraa ee iinnttrraacceelluullaarr,, ffoorrmmaaddoo ppeellooss sseegguuiinntteess 
óórrggããooss:: 
شش BBOOCCAA:: CCoonntteennddoo ggllâânndduullaass ssaalliivvaarreess.. 
شش FFAARRIINNGGEE:: AApprreesseennttaannddoo uummaa eessttrruuttuurraa qquuiittiinnoossaa ddeennoommiinnaaddaa 
ddee rráádduullaa.. 
شش EESSÔÔFFAAGGOO:: AApprreesseennttaannddoo uummaa ddiillaattaaççããoo qquuee ddaarráá oorriiggeemm aaoo 
ppaappoo.. 
شش EESSTTÔÔMMAAGGOO EE IINNTTEESSTTIINNOO:: AApprreesseennttaannddoo oo hheeppaattooppâânnccrreeaass 
ee oo eessttiilleettee ccrriissttaalliinnoo ((rreellaacciioonnaaddoo àà pprroodduuççããoo ddee eennzziimmaass 
ddiiggeessttiivvaass)).. NNoo iinntteessttiinnoo hháá oo cceeccoo iinntteessttiinnaalliiss qquuee sseerrvvee ppaarraa 
aauummeennttaarr aa ssuuppeerrffíícciiee ddee aabbssoorrççããoo ddooss aalliimmeennttooss.. AA rráádduullaa éé uummaa 
ffiittaa qquuiittiinnoossaa qquuee ffaazz oo ppaappeell ddee ddeenntteess ((““rraallaa ooss aalliimmeennttooss””)).. 
 FFUUNNÇÇÃÃOO DDOO EESSTTIILLEETTEE CCRRIISSTTAALLIINNOO →→ PPrroodduuççããoo ddee eennzziimmaass 
ddiiggeessttiivvaass.. 
 
33..22 –– SSIISSTTEEMMAA CCIIRRCCUULLAATTÓÓRRIIOO ((++)):: PPrreesseennttee ddoo ttiippoo aabbeerrttoo 
oouu llaaccuunnaarr,, ccoomm eexxcceeççããoo ddaa 
ccllaassssee cceepphhaallooppooddaa,, qquuee éé 
ffeecchhaaddoo.. 
IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa ee 
mmooddiiffiiccaaddaa:: 
hhttttpp::////wwwwww..eessuu..eedduu//~~mmiilleewwsskkii//iinnttrroo__bbii
ooll__ttwwoo//llaabb____1111__mmoolllluussccaa//iimmaaggeess//bbiivvaall
vvee__cciirrccuullaattoorryy..jjppgg 
 
 
 
 
 
33..33 –– SSIISSTTEEMMAA RREESSPPIIRRAATTÓÓRRIIOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ccoomm rreessppiirraaççããoo 
bbrraannqquuiiaall,, ppuullmmoonnaarr ee ccuuttâânneeaa;; aa ddiissttrriibbuuiiççããoo ddooss ggaasseess éé ffeeiittaa 
pprriinncciippaallmmeennttee ppeellaa hheemmoocciiaanniinnaa ((qquuee aapprreesseennttaa ccoolloorraaççããoo 
aazzuullaaddaa)).. 
 
33..44 –– SSIISSTTEEMMAA EEXXCCRREETTOORR ((++)):: PPrreesseennttee ee aa eexxccrreeççããoo éé 
rreeaalliizzaaddaa ppeellooss nneeffrrííddiiooss oouu óórrggããooss ddee BBoorrjjaannuuss.. 
 
33..55 –– SSIISSTTEEMMAA NNEERRVVOOSSOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ddoo ttiippoo ggaanngglliioonnaarr ee 
vveennttrraall ee,, ooss pprriinncciippaaiissggâânngglliiooss ssããoo ooss sseegguuiinntteess:: 
شش PPEEDDAALL →→ PPrreesseennttee nnoo ppéé.. 
شش VVIISSCCEERRAALL →→ PPrreesseennttee nnaa mmaassssaa vviisscceerraall.. 
شش CCEERREEBBRRAALL →→ PPrreesseennttee pprróóxxiimmoo àà ccaabbeeççaa.. 
شش BBUUCCAALL →→ PPrreesseennttee pprróóxxiimmoo àà bbooccaa.. 
 
IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa ee mmooddiiffiiccaaddaa:: 
hhttttpp::////bbiioollooggaaeennppootteenncciiaa..ffiilleess..wwoorrddpprreessss..ccoomm//22000088//0033//ccaarraaccooll..jjppgg 
 
33..66 –– SSIISSTTEEMMAA DDEE RREEVVEESSTTIIMMEENNTTOO ((++)):: PPrreesseennttee,, ee oo 
rreevveessttiimmeennttoo éé ffeeiittoo ppeelloo mmaannttoo qquuee éé uummaa ddoobbrraa ddaa eeppiiddeerrmmee 
qquuee sseeccrreettaa aa ccoonncchhaa.. 
شش MMAANNTTOO:: ÉÉ uummaa bbiiccaammaaddaa ddaa eeppiiddeerrmmee qquuee sseeccrreettaarráá aa 
ccoonncchhaa.. NNããoo ssee ddeevvee eessqquueecceerr qquuee nneemm ttooddooss ooss mmoolluussccaass 
aapprreesseennttaamm ccoonncchhaa;; aa ccoonncchhaa aapprreesseennttaa ttrrêêss ccaammaaddaass qquuee ddee ffoorraa 
ppaarraa ddeennttrroo ssããoo:: PPPPNN ((PPeerriioossttrraaccoo,, PPrriissmmááttiiccaa ee NNaaccaarraaddaa)).. 
 
33..77 –– SSIISSTTEEMMAA RREEPPRROODDUUTTOORR ((++)):: PPrreesseennttee,, ccoomm rreepprroodduuççããoo 
sseexxuuaaddaa;; ssããoo aanniimmaaiiss ddiióóiiccooss oouu mmoonnóóiiccooss,, ccoomm ddeesseennvvoollvviimmeennttoo 
ddiirreettoo ee iinnddiirreettoo.. 
 AAss pprriinncciippaaiiss llaarrvvaass ddooss mmoolluussccaass ssããoo:: 
شش TTRROOCCOOPPHHOORRAA.. 
شش VVEELLIIGGEERR.. 
شش GGLLOOQQUUIIDDEEAA.. 
 AA llaarrvvaa ddoo ggllooqquuiiddeeaa éé ppaarraassiittaa ddee bbrrâânnqquuiiaass ddee ppeeiixxeess.. AAss 
llaarrvvaass ddeeppeennddeerrããoo ddee ccaaddaa ccllaassssee.. 
 
0044 –– CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS MMOOLLUUSSCCAASS:: OOss mmoolluussccaass ssããoo 
ccllaassssiiffiiccaaddooss bbaassiiccaammeennttee eemm cciinnccoo ccllaasssseess:: aannpphhiinneeuurraa,, 
ssccaapphhooppooddaa,, ggaassttrrooppooddaa,, ppeelleecciippooddaa ((bbiivvaallvvaa)),, cceepphhaallooppooddaa.. 
44..11 –– CCLLAASSSSEE AANNPPHHIINNEEUURRAA:: SSããoo mmoolluussccaass mmaarriinnhhooss,, ccoomm 
rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall,, aapprreesseennttaannddoo 
oouu nnããoo aa ccoonncchhaa.. QQuuaannddoo pprreesseennttee éé 
ddoo ttiippoo ppoolliippllaaccóóiiddee,, sseennddoo ffoorrmmaaddaa 
ppoorr ooiittoo ppllaaccaass.. EExxpp:: QQuuiittoonnss.. 
IImmaaggeemm rreettiirraaddaa ddaa ppáággiinnaa:: 
hhttttpp::////bbrr..ggeeoocciittiieess..ccoomm//hhiillddeebbrraannddooee//2266ttaaxx//2266ttaa
xxmmoolluussccoo//IImmaaggee33..jjppgg 
 
 
 
44..22 –– CCLLAASSSSEE SSCCAAPPHHOOPPOODDAA:: SSããoo mmoolluussccaass mmaarriinnhhaass,, ccoomm 
rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall aapprreesseennttaannddoo ccoonncchhaa aalloonnggaaddaa ee ttuubbuullaarr.. 
SSããoo aanniimmaaiiss ddiióóiiccooss ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo eexxtteerrnnaa ee oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo 
iinnddiirreettoo.. AApprreesseennttaa aass llaarrvvaass ttrrooccoopphhoorraa ee vveelliiggeerr.. EExxpp:: 
DDeennttaalliiuumm sspp.. 
 
44..33 –– CCLLAASSSSEE GGAASSTTRROOPPOODDAA:: SSããoo mmoolluussccaass aaqquuááttiiccooss oouu 
tteerrrreessttrreess ddee ssoolloo úúmmiiddoo,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall,, ppuullmmoonnaarr ee 
ccuuttâânneeaa;; ppooddeemm oouu nnããoo aapprreesseennttaarr aa ccoonncchhaa.. QQuuaannddoo eellaa eessttáá 
pprreesseennttee nnoorrmmaallmmeennttee éé eessppiirraallaaddaa ((eemm eessppiirraall));; ssããoo aanniimmaaiiss 
mmoonnóóiiccooss oouu ddiióóiiccooss,, ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo iinntteerrnnaa oouu eexxtteerrnnaa,, 
ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddiirreettoo oouu iinnddiirreettoo,, aapprreesseennttaannddoo aass llaarrvvaass:: 
ttrrooccoopphhoorraa ee vveelliiggeerr.. EExxpp:: CCaarraaccooll,, ccaarraammuujjoo,, lleessmmaa 
((rreepprreesseennttaannttee sseemm ccoonncchhaa)).. 
 OO pprriinncciippaall rreepprreesseennttaannttee ddeessssaa ccllaassssee éé oo ccaarraaccooll,, qquuee 
aapprreesseennttaa aass sseegguuiinntteess ccaarraacctteerrííssttiiccaass:: éé uumm aanniimmaall mmoonnóóiiccoo ccoomm 
ffeeccuunnddaaççããoo iinntteerrnnaa ee ccrruuzzaaddaa,, ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddiirreettoo,, 
ZOOLOGIA 
HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS – huberttlima@gmail.com 
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 
aapprreesseennttaannddoo uummaa ggôônnaaddaa hheerrmmaaffrrooddiittaa cchhaammaaddaa:: oovvootteessttee,, qquuee 
pprroodduuzz aalltteerrnnaaddaammeennttee eessppeerrmmaattoozzóóiiddeess ee óóvvuullooss.. 
 OO ccaarraaccooll nnããoo aapprreesseennttaa llaarrvvaass,, ee aappeessaarr ddee pprroodduuzziirr 
aalltteerrnnaaddaammeennttee eessppeerrmmaattoozzóóiiddeess ee óóvvuullooss,, nnããoo ccoonnsseegguuee rreeaalliizzaarr 
aauuttoo--ffeeccuunnddaaççããoo,, ppoorrttaannttoo,, nneecceessssiittaa ddee uumm ppaarrcceeiirroo ppaarraa rreeaalliizzaarr 
rreepprroodduuççããoo ccrruuzzaaddaa.. 
 
44..44 –– CCLLAASSSSEE PPEELLEECCIIPPOODDAA OOUU BBIIVVAALLVVAA:: ((DDUUAASS VVAALLVVAASS)):: 
SSããoo mmoolluussccooss aaqquuááttiiccooss,, mmaarriinnhhooss ee dduullccííccoollaass,, ccoomm rreessppiirraaççããoo 
bbrraannqquuiiaall;; aapprreesseennttaamm uummaa ccoonncchhaa ccoomm dduuaass vvaallvvaass ((dduuaass 
bbaannddaass oouu bbiivvaallvvaa)).. SSããoo ooss úúnniiccooss mmoolluussccooss qquuee aapprreesseennttaamm aa 
rráádduullaa sseennddoo ccoonnssiiddeerraaddooss aanniimmaaiiss ffiillttrraaddoorreess.. OO aalliimmeennttoo eennttrraa 
jjuunnttaammeennttee ccoomm aa áágguuaa ppeelloo ssiiffããoo iinnaallaannttee,, sseennddoo ffiillttrraaddoo nnaass 
bbrrâânnqquuiiaass ee,, eemm sseegguuiiddaa,, aa áágguuaa ppeerrccoorrrree aa ccaavviiddaaddee ppaalliiaall,, 
ssaaiinnddoo ppeelloo ssiiffããoo eexxaallaannttee ((aa ffiillttrraaççããoo ddoo aalliimmeennttoo ooccoorrrree aaoo nníívveell 
bbrraannqquuiiaall,, oouu sseejjaa,, nnaass bbrrâânnqquuiiaass eellaass lliibbeerraamm uummaa ssuubbssttâânncciiaa 
ppeeggaajjoossaa,, qquuee aaddeerree oo aalliimmeennttoo)).. 
 SSããoo aanniimmaaiiss ddiióóiiccooss ccoomm ffeeccuunnddaaççããoo iinntteerrnnaa ee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo 
iinnddiirreettoo,, aapprreesseennttaannddoo aass llaarrvvaass:: ttrrooccoopphhoorraa,, vveelliiggeerr ee ggllooqquuiiddeeaa.. 
EExxpp:: OOssttrraass,, mmeexxiillhhããoo,, ttuurruu ((bbaassttaannttee ccoommuumm nnaa bbaaííaa ddoo GGuuaammáá)).. 
OOSSTTRRAASS:: 
 AAss oossttrraass pprroodduuzzeemm aass ppéérroollaass ddaa sseegguuiinnttee mmaanneeiirraa:: 
شش IInniicciiaallmmeennttee oo ccoorrppoo eessttrraannhhoo ppeenneettrraa nnoo eessppaaççoo eennttrree aa 
ccoonncchhaa ee oo mmaannttoo.. 
شش OOccoorrrree uummaa rreeaaççããoo iimmeeddiiaattaammeennttee ddoo mmaannttoo,, qquuee ppaassssaa aa 
pprroodduuzziirr ssuubbssttâânncciiaass qquuee eennvvoollvveemm oo ccoorrppoo eessttrraannhhoo.. 
شش OOccoorrrree aa ffoorrmmaaççããoo ddaass ppéérroollaass.. 
 
44..55 –– CCLLAASSSSEE CCEEPPHHAALLOOPPOODDAA:: ÉÉ aa ccllaassssee mmaaiiss eevvoolluuííddaa ddooss 
mmoolluussccaass,, aapprreesseennttaannddoo eelleevvaaddoo ppooddeerr vviissuuaall.. SSããoo mmoolluussccaass 
mmaarriinnhhooss,, ccoomm rreessppiirraaççããoo bbrraannqquuiiaall;; ppooddeennddoo oouu nnããoo aapprreesseennttaarr 
aa ccoonncchhaa,, qquuee eemm aallgguunnss

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