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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Trabalho Integrado de Ciências Contábeis SÃO PAULO-SP 2017 CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL Atividades Práticas Supervisionadas – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 6º semestre do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. SÃO PAULO – SP 2017 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO Este trabalho de APS - Atividades Práticas Supervisionadas foi realizado a partir da disciplina ECD Contabilidade Pública e Governamental, do curso de Ciências Contábeis, no ICSC - Instituto de Ciências Sociais e Comunicação, da Universidade Paulista. Neste projeto serão demonstrados quatro tipos de demonstrações. Sendo elas classificadas como: Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial e Demonstrações das Variações Patrimoniais. Definindo e exemplificando a validação de dados correspondentes as demonstrações citadas, de acordo com a realidade vivenciada no setor de contabilidade pública. Será juntamente previsto no cronograma descrito sobre as receitas previstas e orçamentárias que podem ser devidamente classificadas Art. 11 da Lei nº 4.320/64, subdivididas em duas categorias econômicas. Assim como a classificação das despesas extra orçamentárias que mesmo não constando na de lei do orçamento pudemos concluir que são visivelmente utilizadas para definir despesas de pequeno porte e valor financeiro ou declaratório, e outras despesas que não necessitam e requerem uma descrição ou mesmo uma ocultação de declaração corresponde. Analisamos que dentro da contabilidade parte das contas é necessário que se faça a movimentação de conta transitória uma vez que a mesma poderá ser observada durante o decorrer do trabalho e análise de dados apresentada no mesmo. Ocorrerá a evidência das movimentações financeiras dos órgãos públicos discriminados as destinações originárias, vinculadas e aplicações de seus devidos recursos, subdivididos entre eles. E assim concluiremos a análise de valores correspondentes a cidade escolhida e avaliada com um resultado seja ele com um déficit ou um superávit e observando a movimentação das contas por eles apresentados. 2. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA A Contabilidade Pública é uma subdivisão da Contabilidade Aplicada, que têm por objeto o setor público, pessoas jurídicas do Direito Público – União, Estados, Municípios, Autarquias e entidades vinculadas. Essas entidades utilizam os recursos provenientes do Tesouro à Orçamento da União ficando sujeitas ao controle interno e externo de suas atividades. É seguido um Plano de Contas único e normas e procedimentos legais necessários para organizar o patrimônio público e prestar contas à população sobre os tramites da administração, orçamento, economia e finanças das empresas públicas. De acordo com a Lei nº 4.320/64, as Demonstrações Contábeis aplicáveis às empresas do Setor de Contabilidade Pública são: a) Balanço Orçamentário (BO); b) Balanço Financeiro (BF); c) Balanço Patrimonial (BP); d) Demonstrações das Variações Patrimoniais (DVP); e) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); f) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e, g) Demonstrações do Resultado Econômico (DRE). Sendo trabalhadas neste projeto, as quatro primeiras demonstrações convenientes à pesquisa realizada. 3. ORÇAMENTO PÚBLICO Definido pela Lei nº 4.320/64, o Orçamento Público visa demonstrar todas as Receitas e todas as Despesas que pormenorizará cada etapa do programa anual do exercício financeiro seguinte, sendo considerados os recursos consignados no Orçamento da União, os recursos extra orçamentários vinculados à execução do programa do governo que deve ser pormenorizado cada uma de suas etapas, discriminando seu orçamento inicial aprovado, a origem dos recursos a serem obtidos e seu resultado final após a execução do que foi planejado. Despesas são englobadas isoladamente segundo sua natureza, dando ênfase aos fins de modo que possa ser demonstrado em que e para que o governo realize o gasto, e quais os responsáveis pelo desenvolvimento de seus programas, após aprovado o orçamento, não é permitido emendas que aumentem as despesas previstas ou as modifiquem quanto à natureza ou objetivos das mesmas. As receitas previstas ou orçadas (orçamentárias) que compõe o sistema orçamentário estão classificadas no Art. 11 da Lei nº 4.320/64 em duas categorias econômicas, Receitas Correntes e Receitas de Capital, quando arrecadadas classificam-se como Receitas Realizadas, na qual podemos verificar o excesso ou insuficiência de arrecadação (superávit ou déficit) ao ser posta em confronto com a Receita Prevista. I. Receitas Correntes: Tributárias – provenientes de arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhorias; De Contribuições - é o ingresso proveniente de contribuições sociais, destinadas à seguridade social, Previdência Social, e Assistência Social; Patrimonial - provém da fruição de Bens Patrimoniais, sejam eles imobiliários ou mobiliários, também se incluem as Participações Societárias; Agropecuária – proveniente das atividades agropecuárias, vegetal, animal e seus derivados; Industrial – provém das atividades industriais, sejam elas exploração e extração de minerais, transformação, de serviços, de construção, entre outras, definidas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE; Provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (§1ºdo Art. 11 da Lei nº 4.320/64). II. Receitas de Capital: Operação de Crédito - são as receitas provenientes de empréstimos e financiamentos que objetivam a cobertura do Déficit orçamentário, nestes incluem-se a emissão de títulos da dívida interna ou externa e os contratos junto a organismos financeiros; Alienação de Bens - registra o valor arrecadado na alienação de bem imóveis ou móveis; Amortização de Empréstimos – esta receita é decorrente de retorno de valores anteriormente emprestados às entidades de direito público. As receitas extra orçamentárias compreendem as entradas de dinheiro e créditos de terceiros, qual o Estado é devedor como simples depositário, dentre as operações mais comuns, enquadram-se os depósitos, operações de crédito por antecipação de receitas, restos a pagar do exercício e outros valores que se vestem de características de simples transitoriedade de classificação no passivo. Assim como as receitas, as Despesas orçamentárias também sofrem rigorosa disciplina dos Art. 12 e 13 da Lei nº 4.320/64 por ser derivativa da lei orçamentária ou dos créditos adicionais, não podendo ser efetivada sem a existência destes. Classificam-se em grupos de natureza econômica e têm por função deixar explícito à sociedade o que será adquirido e qual o efeito econômico do gasto. As Despesas Públicas dividem-se em: I. Despesas Correntes: Despesas de Custeio – destinadas á manutenção dos serviços criados anteriormente correspondente aos gastos com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros, conservação de bens imóveis entre outros; Transferências Correntes – não correspondem diretamente à contraprestação de bens ou serviços e são realizadas à conta de receitas vindas de Transferências Correntes; Outras Despesas Correntes – são os pagamentos de despesas correntes que não se enquadram nos tópicos citados anteriormente. II. Despesas de Capital: Investimentos – Despesas necessárias para a execução de obras, tais como, equipamentos, instalações, materiais permanentes, também se enquadram os aumentos de capital que não sejam de caráter comercial ou financeiro, como aquisição de imóveis para a execução de obras;Inversões Financeiras – são as aquisições de bens imóveis já em utilização, títulos de capital de entidades já constituídas, desde que estes não importem aumento de capital, por entidades financeiras como operações bancárias e de seguro na troca e dinheiro por bens; Transferência e Capital – se incluem nesta, a troca de numerários das entidades para que sejam realizadas as inversões financeiras como os auxílios e as contribuições e outras destinadas à amortização da dívida pública; Outras Despesas de Capital - são aquelas que não se enquadram entre as especificadas anteriormente. As despesas extra orçamentárias não constam na lei do orçamento, sendo que compreendem diversas saídas de numerários originados de depósitos, cauções, pagamentos de restos a pagar, resgates de operações de créditos por antecipação de receita, entre outros valores que se revestem de características de simples transitoriedade. As Receitas e Despesas podem ser classificadas também como Intraorçamentárias, que devem ser identificadas para que se evite a dupla contagem de gastos de empresas públicas e/ou vinculadas ao setor público e integrantes dos orçamentos fiscais, como os pagamentos de impostos, taxas e contribuições e outras operações decorrentes de aquisição de materiais, bens e serviços. No caso de haver Receita ou Despesa intraorçamentárias, estas deverão ser apresentadas com Nota Explicativas. 4. SISTEMA FINANCEIRO Segundo a Lei 4.320/64, o Balanço Financeiro é um quadro de duas seções, o qual demonstrará o equilíbrio entre os ingressos, Receitas orçamentárias e extra orçamentárias e os dispêndios, Despesas orçamentárias e extra orçamentárias vindos do exercício anterior (Balanço Orçamentário), bem como os pagamentos, recebimentos e os saldos que se transfere do exercício anterior na coluna ingresso e os saldos do exercício atual na coluna dispêndios, sendo o somatório destes o Resultado Financeiro, (Superávit ou Déficit), este Resultado Financeiro não pode ser confundido com o superávit ou déficit financeiro do exercício, pois esta apuração é obtida no Balanço Patrimonial. O Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira dos órgãos públicos discriminando as destinações originárias, origem dos recursos e destinações vinculadas, aplicação dos recursos, (receitas e despesas orçamentárias), pagamentos e recebimentos extra orçamentários, transferências financeiras decorrentes ou não de execução orçamentária e os saldos inicial e final em espécie. Deve ser apresentado o detalhamento das Vinculações, que variam entre, vinculações para a Previdência Social, transferências obrigatórias para outros entes públicos e outras vinculações constitucionais e legais. No Caso de utilizar o grupo “Outras Vinculações”, este não deve exceder 10% do total da Receita ou Despesa orçamentária. A classificação das receitas segundo sua natureza é essencial para identificar sua origem e o fato que a gerou. Existe também a necessidade de classificar a receita segundo a destinação. Sabendo disso foi instituído pelo Governo Federal um mecanismo denominado “fonte/destinação de recursos” que são agrupamentos de natureza de receitas e servem como indicativo dos financiamentos das despesas orçamentárias de modo a evidenciar sua aplicação de acordo com determinação legal. I. Transferências Financeiras Recebidas – podem ser orçamentárias ou extra orçamentárias, são as movimentações financeiras feitas entre órgãos públicos e entidades públicas de administração direta ou indireta, as relacionadas ao cumprimento do orçamento são as cotas, repasses e sub-repasses, já as que não estão ligadas ao orçamento em geral, decorrem de Restos a pagar que ao observarmos o demonstrativo, essa conta é compensada com Transferências. Financeiras Concedidas. II. Transferências Financeiras Concedidas – refletem as movimentações financeiras entre órgãos e entidades de administração direta ou indireta, podem ser orçamentárias e/ou extra orçamentárias, e representam a contrapartida das Transferências Financeiras Recebidas. III. Recebimentos extra orçamentários – São evidenciados os ingressos não previstos no Balanço Orçamentário que serão restituídos em época própria, definida por decisão administrativa ou sentença judicial, como as obrigações relativas às consignações de folha de pagamento, fianças, cauções, e inscrição de restos a pagar com a função de compensar o valor da Despesa Orçamentária imputada como realizada, porém que não efetuado pagamento no exercício da emissão do empenho. IV. Pagamentos extra orçamentários – Evidenciam-se os pagamentos que não precisam se submeter ao processo orçamentário como devolução de depósitos, restos a pagar inscritos em exercícios anteriores e pagos no exercício. V. Saldo em Espécie – nos termos do § único do Art. 3º da Lei 4.320/64, representam o somatório das contas do subgrupo Caixa e Equivalentes a Caixa, assim como entradas compensatórias no Ativo e Passivo Financeiro. A análise do Balanço financeiro tem como objetivo preparar os indicadores que servirão como suporte para avaliação de gestão financeira, no caso de uma variação positiva na disponibilidade do período, não significa bom desempenho da gestão financeira, pode ocorrer mediante a elevação do endividamento público, assim como um resultado negativo não significa problemas, visto que pode ser uma redução desse endividamento, por isso a análise do Balanço Financeiro deve ser feita em conjunto com o Balanço Patrimonial, considerando as demais variáveis orçamentárias e extra orçamentárias. 5. PATRIMONIO PÚBLICO O Balanço Patrimonial Público está dividido em Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Contas de Compensação, é nesta demonstração que podemos observar o Resultado Patrimonial que assim como o Financeiro é constituído pelos fatos orçamentários e extra orçamentários, observando os itens mais relevantes que interferiram no superávit ou déficit patrimonial. O Resultado Patrimonial é um importante indicador de gestão fiscal, pois influencia diretamente a evolução do Patrimônio Líquido do período, diferente das Contas de Compensação que compreendem os atos que possam vir ou não a afetar o Patrimônio. O Ativo é representado pelos bens e direitos (tangíveis e intangíveis) onerados ou não, produzidos, recebidos, adquiridos, utilizados pelas entidades do setor público, que representem benefícios presentes ou futuros. Os bens públicos de uso comum, não integram seu patrimônio e, consequentemente não são objeto de relevância contábil, pois a característica fundamental de um Ativo diz que o direito tem que ser exclusividade da empresa ou entidade e não é o caso de praças, estradas, parques entre outros bens que não são inventariados apesar de constituírem patrimônio público. a) Ativo Financeiro - compreende os créditos e valores realizáveis, independente de autorização orçamentária e os valores numerários; b) Ativo Permanente – compreendem os bens, créditos e valores que para sua alienação ou mobilização dependa de autorização legislativa. O passivo são as obrigações presentes da entidade, os quais o pagamento gere benefícios econômicos ou de serviços. a) Passivo Financeiro – são os compromissos exigíveis e seu pagamento independe de autorização orçamentária. b) Passivo Permanente – são as dívidas fundadas (empréstimos) e outras que dependem de autorização legislativa para amortização e resgate. Podemos dizer que o Balanço Patrimonial é estático, pois é uma representação do patrimônio público para um determinado momento, onde pode-se observar a evolução e os índices de endividamento da entidade. 6. DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Todas as alterações ocorridas no patrimônio denominam-se Variações Patrimoniais, também podemos chamá-la de Balanço de Resultados, estas podem ser quantitativamente ou qualitativamente, mesmo em caráter compensatório, afetandoou não o resultado. As Variações Patrimoniais quantitativas decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio, já as qualitativas alteram a composição dos elementos sem afetar o Patrimônio Líquido. Têm variações que alteram a composição qualitativa e a expressão quantitativa dos elementos patrimoniais, estas são conhecidas como Variações Compostas ou Mistas. Esta demonstração tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício da área empresarial, para que se possam apurar as alterações incorridas no patrimônio e o seu resultado, este não observa o desempenho da entidade, mas age como medidor dos serviços prestados à sociedade e a promoção quantitativamente das alterações patrimoniais. 7. DESENVOLVIMENTO BALANÇO PATRIMONIAL - EXERCÍCIO DE 2015 Balanço Patrimonial dezembro de 2015 Ativo Passivo Ativo circulante Passivo Circulante Caixa equivalente caixa R$ 11.000,00 Restos a Pagar R$ 11.000,00 Adiantamento a Funcionários R$ 5.000,00 Depósitos Diversos R$ 9.000,00 Débitos de Tesouraria R$ 10.000,00 Ativo não Circulante Passivo não circulante Bens Móveis R$ 15.000,00 Dívida Fundada R$ 28.000,00 Bens Imóveis R$ 17.000,00 Saldo Patrimonial Dívida Ativa R$ 19.000,00 Ativo Real Liquido R$ 9.000,00 Total R$ 67.000,00 Total R$ 67.000,00 CONTABILIZAÇÕES- 2016 Operações realizadas em 2016 Valor 1. Arrecadação de impostos R$ 16.500,00 2. Juros e correção monetária de aplicação financeira R$ 15.000,00 3.Operações de crédito (decorrente de colocação de títulos púbicos) R$ 14.000,00 4. Cobrança de dívida ativa (impostos atrasados) R$ 11.000,00 5. Alienação de bens imóveis R$ 11.000,00 6. Empenho de despesas corrente R$ 13.000,00 7. Empenho de despesas de capital R$ 15.000,00 8. Liquidação de despesa corrente e capital R$ 25.000,00 9. Pagamento de despesa liquidada, disto inclui: R$ 24.000,00 9.a. Amortização de dívida R$ 8.000,00 9.b. Materiais de almoxarifado R$ 6.000,00 9.c. Aquisição de bens imóveis R$ 3.000,00 10. Depósitos judiciais R$ 12.000,00 11. Créditos por antecipação de receita R$ 13.000,00 12. Pagamento de empréstimos por antecipação da Receita R$ 9.000,00 13.Inscrição de Dívida Ativa R$ 7.000,00 14.Reembolso de adiantamentos efetuados para funcionários R$ 2.000,00 15. Pagamento de Restos a Pagar R$ 9.000,00 16. Baixa de Bens do Almoxarifado R$ 3.000,00 17. Devolução de Depósitos Judiciais R$ 8.000,00 18. Cancelamento da Dívida Ativa R$ 5.000,00 19. Doação de Bens Moveis R$ 2.000,00 20. Adiantamentos a Funcionários R$ 3.000,00 BALANÇO FINANCEIRO EXERCICIO DE 2016 Balanço Financeiro 31/12/2016 Títulos Valor Títulos Valor Receita Orçamentária Despesa Orçamentária Receita Corrente R$ 42.500,00 Despesa Corrente R$ 13.000,00 Receita de Capital R$ 25.000,00 Despesa de Capital R$ 15.000,00 Soma R$ 67.500,00 Soma R$ 28.000,00 Receita Extra- Orçamentária Despesa Extra- Orçamentária Restos a Pagar R$ 4.000,00 Restos a Pagar R$ 9.000,00 Depósitos Diversos R$ 12.000,00 Depósitos Diversos R$ 8.000,00 Débitos de Tesouraria R$ 13.000,00 Débitos de Tesouraria R$ 9.000,00 Adiantamentos a Funcionários R$ 2.000,00 Adiantamentos a Funcionários R$ 3.000,00 Soma R$ 31.000,00 Soma R$ 29.000,00 Saldos de Exercício Anterior Saldos do Exercício Atual Caixa equivalente Caixa R$ 11.000,00 Caixa equivalente Caixa R$ 52.500,00 Soma R$ 11.000,00 Soma R$ 52.500,00 TOTAL R$109.500,00 TOTAL R$109.500,00 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO BALANÇO FINANCEIRO Caixa Equivalente Caixa Adiantamento a Funcionários SI 11000 SI 5000 1 16500 24000 9 20 3000 2000 14 2 15000 9000 12 3 14000 9000 15 8000 2000 4 11000 8000 17 SF 6000 5 11000 3000 20 10 12000 11 13000 Almoxarifado 14 2000 9B 6000 0 16 105500 53000 SF 6000 SF 52500 Restos a Pagar Depósitos Diversos 11000 SI 9000 SI 15 9000 1000 A 17 0 11000 10 3000 B 0 20000 9000 15000 20000 SF 6000 SF Débitos de tesouraria Receita Corrente 10000 SI 16500 1 12 9000 13000 11 15000 2 9000 23000 11000 4 14000 SF C 42500 42500 Receita Capital Despesa Corrente 14000 3 6 13000 11000 5 13000 13000 E D 25000 25000 Despesa Capital Despesa Corrente/ Capital Liquidada 7 15000 9 24000 25000 8 15000 15000 F A 1000 1000 Despesa Corrente/ Capital a liquidar 8 25000 13000 6 15000 7 25000 28000 B 3000 3000 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Demonstração das Variações Patrimoniais Ativas e Passivas VPA R$ VPP R$ Resultante da Execução Orçamentária Resultante da Execução Orçamentária Receita Corrente R$ 42.500,00 Despesas Correntes R$ 13.000,00 Receita de Capital R$ 25.000,00 Despesas de Capital R$ 15.000,00 SOMA R$ 67.500,00 SOMA R$ 28.000,00 Mutações do Patrimoniais de Despesas Mutações do Patrimoniais de Receitas Aquisição de Bens Imóveis R$ 3.000,00 Cobrança de Dívida Ativa R$ 11.000,00 Valores Almoxarifado R$ 6.000,00 Alienação de Bens R$ 11.000,00 Amortização de Dívida R$ 8.000,00 Empréstimos SOMA R$ 17.000,00 SOMA R$ 22.000,00 Independente da Execução Orçamentária Independente da Execução Orçamentária Créditos Fiscais Cancelamento de Dívida de Dívida Ativa R$ 5.000,00 Recebimento de Bens Móveis/ Imóveis Baixa Material de Consumo R$ 3.000,00 Doação de Bens Móveis/ Imóveis R$ 2.000,00 SOMA SOMA R$ 10.000,00 Déficit Superávit R$ 24.500,00 TOTAL R$ 84.500,00 TOTAL R$ 84.500,00 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Bens móveis Bens Imóveis SI 15000 0 19 SI 17000 SF 15000 9C 30000 5A 20000 0 SF 20000 Dívida Ativa Dívida Fundada SI 19000 9A 8000 28000 SI 13 7000 0 4A 0 3A 0 18 8000 28000 26000 0 20000 SF SF 26000 Variação Patrimonial Ativa Variação Patrimonial Passiva 42500 C E 13000 25000 D F 15000 8000 9A 3A 14000 6000 9B 4A 11000 3000 9C 5A 11000 7000 13 16 3000 G 91500 91500 18 5000 19 2000 74000 74000 H Resultado Patrimonial Saldo Patrimonial H 0 0 G 9000 SI I 17500 0 17500 I 26500 SF BALANÇO EXERCÍCIO 2016 Balanço Patrimonial Dezembro 2016 Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa Equivalente Caixa R$ 52.500,00 Restos a Pagar R$ 6.000,00 Adiantamento a Funcionários R$ 6.000,00 Depósitos Diversos R$ 13.000,00 Débitos de Tesouraria R$ 14.000,00 Ativo não circulante Passivo não Circulante Almoxarifado R$ 3.000,00 Dívida Fundada R$ 34.000,00 Bens Móveis R$ 13.000,00 Bens Imóveis R$ 9.000,00 Saldo Patrimonial Dívida Ativa R$ 10.000,00 Ativo Real Líquido R$ 26.500,00 Total R$ 93.500,00 Total R$ 93.500,00 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos observar que apesar da Contabilidade Pública ser derivada da Contabilidade Aplicada, ambas possuem características diferentes. Principalmente pelas normas que as regem. A contabilidade pública é regulada pela Lei das Finanças Públicas nº 4.320/64, já a Contabilidade Aplicada rege-se pela Lei das Sociedades Anônimas, pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica e Geral (NBCTG) e pelo Código Civil. O Campo de Atuação da Contabilidade Pública é todas as instituições públicas de administração direta com um Plano de contas padrão, sendo utilizado em todas as instituições públicas, o qual é utilizado para se apurar o Superávit ou Déficit do orçamento público. Diferente da Contabilidade Aplicada onde apuramos o Lucro ou Prejuízo do período e seu Plano de Contas é ajustável a cada entidade conforme a necessidade. Na contabilidade Aplicada, podemos observar que está têm por função, controlar o patrimônio, apurar o crédito e prestar contas aos stackholders, através das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor empresarial, pré-definidas pelas Leis das S/As e pelas NBCTG ou CPCs. Dentro da Contabilidade Aplicada, não se registra os orçamentos, pois são meros atos administrativos, e é regido pelo regime de competência para receitas e despesas, sendo que na Contabilidade Pública o regime é misto, de caixa para as Receitas e de Competência para as Despesas. Entre outras tantas diferenças entre ambas, podemos concluir que as Contabilidades estão interligadas entre si, porém cada qual com suas regulamentações, sendo cada uma delas aplicadas de acordo com as necessidades jurídicas e empresariais, utilizando-se sempre o Método das Partidas Dobradas. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Equipe dos Professores da FEA/USP – Contabilidade Introdutória. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010. FAVERO, Hamilton L. et. Al. Contabilidade: teoria e prática v.1, 4 ed. São Paulo: Atlas 2006. BORGES, Humberto Bonavides. Contabilidade tributária. São Paulo: Atlas, 1999. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). CPC 20 - Custos de Empréstimos. Disponível em: www.cpc.com.br COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). CPC 38 - Crédito de liquidação duvidosa. Disponível em: www.cpc.com.br Lei 07/1970 Lei 70/1971 Lei 9.718/1998 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS APS – Atividade Prática Supervisionada - /2017 TEMA: CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL REPRESENTANTE DA EQUIPE: Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS AGOSTO 2 DIVISÃO DE TAREFAS SETEMBRO 1 PESQUISA SOBRE O ASSUNTO. OUTUBRO 2 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO E CONTABILIZAÇÃO. NOVEMBRO 1 CONCLUSÃO E FORMATAÇÃO REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 6º semestre 2017 DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto* 19/08/17 DIVISÃO DE TAREFAS 10 HORAS 20/09/17 PESQUISA SOBRE O ASSUNTO 10 HORAS 18/10/17 DESENVOLVIMENTO E CONTABILIZAÇÃO. 20 HORAS 18/11/17 CONCLUSÃO E FORMATAÇÃO 10 HORAS
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