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PréTest Biofisica - potenciais biologicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
MARCELA LAÍS LIMA HOLMES MADRUGA
POTENCIAIS BIOLÓGICOS
Pré-Teste
João Pessoa, PB
2016
O gradiente eletroquímico de um íon é a força resultante entre o gradiente de concentração desse íon e o gradiente elétrico entre os meios, caso essa resultante seja zero, temos o equilíbrio eletroquímico desse íon.
É a diferença de potencial elétrico transmembrânico existente entre as duas faces da membrana e característico de cada tipo celular, mas presente em todas as células humanas com predomínio de carga intracelular negativa e extracelular positiva, tendo essa diferença de potencial influência nas organizações das membranas.
A célula mantém o potencial de repouso através da bomba de sódio e potássio que mantém a diferença da composição iônica entre os meios intra e extracelulares.
Quando o estímulo adequado promove o limiar excitatório, abrindo os canais voltagem-dependentes.
O estímulo adequado permite que a célula reconheça esse estímulo, fazendo com que o limiar excitatório seja atingido e iniciando o potencial de ação.
Eles controlam a passagem de íons entre os meios, controlando os processos de despolarização e repolarização.
O potencial de ação inicia-se quando um estímulo adequado promove o limiar excitatório, abrindo os canais voltagem-dependentes. Tal evento promove a entrada de sódio bem além do que a bomba pode retirá-lo. Desta forma, a célula vai ganhando carga positiva até que o meio intracelular tenha a mesma carga do extracelular, é a DESPOLARIZAÇÃO. Após a despolarização, o sódio continua a entrar isto leva o meio intracelular a ficar com carga positiva, enquanto o meio extracelular, que perdeu sódio fica com carga negativa, trata-se da INVERSÃO da polaridade. Logo que ocorre a inversão, os canais voltagem-dependentes de sódio são fechados, abrindo-se os canais voltagem-dependentes de potássio. Este íon passa a sair levando carga positiva para o meio extracelular, restabelecendo a polaridade. Trata-se da REPOLARIZAÇÃO.
A condição saltatória ocorre nos nervos mielínicos (que possuem bainha de mielina), em tais nervos a troca iônica se faz apenas no nódulo de Ranvier, fazendo a condução do impulso de forma mais rápida e econômica.
No potencial de repouso, a bomba de sódio e potássio libera e utiliza a energia do ATP para transportar contra seus gradientes eletroquímicos os íons sódio e potássio, desta forma mantendo suas concentrações desequilibradas, mais sódio extracelular e mais potássio intracelular, assim colaborando com a carga interna negativa e externa positiva, através da membrana plasmática.
No potencial de ação, ela age durante o processo de repolarização, transportando ativamente os íons sódio (cátions) que estavam em grande quantidade no interior da célula vão para o exterior da mesma. Seu papel é ajudar a fazer com que o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma). 
Após o potencial de ação a célula volta a ficar em repouso, desse modo, a bomba de sódio e potássio volta a desempenhar a função de manter as concentrações dos íons desequilibradas.
 Na sinapse química, uma substância é liberada pela vesícula, o mediador químico (neurotransmissor), que é capaz de transmitir o impulso. A natureza do neurotransmissor determina se o impulso que chega na fibra pré-sináptica vai passar (sinapse excitatória) ou se vai ser bloqueado (sinapse inibitória).
Sinapse excitatória = O neurotransmissor liberado atravessa a fenda sináptica e se localiza em receptores específicos, resultando em aumento da permeabilidade da membrana a pequenos íons, especialmente Na+. A penetração dos íons Na+ despolariza a membrana pós sináptica e quando suficientemente intensa, inicia um PA.
Sinapse inibitória = O neurotransmissor liberado aumenta a permeabilidade de íons K+ e do íon Cl-, que penetra na membrana pós-sináptica provocando uma hiperpolarização, o interior fica mais negativo e o exterior mais positivo. Assim, o PA não consegue despolarizar a célula

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