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FILOSOFIA ANTIGA

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Filosofia Antiga 
A Filosofia Antiga corresponde ao período do surgimento da filosofia grega no século VII a.C. 
Ela surge da necessidade de explicar o mundo e encontrar respostas para a origem das coisas, 
dos fenômenos da natureza, da existência e da racionalidade humana. 
O termo filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela 
sabedoria. De tal modo, no momento de sua origem os filósofos possuíam esse dom de 
interpretação, uma vez que eles acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses. 
Por esse motivo, no início, a filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, 
crenças, etc. Assim, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou ainda, 
do mito ao logos. 
Contexto Histórico: Resumo 
A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso ocorreu com o 
surgimento da polis grega (cidade-estado). 
Com essa nova organização social e política pelo qual a Grécia passava foi fundamental para 
dar lugar a racionalidade humana e com isso, as reflexões dos filósofos. 
Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o poder da palavra 
e da razão (logos) levaram a criação da democracia. 
Leia também: O que é Filosofia? 
Períodos da Filosofia 
Lembre-se que a filosofia está dividida didaticamente em 4 períodos: 
• Filosofia Antiga 
• Filosofia Medieval 
• Filosofia Moderna 
• Filosofia Contemporânea 
Filosofia Grega 
A filosofia grega está dividida em três períodos: 
• Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros 
filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza, 
do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto. 
• Período Socrático (século V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse 
momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo 
grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano. Além dele, merecem 
destaque: Aristóteles e Platão. 
• Período Helenístico (século IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a 
natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana 
por meio das virtudes e da busca da felicidade. 
Saiba mais sobre os temas: 
• Filósofos Pré-Socráticos 
• Platonismo, a Filosofia de Platão 
• Dialética de Platão 
• Lógica Aristotélica 
• Cultura Helenística 
Principais Escolas Filosóficas da Filosofia Antiga 
Agora que você já sabe os períodos em que está dividida, veja quais as principais escolas de 
pensamento da filosofia antiga: 
• Escola Jônica: reuniu os primeiros filósofos na cidade grega de Mileto, localizada na 
região da Jônia, no litoral ocidental da Ásia menor (atual Turquia). Além de Mileto, 
temos a cidade de Héfeso, com Heráclito como seu principal representante e Samos, 
com Pitágoras. Na cidade grega de Mileto destacam-se Tales de Mileto, Anaximandro e 
Anaxímenes. 
• Escola Itálica: foi desenvolvida na atual região do sul da Itália (na cidade de Elei) e da 
Sicília (nas cidades de Aeragas e Lentini). Destacam-se os filósofos Parmênides, Zenão, 
Empédocles e Górgias. 
Principais Filósofos da Antiguidade 
Veja abaixo os principais filósofos e os principais problemas filosóficos refletidos por eles: 
• Tales de Mileto (623-546 a.C.): filósofo pré-socrático considerado o “Pai da Filosofia” 
propõe que a água é a substância primordial da vida, denominada de arché. Para ele 
“Tudo é água”. 
• Anaximandro (610-547 a.C.): discípulo de Tales de Mileto, o filósofo procurou buscar o 
elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o 
indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo. 
• Anaxímenes (588-524 a.C.): discípulo de Anaximandro, para o filósofo a substância 
primordial que origina todas as coisas é o elemento ar. 
• Pitágoras de Samos (570-490 a.C.): segundo ele, a origem de todas as coisas estava 
intimamente relacionada com os números. Suas ideias foram essenciais para a filosofia 
e a matemática (Teorema de Pitágoras). 
• Heráclito (535-475 a.C.): filósofo pré-socrático que contribuiu com as reflexões da 
existência. Segundo ele, tudo está em processo de mudança e o fluxo constante da vida 
é impulsionado pelas forças opostas. Elegeu o fogo como elemento essencial da 
natureza. 
• Parmênides (510-470 a.C.): considerado um dos principais filósofos pré-socráticos, 
contribuiu para os estudos do ser (ontologia), da razão e da lógica. Em suas palavras: “O 
ser é e o não ser não é”. 
• Zenão de Eleia (488-430 a.C.): discípulo de Parmênides, de suas reflexões filosóficas 
destaca-se o “Paradoxo de Zenão”, no qual pretendia demonstrar que a noção de 
movimento era contraditória e inviável. 
• Empédocles (490-430 a.C.): por meio do pensamento racional o filósofo defendeu a 
existência dos quatro elementos naturais (ar, água, fogo e terra) que agiriam de 
maneira cíclica a partir de dois princípios: o amor e o ódio. 
• Demócrito (460-370 a.C.): foi criador do conceito de Atomismo. Segundo ele, a 
realidade era formada por partículas invisíveis e indivisíveis denominadas de átomos 
(matéria). Nas palavras do filósofo “Tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da 
necessidade”. 
• Protágoras (480-410 a.C.): filósofo sofista e famoso por sua célebre frase “O homem é a 
medida de todas as coisas”. Contribuiu para as ideias associadas ao subjetivismo dos 
seres. 
• Górgias (487-380 a.C.): um dos maiores oradores da Grécia antiga, esse filósofo seguiu 
os estudos sobre o subjetivismo de Protágoras, o que o levou a um ceticismo absoluto. 
• Sócrates (469-399): um dos maiores filósofos da Grécia antiga, contribuiu para os 
estudos do ser e de sua essência. A filosofia socrática esteve pautada no 
autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos críticos 
(a ironia e a maiêtica). 
• Platão (427-347 a.C.): discípulo de Sócrates, escreveu sobre as ideias de seu mestre. De 
suas reflexões filosóficas destaca-se a “Teoria das Ideias” que seria a passagem do 
mundo sensível (aparência) para o mundo das ideias (essência). O “mito da caverna” 
demostra essa dicotomia entre a ilusão e a realidade. 
• Aristóteles (384-322 a.C.): ao lado de Sócrates e Platão, foi um dos mais importantes 
filósofos da Antiguidade. Suas ideias são consideradas a base do pensamento lógico e 
científico. Escreveu diversas obras sobre a essência dos seres (Metafísica), a lógica, a 
política, a ética, as artes, a potência, etc. 
• Epicuro (324-271 a.C.): fundador do epicurismo, para o filósofo a vida deveria estar 
baseada no prazer. No entanto, diferente da corrente hedonista, o prazer epicurista 
seria racional e equilibrado. Se não fosse dessa maneira, o prazer poderia resultar na 
dor e no sofrimento. 
• Zenão de Cítio (336-263 a.C.): fundador do estoicismo, defendia a ideia de uma 
realidade racional, que ocorre por meio do dever da compreensão. Dessa forma, por 
meio da compreensão a realidade de que faz parte o homem e a natureza leva ao 
caminho da felicidade. 
• Pirro (365-275 a.C.): fundador do Pirronismo, defendia a ideia da incerteza em tudo que 
nos envolve, por meio de uma postura ceticista. Assim, nenhum conhecimento é seguro 
sendo a busca da verdade absoluta uma postura inútil. 
• Diógenes (413-327 a.C.): filósofo da corrente filosófica do cinismo, ele buscou defender 
uma postura anti-materialista se afastando de todos os bens materiais e focando no 
conhecimento de si.

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