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Demonstrações Contábeis e Normas Internacionais

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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1)
Apresentação das Demonstrações Contábeis
São Luís - MA
2014
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INTEGRANTES:
ANTONIO JOSE MATOS NOGUEIRA
DÉBORA SOUSA DE FREITAS
FERNANDA REGINA PINHEIRO FERREIRA
GENILSON LOPES MAGALHÃES
INGRID LIMA SILVA
JARDSON THIAGO DO VALE GARCEZ
LURDIMAR SOUSA SACRAMENTO
KARLIANA DE SOUSA CORREIA
LÍVIA VIEIRA FURTADO
MARCO CICERO CALDAS EIDAM JUNIOR
THATIANNA CIRIACO SILVEIRA.
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Apresentação das Demonstrações Contábeis 
 
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 1
Objetivo
	É assegurar a comparabilidade das demonstrações contábeis anteriores da mesma entidade com as demonstrações contábeis de outra entidade, ou seja, uma uniformização das informações que ali contem.
2. Finalidade das demonstrações contábeis.
	Esta tem a finalidade de expressar a situação patrimonial e financeira da entidade, do desempenho e dos fluxo de caixa, tornando possível aos usuários da informação a tomada de decisão, acerca do seguinte:
ativos: estão representados por todos os bens e direitos que uma instituição econômica possui e que possam ser valorizados em termos monetários;
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(b) passivos: representam todas as obrigações e dívidas contraídas pela entidade econômica com pessoas físicas ou jurídicas e também os serviços que devem ser prestados por já ter recebido pra isso;
patrimônio líquido: representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento ou, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa o PL (Patrimônio Líquido;
receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas: é a entrada monetária e é o gasto necessário para a obtenção de receita;
alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e	distribuições a eles: esta poderá ser efetuada com contribuições em dinheiro, ou em qualquer espécie de bens (móveis ou imóveis) suscetíveis de avaliação em dinheiro, inclusive créditos; e 
fluxos de caixa: refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.
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3. Conjunto completo de demonstrações contábeis.
	
	 A entidade deve apresentar todas as demonstrações do conjunto com o mesmo grau de importância, podendo incluir fora das demonstrações comentários administrativos, explicando o desempenho financeiro e patrimonial da entidade, assim como relatórios ambientais e sociais quando significantes. Este conjunto é composto por:
(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b) demonstração do resultado do período;
(c) demonstração do resultado abrangente do período;
(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(e) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(f) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;
(g) o balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil; e
(h) demonstração do valor adicionado do período.
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4. Considerações gerais.
 
 	Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras, deve ser presentada de forma verdadeira dos efeitos das transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas como estabelecidos na Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis2.
	A entidade deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativas.
	Deve também, aplicar politicas contábeis conforme CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, não podendo ser modificadas.
	A entidade deve divulgar, seja no balanço patrimonial seja nas notas explicativas, rubricas adicionais às contas apresentadas(subclassificações), classificadas de forma adequada às operações da entidade.
	O detalhamento proporcionado nas subclassificações depende dos requisitos dos CPCs e da dimensão, natureza e função dos montantes envolvidos
	
		
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	A apresentação apropriada exige também que a entidade:
	(a) estabeleça uma hierarquia na orientação que a administração deve seguir na ausência de Pronunciamento Técnico, Interpretação e Orientação que se aplique especificamente a um item;
	(b) apresente informação, incluindo suas políticas contábeis, de forma que proporcione informação relevante, confiável, comparável e compreensível; 
	(c) proporcione divulgações adicionais quando o cumprimento dos requisitos específicos contidos nos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC forem insuficiente para permitir que os usuários compreendam o impacto de determinadas transações.
	Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito de Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, será necessário para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações contábeis para se obter uma representação apropriada.
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5. Continuidade.
	
	 Quando da elaboração das demonstrações contábeis, a administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível, esse fato deve ser divulgado, juntamente com as bases sobre as quais as demonstrações contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe a continuidade da entidade. Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, a administração deve levar em consideração toda a informação disponível sobre o futuro, que é o período mínimo (mas não limitado a esse período) de doze meses a partir da data do balanço. 
	
6. Regime de competência.
	 A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência, tendo seus itens reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas.
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7. Materialidade e agregação.
	 As demonstrações contábeis resultam do processamento de grande número de transações ou outros eventos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam itens das demonstrações contábeis.
8. Compensação de valores.
	 A entidade não deve compensar ativos e passivos ou receitas e despesas, a menos que a compensação seja exigida ou permitida por um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC, devendo informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas.
9. Frequência de apresentação das demonstrações contábeis.
	 O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente e quando se altera a data de encerramento das demonstrações contábeis da entidade e as demonstrações são apresentadas para um período mais longo ou mais
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curto do que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações, a razão para a modificação do período e o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados 
nessas demonstrações.
10. Informação comparativa.
	A entidade deve divulgar informação comparativa com respeito ao período anterior para todos os montantes apresentados nas demonstrações do período corrente, bem como as respectivas notas explicativas.
	
11. Consistência de apresentação.
	A apresentação e a classificação de itens nas demonstrações contábeis
devem ser mantidas de um período para outro, salvo se for evidente que outra apresentação ou classificação seja mais apropriada, tendo em vista os critérios para a seleção e aplicação de políticas contábeis contidos no Pronunciamento ou outro Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC requerer alteração na apresentação.
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12. Identificação das demonstrações contábeis.
	As demonstrações devem ser identificadas claramente e distinguidas de qualquer outra informação que porventura conste no mesmo documento publicado para que os usuários possam distinguir a informação elaborada utilizando-se das práticas contábeis brasileiras de qualquer outra informação que possa ser útil aos seus usuários, mas que não são objeto dos requisitos das referidas práticas, destacando: o nome da entidade, se é individual ou um grupo de entidades, o período das demonstrações e notas explicativas, a moeda de apresentação e o nível de arredondamento usado nos valores.
13. Balanço Patrimonial.
	Tem por finalidade evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
	Não Circulante
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14. Demonstração do Resultado Exercício.
	A DRE (Demonstração do Resultado Exercício) é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, isto é, apuração do lucro ou prejuízo.
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15. Demonstração do resultado abrangente.
	O normativo internacional define o resultado abrangente como “uma alteração no patrimônio líquido de uma sociedade durante um período, decorrente de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. Isso inclui todas as mudanças no patrimônio durante o período, exceto aquelas resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos sócios”.
	O CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade estabelece que o lucro abrangente seja calculado a partir do lucro líquido apurado na DRE, assim a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
	-Resultado líquido do período;
	-Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua -natureza;
	-Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e
	-Resultado abrangente do período.
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16. Demonstração Das Mutações Do Patrimônio Líquido - DMPL
	Esta têm por finalidade apresentar as alterações que ocorreram em determinado exercício no patrimônio líquido da empresa através das demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas.
17. Demonstração dos fluxos de caixa
	A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. O Pronunciamento Técnico CPC 03 –
Demonstração dos Fluxos de Caixa define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações.
18. Notas explicativas.
	Explicativas visam fornecer as informações necessárias para esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial, e dos resultados do exercício.
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	As notas explicativas são normalmente apresentadas na seguinte ordem, que ajudam os usuários no entendimento das demonstrações contábeis e na comparação com as de outras entidades:
a. contexto operacional;
b. declaração quanto à base de preparação das demonstrações contábeis;
c. menção das bases de avaliação de ativos e passivos e práticas contábeis aplicadas;
d. informações adicionais para itens apresentados nas demonstrações contábeis, divulgadas na mesma ordem.
e. outras divulgações, incluindo:
	i. contingências e outras divulgações de caráter financeiro; e
	ii. divulgações não financeiras, tais como riscos financeiros da entidade, as correspondentes políticas e objetivos da administração, que não se confundam com as informações a divulgar no relatório da administração, incluindo, mas não se limitando, a políticas de proteção cambial ou de mercado, hedge etc.
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CONCLUSÃO
	
	A interpretação dos elementos obtidos nas demonstrações, faz com que as demonstrações deixem de ser apenas um conjunto de dados e passem a ter valor como informação, permitindo ao usuário a avaliação da situação da organização, e assim utilizá-la como suporte para decisões futuras, visando sempre o objetivo da entidade e a minimização de riscos.
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