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Resumo 0 que é etnocentrismo

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O livro se inicia com a definição de etnocentrismo como sendo uma visão do mundo com a qual tomamos o nosso grupo como centro de tudo e os demais grupos são pensados através dos nossos costumes, valores e crenças.
 O autor destaca a nossa dificuldade de pensarmos a diferenças existentes. Identificamos o nosso grupo, o grupo do “eu”, pelos hábitos em comum, formas de vestis, falar, alimentar e etc. Do outro lado o grupo do ‘’outro’’ que realizam às vezes a mesma tarefa, de uma forma diferente poderia ser visto como inferior. 
 Essa diferença poderia ser encarada com um olhar hostil, de perplexidade ou dúvida, onde negamos ao outro a oportunidade de falar de si mesmo. Não sendo o etnocentrismo propriedade de uma única sociedade, por vezes se revestindo de uma forma violenta, onde apreendemos o outro. O colocamos no papel de um povo com atraso no desenvolvimento, selvagem ou primitivo.
 Everaldo destaca esse etnocentrismo hostil quando nos faz repensar, traz um novo olhar, ao que se refere a chegada dos Portugueses ao Brasil. Naquele momento onde se depararam com os índios, na maior representação da sua cultura, os impuseram a força a mudança de hábito, trabalho sem remuneração, catequização e etc. Nossos livros didáticos fomentam a ideia de um povo indígena preguiçoso, bárbaros e de difícil doutrinação. Esse mesmo livro didático que por vezes carregam com valor de autoridade a história de escravos negros, mas não descrevem sua condição real de negros que foram escravizados, sequestrados, aprisionados, privados de sua condição inicial de liberdade, ou seja, se apresentou um etnocentrismo colonizador. E são esses que são reforçados no que Everaldo chama de indústria cultural.
 Explica-se que o etnocentrismo iniciou com a colonização da América tendo como foco de levar a cultura europeia para os demais povos para torna-las melhor. Foi assim evolucionismo ganhou forças e foi um marco importante para antropologia. Viajando, indo em busca do outro, entender pelo seus problemas, costumes e jeitos, ou seja, abrir mão de certezas etnocêntricas. A antropologia social nesse sentido veio como uma ciência sobre a diferença. Um jogo sobre refletir sobre a diferença, buscando superar o etnocentrismo. 
 Quando compreendemos o outro nos seus próprios valores e não nos nosso estamos relativizando. Relativizar seria reconhecer o valor do outro, sem olhar com indiferença, estranheza superior ou inferior. A relativização é a melhor forma de entender o outro. 
Seria importante não apenas estudar, mas se inserir no local e estar inserido no meio. Assim o pesquisador deveria olhar para o outro, do ponto de vista do outro, para depois olhar para si sempre buscando a compreensão e não a condenação cultural.
Questões
Como a indústria Cultural frequentemente fornece exemplos de etnocentrismo?
Segundo o autor, o caminho do etnocentrismo à relativização é trilhado na medida que:
( ) discorda do princípio da sociedade do “eu” como medida de todas as coisas.
( ) confundo a singularidade cultural da sociedade do “eu” com todas a formas possíveis de existência do “outro”.
( ) enxergo o grupo do “eu” como superior, melhor, a certa. 
( ) consigo impor a minha cultura de maneira colonizadora.

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