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Resumo embriologia da face

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Histologia II – Bárbara Alves
EMBRIOLOGIA da face
EVENTOS INICIAIS
Embrião como disco trilaminar plano
3 folhetos: Ectoderma, mesorderma e Endoderma
Espessamento do ectoderma formando a placa neural.
Proliferação de células da placa neural
 para fora e depois para dentro do mesoderma, formando o tubo neural
Essas células do neuroctoderma migram para várias regiões afim de dar origem a tipos específicos de células dentre elas células presentes nas regiões da face e do pescoço.
Está acontecendo o dobramento do embrião, tanto em sentido horizontal quanto vertical.
cavidade oral primitiva-estomodeo
Origina-se do rompimento da membrana bucofaríngea, formada anteriormente durante a adesão do ectoderma e endoderma no 22º dia.
Esse rompimento origina uma comunicação entre o Estomodeu e o intestino.
arcos faringeos
A junção do espessamento mesodérmico e da migração de células da crista neural na parede da faringe resultam na formação dos arcos faringeos(braquiais) separados por sulcos branquiais.
Os arcos são internamente constituidos pelo tecido etomesênquimal derivado da proliferação de células do ectoderma externas no escasso mesenquima recoberto por ectoderma e endoderma.
Esse tecido dará origem a estruturas ósseas e dentárias posteriormente.
Há a formação de 6 arcos faringeos. O 1º arco dará origem a face. Ele se divide em processo mandibular, que formará a mandíbula e é o único a desenvolver cartilagem (de Meckel), e, processo maxilar, que dará origem a maxila,arco zigmático e porção escamosa do osso temporal.
Acima da cavidade oral primitiva, forma-se o processo frontal, que, na sua porção anterior, constitui o processo frontonasal, que mais tarde participará da formação da face.
O 2º arco é precurssor do osso hiode e regiões adjacentes do pescoço.
FORMAÇÃO DA FACE
Nas porções laterais do processo frontal origina-se os placoides olfatórios a partir de espassamento do ectomesênquima em forma de ferradura.
Delimitando o orificio nasal, há os processos nasais mediais e laterais em cada placoide. Entre dois processos mediais há uma depressão que representa o processo frontonasal, que formará a porção medial do nariz, anterior da maxila e o palato primário.
O processo frontonasal (pelos processos nasais mediais) e maxilar se fundem e crescem em direção à linha mediana, formando o lábio superior
O lábio inferior é formado pela fusão dos dois processos mandibulares na linha mediana.
formação do palato
As cavidades oral e nasal comunicam-se inicialmente, pois o espaço entre elas é ocupado pela língua em desenvolvimento e anteriormente pelo palato primário.
Após a 7ª semana, ocorre o abaixamento da língua, permitindo assim que as cristas palatinas originadas dos processos maxilares esquerdo e direito possam se fusionar medialmente dando origem ao palato secundário.
O palato secundário se funde obrigatoriamente com o primário
Quando os processos maxilares não se fundem entre si na porção anterior, ficando entre eles os processos nasais mediais, há uma malformação chamada fenda ou fissura labial e/ou palatina, que pode ser bi ou unilateral.
formação da maxila
A maxila se desenvolve a partir de um centro de ossificação no processo maxilar que surgem entre a divisão de um nervo, no qual o nervo dentário superior origina o nervo orbital inferior.
A ossificação progride em direção ao zigoma e anteriormente em direção incisiva, formando o canal do nervo infraorbital, e posteriormente a parede alveolar anterior (dentes superiores anterioriores).
A ossificação também progride para a região dos processos palatinos para formar o palato duro.
Da junção do processo palatino e do corpo da maxila, desenvolve-se a parede alveolar medial, na qual se alojam os germes dentários superiores posteriores
formação da mandíbula
O processo mandibular já possuia uma cartilagem de Meckel, o que também vai conferir uma osificação intramembranosa que se delimitará anteriormente pela linha medial e posteriormente pela divisão do nervo alveolar inferior em ramos incisivo e mental.
As duas barras de cartilagem, que antes não se encontravam na linha medial, a partir da 6ª semana irão se encontrar a partir de uma condensação do ectomesênquima.
A ossificação progride anteriormente formando um canal no qual o nervo alveolar inferior alojará germes dentários, e, posteriormente formando componentes ósseos da orelha média, espinha do esfenoide e ligamento esfenomandibular.
A sínfise e o condilo são execessões e se formam a partir de ossificação endocondral.
formação da língua
A lingua tem origem em diferentes partes dos 4 primeiros arcos faringeos, na parte ventral da orofaringe, por isso confere uma natureza embriológica mista demonstrada pela sua complexa inervação.
No 1º arco, surgem duas saliencias ectomesenquimais chamadas de saliencias linguais, atrás dela surgem uma saliencia denominada tubérculo ímpar. As salienciais linguais se fundem e cobrem o tuberculo formando o epitelio dos dois terços anteriores da língua.
Os 2º, 3º e 4º arcos se elevam formando uma proeminência chamada cópula, que se funde com o endoderma dos arcos, formando os terço posterior da língua.
O sulco lingual é originado de um crescimento ectodermico que se degenera, assim como o sulco vestibular.

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