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REGISTRO NAS ESFERAS COMPETENTES 1º PASSO: CONSULTA PRÉVIA DE LOCAL O Empreendedor deverá consultar a Prefeitura, solicitando uma Certidão de Uso de Solo através da internet ou diretamente na Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente que atestará se o Plano Diretor do Município permite a instalação da atividade no local indicado. (Lei 7.503 de 02/07/2010) Verificar no site da Receita Federal o CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica para descrever a atividade corretamente e verificar a possibilidade de Enquadramento Tributário como ME/EPP. 1. Fazer consulta prévia de local via internet 2. Estando tudo certo o local será aprovado com as exigências específicas. 2º PASSO: BUSCA PRÉVIA DE NOME O nome empresarial obedecerá ao princípio da veracidade e da novidade, incorporando os elementos específicos ou complementares exigidos ou não proibidos em lei. O nome empresarial pode ser de dois tipos: DENOMINAÇÃO SOCIAL ou FIRMA SOCIAL. A denominação social deve designar o objeto da sociedade, de modo específico, não se admitindo expressões genéricas isoladas, como: comércio, indústria, serviços. Havendo mais de uma atividade, deverá ser escolhida qualquer delas. É permitido figurar na denominação social o nome de um ou mais sócios. 1. Preencher o DARJ (Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro) da Junta Comercial e colocar os nomes empresariais pretendidos (máximo três) ou diretamente pela Junta Comercial do Estado, ou 2. Se a empresa for registrada no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, preencher o formulário próprio fornecido pelo mesmo órgão que poderá ser obtido pela internet. 3º PASSO: ELABORAÇÃO E ARQUIVAMENTO DO CONTRATO SOCIAL Pelas cláusulas do seu conteúdo se disciplina o relacionamento interno e externo da sociedade, atribuindo-se identidade ao empreendimento. Em suas cláusulas identificam-se a sua qualificação, tipo jurídico de sociedade, a denominação, localização, seu objeto social, forma de integralização do capital social, prazo de duração da sociedade, data de encerramento do exercício social, foro contratual, etc... Seu registro dar-se-á na Junta Comercial do Estado, ou nos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas, conforme a natureza jurídica da sociedade. Poderá constar do contrato social que “a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”. 1. Ver modelo apresentado 4º PASSO: REGISTRO NO CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA (CNPJ) O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A administração do CNPJ compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Estão obrigados a se inscrever no CNPJ: 1 – As entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas por equiparação, estão obrigadas a inscrever no CNPJ todos os seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades. 2 - São também obrigados a se inscrever no CNPJ: I - órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento; II - condomínios edilícios, conceituados pelo art. 1.332 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; III - grupos e consórcios de sociedades, constituídos, respectivamente, na forma dos arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; IV - consórcios de empregadores, constituídos na forma do art. 25-A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; V - clubes e fundos de investimento, constituídos segundo as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); VI - representações diplomáticas estrangeiras no Brasil; VII - representações diplomáticas do Estado brasileiro no exterior; VIII - representações permanentes de organizações internacionais ou de instituições extraterritoriais, no Brasil; IX - serviços notariais e de registro (cartórios), de que trata a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, inclusive aqueles que ainda não foram objeto de delegação do Poder Público; X - fundos públicos a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; XI - fundos privados; XII - candidatos a cargos políticos eletivos e comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos de legislação específica; XIII - incorporação imobiliária objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004; XIV - comissões polinacionais, criadas por ato internacional celebrado entre o Brasil e outro(s) país(es); XV - entidades domiciliadas no exterior que, no País: a) sejam titulares de direitos sobre: 1. imóveis; 2. veículos; 3. embarcações; 4. aeronaves; 5. contas-correntes bancárias; 6. aplicações no mercado financeiro; 7. aplicações no mercado de capitais; 8. participações societárias; 9. bens intangíveis com prazo de pagamento superior a 360 (trezentos e sessenta) dias; e 10. financiamentos; b) realizem: 1. financiamento à importação; 2. arrendamento mercantil externo (leasing); 3. arrendamento simples, aluguel de equipamentos e afretamento de embarcações; 4. importação de bens sem cobertura cambial, destinados à integralização de capital de empresas brasileiras; 5. empréstimos em moeda concedidos a residentes no País; 6. investimentos; 7. outras operações estabelecidas pela Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros (Cocad) da RFB; XVI - instituições bancárias do exterior que realizem operações de compra e venda de moeda estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais em espécie na liquidação de operações cambiais; e XVII - outras entidades, no interesse da RFB ou dos convenentes. Observações: 1. Os estabelecimentos regionais e locais dos Serviços Sociais Autônomos poderão: a) na hipótese de órgão regional, ser inscritos na condição de primeiro Estabelecimento (matriz), por solicitação do respectivo órgão nacional; e b) no caso de órgão local, requerer sua vinculação como filial do órgão regional. 2. Serão inscritos na condição de primeiro estabelecimento (matriz): a) a direção nacional, as comissões provisórias, os diretórios regionais, municipais e zonais e demais órgãos de direção dos partidos políticos; e b) as entidades de âmbito federal, regional e local regulamentadoras de exercício profissional. 3. Não será fornecida inscrição a coligações de partidos políticos. 1. Pedido via internet através do programa CNPJ obtido no site www.receita.fazenda.gov.br/. 2. Libera documento básico de entrada (DBE). 3. O sócio responsável perante a Receita Federal assina o DBE . 4. Anexar cópia do contrato social. 5. Aguardar resposta via internet (www.receita.fazenda.gov.br/). 7. Estando tudo certo o comprovante de inscrição será liberado. 5 PASSO: CADASTRO NO INSS e FGTS 1. Cadastro da empresa no Cadastro Nacional de Seguro Social - INSS – o representante da empresa deverá dirigir-se a Agência da previdência Social para apresentar a documentação e regularizar o Cadastro. 2. Conectividade Social de Certificado Eletrônico FGTS – é um canal eletrônico de relacionamento entre a Caixa e o Contribuinte. Que tem como objetivo facilitar o recolhimento do FGTS e prestar informações à Previdência Social. 6º PASSO: REGISTRO NO CADASTRO ESTADUAL 1.Solicitar a Inscrição Estadual(para empresa de atividade industrial e comercial) através do endereço eletrônico gerando o protocolo e posterior entrega de documentos na Secretaria de Fazenda Estadual. Obter pela internet o programa Documento de Cadastro/DOCAD. 2. Anexar cópia dos seguintes documentos: contrato social, contrato de locação, IPTU, CNPJ, contrato de prestação de serviços firmado com o Contador ou com a empresa de assessoria contábil e Certificado de Regularidade Profissional (CRP) do Contador ou da empresa de assessoria contábil. 3. Estando tudo certo o comprovante de inscrição será liberado. 7º PASSO: LICENCIAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS Normalmente, as prefeituras exigem, para funcionamento da empresa, a competente inspeção e vistoria técnica, bem como o respectivo Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros. O empresário deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiro do seu município, informar a metragem de área construída e efetuar o pagamento da taxa no banco indicado. 8º PASSO: ATESTADO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA (somente para as atividades exigidas) Existem atividades empresarias que precisam de um Atestado Sanitário para manter suas atividades regulares. Este é o documento de autorização de funcionamento ou operação de serviço, prestada pela autoridade sanitária local, também chamada de licença ou permissão sanitária. Estes empreendimentos estão ligados a atividades relacionadas à alimentação/alimentos, saúde, estética, etc. Para a emissão do alvará, são fiscalizadas as condições de geração, acondicionamento, armazenamento, comercialização, transporte e destinação de resíduos, além da organização de trabalho e do manuseio de substâncias, produtos, máquinas e/ou equipamentos que apresentem riscos à saúde do trabalhador ou da coletividade. 9º PASSO: ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO 1. Preencher o formulário Requerimento Único de Concessão e Cadastro-RUCCA 2. Anexar cópia dos seguintes documentos: contrato social, CNPJ, inscrição estadual, IPTU 3. Anexar o formulário de busca prévia de local devidamente aprovado. 10º PASSO: APARATO FISCAL Refere-se a autorização para impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais, o que é feito na prefeitura da cidades. Estes livros são instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes auxiliares do comércio, e estão previstos na IN DNRC no 65, de 1997. Essa mesma Instrução Normativa do DNRC dispõe em seu art. 15 que as Juntas Comerciais poderão delegar competência à autoridade pública para autenticar instrumentos de escrituração mercantil, atendidas as conveniências do serviço. 1. Autenticação dos Livros Fiscais e autenticação da Autorização para a impressão de Documentos Fiscais (Nota Fiscal) – 1 dia – Livros Fiscais (comércio), Livros Fiscais (serviços). 2. Apresentar o Contrato Social, CNPJ, Inscrição Estadual (empresa de comércio) Alvará de Localização e Inscrição Municipal (empresas de serviços).
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