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Draft 
 
Especificações Técnicas para 
Obras de 
Estradas e Pontes 
 
 
Setembro de 1998 
(Reimpresso em Julho de 2001, 
Esboço de tradução de 2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborado pela Division of Roads and Transport Technology, CSIR 
 
 
 
Declaração Ambiental 
 
As estradas e vias de transporte, pela sua própria natureza, são potencialmente prejudiciais para o 
ambiente. Têm-se deixado inúmeras cicatrizes desnecessárias na paisagem, e muitas continuam 
visíveis ao fim de vários anos. Intensificam-se as reclamações públicas provenientes do 
desenvolvimento rodoviário e das práticas insustentáveis a ele associadas, bem como do 
consequente aumento de tráfego. É pois importante que Entidades Patronais, Engenheiros e 
Empreiteiros garantam que as estradas e estruturas afins sejam construídas de maneira 
responsável e sustentável, de forma a minimizar tanto quanto possível os impactos negativos 
sobre o ambiente, ao mesmo tempo que se valorizam os impactos positivos associados com o 
fornecimento da infra-estrutura. A implementação de um procedimento de gestão ambiental 
integrada durante o ciclo do projecto vai identificar questões ambientais, quer reais, quer sentidas 
como tal, que podem ser tratadas durante as fases iniciais do desenvolvimento. Em novos 
projectos de estradas, isso permitirá a construção ininterrupta e poderá evitar atrasos 
dispendiosos, resultantes de disputas e acções envolvendo as partes afectadas. A incorporação do 
procedimento na manutenção e operação de vias de transporte já existentes pode optimizar os 
programas de reabilitação e gestão. 
 
 
“Nós não herdámos esta Terra dos nossos pais, tomámo-la por empréstimo 
dos nossos filhos” 
1000 
Especificações Técnicas para Obras de Estradas e Pontes 
 
ÍNDICE 
 
SÉRIE 1000 GENERALIDADES 
 
1100 Definições e Termos 1100-1 
1200 Requisitos e Disposições Gerais 1200-1 
1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações Gerais 1300-1 
1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização no Local da Obra 
 1400-1 
1500 Acomodação de Tráfego 1500-1 
1600 Transporte a “Mais” (Overhaul) 1600-1 
1700 Desmatação E Limpeza 1700-1 
 
 
SÉRIE 2000 DRENAGEM 
 
2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem 2100-1 
2200 Passagens hidráulicas pré – fabricadas 2200-1 
2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água, revestimentos em betão 
para canais abertos 2300-1 
2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão 2400-1 
2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão 2500-1 
2600 Gabiões 2600-1 
 
 
SÉRIE 3000 MOVIMENTO DE TERRAS E CAMADAS DE PAVIMENTO EM CASCALHO 
(MATERIAL GRANULAR NATURAL) E EM AGREGADO BRITADO 
 
3100 Materiais de empréstimo 3100-1 
3200 Selecção, amontoamento e desagregação de materiais de câmaras de empréstimo e de 
cortes (escavações), colocação e compactação das camadas de material granular 
(cascalho) 3200-1 
3300 Movimento de terras (Terraplenagens) 3300-1 
3400 Camadas de pavimento em material granular 3400-1 
3500 Estabilização 3500-1 
3600 Base em agregado britado 3600-1 
3700 Base em macadame hidráulico 3700-1 
3800 Escarificação de camadas de pavimento existentes 3800-1 
 
 
SÉRIE 4000 PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS BETUMINOSOS 
 
4100 Rega de impregnação 4100-1 
4200 Base e revestimento em asfalto (mistura betuminosa) 4200-1 
4300 Materiais e requisitos gerais para selagens 4300-1 
4400 Revestimentos superficiais simples 4400-1 
4500 Revestimentos superficiais duplos 4500-1 
4600 Revestimento superficial simples com lama asfáltica (“Cape seal”) 4600-1 
4700 Selagens com areia 4700-1 
4800 Revestimento de tabuleiros de pontes 4800-1 
4900 Tratamento (Reparação) de defeitos da superfície, tapamento de buracos e de 
deformações, reparação de bordo partido e tapamento (selagem) de fissuras 4900-1 
 
 
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE ESTRADAS 
 
5100 Marcas de distâncias 5100 
5200 Guardas de segurança 5200 
1000 
5300 Vedações 5300-1 
5400 Sinalizações 5400-1 
5500 Marcações de estrada 5500-1 
5600 Barreiras de gado 5600-1 
5700 Arranjos paisagísticos e colocação de plantas 5700-1 
5800 Acabamentos de estradas e da reserva de estrada e tratamento de estradas velhas 5800-1 
5900 Pinturas 5900-1 
 
 
SÉRIE 6000 ESTRUTURAS 
 
6100 Fundações para estruturas 6100-1 
6200 Escoramentos, cofragens e acabamentos em betão 6200-1 
6300 Armaduras de aço para estruturas 6300-1 
6400 Betão para estruturas 6400-1 
6500 Pré-esforço 6500-1 
6600 Betão sem finos, juntas, apoios, pinos para electrificação, parapeitos e drenagem de 
estruturas 6600-1 
6700 Trabalho estrutural em aço 6700-1 
6800 Tolerâncias de construção para estruturas 6800-1 
 
 
SÉRIE 7000 ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE 
 
7100 Ensaios de materiais e qualidade de execução 7100-1 
7200 Controlo de qualidade 7200-1 
 
 
1000 
 
 
 
 
SÉRIE 1000 
 
GENERALIDADES 
 
 
 
 
 
 
1100 Definições e Termos 
1200 Requisitos e Disposições Gerais 
1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações 
Gerais 
1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização 
no Local da Obra 
1500 Acomodação de Tráfego 
1600 Transporte a “Mais” (Overhaul) 
1700 Desmatação E Limpeza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1100 - 1 
SÉRIE 1000: GENERALIDADES 
 
SECÇÃO 1100: DEFINIÇÕES E TERMOS 
 
 
CONTEÚDOS 
 
1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) 
1102 REVESTIMENTO ASFÁLTICO 
(BETUMINOSO) 
1103 BASE 
1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO 
1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO 
1106 PONTE 
1107 PLATAFORMA 
1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA 
1109 AQUEDUTO 
1110 CORTE (ESCAVAÇÃO) 
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL 
1112 ATERRO 
1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO 
1114 RASANTE 
1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA (GM) 
1116 VALETAS/VALAS DE DRENAGEM DE SAÍDA 
E DE ENTRADA 
1117 VIA 
1118 LOTE 
1119 SEPARADOR 
1120 VALETA EM SEPARADOR 
1121 SANJA E DIQUE DA SANJA 
1122 CAMADAS DO PAVIMENTO 
1123 CAMADA PIONEIRA 
1124 ESPECIFICAÇÕES DO PROJECTO 
1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA 
1126 PRISMA DA ESTRADA 
1127 RESERVA DA ESTRADA 
1128 PASSAGENS DE CILINDRO 
1129 SELAGEM 
1130 LEITO DO PAVIMENTO (CAMADA DE 
MATERIAL SELECCIONADO) 
1131 SERVIÇOS 
1132 VALETA (DE PLATAFORMA) LATERAL 
1133 BERMA 
1134 LIMITE DA BERMA 
1135 ESTABILIZAÇÃO 
1136 TALUDE 
1137 MATERIAL SOBRANTE 
1138 SUB-BASE 
1139 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
1140 FAIXA DE RODAGEM 
1141 ORLA 
 
 
A não ser que seja inconsistente com o contexto, nestas 
Especificações, os termos, palavras e expressões 
seguintes terão os significados que aqui lhes são 
atribuídos. As figuras 1 e 2 (no fim da Secção), 
detalhando elementos do perfil transversal de uma 
estrada, deverão ser consultadas quando necessário. 
 
 
1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) 
 
 
Mistura, em proporções pré-determinadas, de agregado, 
fíler e ligante betuminoso, preparada fora da estrada e 
normalmente aplicada por meio de uma máquina 
pavimentadora. 
 
 
1102 REVESTIMENTO EM ASFALTO (MISTURA 
BETUMINOSA) 
 
 
Camada (ou camadas) de asfalto construída (s) sobre a 
base e, em alguns casos, sobre as bermas. 
 
 
1103 BASE 
 
 
Camada de material construída em cima da sub-base, 
ou na ausência desta, sobre o leito do pavimento 
(camada de material seleccionado). A base pode 
estender-se para além da faixa de rodagem. 
 
 
1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO 
 
 
 Área dentro de limites definidos, aprovada com o 
propósito de obtenção de material de empréstimo. A 
depressão escavada na área de empréstimo designa-secâmara de empréstimo. 
 
 
1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO 
 
 
Qualquer cascalho, areia, solo, rocha, pedra ou cinza 
obtidos de áreas de empréstimo, depósitos de entulho 
ou outras fontes que não a escavação dentro dos limites 
do prisma da estrada e que é usado na execução dos 
Trabalhos. Não incluirá agregado britado ou areia 
obtidos de fontes comerciais. 
 
 
1106 PONTE 
 
 
Estrutura edificada sobre uma depressão, rio, curso de 
água, linha férrea, estrada ou outro obstáculo, para 
suportar tráfego motorizado, ferroviário, pedestre ou 
outro tipo de tráfego ou serviços, e tendo um 
comprimento igual ou maior do que 6 metros, medido 
entre as faces dos encontros ao longo do eixo da 
estrada, ao nível da base do tabuleiro, com a ressalva 
que as estruturas “estrada sobre linha férrea” e “linha 
férrea sobre estrada” são sempre classificadas como 
pontes. 
 
 
1107 PLATAFORMA 
 
 
Superfície normalmente utilizada por veículos e que 
consiste numa ou diversas vias de trânsito contíguas, 
incluindo vias auxiliares e bermas. 
 
 
1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA 
 
 
Vala ou dique longitudinal fora do prisma da estada, 
para desviar água que de outro modo escoaria em 
direcção ao prisma da estrada. 
 
 
1109 AQUEDUTO 
 
 
Estrutura, diferente de uma ponte, que proporciona uma 
abertura debaixo da plataforma ou do separador para 
drenagem ou outros fins. 
 
 
1110 CORTE 
 
 
1100 - 2 
Corte designa todas as escavações do prisma da 
estrada, incluindo valetas (de plataforma) laterais, 
escavações para intersecções, nós de ligação e, onde 
classificadas como corte, escavações para canais 
abertos. 
 
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL 
 
 
Material superficial no interior de uma área de 
empréstimo que não é necessário ou é inapropriado 
para uso em construção. 
 
 
1112 ATERRO 
 
 
Porção do prisma da estrada constituída por material 
importado aprovado que assenta sobre a fundação da 
estrada e é limitada pelos taludes laterais, mostrados 
nos perfis transversais tipo nos Desenhos 
desenvolvendo-se para baixo e para fora do limite 
(“breakpoint”) da berma exterior e sobre a qual o leito do 
pavimento, a sub-base, a base, as bermas e, no caso de 
plataformas duplas, o separador devem ser construídos. 
Material importado (de empréstimo) para substituir 
material inapropriado da fundação da estrada será 
também classificado como aterro. 
 
 
1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO 
 
 
Edição apropriada das Condições Gerais de Contrato 
publicadas pela Autoridade de Estradas (Autoridade 
Rodoviária) para a qual o Contrato está a ser executado, 
juntamente com quaisquer Condições Especiais de 
Contrato que dele façam parte. 
 
 
1114 RASANTE 
 
 
A rasante é uma linha de referência nos Desenhos dos 
perfis longitudinais da estrada, indicando a intervalos 
regulares as cotas de acordo com as quais a estrada 
deve ser construída. A rasante pode estar referida à 
estrada construída, base ou qualquer outra camada e 
pode indicar as cotas ao longo do eixo da plataforma ou 
de qualquer posição definida no perfil transversal da 
estrada. 
 
 
1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA 
 
 
As percentagens acumuladas, em massa, de material de 
uma amostra representativa de agregado, cascalho ou 
solo, retidas nos peneiros de 2,00 mm, 0,425 mm e de 
0,075 mm, divididas por 100. 
 
 
1116 VALETAS/VALAS DE ENTRADA E DE SAÍDA 
 
 
Canais conduzindo para ou descarregando de 
aquedutos, colectores de águas pluviais ou pontes 
pequenas. 
 
 
1117 VIA 
 
 
Parte da faixa de rodagem prevista para uma fila simples 
de tráfego numa direcção, a qual é normalmente 
marcada como tal por marcas rodoviárias. 
 
 
1118 LOTE 
 
 
Porção quantificável de trabalho ou de quantidade de 
material que é avaliada como uma unidade para fins de 
controlo de qualidade e seleccionada para representar o 
material ou o trabalho produzido essencialmente pelo 
mesmo processo e com os mesmos materiais. 
 
 
1119 SEPARADOR 
 
 
Área ente as duas faixas de rodagem de uma plataforma 
dupla, excluindo as bermas interiores. 
 
 
1120 VALETA DE (ou EM) SEPARADOR 
 
 
Valeta longitudinal situada entre as bermas interiores de 
uma plataforma dupla. 
 
 
1121 SANJA E DIQUE DE SANJA 
 
 
Valeta construída obliquamente ao eixo da estrada, para 
escoar a água da valeta (de plataforma) lateral. A sanja 
inclui normalmente um dique da sanja colocado 
transversalmente à valeta (de plataforma) lateral. 
 
 
1122 CAMADAS DE PAVIMENTO 
 
 
As camadas superiores da estrada, compreendendo o 
leito do pavimento (camadas seleccionadas), sub-base, 
base ou camada de desgaste em cascalho, e as 
camadas da berma. 
 
 
1123 CAMADA PIONEIRA 
 
 
Uma camada inicial construída sobre uma fundação 
fraca, em que se usa material seleccionado para 
proporcionar uma plataforma estável para a construção 
das camadas subsequentes. 
 
 
1124 ESPECIFICAÇÕES DE PROJECTO 
 
 
Especificações relativas a um projecto específico, que 
fazem parte integrante dos documentos do Contrato 
para esse projecto, e que contêm especificações 
suplementares e/ou alterações às Especificações 
Padrão. 
 
 
1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA 
 
 
O material natural in situ, sobre o qual o aterro, ou na 
ausência de aterro, quaisquer camadas do pavimento 
devem ser construídas. 
 
 
1126 PRISMA DA ESTRADA 
1100 - 3 
 
 
A porção da construção da estrada incluída entre a cota 
do terreno original e os limites exteriores dos taludes de 
cortes, aterros e valetas (de plataforma) laterais. Não 
incluirá o leito do pavimento (camada seleccionada), 
sub-base, base, revestimento, bermas ou fundação da 
estrada. 
 
 
1127 RESERVA DA ESTRADA 
 
 
Toda a área incluída entre os limites anunciados para 
uma estrada. 
 
 
1128 PASSAGENS DE CILINDRO 
 
 
A não ser que especificado de outro modo nestas 
Especificações ou nas Especificações de Projecto, 
considerar-se-á que uma área recebeu uma passagem 
de cilindro quando um cilindro passou uma vez sobre 
essa área. As passagens adicionais, feitas apenas como 
resultado da sopreposição nominal para assegurar 
cobertura total, não serão tidas em conta. 
 
 
1129 SELAGEM 
 
 
Aplicação de uma ou mais camadas de ligante 
betuminoso com ou sem camadas de agregado britado 
ou areia em sucessivas camadas na plataforma, bermas 
ou qualquer outra camada compactada na qual tem 
lugar movimento de tráfego. 
 
 
1130 LEITO DO PAVIMENTO 
 
 
A camada ou camadas inferiores do pavimento, 
construída(s) directamente sobre o aterro, ou, em alguns 
casos, sobre a fundação da estrada. Poderá incluir 
material da fundação compactado in situ. 
 
 
1131 SERVIÇOS 
 
 
Cabos, tubos ou outras estruturas para providenciar, 
entre outros, ligações para electricidade, telefone e 
telégrafo, água, esgotos, etc. 
 
 
1132 VALETA (DE PLATAFORMA*) LATERAL 
 
 
Canal aberto longitudinal situado adjacente a e no fundo 
de taludes de corte ou aterro. 
 
*Nota de tradução: a valeta exterior claramente 
associada à plataforma da estrada tem, em Portugal, a 
designação de ‘valeta de plataforma lateral’. Diferentes 
autores designam uma valeta construída junto ao pé de 
um talude de aterro, a qual pode ser dissociada da 
plataforma da estrada, por ‘valeta de pé de talude’. 
 
 
1133 BERMA 
 
 
(a) Quando referida como superfície: a área entre o 
bordo exterior da faixa de rodagem e o limite da berma. 
 
(b) Quando referida como uma camada do pavimento: a 
camada superior do pavimento localizada entre o bordo 
exterior da base e o limite da berma. 
 
 
1134 LIMITE DA BERMA (“shoulder breakpoint”)Linha ao longo da qual se intersectam os planos 
prolongados da berma e do talude do aterro. Este bordo 
é normalmente arredondado a um raio pré-determinado. 
 
 
1135 ESTABILIZAÇÃO 
 
 
Tratamento dos materiais usados na construção da 
fundação da estrada, aterro ou camadas do pavimento 
através da adição de um ligante tal como cal ou cimento 
Portland ou a modificação mecânica do material através 
da adição de um ligante de solo ou de um ligante 
betuminoso. Asfalto e betão não serão considerados 
como materiais que tenham sido estabilizados. 
 
 
1136 DECLIVE** 
 
 
A não ser que estabelecido de outro modo, o declive é 
dado pelo quociente da diferença de cotas entre 
quaisquer dois pontos e a distância horizontal entre eles. 
 
Este quociente também pode ser expresso em 
percentagem. 
 
** “Slope” na versão inglesa. De notar que “slope” pode 
ser traduzido para português como declive (caso 
presente) ou como talude. 
 
 
1137 MATERIAL SOBRANTE 
 
 
Material resultante das operações de construção e que 
não é utilizado para fins de construção. 
 
 
1138 SUB-BASE 
 
 
Camada de material no topo do leito do pavimento 
(camadas seleccionadas) ou do aterro e abaixo da base 
e das bermas. 
 
 
1139 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
 
 
Conjunto de tubos de drenagem do sub-solo (incluindo 
algum material permeável) construído para intersectar e 
remover água subterrânea. 
 
 
1140 FAIXA DE RODAGEM 
 
 
A porção da plataforma que inclui as diferentes vias de 
trânsito e vias auxiliares mas exclui as bermas. 
 
 
1141 ORLA 
 
 
1100 - 4 
Área entre o bordo exterior do prisma da estrada e o 
limite da reserva da estrada.
 
1200 - 1 
 
SÉRIE 1000: CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
SECÇÃO 1200 REQUISITOS E DISPOSIÇÕES 
GERAIS 
 
 
ÍNDICE 
 
1201 ÂMBITO 
1202 SERVIÇOS 
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS 
1204 PROGRAMA DE TRABALHOS 
1205 MÃO-DE-OBRA E CONTROLO DE QUALIDADE 
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE 
MARCOS 
1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS 
1208 MEDIÇÕES 
1209 PAGAMENTO 
1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA 
1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO 
CONCLUÍDAS 
1212 PROJECTOS E OFERTAS ALTERNATIVOS 
1213 VARIAÇÕES DAS TAXAS NOMINAIS DE 
APLICAÇÃO OU DAS PROPORÇÕES 
NOMINAIS DE MISTURA ESPECIFICADAS 
1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO 
RELACIONADAS COM BENS FORA DA 
RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS 
DESLOCADOS, DANIFICADOS OU 
ALTERADOS 
1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A 
PRECIPITAÇÃO ANORMAL 
1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO 
DA OBRA 
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A 
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA 
CONSTRUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS 
SOBRE TRABALHOS CONCLUÍDOS 
1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO 
1219 ÁGUA 
1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS 
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO 
EMPREITEIRO 
1222 USO DE EXPLOSIVOS 
1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU ADJACENTES 
A LINHAS FÉRREAS 
1224 A ENTREGA DA RESERVA DA ESTRADA 
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE 
MATERIAIS 
1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E 
DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES 
1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA 
1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS 
1229 LIMPEZA FINAL 
 
 
1216 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção abrange questões relacionadas com o 
Contrato no seu todo. As definições, frases ou termos 
que de outra forma seria necessário repetir em outras 
secções das Especificações estão igualmente 
abrangidos por cláusulas na presente Secção. As 
questões abrangidas pelas Condições Gerais do 
Contrato não se encontram repetidas na presente 
Secção, excepto onde necessário para fornecer 
informações mais detalhadas. 
 
 
1202 SERVIÇOS 
 
 
O presente Contrato poderá incluir certos trabalhos 
relacionados com a deslocação e reposição de serviços 
existentes que possam ser afectados pela execução das 
Obras. 
 
O Dono da Obra fornecerá, nos documentos do 
Contrato, informações relativas à localização de serviços 
públicos ou outros existentes, embora ele não aceite 
responsabilidade pela precisão dessas informações. 
 
O Empreiteiro verificará e determinará no local da obra 
as posições de quaisquer serviços indicadas nos 
Desenhos. Isto será feito por meio de inspecções 
visuais, utilizando aparelhos de detecção, e por meio de 
escavações para se pôr a descoberto a posição do 
serviço em pontos críticos. Isto será igualmente feito nos 
locais onde nos Desenhos não estejam indicados 
serviços, mas em que, todavia, se acredita existirem. As 
posições de todos os serviços assim detectados serão 
cuidadosamente marcadas e depois assinaladas nos 
Desenhos. Tais serviços serão então definidos como 
serviços conhecidos. O Empreiteiro tomará todas as 
precauções razoáveis para não danificar os serviços 
durante as buscas, recaindo sobre si o ónus da prova de 
que, na eventualidade de serem causados danos a tais 
serviços no decurso dessas mesmas buscas, não foi por 
culpa sua que os referidos serviços foram danificados. 
 
O Empreiteiro será responsável por quaisquer danos por 
ele causados a serviços conhecidos, salvo se ele puder 
provar que tomou todas as precauções acima 
mencionadas e que os danos foram, no entanto, 
causados porque a posição do serviço conhecido se 
havia desviado em mais de um metro da posição que 
poderia ser razoavelmente deduzida a partir das 
investigações por ele efectuadas. 
 
O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis 
para proteger os serviços existentes durante a 
construção e durante a mudança de tais serviços. Nos 
casos em que as medidas de protecção envolverem a 
construção de obras permanentes, o Empreiteiro 
executará os trabalhos de acordo com as instruções da 
Fiscalização, e os pagamentos serão efectuados tal 
como previsto nas Especificações do Projecto. 
 
Todos os tubos, cabos, condutas ou quaisquer outros 
tipos de serviços conhecidos, de qualquer natureza, 
danificados como resultado das operações do 
Empreiteiro serão prontamente reparados e repostos por 
ele ou pela Autoridade competente, tudo isso a 
expensas do Empreiteiro e a contento da Fiscalização. 
 
Nos locais em que devam ser executados trabalhos nas 
proximidades de linhas de energia eléctrica aéreas, o 
Empreiteiro assegurará que todas as pessoas que 
trabalhem nessas áreas estejam cientes da distância 
relativamente grande a que a electricidade de alta 
tensão pode fazer “curto-circuito” com a terra quando 
gruas ou outras grandes massas de aço, se encontrem 
nas proximidades de linhas de energia eléctrica. Ao 
Empreiteiro será exigido que trabalhe para além das 
tolerâncias indicadas na norma BS162, a qual fornece 
tolerâncias seguras para as várias tensões. 
 
Deverá ficar claramente entendido que, em certos 
casos, os serviços existentes só poderão ser 
transferidos depois de o Empreiteiro ter avançado o 
suficiente ou ter concluído certas secções das 
terraplanagens ou de determinadas estruturas. 
 
Sempre que sejam encontrados serviços que interfiram 
com a execução das Obras e que necessitem de ser 
deslocados e recolocados, o Empreiteiro aconselhará a 
Fiscalização, a qual determinará a extensão de 
1200 - 2 
trabalhos, caso os haja, a serem executados pelo 
Empreiteiro para remover, recolocar e reinstalar ou 
proteger tais serviços. 
 
Quaisquer trabalhos que devam ser executados pelo 
Empreiteiro para proteger, remover e repor serviços, os 
quais não foram considerados nos documentos do 
Contrato, ou para os quais não existam preços unitários 
apropriados propostos, serão classificados como 
trabalhos adicionais tal como previsto nas Condições 
Gerais do Contrato. 
 
O Empreiteiro trabalhará em estreita colaboração com 
Proprietários privados ou autoridades públicas no 
controlo de serviços que tenham de ser protegidos, 
removidos ou recolocados.Os detalhes referentes ao 
estado das negociações concluídas entre o Dono da 
Obra e o Proprietário no momento da apresentação das 
propostas, relativamente ao momento em que o 
Proprietário está preparado para iniciar a mudança de 
tais serviços, ou se exige ou autoriza o Empreiteiro a 
iniciar a mudança dos serviços, bem como a duração de 
tais operações, serão indicados nos documentos do 
concurso ou serão postos à disposição dos 
concorrentes. Se os Proprietários dos serviços se 
recusarem a cooperar com o Empreiteiro de forma 
razoável no que respeita à protecção ou mudança de 
serviços que lhes pertençam, o Empreiteiro remeterá o 
assunto para a Fiscalização. 
 
Ao detalhar o seu programa de trabalhos, tal como 
mencionado na cláusula relevante das Condições Gerais 
do Contrato, o Empreiteiro deverá, em consulta com a 
Fiscalização, indicar de forma clara quando é que (se) 
propõe iniciar e concluir a mudança de cada serviço ou 
quando é que necessitará que o Dono da Obra inicie e 
conclua a mudança de cada serviço. Se, posteriormente, 
devido a atrasos por parte do Dono da Obra ou do 
Proprietário do serviço a ser mudado, se tornar 
impossível cumprir o programa de trabalhos, este será 
devidamente alterado pelo Empreiteiro em consulta com 
a Fiscalização de modo a limitar, dentro do possível, a 
extensão de quaisquer danos ou atrasos. Caso seja 
impossível limitar na totalidade os danos ou atrasos 
resultantes das alterações necessárias ao programa de 
trabalhos, o Empreiteiro será reembolsado de quaisquer 
custos adicionais incorridos, ou de danos que tenha 
sofrido. 
 
 
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS 
 
 
Salvo onde vier especificado em contrário, não serão 
efectuados pagamentos adicionais – para além do 
pagamento referente a itens diversos de trabalhos 
incluídos no presente Contrato – relacionados com a 
construção, em espaço confinado, de curvas, transições 
de saída (afunilamentos), cruzamentos do tipo 
“bellmouth” (cruzamento em T, com simples 
alargamento da faixa do ramo de menor tráfego, sem 
ilhas direccionais para canalização do tráfego, mas 
eventualmente com ilha separadora), ilhas 
(direccionais/separadoras), acessos a propriedades 
agrícolas e outras Obras acessórias respeitantes à 
construção e manutenção de intersecções e 
cruzamentos rodoviários. 
 
Ao Empreiteiro será exigido que proporcione a fluência 
segura e sem restrições de tráfego público em todas as 
fases da construção e manutenção das referidas 
intersecções e cruzamentos. 
 
 
1204 PROGRAMA DE TRABALHOS 
 
 
Caso o Empreiteiro se atrase com o programa por ele 
entregue nos termos da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato, programa esse aprovado 
pela Fiscalização, o Dono da Obra poderá, sem prejuízo 
dos seus direitos nos termos da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato, exigir que o Empreiteiro 
entregue, num prazo de sete dias a contar da data em 
que recebeu uma notificação nesse sentido, um 
programa revisto nos termos da presente Cláusula, o 
qual indica a forma como o Empreiteiro se compromete 
a concluir as Obras dentro do prazo exigido. Qualquer 
proposta do programa revisto para acelerar o ritmo do 
progresso, será acompanhada de passos positivos para 
aumentar a produção através da disponibilização de 
mais e/ou melhor mão-de-obra e equipamento no local 
da obra, ou através da utilização mais eficiente da mão-
de-obra e equipamento disponíveis. 
 
A aprovação de qualquer programa pela Fiscalização 
não terá nenhum significado contratual para além de 
manifestar que a Fiscalização ficará satisfeita caso os 
trabalhos sejam executados de acordo com esse 
programa e que o Empreiteiro se compromete a 
executar os trabalhos de acordo com esse mesmo 
programa. Essa aprovação também não limitará o direito 
da Fiscalização de instruir o Empreiteiro para alterar o 
programa, caso as circunstâncias o exijam. O acima 
exposto não deverá ser considerado como limitando o 
direito do Empreiteiro a apresentar reclamações por 
danos ou a solicitar a prorrogação do prazo, a que 
poderá estar justamente habilitado nos termos das 
Condições Gerais do Contrato por atraso ou interrupção 
das suas actividades. 
 
Caso o Dono da Obra solicite e o Empreiteiro se 
comprometa a acabar as Obras, no todo ou em parte, 
antes do prazo inicialmente exigido no Contrato, o 
pagamento pela aceleração dos trabalhos só será 
efectuado se previamente acordado por escrito e nos 
termos desse acordo. 
 
 
1205 EXECUÇÃO COMPETENTE DOS TRABALHOS 
E CONTROLO DE QUALIDADE 
 
 
Cabe ao Empreiteiro a responsabilidade de produzir 
trabalho que cumpra, em qualidade e precisão dos 
detalhes, todos os requisitos das Especificações 
Técnicas e dos Desenhos, devendo o Empreiteiro, a 
expensas suas, instituir um sistema de controlo de 
qualidade e providenciar pessoal experiente, 
nomeadamente engenheiros, encarregados, topógrafos, 
técnicos de materiais, outros técnicos e demais pessoal 
técnico, bem como todos os meios de transporte, 
instrumentos e equipamento para assegurar a 
supervisão adequada e o controlo positivo das Obras em 
todas as ocasiões. 
 
O Empreiteiro efectuará ou mandará efectuar ensaios de 
forma contínua e numa base regular, a fim de verificar 
as propriedades dos materiais naturais e dos materiais 
naturais processados, e de produtos manufacturados no 
local da obra, tais como betão e asfalto. Embora não 
seja exigido que o Empreiteiro efectue ensaios regulares 
em quaisquer produtos produzidos comercialmente, tais 
como cimento, betume, aço e tubos, o Empreiteiro será 
inteiramente responsável por quaisquer materiais ou 
equipamento defeituosos fornecidos por ele. Do mesmo 
modo, a qualidade de todos os elementos das Obras 
será verificada numa base regular, de modo a assegurar 
conformidade com os requisitos especificados. 
 
1200 - 3 
A intensidade do controlo e dos ensaios a serem 
realizados pelo Empreiteiro nos termos destas 
obrigações não se encontra especificada, mas deverá 
ser adequada para assegurar que se exerça um controlo 
apropriado. 
 
Nos casos em que quaisquer materiais naturais ou 
produtos feitos de materiais naturais sejam fornecidos, e 
no momento da conclusão de cada elemento dos 
trabalhos de construção, o Empreiteiro efectuará o 
ensaio e a verificação de tais materiais, produtos e/ou 
elementos para efeitos de conformidade com os 
requisitos especificados, e submeterá) os resultados à 
Fiscalização para aprovação. Tal entrega incluirá todas 
as medições e resultados dos ensaios efectuados pelo 
Empreiteiro, devendo dar prova adequada de 
conformidade com os requisitos especificados. 
 
Não se estabelecem itens de pagamento específicos 
como compensação pelas obrigações acima 
mencionadas, incluindo o fornecimento de todas as 
amostras entregues à Fiscalização, a reparação dos 
locais de onde se extraíram as amostras, e o 
fornecimento do pessoal bem como equipamento de 
ensaio e instalações necessários, cuja compensação 
será incluída nos preços unitários propostos pelo 
Empreiteiro para os diversos itens de trabalho a que 
estas obrigações dizem respeito. 
 
Chama-se ainda a atenção do Empreiteiro para as 
disposições da Cláusula 7208 relativamente à instituição 
de sistemas específicos de controlo de processos. 
 
 
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE 
MARCOS 
 
 
Chama-se a atenção do Empreiteiro para os requisitos 
da cláusula relevante das Condições Gerais do 
Contrato, devendo ele ainda cumprir todas as 
disposições legais relativamente a trabalhos de 
levantamento topográfico e implantação da obra. 
 
O Empreiteiro verificará as condições em que se 
encontram todas os marcos de referência e de nível, 
devendo certificar-se de que os mesmos não foram 
tirados do local e correspondem à posição e nível reais. 
Seos marcos tiverem sido destruídos, deslocados ou 
danificados antes de o local da obra ter sido entregue ao 
Empreiteiro, a Fiscalização tratará de instalar novos 
marcos. Um marco que tenha sido deslocado não 
poderá ser usado, a não ser que a sua posição e nível 
reais tenham sido redefinidos e os novos valores 
verificados pela Fiscalização. 
 
Onde um marco possa vir a ser removido durante as 
operações de construção, o Empreiteiro colocará 
marcos de referência apropriados em locais de onde não 
serão deslocados durante a construção. Nenhum marco 
poderá ser tapado, deslocado ou destruído antes de 
terem sido colocados marcos de referência precisos, e 
os detalhes das posições e níveis de tais marcos 
submetidos à Fiscalização e aprovados por esta. Os 
marcos de referência do Empreiteiro serão, pelo menos, 
da mesma qualidade e durabilidade dos marcos 
existentes. 
 
O Empreiteiro submeterá à Fiscalização o método de 
implantação que se propõe utilizar. Para assegurar, sem 
margem de dúvidas, que os elementos complexos da 
estrada, tais como nós de ligação, estruturas e outras 
características importantes se encontram localizados 
precisa e correctamente, o Empreiteiro verificará toda a 
implantação com recurso a um segundo método. A 
Fiscalização poderá a qualquer altura solicitar ao 
Empreiteiro que comprove que a sua implantação foi 
verificada de forma satisfatória. 
 
Nos casos em que o deslocamento ou a danificação de 
marcos de propriedades ou de marcos de levantamentos 
trigonométricos sejam inevitáveis, o Empreiteiro 
notificará a Fiscalização atempadamente, de modo que 
esta possa tratar de que tais marcos sejam devidamente 
referenciados e posteriormente recolocados. O custo 
desse trabalho, caso seja pago pelo Empreiteiro, será 
reembolsável como trabalho adicional, tal como disposto 
nas Condições Gerais do Contrato. 
 
Para efeitos da presente Cláusula e da cláusula 
relevante das Condições Gerais do Contrato, qualquer 
marco feito em estaca de metal chumbada em betão e 
qualquer marco de delimitação, quer seja chumbado em 
betão ou não, será considerado como um marco. As 
estacas de eixo não serão classificadas como marcos. 
 
Para proteger os marcos, as vedações de delimitação da 
reserva da estrada serão chanfradas nos cantos, de 
modo a evitar o uso de postes de canto na mesma 
posição que os marcos de propriedade ou de 
levantamentos trigonométricos, tudo isso tal como 
indicado nos Desenhos. 
 
O Empreiteiro garantirá o controlo preciso do 
alinhamento e do nível em todas as fases da construção. 
Relativamente à estrada propriamente dita, o controlo 
será a intervalos de 20 m ou intervalos mais curtos, 
conforme o que for determinado para curvas horizontais 
e verticais. Onde necessário, e em particular ao se 
concluir o aterro e a base, o Empreiteiro procederá à 
reposição de estacas de alinhamento a intervalos 
suficientemente curtos, para se determinar com precisão 
a posição dos bordos da base e do revestimento e em 
particular dos lancis, guardas de segurança e outros 
elementos rodoviários permanentemente visíveis. 
 
A implantação dos trabalhos não será medida e paga 
directamente, sendo a compensação pelo trabalho 
envolvido na implantação considerada como coberta 
pelos preços unitários propostos e paga no âmbito dos 
diversos itens incluídos no presente Contrato. 
 
 
1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS 
 
 
O Empreiteiro e os Subempreiteiros não edificarão 
quaisquer sinais, avisos ou anúncios na Obra ao longo 
da mesma ou no Estaleiro sem a aprovação por escrito 
da Fiscalização. 
 
Em cada um dos extremos da Obra, o Empreiteiro 
fornecerá e colocará, como parte das suas obrigações 
ao abrigo da Secção 1300, e em locais aprovados, nos 
pontos inicial e final dos Trabalhos, tabuletas bem 
executadas e à prova de intempéries, pintadas por uma 
firma aprovada de letreiros, de acordo com os detalhes 
indicados nos Desenhos. 
 
Esses sinais deverão ser erigidos o mais tardar até um 
mês após o Empreiteiro ter tido acesso ao local da obra. 
 
A Fiscalização terá o direito a determinar que qualquer 
sinal, aviso ou anúncio seja mudado para uma melhor 
posição ou seja retirado do local das Obras, caso venha 
a revelar-se insatisfatório, inconveniente ou perigosos 
para o público em geral. 
 
O Empreiteiro retirará todos os anúncios, avisos e sinais 
ao ser emitido o certificado final de conclusão. 
1200 - 4 
 
 
1208 MEDIÇÕES 
 
 
(a) Unidades de medição 
Todos os trabalhos serão medidos de acordo com o 
Sistema Internacional (SI) de unidades métricas. 
 
 
(b) Mapa de Quantidades 
 
As quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades 
constituem estimativas, sendo usadas para comparação 
das propostas e para adjudicação do Contrato. Deve 
ficar claramente entendido que apenas as quantidades 
reais de trabalho realizado ou de materiais fornecidos 
serão medidas para pagamento, e que as quantidades 
previstas no Mapa poderão ser aumentadas ou 
diminuídas, tal como estipulado nas Condições Gerais 
do Contrato. 
 
 
(c) Medição dos trabalhos concluídos 
 
Todas as distâncias ao longo do eixo central da estrada, 
tal como indicado nos Desenhos, são distâncias 
horizontais, as quais serão usadas no cálculo de 
quantidades de aterro e das camadas de pavimento 
para efeitos de pagamento. Todos os cortes transversais 
serão obtidos num plano vertical. 
 
Todos os materiais especificados para serem medidos 
num veículo serão transportados em veículos de tipo e 
tamanho que permitam que o volume real possa ser 
determinado de forma rápida e precisa. A não ser que 
todos os veículos possuam capacidade uniforme, cada 
um deles deverá ostentar um dístico de identificação 
claramente legível, indicando a sua capacidade 
específica aprovada. 
 
A quantidade de materiais betuminosos ou similares a 
serem pagos em volume serão medidos à temperatura 
de aplicação. 
 
As estruturas serão medidas por meio das linhas nítidas 
indicadas nos Desenhos e incluirão quaisquer mudanças 
ordenadas por escrito pela Fiscalização e, para efeitos 
de pagamento, o volume calculado para as estruturas de 
betão incluirá o volume das armaduras de aço e tubos 
com diâmetro até 150 mm. 
 
 
1209 PAGAMENTO 
 
 
(a) Preços unitários contratuais 
 
No cálculo do valor final do Contrato, o pagamento 
basear-se-á na quantidade real dos trabalhos 
autorizados realizados de acordo com as Especificações 
Técnicas e com os Desenhos. Serão aplicados os 
preços unitários propostos, de acordo com as 
disposições das Condições Gerais do Contrato, 
independentemente das quantidades reais serem 
maiores ou menores do que as quantidades previstas. 
 
Nos casos em que nenhuma tarifa ou preço unitário 
tenha sido proposto pelo concorrente para um item de 
pagamento no Mapa de Quantidades, entender-se-á que 
ele não exige qualquer compensação por esse trabalho. 
Todavia, nos casos em que um item de pagamento 
descrito nestas Especificações ou no Caderno de 
Encargos não constar do Mapa de Quantidades, o 
Empreiteiro receberá, se necessário, compensação 
razoável por tal trabalho, salvo se algo em contrário tiver 
sido determinado em outro local. 
 
 
(b) Os preços unitários deverão ser inclusivos 
 
O Empreiteiro aceitará o pagamento previsto no 
Contrato e representado pelos preços unitários por ele 
propostos no Mapa de Quantidades, como pagamento 
total pela execução e conclusão dos trabalhos como 
especificado, pela aquisição, fornecimento, colocação e 
instalação de todos os materiais, pela procura e 
fornecimento de mão-de-obra, supervisão, máquinas de 
construção, ferramentas e equipamento, pelos 
desperdícios, transporte, carregamento e 
descarregamento, manuseamento, manutenção, 
trabalhos temporários, ensaios, controlo de qualidade, 
incluindocontrolo de processos, despesas gerais, lucro, 
risco e outras obrigações e por todas as despesas 
imprevistas necessárias para a conclusão dos trabalhos 
e manutenção durante o período de manutenção. 
 
O Empreiteiro deverá notar que o custo de todos os 
trabalhos e materiais para pormenores de construção 
em pontes, por exemplo pequenas quantidades de 
materiais de calafetagem e materiais de enchimento de 
juntas (excluindo juntas de dilatação), coberturas de 
varões de ancoragem, etc., que não estejam indicados 
no Mapa de Quantidades, estarão incluídos nos preços 
unitários propostos para o betão. 
 
A presente Cláusula aplicar-se-á por inteiro a todos os 
itens de pagamento, excepto quando esses requisitos 
possam ser especificamente alterados caso a caso. 
 
 
(c) Significado de certas expressões em 
cláusulas de pagamento 
 
(i) Aquisição e fornecimento... (material) 
 
Nos casos em que quaisquer das palavras “abastecer”, 
“adquirir”, “providenciar”, “aprovisionar” ou “fornecer 
(material)” sejam usadas na descrição de um item de 
pagamento, tal significará o fornecimento e entrega no 
ponto de utilização de todos os materiais de qualquer 
tipo necessários para o trabalho coberto pelo item de 
pagamento específico, incluindo todos os impostos, 
custos de compra, reclamações, danos, direitos de 
exploração (“royalties”) e custos de transporte 
envolvidos, mas excluindo o “transporte a mais”. No 
caso de materiais de empréstimo, pedra e areia, esses 
deverão também incluir todas as negociações com os 
Proprietários em causa, a escavação, produção, 
preparação, processamento, ensaio, transporte e entrega 
do material no ponto de utilização; a construção, 
reparação, manutenção e reposição, após a conclusão, 
de todas as estradas de acesso, bem como todos os 
trabalhos necessários para a abertura, utilização e fecho 
de câmaras de empréstimo, salvo se cobertos por 
quaisquer outros itens de pagamento do Mapa de 
Quantidades. 
 
(ii) Aplicação de material 
 
A frase “aplicação de material” significará a descarga, 
espalhamento, adição, processamento, rega, mistura, 
regularização e compactação (onde especificado) do 
material nas camadas de pavimento, aterros e desvios, 
assim como a aquisição, fornecimento, aplicação e 
mistura de água; a desagregação de material de 
tamanho demasiado grande, a remoção de material de 
dimensão demasiado grande que não puder ser 
desagregado, correcção de superfícies ou camadas 
irregulares ou desniveladas, cuja espessura não 
1200 - 5 
obedece à especificação, acabamento dentro das 
tolerâncias especificadas, o tapamento de buracos de 
ensaio e a manutenção dos trabalhos concluídos. No 
caso de camadas de mistura betuminosa e de selagens 
betuminosas, também significará o aquecimento e 
pulverização do ligante, o espalhamento de agregado ou 
de misturas betuminosas, cilindramento, compactação, o 
acabamento dentro das tolerâncias especificadas e a 
manutenção dos trabalhos concluídos. 
 
A frase “aquisição, fornecimento e aplicação” significará 
aquisição e fornecimento, para além da aplicação 
propriamente dita, tudo isso tal como aqui definido. 
 
 
(d) Itens de pagamento 
 
As descrições ao abrigo dos itens de pagamento nas 
diversas secções das Especificações, indicando o 
trabalho em relação ao qual serão concedidas 
tolerâncias nos preços unitários propostos para os 
referidos itens de pagamento, são para orientação do 
Empreiteiro e não repetem necessariamente todos os 
detalhes dos trabalhos e dos materiais necessários que 
se encontram descritos nas Especificações. 
 
Estas descrições deverão ser lidas juntamente com as 
Especificações e Desenhos relevantes, e o Empreiteiro 
deverá, ao apresentar propostas, ter em conta que os 
seus preços unitários deverão incluir todos os aspectos 
tal como especificado na Sub-cláusula (b) acima 
mencionada. 
 
 
(e) Materiais no local da obra 
 
O pagamento nos termos da cláusula relevante das 
Condições Gerais da Contrato para materiais no local da 
obra, que ainda não tenham sido incorporados nas 
Obras, será calculado em 80% do respectivo preço de 
compra, ou, no caso de pedra britada, que não tenha 
sido comprada, mas produzida no local, em 80% de uma 
estimativa justa do valor desse material. 
 
A Fiscalização poderá por seu exclusivo discernimento, 
permitir o pagamento ao abrigo de “materiais no local da 
obra” relativamente a artigos tais como vigas pré-
fabricadas produzidas e guardadas fora do local da obra, 
desde que tenham sido concluídos, que se prove serem 
propriedade do Empreiteiro e que os artigos estejam 
claramente marcados com o nome do Empreiteiro, o 
número do Contrato e outros pormenores, em 
conformidade com as instruções da Fiscalização. 
 
 
(f) Itens apenas de preço unitário 
 
Em relação a um item do Mapa de Quantidades, para o 
qual não seja indicada a quantidade, mas seja 
necessário apenas um preço unitário, o Empreiteiro 
incluirá um preço unitário ou uma quantia, que 
constituirá o pagamento pelo trabalho que possa vir a 
ser executado nos termos desse item. Utiliza-se um item 
“apenas de preço unitário” quando se estimar que pouco 
ou nenhum trabalho será necessário ao abrigo desse 
item, ou nos casos em que o item será considerado 
como alternativa de outro item em que seja dada uma 
quantidade, ou para variações nas taxas de aplicação ou 
de proporções de mistura nos termos da Cláusula 1213. 
 
Só será pago trabalho ao abrigo de itens apenas de 
preço unitário, se ele tiver sido executado nos termos de 
instruções dadas por escrito pela Fiscalização. 
 
 
1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA 
 
 
Será emitido um Certificado de Conclusão da Obra, nos 
termos da cláusula relevante das Condições Gerais do 
Contrato apenas se os seguintes itens dos Trabalhos, 
entre outros e conforme for aplicável, tiverem sido 
devidamente concluídas: 
 
(a) a camada de desgaste de cascalho (material 
granular), selagens, pavimento de asfalto ou de betão; 
(b) todas as estruturas de drenagem à superfície ou no 
subsolo; 
(c) toda a vedação; 
(d) o acabamento de separadores e de taludes de cortes 
e aterros; 
(e) todos os sinais rodoviários verticais e a sinalização 
horizontal; 
(f) todas as guardas de segurança; 
(g) todas as estruturas. 
 
 
1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE 
PAVIMENTO CONCLUÍDAS 
 
 
O tráfego sobre estruturas ou camadas de pavimento de 
uma estrada incompleta deverá, para além das 
restrições especificadas em outro local, ser limitado a 
equipamento necessário à sua construção, sob condição 
de que, o tráfego para transporte de materiais sobre 
camadas de pavimento seja, dentro do possível, limitado 
ao mínimo mediante o uso de estradas de construção e 
desvios. 
 
O tráfego sobre estruturas ou sobre a estrada concluída 
será restringido à carga máxima por eixo permitida nos 
termos das disposições legais. Quaisquer danos 
causados pelo tráfego do Empreiteiro em estruturas ou 
camadas concluídas serão reparados à sua própria 
custa. 
 
 
1212 PROPOSTAS E PROJECTOS ALTERNATIVOS 
 
 
A não ser que algo tenha sido determinado em contrário 
em outro local dos documentos do Contrato, um 
concorrente poderá, juntamente com a sua proposta 
para os projectos originais contidos nos documentos do 
Contrato, submeter propostas e projectos alternativos 
para consideração. Tais propostas e projectos 
alternativos estarão sujeitos às seguintes condições e 
requisitos. 
 
 
(a) Propostas 
 
Apenas se considerará uma proposta ou projecto 
alternativo se a proposta referente aos itens originais 
incluir todos os preços e estiver completa. 
 
Salvo se a proposta alternativa estipular o contrário, 
dever-se-á assumir que o período para conclusão das 
Obras será o mesmo do projecto original. 
 
Umaproposta ou projecto alternativo será submetido 
juntamente com a proposta para os itens ou projecto 
original, caso contrário não será considerado aquando 
da abertura das propostas. 
 
Cálculos, desenhos e um Mapa de Quantidades 
Modificado (tal como determinado daqui em diante) 
relativamente a cada oferta ou projecto alternativo 
1200 - 6 
deverão acompanhar a proposta de concurso 
alternativa. 
 
 
 (b) Códigos de projecto 
 
Os projectos alternativos serão executados estritamente 
de acordo com os códigos de projecto apropriados e as 
prescrições do Dono da Obra. As cópias de tais códigos 
e directivas estarão disponíveis para consulta no 
escritório da Fiscalização, mas cabe ao Empreiteiro a 
responsabilidade de assegurar que cumpre os requisitos 
de projecto do Dono da Obra. 
 
 
(c) Cálculos preliminares 
 
Os cálculos preliminares para um projecto alternativo 
serão submetidos com a proposta. Tais cálculos 
fornecerão detalhes adequados de modo a permitir uma 
avaliação da eficiência geral do projecto e dos seus 
principais elementos, bem como do grau em que as 
prescrições e códigos do projecto do Dono da Obra 
estão a ser cumpridos. Os cálculos deverão ser claros e 
estar numa sequência lógica, devendo reflectir 
claramente todos os pressupostos ou hipóteses do 
projecto. 
 
 
(d) Desenhos preliminares 
 
Os desenhos preliminares dos projectos alternativos 
também serão submetidos com a proposta. Estes 
desenhos deverão incluir plantas, alçados, e cortes 
adequados, devendo ilustrar claramente a eficiência do 
projecto e dos seus elementos principais. As 
profundidades da fundação e outros elementos 
dependentes das condições de fundação deverão, se 
aplicável, estar de acordo com os pormenores da 
fundação que constam do documento do Contrato. 
 
Os Desenhos para projectos alternativos serão 
preparados de acordo com as disposições da Cláusula 
1221. 
 
 
 (e) Quantidades 
 
Cada oferta alternativa será acompanhada de um Mapa 
de Quantidades Modificado e orçamentado, compilado 
de acordo com as Especificações Padrão, na medida do 
aplicável, e que ilustre claramente a forma como os 
preços referentes ao Mapa de Quantidades original 
deixaram de vigorar ou foram alterados. Para além do 
Mapa de Quantidades, será fornecido um conjunto de 
cálculos para ilustrar a forma como se determinaram as 
quantidades. Todos os pressupostos ou hipóteses 
relativamente às condições da fundação ou outros 
factores que determinarão as quantidades serão clara e 
manifestamente assinalados por meio de sublinhados ou 
cores, indicando-se também se as hipóteses se 
basearam ou não em informações fornecidas nos 
documentos do Contrato (com as necessárias 
referências). 
 
 
(f) Outros detalhes 
 
Caso a Fiscalização constate que os cálculos e 
desenhos submetidos para projectos alternativos não 
estão suficientemente completos para uma adjudicação 
fundamentada dos projectos alternativos, isso poderá 
significar que tais projectos alternativos deixarão de ser 
considerados. Porém, o Dono da Obra reserva-se o 
direito de convidar o proponente para submeter cálculos 
e desenhos adicionais, consoante o que for necessário. 
Se esses detalhes adicionais não forem submetidos no 
prazo de dez dias após o pedido ter sido formulado, 
possivelmente os projectos alternativos não voltarão a 
ser tomados em consideração. 
 
 
(g) Adjudicação preliminar de projectos alternativos 
 
A Fiscalização efectuará uma minuciosa análise 
preliminar de quaisquer projectos alternativos para 
verificação do cumprimento dos requisitos especificados 
pelo Dono da Obra. Caso se detectem quaisquer erros 
ou aspectos não satisfatórios, a Fiscalização poderá 
conceder ao Empreiteiro a oportunidade de os rectificar 
dentro de um período a ser determinado por ela. 
Todavia, é de salientar que a análise preliminar do 
projecto e da proposta, efectuada pela Fiscalização, 
dada a sua própria natureza, não pode ser abrangente, 
e a este respeito não se pode dar qualquer garantia de 
que todos os erros cometidos pelo Empreiteiro serão de 
facto detectados. Qualquer correcção desses erros será 
feita mantendo-se o preço da proposta do Empreiteiro e, 
onde necessário, o Mapa de Quantidades orçamentado 
para o projecto alternativo, será conformemente 
ajustado. 
 
 
(h) Aceitação do projecto alternativo 
 
O Empreiteiro deverá notar que a aceitação de uma 
proposta, que inclua projectos alternativos, significará 
que tais projectos foram apenas aprovados em princípio. 
Se os cálculos, desenhos e detalhes finais não 
obedecerem aos requisitos especificados, os referidos 
projectos alternativos poderão ser rejeitados, salvo se 
devidamente emendados pelo Empreiteiro de modo a 
serem aceitáveis para a Fiscalização. 
 
 
(i) Desenhos e cálculos finais e o Mapa de 
Quantidades orçamentado 
 
Caso uma proposta com um projecto alternativo tenha 
sido aceite, o Empreiteiro deverá submeter à 
Fiscalização, para aprovação, até três meses antes da 
data em que tenciona iniciar a construção desse 
projecto, um conjunto completo de desenhos de 
trabalho, os cálculos detalhados e um Mapa de 
Quantidades completo. O Mapa de Quantidades basear-
se-á no Mapa de Quantidades preliminar, mas com os 
necessários ajustamentos das quantidades e preços, 
mantendo-se o preço proposto para o projecto 
alternativo. 
 
No prazo de seis semanas após a recepção dos itens 
atrás referidos, a Fiscalização indicará que desenhos, 
cálculos, quantidades, preços e outros dados são ou não 
aceitáveis para si, fornecendo as razões para tal. O 
Empreiteiro submeterá então atempadamente à 
Fiscalização, para aprovação, quaisquer desenhos e 
outros dados modificados, podendo para tal dispor de 
duas semanas. Qualquer atraso resultante do facto de 
os dados emendados não cumprirem os requisitos, será 
da responsabilidade do Empreiteiro. 
 
Não se poderá começar qualquer trabalho que venha a 
ser afectado por um projecto alternativo, salvo se os 
Desenhos, Mapa de Quantidades e os preços para esse 
projecto alternativo tiverem sido aprovados. Caso o 
Empreiteiro não modifique quaisquer desenhos, 
cálculos, quantidades, preços ou quaisquer outros 
detalhes a contento da Fiscalização, o projecto 
alternativo será rejeitado e o projecto original construído 
1200 - 7 
pela mesma quantia que tenha sido proposta para o 
projecto alternativo. 
 
 
(j) Responsabilidade pelo projecto alternativo 
 
A aprovação de um projecto pela Fiscalização não 
ilibará de forma alguma o Empreiteiro da sua 
responsabilidade em elaborar um projecto que obedeça 
em todos os aspectos a todos os requisitos 
especificados e que seja adequado para o fim 
pretendido. 
 
Se, posteriormente, se verificar, durante a construção ou 
durante o período de manutenção, que o projecto não 
respeita os requisitos especificados, apenas o 
Empreiteiro será responsável por qualquer dano daí 
resultante, e ele deverá, por conta própria, efectuar todo 
o trabalho necessário para assegurar que a estrutura 
respeite todos os requisitos especificados. 
 
 
(k) Pagamentos de projectos alternativos 
 
Os pagamentos referentes a projectos alternativos 
basear-se-ão na versão final aprovada do Mapa de 
Quantidades e nos preços unitários para esses 
projectos. O valor global por um projecto alternativo 
permanecerá fixa, sendo constituída pela quantia final 
pagável ao Empreiteiro relativamente a esse projecto, 
exceptuando-se apenas os desvios resultantes de: 
 
(i) condições de fundação que diferem das condições de 
fundação indicadas nos documentos do Contrato, ou 
relativamente a hipóteses relacionadas com as 
condições de fundação mencionadas pelo Empreiteiro 
na sua proposta e aceites pela Fiscalização; 
 
(ii) alterações não resultantesde quaisquer erros ou 
falhas do Empreiteiro, mas sim de modificações 
solicitadas pela Fiscalização. 
 
 
(l) Custo de verificação de projectos alternativos 
 
Na sua proposta referente a cada projecto alternativo, o 
Empreiteiro incluirá um item para cobrir o custo de 
verificação do respectivo projecto. Este item será 5% da 
quantia proposta para o projecto, sem qualquer ajuste 
de preço nos termos da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato em consideração, e a 
quantia será pagável à Fiscalização, apenas mediante 
uma autorização emitida pelo Dono da Obra. 
 
 
(m) Propostas alternativas 
 
No presente contexto, ofertas alternativas significará 
ofertas não relacionadas com uma estrutura, como uma 
ponte, a qual requer uma análise estrutural abrangente. 
No essencial, trata-se de ofertas quanto ao uso de 
outros materiais, programas de construção, itinerários 
alternativos, etc. Neste caso, continuarão ainda a vigorar 
as disposições da Cláusula 1212, exceptuando-se os 
casos em que o Empreiteiro, em consulta com o Dono 
da Obra, possa concordar em alterar ou eliminar certas 
disposições, dependendo da natureza da oferta, mas 
sujeito a um prévio acordo por escrito com o Dono da 
Obra. 
 
 
1213 VARIAÇÃO DAS TAXAS NOMINAIS DE 
APLICAÇÃO ESPECIFICADAS OU DAS 
PROPORÇÕES NOMINAIS DE MISTURA 
 
 
As diversas secções destas Especificações Técnicas 
estabelecem taxas nominais de aplicação ou de 
proporções nominais de mistura para materiais tais 
como materiais betuminosos, agregados, fíleres, 
agentes estabilizantes, tinta e outros materiais afins. Os 
concorrentes deverão basear as suas propostas nestas 
taxas nominais de aplicação e de proporções de mistura. 
 
Nos casos em que se especificarem essas taxas 
nominais de aplicação ou de proporções de mistura, há 
cláusulas sobre os desvios nas quantidades de materiais 
como consequência das taxas de aplicação ou de 
proporções de mistura recomendadas pela Fiscalização 
em cada caso particular, tendo em conta os materiais 
disponíveis e as condições no local. 
 
Nos casos em que as taxas reais de aplicação ou as 
proporções de mistura usadas nas Obras variarem em 
relação às taxas nominais e às proporções de mistura 
especificadas, será feito um ajuste de compensação: 
 
(a) como pagamento ao Empreiteiro a respeito de 
qualquer aumento autorizado de quantidades que 
excedam as especificadas, nos casos em que tal 
aumento tenha sido ordenado por escrito pela 
Fiscalização; 
 
ou 
 
(b) como reembolso ao Dono da Obra relativamente ao 
decréscimo em quantidades que sejam inferiores às 
especificadas, independentemente de o decréscimo 
resultar de um decréscimo autorizado nas taxas de 
aplicação ou nas proporções de mistura, ou de reduções 
não autorizadas por parte do Empreiteiro. 
 
O pagamento por uma taxa de aplicação ou de 
proporção de mistura prescrita basear-se-á na taxa real 
de aplicação ou de proporção de mistura usada, 
contanto que isso não exceda a taxa de aplicação ou de 
proporção de mistura prescrita, mais uma certa 
tolerância permitida na taxa de aplicação ou de 
proporção de mistura. Se a taxa real de aplicação ou de 
proporção de mistura exceder a taxa ou proporção 
prescritas, o pagamento basear-se-á na taxa prescrita 
de aplicação ou de proporção de mistura mais qualquer 
tolerância permitida. Se a taxa real de aplicação ou de 
proporção de mistura for inferior à taxa prescrita de 
aplicação ou da proporção de mistura ordenada, o 
pagamento basear-se-á na taxa real de aplicação ou de 
proporção de mistura, independentemente de qualquer 
tolerância permitida. Não obstante o acima enunciado, a 
Fiscalização terá o pleno direito de rejeitar obras que 
não tenham sido construídas de acordo com as 
Especificações ou com as taxas de aplicação ou de 
proporções de mistura por ela recomendadas. 
 
O Dono da Obra será reembolsado por quaisquer 
decréscimos nas taxas especificadas de aplicação ou de 
proporções de mistura pelo mesmo preço unitário por 
unidade de medição que o proposto pelo Empreiteiro 
relativamente a materiais adicionais necessários como 
resultado de um aumento nas taxas de aplicação ou de 
proporções de mistura. 
 
 
1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO 
RELACIONADAS COM PROPRIEDADE FORA 
DA RESERVA DA ESTRADA E COM 
SERVIÇOS DESLOCADOS, DANIFICADOS OU 
ALTERADOS 
 
 
1200 - 8 
(a) O Empreiteiro exercerá quaisquer direitos que 
lhe possam ser cedidos por uma Autoridade nos termos 
de quaisquer disposições legais para efeitos de 
execução do Contrato, na condição de: 
 
(i) o Empreiteiro cumprir estritamente os requisitos 
de tais disposições legais, particularmente no que se 
refere a questões relacionadas com avisos a dar ao 
Dono da Obra ou com consultas a manter com o 
mesmo; 
 
(ii) ser firmado por escrito, em cada caso, um 
acordo com a Fiscalização relativamente aos 
pormenores das acções propostas pelo Empreiteiro, 
antes que os direitos deste sejam exercidos nos termos 
das disposições legais. 
 
(b) O Empreiteiro deverá enunciar por escrito todos 
os acordos com os Donos de propriedades fora da 
reserva da estrada ou de serviços dentro ou fora da 
reserva da estrada, no tocante às seguintes questões: 
 
(i) A localização, dimensão e uso de câmaras de 
empréstimo, estradas para transporte de materiais, 
estradas para fins de construção e desvios fora da 
reserva da estrada. 
 
(ii) Compensação, se aplicável, por terrenos ou 
materiais tomados ou por terrenos temporariamente 
utilizados ou ocupados. 
 
(iii) A reposição de bens ocupados, utilizados, 
danificados ou destruídos, ou compensação pelos 
mesmos em vez da sua reposição. 
 
(iv) O procedimento referente à deslocação de 
serviços e detalhes sobre como e quando isso será feito. 
 
(v) Qualquer questão semelhante directamente 
relacionada com as actividades do Empreiteiro ou 
respeitantes a bens ou serviços privados. 
 
Esses acordos serão assinados por todas as partes 
interessadas e entregues à Fiscalização. 
 
Nos casos em que o Empreiteiro não puder obter o 
acordo do Proprietário por escrito, ele remeterá a 
questão à Fiscalização, fornecendo-lhe os detalhes, por 
escrito, de qualquer acordo verbal feito. 
 
(c) Nos casos em que, para além de qualquer 
acordo com o Dono de qualquer propriedade, em 
relação à qual haverá acesso ou ocupação temporária, 
ou de qualquer serviço a ser deslocado, se entende ou 
exige que o Empreiteiro deverá avisar o Proprietário 
imediatamente antes de, efectivamente, entrar ou 
ocupara propriedade privada ou deslocar o serviço, esse 
aviso será devidamente entregue por escrito, devendo 
ser enviada à Fiscalização uma cópia do mesmo, 
juntamente com a confirmação da sua recepção. 
 
(d) Ao concluir as suas operações, o Empreiteiro 
deverá obter, do Proprietário em questão, uma 
declaração por escrito comprovando que: 
 
(i) o Empreiteiro cumpriu as suas obrigações ao 
abrigo de qualquer acordo por escrito ou, na falta de um 
tal acordo, 
 
(ii) o Proprietário recebeu por inteiro a 
compensação a que tem direito e que também se sente 
satisfeito com o facto de toda a propriedade ocupada, 
incluindo câmaras de empréstimo, estradas para o 
transporte de materiais e estradas para fins de 
construção , ter sido reposta de forma apropriada e se 
encontrar em condições satisfatórias. 
 
Relativamente aos serviços que tenham sido 
deslocados, alterados, danificados ou sob qualquer 
forma afectados, o Empreiteiro deverá igualmente obter 
uma declaração por escrito do Proprietário de que esses 
serviços foram recebidos em condições satisfatórias. 
 
Todas essas declarações serão assinadas, datadas e 
entregues à Fiscalização. 
 
(e) Se o Empreiteiro desejar fazer uso de terras fora 
da área concedida pelo Dono daObra para armazenar 
ou guardar material ou equipamento necessário para a 
construção de Obras permanentes, tal será sujeito ao 
seguinte: 
 
(i) Que a Fiscalização aprove qualquer área 
seleccionada para esse fim. 
 
(ii) Que tais terrenos estejam fisicamente separados 
de quaisquer equipamentos ou actividades de produção, 
e apropriadamente vedados. 
 
(iii) Que a área utilizada para o fim acima 
mencionado seja submetida a levantamento e, nos 
casos em que os terrenos não pertençam ao 
Empreiteiro, ele deverá celebrar um contrato de 
arrendamento com o respectivo Proprietário referente ao 
período total em que tais terrenos serão usados para 
esse mesmo fim, contrato esse que estipulará que o 
Proprietário não terá quaisquer direitos a quaisquer 
materiais amontoados ou armazenados nos referidos 
terrenos durante a vigência do contrato de 
arrendamento. 
 
(iv) Que marcos de referência apropriados e 
permanentes, aprovados pela Fiscalização, sejam 
colocados junto à área, a expensas do Empreiteiro, para 
uso pela Fiscalização tendo em vista, caso seja 
aplicável, a obtenção de cortes transversais para a 
determinação de quantidades. 
 
(v) Que apenas os materiais utilizados para este 
contrato serão armazenados em tais terrenos. 
 
 
1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A 
PRECIPITAÇÃO ANORMAL 
 
 
A prorrogação ou extensão do prazo nos termos da 
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, 
relativamente a precipitação anormal, será determinada 
de acordo com o Método 1 adiante indicado, salvo se as 
Especificações do Projecto determinarem que seja 
usado o Método 2. 
 
A extensão máxima do prazo, que será considerada 
relativamente a um dado período, será o número de dias 
úteis no período em causa, nos quais os trabalhos 
poderão ser executados de acordo com as disposições 
da cláusula relevante das Condições Gerais do 
Contrato. 
 
 
(a) Método 1 (Fórmula de precipitação) 
 
De acordo com este método, a extensão do prazo será 
calculada separadamente para cada mês de calendário 
ou parte do mesmo, segundo a fórmula adiante indicada. 
A extensão será calculada para a totalidade do período 
de conclusão do Contrato, incluindo quaisquer 
1200 - 9 
prorrogações do mesmo que possam ter sido 
concedidas: 
 
V = (Nw - Nn) + (Rw - Rn) 
 x 
 
Se qualquer valor de V for negativo e o seu valor 
absoluto exceder Nn, considerar-se-á V como sendo 
igual a menos Nn. 
 
Os símbolos terão os seguintes significados: 
 
V = Extensão do prazo em dias do calendário, 
relativamente ao mês de calendário em 
consideração. 
 
Nw = Número real de dias durante o mês de calendário 
em que se registou uma precipitação de Y mm 
ou mais. 
 
Rw = Precipitação real em mm relativamente ao mês de 
calendário em consideração. 
 
Nn = Número médio de dias no mês de calendário 
relevante, calculado a partir dos registos de 
precipitação fornecidos pelas Especificações do 
Projecto, em que se registou uma precipitação 
de Y mm ou mais. 
 
Rn = precipitação média em mm para o mês de 
calendário, calculado a partir dos registos de 
precipitação fornecidos pelas Especificações do 
Projecto 
 
X = 20, salvo indicação em contrário nas Especificações 
do Projecto. 
 
Y = 10, salvo indicação em contrário nas Especificações 
do Projecto 
 
A extensão total do prazo será a soma algébrica dos 
totais mensais para o período em consideração. Mas se 
o total geral for negativo, o prazo para conclusão não 
será reduzido por causa de precipitação anormal. A 
extensão do prazo relativamente a partes de um mês 
será calculada proporcionalmente aos valores de Nn e 
Rn utilizados. 
 
O factor (Nw - Nn) será considerado como 
representando uma estimativa razoável para variações 
do número médio de dias durante os quais a 
precipitação excede Y mm. O factor (Rw - Rn) ÷ X será 
considerado como representando uma estimativa 
razoável para variações da média referente ao número 
de dias em que a precipitação não excede Y mm, 
embora as condições de chuva tenham impedido ou 
perturbado os trabalhos. Esta fórmula não toma em 
conta quaisquer danos causados por cheias, os quais 
poderão causar atrasos adicionais ou concomitantes, 
devendo ser tratados em separado relativamente à 
extensão do prazo. 
 
Serão efectuadas medições precisas de precipitação, 
num local adequado da obra, devendo o Empreiteiro, por 
sua própria conta, tomar todas as precauções 
necessárias para assegurar que os pluviómetros não 
sejam alvo de interferência por parte de pessoas não 
autorizadas. 
 
As Especificações do Projecto fornecerão informação 
respeitante aos registos de precipitação existentes, caso 
se encontrem disponíveis em estação pluviométrica 
apropriada próximo do local da obra, juntamente com os 
cálculos de extensões de prazos referentes a anos 
anteriores em conformidade com a fórmula acima 
indicada. 
 
Se não houver registos apropriados de precipitação 
disponíveis, a referida fórmula não se aplicará. 
 
 
(b) Método 2 (Método do Caminho Crítico) 
 
Nos casos em que o Método do Caminho Crítico vier 
especificado nas Especificações do Projecto para a 
determinação da prorrogação do prazo resultante de 
precipitação anormal, ele será aplicado da seguinte 
forma: 
 
(i) Um atraso causado por condições climatéricas 
severas será considerado como tal apenas se, na 
opinião da Fiscalização, houver uma paragem no 
andamento de um ou mais itens de trabalho no caminho 
crítico do programa de trabalhos do Empreiteiro. Apenas 
se terão em conta os atrasos referentes a dias úteis 
(com base numa semana de trabalho de cinco dias) para 
a extensão do prazo, mas o Empreiteiro deverá 
considerar no seu programa de trabalho um atraso 
esperado de “n” dias úteis causado por tempo chuvoso 
normal, em relação ao qual não beneficiará de nenhuma 
extensão do prazo. O valor de “n” deverá constar nas 
Especificações do Projecto. 
 
(ii) A extensão do prazo durante dias úteis será 
concedida em função do grau em que os atrasos reais, 
tal como acima definido, excederem o número de “n” 
dias úteis mencionado nas Especificações do Projecto. 
 
 
1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO 
DA OBRA 
 
 
Certas informações contidas nos documentos do 
Contrato ou fornecidas em separado são prestadas de 
boa-fé mas, nas circunstâncias respeitantes ao tipo de 
informações fornecidas, não poderá dar-se nenhuma 
garantia de que todas as informações são 
necessariamente correctas ou representativas das 
condições in situ. 
 
Isto aplica-se mais concretamente a todos os ensaios de 
solos, mapeamento de solos, resultados de perfurações, 
levantamentos geofísicos, relatórios geológicos, 
informações sobre câmaras de empréstimo, 
levantamentos e relatórios sobre materiais, e 
informações similares, cuja precisão está 
necessariamente sujeita às limitações dos ensaios, das 
amostragens, da variação natural de materiais ou de 
formações sob investigação e do grau de certeza com 
que se podem tirar conclusões de quaisquer 
investigações efectuadas. Isso aplica-se ainda a 
qualquer diagrama de utilização de materiais fornecido, 
dado que o diagrama poderá estar sujeito a grandes 
alterações durante o andamento dos trabalhos, 
dependendo das condições do local da obra. 
 
O Dono da Obra não aceitará qualquer responsabilidade 
pela exactidão das informações fornecidas ou por 
quaisquer danos resultantes, directos ou indirectos, caso 
se venha a verificar, no decurso do Contrato, que as 
informações fornecidas são incorrectas ou não 
representativas. 
 
Qualquer confiança depositada pelo Empreiteiro nessas 
informações será por risco próprio. 
 
Não obstante o acima exposto, o Dono da Obra aceitará 
responsabilidade pela exactidão do seguinte: 
1200- 10 
 
(a) Quaisquer carotes de rocha a serem 
supostamente colhidas de furos de ensaios de 
perfuração designados. 
 
(b) Informações visuais evidentes a partir da 
inspecção de poços de prospecção abertos. 
 
(c) Apenas os resultados de quaisquer ensaios 
sobre solos no eixo da estrada, áreas de empréstimo ou 
outros ensaios de solos fornecidos nos Desenhos ou 
mapas que façam parte dos documentos do Contrato. 
 
 
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A 
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA 
EXECUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE 
TRABALHOS CONCLUÍDOS 
 
 
As obrigações gerais do Empreiteiro nos termos da 
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato 
incluirão, entre outros, o seguinte: 
 
(a) A execução de trabalhos temporários de 
drenagem tais como valetas, canais abertos, diques, 
etc., e o fornecimento e operação temporária de bombas 
e equipamentos afins que possam ser necessários para 
a adequada protecção, drenagem e remoção de água de 
Obras e Obras temporárias. Isto será feito 
adicionalmente a quaisquer trabalhos de drenagem 
permanentes especificados e executados, para além de 
quaisquer trabalhos de drenagem temporários, pagos 
especificamente em separado tal como nos casos de 
desvios. 
 
(b) Não se deverá permitir que o material em 
câmaras de empréstimo fique excessivamente húmido, 
todas as camadas executadas deverão ser devidamente 
drenadas, amontoamentos de materiais sobre camadas 
concluídas não deverão impedir a drenagem superficial 
ou formar poças de água sob ou à sua volta, e todas as 
componentes das Obras deverão estar protegidas contra 
a erosão causada por cheias e pela chuva. 
 
Não poderá espalhar-se material sobre uma camada 
que se encontre tão húmida que possa resultar no 
perigo de causar quaisquer danos à camada durante a 
compactação de uma camada posterior, ou aquando da 
abertura ao tráfego. 
 
Nos casos em que o material for espalhado sobre a 
estrada, o Empreiteiro assegurará que, durante os 
períodos de chuva, aquele terá um bom declive 
transversal e uma ligeira compactação à superfície, de 
modo a facilitar o escoamento durante a estação 
chuvosa. 
 
(c) Taludes em aterro e em escavação deverão ser 
imediatamente reparados, sempre que danificados por 
água superficial. Nos casos em que ocorra erosão em 
aterros elevados, os taludes serão reparados mediante 
cortes, de modo a formarem-se banquetas, e pela 
compactação mecânica da reposição do aterro às 
densidades especificadas, utilizando equipamento ligeiro 
apropriado. 
 
(d) As escavações para tubos de drenagem, 
aquedutos, condutas de serviço e estruturas similares 
deverão ser devidamente protegidas contra a possível 
entrada de água na ocorrência de chuvas torrenciais. 
 
(e) Todas as camadas concluídas deverão ser 
protegidas e mantidas até que a camada seguinte seja 
construída. A manutenção incluirá reparações imediatas 
de quaisquer danos ou defeitos que possam ocorrer, e 
será repetida sempre que necessário, a fim de se 
manter a camada continuamente intacta e em bom 
estado. 
 
(f) Antes que qualquer camada executada seja 
impregnada ou uma camada posterior seja construída 
sobre esta, quaisquer danos causados à camada 
existente serão reparados, de modo que, após a 
reparação ou reconstrução, se necessário, ela 
corresponda, sob todos os aspectos, aos requisitos 
especificados para essa mesma camada. Todos os 
trabalhos de reparação, excepto reparações de 
pequenos danos superficiais, serão apresentados à 
Fiscalização para inspecção antes de serem 
executados. 
 
A camada previamente construída deverá ser 
cuidadosamente limpa mediante a remoção de todos os 
materiais estranhos antes da construção de uma 
camada subsequente ou da aplicação de uma rega de 
impregnação, de um revestimento superficial ou outro 
revestimento. Em particular, no caso de todos os 
trabalhos com materiais betuminosos, a camada 
existente deverá ser cuidadosamente varrida e toda a 
sujidade, argila, lama e outros materiais nocivos 
completamente removidos. Onde necessário, a 
superfície deverá ser pulverizada com água antes, 
durante e após ter sido varrida de forma a se retirarem 
todos os materiais estranhos. 
 
O trabalho realizado como parte das obrigações acima 
enunciadas não será medido nem pago separadamente, 
e o seu custo estará incluído nos preços unitários 
propostos para os diversos itens de trabalho que 
necessitam de protecção, e nos itens referentes ao 
estabelecimento do Empreiteiro no local da obra, tal 
como especificado na Secção 1300. 
 
 
1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO 
 
 
Quando se constatar, mediante exame pela 
Fiscalização, que qualquer parte dos Trabalhos, ou 
qualquer equipamento ou material não corresponde aos 
requisitos, ou que em qualquer altura antes da aceitação 
final se encontre danificado, de tal forma que já não 
obedeça aos requisitos das Especificações Técnicas, a 
Fiscalização poderá ordenar a sua completa remoção e 
substituição, a expensas do Empreiteiro, por trabalhos, 
equipamento ou materiais satisfatórios, ou então ela 
poderá permitir que o Empreiteiro aplique medidas de 
reparação, de modo a corrigir quaisquer defeitos ou 
danos. As medidas de reparação realmente tomadas 
serão em todas as ocasiões da inteira iniciativa, risco e 
conta do Empreiteiro, mas sujeitas à aprovação da 
Fiscalização no que se refere aos respectivos detalhes. 
 
Em particular, as medidas de reparação assegurarão a 
plena conformidade com os requisitos das 
Especificações Técnicas do produto final, não deverão 
fazer perigar ou danificar quaisquer outras partes dos 
trabalhos, e deverão ser cuidadosamente controladas e 
submetidas à Fiscalização para verificação quando 
concluídas, ou em qualquer fase intermédia, quando 
considerado necessário. 
 
Para orientação do Empreiteiro, são fornecidas adiante 
indicações quanto ao que será normalmente exigido nos 
casos mais comuns de defeitos ou danos, mas de forma 
nenhuma será a Fiscalização obrigada a aceitar ou 
aprovar as medidas a seguir enunciadas, visto que as 
medidas de reparação reais serão ditadas pelas 
circunstâncias de cada caso específico. 
1200 - 11 
 
(a) Terraplenagens 
 
(i) Nos casos em que um talude em corte tenha sido 
escavado em excesso ou cortado de forma insuficiente, 
não será normalmente permitido o reenchimento e o 
talude no seu todo poderá ter de ser novamente 
regularizado, de forma a obter-se um talude uniforme. 
 
(ii) Quando o fundo de um corte tiver sido feito a uma 
profundidade demasiada, será normalmente necessário 
um reenchimento e recompactação com cascalho 
(material granular) seleccionado no caso de escavação 
de solo ou cascalho, e com agregado britado ou pedra 
de tamanho apropriado, no caso de escavações em 
material rijo. Serão tomadas todas as medidas 
necessárias para se drenar a água subterrânea que se 
possa ter acumulado em secções submetidas a 
reenchimento ou reposição). 
 
(iii) As larguras excessivas dos aterros terão de ser 
regularizadas por meio de corte. 
 
(iv) Onde a erosão tenha danificado a superfície dos 
cortes ou dos aterros, os danos deverão ser reparados 
mediante reenchimento (reposição) com material 
apropriado, e regularizados de novo. Nos casos mais 
sérios, os taludes poderão ter de ser cortados, mediante 
a formação de banquetas, reenchidos e compactados ao 
grau de compactação exigido com equipamento ligeiro 
apropriado, sendo depois novamente regularizados. 
 
 
(b) Estabilização 
 
Quaisquer secções que não cumpram os requisitos 
especificados, ou que fiquem danificadas numa 
extensão tal, que necessitem de ser demolidas e 
recompactadas, terão de voltar a ser estabilizadas com 
o tipo e quantidade de agente estabilizante indicado pela 
Fiscalização. A Fiscalização poderá igualmenteordenar 
que a camada seja totalmente removida e substituída 
por material fresco a ser estabilizado. 
 
 
(c) Defeitos localizados em camadas do 
pavimento 
 
Nos casos em que sejam tomadas medidas de 
reparação visando corrigir defeitos localizados, a largura 
da área a ser reparada por máquinas será a necessária 
para acomodar toda a largura das máquinas usadas, 
devendo ser de comprimento razoável a fim de 
assegurar o funcionamento eficiente do equipamento. A 
profundidade a que o material tiver de ser removido 
dependerá do respectivo tipo. Cascalho deverá ter que 
ser escavado até a uma profundidade de pelo menos 75 
mm e agregado britado necessitará normalmente de ser 
removido em toda a sua profundidade. Normalmente, o 
material betuminoso (asfáltico) necessitará de ser 
removido em toda a sua profundidade. 
 
 
(d) Betão 
 
Normalmente, os trabalhos em betão exigirão o corte e a 
remoção completa de quaisquer secções enfraquecidas 
ou com vazios, e a sua correcção mediante o uso de 
colas especiais do tipo epoxy, para ligar o betão fresco 
ao betão antigo. As fissuras, nos casos em que seja 
permitida a sua permanência, serão injectadas com 
compostos de epoxy apropriados, devendo ser obtidas 
carotes de ensaio por meio de perfuração, para testar a 
eficiência do processo de injecção. 
 
 
1219 ÁGUA 
 
 
O Empreiteiro deverá ele próprio organizar todos os 
preparativos para adquirir, transportar, armazenar, 
distribuir e aplicar a água necessária para a construção 
das Obras e para todas as casas, laboratórios e oficinas. 
Ele deverá assumir todos os preparativos, incluindo 
tubos e contadores para ligação à conduta adutora de 
água local, e o aprovisionamento de bombas, tanques 
de armazenagem e o transporte de água onde 
necessário, o pagamento de todas as taxas e custos de 
água e a remoção satisfatória de todos esses 
preparativos e aprovisionamentos ao se concluírem as 
Obras. Não se fará nenhum pagamento directo pelo 
fornecimento de água, cujo custo será incluído nos 
preços unitários propostos para os diversos itens de 
trabalho em que seja necessária água. 
 
Apenas se usará água limpa, livre de concentrações 
indesejáveis de sais nocivos e outros materiais. A água 
fornecida a todos os escritórios, laboratórios e casas 
deverá ser salubre e potável, a contento das 
Autoridades Sanitárias da zona. Todas as fontes de 
água usadas serão aprovadas pela Fiscalização. Ao 
descarregar e desviar água, o Empreiteiro deverá evitar 
a inundação ou danificação de outras Obras ou serviços, 
erosão e poluição de cursos de água. 
 
 
1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS 
 
 
Os trabalhos especificados nas diversas secções das 
presentes Especificações Técnicas obedecerão às 
tolerâncias dimensionais e outras especificadas em cada 
caso. Onde não se especifiquem quaisquer tolerâncias, 
a qualidade da execução deverá estar de acordo com as 
boas práticas normais. Não se estipula que as 
tolerâncias especificadas no seu todo estarão 
disponíveis independentemente de cada uma delas, 
chamando-se a atenção do Empreiteiro de que o uso 
liberal ou completo de uma ou mais das tolerâncias 
poderá impedi-lo do uso integral ou parcial das 
tolerâncias referentes a outros aspectos dos trabalhos. 
Isto aplica-se particularmente no que se refere às 
tolerâncias dos níveis (cotas) de camadas e aos 
requisitos afins respeitantes à espessura das camadas. 
 
Na descrição de certos itens de pagamento, onde se 
afirma que as quantidades serão determinadas a partir 
das dimensões autorizadas, isto significará as 
dimensões tal como especificadas ou mostradas nos 
Desenhos ou, se alteradas, tal como finalmente instruído 
pela Fiscalização, sem que se especifiquem quaisquer 
concessões relativamente a tolerâncias. Se, por 
conseguinte, as obras forem construídas de acordo com 
as dimensões autorizadas, mais ou menos quaisquer 
tolerâncias concedidas, as quantidades basear-se-ão 
nas dimensões autorizadas, independentemente das 
dimensões reais, com as quais as obras são 
construídas. 
 
Nos casos em que os trabalhos não sejam executados 
de acordo com as dimensões autorizadas, mais ou 
menos quaisquer tolerâncias concedidas, a Fiscalização 
poderá, no entanto, por sua exclusiva decisão, aceitar os 
trabalhos para pagamento. Em tais casos, não será feito 
nenhum pagamento a respeito de quantidades de 
trabalho ou de material em excesso daqueles que foram 
calculados com base nas dimensões autorizadas, e 
onde as dimensões reais sejam inferiores às dimensões 
autorizadas, menos quaisquer tolerâncias concedidas, 
1200 - 12 
as quantidades para pagamento basear-se-ão nas 
dimensões reais tal como construídas. 
 
 
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO 
EMPREITEIRO 
 
 
Nos casos em que ao Empreiteiro for exigido que 
prepare quaisquer desenhos para os fins deste Contrato, 
os mesmos deverão ser preparados tal como adiante 
especificado e de acordo com quaisquer outros 
requisitos especificados pela Fiscalização. 
 
O Empreiteiro receberá uma folha normal de desenho 
em poliéster transparente e um mapa das armaduras 
que serão usados como matrizes de todos os desenhos 
por si preparados e entregues à Fiscalização para 
consideração. 
 
O Empreiteiro submeterá à Fiscalização para aprovação 
uma impressão em poliéster transparente, com 0,05 mm 
de espessura, de cada desenho por si preparado. O 
grau de detalhe e qualidade da impressão será o mesmo 
dos Desenhos fornecidos ao Empreiteiro nos termos do 
Contrato. 
 
Os Desenhos serão compilados na língua oficial do 
Contrato, devendo cumprir em todos os aspectos os 
requisitos do Dono da Obra. 
 
Os Desenhos aceites deverão constituir uma parte 
integrante dos documentos do Contrato, e nenhum 
desenho não aceite e assinado será autorizado no local 
das Obras para fins de construção e/ou para o fabrico de 
qualquer item. Não obstante a aprovação e/ou aceitação 
e assinatura dos Desenhos, o Empreiteiro assumirá 
plena responsabilidade por todos os detalhes, 
discrepâncias, omissões, erros, etc. relativamente aos 
ditos Desenhos, assim como pelas respectivas 
consequências. 
 
O Empreiteiro submeterá apenas os Desenhos 
completamente concluídos, de acordo com a presente 
especificação, e não terá direito a reclamações por 
atrasos resultantes da apresentação de desenhos 
incompletos. A Fiscalização necessitará de um período 
de quatro a oito semanas, dependendo das 
circunstâncias, para revisão dos desenhos concluídos. 
 
Não será efectuado qualquer pagamento directo para 
projecto, preparação e apresentação de Desenhos, 
devendo todos os custos ser incluídos nos preços 
unitários propostos para os itens de pagamento 
relevantes, tal como estipulado na Mapa de 
Quantidades. O custo de revisão de projecto/desenhos 
será por conta do Empreiteiro. 
 
 
1222 USO DE EXPLOSIVOS 
 
 
De uma maneira geral, o Empreiteiro será autorizado a 
usar explosivos para quebrar rochas e material rijo 
durante a escavação, para a demolição de estruturas 
existentes, e para os demais fins para os quais possam 
normalmente ser necessários, sujeito às seguintes 
condições: 
 
(a) A Fiscalização terá o direito de proibir o uso de 
explosivos nos casos em que, na sua opinião, o risco de 
ferimento em pessoas ou danos em propriedade ou 
estruturas adjacentes for muito elevado. Uma tal medida 
por parte da Fiscalização não habilitará o Empreiteiro a 
qualquer pagamento adicional por ter de recorrer a 
outros métodos menos económicos de demolição, salvo 
se disposto em contrário no Caderno de Encargos 
(Especificações do Projecto) ou no Mapa de 
Quantidades. 
 
(b) As disposições da Secção 3300 deverão ser 
cumpridas. 
 
(c) As disposições legais referentes ao uso de 
explosivos e as exigências do Inspector de Explosivos 
ou equivalenteserão estritamente observadas. 
 
(d) O Empreiteiro deverá, à sua própria custa, fazer 
os preparativos para o fornecimento, transporte, 
armazenamento e uso de explosivos. 
 
(e) Antes de se realizar qualquer detonação, o 
Empreiteiro, juntamente com a Fiscalização, examinará 
e medirá quaisquer prédios, casas ou estruturas nas 
proximidades das detonações propostas, e determinará 
e registará, juntamente com o respectivo Proprietário, a 
dimensão de quaisquer fissuras ou danos que possam 
existir antes das operações de detonação terem início. O 
Empreiteiro será responsável pela reparação, à sua 
própria custa, de qualquer dano adicional causado a 
essas casas, prédios ou estruturas que resulte das 
operações de detonação. 
 
(f) Onde houver perigo considerável de danos em 
linhas de energia ou telefónicas ou em serviços 
subterrâneos ou outros, ou em qualquer outra 
propriedade, o Empreiteiro adaptará de forma 
apropriada o seu método de detonação e o tamanho das 
cargas explosivas, e deverá tomar medidas adequadas 
de protecção, tais como a cobertura das detonações, de 
modo a limitar tanto quanto possível o risco de danos. 
 
(g) A Fiscalização deverá, vinte e quatro horas antes 
de cada operação de detonação ser levada a cabo, ser 
informada sobre as mesmas, por escrito, salvo se 
acordado de outro modo com a Fiscalização. 
 
 
1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU 
ADJACENTES A LINHAS FÉRREAS 
 
 
Todos os trabalhos realizados sobre, por cima, sob ou 
adjacentes a linhas férreas serão executados 
estritamente de acordo com a última edição das 
Especificações Técnicas da Autoridade Ferroviária 
competente, cuja cópia será normalmente incluída nas 
Especificações do Projecto. Nos casos em que tal cópia 
não tiver sido incluída nas Especificações do Projecto ou 
quando a cópia que conste das referidas Especificações 
tenha sido alterada ou substituída por outra, o 
Empreiteiro obterá a última edição, a qual deverá ser 
guardada no local da obra antes do início de qualquer 
trabalho desta natureza. 
 
Chama-se a atenção, em particular, para os requisitos 
contidos nas Especificações Técnicas quanto à 
aprovação que deve ser obtida junto da Autoridade 
Ferroviária para a permissão de trabalho ou de 
ocupação de suas propriedades e para a aprovação de 
planos de escoramentos e cofragens. 
 
 
1224 A ENTREGA DA ÁREA DE RESERVA DA 
ESTRADA 
 
 
A área de reserva da estrada será entregue ao 
Empreiteiro para a construção, sujeita às condições que 
possam vir especificadas no Caderno de Encargos no 
1200 - 13 
que se refere a questões tais como a sequência em que 
as secções serão entregues e tenham de ser 
concluídas, o comprimento total máximo de desvios que 
será permitido ter em operação em qualquer altura, e 
quaisquer outras questões relacionadas com o uso e 
ocupação da área de reserva da estrada pelo 
Empreiteiro. 
 
 
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE 
MATERIAIS 
 
 
O Empreiteiro submeterá à Fiscalização, para 
aprovação, os detalhes completos de quaisquer 
estradas para transporte de materiais e trabalhos de 
construção que se proponha executar. Tais detalhes 
serão submetidos com bastante antecedência, de modo 
a dar à Fiscalização tempo suficiente para investigar as 
respectivas implicações. As estradas para transporte de 
materiais não poderão ser construídas sem a prévia 
aprovação do Engenheiro, devendo ser em número 
mínimo, especialmente em áreas onde o seu impacto 
ambiental possa ser grave. 
 
 
1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E 
DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES 
 
 
Onde forem necessárias escavações de valas ou de 
fundações abaixo da cota da escavação global para o 
prisma da estrada, a profundidade da escavação das 
valas ou fundações deverá ser medida a partir da cota 
do terreno após a conclusão da escavação global do 
prisma da estrada, salvo se a Fiscalização achar que a 
escavação das valas ou fundações a partir da cota do 
terreno original ou de qualquer outra cota inferior é 
inevitável. Onde as valas forem escavadas de acordo 
com o método de aterro no prisma da estrada concluído 
ou parcialmente concluído, a profundidade da 
escavação será medida a partir das cotas indicadas pela 
Fiscalização ao Empreiteiro para começo das 
escavações de valas. O Empreiteiro deverá assegurar 
que obtém essas instruções atempadamente e, quando 
necessário, submeterá propostas à Fiscalização para 
aprovação. 
 
 
1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA 
 
 
O Empreiteiro, ou o seu representante autorizado, 
participará em reuniões mensais no local da obra com 
representantes do Dono da Obra e da Fiscalização em 
datas e horas a serem determinadas pelo Dono da Obra. 
Tais reuniões realizar-se-ão com o objectivo de se 
avaliar o progresso do Contrato e para se discutirem 
questões com este relacionadas e que qualquer das 
partes representadas poderá querer levantar. Essas 
reuniões não se destinam a discutir questões 
respeitantes à normal implementação quotidiana do 
Contrato. 
 
Todos os meses o Empreiteiro deverá tirar fotografias a 
cores, e de ângulos a serem escolhidos pela 
Fiscalização, mostrando a progressão das Obras. O 
número exigido de fotografias consta das Especificações 
Especiais. Cópias de 200x150 mm de cada fotografia, 
juntamente com os negativos, serão entregues à 
Fiscalização. Cada fotografia deverá ser numerada e 
entregue com uma informação indicando os locais, a 
data em que foram tiradas e uma breve descrição ou 
título das fotografias. 
 
 
1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS 
 
 
O Empreiteiro deverá estar ao par das últimas 
promulgações, disposições e regulamentos de todos os 
organismos legislativos e estatutários, e, em todos os 
aspectos e em todas ocasiões, cumprirá tais 
promulgações, disposições e regulamentos no que 
respeita à execução do Contrato. 
 
 
1229 LIMPEZA FINAL 
 
 
Ao concluir cada secção das Obras, o Empreiteiro 
procederá à limpeza do local da obra, e à remoção de 
todos os edifícios provisórios, equipamento e entulho. 
Ele deverá nivelar e regularizar com precisão todo o 
material escavado que seja excedentário para as 
necessidades. O local da obra deverá ser deixado no 
seu todo em estado limpo e bem acabado e a contento 
da Fiscalização. 
 
Não serão efectuados pagamentos separados por 
quaisquer trabalhos constantes da presente cláusula, e 
os custos serão considerados como incluídos nos 
preços unitários dos itens relevantes indicados no Mapa 
de Quantidades. 
 
1300 - 1 
 
SÉRIE 1000 : GERAL 
 
SECÇÃO 1300 ESTABELECIMENTO DO 
EMPREITEIRO NO LOCAL DA 
OBRA E OBRIGAÇÕES GERAIS 
 
 
ÍNDICE 
 
1301 ÂMBITO 
1302 REQUISITOS GERAIS 
1303 PAGAMENTO 
 
 
1301 ÂMBITO 
 
 
A presente Secção cobre o estabelecimento da 
representação do Empreiteiro, estaleiro e equipamento 
de construção no local da obra e a sua remoção após a 
conclusão do contrato. Abrange igualmente o 
pagamento por determinadas obrigações gerais, riscos e 
responsabilidades e itens gerais de custo não 
abrangidos em outras secções. 
 
 
1302 REQUISITOS GERAIS 
 
(a) Estaleiros, equipamento de construção e 
meios para a realização de ensaios 
 
O Empreiteiro estabelecerá os seus estaleiros, 
escritórios, armazéns, oficinas e meios para a realização 
de ensaios no local da obra. A localização exacta 
desses meios será previamente aprovada pela 
Fiscalização. Será igualmente proporcionado 
alojamento, instalações sanitárias e outras para o 
pessoal da obra, consoante o que for exigido, e o padrão 
do alojamento e a localização de todas as instalações 
obedecerão aos requisitos das respectivas autoridades e 
da Fiscalização. 
 
Antes do início da construção, o Empreiteiro deverá 
transferir todo o equipamento de construção e pessoal 
parao local da obra. Ao concluírem-se os trabalhos e 
após ter sido recebida aprovação por escrito da 
Fiscalização, todo o equipamento de construção, 
edifícios, vedações e outras estruturas temporárias 
serão retirados e o local do estaleiro será restaurado 
para ficar nas condições originais, deixando-o limpo e 
em ordem. 
 
 
(b) Manutenção durante a construção 
 
Durante a construção, os estaleiros do Empreiteiro, as 
habitações do pessoal e outras instalações serão 
mantidas limpas e em ordem. 
 
(c) Requisitos legais e contratuais e 
responsabilidade perante o público 
 
O Empreiteiro dará os passos necessários para cumprir 
as Obrigações Gerais do Contrato, em particular no que 
se refere aos seguros e garantias necessários, e as 
suas obrigações gerais perante o público e o Dono da 
Obra. O Empreiteiro cumprirá todos os regulamentos 
dos organismos estatutários. 
 
 
1303 PAGAMENTO 
 
 
Item Unidade 
 
13.01 As obrigações gerais do Empreiteiro: 
 
(a) Obrigações fixas ………………………... valor global 
 
(b) Obrigações relacionadas com 
valor ……………………………………………..valor global 
 
(c) Obrigações relacionadas com 
prazos ……………………………………………………mês 
 
O pagamento de valores globais, propostas nos termos 
dos Sub-itens (a), (b) e a prestação mensal referente ao 
Sub-item (c) incluirão, no que se refere ao conjunto dos 
três Sub-itens, a compensação total por todos os 
encargos do Empreiteiro respeitantes aos seguintes 
itens, designados colectivamente como as “Obrigações 
Gerais do Empreiteiro”. 
 
(i) Estabelecimento e manutenção da sua 
representação, estaleiros, alojamentos e equipamento 
de construção no local da obra e a sua remoção após a 
conclusão do contrato. 
 
(ii) Cumprimento dos requisitos das Condições 
Gerais do Contrato e da Secção 1200, incluindo a 
efectivação de seguros e o fornecimento das garantias 
exigidas. 
 
(iii) Todas as despesas gerais referentes ao local da 
obra e escritórios, lucro, custos de financiamento, riscos, 
responsabilidades legais e contratuais e outros custos e 
obrigações de natureza preliminar ou geral, que não 
sejam especificamente medidos para pagamento ao 
abrigo de quaisquer outros itens de pagamento. 
 
O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01 (a) 
acima mencionado representará a compensação total 
pela parte fixa das obrigações gerais do Empreiteiro (isto 
é, a parte que é substancialmente fixa e não constitui 
uma função do prazo necessário para a conclusão do 
Contrato ou do valor dos trabalhos). 
 
Caso o valor final dos trabalhos (excluindo quaisquer 
pagamentos nos termos das Condições Gerais do 
Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos, 
relativamente à quantia proposta (menos quaisquer 
concessões, caso as haja, na proposta referente a 
ajustes de preços nos termos das Condições Gerais do 
Contrato), a quantia pagável de uma só vez proposta 
para o Sub-item 13.01(a) não estará sujeita a variações 
de qualquer tipo. Todavia, caso o referido aumento ou 
redução do valor final dos trabalhos exceda os 20% da 
quantia proposta, as disposições das Condições Gerais 
do Contrato aplicar-se-ão à referida porção do dito 
aumento ou redução que exceda 20% da quantia 
proposta. 
 
O pagamento do valor global proposto ao abrigo do Sub-
item 13.01(a) será efectuado em três prestações, 
nomeadamente: 
 
(1) A primeira prestação, 50% do valor global, será 
paga no primeiro certificado de pagamento depois de o 
Empreiteiro ter cumprido todas as suas obrigações ao 
abrigo da presente Secção e ter dado início de forma 
substancial à construção, de acordo com o programa 
aprovado. 
 
(2) A segunda prestação, 35% do valor global, será 
paga quando o valor do trabalho executado atingir 
metade da quantia proposta, excluindo contingências e 
ajustes do preço nos termos das Condições Gerais do 
Contrato. 
 
1300 - 2 
(3) A terceira e última prestação, 15% do valor 
global, será paga quando as Obras tiverem sido 
concluídas e o Empreiteiro tiver cumprido todos os 
requisitos da presente Secção. 
 
Antes de se efectuar qualquer pagamento ao abrigo do 
presente Sub-item, o Empreiteiro deverá convencer a 
Fiscalização de que instalou no local da Obra estaleiros 
e equipamento de construção de boa qualidade, cujo 
valor excede o da primeira prestação. 
 
Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigida prova 
documental de que é proprietário dos estaleiros e do m 
de construção no local da Obra, cujo valor excederá o 
da primeira prestação. 
 
Caso o Empreiteiro não seja capaz de convencer a 
Fiscalização quanto à propriedade dos estaleiros e do 
equipamento de construção, a Fiscalização terá o direito 
de reter partes de quaisquer pagamentos a serem 
efectuados ao abrigo deste sub-item, até que as Obras 
tenham sido concluídas. 
 
O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01(b), 
representará a compensação total por essa parte das 
obrigações gerais do Empreiteiro, que é uma função 
apenas do valor dos trabalhos, mas não do período de 
execução. Caso o valor final dos trabalhos (excluindo 
quaisquer pagamentos nos termos das Condições 
Gerais do Contrato) aumente ou reduza em 20% ou 
menos em relação à quantia proposta (menos quaisquer 
concessões, caso as haja, na proposta para ajustes de 
preço nos termos das Condições Gerais do Contrato), o 
valor global proposto para o Sub-item 13.01(b), será 
aumentado ou reduzido na mesma proporção para 
liquidação total de qualquer diferença nas obrigações 
gerais relacionadas com valor, resultante de um valor 
aumentado ou reduzido dos trabalhos. 
 
Todavia, caso o referido aumento ou redução no valor 
final dos trabalhos exceda 20% da quantia proposta, o 
acima mencionado aumento ou redução proporcional no 
valor global, proposta ao abrigo do Sub-item 13.01(b), 
aplicar-se-á até ao limite de 20% e as disposições das 
Condições Gerais do Contrato aplicar-se-ão àquela 
porção do referido aumento ou redução, que esteja em 
excesso do dito limite de 20% da quantia proposta. 
 
O valor global proposta no Sub-item 13.01(b) será 
pagável mensalmente em prestações, relativamente ao 
valor do trabalho executado (excluindo o valor de 
quaisquer ajustes de preço nos termos das Condições 
Gerais do Contrato). 
 
A prestação mensal proposta para o Sub-item 13.01(c) 
representa a compensação total por essa parte das 
obrigações gerais do Empreiteiro, as quais são 
principalmente uma função do prazo de construção. A 
quantia proposta será paga mensalmente, 
proporcionalmente para partes de um mês, a partir da 
data em que o Empreiteiro tenha recebido instruções por 
escrito, nos termos das Condições Gerais do Contrato, 
para iniciar os trabalhos e até ao final do período para 
conclusão das Obras, acrescida de quaisquer extensões 
desse mesmo período, tal como disposto nas Condições 
Gerais do Contrato, desde que respeitando o seguinte: 
 
(a) caso as Obras sejam certificadas como tendo 
ficado concluídas antes da data contratual para 
conclusão das Obras, o Empreiteiro terá direito a 
pagamentos respeitantes ao período não utilizado para 
conclusão; 
 
(b) caso a progressão do Empreiteiro em termos de 
valor do trabalho executado esteja em atraso 
relativamente ao respectivo programa original aprovado, 
os pagamentos respeitantes a este item poder-se-ão 
limitar a esse período, o qual, nesse programa original 
(após ajustes apropriados relativamente à prorrogação 
do prazo concedido) coincide com o valor real do 
trabalho efectuado. 
 
Quaisquer pagamentos efectuados ao abrigo do Item 
13.01 não serão tidos em conta ao se determinar se o 
valor de um certificado cumpre com a “quantia mínima 
do certificado provisório”, tal como estipulado no 
apêndice à proposta. Os ajustes especificados nos Sub-
itens (a), (b) e (c) serão feitos apenas se o valor dostrabalhos ou o período para conclusão vierem a mudar, 
ficando acordado que tais ajustes serão em pagamento 
total da compensação alterada para as condições gerais 
revistas. 
 
1400 - 1 
 
SÉRIE 1000 : GERAL 
 
SECÇÃO 1400 : HABITAÇÃO, ESCRITÓRIOS E 
LABORATÓRIOS PARA O 
PESSOAL DA FISCALIZAÇÃO NO 
LOCAL DA OBRA 
 
 
ÍNDICE 
 
1401 ÂMBITO 
1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS 
1403 HABITAÇÃO 
1404 SERVIÇOS 
1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS 
1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
1401 ÂMBITO 
 
 
A presente Secção cobre o fornecimento de alojamento 
para o pessoal de supervisão da Fiscalização. Esse 
alojamento incluirá as instalações necessárias para 
escritórios e laboratórios, casas e alojamentos para 
empregados, bem como o fornecimento de todos os 
serviços necessários. 
 
 
1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS 
 
(a) Aspectos gerais 
 
Os edifícios para escritórios e laboratórios serão 
construídos em madeira, fibrocimento ou outros 
materiais aprovados. Os edifícios terão paredes duplas, 
preenchidas com material isolante e revestidas na parte 
interior com madeira ou outro material aprovado. Haverá 
tectos [falsos] nos edifícios para escritórios e 
laboratórios. Os edifícios para escritórios terão pisos de 
madeira ou de betão, com mosaicos de vinil, e os 
edifícios dos laboratórios terão pisos de betão. As áreas 
das janelas desses edifícios serão iguais a pelo menos 
25% da área do piso. Cada edifício será dotado de uma 
varanda de um dos lados, estendendo-se a todo o 
comprimento do edifício. A varanda terá 1,5 m de largura 
e um piso de betão com 100 mm de espessura. 
 
Os armazéns terão coberturas em chapa ondulada de 
aço galvanizado e pisos de betão com 100 mm de 
espessura. Os lados dos armazéns serão vedados da 
cota do piso à cobertura com rede metálica de malha do 
tipo diamante. Cada armazém terá uma porta com 
fechadura. 
 
Após a construção, os edifícios dos escritórios e 
laboratórios serão pintados com tinta aprovada. A 
pintura será mantida durante o período do contrato. 
 
Cada porta será dotada de fechadura com duas chaves. 
 
As várias unidades de alojamento e suas instalações 
serão construídos de acordo com os detalhes indicados 
nos Desenhos ou fornecidos pela Fiscalização. 
 
A posição e orientação de todos os escritórios, 
laboratórios, habitações ou outro alojamento serão a 
contento da Fiscalização, e decididas em consulta com 
ela e confirmadas por escrito antes da edificação. Todo 
o alojamento incluirá o fornecimento de electricidade 
com 220/250 volts, e, onde for preciso, água doce limpa 
e potável, e esgotos, incluindo fossas sépticas, se 
necessário, os quais serão considerados como parte 
integrante do alojamento proporcionado e não serão 
pagos separadamente, excepto no caso em que esses 
custos sejam cobertos ao abrigo do item 14.08. 
 
O pé direito de todos os escritórios será de 2,4 m no 
mínimo. Todas as janelas serão do tipo de abrir a toda a 
extensão da área da janela. 
 
Todo o alojamento deverá ser aprovado pela 
Fiscalização. 
 
(b) Escritórios 
 
Os vários tipos de escritórios necessários serão como 
indicado nos Desenhos e nas listas/mapas. Salvo se 
especificado ou detalhado em contrário, os acessórios/ 
instalações, mobiliário e equipamento fornecidos de 
acordo com o Mapa de Quantidades obedecerão aos 
seguintes requisitos: 
 
(i) Cada secretária para escritório terá uma 
superfície de pelo menos 1,5 m² e será dotada de pelo 
menos três gavetas, uma das quais poderá ser fechada 
à chave. 
 
(ii) Os armários metálicos para fins vários terão 
prateleiras com pelo menos 1,5 m² de área e um volume 
de 0,70 m³ cada. Cada armário será dotado de uma 
fechadura com duas chaves. 
 
(iii) Os armários metálicos de arquivo em aço serão 
dotados de quatro gavetas de correr cada. Cada armário 
será dotado de uma fechadura, e terá aproximadamente 
1 300 mm de altura, 460 mm de largura e 600 mm de 
profundidade. 
 
(iv) As prateleiras serão apropriadas para arrumação 
de todos os desenhos do contrato ou então conforme os 
detalhes dos Desenhos. 
 
(v) Cada lavatório será dotado de torneiras e de 
uma descarga. 
 
(vi) As unidades de ar condicionado e os 
aquecedores serão conforme o especificado na Sub-
cláusula 1402(f). 
 
(vii) As lâmpadas serão do tipo fluorescente, quer 
duplas de 80 watts, simples de 80 watts ou duplas de 55 
watts, quer do tipo incandescente, consoante o que for 
exigido ou especificado. 
 
(viii) Cada banco de desenhador será equipado com 
um assento almofadado de altura ajustável. 
 
(ix) Serão disponibilizadas tomadas de energia 
eléctrica. Cada gabinete terá pelo menos duas tomadas 
de 15 amperes. 
 
(x) Cada estirador terá uma superfície para 
desenhar inclinada ou horizontal, consoante o que for 
exigido, e um tampo liso construído de acordo com as 
dimensões indicadas nos Desenhos. 
 
(xi) As cadeiras serão robustas e confortáveis. 
 
(xii) Será fornecida uma rede telefónica completa, 
juntamente com uma central e o número especificado de 
extensões. O montante de custos directos incluirá ainda 
o custo de todas as chamadas telefónicas relacionadas 
com a administração do contrato. 
 
(xiii) Cada mesa de reuniões deverá ser 
suficientemente grande para acomodar doze pessoas, e 
terá uma área de pelo menos 4 m². 
1400 - 2 
 
(xiv) As persianas serão de um dos dois tipos 
seguintes, consoante o que for exigido: 
 
(1) Venezianas ajustáveis para permitir a entrada de 
luz na sala, mas que excluirão a luz directa; 
 
(2) Estores com rolo opacos. 
 
 
(c) Laboratórios 
 
Poderão ser necessários todos ou quaisquer dos quatro 
tipos de laboratórios: 
 
- laboratórios de solos 
- laboratórios de materiais betuminosos 
- laboratórios químicos 
- laboratórios de ensaio de betão 
 
As dimensões, disposição e outros detalhes dos 
laboratórios serão conforme o indicado nos Desenhos e 
listas de instalações, equipamento e mobiliário. 
 
Os laboratórios, instalações, mobiliário e equipamento 
serão como a seguir indicado: 
 
(i) As cadeiras comuns, extensões telefónicas, 
tomadas de corrente eléctrica, de 220/250 volts e 15 
amperes, aparelhos de ar condicionado, aquecedores, e 
as lâmpadas deverão obedecer aos mesmos requisitos 
especificados para escritórios. 
 
(ii) A área de prateleira proporcionada em paredes 
deverá ser de construção robusta e as prateleiras serão 
de madeira ou fibrocimento apropriados, consoante as 
necessidades. As prateleiras localizadas abaixo de 
mesas de trabalho deverão estar 390 mm acima do nível 
do piso, e aquelas acima de áreas de trabalho, 1 980 
mm acima do nível do piso. 
 
(iii) As superfícies das bancadas de trabalho serão 
de dois tipos, consoante as necessidades: 
 
(1) De construção em madeira: Os tampos deverão 
ser rijos e lisos, e sem empenamentos ou outros 
defeitos. 
 
(2) De tampos em betão: Os tampos serão lajes de 
betão com pelo menos 75 mm de espessura com 
acabamento liso e afagadas com colher de aço rijo. 
 
 Todas as bancadas de trabalho serão robustas e as 
superfícies superiores estarão 920 mm acima da cota do 
piso. 
 
 
(iv) As instalações de gás consistirão nas botijas de 
gás, reguladores, tubagem e torneiras necessários. 
 
(v) Bancos altos para uso em bancadas de trabalho 
deverão ser robustos e, se de altura fixa, de 800 mm de 
altura. 
 
(vi) Onde necessário, será proporcionado 
fornecimento de energia eléctrica trifásica de 380 volts. 
As tomadas para estufas e para uma prensa deverão ser 
apropriadas para esse fim. As tomadas em salas com 
estufa situar-se-ão 1,2 m acima da cota do piso. 
 
(vii) Os pisos em betão das áreas de trabalho 
deverão ter uma espessurade pelo menos 125 mm e ter 
um acabamento rijo e liso. As áreas de trabalho deverão 
ser completamente abertas ou abrigadas, consoante o 
que for necessário. 
 
(viii) Os lavatórios serão conforme o recomendado, 
ou em aço inoxidável ou pré-fabricados em betão, com 
uma área de pelo menos 0,3 m² e uma profundidade 
mínima de 0,3 m. Os lavatórios serão dotados de 
torneiras de laboratório do tipo “pescoço de ganso” e 
tubos de descarga. 
 
(ix) Será garantido o fornecimento de água doce, 
limpa e potável com uma pressão constante de não 
menos de 3 m junto das torneiras. A capacidade de 
armazenamento relativamente ao fornecimento de água 
ao laboratório não será de menos de 700 litros. 
 
(x) Os extintores de incêndio serão do tipo BCF 
(bromoclorodifluorometano), fabricados de acordo com a 
norma BS 1721 e apropriados para incêndios dos Tipos 
A, B, C e E. Os extintores possuirão não menos de 2,5 
kg de líquido extintor devendo ser instalados na parede 
em posições apropriadas por meio de abraçadeiras de 
desengate rápido. Os extintores deverão ter sido 
carregados recentemente e os selos mantidos intactos. 
 
(xi) Os exaustores, onde necessário, deverão ser 
montados de forma a operar silenciosamente. Terão 
uma capacidade de pelo menos 0,15 kW cada. 
 
(xii) As câmaras de ventilação de fumo deverão ser 
construídas de acordo com os detalhes indicados nos 
Desenhos. 
 
(xiii) Onde necessário, serão construídas bases e 
pedestais de betão de acordo com as dimensões 
indicadas pela Fiscalização para instalação de 
determinado equipamento de ensaio. 
 
(xiv) Quando necessário, serão disponibilizados 
tanques para a cura de cubos, vigas e cilindros de teste 
de betão. Os tanques serão rectangulares e, 
relativamente às dimensões interiores, a largura não 
excederá 1,0 m e a profundidade não será superior a 0,6 
m. 
 
(xv) Quando necessário, será fornecido um frigorífico 
(geleira) com a capacidade de 0,3 m³. 
 
 
(d) Alpendres para carros 
 
Os alpendres para carros deverão ser construídos de 
forma a proteger os veículos estacionados nesses 
locais, em todas as ocasiões, contra os raios solares 
directos e o granizo. Os alpendres para carros deverão 
ter uma área de pelo menos 20 m² e os pisos serão 
constituídos por uma camada de cascalho para mitigar 
as condições poeirentas e lamacentas. 
 
 
(e) Áreas à volta dos escritórios 
 
A estrada de acesso e outras estradas à volta dos 
escritórios serão tratadas de forma a protegê-los de 
poeira, seja pela utilização de agregado britado, de 
produtos químicos apropriados para a eliminação de 
poeira, ou de revestimento betuminoso ou de outros 
meios aprovados. Essas estradas serão devidamente 
drenadas e mantidas transitáveis e livres de lama em 
todas as ocasiões. Os caminhos pedonais deverão ser 
tratados de modo similar para que proporcionem acesso 
conveniente a todos os edifícios. 
 
 
(f) Aparelhos de ar condicionado e 
aquecedores 
 
1400 - 3 
Onde exigido pela Fiscalização, o Empreiteiro fornecerá 
e instalará aparelhos de ar condicionado e aquecedores. 
Os aparelhos de ar condicionado deverão ser do tipo 
com compressor movido a electricidade, com circuito 
fechado e do tipo evaporação. A capacidade dos 
aparelhos de ar condicionado será de pelo menos 2,2 
kW cada. 
 
De preferência, os aquecedores deverão ser do tipo de 
aquecimento de espaços, sem elementos expostos, e 
terão uma capacidade de, pelo menos, 1,5 kW cada. 
 
Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigido que instale 
aparelhos de ar condicionado em quaisquer das 
habitações que tenham sido disponibilizadas. 
 
 
(g) Instalações sanitárias 
 
As instalações sanitárias serão bem ventiladas e 
construídas de acordo com os detalhes indicados nos 
Desenhos. Poderão ser construídas em chapas de 
fibrocimento com aros de aço ou em outros materiais 
adequados que tenham sido aprovados, e os pisos 
serão de betão com mosaicos de vinil. As retretes serão 
providas de sanitas de porcelana com assentos e 
tampas em PVC, e autoclismos. Os lavatórios serão de 
porcelana, completos com torneiras e descargas. 
 
Deverá ser providenciado um sistema de esgotos 
apropriado, tal como especificado na Cláusula 1404. 
 
Onde necessário, será providenciada uma casa de 
banho e vestiário separados, completos com chuveiro, 
água corrente quente e fria e descargas. 
 
Cada retrete ou casa de banho será dotada de porta 
com trinco. Cada instalação sanitária será dotada de 
uma porta exterior com fechadura. Serão fornecidas pelo 
menos duas chaves por cada fechadura. 
 
 
1403 HABITAÇÃO 
 
(a) Casas pré-fabricadas 
 
As casas pré-fabricadas serão construídas em madeira, 
fibrocimento ou outro material aprovado, e terão paredes 
duplas preenchidas com material isolante. Cada casa 
terá um pé direito de pelo menos 2,74 m. Será também 
colocado material isolante em fibra de vidro na parte 
superior dos tectos. Os pisos serão de madeira ou 
alternativamente de betão, coberto com tapete 
apropriado ou mosaico de vinil. 
 
Cada casa terá uma área coberta de pelo menos 120 
m², com três quartos, sala de visitas, sala de jantar, casa 
de banho e cozinha. A casa terá ainda uma varanda 
com uma área aproximada de 20 m². 
 
A estrutura principal de cada casa será de aço ou de 
uma liga leve. Toda a madeira utilizada será de boa 
qualidade, devidamente seca em estufa e tratada contra 
insectos nocivos. Todos os acessórios serão instalados 
com precisão. 
 
Após ter sido edificada, cada casa será devidamente 
pintada no interior e no exterior com tinta aprovada, 
devendo a pintura ser mantida durante o período do 
contrato. 
 
Cada casa será equipada com o seguinte: 
 
(i) Uma banheira e chuveiro com descarga, e sanita com 
autoclismo. 
 
(ii) Um lavatório com tubo de descarga. 
 
(iii) Uma banca lava-loiça de cozinha em metal, com 
bacia em aço inoxidável e tampos de escorrer, e um 
armário com prateleiras. 
 
(iv) Um armário de cozinha, um armário para roupa, e 
guarda-fatos de parede nos quartos. 
 
 (v) Um termoacumulador apropriado, fogão de cozinha 
e geleira. O termoacumulador terá uma capacidade de 
aproximadamente 140ℓ, com fornecimento de água 
proveniente de um tanque no exterior ou de uma adutora 
de água. O fogão terá quatro bocas, completo com 
grelhador, forno e chapa de protecção contra salpicos. A 
geleira terá um volume de pelo menos 0,3 m³. 
 
(vi) Tubos de água fria de uma fonte apropriada até à 
banheira, chuveiro, lavatório, WC e unidades de lava-
loiça, completos com torneiras, onde necessário. 
 
(vii) Tubos de água quente do termoacumulador até à 
banheira, chuveiro, lavatório e lava-loiça, completos com 
torneiras. 
 
(viii) Lâmpadas em todas as divisões e corredores, com 
tomadas na cozinha, sala de visitas e em todos os 
quartos. A casa terá instalação eléctrica completa, e 
ligação a uma fonte de corrente alterna de 220/250 volts. 
 
 (ix) Fechaduras de boa qualidade em todas as portas. 
 
(x) Nos casos em que o fornecimento de água à casa 
não esteja ligado a uma adutora de água, haverá um 
tanque elevado externo de armazenamento de água fria 
com uma capacidade de pelo menos 3 000ℓ, de modo a 
obter uma pressão mínima igual a 3 m nas torneiras , 
juntamente com os tubos de ligação ao tanque. 
 
 
(b) Dependências 
 
Cada casa terá um alpendre para estacionamento de um 
ou dois carros, tal como descrito na Sub-cláusula 
1402(d). 
 
Cada casa terá um quarto para empregado doméstico 
com uma área mínima de 12 m², construído tal como 
especificado para os escritórios e laboratórios. Será 
ainda providenciada uma retrete com autoclismo e 
chuveiro separado. 
 
 
(c) Alojamento alugado 
 
(i) Em vez das casas acima descritas, o Empreiteiro 
poderá providenciar casasadequadas, na cidade mais 
próxima ou em outro local, alugadas ou compradas, 
aprovadas pela Fiscalização, as quais proporcionarão 
pelo menos o mesmo nível de conforto que as casas 
pré-fabricadas acima descritas. 
 
Os termos de qualquer contrato de arrendamento para 
alojamento desse tipo estarão sujeitos à aprovação da 
Fiscalização, devendo conter uma disposição em que o 
Proprietário concorda em prorrogar o referido contrato 
em termos previamente acordados durante qualquer 
prazo alargado para a conclusão do Contrato, assim 
como uma disposição permitindo a transferência do 
contrato de arrendamento para a Fiscalização ou outro 
Empreiteiro na eventualidade de falta ou insolvência do 
Empreiteiro. Não obstante a aprovação das condições 
do contrato de arrendamento por parte da Fiscalização, 
o Empreiteiro será exclusivamente responsável por 
1400 - 4 
providenciar alojamento por todo o período necessário e 
alojamento substituto, de tipo adequado, caso o 
alojamento alternativo deixe de estar disponível. 
 
O Empreiteiro será igualmente responsável pelo custo 
de despesas de deslocação adicionais, caso as haja, 
resultantes do uso de habitação permanente substituta 
ou alternativa. Tais custos poderão ser deduzidos de 
quaisquer montantes devidos ao Empreiteiro por 
fornecer alojamento. 
 
(ii) A Fiscalização poderá igualmente ordenar ao 
Empreiteiro que pague por quaisquer hotéis ou outro 
alojamento ou ainda casas arrendadas que sejam 
necessários e estejam disponíveis. Esse alojamento 
poderá ser em aditamento ou em substituição do 
alojamento especificado. O Empreiteiro celebrará os 
necessários contratos para o arrendamento de tal 
alojamento, consoante o necessário, não devendo 
objectar de forma pouco razoável, quanto aos termos e 
condições de tais contratos de arrendamento a serem 
negociados pela Fiscalização. 
 
O custo da elaboração e celebração tais contratos de 
arrendamento será reembolsado caso o pagamento seja 
feito pelo Empreiteiro. Nos casos em que esse 
alojamento for considerado antecipadamente, atribuir-
se-á uma verba para o respectivo custo mediante a 
inclusão de uma quantia provisória. A disponibilização 
desse alojamento será classificada como “trabalho extra” 
e o respectivo pagamento efectuar-se-á tal como 
especificado na cláusula relevante das Condições 
Gerais do Contrato. 
 
 (iii) Chama-se a atenção do Empreiteiro para a distinção 
feita entre alojamento alternativo por ele oferecido nos 
termos da Sub-cláusula (i) acima referida, e alojamento 
que ele for solicitado a proporcionar nos termos da Sub-
cláusula (ii) acima referida, no que diz respeito ao 
método de pagamento, às suas obrigações e riscos e ao 
período em que o alojamento deverá ser proporcionado 
e pago. 
 
 
(d) Alojamento para trabalhadores 
 
O alojamento para trabalhadores empregues pela 
Fiscalização será proporcionado quer no local da obra, 
quer, se tal não for possível, no próprio acampamento 
do Empreiteiro ou na localidade mais próxima. Neste 
último caso, o Empreiteiro deverá tomar providências 
para o transporte diário dos trabalhadores, os quais 
chegarão ao local da obra às 07:00 e partirão desse 
mesmo local às 17:30. O alojamento será construído sob 
a forma de unidades habitacionais, tal como 
especificado para escritórios e laboratórios e de acordo 
com os detalhes indicados nos Desenhos. Cada unidade 
deverá ser dotada de janelas com vidro fosco, podendo 
todas elas abrir pelo menos em metade, e uma porta de 
aço com fechadura ou cadeado. Deverá ser ainda 
considerado um piso com uma área de 6 m² para cada 
trabalhador, para além de uma base de cama robusta, 
um colchão novo de qualidade aceitável, um cacifo de 
aço de tamanho não inferior a 0,7 m³ com espaço para 
cabides e prateleiras, e que pode ser fechado à chave, 
bem como uma cadeira metálica robusta. Por cada três 
trabalhadores deverá ser fornecida uma mesa de 
madeira com pelo menos 1,0 m². Se indicado nos 
Desenhos, as unidades deverão ser dotadas de 
aquecedores aprovados. 
 
A unidade destinada a instalações sanitárias será 
constituída por uma secção bem ventilada contendo 
uma retrete com autoclismo, completa com sanita e 
assento e tampa em PVC, e uma outra secção contendo 
um chuveiro e um lavatório, completos com água 
canalizada quente e fria, torneiras, descargas e esgotos. 
Essa unidade deverá ser de construção robusta com 
piso de betão, podendo a estrutura ser de aço ou de 
madeira, e revestida com chapas de ferro galvanizado 
ou de fibrocimento. Terá uma cobertura e apenas uma 
porta dotada de fechadura e duas chaves. 
 
A unidade da cozinha será constituída por um módulo tal 
como detalhado nos Desenhos. A cozinha será do 
mesmo tipo de construção especificado para os 
sanitários. Será equipada com fogão a gás ou a carvão, 
sem fumo, um lavatório de tamanho grande com uma 
área de pelo menos 0,5 m² e 300 mm de fundo, 
apropriado para lavagem de roupa, um lava-loiça de 
uma cuba, e um tampo de trabalho em betão de pelo 
menos 1,0 m² e prateleiras com uma área de 1,5 m². 
Serão instaladas todas as necessárias torneiras, 
descargas, esgotos e providenciado o abastecimento de 
água quente e fria. 
 
A área da retrete consistirá num compartimento simples, 
bem ventilado, de construção idêntica à especificada 
para os módulos dos lavabos, contendo uma retrete com 
autoclismo, completa com sanita e assento e tampa em 
PVC. 
 
O Empreiteiro poderá oferecer o uso de alojamento já 
existente, de padrão igual, em vez de quaisquer dos 
tipos de alojamento acima especificados. 
 
Onde houver electricidade disponível, o Empreiteiro 
instalará lâmpadas eléctricas em todas as unidades 
habitacionais. Deverá ser feito um fornecimento razoável 
de combustível para alimentar os fogões para cozinhar e 
aquecer água. 
 
O Empreiteiro será responsável pela obtenção da 
necessária aprovação junto de qualquer departamento 
estatal ou qualquer autoridade local com jurisdição sobre 
questões referentes a: 
 
(i) localização do alojamento; 
 
(ii) plantas de acordo com as quais se construirá o 
alojamento; 
 
(iii) o alojamento tal como construído. 
 
As propostas do Empreiteiro que, relativamente a (i), (ii) 
e (iii), devam ser apresentadas às Autoridades 
competentes para aprovação, serão elaboradas em 
consulta com o Proprietário do terreno. 
 
A aprovação respeitante a (i) e (ii) acima deverá ser 
obtida antes da construção, e relativamente a (iii) antes 
da entrega para ocupação. 
 
 
1404 SERVIÇOS 
 
(a) Medidas de carácter sanitário 
 
O Empreiteiro será responsável por disponibilizar todas 
os serviços sanitários visando manter os lavabos num 
estado limpo, cuidado e higiénico. 
 
Onde não existir tratamento municipal de esgotos, o 
Empreiteiro instalará as fossas sépticas necessárias 
para todos os lavabos. As águas residuais e os efluentes 
das fossas sépticas serão encaminhados para drenos 
franceses devidamente concebidos. O Empreiteiro 
deverá ainda fazer preparativos para a remoção de todo 
o lixo. 
 
1400 - 5 
Nos casos em que a construção de fossas sépticas ou 
de um sistema de saneamento à base de água não se 
afigurar viável, o Empreiteiro construirá tanques de 
conservação, e organizará a remoção e depósito dos 
detritos em vazadouro. 
 
 
(b) Água, electricidade e gás 
 
O Empreiteiro providenciará o abastecimento contínuo 
de água potável limpa, apropriada para consumo 
humano, assim como a energia eléctrica necessária de 
220/250 volts aos escritórios, laboratórios e habitações. 
 
O Empreiteiro deverá, por conta própria, providenciar e 
manter o fornecimento e a rede de distribuição de 
electricidade a habitações, escritórios e laboratórios. 
 
A fonte de energia eléctrica será apropriada para uso 
doméstico, em escritórios elaboratórios, devendo estar 
prevista grande variação no factor de carga. Será 
fornecida corrente trifásica com uma voltagem nominal 
de 400/231 volts e a uma frequência nominal de 50 Hz. 
A fonte de energia será proveniente de uma Entidade 
reconhecida de fornecimento de energia ou obtida por 
meio de um gerador instalado no local. 
 
A carga eléctrica será determinada mediante a aplicação 
de um coeficiente de simultaneidade apropriado ao 
somatório da carga ligada, com as devidas margens 
para a carga de arranque, eficiência e factor de potência 
dos motores, ou então estimada na base de 10 kVA 
monofásicos por casa, 1,2 kVA/m² de área do piso do 
laboratório (corrente trifásica) e 0,35 kVA/m² de área de 
escritórios. Deverá contar-se com uma margem de 
reserva de 15% com um mínimo de 15 kVA. Uma 
estimativa detalhada da carga necessária será 
apresentada à Fiscalização para aprovação antes de 
quaisquer preparativos finais serem feitos para a 
escolha da fonte de energia. 
 
Na eventualidade da energia ser produzida pelo 
Empreiteiro, o grupo gerador será apropriado para 
manter a voltagem [estável] de modo que esta não se 
desvie mais do que ±5% da tensão nominal, e para 
manter a frequência de modo que esta não se desvie da 
frequência nominal mais do que ±2 Hz, em todo o 
intervalo de carga desde 0% a 100% da carga total, e 
também na eventualidade de se ligarem e desligarem 
todas as cargas normais ligadas à rede de 
abastecimento. A energia deverá estar disponível para 
as habitações, escritórios e laboratório 24 horas por dia, 
e entre as 06:00 e as 22:00 h para outras acomodações. 
 
A energia será distribuída por meio de quadros de 
distribuição fechados com protecção apropriada contra 
intempéries e violações, com disjuntores, unidades de 
ligação à terra ou fusíveis devidamente calculados, e por 
meio de cabos subterrâneos e condutores de terra 
adequadamente dimensionados. O dimensionamento de 
cabos e o cálculo de dispositivos de protecção e controlo 
deverão ter em conta a carga e as oscilações de 
corrente que podem ocorrer no sistema. 
 
A rede de distribuição e a instalação eléctrica de todos 
os edifícios e estruturas serão montadas e mantidas de 
forma a assegurar segurança absoluta e um alto padrão 
de fiabilidade, com particular referência ao circuito de 
terra e de dispositivos de segurança e protecção. As 
instalações deverão cumprir os requisitos das normas 
SABS 0142 e SABS 1500 ou equivalentes. 
 
O Empreiteiro deverá manter sempre o fornecimento de 
energia, a rede de distribuição e a instalação eléctrica de 
todos os edifícios e estruturas ao mais alto padrão de 
segurança e utilização. 
 
O Empreiteiro fornecerá também gás de petróleo 
liquefeito (gás de cozinha comum) para os bicos de gás 
usados nos laboratórios. 
 
 
 (c) Manutenção 
 
O Empreiteiro providenciará toda a mão-de-obra, 
equipamento e material que possam ser necessários 
para manter todos os edifícios num estado ordenado e 
limpo, devendo quaisquer reparações solicitadas pela 
Fiscalização ser executadas de imediato. 
 
 
 (d) Instalações de cozinha 
 
O Empreiteiro colocará à disposição dos trabalhadores 
da Fiscalização instalações de cozinha apropriadas junto 
dos laboratórios da Fiscalização, devendo fornecer 
combustível para se cozinhar. 
 
 
1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS 
 
 
O Empreiteiro, se assim for instruído, fornecerá veículos 
novos e procederá à sua manutenção para uso pelo 
Engenheiro Residente e seu pessoal. 
 
A Especificação Especial contém uma descrição do 
número e tipo de veículos a serem fornecidos. 
 
Salvo se especificado em contrário, os veículos serão 
pertença do Empreiteiro, que obterá as necessárias 
licenças e seguros contra todos os riscos para poderem 
ser usados em vias públicas no interior do país por 
qualquer condutor encartado autorizado pela 
Fiscalização, juntamente com passageiros autorizados, 
e para o transporte de mercadorias e amostras. O 
Empreiteiro fornecerá combustível, óleo e efectuará a 
manutenção, incluindo a substituição de peças, pneus e 
acessórios afins deficientes, sempre que for exigido, em 
conformidade com as recomendações do fabricante do 
veículo ou quando se afigurar necessário. Os veículos 
serão abastecidos em combustível e óleo, e mantidos tal 
como acima especificado, até à devolução pela 
Fiscalização. Cada veículo estará equipado com extintor 
de incêndios, estojo de primeiros socorros, gancho e 
corda de reboque, caixa de ferramentas, pneu 
sobressalente, chave de rodas, macaco e manivela, e 
cintos de segurança. 
 
O Empreiteiro procederá à substituição de qualquer 
veículo por um outro novo, semelhante, após ter 
percorrido 100 000 km se, na opinião da Fiscalização, 
esse veículo não puder ser mantido em condições 
satisfatórias. 
 
O Empreiteiro providenciará condutores competentes e 
encartados, aprovados pela Fiscalização, para os 
veículos acima mencionados. Haverá um número 
suficiente de condutores disponíveis no período da noite 
e aos fins-de-semana, sempre que sejam executados 
trabalhos no local da obra. 
 
 
 
1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
(a) No momento em que for adjudicado o Contrato, 
a Fiscalização fornecerá ao Empreiteiro todos os 
detalhes, por escrito, relativos ao número, tipo e 
1400 - 6 
disposição de todas as unidades habitacionais exigidas, 
incluindo detalhes dos acessórios, mobiliário e 
equipamento necessários. O Empreiteiro não procederá 
à encomenda de quaisquer habitações, materiais, 
equipamento ou acessórios, na base daquilo que estiver 
especificado ou listado, sem a confirmação por escrito 
da Fiscalização. Não serão construídos edifícios sem as 
instruções por escrito da Fiscalização, quanto à posição 
e orientação exactas dos mesmos. 
 
(b) Salvo se acordado em contrário, os escritórios e 
laboratórios serão edificados nas proximidades dos 
escritórios e laboratórios do Empreiteiro. Caso o 
Empreiteiro decida mudar os seus escritórios e/ou 
laboratórios para um novo local, os escritórios, 
laboratórios e outros edifícios construídos para uso da 
Fiscalização serão mudados para o novo local e 
reedificados, se necessário, sem custos adicionais. 
 
(c) As habitações fornecidas pelo Empreiteiro 
deverão estar prontas para uso no prazo de seis 
semanas após as referidas instruções, mas o 
Empreiteiro não poderá continuar com as Obras 
permanentes antes de terem sido por si edificados os 
escritórios e laboratórios necessários. Se as casas para 
o pessoal da Fiscalização no local da obra não 
estiverem prontas para ocupação aquando do início das 
Obras permanentes, o Empreiteiro providenciará 
alojamento e alimentação temporários apropriados a 
expensas suas. 
 
Se for necessário alojamento adicional durante a 
vigência do Contrato, a Fiscalização informará o 
Empreiteiro pelo menos três meses antes da data em 
que esse alojamento deva estar pronto a habitar. 
 
(d) A propriedade de todos os escritórios, 
laboratórios, habitações, instalações sanitárias, 
equipamento de laboratório e outros itens 
disponibilizados pelo Empreiteiro deverá, quando estes 
já não forem necessários para a Fiscalização, reverter 
para o Empreiteiro, mediante notificação passada por 
escrito pela Fiscalização, devendo ser desmantelados e 
retirados do local. 
 
(e) O Empreiteiro tomará todas as precauções 
razoáveis para impedir a entrada não autorizada nos 
escritórios e laboratórios, e para garantir a segurança 
geral dos escritórios e laboratórios. 
 
(f) O Empreiteiro deverá assegurar que todo o 
alojamento obedece às disposições legais apropriadas 
em vigor na respectiva área. 
 
(g) O Empreiteiro providenciará segurança 
adequada de dia e de noite aos escritórios, laboratório, 
veículos e casas da Fiscalização e seu pessoal. Isto 
incluirá a execuçãode portões e vedação adequados e 
a presença a tempo inteiro de guardas permanentes, 
tudo isso a contento da Fiscalização. 
 
 
1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
Item Unidade 
 
14.01 Instalações para escritório e laboratório: 
 
A disponibilização de 
instalações tal como 
especificado, incluindo 
cobertura, paredes 
externas e internas, janelas 
completas com vidros, 
portas com fechaduras e 
acessórios, pintura, pisos, 
o fornecimento de 
instalação eléctrica de 
220/250 volts com 
cablagem, quadros 
eléctricos, etc., instalação 
de água e de esgotos, 
completos, de acordo com 
os Desenhos e 
Especificações, excepto no 
que se refere a itens 
especificados em outro 
local: 
 
(a) Escritórios (apenas espaço do 
 piso interior)………………………….metro quadrado (m²) 
 
(b) Laboratórios (apenas espaço do 
piso interior)…………………………..metro quadrado (m²) 
 
(c) Pisos abertos de trabalho, em betão, 
150 mm de espessura………………metro quadrado (m²) 
 
(d) Coberturas sobre pisos em betão, 
em áreas de trabalho abertas………metro quadrado (m²) 
 
(e) Instalações sanitárias……………metro quadrado (m²) 
 
(f) Armazéns………………………….metro quadrado (m²) 
 
(g) Vedações………………………………metro linear (m) 
 
(h) Portões……………………………………..número (Nº) 
 
A unidade de medição e pagamento será o metro 
quadrado, ou o metro linear no caso de vedações, ou o 
número de unidades no caso de portões, de cada item 
fornecido, medido de acordo com as dimensões 
interiores autorizadas. 
 
Item Unidade 
 
14.02 Mobiliário de escritório e laboratório: 
 
Cadeiras………………………………………..número (Nº) 
 
(b) Bancos de desenhador……………………número (Nº) 
 
(c) Cadeiras altas de laboratório . . . . . . . ...número (Nº) 
 
(d) Secretárias, completas com 
gavetas e fechaduras…………………………número (Nº) 
 
(e) Estiradores………………………………….número (Nº) 
 
(f) Mesas de reuniões…………………………número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de unidades 
fornecidas de acordo com as Especificações, Desenhos 
e as instruções da Fiscalização. 
 
Item Unidade 
 
14.03 Acessórios, instalações e equipamento 
 de escritório e laboratório: 
 
(a) Itens medidos consoante o número: 
 
(i) Tomadas de 220/250 volts ………………..número 
(Nº) 
 
(ii) Tomadas trifásicas 
de 400/231 volts …………………………….número (Nº) 
 
1400 - 7 
(iii) Candeeiros fluorescentes duplos 
de 80 watts completos com 
balastros e lâmpadas…………………………número (Nº) 
 
(iv) Candeeiros fluorescentes 
simples de 80 watts completos 
com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) 
 
(v) Candeeiros fluorescentes 
duplos de 55 watts completos 
com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) 
 
(v) Candeeiros simples de lâmpadas 
incandescentes, completos com 
lâmpadas de 100 watts………………………número (Nº) 
 
(vii) Lavatórios completos com torneiras e 
Descargas…………………………………….número (Nº) 
 
(viii) Lavatórios de laboratório, completos 
com torneiras pescoço de ganso” 
e descargas…………………………………..número (Nº) 
 
(ix) Exaustores instalados, completos com 
ligação individual à corrente…………………número (Nº) 
 
(x) Câmaras de extracção de fumo 
completas, de acordo com 
os Desenhos…………………………………..número (Nº) 
 
(xi) Extintores de incêndio, 25 kg, 
do tipo BCF, completos,ontados 
na parede com abraçadeiras……………….número (Nº) 
 
(xii) Aparelhos de ar condicionado 
com capacidade mínima de2,2 kW, 
montados e com ligação 
individual à corrente ……………………….….número (Nº) 
 
(xiii) Aquecedor, do tipo de aquecimento de 
espaços com capacidade mínima 
de 1,5 kW……………………………………….número (Nº) 
 
(xiv) Câmara de cura (Câmara húmida) 
para provetes UCS, completa com ligação 
de água, incluindo divisórias em tijolo, 
reboco, pintura e prateleiras, tudo completo de 
acordo com os Desenhos……………………número (Nº) 
 
(xv) Armários metálicos com prateleiras, 
para diversos fins………………………………número (Nº) 
 
(xvi) Armários metálicos para 
arquivo com gavetas …………………………número (Nº) 
 
 (xvii) Geleiras…………………………………número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número autorizado de 
unidades fornecidas e instaladas, completas e de acordo 
com as Especificações e Desenhos, juntamente com 
todos os pequenos acessórios, abraçadeiras, ligações, 
terminais, suportes, etc. 
 
(c) Itens de custo directo e itens 
pagos por valor global: 
 
(i) Fornecimento de serviço telefónico, 
incluindo o custo de chamadas 
relacionadas com a administração 
do contrato, e aluguer de telefones 
taxas telefónicas……………... montante do custo directo 
 
(ii) Custos de gestão e lucro 
referentes ao………………………………percentagem (%) 
 
(iii) Fornecimento de instalação 
 eléctrica trifásica de 400/231 volts, 
incluindo toda a cablagem, quadros 
eléctricos, ligações de linhas de 
alimentação, etc ………………………………valor global 
 
(iv) Fornecimento de 
instalações de gás de baixa 
pressão, incluindo botijas de 
armazenamento de gás, 
 tubagem, reguladores, 
bicos de gás e válvulas 
de corte…………………………………………valor global 
 
Os itens de custo directo serão pagos de acordo com 
as disposições das Condições Gerais do Contrato. A 
percentagem proposta é uma percentagem da quantia 
realmente despendida ao abrigo do Sub-item 14.03(b)(i), 
a qual incluirá a compensação total pelos custos de 
gestão do Empreiteiro, bem como o lucro respeitante ao 
fornecimento do serviço telefónico. 
 
Os valores globais propostos corresponderão à 
compensação total pelo fornecimento do serviço 
completo ou da instalação e respectivo uso, incluindo 
quaisquer encargos fixos e de utilização, pagáveis às 
Autoridades locais ou outras. 
 
(c) Itens medidos por área: 
 
(i) Prateleiras tal como especificado 
completas com suportes…………..metro quadrado (m²) 
 
(ii) Bancadas de trabalho, 
completas com tampo em 
betão, e espessura mínima 
de 75 mm……………………………metro quadrado (m²) 
 
(iii) Bancadas de trabalho, 
completas com tampo em 
madeira, e espessura mínima 
de 25 mm………………………..….metro quadrado (m²) 
 
(iv) Tanques de imersão de 
temperatura constante em betão 
e/ou tijolo rebocado………………..metro quadrado (m²) 
 
(v) Fundações para equipamento 
de laboratório………………………..metro quadrado (m²) 
 
(vi) Estores de enrolar, de 
tipo opaco…………………………….metro quadrado (m²) 
 
(vii) Persianas……………………….metro quadrado (m²) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado do item 
fornecido e instalado. A área será determinada a partir 
das dimensões exteriores autorizadas em planta, 
excepto os tanques de imersão de temperatura 
constante, os quais serão medidos por metro quadrado 
da área de superfície de água, independentemente da 
respectiva profundidade, e as persianas, sendo estas 
medidas pela largura multiplicada pela altura. 
 
 
Item Unidade 
 
14.04 Alpendres para carros: 
 
Alpendres para carros, tal 
Como especificado, junto 
aos edifícios de escritórios 
e laboratórios………………………………….número (Nº) 
 
1400 - 8 
A unidade de medição será o número de alpendres para 
carros fornecidos. 
 
 
Item Unidade 
 
14.05 Habitação para trabalhadores: 
 
(a) Habitação tal como 
especificado, incluindo camas, 
colchões, cadeiras, mesas e 
cacifos………………………………….número de pessoas 
 
(A unidade de medição em áreas urbanas será um 
homem / mês.) 
 
(b) Instalações sanitárias, tal 
como especificado, incluindo 
retretes, lavatórios, chuveiros e 
torneiras…………………………………………número (Nº) 
 
(c) Cozinha, completa com 
fogão, lavatório, mesa de trabalho 
em betão, prateleiras e 
lava-
loiça……………………………………………...número (Nº) 
 
(d) Retrete tal como especificado……………número (Nº) 
 
(e) Vedações………………………………metro linear (m) 
 
(f) Portões………………………………………número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de unidadescompletas fornecidas e edificadas de acordo com as 
Especificações e Desenhos. A unidade de medição para 
a vedação será o metro linear de vedação e o número 
de portões montados de acordo com as Especificações 
e os Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
14.06 Casas pré-fabricadas: 
 
Casas pré-fabricadas com dependências, 
 tal como especificado nas Sub-cláusulas 
 1403(a) e 1403(b)……………………………número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de casas pré-
fabricadas completas, tal como especificadas, que são 
fornecidas de acordo com as instruções da Fiscalização. 
 
14.07 Alojamento alugado, hotel e outro tipo de 
acomodação: 
 
(a) Quantia provisória para fornecer 
habitações alugadas,hotel ou outro 
alojamento, tal como descrito nas 
Sub-cláusulas 1403(c)(ii)………………quantia provisória 
 
(b) Custos de gestão e lucro 
referentes ao Sub-item 14.07(a)……….percentagem (%) 
 
As despesas ao abrigo deste item serão feitas de acordo 
com as Condições Gerais do Contrato. 
 
A percentagem proposta corresponde a uma 
percentagem da quantia realmente despendida ao 
abrigo do Sub-item 14.07(a), a qual incluirá a 
compensação total pelos custos de gestão do 
Empreiteiro, bem como o lucro relacionado com o 
fornecimento de alojamento alugado. 
 
 
Item Unidade 
 
14.08 Serviços: 
 
O fornecimento de água, electricidade, gás de baixa 
pressão, esgotos, fossas sépticas, recolha de esgotos e 
lixo, serviços de limpeza, manutenção e reparações, 
tudo tal como especificado na Cláusula 1404, incluindo a 
construção e manutenção das estradas de acesso, 
caminhos pedonais, etc: 
 
(a) Serviços em escritórios e laboratórios: 
 
(i) Custos fixos…………………………………. valor global 
 
(ii) Custos de operação………………………….……. mês 
 
(b) Serviços para casas pré-fabricadas: 
 
(i) Custos fixos……………………………..………… global 
 
(ii) Custos de operação…………………………………mês 
 
(c) Serviços para casas alugada………………………mês 
 
(d) Serviços para alojamento de trabalhadores no local 
da obra: 
 
(i) Custos fixos…………………………………..valor global 
 
(ii) Custos de operação……………………………….. mês 
 
O valor global e o preço unitário por mês propostos para 
cada Sub-item deverão incluir colectivamente a 
compensação total pelo fornecimento dos serviços 
especificados para o número total de unidades que se 
inserem na categoria correspondente de alojamento. 
 
Item Unidade 
 
14.09 Instalações conjuntas de escritórios e 
laboratório: 
 
(Alternativa ao uso dos Itens 14.01 ao 14.05, inclusive, 
se assim exigido nas Especificações do Projecto 
 
Edifícios para escritórios e 
laboratório, incluindo acessórios, 
mobiliário e equipamento, alpendres 
para carros e habitação para trabalhadores 
de acordo com os detalhes fornecidos 
nas Especificações do Projecto e nos 
Desenhos……………………………………….valor global 
 
O valor global proposto corresponderá à compensação 
total pelo fornecimento e construção dos edifícios, 
acessórios e mobiliário como definido nas 
Especificações do Projecto e indicado nos Desenhos, e 
pela manutenção apropriada e subsequente remoção 
dos mesmos do local da obra após a conclusão dos 
Trabalhos. 
 
 
Item Unidade 
 
14.10 Fornecimento de meios 
para fotocópias……………………………………….mês 
 
O preço unitário proposto por mês incluirá a 
disponibilização completa referente ao fornecimento e 
manutenção de uma fotocopiadora aprovada (capaz de 
efectuar cópias do tamanho A3), bem como à sua 
utilização, incluindo todos os acessórios tais como 
papel, etc. para fazer um número máximo de 1 000 
1400 - 9 
cópias em formato A4 ou o número equivalente de 
cópias em formato A3 por mês. 
 
 
Item Unidade 
 
14.11 Fornecimento e manutenção dos veículos 
da Fiscalização 
 
Veículos consoante o discriminado 
nas especificações 
especiais………………………………………………….km 
 
Este preço unitário/km proposto incluirá todas as 
condições para o fornecimento do veículo, tal como 
especificado, a sua manutenção em bom estado, bem 
como o combustível e óleo necessários. 
 
 
Questões Gerais: Método de pagamento 
 
O pagamento ao abrigo dos Itens 14.01 ao 14.06, 
inclusive, e do Item 14.09, será efectuado da seguinte 
forma: 
 
80% da quantia será paga quando o item tiver sido 
fornecido e edificado, montado ou instalado a contento 
da Fiscalização. Um valor adicional de 10% será pago 
quando o valor de todas as obras permanentes levadas 
a cabo, excluindo a revisão de preços, exceder metade 
do valor total proposto, sendo os restantes 10% 
pagáveis no certificado posterior à remoção dos itens do 
local da obra. 
 
O pagamento referente a despesas ao abrigo do Item 
14.07 será feito por inteiro à medida que o dinheiro for 
gasto, sujeito à prova de pagamento dessas quantias a 
apresentar por escrito pelo Empreiteiro. Os valores 
globais propostos ao abrigo do Item 14.08 incluirão a 
compensação total por todas as despesas fixas 
necessárias relacionadas com esses serviços e serão 
pagáveis ao se concluírem os trabalhos respeitantes a 
cada Sub-item. Os preços unitários propostos por mês 
serão pagáveis mensalmente pelo período em que os 
serviços forem necessários, mas não no que respeita a 
qualquer período posterior à data proposta de conclusão 
ou a qualquer prorrogação concedida para a mesma. 
 
Os preços unitários propostos para os vários itens 
enunciados na presente Secção incluirão a 
compensação total pela aquisição, fornecimento, 
edificação, instalação e/ou montagem do item ou 
serviço, consoante o que for exigido ou especificado, 
para uso do item ou serviço, incluindo substituições em 
casos de defeito, e finalmente o desmantelamento e 
remoção de cada item, incluindo a totalidade dos custos 
de transportes, manuseamento e outros. 
 
O pagamento por alojamento alternativo fornecido nos 
termos da Sub-cláusula 1403(c) será ajustado 
proporcionalmente de acordo com o prazo necessário 
durante o período de construção ou qualquer extensão 
do mesmo, caso tenha sido concedida uma extensão. 
 
1500 - 1 
SÉRIE 1000 : GERAL 
 
SECÇÃO 1500 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO 
 
 
ÍNDICE 
 
1501 ÂMBITO 
1502 REQUISITOS GERAIS 
1503 SERVIÇOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO 
DE TRÁFEGO 
1504 LARGURA DOS DESVIOS 
1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS 
1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS 
1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE 
DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM 
DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES 
USADAS COMO DESVIOS 
1508 CAMADAS EM MATERIAL GRANULAR 
SELECCIONADO, BASE EM AGREGADO 
BRITADO DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA 
OU EM ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E 
MARCAS RODOVIÁRIAS (SINALIZAÇÃO 
HORIZONTAL) NECESSÁRIAS PARA 
DESVIOS COM REVESTIMENTO 
BETUMINOSO 
1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM 
REVESTIMENTO BETUMINOSO 
1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO 
DESVIOS 
1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL 
GRANULAR E DE ESTRADAS 
TERRAPLENADAS EXISTENTES USADAS 
COMO DESVIOS 
1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS 
TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO 
BETUMINOSO E DE ESTRADAS 
EXISTENTES COM REVESTIMENTO 
BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS 
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS 
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA 
LARGURA [DE CADA VEZ] 
1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE 
GRADES TEMPORÁRIOS 
1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO 
1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS 
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
1501 ÂMBITO 
 
 
A presente Secção cobre a construção e manutenção 
dos necessários desvios e alternativas, barreiras e 
sinais, e tudo quanto seja necessário para a circulação 
com segura e cómoda de todo o tráfego público durante 
os períodos de construção e manutenção, e também de 
encerramento de desvios à medida que se tornem 
desnecessários. 
 
 
1502 REQUISITOS GERAIS 
 
 
(a) Entrega do local da Obra 
 
O local da Obra será entregue aoEmpreiteiro nos 
comprimentos e na sequência determinada nas 
Especificações do Projecto. 
 
(b) Disponibilização de desvios 
 
Salvo nos casos em que a estrada existente deva 
permanecer em uso para tráfego de passagem, o 
Empreiteiro deverá providenciar, construir ou tornar 
funcionais os desvios que possam ser necessários para 
desviar tráfego dos trechos da estrada à medida que 
estes lhe são entregues. 
 
O Empreiteiro será responsável pela circulação segura e 
cómoda de tráfego público junto de e/ou sobre trechos 
de estradas sob sua ocupação. O Empreiteiro deverá, 
em todas as suas operações e na utilização do seu 
equipamento de construção, tomar sempre as 
necessárias precauções para proteger o público e 
facilitar a fluência do tráfego. 
 
(c) Gabarito vertical mínimo 
 
O gabarito vertical mínimo sobre qualquer trecho de um 
desvio deverá ser de 5,2 m. 
 
(d) Marcos de propriedade e marcos 
topográficos 
 
Onde for possível, os desvios deverão ser construídos 
de forma a não danificar ou deslocar marcos de 
propriedade nem marcos de levantamentos 
trigonométricos. Em casos excepcionais onde isso não 
seja possível, o Empreiteiro deverá notificar a 
Fiscalização em devido tempo para que ela possa 
organizar que esses marcos sejam referenciados de 
forma apropriada, antes de serem deslocados. 
 
(e) Acesso a propriedades 
 
O Empreiteiro deverá igualmente providenciar e 
conceder acesso a pessoas cujas propriedades se 
situem ou estejam adjacentes à área onde ele está a 
trabalhar, chamando-se a este respeito a atenção do 
Empreiteiro para as Condições Gerais do Contrato. Não 
será efectuado nenhum pagamento separado pela 
construção e manutenção de tais acessos e serviços, 
excepto onde possa ser necessário fora da reserva da 
estrada. 
 
(f) Aprovação de desvios 
 
A necessidade da existência de todos os desvios e os 
respectivos detalhes deverão ser aprovados pela 
Fiscalização antes da construção desses desvios 
começar, devendo o Empreiteiro certificar-se antes da 
apresentação da proposta para o concurso, de que 
poderá fazer preparativos em relação a quaisquer 
desvios que possam ser necessários para a circulação 
segura e cómoda do tráfego. 
 
(g) Obras Temporárias 
 
Os desvios providenciados pelo Empreiteiro deverão 
incluir a construção de portões, portões de grades, 
vedações e obras de drenagem temporários, bem como 
outros itens imprevistos considerados necessários pela 
Fiscalização. 
 
(h) Serviços públicos 
 
O Empreiteiro, em colaboração com a Fiscalização, 
deverá fazer preparativos para todos os serviços 
públicos tais como linhas de energia, linhas telefónicas, 
condutas de água, etc., a serem deslocados, onde for 
necessário, para a construção de desvios, devendo ele, 
Empreiteiro, ser o único responsável pela segurança 
desses serviços. Não será efectuado nenhum 
pagamento por quaisquer despesas adicionais causadas 
por atrasos na deslocação de tais instalações. Onde não 
for necessária a deslocação dos serviços, o Empreiteiro 
deverá indicar de forma clara onde eles atravessam o 
desvio, para que estes pontos sejam claramente visíveis 
pelo pessoal em serviço. 
1500 - 2 
 
 
1503 MEIOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO DE 
TRÁFEGO 
 
 
O Empreiteiro deverá providenciar, instalar e manter os 
necessários dispositivos de controlo de tráfego, sinais de 
trânsito, dispositivos de canalização de tráfego, 
barreiras, dispositivos de aviso e marcas rodoviárias (de 
ora em diante referidos como meios de controlo de 
tráfego), tal como indicado nos Desenhos e no Manual 
de Sinalização Rodoviária relevante, devendo removê-
los quando já não forem necessários. O Empreiteiro 
deverá consultar representantes da polícia, da 
autoridade de controlo de tráfego e do governo da área, 
relativamente aos seus requisitos de controlo de tráfego 
e outras questões, devendo ainda prestar toda a 
assistência ou meios que possam ser exigidos por tais 
funcionários no cumprimento das suas tarefas. Caberá 
ao Empreiteiro certificar-se de que os meios de controlo 
de tráfego acima mencionados se encontram 
permanentemente disponíveis e funcionam de forma 
apropriada, mas, antes de se abrir ao tráfego qualquer 
trecho de estrada, que necessite dos referidos meios, o 
Empreiteiro deverá apresentar as suas propostas neste 
sentido à Fiscalização, para sua informação e 
comentários. 
 
O Empreiteiro deverá inspeccionar todos os meios de 
controlo de tráfego pelo menos uma vez por dia, e 
informar a Fiscalização, bem como corrigir 
imediatamente quaisquer insuficiências. O Empreiteiro 
deverá indemnizar o Dono da Obra por todas as acções 
em tribunal, reclamações, processos, danos e custos 
que possam resultar de ou estar relacionados com a 
falta ou funcionamento ou posicionamento inapropriados 
de sinais de trânsito, barreiras, dispositivos de controlo 
de tráfego, dispositivos de canalização de tráfego, meios 
de aviso e marcas rodoviárias. Os sinais de trânsito, os 
dispositivos de canalização de tráfego e as barreiras que 
já não sejam necessários, poderão ser deslocados para 
reutilização, e, se já não forem apropriados para uso, 
substituídos sem qualquer compensação adicional, caso 
sejam necessários para reutilização. 
 
O tipo de construção, espaçamento e posicionamento 
dos meios de controlo de tráfego deverá estar de acordo 
com as prescrições e recomendações da última edição 
do Manual de Sinalização Rodoviária relevante, e de 
acordo com as instruções e desenhos da Fiscalização. 
São os seguintes os diferentes meios de controlo de 
tráfego possivelmente necessários: 
 
 
(a) Dispositivos de controlo de tráfego 
 
Os dispositivos de controlo de tráfego envolvem o uso 
de sinaleiros, sinais portáteis de STOP e GO (SIGA), e 
sinais de controlo de tráfego, utilizando-se o método 
mais apropriado nas circunstâncias prevalecentes. Os 
sinais de controlo de tráfego deverão ser instalados 
apenas se assim especificado nas Especificações do 
Projecto ou mediante instrução por escrito dada pela 
Fiscalização. 
 
 
(b) Sinais de trânsito e barreiras 
 
Os sinais de trânsito deverão incluir toda a sinalização 
rodoviária da série R, W e G, devendo ainda incluir 
sinais de perigo e barreiras móveis (sinais de ESTRADA 
FECHADA e do tipo chevron). Os sinais de trânsito 
deverão ser feitos em chapa de aço, com 1,40 mm de 
espessura, ou ainda em “Chromadek”; todas as letras e 
símbolos de fundo deverão ser em material 
retrorreflector de classe para obras de engenharia. Os 
sinais de trânsito deverão obedecer aos requisitos da 
Secção 5400. 
 
 
(c) Dispositivos e barreiras de canalização de 
tráfego 
 
Os mecanismos de canalização de tráfego deverão 
incluir cones, delineadores e tambores. As barreiras 
incluem barreiras em treliça ou de outros tipos tal como 
indicado nos Desenhos, e barreiras móveis. 
 
Os tambores de aço devem ser cortados, pintados de 
branco e dotados de fitas adesivas retrorreflectoras tal 
como indicado nos Desenhos. Os tambores deverão ser 
mantidos no lugar com balastro de areia ou solo. Não 
deverão ser usadas pedras para este fim. Os tambores 
deverão ser mantidos em estado limpo e em boas 
condições de utilização. 
 
 
(d) Barreiras 
 
As barreiras destinadas a evitar que os veículos saiam 
das vias permitidas poderão ser constituídas por 
barreiras de segurança em ambos os lados dos 
tambores de aço para separação de dois sentidos de 
tráfego contrários, por barreiras de betão móveis (do tipo 
New Jersey), ou barreiras de segurança normais que 
obedeçam às disposições da Secção 5200. 
 
 
(e) Dispositivos de aviso 
 
Os dispositivos de aviso consistirão de lâmpadas de luz 
amarela intermitente. 
 
 
(f) Marcas rodoviárias 
 
Marcas rodoviárias, tal como especificado na Secção5500, poderão ser necessárias em superfícies 
revestidas, e sempre que necessário incluirão reflectores 
de pavimento (“olhos de gato”). As marcas rodoviárias 
serão feitas em conformidade com as disposições da 
Secção 5500. Quaisquer marcas rodoviárias que deixem 
de ser necessárias deverão ser removidas ou pintadas 
por cima com tinta preta para estradas. Os “olhos de 
gato” deverão ser completamente retirados. 
 
 
1504 LARGURA DOS DESVIOS 
 
 
A largura da plataforma dos desvios em material 
granular para acomodação de tráfego em dois sentidos 
não deverá ser inferior a 10 m. Nos casos em que os 
desvios consistam em duas vias separadas de sentido 
único, a largura mínima utilizável de cada via não deverá 
ser inferior a 5 m. 
 
A largura da plataforma de um desvio com dois sentidos 
com revestimento betuminoso deverá ser de pelo menos 
7,4 m e o desvio deverá dispor de bermas com 
revestimento betuminoso com pelo menos 1,0 m de 
largura em cada lado. 
 
Se forem necessários desvios mais largos, as 
respectivas larguras deverão ser especificadas nas 
Especificações do Projecto e/ou nos Desenhos. 
 
 
1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS 
1500 - 3 
 
 
O Empreiteiro deverá construir as obras de drenagem 
temporárias necessárias, tais como valetas [de 
plataforma] laterais, valas de crista, sanjas, aquedutos, 
etc. de forma a lidar adequadamente com qualquer 
escoamento de água superficial. 
 
Aquedutos temporários do tipo e dimensão exigidos pela 
Fiscalização deverão ser instalados em canais de 
drenagem existentes onde a Fiscalização o exija. 
Quaisquer aquedutos pré-fabricados, apropriados, 
recuperados de uma estrada existente ou de um desvio 
abandonado, poderão voltar a ser usados, caso estejam 
em boas condições e sejam aprovados pela 
Fiscalização. 
 
Quaisquer danos causados aos desvios devido à 
instalação e manutenção de aquedutos temporários de 
acordo com as instruções da Fiscalização, e que não 
possam, de forma eficaz, fazer face a cheias, deverão 
ser reparados. O Empreiteiro será pago pelo custo 
desse trabalho aos preços unitários aplicáveis ou, nos 
casos em que preços unitários não existam, de acordo 
com as disposições da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato. 
 
O pagamento pela construção de aquedutos temporários 
será efectuado ao abrigo dos itens apropriados 
constantes da presente Secção, e o pagamento pela 
construção de outras obras de drenagem destinadas a 
desvios, bem como pela manutenção de todas as obras 
de drenagem, deverá ser incluído nos preços unitários 
propostos para o Item 15.01, Acomodação de tráfego e 
manutenção de desvios. 
 
 
1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS 
 
 
O Empreiteiro deverá executar e nivelar os desvios, 
fazendo o pleno uso de todos os materiais que possam 
ser obtidos ao longo dos desvios, de escavações laterais 
ou nas imediações. Se não puder obter-se a quantidade 
adequada de material dessa forma, o Empreiteiro deverá 
importar material de outras fontes. Onde necessário, 
dever-se-á efectuar escavações, a fim de se obter um 
traçado satisfatório em perfil longitudinal. O Empreiteiro 
deverá ainda executar a necessária desmatação e 
limpeza, incluindo a remoção de todas as árvores e 
cepos. Onde o solo de fundação, no seu estado natural, 
não for suficientemente denso, deverá proceder-se à 
sua compactação por meio de três passagens de 
cilindro, tal como especificado na Secção 3400, antes 
das obras de movimentação de terras. 
 
Todo o material deverá ser regado, misturado e 
compactado com equipamento de compactação 
apropriado, de forma a conferir-lhe a densidade 
suficiente, para poder suportar o tráfego sem desgaste 
ou tensão indevidos. Em caso de desacordo entre a 
Fiscalização e o Empreiteiro quanto à adequação desta 
compactação, deverá considerar-se como densidade 
mínima exigida uma densidade seca de 90% da 
densidade AASHTO modificada. 
 
Quaisquer aterros que possam ser necessários por 
razões várias, por exemplo, para a construção de 
travessias de linhas de água, deverão ser construídos e 
compactados pelo Empreiteiro tal como atrás descrito. 
Onde possível, as travessias de linhas de água deverão 
ser construídas de material rochoso ou material grosso 
de modo a limitar, dentro do possível, danos causados 
por águas de cheias. Dever-se-á controlar a poluição e o 
assoreamento de cursos de água. O Empreiteiro deverá 
efectuar escavações onde for necessário. 
 
 
1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE 
DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM 
DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES 
USADAS COMO DESVIOS 
 
 
Quando os movimentos de terras para desvios, tal como 
descrito na Cláusula 1506, tenham sido concluídos, os 
trechos dos desvios e das estradas terraplenadas 
existentes usadas como desvios, conforme indicação da 
Fiscalização, deverão receber uma camada de desgaste 
em material granular apropriado aprovado pela 
Fiscalização. 
 
O Empreiteiro deverá fornecer, espalhar, regar, misturar 
e compactar esse material a uma densidade que permita 
receber tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em 
caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro 
quanto à adequação da compactação, deverá 
considerar-se como densidade mínima exigida uma 
densidade seca de 90% da densidade AASHTO 
modificada. 
 
 
1508 CAMADAS DE CASCALHO (MATERIAL 
GRANULAR) SELECCIONADO, BASE DE 
AGREGADO BRITADO DE 
GRANULOMETRIA CONTÍNUA OU DE 
ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
NECESSÁRIOS PARA DESVIOS 
REVESTIDOS A BETUME 
 
 
Onde definido nas Especificações do Projecto ou exigido 
pela Fiscalização, as camadas de material granular com 
qualidade de leito do pavimento ou de camada de sub-
base, a base em agregado britado de granulometria 
contínua, a base de asfalto ou as camadas de material 
granular estabilizado deverão ser construídas e 
revestidas pelo Empreiteiro, devendo este efectuar a 
sinalização horizontal (marcas rodoviárias), tudo isso em 
conformidade com os requisitos das secções relevantes 
destas Especificações e as instruções da Fiscalização. 
 
 
1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM 
REVESTIMENTO BETUMINOSO 
 
 
Onde exigido nas Especificações do Projecto ou 
instruído pela Fiscalização, os desvios temporários 
deverão ser dotados de revestimento betuminoso em 
conformidade com os requisitos das Especificações do 
Projecto ou da Série 4000, ou como prescrito pela 
Fiscalização. 
 
 
1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO 
DESVIOS 
 
 
Onde estradas existentes devam ser usadas como 
desvios, o Empreiteiro deverá, após consulta com o 
Proprietário ou a Autoridade que tenha controlo sobre 
essa estrada, executar quaisquer reparações, alterações 
ou melhoramentos às mesmas, consoante o necessário 
para as pôr em condições adequadas para o tráfego. 
Estes trabalhos serão pagos de acordo com o estipulado 
na Cláusula 1517. 
 
1500 - 4 
 
1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL 
GRANULAR E DE ESTRADAS 
TERRAPLENADAS EXISTENTES, USADAS 
COMO DESVIOS 
 
 
Todos os desvios em material granular e estradas 
terraplenadas existentes usadas como desvios deverão 
ser mantidos pelo Empreiteiro em condições de 
circulação seguras. Sempre que exigido pela 
Fiscalização, as estradas e os desvios deverão ser 
regularizados por meio de motoniveladoras para garantir 
uma superfície de circulação lisa sem corrugações. 
Todos os buracos deverão ser imediatamente 
reparados. 
 
A Fiscalização poderá igualmente instruir o Empreiteiro 
para regar os desvios de modo a evitar o levantamento 
de poeira ou a facilitar a regularização adequada da 
superfície por meio de motoniveladora. Poder-se-á usar 
um químico aprovado de supressão de poeira em vez de 
água, se a Fiscalização o considerar mais eficaz. Todos 
os dispositivosde drenagem deverão ser mantidos em 
boas condições de funcionamento. 
 
A execução da “passagem de motoniveladora” 
(regularização superficial por meio de motoniveladora) 
sobre a superfície dos desvios e a aplicação de material 
granular e água ou de um produto químico de supressão 
de poeira deverão ser medidos e pagos separadamente, 
mas a demais manutenção deverá ser considerada 
como estando incluída no preço unitário proposto para o 
Item 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de 
desvios. 
 
 
1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS 
TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO 
BETUMINOSO E DE ESTRADAS 
EXISTENTES COM REVESTIMENTO 
BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS 
 
Todas as estradas com revestimento betuminoso 
usadas por tráfego público que contorna as obras de 
construção deverão ser mantidas em boas e seguras 
condições de circulação durante todo o período em que 
forem usadas. A manutenção deverá incluir o tapamento 
de buracos, deformações e outras reparações do 
revestimento betuminoso, a desmatação (o corte de 
capim e de arbustos) de bermas, a limpeza de todos os 
dispositivos (órgãos) de drenagem, incluindo as soleiras 
e as estruturas de saída dos aquedutos, bem como 
outros trabalhos imprevistos e, salvo se especificado em 
contrário nas Especificações do Projecto, também o 
tratamento e a manutenção de todas, as marcas 
rodoviárias (sinalização horizontal), sinais de trânsito, 
blocos de orientação e guardas de segurança. 
 
O custo de toda a manutenção de desvios com 
revestimento betuminoso deverá ser incluído nos preços 
unitários propostos ao abrigo do Item 15.01, 
exceptuando-se o custo de reparações de revestimentos 
e pavimentos betuminosos, o qual deverá ser pago 
separadamente ao abrigo do Item 15.09. 
 
 
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS 
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA 
LARGURA (DE CADA VEZ) 
 
Onde, devido a terreno difícil ou por qualquer outra 
razão, a construção de desvios não seja viável, o 
Empreiteiro deverá, mediante instrução escrita da 
Fiscalização, construir a estrada a meia largura de cada 
vez, para permitir que o tráfego utilize a metade da 
estrada que não esteja em construção. O comprimento 
da construção da meia largura deverá ser mantido a um 
mínimo, providenciando para que o tráfego circulando 
em direcções opostas possa passar em intervalos 
regulares. 
 
O Empreiteiro deverá organizar os seus trabalhos de 
forma a permitir que o tráfego disponha de livre acesso 
num sentido único em pelo menos metade da largura da 
plataforma permanentemente durante o período de 
construção. O Empreiteiro deverá manter essa metade 
da estrada, em uso temporário pelo tráfego, livre de 
corrugações, a contento da Fiscalização. 
 
Onde for possível, o Empreiteiro deverá assegurar que 
toda a largura da estrada esteja aberta à noite, devendo 
ser deixada, ao fim de cada dia de trabalho, em boas e 
seguras condições de circulação, a contento da 
Fiscalização. 
 
Caso a estrada não esteja, no fim de cada dia de 
trabalho, em condições seguras de circulação para 
tráfego em dois sentidos ao longo de toda a largura, o 
Empreiteiro deverá providenciar o número adequado de 
sinaleiros, sinais, barricadas, luzes (lâmpadas, 
candeeiros, etc.) e o necessário pessoal, à sua custa, a 
fim de assegurar uma fluência de tráfego razoavelmente 
livre e de forma alternada em cada direcção, ao longo de 
todo o período em que a plataforma apenas estiver 
aberta a tráfego de sentido único. 
 
 
1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE 
GRADES TEMPORÁRIOS 
 
 
Onde ordenado pela Fiscalização ou especificado nos 
Desenhos ou nas Especificações do Projecto, o 
Empreiteiro deverá fazer os seus próprios preparativos 
para fornecer vedações e portões novos ou remover e 
posteriormente repor vedações e portões existentes em 
conformidade com as disposições da Secção 5300. 
 
 
1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO 
 
 
Onde o Empreiteiro construir desvios, estradas para 
transporte e/ou construção para acomodação de tráfego 
de construção, ele deverá construir e mantê-los por 
conta própria e de acordo com os detalhes previamente 
acordados por escrito com a Fiscalização. Tais estradas 
deverão ser encerradas e as respectivas superfícies 
devidamente repostas quando deixarem de ser 
necessárias, tudo isso por conta do Empreiteiro. 
 
O Empreiteiro deverá ter direito a usar estradas 
públicas, incluindo desvios abertos ao tráfego público, 
mas onde o seu próprio tráfego causar danos ou 
desgaste excessivos a essas estradas ou constituir 
possibilidade de perigo para o tráfego público, a 
Fiscalização terá direito de regular o tráfego do 
Empreiteiro nesses desvios e de exigir que ele 
providencie, por conta própria, manutenção, incluindo 
material granular para a camada de desgaste e rega, 
que, na opinião da Fiscalização, serão adicionalmente 
necessários para além do que seria necessário 
requerido para manter os desvios de forma apropriada, 
quando não usados pelo tráfego de construção do 
Empreiteiro. Onde a regulação do tráfego do Empreiteiro 
não alivie satisfatoriamente a possibilidade de perigo 
para o tráfego, ou quando a manutenção dos desvios 
não puder ou não for devidamente executada, o 
Empreiteiro deverá, onde as condições permitirem, 
1500 - 5 
desviar o respectivo tráfego para estradas de construção 
providenciadas e mantidas por sua própria conta. 
 
 
1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS 
 
 
Onde o tráfego for direccionado definitivamente para a 
nova estrada uma vez concluída a construção, os 
desvios que já não forem necessários e, salvo se de 
outro modo instruído pela Fiscalização, os trechos de 
estradas obsoletas e as marcas rodoviárias indicadas 
pela Fiscalização, deverão ser inutilizados de acordo 
com a Secção 5800. 
 
 
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
Item Unidade 
 
15.01 Acomodação de tráfego 
e manutenção de desvios……………quilómetro (km) 
 
A unidade de medição deverá ser o quilómetro, medido 
ao longo dos eixos de desvios temporários, de estradas 
existentes usadas como desvios, e de estradas 
construídas a meia largura de cada vez. A medição não 
deverá incluir trechos de estradas existentes para os 
quais o tráfego é desviado, quando o Empreiteiro não é 
responsável pela manutenção de tais estradas. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pela acomodação de tráfego e pela manutenção de 
desvios, incluindo estradas construídas a meia largura 
de cada vez e estradas existentes usadas como desvios 
durante os períodos de construção e manutenção, mas 
excluindo trabalhos de manutenção e reparação pelos 
quais o pagamento é especificamente feito ao abrigo de 
outros itens de pagamento definidos na Secção 1500. O 
preço unitário proposto deverá também incluir 
compensação total pelo fornecimento de equipamento 
de comunicações necessário para a regulação do 
tráfego, por preparativos para a transferência de 
serviços, pela resolução de problemas de tráfego, pelo 
cumprimento dos requisitos legais de todas as 
Autoridades relevantes, pela criação de acesso 
temporário a propriedades privadas, bem como pela 
execução e manutenção de um sistema de drenagem 
temporário, mas excluindo os trabalhos especificamente 
pagos ao abrigo do Item 15.12. O preço unitário 
proposto deverá também incluir compensação total 
pelos requisitos gerais especificados e todos os itens de 
custo imprevistos, que sejam necessários ao abrigo das 
disposições da Secção 1500 e que não são 
especificamente pagos ao abrigo de outros itens de 
pagamento definidos nessa mesma Secção. 
 
O pagamento será efectuado em duas prestações 
idênticas relativamente a cada trecho. A primeira 
prestação será paga quando os desvios apropriados 
tiverem sido aprovados para uso ou quando o tráfego se 
processar na construção a meia largura.A segunda 
prestação será devida quando o tráfego puder ser 
acomodado na estrada nova, todos os desvios tiverem 
sido encerrados e todas as obrigações gerais do 
Empreiteiro tiverem sido cumpridas, tudo isso a contento 
da Fiscalização. 
 
 
Item Unidade 
 
15.02 Movimentos de terras para desvios: 
 
(a) Abertura de desvios………………quilómetro 
(km) 
 
A unidade de medição deverá ser o quilómetro de 
desvios abertos, compactados e construídos de acordo 
com as disposições da Cláusula 1506. Onde o 
Empreiteiro tenha de providenciar estradas de acesso a 
propriedades privadas, o comprimento dessas estradas 
de acesso fora da reserva da estrada deverá ser incluído 
na quantidade medida para pagamento. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pela desmatação e limpeza onde necessário, pela 
remoção de pequenas árvores e cepos, pela abertura e 
regularização, rega, mistura e compactação do material 
e todos os cortes e aterros construídos com material 
obtidos de cortes laterais ou ao longo dos desvios, mas 
incluindo apenas as porções dos aterros que tenham 
menos de 0,5 m de altura. 
 
(b) Corte (escavação) e empréstimo 
 para aterro………………………………metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de 
aterro medido in situ, a partir de perfis transversais 
levantados antes e depois da construção, onde esse 
material ou é importado de um local a mais de 100 m do 
ponto de utilização ou utilizado numa porção de um 
aterro que está mais do que 0,5 m acima da cota do 
terreno natural. 
 
Onde a medição por perfis transversais não seja 
praticável, pode-se assumir que o volume é igual a 70% 
do volume solto medido em camiões, no caso de solo ou 
material granular, e igual a 60% do volume solto em 
camiões, no caso de material rijo constituído 
predominantemente por partículas cuja dimensão 
máxima excede 100 mm. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pela aquisição, fornecimento e colocação de todas 
as classes de material, incluindo o transporte a uma 
distância de 0,5 km. 
 
 (c) Corte (escavação) para 
Vazadouro………………………………metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de 
material resultante de escavação autorizada feita em 
cortes em desvios ou em aterros de desvios 
desnecessários e transportado para vazadouro por 
instruções da Fiscalização, sendo tudo medido in situ 
antes [e depois] da escavação por meio do 
levantamento de perfis transversais. O preço unitário 
proposto deverá incluir a compensação total pela 
escavação em todas as classes de material, 
carregamento, transporte, descarregamento, incluindo o 
espalhamento e nivelamento do material depositado, 
bem como o transporte a uma distância de 0,5 km. 
 
 
Item Unidade 
 
15.03 Meios temporários de controlo de tráfego: 
 
 
(a) Sinaleiros………………………………...valor global 
 
(b) Sinais portáteis de STOP 
e SIGA (GO)…………………………………. número (Nº) 
 
(c) Sinais temporários de 
controlo de tráfego, tal como 
especificado ou indicado nos 
Desenhos………………………………………número (Nº) 
1500 - 6 
 
(d) Lâmpadas de luz amarela 
Intermitente…………………………………….número (Nº) 
 
(e) Sinais de trânsito, Série R, 
1 200 mm de diâmetro……………………….número (Nº) 
 
(f) Sinais de trânsito, Série W 
1 524 mm de lado…………………………….número (Nº) 
 
(g) Sinais de trânsito, Série G 
(excluindo G49)…………………….metro quadrado (m2) 
 
(h) Placas (Sinais) de perigo e 
Delineadores……………………………….….número (Nº) 
 
(i) Barreiras móveis (tipo Chevron 
e ESTRADA FECHADA)……………………..número (Nº) 
 
(j) Cones de trânsito……………………………valor global 
 
(k) Tambores………………………….………..número (Nº) 
 
(l) Guardas de segurança 
duplas fixadas a tambores…………..……metro linear (m) 
 
(m) Guardas de segurança 
simples fixadas a postes……………..…. metro linear (m) 
 
(n) Barreiras do tipo carril……………...…metro linear (m) 
 
(o) Barreiras de betão móveis……………metro linear (m) 
 
As marcas rodoviárias (sinalização horizontal) serão 
pagas tal como especificado no fim da presente 
Cláusula. 
 
(a) O valor global proposto para sinaleiros deverá 
incluir a compensação total por todos os sinaleiros que 
possam ser necessários para controlar o tráfego por 
meio de bandeirolas ou sinais portáteis de STOP e SIGA 
(GO), devendo incluir o fornecimento de bandeirolas. 
 
(b), (c), (d), (e), (f) e (h) A unidade de medição será o 
número de cada sinal fornecido e, consoante o aplicável, 
completamente instalado). 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento e, onde aplicável, a instalação 
completa de cada sinal. No caso do Sub-item (b), incluir-
se-á também a mudança do sinal, consoante o que 
possa ser necessário. 
 
(g) A unidade de medição deverá ser o metro quadrado 
de face de cada sinal, medido sobre a face de cada item 
fornecido. O preço unitário proposto incluirá a 
compensação total pelo fornecimento e edificação de 
cada sinal, completo com postes. 
 
(i) A unidade de medição deverá ser o número de 
barreiras móveis, completas com os sinais de trânsito 
fornecidos. O preço unitário proposto deverá também 
incluir a compensação total pela mudança das barreiras 
para novas posições, como e quando necessário. 
 
(j) O valor global para cones de trânsito incluirá a 
compensação total pelo fornecimento dos cones que 
forem necessários, independentemente do [seu] 
número, e por toda a mão-de-obra e custos necessários 
para a sua colocação, remoção ou movimentação 
consoante o necessário. 
 
(k) A unidade de medição deverá ser o número de 
tambores, completos com triângulos vermelhos 
reflectorizados, pintados de branco e fornecidos com 
balastro. 
 
(l) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira 
direita ou curvada, fornecida e montada, completa com 
duas guardas de segurança, chapas reflectoras, 
unidades de topo e tambores aos quais estão fixadas. 
 
(m) A unidade de medição deverá ser o metro de 
guardas de segurança temporárias, direitas ou curvadas, 
instaladas, completas com unidades de topo, postes, 
chapas reflectoras, etc. 
 
(n) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira 
do tipo carril instaladas, completas com faixas ou fitas 
brancas e encarnadas e estacas às quais estão fixadas. 
 
(o) A unidade de medição deverá ser o metro de 
barreiras móveis de betão fornecidas e instaladas. 
 
Observações gerais: 
 
Os preços unitários propostos para os respectivos meios 
de controlo de tráfego deverão também incluir a 
compensação total pela manutenção e substituição de 
itens que se tenham tornado inutilizáveis, bem como 
pela sua remoção quando já não forem necessários. 
75% da tarifa será pagável quando os itens tiverem sido 
fornecidos e instalados, e 25% quando tiverem sido 
finalmente retirados do local. 
 
Item Unidade 
 
15.04 Reutilização ou remoção de meios de controlo 
de tráfego: 
 
(a) Sinais de controlo de 
tráfego temporários tal como 
especificados ou indicados nos 
Desenhos……………………………………….número (Nº) 
 
(b) Lâmpadas de luz amarela 
Intermitente……………………………….……número (Nº) 
 
(c) Sinais de trânsito, séries 
R e W……………………………………..…….número (Nº) 
 
(d) Sinais de trânsito, série G 
(excluindo G49)……………………………….número (Nº) 
 
(e) Placas(Sinais) de perigo e 
Delineadores…………………………….….….número (Nº) 
 
(f) Tambores……………………………………número (Nº) 
 
(g) Guardas de segurança duplas 
fixadas a tambores………………………..metro linear (m) 
 
(h) Guardas de segurança 
simples fixadas a postes………………....metro linear (m) 
 
(i) Barreiras do tipo carril………………….metro linear (m) 
 
(j) Barreiras de betão móveis…………….metro linear (m) 
 
A unidade de medição deverá ser o número ou o metro 
linear de cada unidade retirada uma vez e reinstalada.No caso de tambores, deverá incluir a sua remoção para 
um local inteiramente novo, e não será efectuado 
nenhum pagamento pela sua remoção para uma nova 
posição, praticamente no mesmo local. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela desmontagem, armazenamento se necessário, 
1500 - 7 
transporte e a reinstalação numa posição nova dos 
diversos itens acima especificados. 
 
 
Item Unidade 
 
15.05 Aplicação de camada 
de desgaste em material 
granular e reparação de 
desvios………………………………………….metro 
cúbico(m3) 
 
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de 
material granular fornecido como camada de desgaste 
para o revestimento de desvios, calculado a partir das 
dimensões da camada tal como se encontra construída, 
de acordo com as instruções da Fiscalização. 
 
Onde a medição pelo método acima mencionado for 
considerada impraticável pela Fiscalização, o volume 
poderá ser calculado tomando-se 70% do volume solto 
do material granular, tal como medido nos veículos de 
transporte. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pela aquisição, fornecimento, colocação e 
compactação da camada de desgaste em material 
granular, incluindo uma distância de transporte de 1.0 
km, e a reparação de trechos localizados dos desvios. 
 
Item Unidade 
 
15.06 Rega de desvios 
 
(a) Rega de desvios………………………….quilolitro (kl) 
 
(b) Químico diluído de supressão 
 de poeira (para rega anti-pó)……………………….litro (l) 
 
A unidade de medição deverá ser o quilolitro de água ou 
litro de químico diluído de supressão de poeira aplicado 
nos desvios mediante instrução escrita da Fiscalização. 
A água necessária para a construção de desvios não 
será medida para efeitos de pagamento. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo fornecimento, transporte e aplicação de água ou do 
supressor de poeira (produto químico anti-pó). Não se 
aplicará “transporte a mais” ao transporte de água usada 
para rega de desvios. 
 
 
Item Unidade 
 
15.07 Regularização de desvios 
e de estradas existentes usadas 
como desvios, por motoniveladora (“Passagem de 
motoniveladora”)……...quilómetro de passagem (“km-
pass”) 
 
A unidade de medição pelo uso de uma motoniveladora 
para regularizar as superfícies de desvios e de estradas 
existentes usadas como desvios, deverá ser o 
quilómetro de passagem , isto é, cada quilómetro de 
toda a largura do desvio, cuja superfície tenha sido na 
sua totalidade regularizada por uma passagem da 
motoniveladora. No caso de desvios construídos sob a 
forma de duas estradas separadas de sentido único, 
estas devem ser considerados como uma largura 
completa de desvio para efeitos de medição. 
 
Apenas se medirá o número de quilómetros de 
passagem de motoniveladora realmente autorizado pela 
Fiscalização, por escrito, será medido. 
 
Onde a regularização de desvios não tenha sido 
executada satisfatoriamente e a superfície não tenha 
sido tão melhorada quanto poderia ser razoavelmente 
esperado de uma operação do género, o Empreiteiro 
deverá executar trabalho adicional de regularização por 
conta própria até serem obtidos resultados satisfatórios. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pelo fornecimento de motoniveladoras e 
operadores, sinaleiros, guardas, barreiras, sinais e 
demais custos imprevistos afins, bem como pela 
regularização das estradas até à obtenção de uma 
superfície lisa sem corrugações. 
 
 
Item Unidade 
 
15.08 Reparações, alterações 
e/ou melhoramentos a 
estradas existentes 
usadas como desvios ....................... quantia provisória 
 
A quantia provisória atribuída para se cobrir o custo dos 
trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da 
Cláusula 1510 deverá ser despendida de acordo com as 
disposições da cláusula relevante das Condições Gerais 
do Contrato. Onde a natureza exacta dos trabalhos 
possa ser determinada antecipadamente, poder-se-á 
tomar providências nas Especificações do Projecto para 
a proposta de preços unitários apropriados em vez da 
disponibilização de uma quantia provisória. 
 
 
Item Unidade 
 
15.09 Manutenção do revestimento e 
pavimento betuminoso de desvios 
temporários com revestimento 
betuminoso e de estradas existentes 
com revestimento betuminoso 
 usadas como desvios........................quantia provisória 
 
A quantia provisória, atribuída para cobrir o custo dos 
trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da 
Cláusula 1512 para reparação e manutenção de 
revestimentos e pavimentos betuminosos de estradas 
existentes e temporárias com revestimento betuminoso 
usadas como desvios, deverá ser despendida de acordo 
com as disposições da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato. 
 
 
Item Unidade 
 
15.10 Acomodação de tráfego onde 
a estrada for construída a 
meia largura de cada vez…………….....quilómetro (km) 
 
A unidade de medição para acomodação de tráfego 
onde a estrada é construída a meia largura de cada vez, 
deverá ser o quilómetro medido ao longo do eixo da 
estrada construída a meia largura de cada vez, mediante 
instruções escritas da Fiscalização. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo fornecimento de todo o equipamento, ferramentas, 
transporte, mão-de-obra, supervisão, sinaleiros, 
guardas, sinais, lâmpadas, barreiras e demais custos 
imprevistos necessários para o controlo apropriado e 
seguro do tráfego, tal como especificado, e deverá 
incluir ainda a compensação total por todos os custos e 
trabalhos adicionais resultantes da construção das 
estradas a meia largura de cada vez. 
 
 
1500 - 8 
Item Unidade 
 
15.11 Semáforos……………………….quantia provisória 
 
A quantia provisória atribuída para cobrir o custo do 
fornecimento de semáforos deverá ser despendida de 
acordo com as disposições da cláusula relevante das 
Condições Gerais do Contrato. 
 
 
Item Unidade 
 
15.12 Aquedutos temporários: 
 
(a) Fornecimento e assentamento 
de aquedutos temporários 
pré-fabricados completos 
(indicar a dimensão, tipo e camada 
 de assentamento)…………………..metro linear (m) 
 
A unidade de medição deverá ser o metro linear de 
aquedutos fornecidos e instalados pelo Empreiteiro. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total pela aquisição e fornecimento de aquedutos novos, 
por todas as escavações, camadas de assentamento, 
assentamento e aterro, bem como a eventual remoção 
dos aquedutos, incluindo a escavação, carregamento e 
transporte para fora do local, e a reposição das 
superfícies anteriores. 
 
(b) Reutilização de aquedutos 
completos pré-fabricados 
(indicar o tipo, a dimensão 
 e tipo de camada de 
assentamento)…………………………….metro linear (m) 
 
A unidade de medição deverá ser o metro linear de 
aqueduto instalado. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total levantamento dos pontões nas posições onde 
estavam originalmente instalados e pela sua instalação 
em novas posições, incluindo todas as escavações, 
reenchimentos e camadas de assentamento, o 
carregamento e transporte, descarregamento dos 
aquedutos e a sua eventual remoção, incluindo a 
escavação, carregamento, transporte, descarregamento 
e arrumação em local apropriado, e a reposição das 
superfícies. 
 
Notas: Os seguintes itens de pagamento descritos em 
outras secções serão listados ao abrigo da presente 
Secção no Mapa de Quantidades, nos casos em que se 
relacionem com trabalhos executados ao abrigo da 
presente Secção. 
 
(1) “Transporte a mais” tal como especificado na Secção 
1600. 
 
(2) A desmatação e limpeza de árvores de grande porte 
(destronca) tal como especificado na Secção 1700. 
 
(3) A remoçãode material de cobertura tal como 
especificado na Secção 3100. 
 
(4) A execução de terraplenagens volumosas e de 
camadas de pavimento tal como especificado na Série 
3000. 
 
(5) Selagens betuminosas (revestimentos) tal como 
especificado na Série 4000 ou nas Especificações do 
Projecto. 
 
(6) Vedações e portões temporários tal como 
especificado na Secção 5300. 
 
(7) Marcas rodoviárias tal como especificado na Secção 
5500.
 
1600 - 1 
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
SECÇÃO 1600 TRANSPORTE A “MAIS” 
(Overhaul) 
 
 
ÍNDICE 
 
1601 ÂMBITO 
1602 DEFINIÇÕES 
1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
1601 ÂMBITO 
 
 
A presente Secção cobre o transporte de material a 
transportar “a mais”, tal como aqui definido, do local de 
escavação ou de amontoamento ao lugar de aplicação, 
em que essa distância de transporte exceda a distância 
de transporte livre [incluída no item do pagamento 
relevante], tal como aqui definida. 
 
 
1602 DEFINIÇÕES 
 
(a) Material a transportar a mais 
 
“Material a transportar a mais” será material 
transportado, que será considerado “a mais” quando 
este é transportado a uma distância superior à distância 
de transporte livre, e deverá incluir apenas os seguintes 
materiais: 
 
(i) Cascalho (material granular), solo ou materiais 
rochosos usados na construção de aterros, camadas de 
pavimento, taludes e diques. 
 
(ii) Solo de cobertura ou cascalho recomendado 
pela Fiscalização como camada de desgaste para 
desvios, bem como cascalho seleccionado usado para 
aterro (ou reenchimento) de escavações de drenos e 
aquedutos, mas excluindo material permeável usado em 
filtros de drenos fornecidos a partir de fontes comerciais. 
 
(iii) Material sobrante resultante de escavações 
autorizadas do prisma da estrada, drenos, aquedutos e 
outras estruturas e de aterros em desvios que deixaram 
de ser necessários. 
 
(iv) Agregado britado usado na construção de 
sub-base e base, mas apenas quando o “transporte a 
mais” corresponde às circunstâncias especificadas na 
Cláusula 3608, Itens 36.01 e 36.02. 
 
 
(b) “Transporte a mais” 
 
Nestas Especificações aplicar-se-ão dois tipos de 
“transporte a mais” e, dependendo das circunstâncias, 
qualquer um dos dois ou ambos poderão aplicar-se 
relativamente à mesma operação de transporte. 
 
O “transporte a mais” restrito aplicar-se-á a material para 
aterro proveniente de cortes e de empréstimos e a 
material sobrante de escavações quando transportados 
para além da distância de transporte livre de 0,5 km, até 
e incluindo 1,0 km, e deverá ser medido e pago por 
metro cúbico de material transportado entre ou ao longo 
dessas distâncias. 
 
O “transporte a mais” ordinário aplicar-se-á a todo o 
“material a transportar a mais” relativamente à distância 
que exceda 1,0 km, e deverá ser medido através do 
produto do volume do material transportado, medido tal 
como adiante especificado, pela distância de transporte 
a mais, tal como definido na Cláusula 1602(e) da 
presente Secção. 
 
Quando um material tiver uma distância de transporte 
livre de 0,5 km e for transportado para além de 1,0 km, 
serão pagos quer o “transporte a mais restrito”, quer o 
“transporte a mais ordinário. 
 
 
(c) Distância de transporte 
 
A distância de transporte relativa a escavação para 
aterro deverá ser a distância entre o centro do volume 
do “material a ser transportado a mais”, determinado no 
local do corte antes da escavação, e o centro do volume 
da porção de aterro construído com o referido material. 
 
A distância entre os centros dos volumes [referidos 
acima] deverá ser medida ao longo do eixo da estrada, e 
não se considerará qualquer distância adicional de 
transporte devida à utilização de um itinerário de 
transporte diferente. Os volumes de escavação e aterro 
para rampas, aproximações a estradas e ligações em 
quaisquer dos lados da estrada serão considerados 
como estando concentrados no eixo da plataforma em 
construção para o cálculo das quantidades de 
“transporte a mais” para efeitos de pagamento, salvo se 
especificado de outro modo nas Especificações de 
Projecto. 
 
A distância de transporte para material de empréstimo e 
material de corte sobrante deverá ser medida ao longo 
do itinerário mais curto determinado pela Fiscalização 
como sendo viável e satisfatório. Caso o Empreiteiro 
opte por transportar o material por algum itinerário mais 
extenso, os cálculos para pagamento deverão, todavia, 
basear-se na distância de transporte medida ao longo do 
itinerário mais curto determinado pela Fiscalização. A 
distância de transporte para materiais de empréstimo e 
para materiais de corte sobrantes deverá ser medida até 
ao 0,1 km mais próximo. 
 
 
(d) Distância de transporte livre 
 
A distância de transporte livre será a distância até onde 
o “material a transportar a mais” poderá ser transportado 
antes que o “transporte a mais” passe a ser pagável. 
Esta distância será 1,0 km no caso de todos os 
“materiais a transportar a mais”, excepto para os 
materiais de cortes e empréstimos para aterros e os 
materiais de corte sobrantes, em que a distância de 
transporte livre é de 0,5 km. 
 
 
(e) Distância de transporte a mais 
 
A distância de transporte a mais aplicável ao Item 16.02 
será a distância de transporte tal como acima definida, 
menos 1,0 km, medida até ao 0,1 km mais próximo. 
 
 
1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
Quantidade de material 
 
A quantidade de material transportado a mais será em 
todos os casos medida da mesma maneira que o item a 
que se aplica o transporte a mais. 
 
 
Item· Unidade 
 
1600 - 2 
16.01 “Transporte a mais” 
relativamente a material 
transportado a uma distância 
 superior à distância de 
transporte livre de 0,5 km, 
para distâncias de ou até 1,0 km 
(“transporte 
a mais”restrito)...................................metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de “material 
a transportar a mais” transportado ao longo da distância 
acima indicada. 
 
 
Item Unidade 
 
16.02 “Transporte a mais” 
relativamente a material 
transportado a uma 
distância superior a 1,0 km 
(“transporte a mais” 
ordinário).....................metro cúbico-quilómetro (m3-km) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de “material 
a transportar a mais” transportado a uma distância 
superior a 1,0 km, multiplicado pela distância de 
“transporte a mais”. 
 
Nota: Quando um material tiver uma distância de 
transporte livre de 0,5 km e for transportado para além 
de 1,0 km, serão pagos quer o “transporte a mais” 
restrito [respeitante à distância entre 0,5 km e 1,0 km], 
quer o “transporte a mais” ordinário [respeitante ao 
transporte para além de 1,0 km]. 
 
O “transporte a mais” de material em excesso 
relativamente ao necessário ou a uma distância superior 
à necessária para a conclusão das Obras ou que não 
tenha sido de algum modo autorizado pela Fiscalização, 
não será medido para efeitos de pagamento. 
 
Os preços unitários propostos para “transporte a mais” 
incluirão a compensação total pelo transporte de 
material para além da distância de transporte livre. 
 
 
Notas: Nos casos especiais abaixo detalhados, o 
“transporte a mais” será medido da seguinte forma: 
 
(a) Cascalho natural britado e/ou crivado 
(Secção 3200) 
 
A distância de transporte para cascalho natural britado 
e/ou crivado será medida desde o ponto de escavação 
ou de empréstimo até à instalação de britagem/crivagem 
e daqui ao ponto de utilização final na estrada ou, no 
caso de material crivado e removido, até ao ponto onde 
for finalmente depositado. 
 
O “transporte a mais” corresponderá à distância total de 
transporte menos 1,0 km de transportelivre. 
 
(b) Agregado britado para base ou sub-base 
(Secção 3600) 
 
O seguinte aplica-se ao agregado britado para base ou 
sub-base, tal como especificado na Secção 3600, em 
relação ao qual se aplica o “transporte a mais”, isto é, 
material não obtido junto de fontes comerciais. 
 
A distância de transporte será medida desde a câmara 
de empréstimo aprovada ao local de britagem, e daqui 
ao ponto de utilização na estrada. A quantidade será 
apenas a quantidade real do material da sub-base ou da 
base medida para pagamento e não inclui material 
escavado, mas rejeitado ou perdido junto da britadeira. 
 
(c) Material excessivamente grande removido 
da estrada (Cláusula 3210) 
 
O transporte de todo o material excessivamente grande 
retirado da estrada e levado para vazadouro deverá ser 
considerado como duas operações de transporte, e o 
“transporte a mais” deverá ser calculado separadamente 
da seguinte forma: 
 
(i) Transporte do ponto de obtenção do material 
excessivamente grande ao ponto onde é depositado na 
estrada. 
 
O transporte e o “transporte a mais” serão calculados de 
forma normal, mas nenhum “transporte a mais” será 
pagável pela primeira porção [sic; primeira parte do 
transporte?] do material excessivamente grande que não 
esteja contemplado para pagamento ao abrigo de 
qualquer item para a “remoção de material 
excessivamente grande”. 
 
(ii) Transporte desde o local onde for removido 
para fora da estrada por meio de motoniveladora até ao 
local de depósito. 
 
A distância de transporte será desde o local ao longo da 
estrada onde o material excessivamente grande foi 
rejeitado até ao local onde for finalmente depositado. O 
“transporte a mais” aplicar-se-á a todo o material 
excessivamente grande removido, incluindo o material 
que não tenha sido pago ao abrigo de qualquer item 
para a “remoção de material excessivamente grande”. O 
“transporte a mais” será a distância de transporte menos 
o 1,0 km de distância de transporte livre. 
 
 
1700 - 1 
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
SECÇÃO 1700 : DESMATAÇÃO E LIMPEZA 
 
 
ÍNDICE 
 
1701 ÂMBITO 
1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO 
1703 EXECUÇÃO DO TRABALHO 
1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
 
1701 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção cobre a desmatação do local e a limpeza 
necessária para a construção das Obras cobertas pelo 
Contrato, de acordo com estas Especificações. 
 
 
1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO 
 
(a) Desmatação 
 
A desmatação deverá consistir na remoção de todas as 
árvores, arbustos, outra vegetação, lixo, vedações e 
demais material inconveniente, incluindo o depósito em 
vazadouro de todo o material resultante da desmatação 
e limpeza. 
 
Deverá igualmente incluir a remoção e o depósito de 
estruturas que importunem, prejudiquem ou de outro 
modo obstruam os trabalhos e que podem ser 
removidas por meio de um “bulldozer” com uma massa 
de aproximadamente 20 toneladas e um motor que 
atinja cerca de 145kW de potência no volante do motor. 
As estruturas que não podem ser removidas dessa 
maneira, deverão ser demolidas de acordo com os 
requisitos das Especificações do Projecto para remoção 
e depósito de estruturas em vazadouro. 
 
Não será efectuado pagamento pela movimentação de 
terra ou cascalho que possa ser inerente ao processo de 
desmatação ou inevitável durante o mesmo. A 
desmatação incluirá também a remoção de todas as 
rochas e calhaus de tamanho até 0,15 m³ que se 
encontrem expostos ou sobre a superfície. 
 
O pagamento por vedações que tenham de ser 
desmanteladas e por materiais agrupados, enrolados ou 
amontoados deverá ser feito ao abrigo da Secção 5300. 
 
 
(b) Limpeza 
 
Todos os cepos e raízes que se encontrem na área da 
estrada, cujo diâmetro exceda 75 mm deverão ser 
removidos até uma profundidade de não menos de 600 
mm abaixo da cota da estrada acabada e um mínimo de 
75 mm abaixo da cota do terreno natural. Nos locais 
onde a fundação da estrada tem de ser compactada, 
todos os cepos e raízes, incluindo as raízes 
emaranhadas, deverão ser removidos até uma 
profundidade de pelo menos 200 mm abaixo da 
superfície desmatada. 
 
Excepto nas áreas de empréstimo, as cavidades 
resultantes das operações de limpeza deverão ser 
aterradas com material aprovado e compactadas a uma 
densidade pelo menos idêntica à do terreno circundante. 
 
 
(c) Conservação de terra vegetal 
 
Nos locais onde ocorra terra vegetal dentro dos limites 
da área a ser desmatada e limpa, o Empreiteiro deverá, 
caso seja ordenado pela Fiscalização, remover a terra 
vegetal juntamente com quaisquer ervas e outra 
vegetação apropriada. Se não for usada imediatamente, 
a terra vegetal deverá ser transportada e depositada em 
montes para uso posterior. Não se exigirá ao 
Empreiteiro que remova terra vegetal a uma 
profundidade média de menos de 150 mm de qualquer 
área em particular. 
 
Este trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo da 
Secção 5700. Onde a terra vegetal possa ser removida 
sem que primeiro seja necessário efectuar desmatação 
e limpeza, não será efectuado qualquer pagamento por 
desmatação e limpeza ao abrigo da presente Secção. 
 
 
(d) Conservação da vegetação 
 
Onde assim estiver estabelecido nas Especificações do 
Projecto, certas plantas especificadas que se encontrem 
na reserva da estrada e áreas de empréstimo, deverão 
ser cuidadosamente protegidas pelo Empreiteiro. Este 
deverá incluir, nos preços unitários por si propostos para 
desmatação e limpeza, a compensação total pela 
cuidadosa remoção e plantio dessas plantas numa área 
protegida e vedada, e, ao concluir a estrada, pela 
replantação das mesmas em lugares adequados na 
reserva da estrada, de acordo com as instruções da 
Fiscalização. 
 
 
1703 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 
 
(a) Áreas a serem desmatadas e limpas 
 
Normalmente, as porções da reserva da estrada 
inseridas nos limites do prisma da estrada e certas áreas 
de empréstimo deverão ser desmatadas e limpas. A 
Fiscalização deverá designar as áreas a serem 
desmatadas, as quais não deverão necessariamente 
limitar-se às áreas acima mencionadas. 
 
Normalmente, excluir-se-ão as áreas ocupadas pelo 
prisma de uma estrada existente. 
 
Não se efectuará qualquer desmatação e limpeza que 
não esteja de acordo com instruções dadas por escrito 
pela Fiscalização, a qual deverá definir com pormenor 
as áreas exactas a serem desmatadas e limpas, e a 
altura em que isso deverá ser feito. O Empreiteiro 
deverá notar que, para se evitar a repetição do trabalho, 
a desmatação e limpeza poderá ter de ser feita na última 
etapa praticável da construção. 
 
As árvores individualmente designadas por escrito pela 
Fiscalização deverão ficar de pé e sem danos. Será 
aplicada uma multa de US$100,00 ou o equivalente em 
moeda local, por cada árvore que seja 
desnecessariamente removida ou danificada. 
 
 
(b) Corte de árvores 
 
O Empreiteiro deverá tomar as necessárias precauções 
para evitar danos em estruturas e outros bens públicos 
ou privados. Se necessário, as árvores deverão ser 
cortadas em secções, do topo para a base. Os ramos 
das árvores a serem deixadas de pé, deverão ser 
aparados de modo a deixar um espaço livre de 7 m 
acima da plataforma da estrada 
 
Nos locais em que a desmatação e limpeza em 
propriedades do Estado envolver o abate de floresta 
1700 - 2 
indígena contendo um número significativo de árvores 
com troncos cujo diâmetro exceda 200 mm, a 
Fiscalização informará os oficiais do Departamento 
Governamental responsável, na fase de concurso, antes 
de se iniciar a desmatação e limpeza dessas áreas, de 
modo a possibilitar que esse Departamento do Governo 
aproveite qualquer madeira utilizável e identifique as 
árvores antes de elas serem removidas.(c) Depósito de material 
 
O material obtido da desmatação e limpeza deverá ser 
depositado, conforme indicado pela Fiscalização, em 
câmaras de empréstimo ou outros lugares apropriados, 
e coberto com solo ou cascalho. Normalmente, não será 
permitida a queima de materiais, só podendo a mesma 
ser feita com a prévia aprovação por escrito da 
Fiscalização. Todas as disposições regulamentares 
respeitantes à poluição atmosférica deverão ser 
cuidadosamente observadas. 
 
Todos os troncos e ramos de árvores com diâmetro 
superior a 150 mm deverão ser podados de ramagens 
secundárias, serrados em comprimentos apropriados e 
arrumados em locais indicados pela Fiscalização. Essa 
madeira não será usada pelo Empreiteiro, devendo 
permanecer propriedade do Dono da Obra, salvo se 
acordado de outro modo com a Fiscalização. 
 
O arame de vedações deverá ser ordenadamente 
enrolado em bobines, e todo esse arame, juntamente 
com todos os postes de vedação e outro material 
utilizável de estruturas, etc., deverão ser arrumados em 
locais indicados pela Fiscalização. 
 
 
(d) Nova limpeza de vegetação 
 
Quando nas porções da reserva da estrada, áreas de 
empréstimos e outras que tenham sido desmatadas de 
acordo com as Especificações, volte a crescer 
vegetação no decurso da construção, a Fiscalização 
poderá, se o considerar necessário, ordenar que a área 
volte a ser desmatada. 
 
A desmatação que voltar a ser feita em áreas 
anteriormente desmatadas inclui a remoção e depósito 
em vazadouro de ervas (capim), arbustos e outra 
vegetação, tal como se fez na primeira operação de 
desmatação. 
 
 
1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 
 
Item Unidade 
 
17.01 Desmatação e limpeza……………….hectare (ha) 
 
A unidade de medição para desmatação e limpeza 
deverá ser o hectare (até ao 0,1 ha mais próximo) 
definido pela Fiscalização, e desmatado e limpo de 
acordo com estas Especificações. 
 
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 
total por todos os trabalhos necessários para a 
desmatação da superfície, a remoção e limpeza de 
árvores e cepos de árvores (excepto árvores e cepos de 
grande porte tal como abaixo definido), corte de 
ramagens, reenchimento de covas, demolição e 
depósito de estruturas em vazadouro, excepto onde 
disposto de outro modo nas Especificações de Projecto, 
e a remoção, transporte e depósito de material em 
vazadouro, tudo conforme o especificado na presente 
Secção. 
 
 
Item Unidade 
 
17.02 Remoção e limpeza de árvores e cepos 
de grande porte: 
 
(a) Perímetro excedendo 1,0 m 
e até 2 m inclusive……………………………..número (Nº) 
 
(b) Perímetro excedendo 2 m e 
Até 3 m inclusive……………………………….número (Nº) 
 
(c) Etc. em intervalos de 1,0 m 
de perímetro……………………………………número (Nº) 
 
O perímetro das árvores ou dos cepos deverá ser 
medido no ponto mais estreito da árvore ou do cepo no 
primeiro metro da sua altura acima da cota do terreno 
natural. As árvores e os cepos com um perímetro 
excedendo 1,0 m deverão ser medidos individualmente 
e classificados de acordo com a dimensão em 
incrementos de 1,0 m tal como acima indicado. 
 
Os preços unitários propostos deverão incluir a 
compensação total por todo o trabalho necessário para a 
desmatação e limpeza de árvores e cepos de todos os 
tamanhos, o reenchimento de buracos e a remoção e 
depósito de material em vazadouro, tal como descrito na 
presente Secção. 
 
Nos locais onde a construção for executada 
atravessando plantações ou onde o número de árvores 
com um perímetro que exceda 1,0 m torne impraticável 
a medição individual, as Especificações do Projecto 
deverão estipular que a desmatação e limpeza de 
árvores em tais áreas seja medida em hectares. Se se 
utilizar este método de medição, as áreas relevantes 
serão indicadas nos Desenhos, mencionadas nas 
Especificações do Projecto ou indicadas aos 
concorrentes durante a visita ao local. 
 
Nos casos em que as Especificações do Projecto 
estipularem pagamento para a desmatação e limpeza de 
árvores de grande porte por hectare em certos casos 
específicos, o preço unitário proposto deverá incluir 
compensação total por todos os trabalhos tal como 
acima descrito em relação a árvores individuais. 
 
 
Item Unidade 
 
17.03 Repetição da desmatação 
 de superfícies (apenas por 
ordens dadas por escrito pela 
Fiscalização)…………………………………..hectare (ha) 
 
A unidade de medição para uma nova desmatação de 
áreas que tenham sido previamente desmatadas será o 
hectare. A quantidade será medida até ao 0,1 ha mais 
próximo. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
por todo o trabalho necessário para a desmatação da 
superfície, limpeza se necessário, reenchimento de 
buracos e a remoção e depósito de material em 
vazadouro, tudo conforme descrito na presente Secção. 
 
2000 
 
 
 
SÉRIE 2000 
 
 DRENAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem 
2200 Passagens hidráulicas pré - fabricadas 
2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água, 
revestimentos em betão para canais abertos 
2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão 
2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão 
2600 Gabiões 
 
2100 - 1 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2100: DISPOSITIVOS DE DRENAGEM 
 
ÍNDICE 
 
2101 ÂMBITO 
2102 CANAIS ABERTOS 
2103 MUROS/ATERROS E DIQUES [banks & dykes] 
2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
2106 CÂMARAS DE VISITA, PASSAGENS 
HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) E ORIFÍCIOS DE 
LIMPEZA 
2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2101 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção cobre todo o trabalho em relação à 
escavação e à construção de canais abertos, drenagem 
subterrânea, muros e diques, nas posições e nos 
tamanhos, formas, inclinações e dimensões, tal como 
apresentado nos Desenhos ou como determinado pela 
Fiscalização, bem como o ensaio de escoamento dos 
drenos. 
 
Cobre também a limpeza de canais abertos e a reparação 
da drenagem subterrânea. Em circunstâncias especiais 
este trabalho pode ser executado fora da (área de) 
reserva da estrada. 
 
Cobre também a limpeza de passagens hidráulicas 
(aquedutos) existentes, incluindo, entre outros, a retirada 
de todos os materiais indesejáveis que se acumularam 
nas e em volta das estruturas de entrada e de saída e nas 
paredes das passagens hidráulicas (aquedutos). 
 
 
2102 CANAIS ABERTOS 
 
 
A escavação de canais abertos envolve a escavação de 
valetas e valas, incluindo canais/valas para dirigir o curso 
de correntes de água, tal como mostrado nos Desenhos 
ou definido pela Fiscalização. 
 
A escavação de canais abertos inclui toda a escavação 
necessária para construir um canal com uma largura de 
fundo inferior a 4 m ou um canal em forma de V com 
taludes laterais de declive superior a 1:4 e largura total no 
topo inferior a 5 m. Qualquer escavação necessária para 
a construção de um canal com uma largura de fundo de 4 
m ou mais, ou de um canal em V com taludes de declive 
igual ou inferior a 1:4, ou onde a largura no topo exceda 
5 m, será classificada como "corte" e será medida e paga 
ao abrigo da Secção 3300. 
 
A escavação de canais abertos dentro do prisma da 
estrada, tais como valetas (de plataforma) em separador, 
valetas (de plataforma) laterais e valetas de banqueta 
(patamar intermédio de um talude) em taludes em 
escavação, será classificada como "corte" e medida e 
paga conforme o indicado na Secção 3300, excepto 
quando, devido à forma desses canais abertos, a 
escavação com equipamento de escavação para grandes 
volumes não seja exequível e se torne necessária a 
escavação manual ou [com] equipamento de escavação 
especial, como pás escavadoras, escavadoras de baldeou equipamento semelhante, em cujo caso tal escavação 
será paga como uma escavação de canais abertos. 
 
Os canais abertos serão construídos de acordo com o 
alinhamento, declive e secção transversal e serão assim 
mantidos ao longo da duração do Contrato. 
 
Deverá ter-se cuidado para evitar a escavação abaixo dos 
limites necessários para os canais abertos e qualquer 
escavação feita para além do nível necessário deverá ser 
reposta com material apropriado e compactada a pelo 
menos 90% da densidade AASHTO modificada, pelo 
Empreiteiro, à sua custa. 
 
O material resultante da escavação de canais abertos 
será usado na construção de aterros, encostas/muros e 
diques, ou para outros objectivos, ou será eliminado como 
entulho, conforme determinado pela Fiscalização. 
 
Quanto ao material resultante de escavação de canais 
abertos e que não seja levado como entulho, mas usado 
noutro local em trabalhos de construção, será feito o 
pagamento pela escavação de canais abertos, bem como 
por qualquer item de construção permanente executado 
com tal material. O material da escavação de canais 
abertos que for levado como entulho, será pago apenas 
como escavação de canais abertos. 
 
Se tal for determinado pela Fiscalização, todos os canais 
abertos existentes, mas excluindo os construídos pelo 
próprio Empreiteiro, serão limpos e, onde necessário, 
reconfigurados através da remoção dos sedimentos e 
regularização dos fundos e dos taludes. As exigências 
especificadas para a construção de canais abertos serão 
aplicadas mutatis mutandis à limpeza e configuração dos 
canais abertos. 
 
A medição e o pagamento da limpeza e da configuração 
dos canais abertos existentes não classificados como 
corte, de acordo com as instruções de classificação da 
Sub-cláusula 2102 (b), serão feitos ao abrigo do Item 
21.02, e os (pagamentos) relativos aos canais abertos 
classificados como corte, serão feitos nos termos dos 
itens apropriados da Secção 3300. 
 
Qualquer protecção com pedra argamassada de canais 
abertos determinada pela Fiscalização será feita de 
acordo com os requisitos da Secção 2500. O 
revestimento em betão de canais abertos será feito 
conforme o especificado na Secção 2300. 
 
Todas as passagens hidráulicas indicadas pela 
Fiscalização deverão ser limpas. O Empreiteiro retirará 
todos os materiais indesejáveis, tais como, entre outros, 
todo o lodo, sedimento, madeira, detritos e cascalho que 
se acumularam nas e à volta das estruturas de entrada e 
saída e nas paredes das passagens hidráulicas. Todos os 
materiais que resultam das operações de limpeza serão 
depositados em locais aprovados pela Fiscalização. A 
limpeza deverá ser feita de preferência com ferramentas 
manuais para evitar danos nas estruturas de drenagem e 
noutras estruturas existentes. O Empreiteiro reparará 
todas as estruturas danificadas por ele, à sua custa, e a 
contento da Fiscalização. 
 
 
2103 MUROS/ATERROS E DIQUES 
 
 
Os diques de sanjas, os diques de crista e outros diques 
serão construídos com solo ou material granular 
aprovado, obtido da escavação de canais abertos, ou, se 
daquela fonte não se obtiver nenhum material apropriado, 
de fontes alternativas convenientes, e colocado de tal 
modo que a água flua no terreno natural e contra o talude. 
 
 
2100 - 2 
Os muros/aterros e os diques serão adequadamente 
compactados a 90 % da densidade AASHTO modificada, 
em camadas de espessura não superior a 150 mm, a 
menos que camadas mais espessas tenham sido 
aprovadas pela Fiscalização. 
 
Se o Empreiteiro preferir, e a Fiscalização aprovar, os 
diques de sanjas também podem ser construídos em 
pedra arrumada à mão, desde que os interstícios sejam 
preenchidos com solo coesivo aprovado. 
 
 
2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 
 
(a) Materiais 
 
(i) Tubos 
 
Os tubos para a drenagem subterrânea deverão ter o 
diâmetro interno especificado, que não será inferior a 100 
mm, e serão de um dos seguintes tipos: 
 
(1) Tubos perfurados, de fibra de resina [pitch-fibre], 
que cumpram a norma SABS 921 ou equivalente; 
 
(2) Tubos perfurados ou com ranhuras, de PVC não 
plastificado, que cumpram a norma SABS 791 ou 
equivalente; 
 
(3) Tubos perfurados de polietileno de alta pressão e 
alta densidade, que cumpram as exigências da norma 
SABS 533, Parte II, ou equivalente. 
 
O diâmetro dos furos dos tubos perfurados deverá ser 
sempre de 8 mm ± 1,5 mm e o número de furos por metro 
não deverá ser inferior a 26 para tubos de 100 mm e a 52 
para tubos de 150 mm. Os furos deverão estar 
distribuídos em duas linhas para os tubos de 100 mm e 
como representado nos Desenhos para os tubos de 150 
mm. 
 
Os tubos com ranhuras terão uma largura de ranhura de 8 
mm ± 1,5 mm. A disposição das ranhuras será sujeita à 
aprovação da Fiscalização, mas a área total das ranhuras 
não deverá ser inferior à especificada para os furos. 
 
Os tubos sem furos nem ranhuras, necessários para 
escoar a água subterrânea do sistema de drenagem 
propriamente dito ao ponto da descarga, deverão ser 
tubos não perfurados de fibra de resina, PVC ou de 
polietileno dos tipos acima especificados, ou tubos em 
betão, que cumpram as exigências da norma SABS 677 
ou equivalente. 
 
(ii) Material permeável natural 
 
Os materiais permeáveis naturais para os filtros para a 
drenagem subterrânea deverão ser compostos por areia 
e/ou agregado britado de granulometrias apropriadas. Os 
materiais permeáveis naturais devem respeitar as 
exigências seguintes: 
 
(1) Areia 
 
A areia deverá ser areia limpa e dura, obtida de câmaras 
de empréstimo aprovadas. A areia deverá cumprir as 
exigências da norma SABS 1083 ou equivalente e será de 
granulometria grossa, média ou fina, conforme 
especificado. A dimensão nominal das partículas das 
diferentes granulometrias será como se mostra na Tabela 
2104/1. 
 
 
 
 
 
 
 Tabela 2104/1 
 Materiais permeáveis naturais: areia 
 
 
Granulometria 
(tamanho do grão) 
 
Dimensão nominal máxima 
das partículas (mm) 
 
Grossa 
Média 
Fina 
 
4,75 
2,00 
0,20 
 
 
(2) Agregado britado 
 
O agregado britado respeitará as exigências da norma 
SABS 1083 ou equivalente e será grosso (dimensão 
nominal de 19,0 mm) ou fino (dimensão nominal de 13,2 
mm) conforme especificado. 
O agregado será uniformemente classificado entre esses 
limites. A pedra terá um valor de Ensaio de Esmagamento 
de 10% de Finos (10% FACT∗) de não menos que 110 kN, 
quando testada conforme o Método TMH1 B2∗∗ ou 
equivalente. 
 
(3) Geral 
 
Quando não exista areia e/ou agregado britado 
adequados disponíveis nas câmaras de empréstimo e/ou 
pedreiras, a Fiscalização pode exigir que sejam obtidos 
de fontes comerciais fora do local da obra. 
 
A Fiscalização indicará as granulometrias da areia e do 
agregado britado a serem usados em cada caso, para 
cumprir os requisitos. 
 
Em qualquer tipo de areia e/ou agregado britado, não 
mais de 5 % do material deverá passar pelo peneiro de 
0,075 mm. 
 
(iii) Tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil) 
 
No caso de ser especificada a utilização de tela de filtro 
de fibra sintética na drenagem subterrânea, para 
revestimentos, ou para qualquer outra finalidade, ela 
deverá cumprir os requisitos a seguir especificados. 
 
(iv) Composto de material de drenagem em parede 
plana 
 
Deverá ser utilizado o material do tipo e da marca 
indicado nos Desenhos ou aprovado pelo Engenheiro. 
 
 
(b) Construção de sistemas de drenagem 
subterrânea 
 
(i) Com material permeável natural 
 
As valas para os sistemas de drenagem subterrânea 
serão escavadas às dimensões e declives indicados nos 
Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. 
 
Uma camada do material permeávelnatural com a 
granulometria e espessura indicada nos Desenhos deverá 
ser colocada no fundo da vala e ser ligeiramente 
compactada e regularizada, até ter o declive necessário. 
 
∗
 FACT: Fines Aggregate Crushing Test 
∗∗
 Referência à norma SABS, Método 842 
 
2100 - 3 
 
Os tubos do tipo e dimensão necessários serão então 
firmemente colocados sobre o material natural, de acordo 
com o nível e declive adequados, e ligados conforme os 
requisitos. Depois disso, a vala será enchida com o 
material permeável natural até à altura acima dos tubos 
indicada nos Desenhos ou definida pela Fiscalização. O 
material permeável natural será ligeiramente compactado 
e regularizado ao nível necessário. Novas camadas de 
material permeável natural mais fino serão então 
colocadas, ligeiramente compactadas e acabadas a uma 
superfície regular, como definido pela Fiscalização. O 
remanescente da vala, se aplicável, será enchido com 
material impermeável aprovado e como indicado pela 
Fiscalização, em camadas não superiores a 100 mm, e 
compactado pelo menos à mesma densidade que o 
material circundante. A vala será especialmente protegida 
contra a entrada de água até que a camada impermeável 
tenha sido concluída. A largura do enchimento que será 
medida para pagamento não excederá a largura 
especificada para a vala. 
 
O material permeável natural será colocado em camadas 
não excedendo 300 mm de espessura de cada vez e será 
ligeiramente compactado. A espessura total de cada tipo 
de material permeável natural deverá ser cuidadosamente 
controlada e quando as camadas mais finas forem 
colocadas, serão usados espaçadores convenientes. 
Quando forem colocadas camadas sucessivas, não 
deverá andar-se sobre a camada inferior e, tanto quanto 
possível, esta não deve ser perturbada. Deverá ter-se 
cuidado para prevenir a contaminação do material 
permeável natural durante a construção do sistema de 
drenagem subterrânea e todo o material permeável 
natural contaminado pelo solo ou por silte, será retirado e 
substituído pelo Empreiteiro à sua custa. 
 
Os tubos perfurados e com ranhuras deverão ser ligados 
por meio de uniões. Os tubos perfurados serão colocados 
com os furos para cima ou para baixo conforme prescrito. 
 
A extremidade mais alta de cada tubo de drenagem 
subterrânea será fechada com uma tampa de betão não 
compactado da Classe 20/19, como mostrado nos 
Desenhos, e na extremidade mais baixa o tubo será 
incorporado numa parede frontal em betão, que constitua 
uma saída, ou será ligado a colectores de drenagem de 
águas pluviais ou a aquedutos. O sistema completo, em 
conjunto com paredes frontais, será construído num 
processo único, a começar na parede frontal mais baixa. 
 
Qualquer trecho de um sistema de drenagem subterrânea 
construído em tubos sem furos nem ranhuras será 
reenchido com material de enchimento impermeável, tal 
como aqui descrito. Onde conveniente, o material 
escavado pode ser usado para o reenchimento. 
 
(ii) Com revestimento de polietileno para valas de 
drenagem subterrânea; 
 
Onde representado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização, as valas para sistemas de drenagem 
subterrânea serão revestidas com folhas de polietileno 
aprovadas, de 0,15 mm de espessura. A folha de 
polietileno cobrirá o fundo da vala e deve estender-se 
para cima, dos dois lados, até à altura definida pela 
Fiscalização em cada caso particular, de modo a formar 
um canal impermeável. Nas juntas, as folhas de 
polietileno serão soldadas a quente, uma à outra, ou 
sobrepostas num mínimo de 200 mm. 
 
Ao encher a vala com material permeável natural, deverá 
tomar-se cuidado para não deslocar ou danificar o 
revestimento de polietileno, de forma nenhuma. O uso de 
outros plásticos além do polietileno poderá ser 
considerado, desde que o material seja de igual qualidade 
e seja aprovado pela Fiscalização. 
 
(iii) Com tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil) 
 
Onde se especificar o uso de tela de filtro de fibra 
sintética para revestir sistemas de drenagem subterrânea, 
a mesma deverá ser adquirida, fornecida e instalada 
como especificado e mostrado nos Desenhos. O 
revestimento não deverá ser deslocado ou danificado de 
forma alguma, quando a vala estiver a ser enchida com o 
material permeável natural. A tela de filtro (geotêxtil) será 
sobreposta tanto longitudinalmente como transversal-
mente em pelo menos 300 mm, ou como recomendado 
pelo fabricante. A sobreposição transversal será 
posicionada em cima da caixa que forma o dreno e presa 
com arame plastificado/galvanizado, ou com fio sintético 
forte em intervalos de 1,0 m. A sobreposição longitudinal 
será na direcção do escoamento. 
 
A tela de filtro (geotêxtil) deverá ser armazenada sob uma 
cobertura conveniente, não deve ser exposta à luz solar 
directa por períodos prolongados e deve ser protegida de 
danos físicos durante a instalação e a construção. 
 
(iv) Com tela de drenagem em parede plana [em 
compósito / écran drenante?] 
 
Onde assim especificado, os sistemas de drenagem em 
parede plana serão construídos conforme os detalhes 
indicados nos Desenhos. Os elementos do sistema 
deverão ser montados à superfície em comprimentos 
manejáveis, e todas as superfícies expostas seladas com 
um geossintéctico (geotêxtil) aprovado. Os lados de vala 
serão verticais, e o sistema em parede será instalado 
contra o lado através do qual o fluxo no subsolo é 
esperado. A vala será então enchida com areia, a qual 
será saturada com água após a colocação, até ao nível 
prescrito. A parte superior da vala será enchida com 
material impermeável, que deve ser compactado à 
densidade do material circundante, em camadas não 
excedendo 100 mm de espessura. 
 
 
(c) Teste de descarga 
 
A aceitação final de drenos subterrâneos longitudinais 
será sujeita ao teste satisfatório de descarga de água 
após a execução e instalação dos orifícios de limpeza. Os 
testes de descarga serão realizados na presença do 
representante da Fiscalização, fazendo uma descarga de 
água para o dreno e medindo o caudal de saída, para 
assegurar que o dreno está livre de obstruções. Caso 
haja sinais de obstrução, o Empreiteiro deverá localizar e 
remover a obstrução e repetir o teste. 
 
 
2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 
Todas as escavações para canais abertos e sistemas de 
drenagem subterrânea serão classificadas como se segue 
para fins de pagamento: 
 
 
(a) Material rijo 
 
Material que não pode ser escavado excepto mediante 
perfuração e explosão, ou com o uso de meios 
pneumáticos ou mecânicos, e os pedregulhos que 
excedam 0,10 m3 de tamanho, serão classificados como 
material rijo. 
 
 
2100 - 4 
Todo o material em que mais de 40 % (em volume) é 
constituído por pedregulhos, cada um com mais de 0,10 
m3 de tamanho, será classificado como material rijo. 
 
 
(b) Material mole 
 
Todo o material não classificado como material rijo será 
classificado como material mole. 
 
 
2106 CÂMARAS DE VISITA, ESTRUTURAS DE 
SAÍDA E ORIFÍCIOS DE LIMPEZA 
 
 
As câmaras de visita, as estruturas de saída e os orifícios 
de limpeza dos sistemas de drenagem subterrânea serão 
construídos conforme os detalhes indicados nos 
Desenhos ou em posições definidas pela Fiscalização. 
 
 
2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
Item Unidade 
 
21.01 Escavação para canais abertos: 
 
(a) Escavação de material mole situado nos 
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da 
superfície: 
 
(i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) 
 
(ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m ….. metro cúbico (m3) 
 
(iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3) 
 
 
(b) Extra, além do Sub-item21.01 (a), para 
escavação em material rijo, independentemente da 
profundidade: …………………... metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de material 
escavado de acordo com as dimensões autorizadas, 
medido no local antes da escavação. A escavação para 
drenos abertos será medida unicamente como definido na 
Sub-cláusula 2102 (b). 
 
Independentemente da profundidade total da escavação, 
a quantidade de material em cada intervalo de 
profundidade será medida e paga separadamente. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis 
e declives requeridos e o depósito do material em 
vazadouro como definido, incluindo um transporte gratuito 
de 1,0 km. 
 
Para efeitos de pagamento, far-se-á distinção entre o 
material mole e rijo, como definido na Cláusula 2105. 
 
 
Item Unidade 
 
21.02 Limpeza e reperfilamento de canais abertos 
existentes: ....................................... metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de sedimento 
retirado, medido no local antes da remoção. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela escavação do material, protecção dos órgãos de 
drenagem existentes, reperfilamento do fundo e das 
paredes dos canais abertos e o depósito em vazadouro 
do material como preconizado, incluindo o transporte 
gratuito na distância de 1,0 km. 
 
A limpeza das valetas de plataforma laterais de betão 
existentes será medida e paga de acordo com o Item 
21.18. 
 
 
Item Unidade 
 
21.03 Escavação para sistemas de drenagem 
subterrânea: 
 
(a) Escavação de material mole situado dentro dos 
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da 
superfície: 
 
(i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) 
 
(ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m …... metro cúbico (m3) 
 
(iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3) 
 
 
(b) Extra, além do Sub-item 21.03 (a), para escavação 
em material duro, independentemente da 
profundidade: ………………… metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material 
escavado de acordo com as dimensões autorizadas, 
medidas no local antes da escavação. 
Independentemente da profundidade total da escavação, 
a quantidade do material em cada intervalo de 
profundidade será medida e paga separadamente. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis 
e declives requeridos, toda a entivação e o escoramento 
temporários e o depósito do material em vazadouro, como 
definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. Para 
efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre o 
material mole e duro, como definido na Cláusula 2105. 
 
Onde os sistemas de drenagem subterrânea sejam 
adjacentes a estruturas como aquedutos, aquela parte da 
escavação para sistemas de drenagem subterrânea que 
pode ser feita alargando a escavação da estrutura será 
medida e paga ao abrigo da escavação para tal estrutura, 
e não como escavação para sistemas de drenagem 
subterrânea. 
 
 
Item Unidade 
 
21.04 Reenchimento com material impermeável para 
sistemas de drenagem subterrânea: metro 
cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de enchimento 
concluído, medido no local nos sistemas de drenagem de 
subsolo e calculado de acordo com as dimensões 
autorizadas. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, colocação, compactação do 
enchimento e um transporte gratuito de 1,0 km. 
 
 
Item Unidade 
 
21.05 Aterros e diques .................... metro cúbico (m3) 
 
 
2100 - 5 
A unidade de medição será o metro cúbico de material, 
medido no local dos aterros ou diques, e calculado de 
acordo com as dimensões autorizadas. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, colocação, rega, 
compactação, perfilamento e regularização do material 
nos aterros e diques e um transporte gratuito de 1,0 km. 
 
 
Item Unidade 
 
21.06 Material permeável natural em sistemas de 
drenagem subterrânea (agregado britado): 
 
(a) Agregado britado obtido de fontes aprovadas no 
local da obra (indicar a granulometria): metro cúbico 
(m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de agregado 
britado aprovado aplicado, nos drenos, calculado de 
acordo com as dimensões autorizadas. O volume 
ocupado pelo tubo será deduzido quando se calcular o 
volume do material permeável. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento e transporte das áreas de 
empréstimo e aplicação do material como especificado. 
 
Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre 
as diferentes granulometrias de agregado britado. 
 
(b) Agregado britado obtido de fontes comerciais 
(indicar a granulometria): .................. metro cúbico (m ³) 
A unidade de medição será o metro cúbico de agregado 
britado aprovado, aplicado nos drenos, calculado de 
acordo com as dimensões autorizadas. O volume 
ocupado pelos tubos será deduzido quando se calcular o 
volume do material permeável. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento e transporte do agregado 
britado aprovado de fornecedores comerciais, incluindo o 
preço do transporte do material ao local da obra, e 
aplicação do material como especificado. Para efeitos de 
pagamento será feita uma distinção entre as diferentes 
granulometrias de agregado britado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.07 Material permeável natural em sistemas de 
drenagem subterrânea (areia): 
 
(a) Areia obtida de fontes aprovadas no local da obra 
(indicar a granulometria): .................. metro cúbico 
(m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de areia 
aprovada, aplicada nos drenos, calculado de acordo com 
as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos 
tubos será deduzido quando se calcular o volume do 
material permeável. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, transporte das áreas de 
empréstimo e aplicação da areia como especificado. 
 
Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre 
as diferentes granulometrias de areia. 
 
(b) Areia de fontes comerciais (indicar a 
granulometria): ………………. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de areia 
aplicada nos drenos, calculado de acordo com as 
dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos 
será deduzido quando se calcular o volume do material 
permeável. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, transporte a partir de 
fornecedores comerciais, incluindo o custo de transporte 
do material para o local da obra, e aplicação do material 
como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.08 Tubos em sistemas de drenagem subterrânea: 
 
(a) Tubos de celulose e alcatrão [pitch-fibre] e 
acessórios, incluindo uniões (indicar diâmetro e se é ou 
não perfurado) ………………. metro linear (m) 
 
(b) Tubos de PVC não plastificado e acessórios, de 
tipo comum, incluindo uniões, (indicar o diâmetro e se é 
ou não perfurado ou com ranhuras): ...... metro linear (m) 
 
(c) Tubos de polietileno de alta pressão e de alta 
densidade e acessórios, incluindo uniões (indicar o 
diâmetro, o tipo e a classe e se é ou não perfurado): 
………. … metro linear (m) 
 
(d) Tubos de betão (indicar o tipo e diâmetro): . metro 
linear (m) 
 
A unidade de medição dos tubos será o metro linear de 
tubo, medido no local ao longo do seu eixo, incluindo o 
comprimento das ligações. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento,assentamento e aplicação 
de acessórios, incluindo uniões, como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.09 Tela de polietileno com 0,15 mm de espessura 
ou material semelhante aprovado, para revestimento 
de sistemas de drenagem subterrânea: ............ metro 
quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de tela de 
polietileno aplicada, medida pelas dimensões 
especificadas. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total da 
aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação, 
aplicação e protecção da tela como especificado, bem 
como para eventuais perdas. 
 
 
Item Unidade 
 
21.10 Tela de filtro de fibra sintética (Geotêxtil) 
(descrever o tipo, classe, etc.): ....... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de tela de 
filtro fornecida e aplicada como especificado. 
O preço proposto incluirá a compensação total pela 
aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação, 
colocação e protecção da tela de filtragem como 
especificado, bem como para eventuais perdas. 
 
 
Item Unidade 
 
 
2100 - 6 
21.11 Composto de material de drenagem em parede 
plana (descrever o tamanho, tipo, classe, etc.): metro (m) 
 
A unidade de medição será o metro do material de 
drenagem em parede plana medido no local ao longo do 
eixo do sistema. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total da 
aquisição, fornecimento, montagem, instalação e ligação 
do sistema de drenagem em parede plana, incluindo 
tubos perfurados ou outros tipos de tubos, completos 
como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.12 Estruturas de saída em betão, caixas de visita, 
caixas de ligação [derivação? junctionboxes] e 
orifícios de limpeza para sistemas de 
drenagem subterrânea 
 
(a) Estruturas de saída .......................... número (Nº) 
 
(b) Caixas de visita ................................ número (Nº) 
 
(c) Caixas de ligação (derivação) ........... número (Nº) 
 
(d) Orifícios de limpeza .......................... número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de estruturas de 
saída, de caixas de visita, de caixas de ligação 
(derivação) e de orifícios de limpeza de sistemas de 
drenagem subterrânea, construídos de acordo com os 
detalhes dos Desenhos e as instruções da Fiscalização. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total de toda a escavação, enchimento, compactação a 90 
% da densidade modificada AASHTO, depósito em 
vazadouro do excesso de material escavado, manutenção 
da segurança da escavação, controlo de qualquer água 
superficial ou subterrânea, aquisição e fornecimento de 
todos os materiais, fornecimento, montagem e remoção 
das cofragens, mistura, transporte, colocação e cura do 
betão e toda a mão-de-obra e equipamento de construção 
necessários para a execução das estruturas de saída em 
betão, caixas de visita, caixas de ligação (derivação) e 
orifícios de limpeza, completos como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.13 Tampas em betão para tubos de dreno: . …….. 
número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de tampas 
fornecidas, e o preço unitário proposto incluirá a 
compensação total pelo fornecimento e instalação das 
tampas. 
 
 
Item Unidade 
 
21.14 Reparação ou substituição de sistemas de 
drenagem existentes: ......................... quantia provisória 
 
A quantia provisória prevista para reparação ou 
substituição de sistemas de drenagem existentes será 
utilizada nos termos das Condições Gerais do Contrato. 
 
 
Item Unidade 
21.15 Transporte “a mais” para o material 
transportado além de 1,0 km de transporte 
gratuito (transporte normal): ……………. metro 
cúbico por quilómetro (m3/km) 
 
A medição e o pagamento para o “transporte a mais” do 
material mencionado nos Itens 21.01, 21.02, 21.03, 21.04, 
21.05, 21.06, 21.07 e 21.16 serão feitos de acordo com a 
Secção 1600 e as quantidades a serem transportadas “a 
mais” serão enumeradas na Cláusula 2107. 
 
 
Item Unidade 
 
21.16 Reperfilamento de valetas de plataforma 
laterais existentes erodidas: ............. metro cúbico (m ³) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material 
granular aprovado colocado e compactado a 93 % da 
densidade AASHTO modificada, medido no local depois 
da compactação, onde indicado pela Fiscalização. 
 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela regularização das valetas de plataforma laterais, 
depósito em vazadouro do material resultante e aquisição, 
fornecimento, transporte, colocação e compactação do 
material granular e o transporte gratuito de 1,0 km. 
 
 
Item Unidade 
 
21.17 Teste de descarga de tubos de drenagem 
subterrânea: .............................................. número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de testes 
satisfatoriamente concluídos em trechos do dreno 
desbloqueados. Não se fará nenhum pagamento por 
testes que tenham de ser repetidos devido a tubos 
bloqueados ou mão-de-obra deficiente. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo fornecimento de um tanque de água, água, 
equipamento e mão-de-obra necessários para executar 
os testes, completos como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
21.18 Escavação para a limpeza dos sistemas de 
drenagem existentes: 
 
(a) Caixas de visita e estruturas de entrada e de 
saída: ...................................... metro cúbico (m ³) 
 
(b) Abóbadas da galeria de escoamento (colectores) 
[culvert barrels] …………metro cúbico (m ³) 
 
(c) Valetas de plataforma laterais de betão metro cúbico 
 …………………. (m ³) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material 
escavado e removido, medido no local antes da 
escavação. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela escavação do material, protecção dos órgãos de 
drenagem existentes, controlo de qualquer água 
superficial ou subterrânea e depósito em vazadouro do 
material escavado, incluindo o reperfilamento e o corte de 
sedimentos amontoados. O preço unitário proposto 
incluirá também a compensação total pelo transporte 
gratuito do material escavado a uma distância de 1,0 km. 
 
 
Item Unidade 
 
2100 - 7 
 
21.19 Material de enchimento seleccionado sob as 
valetas de plataforma laterais de betão, compactado a 
93 % da densidade AASHTO modificada: …….. metro 
cúbico (m ³) 
A unidade de medição será o metro cúbico de material 
compactado e a quantidade será calculada a partir das 
dimensões autorizadas dadas nos Desenhos. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, como se se tratasse de uma escavação 
mole ou de uma câmara de empréstimo, a desagregação, 
colocação e compactação do material em camadas de 
150 mm, o transporte gratuito a uma distância de 1,0 km, 
e a regularização da superfície superior de acordo com os 
Desenhos.
 
 
 
2200 - 1 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2200: PASSAGENS HIDRÁULICAS 
(AQUEDUTOS) PRÉ-
FABRICADAS 
 
 
ÍNDICE 
 
2201 ÂMBITO 
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS 
(AQUEDUTOS) 
2203 MATERIAIS 
2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO 
2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO 
MÉTODO DA VALA 
2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO 
MÉTODO DO ATERRO 
2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS 
2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO 
2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL 
ESCAVADO 
2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE 
PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ-FABRICADAS 
2211 ATERRO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ-
FABRICADAS 
2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA, 
SARJETAS [catchpits] E CAIXAS DE 
INSPECÇÃO (ou DE VISITA) 
2213 REMOÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE 
2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO 
ANTIGO 
2215 CONDUTASDE SERVIÇO 
2216 PASSAGENS HIDRÁULICAS EM DECLIVES 
ACENTUADOS 
2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES” E 
OUTRAS CONDUTAS CONDUTAS FECHADAS 
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2201 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção cobre o trabalho relacionado com a 
construção de elementos pré-fabricados de passagens 
hidráulicas e outras condutas fechadas, tais como 
colectores de águas pluviais, “tremies” e condutas de 
serviço, juntamente com estruturas de entrada e de saída, 
caixas de visita e outras estruturas afins. 
 
 
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS 
 
 
Para os fins desta especificação, o termo "passagens 
hidráulicas pré-fabricadas" significa aquedutos 
construídos em: 
 
(a) manilhas pré-fabricadas em betão com secções 
circulares, daqui em diante designados por "aquedutos 
em manilhas de betão"; 
 
(b) elementos tubulares pré-fabricados em betão, mas 
não em secções circulares, daqui em diante designados 
por "aquedutos em pórtico” [portal culverts] ou “aquedutos 
rectangulares"; 
 
(c) elementos tubulares em chapa metálica ondulada, 
com secção circular e secção abobadada, daqui em 
diante designados por "aquedutos metálicos"; Outros tipos 
de passagens hidráulicas pré-fabricadas não 
mencionados acima, se necessários, serão especificados 
nas Especificações de Projecto ou no Mapa de 
Quantidades ou nos Desenhos. 
 
 
2203 MATERIAIS 
 
Os elementos em betão (manilhas) dos aquedutos pré-
fabricados deverão ser produzidos industrialmente por um 
fabricante de boa reputação e deverão cumprir os 
seguintes requisitos: 
 
 
(a) Elementos (manilhas) pré-fabricados em betão 
para aquedutos 
 
Os elementos (manilhas) pré-fabricados em betão para 
aquedutos deverão cumprir as exigências da norma 
SABS 677 ou equivalente. Deverão ser fornecidas 
manilhas com uniões em “ogee” (tipo macho/fêmea), a 
menos que seja especificado de outra forma. 
 
 
(b) Elementos pré-fabricados em betão para 
aquedutos em pórtico ou rectangulares 
 
Os elementos pré-fabricados em betão para aquedutos 
em pórtico e rectangulares cumprirão as exigências da 
norma SABS 986 ou equivalente. 
 
 
(c) Elementos em chapa metálica ondulada para 
aquedutos 
 
Os elementos (peças) em chapa metálica ondulada para 
aquedutos cumprirão as exigências da norma CKS 176 ou 
equivalente para aquedutos circulares e abobadados 
rebitados ou de encaixe, e CKS 437 ou equivalente para 
aquedutos circulares ou abobadados em multichapa 
[multiplate]. 
 
Os aquedutos metálicos serão fornecidos com as 
extremidades de entrada e saída acabadas por um dos 
dois métodos seguintes, consoante o indicado nos 
Desenhos ou pela Fiscalização: 
 
(i) Quando não são necessárias estruturas de 
entrada e saída em betão mas apenas extremidades em 
cunha, os elementos de entrada e saída serão chanfrados 
para ajustar o ângulo de inclinação dos aquedutos ao 
declive do talude do aterro e do pavimento. 
 
(ii) Quando são necessárias estruturas de entrada e 
saída em betão, as extremidades dos aquedutos serão 
cortadas com a inclinação adequada (se necessário) e 
dotadas de parafusos de ancoragem projectados 
radialmente em redor do bordo, tal como indicado nos 
Desenhos, para fixar o aqueduto metálico às estruturas 
de entrada e saída em betão. 
 
O Empreiteiro não deverá armazenar quaisquer 
elementos de aquedutos empilháveis no local da obra, de 
tal maneira que a humidade se possa acumular entre as 
faces de contacto das unidades armazenadas, uma vez 
que isso pode afectar o revestimento zincado e levar à 
rejeição dos elementos. Qualquer unidade danificada pela 
corrosão, se não rejeitada, será reparada limpando todas 
as áreas afectadas e aplicando pelo menos duas 
camadas de um primário aprovado de resina epóxi com 
elevado teor de zinco, que cumpra as exigências da 
norma SABS 926 ou equivalente, conforme as instruções 
do fabricante, ou como indicado pela Fiscalização. 
 
 
(d) Material granular fino 
 
 
2200 - 2 
Onde quer que nesta Secção seja especificado o uso de 
material granular fino para o assentamento de passagens 
hidráulicas, ele significará areia ou outro material sem 
coesão, que deverá passar inteiramente através do 
peneiro de 6,7 mm e não mais do que 10% passará 
através do peneiro de 0,15 mm. 
 
 
(e) Revestimento protector para aquedutos 
metálicos 
 
Onde haja probabilidade de o solo ou a água causarem 
corrosão excessiva de aquedutos metálicos, a 
Fiscalização pode determinar que os elementos pré-
fabricados sejam protegidos através da aplicação de uma 
camada protectora de mástique asfáltico. O revestimento 
será aplicado no interior, no exterior ou em ambos os 
lados dos elementos dos aquedutos metálicos, como 
definido pela Fiscalização. 
 
O revestimento de asfalto deverá ser de uma marca 
comercial registada, e deverá conter fibras de amianto e 
um fíler (material de enchimento) aprovado e será 
fornecido para aplicação com pulverizador ou com pincel, 
conforme prescrito. 
 
As superfícies a proteger devem ser limpas para retirar 
toda a humidade, sujidade, óleo, tinta, massa, álcalis, 
ferrugem, incrustações, ou outra matéria nociva. 
 
O produto deverá ser misturado até que todas as fibras de 
amianto (asbesto) e o fíler estejam uniformemente 
distribuídos. 
 
O revestimento asfáltico para pulverização deverá ser 
aplicado por meio de uma pistola sem introdução de ar, e 
deverá ser de uma consistência adequada sem a adição 
de uma quantidade nociva de diluentes. 
 
O revestimento para aplicação com pincel deverá ser 
aplicado com um pincel comum de telhado, com a 
segunda camada aplicada em ângulos apropriados 
relativamente à primeira camada. 
 
A espessura final da película medida na crista das 
ondulações deverá ter um mínimo de 1,3 mm ou outra 
espessura eventualmente especificada. 
 
Deverá ter-se cuidado para não danificar o revestimento 
protector, e todo o dano causado ao revestimento será 
reparado antes de o aqueduto ser posto em uso. 
 
 
(f) Extremidades oblíquas 
 
Onde os aquedutos devam ser construídos obliquamente 
à estrada, os elementos (peças) de entrada e saída do 
aqueduto serão fornecidos pelo fabricante com as 
inclinações adequadas, se solicitado. Não é permitido o 
corte de extremidades inclinadas no local. 
 
Os elementoss rectangulares e em pórtico serão providos 
de topos quadrados e quaisquer porções que de outra 
forma seriam cortadas, prolongar-se-ão para além dos 
muros de testa do aqueduto. 
 
Onde definido pela Fiscalização, as passagens 
hidráulicas (aquedutos) rectangulares e em pórtico serão 
providos de extremidades inclinadas construídas em 
betão armado moldado in situ, conforme os detalhes 
indicados nos Desenhos. 
 
 
(g) Defeitos 
 
Todos os elementos partidos, torcidos, lascados, 
fissurados, amolgados, corroídos, ou de qualquer modo 
danificados, serão reparados a contento da Fiscalização 
ou, onde isso não for possível, serão retirados e 
substituídos por elementos não danificados. 
 
Elementos dos aquedutos que sejam mais finos do que a 
espessura especificada, ou com o revestimento de zinco 
danificado ou quebrado, ou que revele sinais de trabalho 
defeituoso, serão rejeitados. 
 
Os defeitos seguintes serão considerados como trabalho 
imperfeito, e a presença de todos ou algum desses 
defeitos ou qualquer outro defeito em qualquer elemento 
individual ou em geral, constituirão razão suficiente para 
rejeição: 
 
Juntas desniveladas, formas distorcidas, desvios do eixo, 
lados irregulares ou com roturas diagonais, rebites soltos, 
rebites não alinhados ou irregularmente espaçados, 
cabeças de rebites mal acabadas, marcas comerciais 
ilegíveis ou falta de rigidez. 
 
 
(h) Materiais nas juntas 
 
O material de filtragem ede selagem de juntas cumprirá 
as exigências da Cláusula 6603. 
 
 
(j) Betão in situ 
 
Todo o trabalho em betão será executado conforme os 
requisitos das Secções 6200, 6300 e 6400. 
 
 
2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO 
 
 
As passagens hidráulicas (aquedutos) pré-fabricadas 
serão construídas por um dos seguintes métodos: 
 
(a) O "método da vala", em que os elementos são 
assentes numa vala escavada abaixo do nível actual do 
solo ou numa vala escavada nas camadas previamente 
construídas da fundação do pavimento e, se necessário, 
da sub-base; 
 
(b) O "método do aterro", em que os elementos são 
colocados aproximadamente ao nível da superfície do 
solo e o aterro é então construído de ambos os lados e 
por cima do aqueduto. 
 
Os aquedutos serão construídos pelo método indicado 
nos Desenhos ou especificado nas Especificações do 
Projecto. 
 
Os tamanhos maiores de aquedutos metálicos e dos 
aquedutos em pórtico ou rectangulares serão 
normalmente construídos segundo o método do aterro. 
 
A drenagem superficial será controlada pela construção 
de bermas temporárias de terra e canais de drenagem. 
 
O Empreiteiro obedecerá estritamente a todas as 
disposições legais apropriadas a respeito de escavações 
de valas. 
 
 
2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO 
MÉTODO DA VALA 
 
 
 
2200 - 3 
(a) Profundidade de escavação 
 
No caso de passagens hidráulicas construídas pelo 
método da vala, o Empreiteiro construirá primeiro o aterro, 
o leito do pavimento (fundação) e, se necessário, a sub-
base, de forma a constituir uma cobertura mínima, acima 
do nível proposto para o topo do aqueduto, como descrito 
em seguida para os vários tipos de aqueduto. O 
Empreiteiro poderá então começar a escavação da vala 
para o aqueduto. 
 
A dimensão pela qual a escavação deve exceder a cota 
proposta para a soleira do aqueduto será suficiente para 
permitir a aplição do tipo e espessura do material de 
assentamento, como especificado ou como indicado nos 
Desenhos. 
 
A cobertura mínima acima do topo do aqueduto e a 
profundidade mínima da escavação abaixo do fundo do 
aqueduto serão como especificado na Sub-cláusula 
2205(a). 
 
Apesar das disposições da Sub-cláusula 2205(a), a base 
não deverá ser construída antes de o aqueduto e o 
reenchimento terem sido concluídos. 
 
(i) Aquedutos em manilhas de betão 
 
A altura mínima da construção do aterro acima do 
aqueduto em manilhas proposto, antes que a escavação 
possa ser iniciada, deverá ser a cobertura mínima 
especificada nos Desenhos para o tipo de manilha e 
camada de assentamento em que será aplicado. 
 
O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o 
nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, 
ou outro valor que seja necessário para acomodar o tipo 
de camada de assentamento exigida para o aqueduto, em 
cada caso. 
 
(ii) Aquedutos em pórtico e rectangulares 
 
A altura mínima da construção do aterro acima do 
aqueduto proposto, antes de a escavação poder ser 
iniciada, será de 100mm ou a indicada nos Desenhos, 
caso esta seja maior. 
 
O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o 
nível proposto do fundo da laje da soleira do aqueduto 
será 75mm no caso de aquedutos com laje de soleira pré-
fabricada. No caso de aquedutos com laje de soleira 
betonada in situ, a escavação deverá acomodar 
exactamente a laje da soleira. 
 
(iii) Aquedutos metálicos 
 
A altura mínima da construção do aterro acima do 
aqueduto metálico proposto, antes da escavação poder 
ser começada, será a cobertura mínima especificada nos 
Desenhos para o tipo de aqueduto metálico, ou 0,25 
vezes o diâmetro de aquedutos circulares, com um 
mínimo de 0,3m, ou 0,25 vezes o vão dos aquedutos 
abobadados, caso este último valor seja maior. 
 
O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o 
nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, 
ou outro valor necessário para acomodar o tipo de 
camada de assentamento exigida para o aqueduto, em 
cada caso. 
 
 
(b) Largura da escavação 
 
As larguras das escavações serão suficientes para 
permitir a colocação adequada, o assentamento e o aterro 
dos aquedutos. As larguras da escavação para cada tipo 
e dimensão de aqueduto serão as indicadas nos 
Desenhos ou as que forem definidas pela Fiscalização, 
por escrito. 
 
Se a largura de uma escavação for aumentada devido ao 
deslizamento ou desmoronamento da parede da vala, o 
Empreiteiro informará imediatamente a Fiscalização e não 
prosseguirá com a colocação de aquedutos nem aterros, 
até que a Fiscalização tenha analisado as circunstâncias 
e tenha dado instruções quanto à necessidade de alterar 
a classe do aqueduto ou o tipo de camada de 
assentamento. 
 
 
2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO 
MÉTODO DE ATERRO 
 
 
Quando os aquedutos devam ser construídos pelo 
método de aterro, como definido na Cláusula 2204 acima, 
o Empreiteiro nivelará o terreno existente, escavando, 
enchendo e compactando como necessário para obter 
exactamente o declive necessário e uma densidade 
uniforme em toda a extensão do aqueduto. 
 
O nível do solo preparado para o assentamento do 
aqueduto deverá estar à mesma profundidade abaixo do 
nível proposto do fundo do aqueduto, como especificado 
anteriormente na Cláusula 2205, para os vários tipos de 
aquedutos. 
 
 
2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS 
 
 
Onde o fundo da vala não proporcionar uma fundação 
suficientemente firme para o aqueduto por se ter 
encontrado material demasiado mole, lamacento ou de 
qualquer forma inapropriado, o material impróprio será 
escavado até uma profundidade abaixo do fundo do 
aqueduto a indicar pela Fiscalização. O Empreiteiro 
deverá escavar o material impróprio até à profundidade 
indicada e substituí-lo por cascalho ou outro material 
aprovado devidamente compactado para proporcionar 
uma base de terra firme. 
 
A largura da escavação e da camada de assentamento 
serão como prescrito pela Fiscalização, mas no caso de 
aquedutos a serem construídos pelo método de aterro, a 
largura será pelo menos de um diâmetro (aquedutos 
circulares) ou do vão (aquedutos abobadados), consoante 
o caso, para cada lado do aqueduto. 
 
Outros métodos de construção especiais podem ser 
indicados nos Desenhos ou nas Especificações do 
Projecto (Caderno de Encargos), em casos específicos. 
 
 
2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO 
 
 
Todas as escavações para aquedutos pré-fabricados 
serão classificadas de acordo com a Cláusula 2105 para 
fins de pagamento. 
 
 
2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL 
ESCAVADO 
 
 
 
2200 - 4 
Quando o material escavado não satisfaz os requisitos 
para material de enchimento como especificado a seguir, 
ou é demasiado em relação às necessidades de 
reenchimento, tal material será retirado do local e usado 
para a reabilitação de câmaras de empréstimo, ou em 
outros locais, como definido pela Fiscalização. 
 
Contudo, o material que for apropriado para utilização nos 
Trabalhos será usado conforme o prescrito pela 
Fiscalização. 
 
O pagamento de tal material será feito tal como para a 
escavação ao abrigo do item 22.01, e também ao abrigo 
do item apropriado para a parte dos Trabalhos que 
possam ser construídos com esse material. 
 
Todo o material escavado será sujeito a uma distância de 
transporte gratuito de 1,0 km. 
 
 
2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE 
PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) 
PRÉ-FABRICADAS 
 
(a) Aquedutos em manilhas de betão 
 
Os aquedutos em manilhas de betão serão colocados em 
camadas de assentamento da Classe A, B, C ou D, tal 
como mostrado nos Desenhos ou como indicado pela 
Fiscalização. As extremidades das manilhas devem ser 
bem fixadas umas contra as outras, para obterjuntas 
fechadas. As manilhas com juntas de encaixe (do tipo 
macho/fêmea) serão colocadas com as saliências 
apontadas para jusante. As juntas serão seladas no 
exterior com duas camadas de geotêxtil impregnadas em 
betume, como especificado na Sub-cláusula 2210 (b). 
 
Os interiores dos aquedutos serão lisos e sem qualquer 
junta deslocada. Todos os tubos serão colocados de 
acordo com o alinhamento e o nível definidos. 
 
(i) Camada de Assentamento da classe A 
 
O aqueduto será colocado com a sua parte inferior numa 
camada de betão de 20 MPa com espessura especificada 
sob a parte inferior do tubo, devendo o betão prolongar-se 
para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma porção 
especificada da sua altura. 
 
Antes da betonagem, as manilhas serão apoiadas em 
suportes de formas apropriadas, ao nível correcto. Não 
serão permitidas juntas de construção longitudinais no 
plano horizontal. 
 
(ii) Camadas de assentamento da Classe B e da 
Classe C 
 
O aqueduto será colocado numa camada de 
assentamento de material granular compactado, como 
especificado. A camada de assentamento deve estender-
se para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma 
porção especificada da sua altura, como mostrado nos 
Desenhos. Deverão fazer-se, na camada de 
assentamento, reentrâncias para as juntas das manilhas 
[pipe sockets & couplings], para garantir que cada 
manilha fica totalmente apoiada na camada de 
assentamento ao longo de todo o comprimento. 
 
(iii) Camada de assentamento da Classe D 
 
As manilhas serão colocadas no material in situ, no fundo 
da escavação, após o fundo ter sido alisado manualmente 
para suportar o tubo ao longo de todo o seu comprimento, 
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. Onde 
necessário, o material in situ será primeiramente 
estabilizado conforme os detalhes mostrados nos 
Desenhos ou como prescrito pela Fiscalização. 
 
(iv) Fundação em rocha 
 
Onde for encontrada rocha, xisto ou outro material duro 
no fundo de escavações, a colocação de tubos em 
camada de assentamento da Classe B será feita como se 
segue: 
 
(1) O material abaixo do tubo será escavado e 
substituído por uma camada de areia, cascalho ou solo 
aprovado, até à profundidade mostrada nos Desenhos ou 
prescrita pela Fiscalização. Tal material será classificado 
como material de reenchimento para efeitos de 
pagamento. 
 
(2) O material de reenchimento será regado e 
compactado para se obter uma almofada de terra firme. A 
camada de assentamento da Classe B deve então ser 
preparada conforme descrito na Sub-cláusula 2210 (a). 
 
(v) Envolvimento em betão 
 
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização, as manilhas serão totalmente encaixadas no 
betão consoante a classe e as dimensões, como indicado 
nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. Devem ser 
colocados apoios junto das extremidades das manilhas 
para suportar os tubos durante a colocação do betão. O 
betão será colocado de forma a encher completamente 
todos os espaços debaixo do aqueduto. Deverão usar-se 
vibradores de Poker (de agulha?), para assegurar o 
adequado enchimento com betão de todos os espaços 
por baixo e em redor das manilhas. O envolvimento em 
betão deverá ser executado numa única operação 
contínua, até ficar concluído. 
 
 
(b) Aquedutos em pórtico e rectangulares 
 
(i) Lajes de fundo betonadas in situ 
 
Lajes de fundo betonadas in situ serão construídas com 
as dimensões e nos locais indicados nos Desenhos ou 
prescritos pela Fiscalização. As mesmas deverão ser 
armadas com armadura de aço como detalhado nos 
Desenhos. Deverão ser executadas juntas, dos tipos 
descritos nos Desenhos, nas lajes de fundo e entre as 
lajes de fundo e as estruturas de entrada e de saída. 
 
(ii) Lajes de fundo pré-fabricadas 
 
Uma camada de material de granulometria fina com pelo 
menos 75 mm de espessura será colocada no fundo da 
escavação, nivelada, compactada e ajustada ao 
alinhamento e inclinação adequados, para formar uma 
camada de assentamento para receber as lajes pré-
fabricadas. 
As lajes serão cuidadosamente colocadas na camada de 
assentamento que foi preparada, com alinhamento e 
inclinação correctos, assentes de forma a serem 
uniformemente suportadas em toda a sua área, pela 
camada de assentamento. 
 
(iii) Colocação dos elementos (peças) dos aquedutos 
em pórtico 
 
Os elementos (peças) dos aquedutos em pórtico e 
rectangulares serão colocados precisa e simetricamente 
nas lajes de fundo, com uma camada fina de argamassa 
de uma parte de cimento para seis partes de areia entre 
 
2200 - 5 
as superfícies de contacto para assegurar um apoio firme 
e uniforme. 
 
Os elementos serão encaixados ponta a ponta através de 
juntas de topo que serão cobertas com duas camadas de 
geotêxtil de 340 g/m2, pré-impregnadas com uma 
emulsão betuminosa, ou material semelhante aprovado. A 
faixa de geotêxtil deverá ter pelo menos 150 mm de 
largura e ser colocada simetricamente por cima da junta. 
Os elementos dos aquedutos serão primeiramente 
tratados com um primário de emulsão betuminosa a 60% 
sobre toda a largura da faixa de geotêxtil. 
 
Quando dois ou mais aquedutos forem colocados lado a 
lado para formar uma passagem hidráulica múltipla, o 
espaço entre os aquedutos será enchido com betão até 
ao nível do topo da passagem hidráulica. Onde prescrito, 
aplicar-se-á geotêxtil nas faces exteriores verticais, 
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. 
 
 
(c) Aquedutos metálicos 
 
A escavação deverá ser ajustada à forma da soleira do 
aqueduto, e uma camada de assentamento de material 
granular fino com não menos de 75 mm será colocada, 
regada, compactada, sendo-lhe dada a forma adequada 
para permitir que os aquedutos sejam assentes tal como 
indicado nos Desenhos. 
 
Onde for encontrada rocha, a profundidade da escavação 
deverá estender-se até uma profundidade de pelo menos 
200 mm abaixo da soleira do aqueduto, e será enchida 
com material granular, como anteriormente indicado. 
Os aquedutos serão colocados de acordo com as 
recomendações do fabricante, como aprovado pela 
Fiscalização. Onde estas Especificações forem 
inconsistentes com as recomendações do fabricante, 
estas Especificações terão preferência. Deverão ser 
postos parafusos de ancoragem nos topos dos aquedutos 
metálicos, conforme as instruções do fabricante, para 
ligação dos tubos aos muros de testa de entrada e de 
saída, devendo estes muros de testa ser construídos tão 
cedo quanto possível após a colocação dos aquedutos. 
 
Na colocação de aquedutos metálicos não se deve usar 
nenhuma camada de assentamento ou de envolvimento 
em betão. 
 
Onde prescrito, a soleira de aquedutos metálicos com 
diâmetros ou vãos (aquedutos abobadados) superiores a 
1500 mm que são colocados em declives acentuados, 
será protegida com uma camada de betão com as 
dimensões e classe indicadas nos Desenhos. 
 
 
(d) Extensão de aquedutos existentes 
 
Onde um aqueduto existente necessitar de extensão ou 
de substituição de um elemento (ou peça), a nova secção 
será colocada com a mesma inclinação e, onde ela se 
junta à estrutura existente, ao mesmo nível que esta. 
 
Quaisquer partes de muros de ala existentes, lajes de 
aproximação e muros de testa que possam obstruir 
qualquer novo trabalho, serão demolidos e removidos. As 
extremidades do aqueduto existente não deverão ser 
danificadas, mas, no caso de ocorrerem danos, o trabalho 
de reparação deverá ser feito antes da colocação de 
qualquer porção de betão fresco ou peças de aqueduto 
novas. O material solto será retirado e as juntas 
completamente limpas, a contento da Fiscalização. 
 
As juntas serão feitas conforme a Cláusula 2214. 
 
Depois da execução da extensão ou substituição parcial 
de um aqueduto,novas lajes de aproximação, muros de 
testa, muros de ala, sarjetas, etc., serão construídos de 
acordo com os Desenhos e com a Cláusula 2212. 
 
 
(e) Construção de aquedutos a meia largura, em 
estradas existentes 
 
Se necessário para acomodar o tráfego ou por quaisquer 
outras razões, ou se assim determinado pela 
Fiscalização, os aquedutos serão construídos em metade 
da largura da estrada, de cada vez. 
 
A menos que seja preconizado de outro modo, a secção 
para jusante será construída primeiro. A extremidade da 
escavação que confina com a via de tráfego será 
devidamente escorada para impedir que ocorra um 
deslizamento. Deverão ser colocados os sinais de aviso 
necessários conforme os requisitos da Secção 1500. 
 
Onde o aqueduto for construído numa estrada existente e 
assim tenha sido prescrito pela Fiscalização, pelo menos 
as camadas do pavimento deverão ser cortadas em 
degraus e recompactadas durante o reenchimento. A 
profundidade dos degraus deverá ser igual à espessura 
da camada respectiva e a largura será de pelo menos 
150 mm. 
 
 
(f) Geral 
 
A construção de aquedutos deverá ser iniciada numa 
extremidade do aqueduto, cuja posição será fixada como 
mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela 
Fiscalização. 
 
As peças dos aquedutos que tenham sido deformadas ou 
quebradas, ou que não sejam construídas com os 
alinhamentos, cotas ou inclinações exigidos, ou que 
sejam deslocadas no processo do trabalho ou durante o 
período de manutenção, serão retiradas e substituídas 
pelo Empreiteiro à sua própria custa. 
 
Os elementos pré-fabricados serão levantados e 
manuseados apenas por meio de dispositivos de 
elevação aprovados. Os orifícios para a elevação serão 
fechados com uma argamassa apropriada após os 
elementos terem sido aplicados. 
 
O Empreiteiro deverá ter o cuidado devido para não 
danificar, sobrecarregar ou deslocar qualquer aqueduto 
pré-fabricado com o seu próprio tráfego ou equipamento 
de compactação. Quando haja probabilidade de cargas 
que excedam os limites prescritos nas disposições 
normativas apropriadas, passarem por cima de aquedutos 
concluídos, o Empreiteiro providenciará uma cobertura 
adicional sobre os aquedutos, para assegurar que as 
tensões de dimensionamento dos aquedutos não serão 
excedidas. 
 
Todo o trabalho em betão será executado conforme as 
disposições da Série 6000. 
 
Quando o Empreiteiro tiver que fornecer e colocar 
aquedutos com um declive superior a 1:4, o trabalho será 
executado como especificado na Cláusula 2216. 
 
 
2211 ATERRO DE AQUEDUTOS PRÉ-FABRICADOS 
 
 
 
2200 - 6 
Após os aquedutos terem sido firmemente colocados na 
camada de assentamento exigida como descrito na 
Cláusula 2210, o aterro será executado como se segue: 
 
(a) O material usado para o aterro das partes dos 
aquedutos sujeitas a cargas de tráfego deverá ser 
material seleccionado de qualidade pelo menos 
equivalente à da sub-base ou de qualidade inferior que 
seja permitida pela Fiscalização. Onde o material 
escavado não for da qualidade adequada, deverá ser 
importado material seleccionado, com esta finalidade. O 
Empreiteiro deverá indagar, com antecedência, da 
Fiscalização, quais as partes que requerem material de 
qualidade seleccionada para enchimento. 
No caso de aquedutos em manilhas de betão colocados 
em camadas de assentamento da Classe B e de 
aquedutos metálicos, o material de enchimento deverá 
ser bem calcado nos flancos dos aquedutos, para 
proporcionar um assentamento uniforme, a contento da 
Fiscalização. Os aquedutos metálicos serão 
temporariamente lastrados durante o enchimento, para 
impedir o seu levantamento. 
 
(b) O aterro ao longo e por cima de todos os 
aquedutos será executado a um teor óptimo de humidade 
e compactado em camadas não superiores a 150 mm 
após a compactação, a uma densidade de pelo menos a 
densidade necessária para o material em camadas 
contíguas de enchimento, fundação e sub-base. A 
densidade do enchimento em escavações feitas no 
terreno natural será pelo menos 90 % da densidade 
AASHTO modificada. 
 
(c) O enchimento deverá ser executado simultânea e 
igualmente dos dois lados do aqueduto, para impedir a 
ocorrência de forças laterais desiguais. 
 
(d) Onde a Fiscalização assim o determinar, devem 
ser construídos aquedutos metálicos circulares com 
grandes diâmetros, ou abobadados com grande vãos, ou 
passagens hidráulicas múltiplas, pelo método do aterro, 
como definido na Sub-cláusula 2204 (b). Em tais casos o 
aterro será executado com o mesmo padrão acima 
descrito, simultânea e igualmente dos dois lados do 
aqueduto, e sobre o aqueduto até se obter a cobertura 
mínima especificada. A largura do aterro em cada lado do 
aqueduto, após a conclusão, deverá ser pelo menos igual 
ao diâmetro (ou vão) de uma das bocas do aqueduto. 
 
Os aquedutos metálicos serão aterrados simetricamente 
para prevenir a distorção das peças, e o Empreiteiro deve 
igualmente assegurar a colocação da cobertura 
necessária especificada, para permitir que o equipamento 
de construção passe por cima sem causar danos. 
 
(e) Sempre que especificado ou assim determinado 
pela Fiscalização, o enchimento consistirá emd betão 
colocado entre o lado do aqueduto e a parede da 
escavação, até ao topo do aqueduto. 
 
(f) Quando especificado ou determinado pela 
Fiscalização, o aterro de aquedutos será feito usando 
uma mistura húmida ou seca de solo-cimento, em vez de 
um cascalho compactado ou betão pobre. Uma mistura 
húmida de solo-cimento consistirá num solo ou cascalho 
aprovado, misturado com 5% de cimento Portland normal 
e água apenas na quantidade suficiente para dar uma 
consistência que permita que o solo-cimento seja 
colocado com vibradores, para que todos os vazios entre 
as manilhas e os lados das escavações e entre os 
aquedutos, no caso de passagens hidráulicas múltiplas, 
sejam devidamente preenchidos. Uma mistura seca de 
solo-cimento conterá 3 % de cimento Portland normal e 
apenas a água suficiente para ele ser colocado e 
compactado como material de enchimento normal. A 
altura, até à qual o enchimento em solo-cimento será 
executado, será a prescrita pela Fiscalização ou a 
mostrada nos Desenhos, e qualquer enchimento restante 
será executado como acima descrito com um material 
granular. 
 
O agregado usado para o solo-cimento será 
preferivelmente um material arenoso, mas pode conter 
partículas maiores, até 38 mm. Não deverá ter um índice 
de plasticidade superior a 10 %. Devem ser evitadas 
percentagens prejudiciais de silte ou argila e o agregado 
deverá ser obtido de uma fonte aprovada. 
 
O solo-cimento será misturado no local, com betoneiras 
adequadas e os teores de cimento e de água serão 
cuidadosamente controlados. O material deverá ser 
colocado e cuidadosamente compactado para que todos 
os vazios sejam preenchidos como acima descrito. Nas 
extremidades do aqueduto deverão ser colocadas pedras 
para impedir que o solo-cimento flua para além dos limites 
requeridos. 
 
O solo-cimento não deverá ser usado para o aterro de 
aquedutos de chapa metálica ondulada. 
 
(g) Uma distância de transporte gratuito de 1,0 km 
será aplicada a todos os materiais importados empregues 
no aterro dos aquedutos, mas não se pagará nenhum 
“transporte a mais” para cimento, água ou agregados de 
betão utilisados. 
 
 
2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA, 
SARJETAS E CAIXAS DE VISITA 
 
 
As estruturas de entrada e saída para aquedutos pré-
fabricados, bem como sarjetas e caixas de visita serão 
construídas conforme os detalhes indicados nos 
Desenhos. 
 
 
(a) Escavação e aterro 
 
As especificações indicadas noutro lugar desta Secção 
relativamente à escavação e aterro de aquedutos deverão 
ser aplicadas mutatis mutandis a estruturasde entrada e 
de saída, sarjetas e caixas de visita. 
 
Nenhum aterro de uma estrutura de betão poderá ser feito 
durante um período de, pelo menos, sete dias após a 
conclusão da estrutura, a menos que tenha sido 
diferentemente especificado ou determinado pela 
Fiscalização. 
 
 
(b) Trabalhos em betão 
 
O trabalho em betão será executado conforme as 
disposições da Série 6000 e os Desenhos. 
 
 
(c) Alvenaria de tijolo 
 
Os tijolos deverão ser apropriados para trabalhos de 
engenharia [engineering bricks] satisfazendo os requisitos 
da norma SABS 227 ou equivalente. 
 
O limite de absorção de água no teste de imersão de 24 
horas será de 8 %. 
 
A alvenaria de tijolo será executada em “aparelho inglês” 
[English Bond], com uma argamassa composta de uma 
 
2200 - 7 
parte de cimento para seis partes de areia, ou segundo 
uma ligação de tijolos em face lateral [Strecher Bond] 
onde a sua espessura não exceda 115 mm. Ela deverá 
estar bem e regularmente ligada, sem partes salientes. 
Os tijolos não deverão ser quebrados, excepto onde 
necessário como acabamento. Os tijolos serão bem 
molhados antes de serem colocados e cada tijolo será 
bem calcado na sua posição, de forma a deixar uma junta 
acabada não superior a 10 mm de espessura. Todas as 
juntas serão solidamente enchidas com argamassa e as 
juntas das faces expostas serão acabadas à medida que 
o trabalho avance. 
 
Onde os tubos entrem na alvenaria, eles serão 
cuidadosamente calafetados na parede e cobertos com 
argamassa. 
 
 
(d) Reboco 
 
Onde o reboco da alvenaria em tijolo for necessário, todas 
as juntas deverão ser bem limpas e as faces dos tijolos 
completamente humedecidas, antes de o reboco ser 
aplicado. O reboco não deverá ter menos de 12 mm nem 
mais de 20 mm de espessura. O acabamento do reboco 
deverá ser macio e desempenado e não deverá mostrar 
nenhuma marca de colher de pedreiro. A menos que seja 
especificado de outra forma, todo o reboco será acabado 
com uma colher de pedreiro de aço. A argamassa do 
reboco será composta de uma parte de cimento para 
quatro partes de areia fina aprovada. 
 
O reboco será curado durante pelo menos 48 horas. 
 
 
(e) Tampas de caixas de visita, grelhas de 
sumidouros, etc. 
 
As tampas e os aros das caixas de visita, as grelhas de 
sumidouros e outros acessórios metálicos serão 
fornecidos e/ou manufacturados em conformidade com os 
detalhes mostrados nos Desenhos. As tampas e os aros 
de caixas de visita de estradas e pavimentos cumprirão 
os requisitos da norma SABS 558 ou equivalente e serão 
do tamanho e tipo indicados. 
 
Antes de fixar as tampas e os aros de caixas de 
inspecção, eles deverão ser mergulhados numa solução 
protectora aprovada e as grelhas e os aros pintados com 
duas camadas de tinta betuminosa. Os aros das caixas 
de visita serão fixados firmemente com uma argamassa 
de cimento de forma a deixar as tampas niveladas com a 
superfície final. 
 
 
(f) Câmaras e poços pré-fabricados em betão 
 
As câmaras e poços pré-fabricados deverão ser 
construídos com manilhas de betão que não são de alta 
pressão [non-pressure e que cumpram as exigências da 
norma SABS 677 ou equivalente. Deverão ser utilizadas 
manilhas com junta do tipo macho/fêmea, a menos que 
seja especificado de outra forma. As manilhas serão dos 
diâmetros especificados. Todas as câmaras e poços 
serão instalados com as extremidades salientes viradas 
para cima e devem ser assentes em argamassa e bem 
calafetadas para assegurar juntas impermeáveis. 
 
 
(g) Degraus 
 
Toda a superfície em degraus será revestida com reboco 
em granulito de 20 mm e acabada de forma macia e plana 
com uma colher de pedreiro de aço. Os cantos serão 
arredondados às dimensões mostradas nos Desenhos. 
 
 
(h) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas 
 
Onde o seu uso for especificado, as estruturas pré-
fabricadas de entrada e de saída devem ser fabricadas 
segundo as dimensões indicadas nos Desenhos. As 
unidades serão colocadas e ligadas de um modo geral 
como especificado para aquedutos pré-fabricados em 
manilhas de betão. 
 
 
(i) Dissipadores de energia pré-fabricados, em 
estruturas de saída 
 
Onde indicado nos Desenhos, o Empreiteiro fornecerá e 
instalará nas estruturas de saída, dissipadores de energia 
pré-fabricados em betão armado da Classe 25/19 com as 
dimensões mostradas nos Desenhos. Todo o trabalho em 
betão cumprirá os requisitos da Série 6000. 
 
 
2213 REMOÇÃO DE TRABALHO EXISTENTE 
 
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização, as entradas e as saídas existentes de 
aquedutos em manilhas serão demolidas e o entulho ou 
lixo depositado em vazadouro aprovado, como definido 
pela Fiscalização. Manilhas existentes serão removidas 
onde necessário e guardadas para utilização posterior. 
Todo esse trabalho deverá ser executado de modo a 
prevenir danos ao trabalho anterior, que deve 
permanecer. 
 
O Empreiteiro deverá tomar atenção às disposições da 
Secção 1700 que especifica quaisquer estruturas que 
devam ser retiradas como parte das operações de 
desmatação e limpeza, cuja remoção, por isso, não será 
medida e paga ao abrigo desta Secção. 
 
As manilhast serão cuidadosamente retiradas dos 
aquedutos existentes e cuidadosamente verificadas. 
 
As manilhas não danificadas serão reutilizadas nos 
trabalhos onde indicado pela Fiscalização. As manilhas 
que não possam ser reutilizadas permanecerão 
propriedade do Dono da Obra e serão armazenadas no 
interior da área de reserva da estrada, ou onde indicado 
pela Fiscalização. 
 
 
2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO 
ANTIGO 
 
Onde for necessária uma demolição parcial para o 
trabalho de ampliação de estruturas existentes, a face de 
contacto deverá ser cortada de acordo com os 
alinhamentos e cotas pré-determinados, todo o material 
solto e fragmentado retirado, e as pontas de aço limpas e 
dobradas conforme indicado pela Fiscalização. Onde não 
seja necessária a demolição parcial, mas apenas trabalho 
de extensão, a superfície de contacto deverá ser tornada 
rugosa e limpa de toda a sujidade e de partículas soltas. 
 
Se forem necessárias cavilhas, elas serão postas em 
buracos furados na estrutura existente, conforme os 
detalhes mostrados nos Desenhos, e fixadas por meio de 
uma resina epóxi aprovada. 
 
O betão fresco será ligado ao betão antigo de acordo com 
os requisitos especificados na Secção 6400. 
 
 
2200 - 8 
O betão armado ou simples removido no processo da 
demolição parcial será medido e pago segundo o Item 
22.12 e a instalação de cavilhas e o tratamento das 
superfícies com um ligante epóxi serão pagos 
separadamente, mas não se fará nenhum pagamento 
separado para qualquer outro trabalho acima descrito, 
cujo custo será considerado como incluído nos preços 
unitários propostos para o betão fornecido para as 
extensões das estruturas existentes. 
 
 
 
2200 - 9 
2215 CONDUTAS DE SERVIÇO 
 
 
Onde necessário, o Empreiteiro construirá condutas de 
serviço para fácil instalação e manutenção dos cabos 
existentes, novos e futuros, e outros serviços. As 
condutas de serviço serão construídas num ou mais dos 
materiais seguintes: 
 
(i) Tubos normais uPVC conforme a norma SABS 
791 ou equivalente. 
 
(ii) Tubos de fibra de resina conforme a norma SABS 
921 ou equivalente. 
 
 (iii) Tubos de fibrocimento de alta pressão conforme a 
norma SABS 1223 ou equivalente. Serão usados 
tubos da Classe C a menos que se especifiquem 
outros tipos. 
 
(iv) Tubos de betão armado conforme a norma SABS 
677 ou equivalente. 
 
Onde necessário, os tubos serão cortados no sentido 
longitudinal e de forma exacta em duas metades. O tipo 
de tubo necessário estará de acordocom as 
Especificações. Os tubos deverão ser instalados nas 
posições determinadas, e deverá manter-se um registo 
minucioso da profundidade, posição e número de tubos 
instalados em cada conduta. Os tubos serão aplicados 
com as inclinações mostradas nos Desenhos para facilitar 
o fluxo de água e, onde necessário, serão encaixados em 
betão ou em solo-cimento. 
 
A largura da escavação para valas de condutas de 
serviço será igual ao diâmetro interior nominal do tubo 
mais 150 mm para cada lado da conduta. Onde as 
condutas sejam compostas de duas ou mais unidades, o 
espaçamento mínimo entre as unidades será de 75 mm, e 
o espaço lateral de 150 mm especificado acima será 
aplicado às unidades exteriores do grupo. 
 
Debaixo da faixa de rodagem, a profundidade da 
escavação deverá acomodar uma cobertura mínima de 
1,0 m acima da parte superior da conduta de serviço 
instalada. 
 
Todos os tubos serão ligados com uniões impermeáveis 
feitas do mesmo material que o tubo. As uniões de 
fibrocimento serão do tipo anel de borracha. 
 
Em regra, tubos divididos serão usados apenas para 
fornecer passagens de serviços existentes que não 
podem ser cortados e enfiados nas condutas. Os tubos 
serão cortados longitudinalmente com precisão em duas 
metades e as metades opostas serão ajustadas conforme 
o corte. Os tubos divididos serão colocados em volta dos 
tubos de serviço, conforme necessário, firmemente unidos 
com tiras de aço e finalmente envolvidos em betão, se 
necessário. 
 
A escavação, colocação e assentamento dos tubos estará 
de acordo com as Especificações para aquedutos pré-
fabricados, com quaisquer alterações que possam ser 
necessárias ou aqui especificadas. 
 
As extremidades da conduta serão providas de tampas 
cónicas de madeira adequadas para impedir a entrada de 
sujidade nos tubos. Dois cabos de 2,5 mm de diâmetro, 
de arame de aço galvanizado, serão enfiados através de 
cada unidade, estender-se-ão 2 m para além de cada 
extremidade e serão firmemente presos na posição 
devida com as tampas de madeira. 
 
A extremidade de cada conduta será marcada com um 
marco construído segundo os detalhes mostrados nos 
Desenhos. Cada marco de conduta projectar-se-á pelo 
menos 50 mm acima da superfície acabada. 
 
 
2216 AQUEDUTOS EM DECLIVES ACENTUADOS 
 
 
Quando os aquedutos forem construídos em declives 
superiores a 1:4, serão considerados como aquedutos 
inclinados. Os aquedutos inclinados serão construídos 
com elementos (peças) do tipo necessário, normalmente 
manilhas de betão circulares ou elementos de aquedutos 
metálicos, como descrito na Cláusula 2203. 
 
Deverá tomar-se cuidado particular para proteger as 
escavações contra os danos de águas pluviais. As valas 
serão escavadas até um terreno firme e enchidas com 
material granular seleccionado ou betão, se for 
necessário sobre-escavar para atingir um terreno firme. 
 
Depois da estrutura de saída ter sido primeiramente 
concluída, os elementos do aqueduto serão colocados de 
forma normal, a começar pela extremidade mais baixa e 
colocando elementos sucessivos firmemente uns contra 
os outros, para impedir movimentos subsequentes. O 
elemento mais baixo será seguramente inserido na 
estrutura de saída e os aquedutos metálicos serão 
providos dos necessários parafusos de ancoragem nas 
estruturas de entrada e de saída, assim como em todos 
os blocos de contenção e ancoragem. 
 
Os blocos de contenção e ancoragem serão construídos 
em betão, como o especificado nos Desenhos e detalhes 
fornecidos pela Fiscalização. Deverão ser fornecidos e 
montados os parafusos, os tirantes e outros dispositivos 
de ancoragem necessários para os blocos de contenção e 
ancoragem. 
 
O enchimento das valas será feito em camadas 
horizontais a partir da extremidade mais baixa. 
 
 
2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, 
“TREMIES” E OUTRAS CONDUTAS 
FECHADAS 
 
As especificações para aquedutos constantes nesta 
Secção, incluindo a metodologia de medição e 
pagamento, aplicar-se-ão mutatis mutandis à construção 
de colectores de águas pluviais, “tremies” ou qualquer 
outra conduta fechada construída com os elementos pré-
fabricados descritos na Cláusula 2203, quer se destinem 
a drenagem ou a qualquer outro fim. 
 
Nenhuma distinção será feita no Mapa de Quantidades 
entre a construção de aquedutos como definido na 
Secção 1100 e a de outras condutas fechadas acima 
descritas, sendo todos eles classificados como 
aquedutos. 
 
“Tremies” construídos com elementos pré-fabricados 
serão classificados como aquedutos inclinados, quando 
colocados a um declive superior a 1:4. 
 
 
2200 - 10 
 
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
Item Unidade 
 
22.01 Escavação: 
 
(a) Escavação de material mole situado dentro dos 
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da 
superfície: 
 
(i) 0 m até 1,5 m ........................... metro cúbico (m3) 
 
(ii) De 1,5 m até 3,0 m ................ metro cúbico (m3) 
 
(iii) De 3,0 m até 4,5 m ................ metro cúbico (m3) 
 
(iv) Etc. em incrementos de 1,5 m: . metro cúbico (m3) 
 
(b) Extra além do Sub-item 22.01(a) para escavação 
em material duro, independentemente da 
profundidade: ………........ metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de material 
escavado dentro das larguras especificadas, com os 
comprimentos e profundidades autorizados pela 
Fiscalização em cada caso. A escavação além das 
larguras especificadas ou autorizadas pela Fiscalização 
não será medida para pagamento. 
 
Independentemente da profundidade total da escavação, 
a quantidade do material em cada intervalo de 
profundidade será medida e paga separadamente. 
 
Quando se medir uma escavação para a remoção de 
aquedutos existentes, o volume ocupado pelo aqueduto 
não será subtraído ao volume calculado da escavação. 
 
No caso de caixas de visita, sarjetas e estruturas de 
entrada e de saída, as dimensões para a determinação do 
volume da escavação serão as dimensões exteriores 
reais da estrutura, mais uma tolerância de 0,5 m de 
espaço de trabalho em volta da estrutura. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total por toda a escavação, entivação temporária, 
escoramento e travamento, pela preparação do fundo da 
escavação para as camadas de assentamento do 
aqueduto, o depósito em vazadouro do material escavado 
impróprio para enchimento, segurança da escavação, 
controlo de quaisquer águas superficiais ou subterrâneas 
e por quaisquer outras operações necessárias para 
concluir o trabalho como especificado. 
 
O pagamento deverá distinguir entre o material mole e 
duro, como definido na Cláusula 2208. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total para transportar o material escavado a uma distância 
de transporte gratuito de 1,0 km. 
 
 
Item Unidade 
 
22.02 Enchimento: 
 
(a) Utilizando o material escavado: …………… metro 
cúbico (m3) 
 
(b) Utilizando material importado seleccionado: 
……………. metro cúbico (m3) 
 
(c) Extra além dos Sub-itens 22.02 (a) e (b) para 
enchimento com solo-cimento (percentagem de cimento 
indicada): ……………….. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material no 
lugar, depois da compactação. A quantidade será 
calculada a partir das dimensões principais do 
enchimento, como especificado ou como autorizado pela 
Fiscalização. 
 
Se as escavações foram executadas para além das 
dimensões autorizadas pela Fiscalização, a quantidade 
de enchimento será, contudo, baseada nas dimensões 
autorizadas. O volume ocupado pelo aqueduto será 
subtraído ao calcular o volume do enchimento. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo enchimento por baixo, ao lado e por cima das 
condutas, pelarega, e pela compactação do material de 
enchimento à densidade especificada. O preço unitário 
proposto para o Sub-item 22.02 (b) incluirá, 
adicionalmente, a compensação total pelo fornecimento 
do material seleccionado com qualidade de sub-base, de 
fontes aprovadas, incluindo um transporte gratuito de 1,0 
km. 
 
O preço unitário proposto para o Sub-item 22.02 (c) será 
adicional aos preços unitários propostos para os Sub-
itens 22.02 (a) e (b) e incluirá a compensação total para 
todas os gastos imprevistos para o enchimento completo 
com solo-cimento como especificado. 
 
Item Unidade 
 
22.03 Aquedutos em manilhas de betão: 
 
 
(a) Em camada de assentamento da Classe A 
(indicar tipo e diâmetro) ……………….. metro linear (m) 
 
(b) Em camada de assentamento da Classe B 
(indicar tipo e diâmetro) …..………….. metro linear (m) 
 
(c) Em camada de assentamento da Classe C 
(indicar tipo e diâmetro) ………………… metro linear (m) 
 
(d) Em camada de assentamento da Classe D 
(indicar tipo e diâmetro) ………… metro linear (m) 
 
A unidade de medição para aquedutos em manilhas de 
betão será o metro linear de aqueduto colocado como 
mostrado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização. O comprimento será medido ao longo da 
soleira [soffit] do aqueduto. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte 
e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação 
do material de granulometria fina, onde necessário, e pela 
instalação, colocação e ligação dos aquedutos, como 
especificado. 
 
Se for inevitável cortar uma parte de uma manilha em 
betão a partir de uma manilha de comprimento padrão, 
será esse comprimento padrão o medido para 
pagamento. Não será paga qualquer compensação 
adicional pelo corte e depósito em vazadouro de tal 
porção de manilha. 
 
No pagamento, será feita diferenciação entre os vários 
tipos e dimensões dos aquedutos e entre os aquedutos 
colocados em camadas de assentamento das classes A, 
B, C e D. 
 
 
2200 - 11 
Item Unidade 
 
22.04 Aquedutos metálicos: 
 
(a) Dimensão, espessura de parede e tipo indicado 
 …………………….. metro linear (m) 
 
(b) Corte de extremidades chanfradas e/ou inclinadas 
(dimensão e tipo indicados): …. número (Nº) 
 
(c) Parafusos de ancoragem: …………. número (Nº) 
 
A unidade de medida será o metro linear de aqueduto 
colocado, o número de cortes feitos e o número de 
parafusos de ancoragem instalados, como mostrado nos 
Desenhos ou determinado pela Fiscalização. 
 
No caso de um aqueduto metálico, o comprimento de 
aqueduto será medido ao longo do eixo do aqueduto. No 
caso de um aqueduto metálico abobadado, o 
comprimento de aqueduto será medido ao longo do fundo 
do aqueduto abobadado. Em ambos os casos será 
incluído o comprimento das extremidades chanfradas 
e/ou inclinadas. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte 
e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação 
do material de granulometria fina onde necessário para a 
instalação dos aquedutos, e pela instalação, colocação e 
ligação dos aquedutos como especificado. No 
pagamento, será feita uma diferenciação entre os vários 
tipos e dimensões dos aquedutos e também entre 
aquedutos com paredes de diferentes espessuras. 
 
Será feito separadamente o pagamento pelo corte de 
extremidades chanfradas e/ou inclinadas e o preço 
unitário incluirá a compensação total por todo o trabalho 
relacionado com o corte de extremidades. 
 
O preço unitário proposto por parafuso de ancoragem 
incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento 
e instalação dos parafusos. 
 
 
Item Unidade 
 
22.05 Aquedutos em pórtico e rectangulares: 
 
(a) Completo, com lajes de fundo pré-fabricadas 
(indicar dimensão e tipo): …………….. metro linear (m) 
 
(b) Sem lajes de fundo pré-fabricadas (indicar 
dimensão e tipo): ………………………… metro linear (m) 
 
A unidade de medição de aquedutos em pórtico ou 
rectangulares pré-fabricados será o metro linear do 
aqueduto colocado como mostrado nos Desenhos ou 
como determinado pela Fiscalização. 
 
O comprimento será medido ao longo da soleira do 
aqueduto. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte 
e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação 
do material de granulometria fina, onde necessário para a 
colocação dos aquedutos, e pela colocação, 
assentamento e ligação dos aquedutos, como 
especificado, incluindo o seu corte no local e depósito de 
resíduos em vazadouro. 
 
Será feito separadamente o pagamento para lajes de 
fundo em betão moldado in situ. 
 
O pagamento deverá distinguir entre as diferentes 
dimensões e tipos de aquedutos e entre aquedutos 
instalados com ou sem lajes de fundo pré-fabricadas. 
 
 
Item Unidade 
 
22.06 Extra além dos Itens 22.03, 22.04 e 22.05 para 
a construção de aquedutos inclinados: metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de aqueduto 
instalado com um declive superior a 1:4, como 
especificado na Cláusula 2216. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo trabalho adicional ou de maior grau de dificuldade 
sob qualquer aspecto, relacionado com a colocação, 
escavação e enchimento de acordo com o requerido, pela 
instalação de aquedutos com um declive superior a 1:4. 
 
 
Item Unidade 
 
22.07 Betonagem in situ e cofragem: 
 
(a) Em camada de assentamento da Classe A, 
argamassas e envolvimento de tubos, incluindo cofragem 
(indicar a classe de betão): …….. ..... metro cúbico (m3) 
 
(b) Em lajes de fundo para aquedutos em pórtico ou 
rectangulares, incluindo cofragem e acabamento da 
superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): 
…………………………… metro cúbico (m3) 
 
(c) Em estruturas de entrada e de saída, sarjetas, 
caixas de visita, blocos de contenção e de ancoragem, 
excluindo cofragem mas incluindo acabamento da 
superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão) 
……………… metro cúbico (m3) 
 
(d) Cofragem para betão conforme o Sub-item 22.07 
(c) anterior (indicar o tipo de acabamento): ………. metro 
quadrado (m2) 
 
(e) Revestimento em betão para as soleiras de 
aquedutos metálicos, incluindo cofragem e acabamento 
da superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): 
…………………. metro cúbico (m3) 
 
A medição de cofragem e de betão moldado in situ será 
como especificado nas Secções 6200 e 6400. 
 
O pagamento de cofragem e aplicação de betão in situ 
será feito conforme as Secções 6200 e 6400, com 
excepção do pagamento da cofragem para betonagens 
respeitantes aos Sub-itens 22.07 (a), (b) e (e), o qual não 
deverá ser feito separadamente, devendo os preços do 
Empreiteiro para o betão incluir a total compensação para 
tal. 
 
Não se fará nenhum pagamento separado para a 
construção de juntas em lajes de fundo de aquedutos ou 
em estruturas de entrada e de saída e os preços unitários 
propostos para o betão incluirão a compensação total 
para a construção completa de juntas, conforme os 
detalhes indicados nos Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
22.08 Enchimento em betão para aquedutos (indicar a 
classe) ……… metro cúbico (m3) 
 
 
2200 - 12 
A unidade de medição será o metro cúbico do enchimento 
em betão. A quantidade será calculada a partir das 
dimensões da escavação, como especificado, ou 
autorizado pela Fiscalização, menos o volume ocupado 
pelos aquedutos, independentemente de a escavação a 
ser reenchida exceder as dimensões especificadas ou 
autorizadas. 
 
O pagamento será feito tal como para o betão no item 
22.07 (a) acima. 
 
 
Item Unidade 
 
22.09 Entradase saídas pré-fabricadas em betão, 
para aquedutos 
 (indicar tamanho e tipo): ........................... número (Nº) 
 
As entradas e saídas pré-fabricadas em betão, para 
aquedutos em betão, serão medidas por entrada ou 
saída, completa, colocada. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, carregamento, transporte, 
descarga e instalação das entradas ou saídas como 
especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
22.10 Armadura(s): 
 
(a) Varões de aço temperado .................. tonelada (t) 
 
(b) Varões de aço de alta resistência ....... tonelada (t) 
 
(c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg) 
 
A medição e o pagamento das armaduras em aço serão 
feitos como especificado na Secção 6300. 
 
 
Item Unidade 
 
22.11 Cavilhas para ligação de betão antigo a novo 
 quilograma (kg) 
 
A unidade de medição será o quilograma de cavilhas de 
aço instaladas. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pelo fornecimento de todos os materiais, todos os cortes, 
perfurações e enchimentos com argamassa e qualquer 
outra operação ou item necessário para a execução 
apropriada do trabalho. 
 
 
Item Unidade 
 
22.12 Remoção de betão existente: 
 
(a) Betão simples .......................... metro cúbico (m3) 
 
(b) Betão armado .......................... metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do betão 
existente removido. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a total 
compensação por toda a demolição e pelo carregamento, 
transporte e depósito em vazadouro dos produtos da 
demolição, incluindo o transporte gratuito de 1,0 km. 
 
O pagamento deve distinguir entre betão simples e betão 
armado. Para os fins deste item, o betão armado será 
definido como betão que contém pelo menos 0,2 % de 
armadura de aço, medido em volume. 
 
Os preços unitários propostos incluirão também a total 
compensação para fazer cortes direitos com a 
profundidade especificada nas juntas, onde indicado nos 
Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
22.13 Remoção e recolocação dos tubos existentes 
(indicar tamanho do tubo e tipo de camada de 
assentamento: …………… metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de tubo 
existente removido e recolocado. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pela remoção, carregamento, transporte gratuito a uma 
distância de 5 km, descarga e colocação de tubos 
segundo as Especificações. 
 
O pagamento de qualquer escavação e enchimento 
necessário para a remoção e recolocação de tubos 
existentes será feito separadamente, nos termos dos itens 
22.01 e 22.02. 
 
Onde os tubos existentes sejam carregados, 
transportados e utilizados em desvios, eles não serão 
medidos para o pagamento ao abrigo deste item, mas sim 
nos termos da Secção 1500. 
 
 
Item Unidade 
 
22.14 Remoção e empilhamento de aquedutos pré-
fabricados existentes (todas as dimensões): 
……….... metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de aqueduto 
pré-fabricado existente, retirado e empilhado. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pelo levantamento, carregamento, transporte para 
empilhamento, descarga, e empilhamento dos aquedutos 
pré-fabricados. 
 
O pagamento de qualquer escavação e enchimento 
necessários para remover e empilhar os aquedutos pré-
fabricados existentes será feito separadamente nos 
termos dos itens 22.01 e 22.02. A distância de transporte 
gratuito será de 5 km. 
 
 
Item Unidade 
 
22.15 Tratamento de superfícies com resina epóxi 
para ligação de betão novo a betão antigo 
(especificar tipo de resina epóxi ): .............. litro (l) 
 
A unidade de medição será o litro de resina epóxi usada à 
taxa de aplicação especificada. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pelo fornecimento e aplicação de resina epóxi. 
 
 
Item Unidade 
 
22.16 
 
2200 - 13 
Revestimento protector de mastique asfáltico para os 
elementos (peças) dos aquedutos em chapa metálica 
ondulada (indicar se deve ser aplicado a pincel ou a 
pistola, i.e., pulverizado): ............... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado do 
revestimento protector aplicado como especificado e 
como determinado pela Fiscalização. Quando ambas as 
superfícies, interior e exterior, sejam tratadas, ambas as 
superfícies deverão ser medidas. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pela aquisição e fornecimento do mastique asfáltico, pela 
aplicação do material, e por qualquer outro trabalho 
adicional e gastos imprevistos necessários para 
proporcionar o revestimento protector como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
22.17 Caixas de visita, sarjetas, estruturas pré-
fabricadas de entrada e de saída completas: 
 
(a) Caixas de visita (indicar o tipo): ..... número (Nº) 
 
(b) Sarjetas (indicar o tipo): ................. número (Nº) 
 
(c) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas 
(indicar o tipo): .............................. número (Nº) 
 
 
(d) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (a) para 
variações das profundidades das caixas de visita, 
em relação à profundidade padrão indicada para 
fins de concurso (indicar a profundidade padrão e 
tipo de caixa de visita): ………………... metro (m) 
 
(e) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (b) para 
variações das profundidades dos sarjetas em 
relação à profundidade padrão indicada para fins 
de concurso (indicar profundidade padrão e tipo 
de sarjeta):......................................... metro (m) 
 
A unidade de medição, no caso dos Sub-itens (a), (b) e 
(c) acima, será a unidade completa como mostrado nos 
Desenhos, incluindo todo o betão, alvenaria em tijolo, 
tampas, aros, grelhas e outros acessórios. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a total 
compensação pela aquisição, fornecimento e instalação, 
bem como colocação onde aplicável, das unidades 
completas, exceptuando a escavação e o enchimento, 
que serão medidos separadamente. O preço proposto 
também incluirá a total compensação pela ligação e 
incorporação de quaisquer condutas nas paredes das 
diversas estruturas. 
 
A unidade de medição no caso dos Sub-itens (d) e (e) 
acima será o metro da profundidade aumentada ou 
reduzida da caixa de visita ou da sarjeta, medida em 
relação à profundidade padrão indicada no concurso. Os 
preços unitários propostos por metro serão um 
ajustamento à compensação para o item padrão, pagável 
como uma compensação adicional ao Empreiteiro em 
caso de um acréscimo de profundidade, ou como uma 
redução da compensação em caso de um decréscimo de 
profundidade em relação à profundidade padrão. 
 
Quando os itens de trabalho acima mencionados não 
possam ser convenientemente padronizados para um 
pagamento segundo unidades completas, os vários tipos 
de trabalho e os itens de material fornecido serão 
medidos separadamente, de acordo com os itens 22.18 a 
22.21 e outros itens, conforme necessário. 
Betão e cofragem serão medidos e pagos ao abrigo dos 
Sub-itens 22.07 (c) e (d) respectivamente, a escavação 
segundo o item 22.01, e o reenchimento segundo o item 
22.02. 
 
 
Item Unidade 
 
22.18 Alvenaria de tijolo: 
 
(a) 115 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) 
 
(b) 230 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) 
 
(c) 345 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de 
alvenaria de tijolo construída, calculada a partir das 
dimensões principais da alvenaria. As áreas das paredes 
ocupadas por condutas não serão incluídas nas áreas 
medidas e as esquinas e as intersecções comunsa mais 
de uma parede de tijolos serão medidas só uma vez. 
 
Os preços unitários propostos por metro quadrado 
incluirão a total compensação pela alvenaria de tijolo 
completa como especificado, incluindo o reboco das 
juntas e a inserção de condutas. 
 
 
Item Unidade 
 
22.19 Rebocos: …………………. metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado do trabalho 
de reboco executado. 
 
O preço proposto incluirá a total compensação pela 
limpeza das juntas na alvenaria de tijolo e a aplicação de 
um reboco com argamassa a 1:4, como especificado, em 
todas as superfícies onde seja requerido. 
 
 
Item Unidade 
 
22.20 Ressaltos ou degraus [benching]: … metro 
quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de ressalto, 
medido na horizontal, construído em betão da Classe 
20/19, com revestimento em granulito. 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pela aquisição e fornecimento de todos os materiais, 
colocação dos ressaltos em betão e aplicação do 
revestimento em granulito especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
22.21 Acessórios: 
 
(a) Tampas de caixas de visita, incluindo aros 
(descrição): .................................... número (Nº) 
 
(b) Grelhas de entrada incluindo aros (descrição):
 ...................................................... número (No) 
 
(c) Degraus em varão de aço (descrição): ….. número 
(Nº) 
 
(d) Etc. para outros acessórios: .......... número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de cada tipo de 
acessório entregue e montado. 
 
2200 - 14 
 
Os custos propostos incluirão a inteira compensação pela 
aquisição, fornecimento e montagem dos acessórios. 
 
 
Item Unidade 
 
22.22 Ancoragens para tubos (descrição): ...…… 
número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de ancoragens 
completas montadas, incluindo tirantes, parafusos, etc., 
mas excluindo qualquer trabalho em betão, que será 
medido segundo o Sub-item 22.07 (c) e (d). 
 
O preço unitário proposto incluirá a total compensação 
pela aquisição, fornecimento e montagem das 
ancoragens. 
 
 
Item Unidade 
 
22.23 Condutas de serviço: 
 
(a) Tubos comuns (indicar tipo e diâmetro): …… 
metro linear (m) 
 
(b) Tubos divididos (indicar tipo e diâmetro): ……. 
metro linear (m) 
 
A unidade de medida será o metro linear de conduta de 
serviço colocada. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a total 
compensação pela aquisição, fornecimento e colocação 
dos tubos, incluindo tampas de topo, arames de 
enfiamento [draw wires] e a instalação completa, mas 
excluirão a escavação, o enchimento, e o envolvimento 
com betão, que serão medidos para pagamento ao abrigo 
dos itens de pagamento apropriados desta Secção. 
 
 
Item Unidade 
 
22.24 Marcos de conduta (indicar o tipo): ..…… número 
(Nº) 
 
A unidade de medição será o número de marcos 
colocados e o preço unitário proposto incluirá a total 
compensação pelo fabrico, entrega e colocação dos 
marcos, completos como mostrado nos Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
22.25 “Transporte a mais” em relação à distância de 
transporte gratuito, de material escavado para 
depósito em vazadouro, material de 
enchimento (excluindo cimento Portland no 
caso de solo-cimento), materiais de estruturas 
demolidas e removidas para vazadouro, 
remoção e recolocação e remoção e 
empilhamento de aquedutos pré-fabricados:
 ....................... metro cúbico-quilómetro (m3-km) 
 
A medição e o pagamento do “transporte a mais” serão 
feitos conforme as disposições da Secção 1600, excepto 
quanto à distância de transporte gratuito, que será como 
especificado para cada item. 
 
No caso de passagens hidráulicas, deverá medir-se o 
volume exterior de cada aqueduto. 
 
 
Item Unidade 
 
22.26 Escavação manual para determinar as 
posições de serviços existentes: ……. metro 
cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material 
escavado dentro dos comprimentos e larguras 
autorizados pela Fiscalização e à profundidade 
necessária para pôr à vista o serviço. A escavação além 
das dimensões autorizadas não será medida para 
pagamento. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
por toda a escavação, enchimento, compactação a 90 % 
da densidade AASHTO modificada, depósito em 
vazadouro de qualquer material escavado em excesso, 
segurança das escavações, controlo de qualquer água 
superficial ou subterrânea, tomando especial atenção 
para assegurar que os serviços não sejam danificados de 
maneira alguma e qualquer outra operação necessária 
para concluir o trabalho. O preço unitário proposto 
também incluirá o transporte gratuito do material 
escavado em excesso a uma distância de transporte de 
1,0 km. Qualquer dano a um serviço causado pelo 
Empreiteiro será reparado à sua própria custa, a contento 
do Dono do serviço e da Fiscalização. 
 
Não se fará nenhuma distinção entre material duro e 
material mole, nem entre os vários tipos de serviços a 
serem expostos ou as profundidades às quais as 
escavações são feitas. 
 
 
Item Unidade 
 
22.27 Reposição de valas abertas no atravessamento 
de estradas: 
 
(a) Camadas seleccionadas: .. metro quadrado (m2) 
 
(b) Sub-base: …………………. metro quadrado (m2) 
 
(c) Base (incluindo rega de impregnação): ..... metro 
quadrado (m2) 
 
(d) Revestimento betuminoso (incluindo rega de 
colagem: …………. metro quadrado (m2) 
 
(e) Aplicação de lancis: ………….. metro linear (m) 
 
A unidade de medição dos Sub-itens (a) a (d) será o 
metro quadrado da camada reposta onde determinado 
pela Fiscalização. 
 
A unidade de medição do Sub-item (e) será o metro linear 
de lancil recolocado devido à escavação de valas, onde 
determinado pela Fiscalização. 
 
Qualquer reposição necessária além das dimensões 
acordadas ou definidas, devido a danos causados pelo 
Empreiteiro, não será medida para pagamento. 
 
As Secções apropriadas das Especificações também 
serão aplicáveis ao reenchimento das valas escavadas. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela aquisição, fornecimento, colocação, 
compactação e acabamento de todos os materiais, o 
fornecimento de toda a mão-de-obra e equipamento de 
construção, o corte e a preparação dos bordos do 
revestimento existente e a protecção e manutenção dos 
trabalhos de reposição, concluídos como especificado. 
 
 
2200 - 15 
Item Unidade 
 
22.28 Extremidades inclinadas pré-fabricadas em 
betão armado, para aquedutos em betão 
construídos obliquamente ao eixo da estrada 
(indicar tipo e dimensões da extremidade e classe 
da camada de assentamento): ....... número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de cada tipo e 
dimensão de extremidades oblíquas pré-fabricadas em 
betão armado, fornecidas e instaladas, 
independentemente do ângulo de inclinação. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento, ensaio, carga e descarga das 
unidades, construção da camada de assentamento da 
classe preconizada, e pela colocação, assentamento e 
ligação das unidades, completas como especificado e de 
acordo com os detalhes mostrados nos Desenhos. 
 
 
 
 
 
 
2300 - 1 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2300: LANCIS EM BETÃO, CALEIRAS E 
VALETAS EM BETÃO, DESCIDAS 
DE ÁGUA DE SECÇÃO ABERTA 
EM BETÃO E REVESTIMENTOS 
EM BETÃO PARA CANAIS 
ABERTOS 
 
 
ÍNDICE 
 
2301 ÂMBITO 
2302 MATERIAIS 
2303 TIPOS DE ESTRUTURAS 
2304 CONSTRUÇÃO 
2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E 
SECÇÕES DE TRANSIÇÃO 
2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E 
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE 
2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2301 ÂMBITOEsta Secção cobre a construção de lancis, caleiras e 
valetas em betão, canais de escoamento em betão com 
acentuada inclinação (descidas de água) e revestimentos 
em betão para canais abertos, nos locais e com os 
detalhes mostrados nos Desenhos ou indicados pela 
Fiscalização. 
 
 
2302 MATERIAIS 
 
(a) Betão 
 
Todo o trabalho em betão será executado conforme as 
disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. 
 
 
(b) Lancis, caleiras, valetas e tubos de descarga 
(descidas de água) 
 
A aplicação de lancis, caleiras, valetas e descidas de 
água pré-fabricados em betão cumprirão os requisitos da 
norma SABS 927 ou equivalente. Lancis, caleiras, valetas 
e descidas de água moldados in situ serão da classe de 
betão indicada. 
 
 
(c) Selantes para juntas 
 
(i) O selante aplicado a frio deverá ser um composto 
de duas partes de polisulfureto que cumpra os requisitos 
da norma BS 4254. 
 
(ii) Os selantes à base de poliuretano cumprirão os 
requisitos da norma SABS 1077 ou equivalente. 
 
(iii) Os selantes à base de silicone cumprirão os 
requisitos das Especificações do Projecto. 
 
 
(d) Material para o leito de assentamento 
 
O material no qual os lancis, caleiras, valetas e descidas 
de água em betão vão ser assentes, deverá ser composto 
de agregado britado, cinzas, escória, areia ou outro 
material poroso aprovado com uma dimensão máxima de 
partículas de 13,2 mm. 
 
Betão também pode ser prescrito como material para 
camada de assentamento, devendo neste caso cumprir 
os requisitos da Secção 6400. 
 
 
2303 TIPOS DE ESTRUTURAS 
 
 
Aplicação de lancis inclui as barreiras-lancis e os tipos 
montável e semi-montável. Todos estes elementos podem 
ser unidades pré-fabricadas ou construídas numa 
operação contínua usando moldes deslizantes. As 
caleiras e valetas podem ser moldadas in situ, unidades 
pré-fabricadas, ou construídas por meio de moldes 
deslizantes. As descidas de água podem ser unidades 
pré-fabricadas ou moldadas in situ, e o revestimento em 
betão de canais abertos será apenas moldado in situ, 
excepto as lajetas laterais, que podem ser pré-fabricadas. 
Os tubos de queda deverão ser unidades pré-fabricadas. 
 
 
2304 CONSTRUÇÃO 
 
(a) Escavação e preparação da camada de 
assentamento 
 
(i) Lancis e valetas 
 
As escavações para os lancis e valetas serão feitas à 
profundidade necessária e todo o material inadequado 
será removido e substituído por uma camada de material 
de assentamento aprovado, com pelo menos 75 mm de 
espessura. A camada de assentamento será compactada 
e rigorosamente reperfilada à inclinação requerida. Não 
deverá ser aplicado betão nem peças pré-fabricadas em 
betão sobre material não compactado ou alterado. 
 
(ii) Revestimentos em betão 
 
O trabalho de escavação para canais abertos será 
executado e pago de acordo com as disposições da 
Secção 2100. 
 
As escavações deverão ser bem ajustadas aos 
alinhamentos e níveis especificados, para permitir a 
construção rigorosa do revestimento em betão. Todo o 
material solto será compactado a uma densidade não 
inferior a 93 % da densidade AASHTO modificada. 
 
Quando o material in situ não for apropriado, a 
Fiscalização pode determinar que ele seja escavado e 
removido até à profundidade necessária e substituído por 
material seleccionado, compactado a uma densidade de 
93 % da densidade AASHTO modificada. 
 
Quando as escavações para canais abertos forem em 
rocha, o excesso de escavação deverá ser preenchido 
como determinado, com massa de betão ou com cascalho 
natural seleccionado ou com solo compactado a uma 
densidade AASHTO modificada de pelo menos 93 %. 
 
(iii) Descidas de água (Canais de escoamento de 
acentuada inclinação) 
 
As escavações para descidas de água (condutas com 
elevada inclinação) serão bem limpas e ajustadas. Todo o 
material solto será completamente compactado, e onde 
ocorra excesso de escavação no material duro, as 
escavações serão preenchidas com massa de betão. Se 
exigido pela Fiscalização, as escavações serão 
aprofundadas para acomodar uma betonilha que actue 
como uma plataforma de trabalho para a construção das 
descidas. 
 
 
2300 - 2 
 
(b) Aplicação de lancis e valetas pré-fabricados 
em betão 
 
Os lancis e valetas pré-fabricados em betão serão 
assentes sobre a camada de assentamento aprovada 
com juntas estreitas, preenchidas com uma argamassa de 
cimento e areia de 1:3 de não mais que 10 mm de 
espessura e bem acabadas com uma colher de pedreiro. 
As faces expostas e as extremidades dos lancis aplicados 
deverão ficar segundo o alinhamento e a cota definidos. 
Os lancis em curvas serão primeiro colocados ao longo 
de toda a extensão da curva antes das juntas serem 
cheias, a menos que a Fiscalização determine de outra 
forma. Os lancis serão temporariamente escorados 
durante a construção. 
 
A menos que seja determinado de outra forma pela 
Fiscalização, os elementos de lancil pré-fabricados em 
betão terão o comprimento de 1,0 m, excepto nas curvas 
em intersecções de estradas, onde serão de 0,3 m de 
comprimento. 
 
Os lancis pré-fabricados em betão serão colocados com 
um suporte por trás, em betão da Classe 1:4:8/25, 
aplicado in situ, conforme os detalhes mostrados nos 
Desenhos. 
 
 
(c) Descidas de água pré-fabricadas em betão em 
taludes de aterros e cortes (escavações) 
 
As descidas pré-fabricadas em betão serão fabricadas de 
acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos, e as 
peças deverão encaixar-se bem umas nas outras, como 
indicado. 
 
A peça do fundo será apoiada contra a estrutura de saída 
ou uma sapata, como mostrado nos Desenhos. 
 
As peças serão colocadas segundo o alinhamento e 
inclinação a partir do fundo para cima, para que cada 
peça se ajuste bem na unidade anterior. 
 
Uma secção de transição será construída na entrada, 
para conduzir a água à descida, como mostrado nos 
Desenhos. 
 
 
(d) Aplicação de lancis por meio de moldes 
deslizantes 
 
Lancis e valetas construídos com moldes deslizantes 
serão aplicados sobre uma camada de assentamento 
aprovada, por meio de um processo contínuo e com 
equipamento aprovado. Juntas de retracção serão 
serradas a intervalos mostrados nos Desenhos ou 
prescritos pela Fiscalização de forma a não permitir que o 
betão lasque nas uniões. O betão será curado conforme 
os requisitos da Cláusula 6409. 
 
Os lancis e as valetas serão construídos em 
conformidade com o alinhamento e a cota e deverão ter 
um aspecto cuidado. Onde ocorram fendas transversais, 
o Empreiteiro substituirá, à sua custa, a secção inteira 
entre as juntas de retracção. 
 
 
(e) Lancis e valetas moldados in situ 
 
Os moldes dos lancis e valetas serão colocados com 
precisão segundo o alinhamento e inclinação e 
firmemente mantidos na posição durante a colocação do 
betão. As tampas e o material das juntas nas 
extremidades das secções deverão ser colocados com 
precisão para assegurar que as juntas entre secções 
adjacentes são realmente perpendiculares à superfície do 
betão e com os ângulos correctos em relação ao bordo da 
estrada. 
 
Depois do betão ter sido colocado nos moldes, será 
compactado e trabalhado até que a argamassa cubra 
inteiramente todas as faces expostas. As faces expostas 
serão então acabadas e alisadas e as arestas 
arredondadas de acordo com os raios mostrados nos 
Desenhos. 
 
Os moldes serão retirados de todas as superfícies de 
betão a serem expostas, num período de 24 horas após a 
colocação do betão. Os defeitos menores serão 
reparados com uma argamassa de cimento:areia de 1:2. 
Não é permitido o reboco nas faces expostas e todas as 
partes rejeitadas serão removidas e substituídas à custa 
do Empreiteiro. Quando concluídas, as secções serãocuradas conforme os requisitos especificados na Cláusula 
6409. 
 
Os lancis e valetas concluídos deverão estar de acordo 
com o alinhamento e a cota e ter uma aparência 
homogénea e bem cuidada. 
 
 
(f) Descidas de água betonadas in situ em taludes 
em corte 
 
As descidas de água betonadas in situ em taludes em 
corte, em conjunto com as estruturas de entrada e de 
saída, serão construídas de acordo com os Desenhos. A 
classe do betão será a indicada nos Desenhos. 
 
Onde requerido pela Fiscalização, um betão de 
regularização será primeiramente colocado nas 
escavações que não possam ser cortadas e alisadas com 
precisão. O betão de regularização será acabado com 
precisão à cota inferior da laje de fundo da descida de 
água, devendo permitir-se que consolide antes da laje do 
fundo ser betonada. Onde o material que é escavado não 
possa ser cortado e alisado com precisão ou onde as 
paredes laterais da descida têm que se prolongar acima 
da superfície dos taludes, as faces exteriores das paredes 
laterais serão betonadas contra a cofragem. 
 
 
(g) Canais abertos revestidos em betão 
 
Às superfícies expostas dos revestimentos em betão de 
canais abertos deverá ser dado um acabamento da 
superfície da classe U2, como definido na Cláusula 6209. 
O betão será curado conforme os requisitos da Cláusula 
6409. 
 
A selagem das juntas em betão será conforme os 
detalhes indicados nos Desenhos e as disposições da 
Secção 6600. As juntas frias serão pintadas com uma 
camada de emulsão betuminosa aprovada contendo 60 
%, em massa, de betume puro, ou com um anti-adesivo 
aprovado, antes de qualquer laje contígua ser betonada. 
 
As juntas de expansão serão feitas conforme os 
Desenhos. 
 
Onde necessário, as superfícies nas quais o revestimento 
em betão irá ser colocado, depois de terem sido 
regularizadas, deverão ser cobertas com uma tela de 
polietileno de 0,15 mm de espessura e todas as juntas na 
tela deverão ficar sobrepostas em pelo menos 150 mm. 
 
 
 
2300 - 3 
(h) Reenchimento (ou reposição) 
 
Depois de concluído o trabalho em betão, os espaços na 
parte posterior dos lancis serão enchidos com material 
aprovado até ao nível do pavimento ou da berma da 
estrada. Os espaços junto às descidas de água serão 
preenchidos até ao nível do talude lateral. Tal enchimento 
será colocado em camadas não excedendo 150 mm e 
cada camada será compactada a 93 % da densidade 
AASHTO modificada e a um teor óptimo de humidade, 
antes de ser colocada a camada seguinte. 
 
Onde os lancis e as valetas forem aplicados depois da 
construção da base, os espaços entre o betão e a base 
contígua serão enchidos com o material betuminoso pré-
misturado. 
 
 
(i) Sequência de construção 
 
(i) Quando os lancis e as valetas são construídos 
antes da base. 
 
Neste caso, poderão ser construídos lancis por meio de 
cofragens deslizantes ou moldados in situ. Durante o 
trabalho e a construção da base, deverão tomar-se 
medidas de precaução para impedir que o trabalho de 
betão seja danificado ou deslocado. 
 
(ii) Quando os lancis e as valetas são construídos 
depois da base 
 
A base deverá ser construída com uma largura superior à 
largura especificada, após o que será cavada uma vala 
bem trabalhada, para o lancil ou valeta. Qualquer sobre-
escavação será enchida com betão aplicado 
simultaneamente com os lancis e valetas. 
 
(iii) Quando os lancis e as valetas são construídos 
depois da base asfáltica e/ou revestimento 
asfáltico 
 
A base e/ou o revestimento asfáltico serão construídos 
com uma largura superior à largura especificada e depois 
cortados com exactidão com uma serra mecânica 
segundo uma linha marcada, para obter uma junta 
perfeita entre os lancis ou valetas e a camada de asfalto. 
A base será então removida à profundidade necessária. 
 
Qualquer derrame de betão sobre a superfície de asfalto 
deverá ser removido. Onde assim definido pela 
Fiscalização, o Empreiteiro pintará com emulsão por cima 
da superfície manchada, sem qualquer compensação 
adicional. 
 
 
(j) Protecção 
 
Durante o transporte e a aplicação deverá ter-se cuidado 
para proteger todas as unidades pré-fabricadas contra 
desagregação ou fractura. 
 
Os lancis e condutas em betão, bem como qualquer outra 
estrutura adjacente à estrada, serão protegidos contra 
manchas provocadas pela rega (pulverização) de betume 
ou aplicação de mistura betuminosa. Onde deva aplicar-
se betume, todo o trabalho será completamente coberto 
com uma tela de polietileno com pelo menos 0,25 mm de 
espessura, com papel especialmente reforçado ou com 
outro material aprovado, adequadamente fixado, para 
impedir o levantamento da tela em condições ventosas. 
Qualquer trabalho manchado pelo betume será demolido 
e substituído, a menos que todo o betume seja 
completamente removido de modo a não mostrar 
qualquer mancha. A pintura por cima do trabalho 
manchado é estritamente proibida. 
 
(k) Corte de revestimento betuminoso existente e 
de camadas do pavimento 
 
Onde a Fiscalização assim o defina, a construção de 
lancis canais ou valetas revestidas a betão em 
revestimentos betuminosos existentes, toda a espessura 
do revestimento betuminoso, bem como a base e a sub-
base se necessário, será cortada com precisão com uma 
serra mecânica segundo o alinhamento requerido, antes 
da construção dos lancis, canais ou valetas. O bordo dos 
lancis e das valetas será vertical. O betão será então 
colocado directamente contra a face do corte, sem 
cofragem. Todo o material exterior à face do corte será 
removido até à profundidade necessária antes de o betão 
ser colocado. O entulho será depositado em vazadouro a 
fornecer pelo Empreiteiro e sujeito à aprovação da 
Fiscalização. O revestimento betuminoso será protegido e 
mantido limpo a contento da Fiscalização. 
 
 
2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E 
SECÇÕES DE TRANSIÇÃO 
 
As secções de transição em lancis, combinações de 
lancil-valeta e valetas revestidas em betão, deverão ser 
construídas com os mesmos padrões e pelos mesmos 
métodos como o descrito para as secções uniformes, 
embora com as modificações necessárias. As secções 
podem ser peças pré-fabricadas ou moldadas in situ. 
 
As estruturas de entrada e de saída podem ser peças de 
betão pré-fabricadas ou parcialmente pré-fabricadas ou 
moldadas in situ. 
 
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização, o Empreiteiro deverá fornecer e instalar nas 
estruturas de saída, dissipadores de energia consistindo 
em blocos pré-fabricados de betão armado da Classe 
20/19, com as dimensões mostradas nos Desenhos ou 
indicadas no Mapa de Quantidades. Todo o trabalho de 
betão cumprirá os requisitos da Série 6000. 
 
Os componentes, tais como grelhas, tampas e aros serão 
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos e os 
requisitos da Sub-cláusula 2212 (e). 
 
 
2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E 
ACABAMENTOS DA SUPERFÍCIE 
 
(a) Lancis e valetas em betão 
 
Os lancis e valetas em betão deverão ser construídos 
dentro das seguintes tolerâncias de dimensões e de 
alinhamento: 
 
(i) Alinhamento horizontal 
 
O desvio máximo dos bordos, eixo, ou superfícies 
verticais da posição especificada será de 25 mm. 
 
O desvio máximo dos bordos, linha central, ou superfícies 
verticais do alinhamento especificado, será de 1:500 
quando medido em qualquer secção que exceda 10 m de 
comprimento. 
 
(ii) Alinhamento vertical e nível (cota) 
 
O bordo interior da valeta não deverá estar em nenhum 
ponto acima do nível da estrada acabada nem mais do 
que 10 mm abaixo do nível da estrada acabada. O nível 
 
2300 - 4 
da soleira de caleiras e valetas e o topo do lancil não 
deverão desviar-se em nenhum ponto mais de 10 mm do 
nívelexigido e em nenhum ponto deverão caleiras, 
condutas ou drenos ter uma inclinação contrária. 
 
(iii) Irregularidade de superfícies expostas 
 
Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma 
irregularidade superficial excederá 6 mm. 
 
(iv) Dimensões das secções transversais 
 
Todas as dimensões das secções transversais deverão 
estar dentro de um limite de 6 mm relativamente às 
dimensões especificadas, excepto quanto à face inferior 
de valetas, que poderá estender-se até 25 mm abaixo do 
nível ao qual ela teria a espessura requerida. 
 
 
(b) Valetas revestidas em betão e descidas (de 
água) em betão 
 
As valetas revestidas em betão e as descidas (de água) 
em betão serão construídas dentro das tolerâncias 
seguintes: 
 
(i) Alinhamento horizontal 
 
O desvio máximo da posição exacta dos bordos ou do 
eixo será de 25 mm. 
 
(ii) Alinhamento vertical 
 
O nível da soleira de canais abertos revestidos em betão 
não deverá desviar-se em nenhum ponto mais de 25 mm 
do nível exigido e em nenhum ponto deverão as soleiras 
de valetas ter uma inclinação contrária. 
 
(iii) Irregularidade de superfícies expostas 
 
Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma 
superfície exposta deverá apresentar irregularidades de 
mais de 10 mm. 
 
(iv) Dimensão das secções transversais 
 
Todas as dimensões das secções transversais deverão 
estar dentro de um limite de 10 mm relativamente às 
dimensões especificadas, e a espessura média de uma 
laje de fundo ou lateral não será inferior à espessura 
especificada, quando se considerar qualquer laje 
completa ou uma secção de laje com uma área de 10 m2 
ou superior, e não considerando uma espessura que 
exceda em mais de 10 mm a espessura especificada. 
 
(c) Acabamento da superfície 
Todas as superfícies em betão expostas, não cofradas, 
devem ter um acabamento de superfície da Classe U2, e 
todas as superfícies em betão expostas, cofradas, devem 
ter um acabamento de superfície da Classe F2, como 
definido na Cláusula 6209. 
 
 
2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
Item Unidade 
 
23.01 Lancil de betão (classe de betão indicada para 
o betão in situ): 
 
(a) (Descrição do tipo com referência ao desenho) 
……………………………….….. metro linear (m) 
 
(b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m) 
 
 
Item Unidade 
 
23.02 Combinação de lancis e valetas em betão 
(classe de betão indicada para betão moldado in 
situ): 
 
(a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)· ..... 
 metro linear (m) 
 
(b) Etc. para outros tipos ................. metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de lancil de 
betão ou combinação lancil-conduta, completo tal como 
construído, medido ao longo da face frontal do lancil. 
 
O preço unitário proposto por cada metro linear de lancil 
de betão e/ou combinação lancil-valeta incluirá a 
compensação total pela necessária escavação e 
preparação do leito de assentamento, reenchimento, 
cofragem, acabamento, bem como pela aquisição, 
fornecimento e instalação de todos os materiais, lancis e 
valetas e respectiva protecção contra manchas, suporte 
dos lancis com betão aplicado in situ e enchimento e 
pintura de todas as juntas, tudo completo como 
especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
23.03 Descidas (de água) em betão (projectos tipo): 
 
(a) (Descrição do tipo com referência ao desenho. 
Indicar se é pré-fabricado ou moldado in situ e 
classe de betão) ………………….. metro linear (m) 
 
(b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de descida 
concluída como construído, incluindo qualquer 
sobreposição, medida ao longo do talude como colocada, 
mas excluindo secções de transição e estruturas de 
entrada e de saída, medidas separadamente. 
 
O preço unitário proposto por metro linear incluirá a 
compensação total pela aquisição, fornecimento e 
instalação das descidas concluídas como especificado e 
por toda a escavação e preparação do leito de 
assentamento, reenchimento, cofragem e acabamento 
necessários. 
 
 
Item Unidade 
 
23.04 Moldagem in situ de descidas (de água) em 
betão (medida por componentes): 
 
(a) Betão (indicar a classe) ............ metro cúbico (m3) 
 
(b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) 
 ............................................. metro quadrado (m2) 
 
A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão 
como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto 
quanto ao pagamento da escavação e reenchimento com 
cascalho ou solo, que será considerado incluído nos 
preços unitários propostos para o betão e não deverá ser 
medido nem pago separadamente. 
 
 
Item Unidade 
 
 
2300 - 5 
23.05 Estruturas de entrada, de saída, de transição e 
similares (projectos tipo): 
 
(a) (Descrição da estrutura, tipo, etc., com referência 
ao desenho e classe de betão) ......... número (Nº) 
 
(b) Etc. para outros tipos ........................ número (Nº) 
 
A unidade de medição e pagamento será o número de 
unidades concluídas de cada tipo de estrutura construída, 
e o pagamento incluirá a compensação total por todo o 
trabalho de cofragem, betão, escavação, regularização e 
reenchimento, incluindo acessórios tais como grades, 
etc., tal como especificado nos Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
23.06 Estruturas de entrada, de saída, de transição e 
similares (medido por componentes): 
 
(a) Betão (indicar a classe) ........... metro cúbico (m3) 
 
(b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) .... 
 ............................................. metro quadrado (m2) 
 
(c) Outros componentes ......................... número (Nº) 
 
A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão 
como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto 
quanto à escavação, regularização e reenchimento, que 
não serão medidos nem pagos separadamente, devendo 
os seus custos ser considerados incluídos nos preços 
unitários propostos para o betão. 
 
A unidade de medição de outros componentes tais como 
grades, será o número de cada tipo de componente 
instalado. Os preços unitários propostos incluirão a 
compensação total pela aquisição, fornecimento e 
instalação dos componentes, incluindo qualquer pintura 
ou revestimento protector indicado nas Especificações do 
Projecto ou como indicado nos Desenhos. 
 
 
Item Unidade 
 
23.07 Regularização de escavações para valetas 
revestidas em betão: 
 
(a) Em material mole ................ metro quadrado (m2) 
 
(b) Em material duro ................. metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de 
escavação regularizada para receber o revestimento em 
betão. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total por toda a mão-de-obra, equipamento, materiais e 
outros trabalhos adicionais e despesas imprevistas 
necessárias para regularizar as escavações para as 
valetas, ao padrão de acabamento necessário para a 
construção de revestimentos em betão. Toda a 
escavação, incluindo a remoção de terra imprópria e o 
reenchimento com material conveniente, será medida e 
paga de acordo com a Secção 2100. O pagamento 
deverá distinguir entre a regularização em material mole e 
em material duro, como definido na Secção 2200. Não se 
fará nenhum pagamento extra para qualquer 
reenchimento com solo ou cascalho, betão ou betão de 
limpeza adicional, que seja necessário devido a sobre-
escavação ou irregularidade inevitável das escavações 
em terreno difícil, devendo o seu custo ser considerado 
como incluído nos preços unitários propostos para a 
regularização em material duro. 
 
 
Item Unidade 
 
23.08 Revestimento em betãopara drenos abertos: 
 
(a) Revestimento betonado in situ (indicar classe de 
betão e tipo de valeta) ............. metro cúbico (m3) 
 
(b) Acabamento de superfície da Classe U2, para 
betão aplicado in situ (indicar o tipo de valeta) 
 ............................................ metro quadrado (m2) 
 
A medição e o pagamento do betão serão como 
especificado na Secção 6400, mas o preço unitário 
proposto incluirá a compensação total para pintar as 
superfícies das juntas abertas, como especificado. 
 
A unidade da medição do acabamento da superfície será 
o metro quadrado da superfície acabada. 
 
O preço unitário proposto para o acabamento da 
superfície incluirá a compensação total por toda a mão-
de-obra, equipamento, material e outro trabalho adicional 
e despesas imprevistas necessárias para regularizar o 
revestimento de betão como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
23.09 Cofragem para betonagens in situ de 
revestimentos em valetas (Acabamento da 
superfície da Classe F2): 
 
(a) Para os lados com cofragem apenas na face 
interna ................................. metro quadrado (m2) 
 
(b) Para os lados com cofragem tanto na face interna 
como externa (cada face medida) ........................ 
 ............................................ metro quadrado (m2) 
 
(c) Para as extremidades das lajes....... ............ metro 
quadrado (m2) 
 
A medição e o pagamento da cofragem serão como 
especificado na Secção 6200. A cofragem segundo o Item 
23.09 (a) acima será medida e paga apenas quando a 
inclinação lateral das lajes exceda 1:2 e as lajes não 
possam ser construídas sem cofragem, mesmo usando 
uma mistura de betão seco. Quando o Empreiteiro decida 
usar lajes laterais pré-fabricadas, será feito o pagamento 
pela cofragem, tal como se tivesse sido usado betão 
moldado in situ. 
 
 
Item Unidade 
 
23.10 Juntas seladas em revestimentos de betão em 
valetas (descrição do tipo com referência ao 
desenho) .................................... metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de junta 
concluída de cada tamanho e tipo. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo fornecimento de todos os materiais e por toda a mão-
de-obra, cofragem e despesas imprevistas necessárias 
para a selagem da junta, como indicado nos Desenhos ou 
referido nas Especificações de Projecto. 
 
 
Item Unidade 
 
2300 - 6 
 
23.11 Betão de limpeza ou de enchimento sob as 
descidas (de água) (indicar classe de betão) ...... 
 ................................................. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de betão de 
limpeza ou de enchimento, conforme for indicado pela 
Fiscalização, a ser colocado por baixo das descidas de 
água. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento e colocação do betão na 
área de apoio ou enchimento. 
 
 
Item Unidade 
 
23.12 Armaduras de aço: 
 
(a) Barras de aço macio .......................... tonelada (t) 
 
(b) Barras de aço de alta resistência ....... tonelada (t) 
 
(c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg) 
 
A medição e o pagamento serão de acordo com as 
disposições da Secção 6300. 
 
 
Item Unidade 
 
23.13 Tela de polietileno (0,15 mm de espessura) 
para canais abertos revestidos em betão ......... 
 ............................................ metro quadrado (m2) 
 
A unidade da medição será o metro quadrado de área 
coberta com a tela (ou folha) de polietileno. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento e aplicação da tela de 
polietileno, incluindo perdas e sobreposição. 
 
 
Item Unidade 
 
23.14 Corte do revestimento betuminoso e de 
camadas de pavimento para construção de 
lancis, caleiras ou valetas de betão
 ............................ ……………….. metro linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear do 
revestimento betuminoso e das camadas de pavimento 
cortados onde indicado pela Fiscalização, 
independentemente da profundidade do corte. As 
diversas camadas não deverão ser medidas 
separadamente para pagamento. 
 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
por toda a mão-de-obra, equipamento de construção e 
materiais necessários para cortar o revestimento e as 
camadas do pavimento à profundidade necessária, 
remoção e transporte do entulho para vazadouro, e pela 
protecção e limpeza da superfície, como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
23.15 Blocos de betão pré-fabricados em estruturas 
de saída ........................................... número (No) 
 
A unidade de medida será o número de blocos de betão 
pré-fabricados fornecidos e colocados como indicado nos 
Desenhos ou instruído pela Fiscalização.
 
 
 
2500 - 1 
 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2400: BERMAS EM ASFALTO E EM 
BETÃO 
 
 
ÍNDICE 
 
2401 ÂMBITO 
2402 MATERIAIS 
2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE 
MISTURAS BETUMINOSAS 
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA 
2405 COLOCAÇÃO 
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS 
DE SEGURANÇA (RAILS) DO TIPO “NEW 
JERSEY” 
2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2401 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção cobre a construção de bermas em asfalto ou 
betão na orla exterior de bermas pavimentadas. As 
bermas serão construídas in situ, em moldes ou por meio 
de uma máquina apropriada, com as dimensões indicadas 
nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. 
 
 
2402 MATERIAIS 
 
(a) Ligante betuminoso 
 
O ligante betuminoso será um betume de penetração ou 
uma emulsão betuminosa para mistura conforme for 
prescrito pela Fiscalização. Pode usar-se emulsão para 
rega (pulverização) como rega de impregnação e como 
rega de colagem. 
 
Os diversos materiais betuminosos respeitarão as 
especificações seguintes: 
 
(i) Betume de penetração: ........................ SABS 307 
 ou equivalente 
(ii) Emulsões betuminosas: ............. SABS 309 e 548 
 ou equivalente 
 
 
(b) Asfalto 
 
O asfalto contendo betume de penetração cumprirá os 
requisitos da Secção 4200. A granulometria do agregado 
deverá estar entre os limites indicados no Tabela 4202/3 
para uma mistura fina de granulometria contínua. 
 
O asfalto que contenha uma emulsão betuminosa para 
mistura cumprirá os requisitos das especificações do 
Projecto. 
 
A granulometria do agregado será sujeita à aprovação 
prévia da Fiscalização. 
 
 
(c) Betão 
 
Todo o trabalho de betão será executado de acordo com 
os detalhes indicados nos Desenhos e os requisitos das 
Secções 6200 e 6400. 
 
 
2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE 
MISTURAS BETUMINOSAS 
 
(a) Composição da mistura 
 
Asfalto com betume de penetração conterá, por massa do 
agregado seco, 7 % de betume de penetração 60/70 ou 
80/100 e 1 % de filer activo. 
 
Asfalto com emulsão betuminosa para mistura conterá, 
por massa do agregado seco, 7 % de betume residual. A 
mistura betuminosa estará de acordo com os requisitos 
da especificação do projecto. 
 
A composição da mistura betuminosa deverá, em 
qualquer caso, ser sujeita à aprovação prévia da 
Fiscalização. 
 
 
(b) Equipamento de mistura 
 
O equipamento de mistura deverá estar de acordo com os 
requisitos da Cláusula 4204. 
 
 
(c) Mistura, transporte e colocação 
 
Asfalto com betume de penetração será misturado, 
transportado e colocado conforme os requisitos da 
Secção 4200, e o asfalto com emulsão betuminosa para 
mistura, conforme os requisitos da especificação do 
projecto. 
 
 
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA 
 
 
Se indicado nos Desenhos, a regade impregnação 
aplicada sobre a base e bermas deverá estender-se sobre 
uma área mais larga, para dar espaço para as bermas a 
serem executadas. 
 
Onde a Fiscalização instruir, que devam ser construídas 
bermas, a largura especificada da projecção da base para 
além dos limites da berma pavimentada deverá ser 
cuidadosamente limpa. O material da berma adjacente à 
base deverá ser compactado e aplanado até ao nível 
superior da base, e todo o material solto removido. 
 
Será aplicada uma rega de impregnação consistindo 
numa emulsão betuminosa a 30%, a uma taxa de 0,4 l/m2 
sobre a parte da fundação da berma situada fora da 
superfície pavimentada da estrada. Em caso de bermas 
de asfalto, será aplicada uma rega de colagem com 
emulsão betuminosa a 30 %, a uma taxa de 0,4 l/m2 
sobre toda a fundação da berma. Dever-se-á deixar a 
rega de colagem romper, antes de a berma ser colocada. 
 
 
2405 COLOCAÇÃO 
 
 
Quando as bermas são colocadas, deverá ter-se 
permanentemente o cuidado apropriado para assegurar 
que o bordo da berma não invada a faixa de rodagem ou 
a berma em mais de 25 mm. 
 
 
(a) Colocação manual 
 
A mistura será colocada e configurada in situ, num molde 
portátil rígido, para formar um lancil de bordo trapezoidal 
com as dimensões indicadas nos Desenhos. 
No caso de bermas de asfalto, a mistura será 
cuidadosamente compactada para formar uma berma 
dura e indeformável, com o nível, forma e alinhamento 
 
2500 - 2 
adequados, dentro das tolerâncias especificadas. Os 
moldes podem ser removidos logo que o material tenha 
arrefecido à temperatura ambiente ou, no caso de uma 
mistura betuminosa a frio, logo que ela tenha endurecido. 
 
 
(b) Colocação por meio de máquina 
 
Uma máquina de tipo aprovado pode ser usada para 
colocar a berma. Em geral, o trabalho executado com 
máquina não necessitará de nenhuma compactação 
adicional. Nos locais onde, na opinião da Fiscalização, a 
compactação seja inadequada, a máquina será carregada 
com massa adicional, ou outras medidas serão tomadas 
para assegurar a obtenção de uma compactação 
adequada. 
 
 
(c) Colocação sob barreiras de segurança 
 
Se a berma for colocada primeiro, os buracos para os 
postes da barreira de segurança serão escavados com 
cuidado para prevenir danos à berma. Onde for 
necessária a colocação de descidas de água em aterros, 
a berma deverá ser interrompida à medida da largura do 
topo da descida de água e acabada para formar uma 
entrada apropriada para a água na descida, como 
indicado nos Desenhos. 
 
 
(d) Requisitos gerais 
 
As bermas serão colocadas em conformidade com o 
nível, forma e alinhamento. Todas as bermas que se 
desviem mais de 10 mm do alinhamento definido, 
medidos na face interior da sua crista ou da sua base, ou 
cuja altura ou largura, medida na crista, varie em mais de 
5 mm da altura ou largura especificada, serão rejeitadas e 
deverão ser removidas e substituídas à custa do 
Empreiteiro. 
 
As superfícies de bermas de betão colocadas com 
máquina e todas as superfícies não cofradas, deverão ter 
um acabamento da Classe U2, e as superfícies cofradas 
um acabamento da Classe F2. Deverão ser 
providenciadas juntas com intervalos de 3 m em todas as 
bermas de betão, quer por meio de betonagem em 
secções alternadas ou pelo corte de secções colocadas 
com máquina. Todas as juntas deverão ser bem 
executadas e acabadas de modo a não deixar quaisquer 
irregularidades ou betão solto nas juntas. 
 
 
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS 
DE SEGURANÇA DO TIPO “NEW JERSEY” 
 
 
Onde for necessária a construção em asfalto de secções 
de transição para barreiras de segurança de pontes do 
modelo “New Jersey”, são aplicáveis as instruções sobre 
bermas de asfalto quanto à composição do asfalto e 
preparação da fundação. 
 
 
2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
Item Unidade 
 
24.01 Bermas de asfalto: 
 
(a) Colocadas onde não há barreiras de segurança 
(tipos de asfalto e ligante indicados) ....... metro linear (m) 
 
(b) Colocadas junto de barreiras de segurança 
existentes (tipos de asfalto e ligante indicados) ..... metro 
linear (m) 
 
A unidade de medição será o metro linear de berma de 
asfalto colocada como especificado. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do 
material, e todo outro trabalho necessário para completar 
as bermas de asfalto como especificado. 
 
As regas de impregnação e de colagem serão pagas ao 
abrigo do Item 24.03. 
 
 
Item Unidade 
 
24.02 Bermas em betão: 
 
(a) Colocadas onde não há barreiras de segurança ... 
 ..................................................... metro linear (m) 
 
(b) Colocadas junto de barreiras de segurança 
existentes ………………………………. metro linear (m) 
 
A unidade da medição será o metro linear de berma de 
betão colocada como especificado. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do 
material, e todo outro trabalho necessário para completar 
as bermas em betão como especificado. A rega de 
impregnação será paga ao abrigo do Item 24.03. 
 
 
Item Unidade 
 
24.03 Regas de impregnação e de colagem: 
 
(a) Rega de impregnação: 
 
(i) Sob bermas de asfalto (ligante indicado) ..... metro 
quadrado (m2) 
 
(ii) Sob bermas em betão (ligante indicado) .... metro 
quadrado (m2) 
 
(b) Rega de colagem (tipo indicado) .......................... 
 ............................................. metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de rega de 
impregnação concluída ou rega de colagem aplicada 
conforme as Especificações. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pela aquisição e fornecimento de todo o material e 
pela mistura e aplicação completa do ligante de 
impregnação e de colagem como especificado, incluindo 
limpeza, compactação e acabamento da camada a ser 
impregnada. [provável erro no texto] 
 
O pagamento será feito ao abrigo deste item para a rega 
de impregnação se, conforme instruído pela Fiscalização, 
for aplicada numa faixa separada, independentemente da 
rega de impregnação da superfície da estrada ou da 
berma. 
 
Se for aplicada como parte integral da rega de 
impregnação da superfície da estrada ou da 
berma[shoulder], aplicada numa área mais extensa, para 
proporcionar espaço para as bermas[=berms], o 
pagamento da rega de impregnação não será feito ao 
abrigo deste item. 
 
2500 - 3 
 
 
 
 
 
Item Unidade 
 
24.04 Secções de transição para barreiras de 
segurança do tipo “New Jersey” ... número (Nº) 
 
A unidade de medição será o número de secções de 
transição de asfalto concluídas, construídas segundo os 
detalhes indicados nos Desenhos. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação de 
todos os materiais, e por toda a mão-de-obra, cofragem e 
despesas imprevistas para a construção de secções de 
transição completas, como especificado.
 
 
 
2500 - 1 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2500: ENROCAMENTO, ALVENARIA DE 
PEDRA E PROTECÇÃO CONTRA 
EROSÃO 
 
 
ÍNDICE 
 
2501 ÂMBITO 
2502 MATERIAIS 
2503 ENROCAMENTO 
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE 
GRANDE DIMENSÃO) 
2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA 
2506 PAVIMENTO EM BLOCOS 
2507 ENROCAMENTO COM BETONAGEM IN SITU 
2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2501 ÂMBITO 
 
Esta Secção cobre o fornecimento de materiais e a 
construção de uma cobertura protectora de pedra 
arrumada à mão, enrocamento com betão moldado in situ 
(pedra argamassada), tijolosou blocos de betão pré-
fabricados em superfícies expostas tais como taludes de 
terra, leitos de valas e de linhas de água, bem como 
camadas protectoras mais pesadas, sob a forma de 
“riprap” e a construção de paredes em alvenaria de pedra, 
tal como indicado nos Desenhos ou determinado pela 
Fiscalização. 
 
 
2502 MATERIAIS 
 
(a) Pedra 
 
(i) Enrocamento 
 
A pedra para enrocamento deverá ser sólida, rija e 
durável, sem quaisquer pedras (elementos) com menos 
de 200 mm de dimensão mínima, excepto no que respeita 
ao preenchimento de espaços entre as pedras maiores, 
em que podem ser usadas pedras ou fragmentos de 
dimensões inferiores. As formas das pedras deverão ser 
apropriadas para formar uma camada protectora estável, 
com a espessura necessária. Calhaus arredondados não 
deverão ser usados em taludes de declive superior a 2:1 
a menos que argamassados. 
 
Toda a pedra destinada a ser usada num determinado 
trabalho de enrocamento deverá ser sujeita à aprovação 
prévia da Fiscalização. 
 
(ii) “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE 
GRANDE DIMENSÃO) 
A pedra para enrocamento de protecção deverá ser 
proveniente de rocha dura ou de pedreira não susceptível 
de desintegração ou excessivo desgaste quando exposta 
aos agentes atmosféricos ou á água. Será isenta de 
material mole como areia, argila, xisto ou material 
orgânico e não conterá uma quantidade excessiva de 
pedras alongadas. 
 
O tamanho requerido da pedra dependerá da “massa 
crítica" especificada. Pelo menos 50 %, em massa, do 
material que constitui o enrocamento deverá ser 
composto por pedras com uma massa superior à massa 
crítica, e não mais do que 10 %, em massa, do material 
será composto por pedras com uma massa inferior a 10 % 
da massa crítica nem 5 vezes superior à massa crítica. 
 
 
(b) Cimento 
 
O cimento será cimento de Portland normal, que cumpra 
os requisitos da norma SABS 471 ou equivalente. 
 
 
(c) Areia 
 
(i) Areia para betão 
 
A areia para betão, calda (pasta) de cimento e argamassa 
cumprirá os requisitos da norma SABS 1083 ou 
equivalente. 
 
(ii) Areia para camada de assentamento 
 
A areia para a camada de assentamento de blocos para 
pavimento não conterá nenhuma impureza nociva e 
cumprirá os requisitos de granulometria da Tabela 2502/1 
 
 Tabela 2502/1 
 Granulometria para areia de camada de apoio 
 
 
Abertura das malhas do 
peneiro (mm) 
 
% de material que passa 
 
9.52 
4.75 
2.36 
1.18 
0.600 
0.300 
0.150 
0.075 
 
100 
95-100 
80-100 
50-85 
25-60 
10-30 
5-15 
0-10 
 
 
(iii) Areia para juntas 
 
A areia utilizada para o enchimento das juntas entre 
blocos de pavimento passará totalmente no peneiro de 
1,18 mm, e entre 10 e 15 % dela deverá passar no 
peneiro de 0,075 mm. 
 
 
(d) Blocos de pavimento 
 
Os blocos de pavimento cumprirão os requisitos da norma 
SABS 1058 ou equivalente, para blocos de pavimento da 
Classe 25, quando os blocos sejam feitos de betão. Os 
tijolos usados como blocos de pavimento serão unidades 
de face melhorada [facebrick units] que cumprirão os 
requisitos da norma SABS 227 ou equivalente. Unidades 
apropriadas e/ou acordadas com o Engenheiro 
[Engineering units] também poderão ser usadas em 
substituição de unidades de face melhorada. 
 
A textura superficial e a cor de todas as unidades deverão 
ser uniformes. 
 
Os blocos de pavimento para passeios serão blocos 
quadrados de betão pré-fabricado, com dimensões de 
450 mm x 450 mm x 50 mm e fabricados com betão de 
Classe 30. Quanto à aparência, os blocos cumprirão os 
requisitos da Cláusula 3.3 da norma SABS 927 ou 
equivalente. A face superior será de modelo aprovado, 
para oferecer uma resistência apropriada à derrapagem. 
 
Os blocos de betão para relva consistirão em lajetas de 
betão com as dimensões indicadas nos Desenhos, com 
aberturas através da lajeta, totalizando pelo menos 20 % 
da área. 
 
 
 
2500 - 2 
(e) Betão 
 
O trabalho em betão será executado conforme as 
disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. 
 
 
(f) Arame 
 
O arame para enrocamento armado será arame 
galvanizado, com 4 mm de diâmetro, e cumprirá os 
requisitos da norma SABS 675 ou equivalente. 
 
 
(g) Material permeável para camada de filtro 
 
O material permeável para camadas de filtro cumprirá os 
requisitos especificados na Sub-cláusula 2104 (a) (ii) para 
material permeável para drenos subterrâneos. 
 
 
(h) Material de filtro de fibra sintética (Geotêxtil, 
Geossintéctico) 
 
O material de filtro de fibra sintética será da malha 
(qualidade, etc.) e tipo especificado no Mapa de 
Quantidades ou nas Especificações do Projecto e 
cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a) (iii). 
 
 
2503 ENROCAMENTO DE PEDRA 
 
(a) Enrocamento de pedra arrumada à mão 
 
A área deverá ser preparada por meio de escavação, 
regularização e perfilamento necessários para o 
enrocamento, e por meio de cuidadosa compactação 
manual, para prevenir posterior assentamento. Deverá ser 
escavada uma vala, como definido pela Fiscalização, ao 
longo do pé de qualquer talude a ser protegido com 
enrocamento, ou ao longo da borda desprotegida do 
enrocamento nos leitos de linhas de água. Dois métodos 
são descritos a seguir e o método a ser adoptado será 
decidido pela Fiscalização. 
 
(i) Método 1 
 
Começando no fundo da vala, a pedra será colocada e 
firmemente assente contra o talude e contra as pedras 
contíguas. As pedras serão colocadas com os seus eixos 
longitudinais em ângulos perpendiculares ao talude e com 
juntas alternadas. As pedras serão bem compactadas no 
talude ou superfície a ser protegida e os espaços entre as 
pedras maiores serão preenchidos com fragmentos da 
pedra de enrocamento aprovada, compactados 
seguramente no lugar. 
 
A colocação de pedra por descarga simples não será 
permitida. 
 
(ii) Método 2 
 
A técnica e os requisitos definidos no Método 1 são 
igualmente aplicados no Método 2, excepto nos seguintes 
aspectos: 
 
(1) Não se usarão pedras ou fragmentos pequenos 
para preencher espaços entre as pedras maiores. 
 
(2) Simultaneamente com a colocação das pedras, 
introduzir-se-á solo vegetal entre as pedras individuais, o 
qual deve ser suficientemente compactado para 
proporcionar uma estrutura firmemente ligada. O solo 
vegetal será introduzido a toda a profundidade do 
enrocamento de pedra em qualquer ponto. 
 
(3) Relva com raízes ou tufos de relva serão então 
plantados no solo vegetal introduzido entre as pedras e 
imediatamente bem regados e, posteriormente regados 
regularmente até que a relva se tenha estabelecido. 
 
Qualquer que seja o método adoptado, a superfície 
acabada do enrocamento apresentará um aspecto 
regular, sólido e arrumado sem pedras que variem mais 
de 25 mm das inclinações ou alinhamentos superficiais 
especificados. A espessura do enrocamento, medida 
segundo ângulos rectos relativamente à superfície, não 
será inferior a 200 mm. 
 
(b) Enrocamento de pedra argamassada 
 
O trabalho será feito conforme os requisitos especificados 
para o enrocamento com pedra arrumada na Sub-
cláusula 2503 (a) acima referida, excepto que as pedras 
serão cuidados amente limpas de sujidade ou argila 
aderente, humedecidas e embebidas em argamassa de 
cimento acabada de assentar, composta de uma parte de 
cimento para seis partes de areia. Todos os espaços 
entre as pedras serão enchidos com argamassa de 
cimento com a mesma composição que a argamassa de 
assentamento. A argamassa de assentamento e a de 
enchimento serão colocadas numa operação contínua no 
próprio dia, num mesmo local. A argamassa de 
enchimento será introduzida no enrocamento para 
assegurar que todos os espaços ou vazios entre as 
pedrasserão completamente cheios com a argamassa a 
toda a profundidade do enrocamento de pedra 
argamassada. A argamassa derramada em superfícies 
expostas da pedra será removida enquanto ainda mole, e 
as juntas entre as pedras serão devidamente acabadas. 
 
O enrocamento com pedra argamassada será curado 
com tecido de sacaria molhado ou outra cobertura 
molhada aprovada, durante um período não inferior a 
quatro dias depois da aplicação da argamassa de 
enchimento, e não deverá ser sujeito a cargas até que a 
resistência adequada tenha sido atingida. Onde 
necessário, far-se-ão bueiros no enrocamento. 
 
(c) Enrocamento de pedra argamassada armada 
 
O enrocamento será mantido em posição com redes de 
arame com 150 mm de malha, colocadas no fundo e no 
topo. A rede de fundo, com amarrações de arame nela 
fixadas a distâncias de 600 mm e projectadas para cima, 
será primeiro colocada sobre a superfície a ser protegida 
com o enrocamento. A pedra será então colocada sobre 
esta rede conforme os requisitos especificados para o 
enrocamento de pedra arrumada na Sub cláusula 2503 
(a). Depois da pedra ser aplicada, a rede de arame 
superior será colocada bem justa por cima da camada de 
pedra e fixada com segurança às amarrações vindas da 
rede de fundo e passando através do enrocamento. 
Depois de terem sido atadas, as pontas das amarrações 
serão voltadas para o interior do enrocamento. Toda a 
área do enrocamento reforçado com arame será então 
rebocada e acabada com argamassa de cimento, 
conforme os requisitos especificados para o enrocamento 
de pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b). 
 
(d) Enrocamento de pedra argamassada sobre 
uma camada de betão 
 
A área de enrocamento será preparada como descrito na 
Sub-cláusula 2503 (a) e depois será aplicada uma 
camada de betão (betão da Classe 15) com uma 
espessura de pelo menos 75 mm. O enrocamento de 
pedra será feito com pedras com uma dimensão mínima 
de 200 mm, que serão assentes enquanto o betão ainda 
 
2500 - 3 
está fresco. As aberturas entre as pedras serão 
preenchidas com argamassa de cimento como descrito na 
Sub-cláusula 2503 (b), devendo tomar-se cuidado para 
não derramar a argamassa sobre as superfícies das 
pedras, que ficarão expostas. A argamassa derramada 
sobre estas superfícies será removida enquanto ainda 
mole, e as juntas entre pedras serão devidamente 
acabadas. 
 
A cura será feita como descrito para a o enrocamento de 
pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b). 
 
O enrocamento concluído terá uma aparência 
uniformemente compactada e a superfície não poderá em 
nenhum lugar desviar-se em mais de 25 mm dos 
alinhamentos e inclinações especificados. 
 
 
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE 
GRANDE DIMENSÃO) 
 
(a) Observações gerais 
 
O “riprap” consiste numa camada ou camadas de pedra 
de grande dimensão, colocada nos taludes e na base de 
taludes, em cursos de água e leitos de rios e em outros 
locais onde uma protecção deste tipo possa ser 
necessária. 
 
Dois tipos de enrocamento de protecção são 
especificados aqui, a saber, um tipo em que as rochas 
são arrumadas individualmente, que é designado como 
“riprap” arrumado, e outro tipo em que a rocha é 
descarregada e em seguida espalhada por máquinas, que 
é designado por “riprap” descarregado. 
 
A superfície das áreas que vão receber o “riprap” será 
cuidadosamente regularizada segundo o alinhamento e 
nível devidos e todo o material solto compactado. Os 
perímetros das áreas com “riprap” serão protegidos pela 
construção de valas, paredes ou de outras estruturas, 
consoante necessário. As valas no perímetro serão 
normalmente enchidas com rocha do mesmo tamanho e 
qualidade que a usada na construção do “riprap” 
contíguo, mas quaisquer vazios existentes serão 
preenchidos com pedra mais pequena e todo o 
enchimento será bem compactado. 
 
(b) Camada de filtro 
 
A camada de filtro consistirá numa ou mais camadas de 
material permeável colocado sobre a superfície preparada 
com a espessura necessária e cada camada será 
acabada a uma superfície e espessura uniformes. Não é 
necessário compactar o material permeável. Deverá 
tomar-se cuidado para não misturar material de filtro de 
diferentes granulometrias nem perturbar o material já 
assente, ao colocar as camadas subsequentes ou o 
enrocamento. 
Quando for necessário o uso de material de filtro de fibra 
sintética (geotêxtil ou geossintéctico), este será colocado 
sobre a superfície preparada ou sobre a camada de filtro, 
dependendo das instruções. A sobreposição entre folhas 
de geotêxtil adjacentes será de 150 mm, a menos que 
especificado de outra forma. Deverá tomar-se cuidado 
para não danificar o geotêxtil quando as camadas 
subsequentes estão a ser colocadas, nem expor o 
geotêxtil ao sol por períodos de mais de três dias antes de 
ser coberto. 
 
(c) “Riprap” arrumado 
 
O “riprap” arrumado será construído com rochas 
colocadas individualmente, com as juntas alternadas e as 
rochas firmemente incrustadas na superfície. Os espaços 
entre as pedras maiores serão preenchidos com 
fragmentos ou pedras mais pequenas firmemente 
pressionadas no lugar. Em superfícies inclinadas a rocha 
será posta em longas faixas horizontais a partir do fundo 
e não em faixas subindo ao longo do talude. 
 
O “riprap” acabado apresentará uma superfície compacta 
e uniforme. As irregularidades superficiais locais do 
“riprap” não excederão 150 mm. 
 
 
(d) “Riprap” descarregado (depositado) 
O “riprap” descarregado (depositado) será construído por 
descarga da pedra sobre a superfície preparada, 
espalhando-a com um bulldozer ou outro equipamento de 
terraplenagem apropriado, e regularizando-a segundo os 
alinhamentos e níveis necessários. O material será 
colocado duma forma que previna a segregação das 
pedras menores e maiores e a camada superior será 
firmemente calcada para ter um mínimo de vazios. 
 
 
2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA 
 
(a) Observações gerais 
 
As paredes de alvenaria de pedra podem ser paredes de 
pedra compactada com juntas secas (parede de alvenaria 
de pedra seca) ou paredes com pedra assente em 
argamassa de cimento (parede de alvenaria de pedra....), 
como indicado nos Desenhos, como especificado, ou 
como ordenado. 
 
O peso mínimo de cada pedra utilizada será de 10 kg e a 
sua dimensão mínima de 75 mm. 
 
(b) Paredes de alvenaria de pedra seca 
 
Deverá ser escavada uma vala de fundação até à rocha 
firme, ou até a material com uma capacidade de suporte 
adequada, a uma profundidade mínima de 300 mm 
abaixo do nível do solo. Para a camada de fundação 
serão usadas pedras grandes seleccionadas. As pedras 
achatadas e estratificadas serão assentes com a maior 
dimensão no plano horizontal. As pedras serão colocadas 
individualmente para alternar as juntas e proporcionar um 
mínimo de vazios e serão firmemente comprimidas 
calcadas contra as pedras contíguas. Os espaços entre 
as pedras maiores serão preenchidos com fragmentos 
firmemente introduzidos com martelo. As pedras maiores 
não se deverão apoiar de nos fragmentos usados para 
encher os vazios. O topo e os extremos da parede 
deverão ser cuidadamente acabados, com pedras de 
remate seleccionadas. 
 
A superfície da parede concluída deverá ser regular e 
fechada. 
 
(c) Paredes de alvenaria de pedra argamassada 
 
As paredes serão construídas como especificado em (b), 
acima, exceptuando que as pedras serão molhadas e 
assentes numa argamassa de cimento:areia: de 1:6. As 
partes expostas das pedras nas paredes serão limpas de 
toda a argamassa por meio de lavagem ou com escova 
de arame. O excedente de argamassa será raspado com 
uma colher de pedreiro a contento da Fiscalização, que 
poderá exigir um remate e acabamento dessa argamassa. 
 
Bueiros serão providenciadoscomo prescrito e limpo de 
argamassa ou de qualquer outro material de entupimento 
que possa ter entrado durante a construção. 
 
 
2500 - 4 
As paredes serão protegidas de intempéries e mantidas 
húmidas por um período mínimo de quatro dias após a 
construção. 
 
 
2506 PAVIMENTO DE BLOCOS 
 
(a) Observações gerais 
 
As camadas subjacentes das superfícies a serem 
pavimentadas com blocos serão construídas como 
especificado ou como indicado nos Desenhos. Onde não 
tiver sido estabelecido nenhum requisito específico 
relativamente às camadas subjacentes, a camada 
superior será mecanicamente compactada a pelo menos 
93 % da densidade AASHTO modificada, até pelo menos 
150 mm do topo. Durante este processo, a camada 
superior será regularizada de acordo com as inclinações e 
níveis necessários. 
 
Onde especificado ou determinado pela Fiscalização, a 
superfície preparada será tratada com herbicida 
aprovado, ambientalmente compatível, e veneno contra 
formigas, antes da colocação da camada de areia de 
assentamento. 
 
(b) Areia para a camada de assentamento 
 
Uma camada de areia para assentamento será colocada 
sobre a superfície preparada e, quando ainda solta, 
espalhada com precisão a uma espessura não 
compactada de 30 mm (± 5 mm) para permitir o nível 
correcto do pavimento depois da compactação. A areia 
para a camada de assentamento será colocada 
imediatamente antes dos blocos de pavimento serem 
assentes e não será compactada antes que os blocos 
tenham sido colocados. 
 
(c) Assentamento dos blocos de pavimento 
 
O padrão para colocação dos blocos de pavimento será 
como indicado nos Desenhos ou aprovado ou prescrito 
pela Fiscalização. Os blocos inteiros serão colocados em 
primeiro lugar e depois as peças para enchimento. As 
peças de enchimento serão bem serradas ou talhadas, de 
forma a ajustarem-se exactamente ao espaço a ser 
preenchido. Os espaços de menos de 25 % de um bloco 
inteiro podem ser cheios com betão de 25 MPa. As juntas 
entre blocos terão uma abertura entre 2 e 6 mm e as 
faces superiores dos blocos serão planas. Depois dos 
blocos de pavimento terem sido colocados, o pavimento 
será compactado em duas passagens com uma placa 
vibradora adequada, operando a uma frequência de 65 -
100 Hz e a uma baixa amplitude. A superfície da placa 
será de 0.2 - 0.4 m2 e desenvolverá uma força centrífuga 
de 7 - 16 kN. 
 
Depois da compactação do pavimento como descrito, a 
areia para as juntas será espalhada e varrida para o 
interior das juntas até, que estas tenham ficado 
devidamente preenchidas. Toda a areia excedentária será 
varrida para fora e o pavimento será então submetido a 
duas novas passagens pela placa vibradora. 
 
(d) Vigas de contenção marginais 
 
As vigas de contenção de betão, ou qualquer outro 
suporte marginal, serão construídas na camada de base, 
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos, e devem 
ser construídas e deixadas curar antes que quaisquer 
blocos de pavimento sejam colocados. 
 
(e) Blocos de pavimento para passeios 
 
Os blocos para passeios serão assentes do mesmo modo 
que o descrito atrás para blocos de pavimento (alínea c), 
igualmente numa camada de assentamento de areia, 
desde que, onde especificado, as juntas sejam 
preenchidas com uma argamassa de cimento e areia de 
1:6, em vez de apenas com areia. Neste caso, a largura 
das juntas entre os blocos ficará estritamente de acordo 
com as dimensões mostradas nos Desenhos, e o 
pavimento será completamente compactado antes de as 
juntas serem enchidas. 
 
(f) Blocos de betão para relva 
 
Os blocos de betão para relva, do tamanho especificado 
ou indicado nos Desenhos, serão colocados nas áreas 
preparadas para serem arrelvadas, como especificado na 
Secção 5700. Os orifícios dos blocos serão enchidos com 
solo vegetal e arrelvados com pés ou tufos de relva, ou 
semeados por “hidrosementeira” como especificado na 
Secção 5700. 
 
(g) Requisitos de acabamento 
 
(i) Blocos de pavimento 
 
O pavimento concluído será uniforme e bem acabado, 
nivelado com os lancis ou com as vigas de contenção 
marginais e não deve ficar abaixo do bordo. A superfície 
final não pode desviar-se em nenhum lugar mais de 15 
mm dos níveis e planos especificados, e não pode ocorrer 
nela nenhuma irregularidade superior a 10 mm quando 
testada com uma régua de 3 m. 
 
(ii) pavimento em blocos para relva 
 
O pavimento concluído com blocos de betão para relva 
deverá ter um aspecto uniforme e bem acabado. A 
superfície final do pavimento não pode desviar-se em 
nenhum lugar mais de 15 mm dos níveis e planos 
especificados. 
 
2507 PROTECÇÃO BETONADA IN SITU 
 
As áreas onde a protecção betonada in situ irá ser 
construída serão compactadas, regularizadas e 
preparadas como descrito na Cláusula 2506 do pavimento 
de blocos. As áreas serão também tratadas com um 
herbicida ambientalmente compatível e veneno contra 
formigas, se necessário. O betão cumprirá os requisitos 
da Série 6000. 
 
Antes da colocação do betão, a superfície será regada e 
mantida húmida até que o betão seja colocado. O tipo de 
betão usado, a menos que seja especificado de outra 
forma, será da Classe 20 e o betão será aplicado com 
precisão em painéis alternados, conforme os 
alinhamentos e os níveis indicados, após o que os 
restantes painéis serão betonados do mesmo modo. 
Deverão ser usadas guias de betonagem precisas para 
obter o alinhamento e o declive necessários. O betão será 
cuidadosamente compactado e terá um acabamento de 
superfície da Classe U2. 
 
Onde indicado, a protecção em betão será contida por 
vigas marginais em betão, construídas como descrito na 
Cláusula 2506 (d) acima. 
 
A protecção em betão será curada durante pelo menos 
sete dias e não será permitido nenhum tráfego através da 
protecção, antes que a resistência especificada aos 28 
dias tenha sido alcançada. 
 
A superfície final não pode desviar-se em nenhum local 
mais de 25 mm dos níveis e planos especificados e não 
 
2500 - 5 
pode ocorrer nenhuma irregularidade superior a 10 mm 
durante o teste com uma régua de 3 m. 
 
 
2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
Item Unidade 
 
25.01 Enrocamento de pedra: 
 
(a) Enrocamento de pedra arrumada: 
 
(i) Método 1 ............................ metro quadrado (m2) 
 
(ii) Método 2 ............................ metro quadrado (m2) 
 
(b) Enrocamento de pedra argamassada ......... metro 
quadrado (m2) 
 
(c) Enrocamento de pedra argamassada armada 
(espessura total indicada) .. metro quadrado (m2) 
 
(d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma 
camada de betão (espessura total indicada) ......... 
 ........................................... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição do enrocamento será o metro 
quadrado de cada tipo de enrocamento aplicado. 
 
O preço unitário proposto para cada tipo do enrocamento 
de pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento 
de todos os materiais, execução de todas as escavações, 
excluindo valas e grandes escavações, compactação e 
regularização das superfícies escavadas, formação e 
limpeza de bueiros, colocação de pedras e argamassa, ou 
arame e argamassa onde aplicável, plantio de relva e 
rega (aplicável ao Método 2) e qualquer outro trabalho 
necessário para concluir o enrocamento como 
especificado. O preço unitário proposto para o 
enrocamento com pedra argamassada sobre uma 
camada de betão incluirá também a compensação total 
pela camada de betão. 
 
As escavações para valas de fundação e vigas marginais 
de betão e a construção das próprias vigas marginais de 
betão serão pagas separadamente. 
 
 
Item Unidade 
 
25.02 “Riprap”: 
 
(a) “Riprap” arrumado (massa crítica da pedra 
indicada) .................................metro cúbico (m3) 
 
(b) “Riprap” descarregado (massa crítica da pedra 
indicada) ................................. metro cúbico (m3) 
 
(c) Filtro de protecção (Sub-cláusulas 2104 (a) (ii) e 
2504 (b)), composto de : 
 
(i) Agregado britado ........ metro cúbico (m3) 
 
(ii) Areia de filtro obtida de câmaras de empréstimo ... 
 ..................................... metro cúbico (m3) 
 
(d) Geotêxtil (tipo, classe e malha indicados) .. metro 
quadrado (m2) 
 
A unidade de medição para a camada de “riprap” e de 
filtro (Subitens (a), (b) e (c) acima) será o metro cúbico da 
camada de “riprap” ou de filtro aplicada e incluirá a pedra 
usada no enchimento da vala. A unidade de medição do 
Subitem (d) será o metro quadrado do material de 
geotêxtil colocado como especificado, incluindo 
sobreposições. 
 
Os preços unitários propostos para os Subitens (a), (b) e 
(c) incluirão a compensação total pela preparação das 
superfícies, incluindo a escavação (mas excluindo 
escavação de valas e grandes escavações) e o 
fornecimento, transporte, manuseamento e colocação das 
camadas de “riprap” ou do filtro. O preço unitário proposto 
para o Subitem (d) incluirá a compensação total pela 
aquisição e fornecimento do geotêxtil e pela sua aplicação 
como especificado, incluindo desperdícios. Em conjunto, 
os preços unitários também incluirão a compensação total 
por todas as despesas imprevistas necessárias para 
completar o trabalho como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
25.03 Paredes de alvenaria de pedra: 
 
(a) Paredes de alvenaria de pedra seca ..................... 
 ................................................ metro cúbico (m3) 
 
(b) Paredes de alvenaria de pedra argamassada ...... 
 ................................................ metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição de paredes de alvenaria será o 
metro cúbico de parede construída e aceite. 
 
O preço unitário proposto para cada tipo de parede de 
pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de 
todos os materiais, regularização as áreas, assentamento 
das pedras e da alvenaria de pedra argamassada onde 
necessário, e por todo outro trabalho necessário para 
completar as paredes conforme as Especificações. A 
escavação de valas de fundação será paga 
separadamente. 
 
 
Item Unidade 
 
25.04 Protecção em betão e pavimento de blocos: 
 
(a) Protecção betonada in situ (classe de betão e 
espessura da protecção indicadas) ....................... 
 ........................................... metro quadrado (m2) 
 
(b) Pavimento de blocos (tipo e espessura indicados) 
metro quadrado (m2) 
 
(c) Blocos de betão de relva pré-fabricados................ 
 ........................................... metro quadrado (m2) 
 
(d) Blocos de betão pré-fabricados para pavimento 
de passeios (espessura indicada) ......................... 
 ........................................... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição será o metro quadrado de cada 
tipo construído. 
 
Os preços unitários propostos incluirão a compensação 
total pelo fornecimento de todos os materiais, toda a 
escavação (mas excluindo grandes escavações e 
escavação para valas de fundação e vigas de contenção 
marginais), compactação e regularização de todas as 
áreas escavadas, fornecimento de uma camada de 
assentamento de areia (Subitens (b) e (d)), colocação e 
compactação dos blocos de pavimento (Subitens (b) e 
(d)), colocação de blocos de betão de relva (Subitem (c)), 
colocação de solo vegetal e plantio de relva (Subitem (c)), 
construção da protecção de betão, incluindo cofragem 
normal e a configuração das superfícies (Subitem (a)), 
 
2500 - 6 
execução e limpeza de bueiros (Subitem (a)) e por 
qualquer outro trabalho necessário para concluir a obra 
como especificado. 
 
 
Item Unidade 
 
25.05 Vigas de contenção marginais de betão (classe 
de betão indicada) .................. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de betão em 
vigas de contenção marginais construídas como indicado. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra, 
incluindo cofragem consoante a necessidade, colocação 
de betão e configuração de todas as superfícies e todas 
as escavações necessárias (em todas as classes de 
material). 
 
 
Item Unidade 
 
25.06 Fornecimento de herbicida e veneno contra 
formigas: 
 
(a) Fornecimento de materiais ..................................... 
 ...............................Soma dos custos de aquisição 
 
(b) Custos do Empreiteiro e lucro acrescentado ao 
custo de aquisição ................... percentagem (%) 
 
O pagamento ao abrigo da soma dos custos de aquisição 
do veneno contra formigas e herbicida ambientalmente 
compatíveis e os custos e lucro do Empreiteiro será feito 
conforme as disposições das Condições Gerais do 
Contrato, mas, adicionalmente, o preço unitário proposto 
pelo Empreiteiro para os custos e lucro incluirá a 
compensação total pela aplicação dos produtos químicos 
como especificado. 
 
 
Item Unidade 
25.07 Valas de fundação .................. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico do material 
escavado para valas de fundação independentemente da 
classe ou da profundidade do material. A quantidade será 
calculada de acordo com as dimensões indicadas nos 
Desenhos ou definidas pela Fiscalização. 
 
O preço unitário proposto incluirá a compensação total 
pela escavação das valas de fundação 
independentemente da classe ou da profundidade do 
material, completas como especificado, ou como indicado 
nos Desenhos, ou como definido pela Fiscalização. 
 
 
 
 
2600 - 1 
 
 
Altura da 
gaiola 
(armação) (m) 
Tamanho da pedra de acordo 
a maior dimensão 
Média da 
menor 
dimensão 
(mm) 
Máximo 
(mm) 
 
0.2 
0.3 
0.5 
1.0 
 
125 
125 
125 
125 
 
150 
200 
250 
250 
 
SÉRIE 2000: DRENAGEM 
 
SECÇÃO 2600: GABIÕES 
 
ÍNDICE 
 
2601 ÂMBITO 
2602 MATERIAIS 
2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO 
2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES 
2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
 
2601 ÂMBITO 
 
 
Esta Secção cobre a execução de paredes e barreiras de 
gabião para a construção muros de suporte, 
revestimentos de canais, paredes de revestimento e 
outras estruturas de protecção contra a erosão. 
 
De maneira geral os gabiões serão armações de rede de 
arame de aço galvanizado, flexíveis e cheias de pedra. 
 
 
2602 MATERIAIS 
 
(a) Pedra 
 
A pedra usada para encher as armações será limpa, 
constituída por calhaus ou pedaços de rocha resistentes à 
intempérie. Nenhum pedaço de rocha excederá o 
tamanho máximo indicado no Tabela 2602/1 abaixo, e 
pelo menos 85 % das pedras serão de um tamanho igual 
ou superior à média das menores dimensões dada no 
Quadro 2602/1. 
 
 
 Quadro 2602/1 
 Tamanhos da pedra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(b) Arame 
 
Todo o arame usado para fazer os gabiões e para a 
amarração durante a construção dos gabiões cumprirá os 
requisitos da norma SABS 675 ou equivalente para arame 
de aço macio. 
 
(c) Arame revestido com PVC 
 
O gabiões de rede de arame revestida com PVC serão de 
uma marca reconhecida, sujeita à aprovação pela 
Fiscalização. 
 
(d) Galvanização 
 
Todo o arame usado na construção de gabiões será 
galvanizado conforme as disposições da norma SABS 
675 ou equivalente, para arame resistente de aço macio 
galvanizado da Classe A. 
 
(e) Rede de arame 
 
A rede de arame cumprirá os requisitos da norma SABS 
1580 ou equivalente. 
 
(f) Geotêxtil sobos gabiões 
 
O geotêxtil cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 
(a) (iii) para geotêxtil da Classe 3. 
� Atenção, que esta sub cláusula não indica nenhum 
requisito e remete para o desconhecido…Convém 
esclarecer melhor esta referência cruzada. 
 
 
2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO 
 
(a) Observações Gerais 
 
As armações de gabião serão feitas em rede de arame do 
tamanho, tipo e bordo como especificado abaixo. As 
armações serão subdivididas em células por diafragmas 
de rede de arame e serão de dois tipos: 
 
(i) Caixas que são geralmente usadas para a 
construção de paredes de gabiões. Estas caixas são 
subdivididas em células por diafragmas espaçados a 
intervalos de 1.0 m. Se o comprimento da caixa não 
exceder 1.5 m não é necessário nenhum diafragma. 
 
(ii) Colchões que são geralmente usados como uma 
barreira de camada única, apenas em revestimentos, 
revestimentos de canais de canais, etc., e nos quais a 
largura máxima é de 2 m e a altura máxima de 0,5 m. Os 
colchões serão subdivididos por meio de diafragmas em 
células com uma largura de 600 mm ou de 1.0 m, como 
especificado no Mapa de Quantidades. 
 
Os tamanhos padrão de caixas e colchões são como se 
indica a seguir: 
 
(1) Caixas 
 
Comprimento ................................................ 1, 2, 3 e 4 m 
Largura .................................................................... 1,0 m 
Altura .............................................. 0,3 m, 0,5 m e 1,0 m 
Espaçamento dos diafragmas ................................. 1,0 m. 
 
(2) Colchões 
 
Comprimento .............................................................. 6 m 
Largura ....................................................................... 2 m 
Altura ............................................. 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m. 
Espaçamento dos diafragmas ........................................... 
 ................................ 600 mm ou 1,0 m como especificado 
 
Outros gabiões podem ser fornecidos, desde que tenha 
sido obtida permissão prévia da Fiscalização. 
 
(b) Bordos 
 
As pontas cortadas de toda a rede usada na construção 
de gabiões, excepto as extremidades do fundo de 
diafragmas e painéis das extremidades, terão uma 
bordadura de arame de diâmetro especificado na norma 
SABS 1580 ou equivalente. 
 
Onde o bordo) não seja integralmente entrelaçado com a 
rede e tenha de ser amarrada às pontas cortadas da rede, 
ela será ligada amarrando as pontas cortadas da rede ao 
bordo, de forma a que, para separá-la da rede, seja 
preciso uma força não inferior a 8.5 kN aplicada no 
 
2600 - 2 
mesmo plano da rede, num ponto do bordo de uma 
amostra de rede de 1,0 m de comprimento. 
 
 
(c) Diafragmas e painéis dos extremos 
 
Os diafragmas e os painéis dos extremos serão 
bordejados apenas nos lados superiores e verticais. Os 
painéis dos extremos serão ligados pelas pontas cortadas 
dos arames da rede ao fundo do painel que é torcido em 
redor do bordo da base do gabião. Os diafragmas serão 
igualmente amarrados pelas pontas cortadas da rede que 
é enrolada às uniões dobradas da rede na base do 
gabião. Em cada caso, a força necessária para separar os 
painéis da base não será inferior a 6 kN/m. 
 
(d) Arame para ligações e amarração 
 
Com as armações de gabião deverá ser fornecido em 
quantidade suficiente arame para todas as amarrações a 
serem feitas durante a construção dos gabiões, como 
especificado na Cláusula 2604 seguinte. O diâmetro do 
arame deverá ser de 2,2 mm. 
 
 
(e) Tolerâncias 
 
A tolerância do diâmetro especificado será de ± 2,5 % 
para todo o arame. O comprimento das armações será 
sujeito a uma tolerância de ± 10 %; a largura das 
armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 % e a 
altura das armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 
%. 
 
 
2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES 
 
(a) Preparação da fundação e superfície 
 
A superfície sobre a qual as armações de gabião devem 
ser colocadas antes de serem enchidas com pedra será 
nivelada à profundidade indicada nos Desenhos ou como 
instruído pela Fiscalização para apresentar uma 
superfície regular (desempenada). Se necessário, as 
cavidades entre as saliências rochosas (da fundação) 
serão enchidas com material semelhante ao especificado 
na Sub-cláusula 2602 (a). Quando necessário, será 
escavada uma vala de fundação ao longo do pé do 
revestimento ou da parede com as dimensões mostradas 
nos Desenhos ou indicadas pela Fiscalização. 
 
(b) Geotêxtil 
 
Uma camada de material de filtro do Grau 3 será 
colocada onde indicado nos Desenhos ou definido pelo 
Engenheiro. O material será colocado conforme as 
instruções, em tiras com uma sobreposição mínima de 
300 mm nas uniões, e devidamente fixado para prevenir 
qualquer movimento ou deslizamento quando são 
colocados os gabiões. 
 
 (c) Montagem 
 
Os métodos de construção, estiramento, posicionamento, 
amarração e enchimento dos gabiões com a pedra serão 
executados, de maneira geral, de acordo com as 
instruções do fabricante previamente aprovadas pela 
Fiscalização. Mas, apesar disso, serão tensionados 
suficientes arames de ligação entre os lados verticais de 
todas as células exteriores visíveis, para prevenir a 
deformação das caixas quando estão a ser enchidas com 
pedra. 
 
É essencial que os cantos das armações de gabião sejam 
seguramente amarrados uns aos outros, para constituir 
uma superfície uniforme e assegurar que a estrutura não 
se assemelhe a uma série de blocos ou painéis. 
 
A disposição e as tolerâncias para a disposição das 
caixas serão como mostrado nos Desenhos ou como 
instruído pela Fiscalização. 
 
(d) Enchimento com pedra 
 
(i) Caixas em muros de suporte 
 
Deve tomar-se particular cuidado no acondicionamento 
dos lados visíveis de caixas de gabião, onde apenas se 
usará pedra seleccionada do tamanho especificado para 
obter um acabamento uniforme. As caixas serão enchidas 
em camadas para prevenir deformações e saliências. 
Além disso, serão enchidas até imediatamente abaixo do 
nível das abraçadeiras de arame, após o que as 
abraçadeiras serão torcidas para criar a tensão devida. 
Deve ser tomar-se o cuidado para assegurar que as 
camadas consecutivas de armações são enchidas 
uniformemente, a uma superfície nivelada, pronta para 
receber a fiada seguinte. 
 
(ii) Colchões usados em revestimentos e barreiras 
 
Os gabiões de 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m, que constituem 
barreiras e revestimentos, serão enchidos com pedras 
não seleccionadas na primeira camada e por pedras 
seleccionadas na camada de topo, para se assemelhar ao 
normal enrocamento de pedra. 
 
 
2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 
 
Item Unidade 
 
26.01 Escavação e enchimento de valas de fundação: 
 
(a) Em rocha sólida (material que necessita de 
explosivos) ................................ metro cúbico (m3) 
 
(b) Em todas as outras classes de material ............... 
 ................................................. metro cúbico (m3) 
 
A unidade de medição será o metro cúbico de cada 
classe de escavação feita de acordo com as dimensões 
autorizadas. 
 
Os preços propostos incluirão a compensação total pela 
escavação em cada classe de material, incluindo 
excessos de escavação inevitáveis, a regularização das 
valas e a compactação das soleiras das valas, o 
enchimento e compactação do material de enchimento, e 
o depósito em vazadouro do excesso de material 
escavado, incluindo o transporte gratuito em 1 Km. 
 
 
Item Unidade 
 
26.02 Preparação da superfície para colocação dos 
gabiões ............................... metro quadrado (m2) 
 
A unidade de medição para nivelar e preparar a superfície 
para receber os gabiões será o metro quadrado das

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