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Draft Especificações Técnicas para Obras de Estradas e Pontes Setembro de 1998 (Reimpresso em Julho de 2001, Esboço de tradução de 2010) Elaborado pela Division of Roads and Transport Technology, CSIR Declaração Ambiental As estradas e vias de transporte, pela sua própria natureza, são potencialmente prejudiciais para o ambiente. Têm-se deixado inúmeras cicatrizes desnecessárias na paisagem, e muitas continuam visíveis ao fim de vários anos. Intensificam-se as reclamações públicas provenientes do desenvolvimento rodoviário e das práticas insustentáveis a ele associadas, bem como do consequente aumento de tráfego. É pois importante que Entidades Patronais, Engenheiros e Empreiteiros garantam que as estradas e estruturas afins sejam construídas de maneira responsável e sustentável, de forma a minimizar tanto quanto possível os impactos negativos sobre o ambiente, ao mesmo tempo que se valorizam os impactos positivos associados com o fornecimento da infra-estrutura. A implementação de um procedimento de gestão ambiental integrada durante o ciclo do projecto vai identificar questões ambientais, quer reais, quer sentidas como tal, que podem ser tratadas durante as fases iniciais do desenvolvimento. Em novos projectos de estradas, isso permitirá a construção ininterrupta e poderá evitar atrasos dispendiosos, resultantes de disputas e acções envolvendo as partes afectadas. A incorporação do procedimento na manutenção e operação de vias de transporte já existentes pode optimizar os programas de reabilitação e gestão. “Nós não herdámos esta Terra dos nossos pais, tomámo-la por empréstimo dos nossos filhos” 1000 Especificações Técnicas para Obras de Estradas e Pontes ÍNDICE SÉRIE 1000 GENERALIDADES 1100 Definições e Termos 1100-1 1200 Requisitos e Disposições Gerais 1200-1 1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações Gerais 1300-1 1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização no Local da Obra 1400-1 1500 Acomodação de Tráfego 1500-1 1600 Transporte a “Mais” (Overhaul) 1600-1 1700 Desmatação E Limpeza 1700-1 SÉRIE 2000 DRENAGEM 2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem 2100-1 2200 Passagens hidráulicas pré – fabricadas 2200-1 2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água, revestimentos em betão para canais abertos 2300-1 2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão 2400-1 2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão 2500-1 2600 Gabiões 2600-1 SÉRIE 3000 MOVIMENTO DE TERRAS E CAMADAS DE PAVIMENTO EM CASCALHO (MATERIAL GRANULAR NATURAL) E EM AGREGADO BRITADO 3100 Materiais de empréstimo 3100-1 3200 Selecção, amontoamento e desagregação de materiais de câmaras de empréstimo e de cortes (escavações), colocação e compactação das camadas de material granular (cascalho) 3200-1 3300 Movimento de terras (Terraplenagens) 3300-1 3400 Camadas de pavimento em material granular 3400-1 3500 Estabilização 3500-1 3600 Base em agregado britado 3600-1 3700 Base em macadame hidráulico 3700-1 3800 Escarificação de camadas de pavimento existentes 3800-1 SÉRIE 4000 PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS BETUMINOSOS 4100 Rega de impregnação 4100-1 4200 Base e revestimento em asfalto (mistura betuminosa) 4200-1 4300 Materiais e requisitos gerais para selagens 4300-1 4400 Revestimentos superficiais simples 4400-1 4500 Revestimentos superficiais duplos 4500-1 4600 Revestimento superficial simples com lama asfáltica (“Cape seal”) 4600-1 4700 Selagens com areia 4700-1 4800 Revestimento de tabuleiros de pontes 4800-1 4900 Tratamento (Reparação) de defeitos da superfície, tapamento de buracos e de deformações, reparação de bordo partido e tapamento (selagem) de fissuras 4900-1 SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE ESTRADAS 5100 Marcas de distâncias 5100 5200 Guardas de segurança 5200 1000 5300 Vedações 5300-1 5400 Sinalizações 5400-1 5500 Marcações de estrada 5500-1 5600 Barreiras de gado 5600-1 5700 Arranjos paisagísticos e colocação de plantas 5700-1 5800 Acabamentos de estradas e da reserva de estrada e tratamento de estradas velhas 5800-1 5900 Pinturas 5900-1 SÉRIE 6000 ESTRUTURAS 6100 Fundações para estruturas 6100-1 6200 Escoramentos, cofragens e acabamentos em betão 6200-1 6300 Armaduras de aço para estruturas 6300-1 6400 Betão para estruturas 6400-1 6500 Pré-esforço 6500-1 6600 Betão sem finos, juntas, apoios, pinos para electrificação, parapeitos e drenagem de estruturas 6600-1 6700 Trabalho estrutural em aço 6700-1 6800 Tolerâncias de construção para estruturas 6800-1 SÉRIE 7000 ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE 7100 Ensaios de materiais e qualidade de execução 7100-1 7200 Controlo de qualidade 7200-1 1000 SÉRIE 1000 GENERALIDADES 1100 Definições e Termos 1200 Requisitos e Disposições Gerais 1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações Gerais 1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização no Local da Obra 1500 Acomodação de Tráfego 1600 Transporte a “Mais” (Overhaul) 1700 Desmatação E Limpeza 1100 - 1 SÉRIE 1000: GENERALIDADES SECÇÃO 1100: DEFINIÇÕES E TERMOS CONTEÚDOS 1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) 1102 REVESTIMENTO ASFÁLTICO (BETUMINOSO) 1103 BASE 1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO 1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO 1106 PONTE 1107 PLATAFORMA 1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA 1109 AQUEDUTO 1110 CORTE (ESCAVAÇÃO) 1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL 1112 ATERRO 1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO 1114 RASANTE 1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA (GM) 1116 VALETAS/VALAS DE DRENAGEM DE SAÍDA E DE ENTRADA 1117 VIA 1118 LOTE 1119 SEPARADOR 1120 VALETA EM SEPARADOR 1121 SANJA E DIQUE DA SANJA 1122 CAMADAS DO PAVIMENTO 1123 CAMADA PIONEIRA 1124 ESPECIFICAÇÕES DO PROJECTO 1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA 1126 PRISMA DA ESTRADA 1127 RESERVA DA ESTRADA 1128 PASSAGENS DE CILINDRO 1129 SELAGEM 1130 LEITO DO PAVIMENTO (CAMADA DE MATERIAL SELECCIONADO) 1131 SERVIÇOS 1132 VALETA (DE PLATAFORMA) LATERAL 1133 BERMA 1134 LIMITE DA BERMA 1135 ESTABILIZAÇÃO 1136 TALUDE 1137 MATERIAL SOBRANTE 1138 SUB-BASE 1139 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 1140 FAIXA DE RODAGEM 1141 ORLA A não ser que seja inconsistente com o contexto, nestas Especificações, os termos, palavras e expressões seguintes terão os significados que aqui lhes são atribuídos. As figuras 1 e 2 (no fim da Secção), detalhando elementos do perfil transversal de uma estrada, deverão ser consultadas quando necessário. 1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) Mistura, em proporções pré-determinadas, de agregado, fíler e ligante betuminoso, preparada fora da estrada e normalmente aplicada por meio de uma máquina pavimentadora. 1102 REVESTIMENTO EM ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) Camada (ou camadas) de asfalto construída (s) sobre a base e, em alguns casos, sobre as bermas. 1103 BASE Camada de material construída em cima da sub-base, ou na ausência desta, sobre o leito do pavimento (camada de material seleccionado). A base pode estender-se para além da faixa de rodagem. 1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO Área dentro de limites definidos, aprovada com o propósito de obtenção de material de empréstimo. A depressão escavada na área de empréstimo designa-secâmara de empréstimo. 1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO Qualquer cascalho, areia, solo, rocha, pedra ou cinza obtidos de áreas de empréstimo, depósitos de entulho ou outras fontes que não a escavação dentro dos limites do prisma da estrada e que é usado na execução dos Trabalhos. Não incluirá agregado britado ou areia obtidos de fontes comerciais. 1106 PONTE Estrutura edificada sobre uma depressão, rio, curso de água, linha férrea, estrada ou outro obstáculo, para suportar tráfego motorizado, ferroviário, pedestre ou outro tipo de tráfego ou serviços, e tendo um comprimento igual ou maior do que 6 metros, medido entre as faces dos encontros ao longo do eixo da estrada, ao nível da base do tabuleiro, com a ressalva que as estruturas “estrada sobre linha férrea” e “linha férrea sobre estrada” são sempre classificadas como pontes. 1107 PLATAFORMA Superfície normalmente utilizada por veículos e que consiste numa ou diversas vias de trânsito contíguas, incluindo vias auxiliares e bermas. 1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA Vala ou dique longitudinal fora do prisma da estada, para desviar água que de outro modo escoaria em direcção ao prisma da estrada. 1109 AQUEDUTO Estrutura, diferente de uma ponte, que proporciona uma abertura debaixo da plataforma ou do separador para drenagem ou outros fins. 1110 CORTE 1100 - 2 Corte designa todas as escavações do prisma da estrada, incluindo valetas (de plataforma) laterais, escavações para intersecções, nós de ligação e, onde classificadas como corte, escavações para canais abertos. 1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL Material superficial no interior de uma área de empréstimo que não é necessário ou é inapropriado para uso em construção. 1112 ATERRO Porção do prisma da estrada constituída por material importado aprovado que assenta sobre a fundação da estrada e é limitada pelos taludes laterais, mostrados nos perfis transversais tipo nos Desenhos desenvolvendo-se para baixo e para fora do limite (“breakpoint”) da berma exterior e sobre a qual o leito do pavimento, a sub-base, a base, as bermas e, no caso de plataformas duplas, o separador devem ser construídos. Material importado (de empréstimo) para substituir material inapropriado da fundação da estrada será também classificado como aterro. 1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO Edição apropriada das Condições Gerais de Contrato publicadas pela Autoridade de Estradas (Autoridade Rodoviária) para a qual o Contrato está a ser executado, juntamente com quaisquer Condições Especiais de Contrato que dele façam parte. 1114 RASANTE A rasante é uma linha de referência nos Desenhos dos perfis longitudinais da estrada, indicando a intervalos regulares as cotas de acordo com as quais a estrada deve ser construída. A rasante pode estar referida à estrada construída, base ou qualquer outra camada e pode indicar as cotas ao longo do eixo da plataforma ou de qualquer posição definida no perfil transversal da estrada. 1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA As percentagens acumuladas, em massa, de material de uma amostra representativa de agregado, cascalho ou solo, retidas nos peneiros de 2,00 mm, 0,425 mm e de 0,075 mm, divididas por 100. 1116 VALETAS/VALAS DE ENTRADA E DE SAÍDA Canais conduzindo para ou descarregando de aquedutos, colectores de águas pluviais ou pontes pequenas. 1117 VIA Parte da faixa de rodagem prevista para uma fila simples de tráfego numa direcção, a qual é normalmente marcada como tal por marcas rodoviárias. 1118 LOTE Porção quantificável de trabalho ou de quantidade de material que é avaliada como uma unidade para fins de controlo de qualidade e seleccionada para representar o material ou o trabalho produzido essencialmente pelo mesmo processo e com os mesmos materiais. 1119 SEPARADOR Área ente as duas faixas de rodagem de uma plataforma dupla, excluindo as bermas interiores. 1120 VALETA DE (ou EM) SEPARADOR Valeta longitudinal situada entre as bermas interiores de uma plataforma dupla. 1121 SANJA E DIQUE DE SANJA Valeta construída obliquamente ao eixo da estrada, para escoar a água da valeta (de plataforma) lateral. A sanja inclui normalmente um dique da sanja colocado transversalmente à valeta (de plataforma) lateral. 1122 CAMADAS DE PAVIMENTO As camadas superiores da estrada, compreendendo o leito do pavimento (camadas seleccionadas), sub-base, base ou camada de desgaste em cascalho, e as camadas da berma. 1123 CAMADA PIONEIRA Uma camada inicial construída sobre uma fundação fraca, em que se usa material seleccionado para proporcionar uma plataforma estável para a construção das camadas subsequentes. 1124 ESPECIFICAÇÕES DE PROJECTO Especificações relativas a um projecto específico, que fazem parte integrante dos documentos do Contrato para esse projecto, e que contêm especificações suplementares e/ou alterações às Especificações Padrão. 1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA O material natural in situ, sobre o qual o aterro, ou na ausência de aterro, quaisquer camadas do pavimento devem ser construídas. 1126 PRISMA DA ESTRADA 1100 - 3 A porção da construção da estrada incluída entre a cota do terreno original e os limites exteriores dos taludes de cortes, aterros e valetas (de plataforma) laterais. Não incluirá o leito do pavimento (camada seleccionada), sub-base, base, revestimento, bermas ou fundação da estrada. 1127 RESERVA DA ESTRADA Toda a área incluída entre os limites anunciados para uma estrada. 1128 PASSAGENS DE CILINDRO A não ser que especificado de outro modo nestas Especificações ou nas Especificações de Projecto, considerar-se-á que uma área recebeu uma passagem de cilindro quando um cilindro passou uma vez sobre essa área. As passagens adicionais, feitas apenas como resultado da sopreposição nominal para assegurar cobertura total, não serão tidas em conta. 1129 SELAGEM Aplicação de uma ou mais camadas de ligante betuminoso com ou sem camadas de agregado britado ou areia em sucessivas camadas na plataforma, bermas ou qualquer outra camada compactada na qual tem lugar movimento de tráfego. 1130 LEITO DO PAVIMENTO A camada ou camadas inferiores do pavimento, construída(s) directamente sobre o aterro, ou, em alguns casos, sobre a fundação da estrada. Poderá incluir material da fundação compactado in situ. 1131 SERVIÇOS Cabos, tubos ou outras estruturas para providenciar, entre outros, ligações para electricidade, telefone e telégrafo, água, esgotos, etc. 1132 VALETA (DE PLATAFORMA*) LATERAL Canal aberto longitudinal situado adjacente a e no fundo de taludes de corte ou aterro. *Nota de tradução: a valeta exterior claramente associada à plataforma da estrada tem, em Portugal, a designação de ‘valeta de plataforma lateral’. Diferentes autores designam uma valeta construída junto ao pé de um talude de aterro, a qual pode ser dissociada da plataforma da estrada, por ‘valeta de pé de talude’. 1133 BERMA (a) Quando referida como superfície: a área entre o bordo exterior da faixa de rodagem e o limite da berma. (b) Quando referida como uma camada do pavimento: a camada superior do pavimento localizada entre o bordo exterior da base e o limite da berma. 1134 LIMITE DA BERMA (“shoulder breakpoint”)Linha ao longo da qual se intersectam os planos prolongados da berma e do talude do aterro. Este bordo é normalmente arredondado a um raio pré-determinado. 1135 ESTABILIZAÇÃO Tratamento dos materiais usados na construção da fundação da estrada, aterro ou camadas do pavimento através da adição de um ligante tal como cal ou cimento Portland ou a modificação mecânica do material através da adição de um ligante de solo ou de um ligante betuminoso. Asfalto e betão não serão considerados como materiais que tenham sido estabilizados. 1136 DECLIVE** A não ser que estabelecido de outro modo, o declive é dado pelo quociente da diferença de cotas entre quaisquer dois pontos e a distância horizontal entre eles. Este quociente também pode ser expresso em percentagem. ** “Slope” na versão inglesa. De notar que “slope” pode ser traduzido para português como declive (caso presente) ou como talude. 1137 MATERIAL SOBRANTE Material resultante das operações de construção e que não é utilizado para fins de construção. 1138 SUB-BASE Camada de material no topo do leito do pavimento (camadas seleccionadas) ou do aterro e abaixo da base e das bermas. 1139 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA Conjunto de tubos de drenagem do sub-solo (incluindo algum material permeável) construído para intersectar e remover água subterrânea. 1140 FAIXA DE RODAGEM A porção da plataforma que inclui as diferentes vias de trânsito e vias auxiliares mas exclui as bermas. 1141 ORLA 1100 - 4 Área entre o bordo exterior do prisma da estrada e o limite da reserva da estrada. 1200 - 1 SÉRIE 1000: CONSIDERAÇÕES GERAIS SECÇÃO 1200 REQUISITOS E DISPOSIÇÕES GERAIS ÍNDICE 1201 ÂMBITO 1202 SERVIÇOS 1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS 1204 PROGRAMA DE TRABALHOS 1205 MÃO-DE-OBRA E CONTROLO DE QUALIDADE 1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE MARCOS 1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS 1208 MEDIÇÕES 1209 PAGAMENTO 1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA 1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO CONCLUÍDAS 1212 PROJECTOS E OFERTAS ALTERNATIVOS 1213 VARIAÇÕES DAS TAXAS NOMINAIS DE APLICAÇÃO OU DAS PROPORÇÕES NOMINAIS DE MISTURA ESPECIFICADAS 1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO RELACIONADAS COM BENS FORA DA RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS DESLOCADOS, DANIFICADOS OU ALTERADOS 1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A PRECIPITAÇÃO ANORMAL 1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO DA OBRA 1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE TRABALHOS CONCLUÍDOS 1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO 1219 ÁGUA 1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS 1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO EMPREITEIRO 1222 USO DE EXPLOSIVOS 1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU ADJACENTES A LINHAS FÉRREAS 1224 A ENTREGA DA RESERVA DA ESTRADA 1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS 1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES 1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA 1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS 1229 LIMPEZA FINAL 1216 ÂMBITO Esta Secção abrange questões relacionadas com o Contrato no seu todo. As definições, frases ou termos que de outra forma seria necessário repetir em outras secções das Especificações estão igualmente abrangidos por cláusulas na presente Secção. As questões abrangidas pelas Condições Gerais do Contrato não se encontram repetidas na presente Secção, excepto onde necessário para fornecer informações mais detalhadas. 1202 SERVIÇOS O presente Contrato poderá incluir certos trabalhos relacionados com a deslocação e reposição de serviços existentes que possam ser afectados pela execução das Obras. O Dono da Obra fornecerá, nos documentos do Contrato, informações relativas à localização de serviços públicos ou outros existentes, embora ele não aceite responsabilidade pela precisão dessas informações. O Empreiteiro verificará e determinará no local da obra as posições de quaisquer serviços indicadas nos Desenhos. Isto será feito por meio de inspecções visuais, utilizando aparelhos de detecção, e por meio de escavações para se pôr a descoberto a posição do serviço em pontos críticos. Isto será igualmente feito nos locais onde nos Desenhos não estejam indicados serviços, mas em que, todavia, se acredita existirem. As posições de todos os serviços assim detectados serão cuidadosamente marcadas e depois assinaladas nos Desenhos. Tais serviços serão então definidos como serviços conhecidos. O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis para não danificar os serviços durante as buscas, recaindo sobre si o ónus da prova de que, na eventualidade de serem causados danos a tais serviços no decurso dessas mesmas buscas, não foi por culpa sua que os referidos serviços foram danificados. O Empreiteiro será responsável por quaisquer danos por ele causados a serviços conhecidos, salvo se ele puder provar que tomou todas as precauções acima mencionadas e que os danos foram, no entanto, causados porque a posição do serviço conhecido se havia desviado em mais de um metro da posição que poderia ser razoavelmente deduzida a partir das investigações por ele efectuadas. O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis para proteger os serviços existentes durante a construção e durante a mudança de tais serviços. Nos casos em que as medidas de protecção envolverem a construção de obras permanentes, o Empreiteiro executará os trabalhos de acordo com as instruções da Fiscalização, e os pagamentos serão efectuados tal como previsto nas Especificações do Projecto. Todos os tubos, cabos, condutas ou quaisquer outros tipos de serviços conhecidos, de qualquer natureza, danificados como resultado das operações do Empreiteiro serão prontamente reparados e repostos por ele ou pela Autoridade competente, tudo isso a expensas do Empreiteiro e a contento da Fiscalização. Nos locais em que devam ser executados trabalhos nas proximidades de linhas de energia eléctrica aéreas, o Empreiteiro assegurará que todas as pessoas que trabalhem nessas áreas estejam cientes da distância relativamente grande a que a electricidade de alta tensão pode fazer “curto-circuito” com a terra quando gruas ou outras grandes massas de aço, se encontrem nas proximidades de linhas de energia eléctrica. Ao Empreiteiro será exigido que trabalhe para além das tolerâncias indicadas na norma BS162, a qual fornece tolerâncias seguras para as várias tensões. Deverá ficar claramente entendido que, em certos casos, os serviços existentes só poderão ser transferidos depois de o Empreiteiro ter avançado o suficiente ou ter concluído certas secções das terraplanagens ou de determinadas estruturas. Sempre que sejam encontrados serviços que interfiram com a execução das Obras e que necessitem de ser deslocados e recolocados, o Empreiteiro aconselhará a Fiscalização, a qual determinará a extensão de 1200 - 2 trabalhos, caso os haja, a serem executados pelo Empreiteiro para remover, recolocar e reinstalar ou proteger tais serviços. Quaisquer trabalhos que devam ser executados pelo Empreiteiro para proteger, remover e repor serviços, os quais não foram considerados nos documentos do Contrato, ou para os quais não existam preços unitários apropriados propostos, serão classificados como trabalhos adicionais tal como previsto nas Condições Gerais do Contrato. O Empreiteiro trabalhará em estreita colaboração com Proprietários privados ou autoridades públicas no controlo de serviços que tenham de ser protegidos, removidos ou recolocados.Os detalhes referentes ao estado das negociações concluídas entre o Dono da Obra e o Proprietário no momento da apresentação das propostas, relativamente ao momento em que o Proprietário está preparado para iniciar a mudança de tais serviços, ou se exige ou autoriza o Empreiteiro a iniciar a mudança dos serviços, bem como a duração de tais operações, serão indicados nos documentos do concurso ou serão postos à disposição dos concorrentes. Se os Proprietários dos serviços se recusarem a cooperar com o Empreiteiro de forma razoável no que respeita à protecção ou mudança de serviços que lhes pertençam, o Empreiteiro remeterá o assunto para a Fiscalização. Ao detalhar o seu programa de trabalhos, tal como mencionado na cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, o Empreiteiro deverá, em consulta com a Fiscalização, indicar de forma clara quando é que (se) propõe iniciar e concluir a mudança de cada serviço ou quando é que necessitará que o Dono da Obra inicie e conclua a mudança de cada serviço. Se, posteriormente, devido a atrasos por parte do Dono da Obra ou do Proprietário do serviço a ser mudado, se tornar impossível cumprir o programa de trabalhos, este será devidamente alterado pelo Empreiteiro em consulta com a Fiscalização de modo a limitar, dentro do possível, a extensão de quaisquer danos ou atrasos. Caso seja impossível limitar na totalidade os danos ou atrasos resultantes das alterações necessárias ao programa de trabalhos, o Empreiteiro será reembolsado de quaisquer custos adicionais incorridos, ou de danos que tenha sofrido. 1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS Salvo onde vier especificado em contrário, não serão efectuados pagamentos adicionais – para além do pagamento referente a itens diversos de trabalhos incluídos no presente Contrato – relacionados com a construção, em espaço confinado, de curvas, transições de saída (afunilamentos), cruzamentos do tipo “bellmouth” (cruzamento em T, com simples alargamento da faixa do ramo de menor tráfego, sem ilhas direccionais para canalização do tráfego, mas eventualmente com ilha separadora), ilhas (direccionais/separadoras), acessos a propriedades agrícolas e outras Obras acessórias respeitantes à construção e manutenção de intersecções e cruzamentos rodoviários. Ao Empreiteiro será exigido que proporcione a fluência segura e sem restrições de tráfego público em todas as fases da construção e manutenção das referidas intersecções e cruzamentos. 1204 PROGRAMA DE TRABALHOS Caso o Empreiteiro se atrase com o programa por ele entregue nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, programa esse aprovado pela Fiscalização, o Dono da Obra poderá, sem prejuízo dos seus direitos nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, exigir que o Empreiteiro entregue, num prazo de sete dias a contar da data em que recebeu uma notificação nesse sentido, um programa revisto nos termos da presente Cláusula, o qual indica a forma como o Empreiteiro se compromete a concluir as Obras dentro do prazo exigido. Qualquer proposta do programa revisto para acelerar o ritmo do progresso, será acompanhada de passos positivos para aumentar a produção através da disponibilização de mais e/ou melhor mão-de-obra e equipamento no local da obra, ou através da utilização mais eficiente da mão- de-obra e equipamento disponíveis. A aprovação de qualquer programa pela Fiscalização não terá nenhum significado contratual para além de manifestar que a Fiscalização ficará satisfeita caso os trabalhos sejam executados de acordo com esse programa e que o Empreiteiro se compromete a executar os trabalhos de acordo com esse mesmo programa. Essa aprovação também não limitará o direito da Fiscalização de instruir o Empreiteiro para alterar o programa, caso as circunstâncias o exijam. O acima exposto não deverá ser considerado como limitando o direito do Empreiteiro a apresentar reclamações por danos ou a solicitar a prorrogação do prazo, a que poderá estar justamente habilitado nos termos das Condições Gerais do Contrato por atraso ou interrupção das suas actividades. Caso o Dono da Obra solicite e o Empreiteiro se comprometa a acabar as Obras, no todo ou em parte, antes do prazo inicialmente exigido no Contrato, o pagamento pela aceleração dos trabalhos só será efectuado se previamente acordado por escrito e nos termos desse acordo. 1205 EXECUÇÃO COMPETENTE DOS TRABALHOS E CONTROLO DE QUALIDADE Cabe ao Empreiteiro a responsabilidade de produzir trabalho que cumpra, em qualidade e precisão dos detalhes, todos os requisitos das Especificações Técnicas e dos Desenhos, devendo o Empreiteiro, a expensas suas, instituir um sistema de controlo de qualidade e providenciar pessoal experiente, nomeadamente engenheiros, encarregados, topógrafos, técnicos de materiais, outros técnicos e demais pessoal técnico, bem como todos os meios de transporte, instrumentos e equipamento para assegurar a supervisão adequada e o controlo positivo das Obras em todas as ocasiões. O Empreiteiro efectuará ou mandará efectuar ensaios de forma contínua e numa base regular, a fim de verificar as propriedades dos materiais naturais e dos materiais naturais processados, e de produtos manufacturados no local da obra, tais como betão e asfalto. Embora não seja exigido que o Empreiteiro efectue ensaios regulares em quaisquer produtos produzidos comercialmente, tais como cimento, betume, aço e tubos, o Empreiteiro será inteiramente responsável por quaisquer materiais ou equipamento defeituosos fornecidos por ele. Do mesmo modo, a qualidade de todos os elementos das Obras será verificada numa base regular, de modo a assegurar conformidade com os requisitos especificados. 1200 - 3 A intensidade do controlo e dos ensaios a serem realizados pelo Empreiteiro nos termos destas obrigações não se encontra especificada, mas deverá ser adequada para assegurar que se exerça um controlo apropriado. Nos casos em que quaisquer materiais naturais ou produtos feitos de materiais naturais sejam fornecidos, e no momento da conclusão de cada elemento dos trabalhos de construção, o Empreiteiro efectuará o ensaio e a verificação de tais materiais, produtos e/ou elementos para efeitos de conformidade com os requisitos especificados, e submeterá) os resultados à Fiscalização para aprovação. Tal entrega incluirá todas as medições e resultados dos ensaios efectuados pelo Empreiteiro, devendo dar prova adequada de conformidade com os requisitos especificados. Não se estabelecem itens de pagamento específicos como compensação pelas obrigações acima mencionadas, incluindo o fornecimento de todas as amostras entregues à Fiscalização, a reparação dos locais de onde se extraíram as amostras, e o fornecimento do pessoal bem como equipamento de ensaio e instalações necessários, cuja compensação será incluída nos preços unitários propostos pelo Empreiteiro para os diversos itens de trabalho a que estas obrigações dizem respeito. Chama-se ainda a atenção do Empreiteiro para as disposições da Cláusula 7208 relativamente à instituição de sistemas específicos de controlo de processos. 1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE MARCOS Chama-se a atenção do Empreiteiro para os requisitos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, devendo ele ainda cumprir todas as disposições legais relativamente a trabalhos de levantamento topográfico e implantação da obra. O Empreiteiro verificará as condições em que se encontram todas os marcos de referência e de nível, devendo certificar-se de que os mesmos não foram tirados do local e correspondem à posição e nível reais. Seos marcos tiverem sido destruídos, deslocados ou danificados antes de o local da obra ter sido entregue ao Empreiteiro, a Fiscalização tratará de instalar novos marcos. Um marco que tenha sido deslocado não poderá ser usado, a não ser que a sua posição e nível reais tenham sido redefinidos e os novos valores verificados pela Fiscalização. Onde um marco possa vir a ser removido durante as operações de construção, o Empreiteiro colocará marcos de referência apropriados em locais de onde não serão deslocados durante a construção. Nenhum marco poderá ser tapado, deslocado ou destruído antes de terem sido colocados marcos de referência precisos, e os detalhes das posições e níveis de tais marcos submetidos à Fiscalização e aprovados por esta. Os marcos de referência do Empreiteiro serão, pelo menos, da mesma qualidade e durabilidade dos marcos existentes. O Empreiteiro submeterá à Fiscalização o método de implantação que se propõe utilizar. Para assegurar, sem margem de dúvidas, que os elementos complexos da estrada, tais como nós de ligação, estruturas e outras características importantes se encontram localizados precisa e correctamente, o Empreiteiro verificará toda a implantação com recurso a um segundo método. A Fiscalização poderá a qualquer altura solicitar ao Empreiteiro que comprove que a sua implantação foi verificada de forma satisfatória. Nos casos em que o deslocamento ou a danificação de marcos de propriedades ou de marcos de levantamentos trigonométricos sejam inevitáveis, o Empreiteiro notificará a Fiscalização atempadamente, de modo que esta possa tratar de que tais marcos sejam devidamente referenciados e posteriormente recolocados. O custo desse trabalho, caso seja pago pelo Empreiteiro, será reembolsável como trabalho adicional, tal como disposto nas Condições Gerais do Contrato. Para efeitos da presente Cláusula e da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, qualquer marco feito em estaca de metal chumbada em betão e qualquer marco de delimitação, quer seja chumbado em betão ou não, será considerado como um marco. As estacas de eixo não serão classificadas como marcos. Para proteger os marcos, as vedações de delimitação da reserva da estrada serão chanfradas nos cantos, de modo a evitar o uso de postes de canto na mesma posição que os marcos de propriedade ou de levantamentos trigonométricos, tudo isso tal como indicado nos Desenhos. O Empreiteiro garantirá o controlo preciso do alinhamento e do nível em todas as fases da construção. Relativamente à estrada propriamente dita, o controlo será a intervalos de 20 m ou intervalos mais curtos, conforme o que for determinado para curvas horizontais e verticais. Onde necessário, e em particular ao se concluir o aterro e a base, o Empreiteiro procederá à reposição de estacas de alinhamento a intervalos suficientemente curtos, para se determinar com precisão a posição dos bordos da base e do revestimento e em particular dos lancis, guardas de segurança e outros elementos rodoviários permanentemente visíveis. A implantação dos trabalhos não será medida e paga directamente, sendo a compensação pelo trabalho envolvido na implantação considerada como coberta pelos preços unitários propostos e paga no âmbito dos diversos itens incluídos no presente Contrato. 1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS O Empreiteiro e os Subempreiteiros não edificarão quaisquer sinais, avisos ou anúncios na Obra ao longo da mesma ou no Estaleiro sem a aprovação por escrito da Fiscalização. Em cada um dos extremos da Obra, o Empreiteiro fornecerá e colocará, como parte das suas obrigações ao abrigo da Secção 1300, e em locais aprovados, nos pontos inicial e final dos Trabalhos, tabuletas bem executadas e à prova de intempéries, pintadas por uma firma aprovada de letreiros, de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos. Esses sinais deverão ser erigidos o mais tardar até um mês após o Empreiteiro ter tido acesso ao local da obra. A Fiscalização terá o direito a determinar que qualquer sinal, aviso ou anúncio seja mudado para uma melhor posição ou seja retirado do local das Obras, caso venha a revelar-se insatisfatório, inconveniente ou perigosos para o público em geral. O Empreiteiro retirará todos os anúncios, avisos e sinais ao ser emitido o certificado final de conclusão. 1200 - 4 1208 MEDIÇÕES (a) Unidades de medição Todos os trabalhos serão medidos de acordo com o Sistema Internacional (SI) de unidades métricas. (b) Mapa de Quantidades As quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades constituem estimativas, sendo usadas para comparação das propostas e para adjudicação do Contrato. Deve ficar claramente entendido que apenas as quantidades reais de trabalho realizado ou de materiais fornecidos serão medidas para pagamento, e que as quantidades previstas no Mapa poderão ser aumentadas ou diminuídas, tal como estipulado nas Condições Gerais do Contrato. (c) Medição dos trabalhos concluídos Todas as distâncias ao longo do eixo central da estrada, tal como indicado nos Desenhos, são distâncias horizontais, as quais serão usadas no cálculo de quantidades de aterro e das camadas de pavimento para efeitos de pagamento. Todos os cortes transversais serão obtidos num plano vertical. Todos os materiais especificados para serem medidos num veículo serão transportados em veículos de tipo e tamanho que permitam que o volume real possa ser determinado de forma rápida e precisa. A não ser que todos os veículos possuam capacidade uniforme, cada um deles deverá ostentar um dístico de identificação claramente legível, indicando a sua capacidade específica aprovada. A quantidade de materiais betuminosos ou similares a serem pagos em volume serão medidos à temperatura de aplicação. As estruturas serão medidas por meio das linhas nítidas indicadas nos Desenhos e incluirão quaisquer mudanças ordenadas por escrito pela Fiscalização e, para efeitos de pagamento, o volume calculado para as estruturas de betão incluirá o volume das armaduras de aço e tubos com diâmetro até 150 mm. 1209 PAGAMENTO (a) Preços unitários contratuais No cálculo do valor final do Contrato, o pagamento basear-se-á na quantidade real dos trabalhos autorizados realizados de acordo com as Especificações Técnicas e com os Desenhos. Serão aplicados os preços unitários propostos, de acordo com as disposições das Condições Gerais do Contrato, independentemente das quantidades reais serem maiores ou menores do que as quantidades previstas. Nos casos em que nenhuma tarifa ou preço unitário tenha sido proposto pelo concorrente para um item de pagamento no Mapa de Quantidades, entender-se-á que ele não exige qualquer compensação por esse trabalho. Todavia, nos casos em que um item de pagamento descrito nestas Especificações ou no Caderno de Encargos não constar do Mapa de Quantidades, o Empreiteiro receberá, se necessário, compensação razoável por tal trabalho, salvo se algo em contrário tiver sido determinado em outro local. (b) Os preços unitários deverão ser inclusivos O Empreiteiro aceitará o pagamento previsto no Contrato e representado pelos preços unitários por ele propostos no Mapa de Quantidades, como pagamento total pela execução e conclusão dos trabalhos como especificado, pela aquisição, fornecimento, colocação e instalação de todos os materiais, pela procura e fornecimento de mão-de-obra, supervisão, máquinas de construção, ferramentas e equipamento, pelos desperdícios, transporte, carregamento e descarregamento, manuseamento, manutenção, trabalhos temporários, ensaios, controlo de qualidade, incluindocontrolo de processos, despesas gerais, lucro, risco e outras obrigações e por todas as despesas imprevistas necessárias para a conclusão dos trabalhos e manutenção durante o período de manutenção. O Empreiteiro deverá notar que o custo de todos os trabalhos e materiais para pormenores de construção em pontes, por exemplo pequenas quantidades de materiais de calafetagem e materiais de enchimento de juntas (excluindo juntas de dilatação), coberturas de varões de ancoragem, etc., que não estejam indicados no Mapa de Quantidades, estarão incluídos nos preços unitários propostos para o betão. A presente Cláusula aplicar-se-á por inteiro a todos os itens de pagamento, excepto quando esses requisitos possam ser especificamente alterados caso a caso. (c) Significado de certas expressões em cláusulas de pagamento (i) Aquisição e fornecimento... (material) Nos casos em que quaisquer das palavras “abastecer”, “adquirir”, “providenciar”, “aprovisionar” ou “fornecer (material)” sejam usadas na descrição de um item de pagamento, tal significará o fornecimento e entrega no ponto de utilização de todos os materiais de qualquer tipo necessários para o trabalho coberto pelo item de pagamento específico, incluindo todos os impostos, custos de compra, reclamações, danos, direitos de exploração (“royalties”) e custos de transporte envolvidos, mas excluindo o “transporte a mais”. No caso de materiais de empréstimo, pedra e areia, esses deverão também incluir todas as negociações com os Proprietários em causa, a escavação, produção, preparação, processamento, ensaio, transporte e entrega do material no ponto de utilização; a construção, reparação, manutenção e reposição, após a conclusão, de todas as estradas de acesso, bem como todos os trabalhos necessários para a abertura, utilização e fecho de câmaras de empréstimo, salvo se cobertos por quaisquer outros itens de pagamento do Mapa de Quantidades. (ii) Aplicação de material A frase “aplicação de material” significará a descarga, espalhamento, adição, processamento, rega, mistura, regularização e compactação (onde especificado) do material nas camadas de pavimento, aterros e desvios, assim como a aquisição, fornecimento, aplicação e mistura de água; a desagregação de material de tamanho demasiado grande, a remoção de material de dimensão demasiado grande que não puder ser desagregado, correcção de superfícies ou camadas irregulares ou desniveladas, cuja espessura não 1200 - 5 obedece à especificação, acabamento dentro das tolerâncias especificadas, o tapamento de buracos de ensaio e a manutenção dos trabalhos concluídos. No caso de camadas de mistura betuminosa e de selagens betuminosas, também significará o aquecimento e pulverização do ligante, o espalhamento de agregado ou de misturas betuminosas, cilindramento, compactação, o acabamento dentro das tolerâncias especificadas e a manutenção dos trabalhos concluídos. A frase “aquisição, fornecimento e aplicação” significará aquisição e fornecimento, para além da aplicação propriamente dita, tudo isso tal como aqui definido. (d) Itens de pagamento As descrições ao abrigo dos itens de pagamento nas diversas secções das Especificações, indicando o trabalho em relação ao qual serão concedidas tolerâncias nos preços unitários propostos para os referidos itens de pagamento, são para orientação do Empreiteiro e não repetem necessariamente todos os detalhes dos trabalhos e dos materiais necessários que se encontram descritos nas Especificações. Estas descrições deverão ser lidas juntamente com as Especificações e Desenhos relevantes, e o Empreiteiro deverá, ao apresentar propostas, ter em conta que os seus preços unitários deverão incluir todos os aspectos tal como especificado na Sub-cláusula (b) acima mencionada. (e) Materiais no local da obra O pagamento nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais da Contrato para materiais no local da obra, que ainda não tenham sido incorporados nas Obras, será calculado em 80% do respectivo preço de compra, ou, no caso de pedra britada, que não tenha sido comprada, mas produzida no local, em 80% de uma estimativa justa do valor desse material. A Fiscalização poderá por seu exclusivo discernimento, permitir o pagamento ao abrigo de “materiais no local da obra” relativamente a artigos tais como vigas pré- fabricadas produzidas e guardadas fora do local da obra, desde que tenham sido concluídos, que se prove serem propriedade do Empreiteiro e que os artigos estejam claramente marcados com o nome do Empreiteiro, o número do Contrato e outros pormenores, em conformidade com as instruções da Fiscalização. (f) Itens apenas de preço unitário Em relação a um item do Mapa de Quantidades, para o qual não seja indicada a quantidade, mas seja necessário apenas um preço unitário, o Empreiteiro incluirá um preço unitário ou uma quantia, que constituirá o pagamento pelo trabalho que possa vir a ser executado nos termos desse item. Utiliza-se um item “apenas de preço unitário” quando se estimar que pouco ou nenhum trabalho será necessário ao abrigo desse item, ou nos casos em que o item será considerado como alternativa de outro item em que seja dada uma quantidade, ou para variações nas taxas de aplicação ou de proporções de mistura nos termos da Cláusula 1213. Só será pago trabalho ao abrigo de itens apenas de preço unitário, se ele tiver sido executado nos termos de instruções dadas por escrito pela Fiscalização. 1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA Será emitido um Certificado de Conclusão da Obra, nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato apenas se os seguintes itens dos Trabalhos, entre outros e conforme for aplicável, tiverem sido devidamente concluídas: (a) a camada de desgaste de cascalho (material granular), selagens, pavimento de asfalto ou de betão; (b) todas as estruturas de drenagem à superfície ou no subsolo; (c) toda a vedação; (d) o acabamento de separadores e de taludes de cortes e aterros; (e) todos os sinais rodoviários verticais e a sinalização horizontal; (f) todas as guardas de segurança; (g) todas as estruturas. 1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO CONCLUÍDAS O tráfego sobre estruturas ou camadas de pavimento de uma estrada incompleta deverá, para além das restrições especificadas em outro local, ser limitado a equipamento necessário à sua construção, sob condição de que, o tráfego para transporte de materiais sobre camadas de pavimento seja, dentro do possível, limitado ao mínimo mediante o uso de estradas de construção e desvios. O tráfego sobre estruturas ou sobre a estrada concluída será restringido à carga máxima por eixo permitida nos termos das disposições legais. Quaisquer danos causados pelo tráfego do Empreiteiro em estruturas ou camadas concluídas serão reparados à sua própria custa. 1212 PROPOSTAS E PROJECTOS ALTERNATIVOS A não ser que algo tenha sido determinado em contrário em outro local dos documentos do Contrato, um concorrente poderá, juntamente com a sua proposta para os projectos originais contidos nos documentos do Contrato, submeter propostas e projectos alternativos para consideração. Tais propostas e projectos alternativos estarão sujeitos às seguintes condições e requisitos. (a) Propostas Apenas se considerará uma proposta ou projecto alternativo se a proposta referente aos itens originais incluir todos os preços e estiver completa. Salvo se a proposta alternativa estipular o contrário, dever-se-á assumir que o período para conclusão das Obras será o mesmo do projecto original. Umaproposta ou projecto alternativo será submetido juntamente com a proposta para os itens ou projecto original, caso contrário não será considerado aquando da abertura das propostas. Cálculos, desenhos e um Mapa de Quantidades Modificado (tal como determinado daqui em diante) relativamente a cada oferta ou projecto alternativo 1200 - 6 deverão acompanhar a proposta de concurso alternativa. (b) Códigos de projecto Os projectos alternativos serão executados estritamente de acordo com os códigos de projecto apropriados e as prescrições do Dono da Obra. As cópias de tais códigos e directivas estarão disponíveis para consulta no escritório da Fiscalização, mas cabe ao Empreiteiro a responsabilidade de assegurar que cumpre os requisitos de projecto do Dono da Obra. (c) Cálculos preliminares Os cálculos preliminares para um projecto alternativo serão submetidos com a proposta. Tais cálculos fornecerão detalhes adequados de modo a permitir uma avaliação da eficiência geral do projecto e dos seus principais elementos, bem como do grau em que as prescrições e códigos do projecto do Dono da Obra estão a ser cumpridos. Os cálculos deverão ser claros e estar numa sequência lógica, devendo reflectir claramente todos os pressupostos ou hipóteses do projecto. (d) Desenhos preliminares Os desenhos preliminares dos projectos alternativos também serão submetidos com a proposta. Estes desenhos deverão incluir plantas, alçados, e cortes adequados, devendo ilustrar claramente a eficiência do projecto e dos seus elementos principais. As profundidades da fundação e outros elementos dependentes das condições de fundação deverão, se aplicável, estar de acordo com os pormenores da fundação que constam do documento do Contrato. Os Desenhos para projectos alternativos serão preparados de acordo com as disposições da Cláusula 1221. (e) Quantidades Cada oferta alternativa será acompanhada de um Mapa de Quantidades Modificado e orçamentado, compilado de acordo com as Especificações Padrão, na medida do aplicável, e que ilustre claramente a forma como os preços referentes ao Mapa de Quantidades original deixaram de vigorar ou foram alterados. Para além do Mapa de Quantidades, será fornecido um conjunto de cálculos para ilustrar a forma como se determinaram as quantidades. Todos os pressupostos ou hipóteses relativamente às condições da fundação ou outros factores que determinarão as quantidades serão clara e manifestamente assinalados por meio de sublinhados ou cores, indicando-se também se as hipóteses se basearam ou não em informações fornecidas nos documentos do Contrato (com as necessárias referências). (f) Outros detalhes Caso a Fiscalização constate que os cálculos e desenhos submetidos para projectos alternativos não estão suficientemente completos para uma adjudicação fundamentada dos projectos alternativos, isso poderá significar que tais projectos alternativos deixarão de ser considerados. Porém, o Dono da Obra reserva-se o direito de convidar o proponente para submeter cálculos e desenhos adicionais, consoante o que for necessário. Se esses detalhes adicionais não forem submetidos no prazo de dez dias após o pedido ter sido formulado, possivelmente os projectos alternativos não voltarão a ser tomados em consideração. (g) Adjudicação preliminar de projectos alternativos A Fiscalização efectuará uma minuciosa análise preliminar de quaisquer projectos alternativos para verificação do cumprimento dos requisitos especificados pelo Dono da Obra. Caso se detectem quaisquer erros ou aspectos não satisfatórios, a Fiscalização poderá conceder ao Empreiteiro a oportunidade de os rectificar dentro de um período a ser determinado por ela. Todavia, é de salientar que a análise preliminar do projecto e da proposta, efectuada pela Fiscalização, dada a sua própria natureza, não pode ser abrangente, e a este respeito não se pode dar qualquer garantia de que todos os erros cometidos pelo Empreiteiro serão de facto detectados. Qualquer correcção desses erros será feita mantendo-se o preço da proposta do Empreiteiro e, onde necessário, o Mapa de Quantidades orçamentado para o projecto alternativo, será conformemente ajustado. (h) Aceitação do projecto alternativo O Empreiteiro deverá notar que a aceitação de uma proposta, que inclua projectos alternativos, significará que tais projectos foram apenas aprovados em princípio. Se os cálculos, desenhos e detalhes finais não obedecerem aos requisitos especificados, os referidos projectos alternativos poderão ser rejeitados, salvo se devidamente emendados pelo Empreiteiro de modo a serem aceitáveis para a Fiscalização. (i) Desenhos e cálculos finais e o Mapa de Quantidades orçamentado Caso uma proposta com um projecto alternativo tenha sido aceite, o Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, para aprovação, até três meses antes da data em que tenciona iniciar a construção desse projecto, um conjunto completo de desenhos de trabalho, os cálculos detalhados e um Mapa de Quantidades completo. O Mapa de Quantidades basear- se-á no Mapa de Quantidades preliminar, mas com os necessários ajustamentos das quantidades e preços, mantendo-se o preço proposto para o projecto alternativo. No prazo de seis semanas após a recepção dos itens atrás referidos, a Fiscalização indicará que desenhos, cálculos, quantidades, preços e outros dados são ou não aceitáveis para si, fornecendo as razões para tal. O Empreiteiro submeterá então atempadamente à Fiscalização, para aprovação, quaisquer desenhos e outros dados modificados, podendo para tal dispor de duas semanas. Qualquer atraso resultante do facto de os dados emendados não cumprirem os requisitos, será da responsabilidade do Empreiteiro. Não se poderá começar qualquer trabalho que venha a ser afectado por um projecto alternativo, salvo se os Desenhos, Mapa de Quantidades e os preços para esse projecto alternativo tiverem sido aprovados. Caso o Empreiteiro não modifique quaisquer desenhos, cálculos, quantidades, preços ou quaisquer outros detalhes a contento da Fiscalização, o projecto alternativo será rejeitado e o projecto original construído 1200 - 7 pela mesma quantia que tenha sido proposta para o projecto alternativo. (j) Responsabilidade pelo projecto alternativo A aprovação de um projecto pela Fiscalização não ilibará de forma alguma o Empreiteiro da sua responsabilidade em elaborar um projecto que obedeça em todos os aspectos a todos os requisitos especificados e que seja adequado para o fim pretendido. Se, posteriormente, se verificar, durante a construção ou durante o período de manutenção, que o projecto não respeita os requisitos especificados, apenas o Empreiteiro será responsável por qualquer dano daí resultante, e ele deverá, por conta própria, efectuar todo o trabalho necessário para assegurar que a estrutura respeite todos os requisitos especificados. (k) Pagamentos de projectos alternativos Os pagamentos referentes a projectos alternativos basear-se-ão na versão final aprovada do Mapa de Quantidades e nos preços unitários para esses projectos. O valor global por um projecto alternativo permanecerá fixa, sendo constituída pela quantia final pagável ao Empreiteiro relativamente a esse projecto, exceptuando-se apenas os desvios resultantes de: (i) condições de fundação que diferem das condições de fundação indicadas nos documentos do Contrato, ou relativamente a hipóteses relacionadas com as condições de fundação mencionadas pelo Empreiteiro na sua proposta e aceites pela Fiscalização; (ii) alterações não resultantesde quaisquer erros ou falhas do Empreiteiro, mas sim de modificações solicitadas pela Fiscalização. (l) Custo de verificação de projectos alternativos Na sua proposta referente a cada projecto alternativo, o Empreiteiro incluirá um item para cobrir o custo de verificação do respectivo projecto. Este item será 5% da quantia proposta para o projecto, sem qualquer ajuste de preço nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato em consideração, e a quantia será pagável à Fiscalização, apenas mediante uma autorização emitida pelo Dono da Obra. (m) Propostas alternativas No presente contexto, ofertas alternativas significará ofertas não relacionadas com uma estrutura, como uma ponte, a qual requer uma análise estrutural abrangente. No essencial, trata-se de ofertas quanto ao uso de outros materiais, programas de construção, itinerários alternativos, etc. Neste caso, continuarão ainda a vigorar as disposições da Cláusula 1212, exceptuando-se os casos em que o Empreiteiro, em consulta com o Dono da Obra, possa concordar em alterar ou eliminar certas disposições, dependendo da natureza da oferta, mas sujeito a um prévio acordo por escrito com o Dono da Obra. 1213 VARIAÇÃO DAS TAXAS NOMINAIS DE APLICAÇÃO ESPECIFICADAS OU DAS PROPORÇÕES NOMINAIS DE MISTURA As diversas secções destas Especificações Técnicas estabelecem taxas nominais de aplicação ou de proporções nominais de mistura para materiais tais como materiais betuminosos, agregados, fíleres, agentes estabilizantes, tinta e outros materiais afins. Os concorrentes deverão basear as suas propostas nestas taxas nominais de aplicação e de proporções de mistura. Nos casos em que se especificarem essas taxas nominais de aplicação ou de proporções de mistura, há cláusulas sobre os desvios nas quantidades de materiais como consequência das taxas de aplicação ou de proporções de mistura recomendadas pela Fiscalização em cada caso particular, tendo em conta os materiais disponíveis e as condições no local. Nos casos em que as taxas reais de aplicação ou as proporções de mistura usadas nas Obras variarem em relação às taxas nominais e às proporções de mistura especificadas, será feito um ajuste de compensação: (a) como pagamento ao Empreiteiro a respeito de qualquer aumento autorizado de quantidades que excedam as especificadas, nos casos em que tal aumento tenha sido ordenado por escrito pela Fiscalização; ou (b) como reembolso ao Dono da Obra relativamente ao decréscimo em quantidades que sejam inferiores às especificadas, independentemente de o decréscimo resultar de um decréscimo autorizado nas taxas de aplicação ou nas proporções de mistura, ou de reduções não autorizadas por parte do Empreiteiro. O pagamento por uma taxa de aplicação ou de proporção de mistura prescrita basear-se-á na taxa real de aplicação ou de proporção de mistura usada, contanto que isso não exceda a taxa de aplicação ou de proporção de mistura prescrita, mais uma certa tolerância permitida na taxa de aplicação ou de proporção de mistura. Se a taxa real de aplicação ou de proporção de mistura exceder a taxa ou proporção prescritas, o pagamento basear-se-á na taxa prescrita de aplicação ou de proporção de mistura mais qualquer tolerância permitida. Se a taxa real de aplicação ou de proporção de mistura for inferior à taxa prescrita de aplicação ou da proporção de mistura ordenada, o pagamento basear-se-á na taxa real de aplicação ou de proporção de mistura, independentemente de qualquer tolerância permitida. Não obstante o acima enunciado, a Fiscalização terá o pleno direito de rejeitar obras que não tenham sido construídas de acordo com as Especificações ou com as taxas de aplicação ou de proporções de mistura por ela recomendadas. O Dono da Obra será reembolsado por quaisquer decréscimos nas taxas especificadas de aplicação ou de proporções de mistura pelo mesmo preço unitário por unidade de medição que o proposto pelo Empreiteiro relativamente a materiais adicionais necessários como resultado de um aumento nas taxas de aplicação ou de proporções de mistura. 1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO RELACIONADAS COM PROPRIEDADE FORA DA RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS DESLOCADOS, DANIFICADOS OU ALTERADOS 1200 - 8 (a) O Empreiteiro exercerá quaisquer direitos que lhe possam ser cedidos por uma Autoridade nos termos de quaisquer disposições legais para efeitos de execução do Contrato, na condição de: (i) o Empreiteiro cumprir estritamente os requisitos de tais disposições legais, particularmente no que se refere a questões relacionadas com avisos a dar ao Dono da Obra ou com consultas a manter com o mesmo; (ii) ser firmado por escrito, em cada caso, um acordo com a Fiscalização relativamente aos pormenores das acções propostas pelo Empreiteiro, antes que os direitos deste sejam exercidos nos termos das disposições legais. (b) O Empreiteiro deverá enunciar por escrito todos os acordos com os Donos de propriedades fora da reserva da estrada ou de serviços dentro ou fora da reserva da estrada, no tocante às seguintes questões: (i) A localização, dimensão e uso de câmaras de empréstimo, estradas para transporte de materiais, estradas para fins de construção e desvios fora da reserva da estrada. (ii) Compensação, se aplicável, por terrenos ou materiais tomados ou por terrenos temporariamente utilizados ou ocupados. (iii) A reposição de bens ocupados, utilizados, danificados ou destruídos, ou compensação pelos mesmos em vez da sua reposição. (iv) O procedimento referente à deslocação de serviços e detalhes sobre como e quando isso será feito. (v) Qualquer questão semelhante directamente relacionada com as actividades do Empreiteiro ou respeitantes a bens ou serviços privados. Esses acordos serão assinados por todas as partes interessadas e entregues à Fiscalização. Nos casos em que o Empreiteiro não puder obter o acordo do Proprietário por escrito, ele remeterá a questão à Fiscalização, fornecendo-lhe os detalhes, por escrito, de qualquer acordo verbal feito. (c) Nos casos em que, para além de qualquer acordo com o Dono de qualquer propriedade, em relação à qual haverá acesso ou ocupação temporária, ou de qualquer serviço a ser deslocado, se entende ou exige que o Empreiteiro deverá avisar o Proprietário imediatamente antes de, efectivamente, entrar ou ocupara propriedade privada ou deslocar o serviço, esse aviso será devidamente entregue por escrito, devendo ser enviada à Fiscalização uma cópia do mesmo, juntamente com a confirmação da sua recepção. (d) Ao concluir as suas operações, o Empreiteiro deverá obter, do Proprietário em questão, uma declaração por escrito comprovando que: (i) o Empreiteiro cumpriu as suas obrigações ao abrigo de qualquer acordo por escrito ou, na falta de um tal acordo, (ii) o Proprietário recebeu por inteiro a compensação a que tem direito e que também se sente satisfeito com o facto de toda a propriedade ocupada, incluindo câmaras de empréstimo, estradas para o transporte de materiais e estradas para fins de construção , ter sido reposta de forma apropriada e se encontrar em condições satisfatórias. Relativamente aos serviços que tenham sido deslocados, alterados, danificados ou sob qualquer forma afectados, o Empreiteiro deverá igualmente obter uma declaração por escrito do Proprietário de que esses serviços foram recebidos em condições satisfatórias. Todas essas declarações serão assinadas, datadas e entregues à Fiscalização. (e) Se o Empreiteiro desejar fazer uso de terras fora da área concedida pelo Dono daObra para armazenar ou guardar material ou equipamento necessário para a construção de Obras permanentes, tal será sujeito ao seguinte: (i) Que a Fiscalização aprove qualquer área seleccionada para esse fim. (ii) Que tais terrenos estejam fisicamente separados de quaisquer equipamentos ou actividades de produção, e apropriadamente vedados. (iii) Que a área utilizada para o fim acima mencionado seja submetida a levantamento e, nos casos em que os terrenos não pertençam ao Empreiteiro, ele deverá celebrar um contrato de arrendamento com o respectivo Proprietário referente ao período total em que tais terrenos serão usados para esse mesmo fim, contrato esse que estipulará que o Proprietário não terá quaisquer direitos a quaisquer materiais amontoados ou armazenados nos referidos terrenos durante a vigência do contrato de arrendamento. (iv) Que marcos de referência apropriados e permanentes, aprovados pela Fiscalização, sejam colocados junto à área, a expensas do Empreiteiro, para uso pela Fiscalização tendo em vista, caso seja aplicável, a obtenção de cortes transversais para a determinação de quantidades. (v) Que apenas os materiais utilizados para este contrato serão armazenados em tais terrenos. 1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A PRECIPITAÇÃO ANORMAL A prorrogação ou extensão do prazo nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, relativamente a precipitação anormal, será determinada de acordo com o Método 1 adiante indicado, salvo se as Especificações do Projecto determinarem que seja usado o Método 2. A extensão máxima do prazo, que será considerada relativamente a um dado período, será o número de dias úteis no período em causa, nos quais os trabalhos poderão ser executados de acordo com as disposições da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. (a) Método 1 (Fórmula de precipitação) De acordo com este método, a extensão do prazo será calculada separadamente para cada mês de calendário ou parte do mesmo, segundo a fórmula adiante indicada. A extensão será calculada para a totalidade do período de conclusão do Contrato, incluindo quaisquer 1200 - 9 prorrogações do mesmo que possam ter sido concedidas: V = (Nw - Nn) + (Rw - Rn) x Se qualquer valor de V for negativo e o seu valor absoluto exceder Nn, considerar-se-á V como sendo igual a menos Nn. Os símbolos terão os seguintes significados: V = Extensão do prazo em dias do calendário, relativamente ao mês de calendário em consideração. Nw = Número real de dias durante o mês de calendário em que se registou uma precipitação de Y mm ou mais. Rw = Precipitação real em mm relativamente ao mês de calendário em consideração. Nn = Número médio de dias no mês de calendário relevante, calculado a partir dos registos de precipitação fornecidos pelas Especificações do Projecto, em que se registou uma precipitação de Y mm ou mais. Rn = precipitação média em mm para o mês de calendário, calculado a partir dos registos de precipitação fornecidos pelas Especificações do Projecto X = 20, salvo indicação em contrário nas Especificações do Projecto. Y = 10, salvo indicação em contrário nas Especificações do Projecto A extensão total do prazo será a soma algébrica dos totais mensais para o período em consideração. Mas se o total geral for negativo, o prazo para conclusão não será reduzido por causa de precipitação anormal. A extensão do prazo relativamente a partes de um mês será calculada proporcionalmente aos valores de Nn e Rn utilizados. O factor (Nw - Nn) será considerado como representando uma estimativa razoável para variações do número médio de dias durante os quais a precipitação excede Y mm. O factor (Rw - Rn) ÷ X será considerado como representando uma estimativa razoável para variações da média referente ao número de dias em que a precipitação não excede Y mm, embora as condições de chuva tenham impedido ou perturbado os trabalhos. Esta fórmula não toma em conta quaisquer danos causados por cheias, os quais poderão causar atrasos adicionais ou concomitantes, devendo ser tratados em separado relativamente à extensão do prazo. Serão efectuadas medições precisas de precipitação, num local adequado da obra, devendo o Empreiteiro, por sua própria conta, tomar todas as precauções necessárias para assegurar que os pluviómetros não sejam alvo de interferência por parte de pessoas não autorizadas. As Especificações do Projecto fornecerão informação respeitante aos registos de precipitação existentes, caso se encontrem disponíveis em estação pluviométrica apropriada próximo do local da obra, juntamente com os cálculos de extensões de prazos referentes a anos anteriores em conformidade com a fórmula acima indicada. Se não houver registos apropriados de precipitação disponíveis, a referida fórmula não se aplicará. (b) Método 2 (Método do Caminho Crítico) Nos casos em que o Método do Caminho Crítico vier especificado nas Especificações do Projecto para a determinação da prorrogação do prazo resultante de precipitação anormal, ele será aplicado da seguinte forma: (i) Um atraso causado por condições climatéricas severas será considerado como tal apenas se, na opinião da Fiscalização, houver uma paragem no andamento de um ou mais itens de trabalho no caminho crítico do programa de trabalhos do Empreiteiro. Apenas se terão em conta os atrasos referentes a dias úteis (com base numa semana de trabalho de cinco dias) para a extensão do prazo, mas o Empreiteiro deverá considerar no seu programa de trabalho um atraso esperado de “n” dias úteis causado por tempo chuvoso normal, em relação ao qual não beneficiará de nenhuma extensão do prazo. O valor de “n” deverá constar nas Especificações do Projecto. (ii) A extensão do prazo durante dias úteis será concedida em função do grau em que os atrasos reais, tal como acima definido, excederem o número de “n” dias úteis mencionado nas Especificações do Projecto. 1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO DA OBRA Certas informações contidas nos documentos do Contrato ou fornecidas em separado são prestadas de boa-fé mas, nas circunstâncias respeitantes ao tipo de informações fornecidas, não poderá dar-se nenhuma garantia de que todas as informações são necessariamente correctas ou representativas das condições in situ. Isto aplica-se mais concretamente a todos os ensaios de solos, mapeamento de solos, resultados de perfurações, levantamentos geofísicos, relatórios geológicos, informações sobre câmaras de empréstimo, levantamentos e relatórios sobre materiais, e informações similares, cuja precisão está necessariamente sujeita às limitações dos ensaios, das amostragens, da variação natural de materiais ou de formações sob investigação e do grau de certeza com que se podem tirar conclusões de quaisquer investigações efectuadas. Isso aplica-se ainda a qualquer diagrama de utilização de materiais fornecido, dado que o diagrama poderá estar sujeito a grandes alterações durante o andamento dos trabalhos, dependendo das condições do local da obra. O Dono da Obra não aceitará qualquer responsabilidade pela exactidão das informações fornecidas ou por quaisquer danos resultantes, directos ou indirectos, caso se venha a verificar, no decurso do Contrato, que as informações fornecidas são incorrectas ou não representativas. Qualquer confiança depositada pelo Empreiteiro nessas informações será por risco próprio. Não obstante o acima exposto, o Dono da Obra aceitará responsabilidade pela exactidão do seguinte: 1200- 10 (a) Quaisquer carotes de rocha a serem supostamente colhidas de furos de ensaios de perfuração designados. (b) Informações visuais evidentes a partir da inspecção de poços de prospecção abertos. (c) Apenas os resultados de quaisquer ensaios sobre solos no eixo da estrada, áreas de empréstimo ou outros ensaios de solos fornecidos nos Desenhos ou mapas que façam parte dos documentos do Contrato. 1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA EXECUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE TRABALHOS CONCLUÍDOS As obrigações gerais do Empreiteiro nos termos da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato incluirão, entre outros, o seguinte: (a) A execução de trabalhos temporários de drenagem tais como valetas, canais abertos, diques, etc., e o fornecimento e operação temporária de bombas e equipamentos afins que possam ser necessários para a adequada protecção, drenagem e remoção de água de Obras e Obras temporárias. Isto será feito adicionalmente a quaisquer trabalhos de drenagem permanentes especificados e executados, para além de quaisquer trabalhos de drenagem temporários, pagos especificamente em separado tal como nos casos de desvios. (b) Não se deverá permitir que o material em câmaras de empréstimo fique excessivamente húmido, todas as camadas executadas deverão ser devidamente drenadas, amontoamentos de materiais sobre camadas concluídas não deverão impedir a drenagem superficial ou formar poças de água sob ou à sua volta, e todas as componentes das Obras deverão estar protegidas contra a erosão causada por cheias e pela chuva. Não poderá espalhar-se material sobre uma camada que se encontre tão húmida que possa resultar no perigo de causar quaisquer danos à camada durante a compactação de uma camada posterior, ou aquando da abertura ao tráfego. Nos casos em que o material for espalhado sobre a estrada, o Empreiteiro assegurará que, durante os períodos de chuva, aquele terá um bom declive transversal e uma ligeira compactação à superfície, de modo a facilitar o escoamento durante a estação chuvosa. (c) Taludes em aterro e em escavação deverão ser imediatamente reparados, sempre que danificados por água superficial. Nos casos em que ocorra erosão em aterros elevados, os taludes serão reparados mediante cortes, de modo a formarem-se banquetas, e pela compactação mecânica da reposição do aterro às densidades especificadas, utilizando equipamento ligeiro apropriado. (d) As escavações para tubos de drenagem, aquedutos, condutas de serviço e estruturas similares deverão ser devidamente protegidas contra a possível entrada de água na ocorrência de chuvas torrenciais. (e) Todas as camadas concluídas deverão ser protegidas e mantidas até que a camada seguinte seja construída. A manutenção incluirá reparações imediatas de quaisquer danos ou defeitos que possam ocorrer, e será repetida sempre que necessário, a fim de se manter a camada continuamente intacta e em bom estado. (f) Antes que qualquer camada executada seja impregnada ou uma camada posterior seja construída sobre esta, quaisquer danos causados à camada existente serão reparados, de modo que, após a reparação ou reconstrução, se necessário, ela corresponda, sob todos os aspectos, aos requisitos especificados para essa mesma camada. Todos os trabalhos de reparação, excepto reparações de pequenos danos superficiais, serão apresentados à Fiscalização para inspecção antes de serem executados. A camada previamente construída deverá ser cuidadosamente limpa mediante a remoção de todos os materiais estranhos antes da construção de uma camada subsequente ou da aplicação de uma rega de impregnação, de um revestimento superficial ou outro revestimento. Em particular, no caso de todos os trabalhos com materiais betuminosos, a camada existente deverá ser cuidadosamente varrida e toda a sujidade, argila, lama e outros materiais nocivos completamente removidos. Onde necessário, a superfície deverá ser pulverizada com água antes, durante e após ter sido varrida de forma a se retirarem todos os materiais estranhos. O trabalho realizado como parte das obrigações acima enunciadas não será medido nem pago separadamente, e o seu custo estará incluído nos preços unitários propostos para os diversos itens de trabalho que necessitam de protecção, e nos itens referentes ao estabelecimento do Empreiteiro no local da obra, tal como especificado na Secção 1300. 1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO Quando se constatar, mediante exame pela Fiscalização, que qualquer parte dos Trabalhos, ou qualquer equipamento ou material não corresponde aos requisitos, ou que em qualquer altura antes da aceitação final se encontre danificado, de tal forma que já não obedeça aos requisitos das Especificações Técnicas, a Fiscalização poderá ordenar a sua completa remoção e substituição, a expensas do Empreiteiro, por trabalhos, equipamento ou materiais satisfatórios, ou então ela poderá permitir que o Empreiteiro aplique medidas de reparação, de modo a corrigir quaisquer defeitos ou danos. As medidas de reparação realmente tomadas serão em todas as ocasiões da inteira iniciativa, risco e conta do Empreiteiro, mas sujeitas à aprovação da Fiscalização no que se refere aos respectivos detalhes. Em particular, as medidas de reparação assegurarão a plena conformidade com os requisitos das Especificações Técnicas do produto final, não deverão fazer perigar ou danificar quaisquer outras partes dos trabalhos, e deverão ser cuidadosamente controladas e submetidas à Fiscalização para verificação quando concluídas, ou em qualquer fase intermédia, quando considerado necessário. Para orientação do Empreiteiro, são fornecidas adiante indicações quanto ao que será normalmente exigido nos casos mais comuns de defeitos ou danos, mas de forma nenhuma será a Fiscalização obrigada a aceitar ou aprovar as medidas a seguir enunciadas, visto que as medidas de reparação reais serão ditadas pelas circunstâncias de cada caso específico. 1200 - 11 (a) Terraplenagens (i) Nos casos em que um talude em corte tenha sido escavado em excesso ou cortado de forma insuficiente, não será normalmente permitido o reenchimento e o talude no seu todo poderá ter de ser novamente regularizado, de forma a obter-se um talude uniforme. (ii) Quando o fundo de um corte tiver sido feito a uma profundidade demasiada, será normalmente necessário um reenchimento e recompactação com cascalho (material granular) seleccionado no caso de escavação de solo ou cascalho, e com agregado britado ou pedra de tamanho apropriado, no caso de escavações em material rijo. Serão tomadas todas as medidas necessárias para se drenar a água subterrânea que se possa ter acumulado em secções submetidas a reenchimento ou reposição). (iii) As larguras excessivas dos aterros terão de ser regularizadas por meio de corte. (iv) Onde a erosão tenha danificado a superfície dos cortes ou dos aterros, os danos deverão ser reparados mediante reenchimento (reposição) com material apropriado, e regularizados de novo. Nos casos mais sérios, os taludes poderão ter de ser cortados, mediante a formação de banquetas, reenchidos e compactados ao grau de compactação exigido com equipamento ligeiro apropriado, sendo depois novamente regularizados. (b) Estabilização Quaisquer secções que não cumpram os requisitos especificados, ou que fiquem danificadas numa extensão tal, que necessitem de ser demolidas e recompactadas, terão de voltar a ser estabilizadas com o tipo e quantidade de agente estabilizante indicado pela Fiscalização. A Fiscalização poderá igualmenteordenar que a camada seja totalmente removida e substituída por material fresco a ser estabilizado. (c) Defeitos localizados em camadas do pavimento Nos casos em que sejam tomadas medidas de reparação visando corrigir defeitos localizados, a largura da área a ser reparada por máquinas será a necessária para acomodar toda a largura das máquinas usadas, devendo ser de comprimento razoável a fim de assegurar o funcionamento eficiente do equipamento. A profundidade a que o material tiver de ser removido dependerá do respectivo tipo. Cascalho deverá ter que ser escavado até a uma profundidade de pelo menos 75 mm e agregado britado necessitará normalmente de ser removido em toda a sua profundidade. Normalmente, o material betuminoso (asfáltico) necessitará de ser removido em toda a sua profundidade. (d) Betão Normalmente, os trabalhos em betão exigirão o corte e a remoção completa de quaisquer secções enfraquecidas ou com vazios, e a sua correcção mediante o uso de colas especiais do tipo epoxy, para ligar o betão fresco ao betão antigo. As fissuras, nos casos em que seja permitida a sua permanência, serão injectadas com compostos de epoxy apropriados, devendo ser obtidas carotes de ensaio por meio de perfuração, para testar a eficiência do processo de injecção. 1219 ÁGUA O Empreiteiro deverá ele próprio organizar todos os preparativos para adquirir, transportar, armazenar, distribuir e aplicar a água necessária para a construção das Obras e para todas as casas, laboratórios e oficinas. Ele deverá assumir todos os preparativos, incluindo tubos e contadores para ligação à conduta adutora de água local, e o aprovisionamento de bombas, tanques de armazenagem e o transporte de água onde necessário, o pagamento de todas as taxas e custos de água e a remoção satisfatória de todos esses preparativos e aprovisionamentos ao se concluírem as Obras. Não se fará nenhum pagamento directo pelo fornecimento de água, cujo custo será incluído nos preços unitários propostos para os diversos itens de trabalho em que seja necessária água. Apenas se usará água limpa, livre de concentrações indesejáveis de sais nocivos e outros materiais. A água fornecida a todos os escritórios, laboratórios e casas deverá ser salubre e potável, a contento das Autoridades Sanitárias da zona. Todas as fontes de água usadas serão aprovadas pela Fiscalização. Ao descarregar e desviar água, o Empreiteiro deverá evitar a inundação ou danificação de outras Obras ou serviços, erosão e poluição de cursos de água. 1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS Os trabalhos especificados nas diversas secções das presentes Especificações Técnicas obedecerão às tolerâncias dimensionais e outras especificadas em cada caso. Onde não se especifiquem quaisquer tolerâncias, a qualidade da execução deverá estar de acordo com as boas práticas normais. Não se estipula que as tolerâncias especificadas no seu todo estarão disponíveis independentemente de cada uma delas, chamando-se a atenção do Empreiteiro de que o uso liberal ou completo de uma ou mais das tolerâncias poderá impedi-lo do uso integral ou parcial das tolerâncias referentes a outros aspectos dos trabalhos. Isto aplica-se particularmente no que se refere às tolerâncias dos níveis (cotas) de camadas e aos requisitos afins respeitantes à espessura das camadas. Na descrição de certos itens de pagamento, onde se afirma que as quantidades serão determinadas a partir das dimensões autorizadas, isto significará as dimensões tal como especificadas ou mostradas nos Desenhos ou, se alteradas, tal como finalmente instruído pela Fiscalização, sem que se especifiquem quaisquer concessões relativamente a tolerâncias. Se, por conseguinte, as obras forem construídas de acordo com as dimensões autorizadas, mais ou menos quaisquer tolerâncias concedidas, as quantidades basear-se-ão nas dimensões autorizadas, independentemente das dimensões reais, com as quais as obras são construídas. Nos casos em que os trabalhos não sejam executados de acordo com as dimensões autorizadas, mais ou menos quaisquer tolerâncias concedidas, a Fiscalização poderá, no entanto, por sua exclusiva decisão, aceitar os trabalhos para pagamento. Em tais casos, não será feito nenhum pagamento a respeito de quantidades de trabalho ou de material em excesso daqueles que foram calculados com base nas dimensões autorizadas, e onde as dimensões reais sejam inferiores às dimensões autorizadas, menos quaisquer tolerâncias concedidas, 1200 - 12 as quantidades para pagamento basear-se-ão nas dimensões reais tal como construídas. 1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO EMPREITEIRO Nos casos em que ao Empreiteiro for exigido que prepare quaisquer desenhos para os fins deste Contrato, os mesmos deverão ser preparados tal como adiante especificado e de acordo com quaisquer outros requisitos especificados pela Fiscalização. O Empreiteiro receberá uma folha normal de desenho em poliéster transparente e um mapa das armaduras que serão usados como matrizes de todos os desenhos por si preparados e entregues à Fiscalização para consideração. O Empreiteiro submeterá à Fiscalização para aprovação uma impressão em poliéster transparente, com 0,05 mm de espessura, de cada desenho por si preparado. O grau de detalhe e qualidade da impressão será o mesmo dos Desenhos fornecidos ao Empreiteiro nos termos do Contrato. Os Desenhos serão compilados na língua oficial do Contrato, devendo cumprir em todos os aspectos os requisitos do Dono da Obra. Os Desenhos aceites deverão constituir uma parte integrante dos documentos do Contrato, e nenhum desenho não aceite e assinado será autorizado no local das Obras para fins de construção e/ou para o fabrico de qualquer item. Não obstante a aprovação e/ou aceitação e assinatura dos Desenhos, o Empreiteiro assumirá plena responsabilidade por todos os detalhes, discrepâncias, omissões, erros, etc. relativamente aos ditos Desenhos, assim como pelas respectivas consequências. O Empreiteiro submeterá apenas os Desenhos completamente concluídos, de acordo com a presente especificação, e não terá direito a reclamações por atrasos resultantes da apresentação de desenhos incompletos. A Fiscalização necessitará de um período de quatro a oito semanas, dependendo das circunstâncias, para revisão dos desenhos concluídos. Não será efectuado qualquer pagamento directo para projecto, preparação e apresentação de Desenhos, devendo todos os custos ser incluídos nos preços unitários propostos para os itens de pagamento relevantes, tal como estipulado na Mapa de Quantidades. O custo de revisão de projecto/desenhos será por conta do Empreiteiro. 1222 USO DE EXPLOSIVOS De uma maneira geral, o Empreiteiro será autorizado a usar explosivos para quebrar rochas e material rijo durante a escavação, para a demolição de estruturas existentes, e para os demais fins para os quais possam normalmente ser necessários, sujeito às seguintes condições: (a) A Fiscalização terá o direito de proibir o uso de explosivos nos casos em que, na sua opinião, o risco de ferimento em pessoas ou danos em propriedade ou estruturas adjacentes for muito elevado. Uma tal medida por parte da Fiscalização não habilitará o Empreiteiro a qualquer pagamento adicional por ter de recorrer a outros métodos menos económicos de demolição, salvo se disposto em contrário no Caderno de Encargos (Especificações do Projecto) ou no Mapa de Quantidades. (b) As disposições da Secção 3300 deverão ser cumpridas. (c) As disposições legais referentes ao uso de explosivos e as exigências do Inspector de Explosivos ou equivalenteserão estritamente observadas. (d) O Empreiteiro deverá, à sua própria custa, fazer os preparativos para o fornecimento, transporte, armazenamento e uso de explosivos. (e) Antes de se realizar qualquer detonação, o Empreiteiro, juntamente com a Fiscalização, examinará e medirá quaisquer prédios, casas ou estruturas nas proximidades das detonações propostas, e determinará e registará, juntamente com o respectivo Proprietário, a dimensão de quaisquer fissuras ou danos que possam existir antes das operações de detonação terem início. O Empreiteiro será responsável pela reparação, à sua própria custa, de qualquer dano adicional causado a essas casas, prédios ou estruturas que resulte das operações de detonação. (f) Onde houver perigo considerável de danos em linhas de energia ou telefónicas ou em serviços subterrâneos ou outros, ou em qualquer outra propriedade, o Empreiteiro adaptará de forma apropriada o seu método de detonação e o tamanho das cargas explosivas, e deverá tomar medidas adequadas de protecção, tais como a cobertura das detonações, de modo a limitar tanto quanto possível o risco de danos. (g) A Fiscalização deverá, vinte e quatro horas antes de cada operação de detonação ser levada a cabo, ser informada sobre as mesmas, por escrito, salvo se acordado de outro modo com a Fiscalização. 1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU ADJACENTES A LINHAS FÉRREAS Todos os trabalhos realizados sobre, por cima, sob ou adjacentes a linhas férreas serão executados estritamente de acordo com a última edição das Especificações Técnicas da Autoridade Ferroviária competente, cuja cópia será normalmente incluída nas Especificações do Projecto. Nos casos em que tal cópia não tiver sido incluída nas Especificações do Projecto ou quando a cópia que conste das referidas Especificações tenha sido alterada ou substituída por outra, o Empreiteiro obterá a última edição, a qual deverá ser guardada no local da obra antes do início de qualquer trabalho desta natureza. Chama-se a atenção, em particular, para os requisitos contidos nas Especificações Técnicas quanto à aprovação que deve ser obtida junto da Autoridade Ferroviária para a permissão de trabalho ou de ocupação de suas propriedades e para a aprovação de planos de escoramentos e cofragens. 1224 A ENTREGA DA ÁREA DE RESERVA DA ESTRADA A área de reserva da estrada será entregue ao Empreiteiro para a construção, sujeita às condições que possam vir especificadas no Caderno de Encargos no 1200 - 13 que se refere a questões tais como a sequência em que as secções serão entregues e tenham de ser concluídas, o comprimento total máximo de desvios que será permitido ter em operação em qualquer altura, e quaisquer outras questões relacionadas com o uso e ocupação da área de reserva da estrada pelo Empreiteiro. 1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS O Empreiteiro submeterá à Fiscalização, para aprovação, os detalhes completos de quaisquer estradas para transporte de materiais e trabalhos de construção que se proponha executar. Tais detalhes serão submetidos com bastante antecedência, de modo a dar à Fiscalização tempo suficiente para investigar as respectivas implicações. As estradas para transporte de materiais não poderão ser construídas sem a prévia aprovação do Engenheiro, devendo ser em número mínimo, especialmente em áreas onde o seu impacto ambiental possa ser grave. 1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES Onde forem necessárias escavações de valas ou de fundações abaixo da cota da escavação global para o prisma da estrada, a profundidade da escavação das valas ou fundações deverá ser medida a partir da cota do terreno após a conclusão da escavação global do prisma da estrada, salvo se a Fiscalização achar que a escavação das valas ou fundações a partir da cota do terreno original ou de qualquer outra cota inferior é inevitável. Onde as valas forem escavadas de acordo com o método de aterro no prisma da estrada concluído ou parcialmente concluído, a profundidade da escavação será medida a partir das cotas indicadas pela Fiscalização ao Empreiteiro para começo das escavações de valas. O Empreiteiro deverá assegurar que obtém essas instruções atempadamente e, quando necessário, submeterá propostas à Fiscalização para aprovação. 1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA O Empreiteiro, ou o seu representante autorizado, participará em reuniões mensais no local da obra com representantes do Dono da Obra e da Fiscalização em datas e horas a serem determinadas pelo Dono da Obra. Tais reuniões realizar-se-ão com o objectivo de se avaliar o progresso do Contrato e para se discutirem questões com este relacionadas e que qualquer das partes representadas poderá querer levantar. Essas reuniões não se destinam a discutir questões respeitantes à normal implementação quotidiana do Contrato. Todos os meses o Empreiteiro deverá tirar fotografias a cores, e de ângulos a serem escolhidos pela Fiscalização, mostrando a progressão das Obras. O número exigido de fotografias consta das Especificações Especiais. Cópias de 200x150 mm de cada fotografia, juntamente com os negativos, serão entregues à Fiscalização. Cada fotografia deverá ser numerada e entregue com uma informação indicando os locais, a data em que foram tiradas e uma breve descrição ou título das fotografias. 1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS O Empreiteiro deverá estar ao par das últimas promulgações, disposições e regulamentos de todos os organismos legislativos e estatutários, e, em todos os aspectos e em todas ocasiões, cumprirá tais promulgações, disposições e regulamentos no que respeita à execução do Contrato. 1229 LIMPEZA FINAL Ao concluir cada secção das Obras, o Empreiteiro procederá à limpeza do local da obra, e à remoção de todos os edifícios provisórios, equipamento e entulho. Ele deverá nivelar e regularizar com precisão todo o material escavado que seja excedentário para as necessidades. O local da obra deverá ser deixado no seu todo em estado limpo e bem acabado e a contento da Fiscalização. Não serão efectuados pagamentos separados por quaisquer trabalhos constantes da presente cláusula, e os custos serão considerados como incluídos nos preços unitários dos itens relevantes indicados no Mapa de Quantidades. 1300 - 1 SÉRIE 1000 : GERAL SECÇÃO 1300 ESTABELECIMENTO DO EMPREITEIRO NO LOCAL DA OBRA E OBRIGAÇÕES GERAIS ÍNDICE 1301 ÂMBITO 1302 REQUISITOS GERAIS 1303 PAGAMENTO 1301 ÂMBITO A presente Secção cobre o estabelecimento da representação do Empreiteiro, estaleiro e equipamento de construção no local da obra e a sua remoção após a conclusão do contrato. Abrange igualmente o pagamento por determinadas obrigações gerais, riscos e responsabilidades e itens gerais de custo não abrangidos em outras secções. 1302 REQUISITOS GERAIS (a) Estaleiros, equipamento de construção e meios para a realização de ensaios O Empreiteiro estabelecerá os seus estaleiros, escritórios, armazéns, oficinas e meios para a realização de ensaios no local da obra. A localização exacta desses meios será previamente aprovada pela Fiscalização. Será igualmente proporcionado alojamento, instalações sanitárias e outras para o pessoal da obra, consoante o que for exigido, e o padrão do alojamento e a localização de todas as instalações obedecerão aos requisitos das respectivas autoridades e da Fiscalização. Antes do início da construção, o Empreiteiro deverá transferir todo o equipamento de construção e pessoal parao local da obra. Ao concluírem-se os trabalhos e após ter sido recebida aprovação por escrito da Fiscalização, todo o equipamento de construção, edifícios, vedações e outras estruturas temporárias serão retirados e o local do estaleiro será restaurado para ficar nas condições originais, deixando-o limpo e em ordem. (b) Manutenção durante a construção Durante a construção, os estaleiros do Empreiteiro, as habitações do pessoal e outras instalações serão mantidas limpas e em ordem. (c) Requisitos legais e contratuais e responsabilidade perante o público O Empreiteiro dará os passos necessários para cumprir as Obrigações Gerais do Contrato, em particular no que se refere aos seguros e garantias necessários, e as suas obrigações gerais perante o público e o Dono da Obra. O Empreiteiro cumprirá todos os regulamentos dos organismos estatutários. 1303 PAGAMENTO Item Unidade 13.01 As obrigações gerais do Empreiteiro: (a) Obrigações fixas ………………………... valor global (b) Obrigações relacionadas com valor ……………………………………………..valor global (c) Obrigações relacionadas com prazos ……………………………………………………mês O pagamento de valores globais, propostas nos termos dos Sub-itens (a), (b) e a prestação mensal referente ao Sub-item (c) incluirão, no que se refere ao conjunto dos três Sub-itens, a compensação total por todos os encargos do Empreiteiro respeitantes aos seguintes itens, designados colectivamente como as “Obrigações Gerais do Empreiteiro”. (i) Estabelecimento e manutenção da sua representação, estaleiros, alojamentos e equipamento de construção no local da obra e a sua remoção após a conclusão do contrato. (ii) Cumprimento dos requisitos das Condições Gerais do Contrato e da Secção 1200, incluindo a efectivação de seguros e o fornecimento das garantias exigidas. (iii) Todas as despesas gerais referentes ao local da obra e escritórios, lucro, custos de financiamento, riscos, responsabilidades legais e contratuais e outros custos e obrigações de natureza preliminar ou geral, que não sejam especificamente medidos para pagamento ao abrigo de quaisquer outros itens de pagamento. O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01 (a) acima mencionado representará a compensação total pela parte fixa das obrigações gerais do Empreiteiro (isto é, a parte que é substancialmente fixa e não constitui uma função do prazo necessário para a conclusão do Contrato ou do valor dos trabalhos). Caso o valor final dos trabalhos (excluindo quaisquer pagamentos nos termos das Condições Gerais do Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos, relativamente à quantia proposta (menos quaisquer concessões, caso as haja, na proposta referente a ajustes de preços nos termos das Condições Gerais do Contrato), a quantia pagável de uma só vez proposta para o Sub-item 13.01(a) não estará sujeita a variações de qualquer tipo. Todavia, caso o referido aumento ou redução do valor final dos trabalhos exceda os 20% da quantia proposta, as disposições das Condições Gerais do Contrato aplicar-se-ão à referida porção do dito aumento ou redução que exceda 20% da quantia proposta. O pagamento do valor global proposto ao abrigo do Sub- item 13.01(a) será efectuado em três prestações, nomeadamente: (1) A primeira prestação, 50% do valor global, será paga no primeiro certificado de pagamento depois de o Empreiteiro ter cumprido todas as suas obrigações ao abrigo da presente Secção e ter dado início de forma substancial à construção, de acordo com o programa aprovado. (2) A segunda prestação, 35% do valor global, será paga quando o valor do trabalho executado atingir metade da quantia proposta, excluindo contingências e ajustes do preço nos termos das Condições Gerais do Contrato. 1300 - 2 (3) A terceira e última prestação, 15% do valor global, será paga quando as Obras tiverem sido concluídas e o Empreiteiro tiver cumprido todos os requisitos da presente Secção. Antes de se efectuar qualquer pagamento ao abrigo do presente Sub-item, o Empreiteiro deverá convencer a Fiscalização de que instalou no local da Obra estaleiros e equipamento de construção de boa qualidade, cujo valor excede o da primeira prestação. Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigida prova documental de que é proprietário dos estaleiros e do m de construção no local da Obra, cujo valor excederá o da primeira prestação. Caso o Empreiteiro não seja capaz de convencer a Fiscalização quanto à propriedade dos estaleiros e do equipamento de construção, a Fiscalização terá o direito de reter partes de quaisquer pagamentos a serem efectuados ao abrigo deste sub-item, até que as Obras tenham sido concluídas. O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01(b), representará a compensação total por essa parte das obrigações gerais do Empreiteiro, que é uma função apenas do valor dos trabalhos, mas não do período de execução. Caso o valor final dos trabalhos (excluindo quaisquer pagamentos nos termos das Condições Gerais do Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos em relação à quantia proposta (menos quaisquer concessões, caso as haja, na proposta para ajustes de preço nos termos das Condições Gerais do Contrato), o valor global proposto para o Sub-item 13.01(b), será aumentado ou reduzido na mesma proporção para liquidação total de qualquer diferença nas obrigações gerais relacionadas com valor, resultante de um valor aumentado ou reduzido dos trabalhos. Todavia, caso o referido aumento ou redução no valor final dos trabalhos exceda 20% da quantia proposta, o acima mencionado aumento ou redução proporcional no valor global, proposta ao abrigo do Sub-item 13.01(b), aplicar-se-á até ao limite de 20% e as disposições das Condições Gerais do Contrato aplicar-se-ão àquela porção do referido aumento ou redução, que esteja em excesso do dito limite de 20% da quantia proposta. O valor global proposta no Sub-item 13.01(b) será pagável mensalmente em prestações, relativamente ao valor do trabalho executado (excluindo o valor de quaisquer ajustes de preço nos termos das Condições Gerais do Contrato). A prestação mensal proposta para o Sub-item 13.01(c) representa a compensação total por essa parte das obrigações gerais do Empreiteiro, as quais são principalmente uma função do prazo de construção. A quantia proposta será paga mensalmente, proporcionalmente para partes de um mês, a partir da data em que o Empreiteiro tenha recebido instruções por escrito, nos termos das Condições Gerais do Contrato, para iniciar os trabalhos e até ao final do período para conclusão das Obras, acrescida de quaisquer extensões desse mesmo período, tal como disposto nas Condições Gerais do Contrato, desde que respeitando o seguinte: (a) caso as Obras sejam certificadas como tendo ficado concluídas antes da data contratual para conclusão das Obras, o Empreiteiro terá direito a pagamentos respeitantes ao período não utilizado para conclusão; (b) caso a progressão do Empreiteiro em termos de valor do trabalho executado esteja em atraso relativamente ao respectivo programa original aprovado, os pagamentos respeitantes a este item poder-se-ão limitar a esse período, o qual, nesse programa original (após ajustes apropriados relativamente à prorrogação do prazo concedido) coincide com o valor real do trabalho efectuado. Quaisquer pagamentos efectuados ao abrigo do Item 13.01 não serão tidos em conta ao se determinar se o valor de um certificado cumpre com a “quantia mínima do certificado provisório”, tal como estipulado no apêndice à proposta. Os ajustes especificados nos Sub- itens (a), (b) e (c) serão feitos apenas se o valor dostrabalhos ou o período para conclusão vierem a mudar, ficando acordado que tais ajustes serão em pagamento total da compensação alterada para as condições gerais revistas. 1400 - 1 SÉRIE 1000 : GERAL SECÇÃO 1400 : HABITAÇÃO, ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS PARA O PESSOAL DA FISCALIZAÇÃO NO LOCAL DA OBRA ÍNDICE 1401 ÂMBITO 1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS 1403 HABITAÇÃO 1404 SERVIÇOS 1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS 1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 1401 ÂMBITO A presente Secção cobre o fornecimento de alojamento para o pessoal de supervisão da Fiscalização. Esse alojamento incluirá as instalações necessárias para escritórios e laboratórios, casas e alojamentos para empregados, bem como o fornecimento de todos os serviços necessários. 1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS (a) Aspectos gerais Os edifícios para escritórios e laboratórios serão construídos em madeira, fibrocimento ou outros materiais aprovados. Os edifícios terão paredes duplas, preenchidas com material isolante e revestidas na parte interior com madeira ou outro material aprovado. Haverá tectos [falsos] nos edifícios para escritórios e laboratórios. Os edifícios para escritórios terão pisos de madeira ou de betão, com mosaicos de vinil, e os edifícios dos laboratórios terão pisos de betão. As áreas das janelas desses edifícios serão iguais a pelo menos 25% da área do piso. Cada edifício será dotado de uma varanda de um dos lados, estendendo-se a todo o comprimento do edifício. A varanda terá 1,5 m de largura e um piso de betão com 100 mm de espessura. Os armazéns terão coberturas em chapa ondulada de aço galvanizado e pisos de betão com 100 mm de espessura. Os lados dos armazéns serão vedados da cota do piso à cobertura com rede metálica de malha do tipo diamante. Cada armazém terá uma porta com fechadura. Após a construção, os edifícios dos escritórios e laboratórios serão pintados com tinta aprovada. A pintura será mantida durante o período do contrato. Cada porta será dotada de fechadura com duas chaves. As várias unidades de alojamento e suas instalações serão construídos de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos ou fornecidos pela Fiscalização. A posição e orientação de todos os escritórios, laboratórios, habitações ou outro alojamento serão a contento da Fiscalização, e decididas em consulta com ela e confirmadas por escrito antes da edificação. Todo o alojamento incluirá o fornecimento de electricidade com 220/250 volts, e, onde for preciso, água doce limpa e potável, e esgotos, incluindo fossas sépticas, se necessário, os quais serão considerados como parte integrante do alojamento proporcionado e não serão pagos separadamente, excepto no caso em que esses custos sejam cobertos ao abrigo do item 14.08. O pé direito de todos os escritórios será de 2,4 m no mínimo. Todas as janelas serão do tipo de abrir a toda a extensão da área da janela. Todo o alojamento deverá ser aprovado pela Fiscalização. (b) Escritórios Os vários tipos de escritórios necessários serão como indicado nos Desenhos e nas listas/mapas. Salvo se especificado ou detalhado em contrário, os acessórios/ instalações, mobiliário e equipamento fornecidos de acordo com o Mapa de Quantidades obedecerão aos seguintes requisitos: (i) Cada secretária para escritório terá uma superfície de pelo menos 1,5 m² e será dotada de pelo menos três gavetas, uma das quais poderá ser fechada à chave. (ii) Os armários metálicos para fins vários terão prateleiras com pelo menos 1,5 m² de área e um volume de 0,70 m³ cada. Cada armário será dotado de uma fechadura com duas chaves. (iii) Os armários metálicos de arquivo em aço serão dotados de quatro gavetas de correr cada. Cada armário será dotado de uma fechadura, e terá aproximadamente 1 300 mm de altura, 460 mm de largura e 600 mm de profundidade. (iv) As prateleiras serão apropriadas para arrumação de todos os desenhos do contrato ou então conforme os detalhes dos Desenhos. (v) Cada lavatório será dotado de torneiras e de uma descarga. (vi) As unidades de ar condicionado e os aquecedores serão conforme o especificado na Sub- cláusula 1402(f). (vii) As lâmpadas serão do tipo fluorescente, quer duplas de 80 watts, simples de 80 watts ou duplas de 55 watts, quer do tipo incandescente, consoante o que for exigido ou especificado. (viii) Cada banco de desenhador será equipado com um assento almofadado de altura ajustável. (ix) Serão disponibilizadas tomadas de energia eléctrica. Cada gabinete terá pelo menos duas tomadas de 15 amperes. (x) Cada estirador terá uma superfície para desenhar inclinada ou horizontal, consoante o que for exigido, e um tampo liso construído de acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos. (xi) As cadeiras serão robustas e confortáveis. (xii) Será fornecida uma rede telefónica completa, juntamente com uma central e o número especificado de extensões. O montante de custos directos incluirá ainda o custo de todas as chamadas telefónicas relacionadas com a administração do contrato. (xiii) Cada mesa de reuniões deverá ser suficientemente grande para acomodar doze pessoas, e terá uma área de pelo menos 4 m². 1400 - 2 (xiv) As persianas serão de um dos dois tipos seguintes, consoante o que for exigido: (1) Venezianas ajustáveis para permitir a entrada de luz na sala, mas que excluirão a luz directa; (2) Estores com rolo opacos. (c) Laboratórios Poderão ser necessários todos ou quaisquer dos quatro tipos de laboratórios: - laboratórios de solos - laboratórios de materiais betuminosos - laboratórios químicos - laboratórios de ensaio de betão As dimensões, disposição e outros detalhes dos laboratórios serão conforme o indicado nos Desenhos e listas de instalações, equipamento e mobiliário. Os laboratórios, instalações, mobiliário e equipamento serão como a seguir indicado: (i) As cadeiras comuns, extensões telefónicas, tomadas de corrente eléctrica, de 220/250 volts e 15 amperes, aparelhos de ar condicionado, aquecedores, e as lâmpadas deverão obedecer aos mesmos requisitos especificados para escritórios. (ii) A área de prateleira proporcionada em paredes deverá ser de construção robusta e as prateleiras serão de madeira ou fibrocimento apropriados, consoante as necessidades. As prateleiras localizadas abaixo de mesas de trabalho deverão estar 390 mm acima do nível do piso, e aquelas acima de áreas de trabalho, 1 980 mm acima do nível do piso. (iii) As superfícies das bancadas de trabalho serão de dois tipos, consoante as necessidades: (1) De construção em madeira: Os tampos deverão ser rijos e lisos, e sem empenamentos ou outros defeitos. (2) De tampos em betão: Os tampos serão lajes de betão com pelo menos 75 mm de espessura com acabamento liso e afagadas com colher de aço rijo. Todas as bancadas de trabalho serão robustas e as superfícies superiores estarão 920 mm acima da cota do piso. (iv) As instalações de gás consistirão nas botijas de gás, reguladores, tubagem e torneiras necessários. (v) Bancos altos para uso em bancadas de trabalho deverão ser robustos e, se de altura fixa, de 800 mm de altura. (vi) Onde necessário, será proporcionado fornecimento de energia eléctrica trifásica de 380 volts. As tomadas para estufas e para uma prensa deverão ser apropriadas para esse fim. As tomadas em salas com estufa situar-se-ão 1,2 m acima da cota do piso. (vii) Os pisos em betão das áreas de trabalho deverão ter uma espessurade pelo menos 125 mm e ter um acabamento rijo e liso. As áreas de trabalho deverão ser completamente abertas ou abrigadas, consoante o que for necessário. (viii) Os lavatórios serão conforme o recomendado, ou em aço inoxidável ou pré-fabricados em betão, com uma área de pelo menos 0,3 m² e uma profundidade mínima de 0,3 m. Os lavatórios serão dotados de torneiras de laboratório do tipo “pescoço de ganso” e tubos de descarga. (ix) Será garantido o fornecimento de água doce, limpa e potável com uma pressão constante de não menos de 3 m junto das torneiras. A capacidade de armazenamento relativamente ao fornecimento de água ao laboratório não será de menos de 700 litros. (x) Os extintores de incêndio serão do tipo BCF (bromoclorodifluorometano), fabricados de acordo com a norma BS 1721 e apropriados para incêndios dos Tipos A, B, C e E. Os extintores possuirão não menos de 2,5 kg de líquido extintor devendo ser instalados na parede em posições apropriadas por meio de abraçadeiras de desengate rápido. Os extintores deverão ter sido carregados recentemente e os selos mantidos intactos. (xi) Os exaustores, onde necessário, deverão ser montados de forma a operar silenciosamente. Terão uma capacidade de pelo menos 0,15 kW cada. (xii) As câmaras de ventilação de fumo deverão ser construídas de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos. (xiii) Onde necessário, serão construídas bases e pedestais de betão de acordo com as dimensões indicadas pela Fiscalização para instalação de determinado equipamento de ensaio. (xiv) Quando necessário, serão disponibilizados tanques para a cura de cubos, vigas e cilindros de teste de betão. Os tanques serão rectangulares e, relativamente às dimensões interiores, a largura não excederá 1,0 m e a profundidade não será superior a 0,6 m. (xv) Quando necessário, será fornecido um frigorífico (geleira) com a capacidade de 0,3 m³. (d) Alpendres para carros Os alpendres para carros deverão ser construídos de forma a proteger os veículos estacionados nesses locais, em todas as ocasiões, contra os raios solares directos e o granizo. Os alpendres para carros deverão ter uma área de pelo menos 20 m² e os pisos serão constituídos por uma camada de cascalho para mitigar as condições poeirentas e lamacentas. (e) Áreas à volta dos escritórios A estrada de acesso e outras estradas à volta dos escritórios serão tratadas de forma a protegê-los de poeira, seja pela utilização de agregado britado, de produtos químicos apropriados para a eliminação de poeira, ou de revestimento betuminoso ou de outros meios aprovados. Essas estradas serão devidamente drenadas e mantidas transitáveis e livres de lama em todas as ocasiões. Os caminhos pedonais deverão ser tratados de modo similar para que proporcionem acesso conveniente a todos os edifícios. (f) Aparelhos de ar condicionado e aquecedores 1400 - 3 Onde exigido pela Fiscalização, o Empreiteiro fornecerá e instalará aparelhos de ar condicionado e aquecedores. Os aparelhos de ar condicionado deverão ser do tipo com compressor movido a electricidade, com circuito fechado e do tipo evaporação. A capacidade dos aparelhos de ar condicionado será de pelo menos 2,2 kW cada. De preferência, os aquecedores deverão ser do tipo de aquecimento de espaços, sem elementos expostos, e terão uma capacidade de, pelo menos, 1,5 kW cada. Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigido que instale aparelhos de ar condicionado em quaisquer das habitações que tenham sido disponibilizadas. (g) Instalações sanitárias As instalações sanitárias serão bem ventiladas e construídas de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos. Poderão ser construídas em chapas de fibrocimento com aros de aço ou em outros materiais adequados que tenham sido aprovados, e os pisos serão de betão com mosaicos de vinil. As retretes serão providas de sanitas de porcelana com assentos e tampas em PVC, e autoclismos. Os lavatórios serão de porcelana, completos com torneiras e descargas. Deverá ser providenciado um sistema de esgotos apropriado, tal como especificado na Cláusula 1404. Onde necessário, será providenciada uma casa de banho e vestiário separados, completos com chuveiro, água corrente quente e fria e descargas. Cada retrete ou casa de banho será dotada de porta com trinco. Cada instalação sanitária será dotada de uma porta exterior com fechadura. Serão fornecidas pelo menos duas chaves por cada fechadura. 1403 HABITAÇÃO (a) Casas pré-fabricadas As casas pré-fabricadas serão construídas em madeira, fibrocimento ou outro material aprovado, e terão paredes duplas preenchidas com material isolante. Cada casa terá um pé direito de pelo menos 2,74 m. Será também colocado material isolante em fibra de vidro na parte superior dos tectos. Os pisos serão de madeira ou alternativamente de betão, coberto com tapete apropriado ou mosaico de vinil. Cada casa terá uma área coberta de pelo menos 120 m², com três quartos, sala de visitas, sala de jantar, casa de banho e cozinha. A casa terá ainda uma varanda com uma área aproximada de 20 m². A estrutura principal de cada casa será de aço ou de uma liga leve. Toda a madeira utilizada será de boa qualidade, devidamente seca em estufa e tratada contra insectos nocivos. Todos os acessórios serão instalados com precisão. Após ter sido edificada, cada casa será devidamente pintada no interior e no exterior com tinta aprovada, devendo a pintura ser mantida durante o período do contrato. Cada casa será equipada com o seguinte: (i) Uma banheira e chuveiro com descarga, e sanita com autoclismo. (ii) Um lavatório com tubo de descarga. (iii) Uma banca lava-loiça de cozinha em metal, com bacia em aço inoxidável e tampos de escorrer, e um armário com prateleiras. (iv) Um armário de cozinha, um armário para roupa, e guarda-fatos de parede nos quartos. (v) Um termoacumulador apropriado, fogão de cozinha e geleira. O termoacumulador terá uma capacidade de aproximadamente 140ℓ, com fornecimento de água proveniente de um tanque no exterior ou de uma adutora de água. O fogão terá quatro bocas, completo com grelhador, forno e chapa de protecção contra salpicos. A geleira terá um volume de pelo menos 0,3 m³. (vi) Tubos de água fria de uma fonte apropriada até à banheira, chuveiro, lavatório, WC e unidades de lava- loiça, completos com torneiras, onde necessário. (vii) Tubos de água quente do termoacumulador até à banheira, chuveiro, lavatório e lava-loiça, completos com torneiras. (viii) Lâmpadas em todas as divisões e corredores, com tomadas na cozinha, sala de visitas e em todos os quartos. A casa terá instalação eléctrica completa, e ligação a uma fonte de corrente alterna de 220/250 volts. (ix) Fechaduras de boa qualidade em todas as portas. (x) Nos casos em que o fornecimento de água à casa não esteja ligado a uma adutora de água, haverá um tanque elevado externo de armazenamento de água fria com uma capacidade de pelo menos 3 000ℓ, de modo a obter uma pressão mínima igual a 3 m nas torneiras , juntamente com os tubos de ligação ao tanque. (b) Dependências Cada casa terá um alpendre para estacionamento de um ou dois carros, tal como descrito na Sub-cláusula 1402(d). Cada casa terá um quarto para empregado doméstico com uma área mínima de 12 m², construído tal como especificado para os escritórios e laboratórios. Será ainda providenciada uma retrete com autoclismo e chuveiro separado. (c) Alojamento alugado (i) Em vez das casas acima descritas, o Empreiteiro poderá providenciar casasadequadas, na cidade mais próxima ou em outro local, alugadas ou compradas, aprovadas pela Fiscalização, as quais proporcionarão pelo menos o mesmo nível de conforto que as casas pré-fabricadas acima descritas. Os termos de qualquer contrato de arrendamento para alojamento desse tipo estarão sujeitos à aprovação da Fiscalização, devendo conter uma disposição em que o Proprietário concorda em prorrogar o referido contrato em termos previamente acordados durante qualquer prazo alargado para a conclusão do Contrato, assim como uma disposição permitindo a transferência do contrato de arrendamento para a Fiscalização ou outro Empreiteiro na eventualidade de falta ou insolvência do Empreiteiro. Não obstante a aprovação das condições do contrato de arrendamento por parte da Fiscalização, o Empreiteiro será exclusivamente responsável por 1400 - 4 providenciar alojamento por todo o período necessário e alojamento substituto, de tipo adequado, caso o alojamento alternativo deixe de estar disponível. O Empreiteiro será igualmente responsável pelo custo de despesas de deslocação adicionais, caso as haja, resultantes do uso de habitação permanente substituta ou alternativa. Tais custos poderão ser deduzidos de quaisquer montantes devidos ao Empreiteiro por fornecer alojamento. (ii) A Fiscalização poderá igualmente ordenar ao Empreiteiro que pague por quaisquer hotéis ou outro alojamento ou ainda casas arrendadas que sejam necessários e estejam disponíveis. Esse alojamento poderá ser em aditamento ou em substituição do alojamento especificado. O Empreiteiro celebrará os necessários contratos para o arrendamento de tal alojamento, consoante o necessário, não devendo objectar de forma pouco razoável, quanto aos termos e condições de tais contratos de arrendamento a serem negociados pela Fiscalização. O custo da elaboração e celebração tais contratos de arrendamento será reembolsado caso o pagamento seja feito pelo Empreiteiro. Nos casos em que esse alojamento for considerado antecipadamente, atribuir- se-á uma verba para o respectivo custo mediante a inclusão de uma quantia provisória. A disponibilização desse alojamento será classificada como “trabalho extra” e o respectivo pagamento efectuar-se-á tal como especificado na cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. (iii) Chama-se a atenção do Empreiteiro para a distinção feita entre alojamento alternativo por ele oferecido nos termos da Sub-cláusula (i) acima referida, e alojamento que ele for solicitado a proporcionar nos termos da Sub- cláusula (ii) acima referida, no que diz respeito ao método de pagamento, às suas obrigações e riscos e ao período em que o alojamento deverá ser proporcionado e pago. (d) Alojamento para trabalhadores O alojamento para trabalhadores empregues pela Fiscalização será proporcionado quer no local da obra, quer, se tal não for possível, no próprio acampamento do Empreiteiro ou na localidade mais próxima. Neste último caso, o Empreiteiro deverá tomar providências para o transporte diário dos trabalhadores, os quais chegarão ao local da obra às 07:00 e partirão desse mesmo local às 17:30. O alojamento será construído sob a forma de unidades habitacionais, tal como especificado para escritórios e laboratórios e de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos. Cada unidade deverá ser dotada de janelas com vidro fosco, podendo todas elas abrir pelo menos em metade, e uma porta de aço com fechadura ou cadeado. Deverá ser ainda considerado um piso com uma área de 6 m² para cada trabalhador, para além de uma base de cama robusta, um colchão novo de qualidade aceitável, um cacifo de aço de tamanho não inferior a 0,7 m³ com espaço para cabides e prateleiras, e que pode ser fechado à chave, bem como uma cadeira metálica robusta. Por cada três trabalhadores deverá ser fornecida uma mesa de madeira com pelo menos 1,0 m². Se indicado nos Desenhos, as unidades deverão ser dotadas de aquecedores aprovados. A unidade destinada a instalações sanitárias será constituída por uma secção bem ventilada contendo uma retrete com autoclismo, completa com sanita e assento e tampa em PVC, e uma outra secção contendo um chuveiro e um lavatório, completos com água canalizada quente e fria, torneiras, descargas e esgotos. Essa unidade deverá ser de construção robusta com piso de betão, podendo a estrutura ser de aço ou de madeira, e revestida com chapas de ferro galvanizado ou de fibrocimento. Terá uma cobertura e apenas uma porta dotada de fechadura e duas chaves. A unidade da cozinha será constituída por um módulo tal como detalhado nos Desenhos. A cozinha será do mesmo tipo de construção especificado para os sanitários. Será equipada com fogão a gás ou a carvão, sem fumo, um lavatório de tamanho grande com uma área de pelo menos 0,5 m² e 300 mm de fundo, apropriado para lavagem de roupa, um lava-loiça de uma cuba, e um tampo de trabalho em betão de pelo menos 1,0 m² e prateleiras com uma área de 1,5 m². Serão instaladas todas as necessárias torneiras, descargas, esgotos e providenciado o abastecimento de água quente e fria. A área da retrete consistirá num compartimento simples, bem ventilado, de construção idêntica à especificada para os módulos dos lavabos, contendo uma retrete com autoclismo, completa com sanita e assento e tampa em PVC. O Empreiteiro poderá oferecer o uso de alojamento já existente, de padrão igual, em vez de quaisquer dos tipos de alojamento acima especificados. Onde houver electricidade disponível, o Empreiteiro instalará lâmpadas eléctricas em todas as unidades habitacionais. Deverá ser feito um fornecimento razoável de combustível para alimentar os fogões para cozinhar e aquecer água. O Empreiteiro será responsável pela obtenção da necessária aprovação junto de qualquer departamento estatal ou qualquer autoridade local com jurisdição sobre questões referentes a: (i) localização do alojamento; (ii) plantas de acordo com as quais se construirá o alojamento; (iii) o alojamento tal como construído. As propostas do Empreiteiro que, relativamente a (i), (ii) e (iii), devam ser apresentadas às Autoridades competentes para aprovação, serão elaboradas em consulta com o Proprietário do terreno. A aprovação respeitante a (i) e (ii) acima deverá ser obtida antes da construção, e relativamente a (iii) antes da entrega para ocupação. 1404 SERVIÇOS (a) Medidas de carácter sanitário O Empreiteiro será responsável por disponibilizar todas os serviços sanitários visando manter os lavabos num estado limpo, cuidado e higiénico. Onde não existir tratamento municipal de esgotos, o Empreiteiro instalará as fossas sépticas necessárias para todos os lavabos. As águas residuais e os efluentes das fossas sépticas serão encaminhados para drenos franceses devidamente concebidos. O Empreiteiro deverá ainda fazer preparativos para a remoção de todo o lixo. 1400 - 5 Nos casos em que a construção de fossas sépticas ou de um sistema de saneamento à base de água não se afigurar viável, o Empreiteiro construirá tanques de conservação, e organizará a remoção e depósito dos detritos em vazadouro. (b) Água, electricidade e gás O Empreiteiro providenciará o abastecimento contínuo de água potável limpa, apropriada para consumo humano, assim como a energia eléctrica necessária de 220/250 volts aos escritórios, laboratórios e habitações. O Empreiteiro deverá, por conta própria, providenciar e manter o fornecimento e a rede de distribuição de electricidade a habitações, escritórios e laboratórios. A fonte de energia eléctrica será apropriada para uso doméstico, em escritórios elaboratórios, devendo estar prevista grande variação no factor de carga. Será fornecida corrente trifásica com uma voltagem nominal de 400/231 volts e a uma frequência nominal de 50 Hz. A fonte de energia será proveniente de uma Entidade reconhecida de fornecimento de energia ou obtida por meio de um gerador instalado no local. A carga eléctrica será determinada mediante a aplicação de um coeficiente de simultaneidade apropriado ao somatório da carga ligada, com as devidas margens para a carga de arranque, eficiência e factor de potência dos motores, ou então estimada na base de 10 kVA monofásicos por casa, 1,2 kVA/m² de área do piso do laboratório (corrente trifásica) e 0,35 kVA/m² de área de escritórios. Deverá contar-se com uma margem de reserva de 15% com um mínimo de 15 kVA. Uma estimativa detalhada da carga necessária será apresentada à Fiscalização para aprovação antes de quaisquer preparativos finais serem feitos para a escolha da fonte de energia. Na eventualidade da energia ser produzida pelo Empreiteiro, o grupo gerador será apropriado para manter a voltagem [estável] de modo que esta não se desvie mais do que ±5% da tensão nominal, e para manter a frequência de modo que esta não se desvie da frequência nominal mais do que ±2 Hz, em todo o intervalo de carga desde 0% a 100% da carga total, e também na eventualidade de se ligarem e desligarem todas as cargas normais ligadas à rede de abastecimento. A energia deverá estar disponível para as habitações, escritórios e laboratório 24 horas por dia, e entre as 06:00 e as 22:00 h para outras acomodações. A energia será distribuída por meio de quadros de distribuição fechados com protecção apropriada contra intempéries e violações, com disjuntores, unidades de ligação à terra ou fusíveis devidamente calculados, e por meio de cabos subterrâneos e condutores de terra adequadamente dimensionados. O dimensionamento de cabos e o cálculo de dispositivos de protecção e controlo deverão ter em conta a carga e as oscilações de corrente que podem ocorrer no sistema. A rede de distribuição e a instalação eléctrica de todos os edifícios e estruturas serão montadas e mantidas de forma a assegurar segurança absoluta e um alto padrão de fiabilidade, com particular referência ao circuito de terra e de dispositivos de segurança e protecção. As instalações deverão cumprir os requisitos das normas SABS 0142 e SABS 1500 ou equivalentes. O Empreiteiro deverá manter sempre o fornecimento de energia, a rede de distribuição e a instalação eléctrica de todos os edifícios e estruturas ao mais alto padrão de segurança e utilização. O Empreiteiro fornecerá também gás de petróleo liquefeito (gás de cozinha comum) para os bicos de gás usados nos laboratórios. (c) Manutenção O Empreiteiro providenciará toda a mão-de-obra, equipamento e material que possam ser necessários para manter todos os edifícios num estado ordenado e limpo, devendo quaisquer reparações solicitadas pela Fiscalização ser executadas de imediato. (d) Instalações de cozinha O Empreiteiro colocará à disposição dos trabalhadores da Fiscalização instalações de cozinha apropriadas junto dos laboratórios da Fiscalização, devendo fornecer combustível para se cozinhar. 1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS O Empreiteiro, se assim for instruído, fornecerá veículos novos e procederá à sua manutenção para uso pelo Engenheiro Residente e seu pessoal. A Especificação Especial contém uma descrição do número e tipo de veículos a serem fornecidos. Salvo se especificado em contrário, os veículos serão pertença do Empreiteiro, que obterá as necessárias licenças e seguros contra todos os riscos para poderem ser usados em vias públicas no interior do país por qualquer condutor encartado autorizado pela Fiscalização, juntamente com passageiros autorizados, e para o transporte de mercadorias e amostras. O Empreiteiro fornecerá combustível, óleo e efectuará a manutenção, incluindo a substituição de peças, pneus e acessórios afins deficientes, sempre que for exigido, em conformidade com as recomendações do fabricante do veículo ou quando se afigurar necessário. Os veículos serão abastecidos em combustível e óleo, e mantidos tal como acima especificado, até à devolução pela Fiscalização. Cada veículo estará equipado com extintor de incêndios, estojo de primeiros socorros, gancho e corda de reboque, caixa de ferramentas, pneu sobressalente, chave de rodas, macaco e manivela, e cintos de segurança. O Empreiteiro procederá à substituição de qualquer veículo por um outro novo, semelhante, após ter percorrido 100 000 km se, na opinião da Fiscalização, esse veículo não puder ser mantido em condições satisfatórias. O Empreiteiro providenciará condutores competentes e encartados, aprovados pela Fiscalização, para os veículos acima mencionados. Haverá um número suficiente de condutores disponíveis no período da noite e aos fins-de-semana, sempre que sejam executados trabalhos no local da obra. 1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS (a) No momento em que for adjudicado o Contrato, a Fiscalização fornecerá ao Empreiteiro todos os detalhes, por escrito, relativos ao número, tipo e 1400 - 6 disposição de todas as unidades habitacionais exigidas, incluindo detalhes dos acessórios, mobiliário e equipamento necessários. O Empreiteiro não procederá à encomenda de quaisquer habitações, materiais, equipamento ou acessórios, na base daquilo que estiver especificado ou listado, sem a confirmação por escrito da Fiscalização. Não serão construídos edifícios sem as instruções por escrito da Fiscalização, quanto à posição e orientação exactas dos mesmos. (b) Salvo se acordado em contrário, os escritórios e laboratórios serão edificados nas proximidades dos escritórios e laboratórios do Empreiteiro. Caso o Empreiteiro decida mudar os seus escritórios e/ou laboratórios para um novo local, os escritórios, laboratórios e outros edifícios construídos para uso da Fiscalização serão mudados para o novo local e reedificados, se necessário, sem custos adicionais. (c) As habitações fornecidas pelo Empreiteiro deverão estar prontas para uso no prazo de seis semanas após as referidas instruções, mas o Empreiteiro não poderá continuar com as Obras permanentes antes de terem sido por si edificados os escritórios e laboratórios necessários. Se as casas para o pessoal da Fiscalização no local da obra não estiverem prontas para ocupação aquando do início das Obras permanentes, o Empreiteiro providenciará alojamento e alimentação temporários apropriados a expensas suas. Se for necessário alojamento adicional durante a vigência do Contrato, a Fiscalização informará o Empreiteiro pelo menos três meses antes da data em que esse alojamento deva estar pronto a habitar. (d) A propriedade de todos os escritórios, laboratórios, habitações, instalações sanitárias, equipamento de laboratório e outros itens disponibilizados pelo Empreiteiro deverá, quando estes já não forem necessários para a Fiscalização, reverter para o Empreiteiro, mediante notificação passada por escrito pela Fiscalização, devendo ser desmantelados e retirados do local. (e) O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis para impedir a entrada não autorizada nos escritórios e laboratórios, e para garantir a segurança geral dos escritórios e laboratórios. (f) O Empreiteiro deverá assegurar que todo o alojamento obedece às disposições legais apropriadas em vigor na respectiva área. (g) O Empreiteiro providenciará segurança adequada de dia e de noite aos escritórios, laboratório, veículos e casas da Fiscalização e seu pessoal. Isto incluirá a execuçãode portões e vedação adequados e a presença a tempo inteiro de guardas permanentes, tudo isso a contento da Fiscalização. 1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade 14.01 Instalações para escritório e laboratório: A disponibilização de instalações tal como especificado, incluindo cobertura, paredes externas e internas, janelas completas com vidros, portas com fechaduras e acessórios, pintura, pisos, o fornecimento de instalação eléctrica de 220/250 volts com cablagem, quadros eléctricos, etc., instalação de água e de esgotos, completos, de acordo com os Desenhos e Especificações, excepto no que se refere a itens especificados em outro local: (a) Escritórios (apenas espaço do piso interior)………………………….metro quadrado (m²) (b) Laboratórios (apenas espaço do piso interior)…………………………..metro quadrado (m²) (c) Pisos abertos de trabalho, em betão, 150 mm de espessura………………metro quadrado (m²) (d) Coberturas sobre pisos em betão, em áreas de trabalho abertas………metro quadrado (m²) (e) Instalações sanitárias……………metro quadrado (m²) (f) Armazéns………………………….metro quadrado (m²) (g) Vedações………………………………metro linear (m) (h) Portões……………………………………..número (Nº) A unidade de medição e pagamento será o metro quadrado, ou o metro linear no caso de vedações, ou o número de unidades no caso de portões, de cada item fornecido, medido de acordo com as dimensões interiores autorizadas. Item Unidade 14.02 Mobiliário de escritório e laboratório: Cadeiras………………………………………..número (Nº) (b) Bancos de desenhador……………………número (Nº) (c) Cadeiras altas de laboratório . . . . . . . ...número (Nº) (d) Secretárias, completas com gavetas e fechaduras…………………………número (Nº) (e) Estiradores………………………………….número (Nº) (f) Mesas de reuniões…………………………número (Nº) A unidade de medição será o número de unidades fornecidas de acordo com as Especificações, Desenhos e as instruções da Fiscalização. Item Unidade 14.03 Acessórios, instalações e equipamento de escritório e laboratório: (a) Itens medidos consoante o número: (i) Tomadas de 220/250 volts ………………..número (Nº) (ii) Tomadas trifásicas de 400/231 volts …………………………….número (Nº) 1400 - 7 (iii) Candeeiros fluorescentes duplos de 80 watts completos com balastros e lâmpadas…………………………número (Nº) (iv) Candeeiros fluorescentes simples de 80 watts completos com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) (v) Candeeiros fluorescentes duplos de 55 watts completos com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) (v) Candeeiros simples de lâmpadas incandescentes, completos com lâmpadas de 100 watts………………………número (Nº) (vii) Lavatórios completos com torneiras e Descargas…………………………………….número (Nº) (viii) Lavatórios de laboratório, completos com torneiras pescoço de ganso” e descargas…………………………………..número (Nº) (ix) Exaustores instalados, completos com ligação individual à corrente…………………número (Nº) (x) Câmaras de extracção de fumo completas, de acordo com os Desenhos…………………………………..número (Nº) (xi) Extintores de incêndio, 25 kg, do tipo BCF, completos,ontados na parede com abraçadeiras……………….número (Nº) (xii) Aparelhos de ar condicionado com capacidade mínima de2,2 kW, montados e com ligação individual à corrente ……………………….….número (Nº) (xiii) Aquecedor, do tipo de aquecimento de espaços com capacidade mínima de 1,5 kW……………………………………….número (Nº) (xiv) Câmara de cura (Câmara húmida) para provetes UCS, completa com ligação de água, incluindo divisórias em tijolo, reboco, pintura e prateleiras, tudo completo de acordo com os Desenhos……………………número (Nº) (xv) Armários metálicos com prateleiras, para diversos fins………………………………número (Nº) (xvi) Armários metálicos para arquivo com gavetas …………………………número (Nº) (xvii) Geleiras…………………………………número (Nº) A unidade de medição será o número autorizado de unidades fornecidas e instaladas, completas e de acordo com as Especificações e Desenhos, juntamente com todos os pequenos acessórios, abraçadeiras, ligações, terminais, suportes, etc. (c) Itens de custo directo e itens pagos por valor global: (i) Fornecimento de serviço telefónico, incluindo o custo de chamadas relacionadas com a administração do contrato, e aluguer de telefones taxas telefónicas……………... montante do custo directo (ii) Custos de gestão e lucro referentes ao………………………………percentagem (%) (iii) Fornecimento de instalação eléctrica trifásica de 400/231 volts, incluindo toda a cablagem, quadros eléctricos, ligações de linhas de alimentação, etc ………………………………valor global (iv) Fornecimento de instalações de gás de baixa pressão, incluindo botijas de armazenamento de gás, tubagem, reguladores, bicos de gás e válvulas de corte…………………………………………valor global Os itens de custo directo serão pagos de acordo com as disposições das Condições Gerais do Contrato. A percentagem proposta é uma percentagem da quantia realmente despendida ao abrigo do Sub-item 14.03(b)(i), a qual incluirá a compensação total pelos custos de gestão do Empreiteiro, bem como o lucro respeitante ao fornecimento do serviço telefónico. Os valores globais propostos corresponderão à compensação total pelo fornecimento do serviço completo ou da instalação e respectivo uso, incluindo quaisquer encargos fixos e de utilização, pagáveis às Autoridades locais ou outras. (c) Itens medidos por área: (i) Prateleiras tal como especificado completas com suportes…………..metro quadrado (m²) (ii) Bancadas de trabalho, completas com tampo em betão, e espessura mínima de 75 mm……………………………metro quadrado (m²) (iii) Bancadas de trabalho, completas com tampo em madeira, e espessura mínima de 25 mm………………………..….metro quadrado (m²) (iv) Tanques de imersão de temperatura constante em betão e/ou tijolo rebocado………………..metro quadrado (m²) (v) Fundações para equipamento de laboratório………………………..metro quadrado (m²) (vi) Estores de enrolar, de tipo opaco…………………………….metro quadrado (m²) (vii) Persianas……………………….metro quadrado (m²) A unidade de medição será o metro quadrado do item fornecido e instalado. A área será determinada a partir das dimensões exteriores autorizadas em planta, excepto os tanques de imersão de temperatura constante, os quais serão medidos por metro quadrado da área de superfície de água, independentemente da respectiva profundidade, e as persianas, sendo estas medidas pela largura multiplicada pela altura. Item Unidade 14.04 Alpendres para carros: Alpendres para carros, tal Como especificado, junto aos edifícios de escritórios e laboratórios………………………………….número (Nº) 1400 - 8 A unidade de medição será o número de alpendres para carros fornecidos. Item Unidade 14.05 Habitação para trabalhadores: (a) Habitação tal como especificado, incluindo camas, colchões, cadeiras, mesas e cacifos………………………………….número de pessoas (A unidade de medição em áreas urbanas será um homem / mês.) (b) Instalações sanitárias, tal como especificado, incluindo retretes, lavatórios, chuveiros e torneiras…………………………………………número (Nº) (c) Cozinha, completa com fogão, lavatório, mesa de trabalho em betão, prateleiras e lava- loiça……………………………………………...número (Nº) (d) Retrete tal como especificado……………número (Nº) (e) Vedações………………………………metro linear (m) (f) Portões………………………………………número (Nº) A unidade de medição será o número de unidadescompletas fornecidas e edificadas de acordo com as Especificações e Desenhos. A unidade de medição para a vedação será o metro linear de vedação e o número de portões montados de acordo com as Especificações e os Desenhos. Item Unidade 14.06 Casas pré-fabricadas: Casas pré-fabricadas com dependências, tal como especificado nas Sub-cláusulas 1403(a) e 1403(b)……………………………número (Nº) A unidade de medição será o número de casas pré- fabricadas completas, tal como especificadas, que são fornecidas de acordo com as instruções da Fiscalização. 14.07 Alojamento alugado, hotel e outro tipo de acomodação: (a) Quantia provisória para fornecer habitações alugadas,hotel ou outro alojamento, tal como descrito nas Sub-cláusulas 1403(c)(ii)………………quantia provisória (b) Custos de gestão e lucro referentes ao Sub-item 14.07(a)……….percentagem (%) As despesas ao abrigo deste item serão feitas de acordo com as Condições Gerais do Contrato. A percentagem proposta corresponde a uma percentagem da quantia realmente despendida ao abrigo do Sub-item 14.07(a), a qual incluirá a compensação total pelos custos de gestão do Empreiteiro, bem como o lucro relacionado com o fornecimento de alojamento alugado. Item Unidade 14.08 Serviços: O fornecimento de água, electricidade, gás de baixa pressão, esgotos, fossas sépticas, recolha de esgotos e lixo, serviços de limpeza, manutenção e reparações, tudo tal como especificado na Cláusula 1404, incluindo a construção e manutenção das estradas de acesso, caminhos pedonais, etc: (a) Serviços em escritórios e laboratórios: (i) Custos fixos…………………………………. valor global (ii) Custos de operação………………………….……. mês (b) Serviços para casas pré-fabricadas: (i) Custos fixos……………………………..………… global (ii) Custos de operação…………………………………mês (c) Serviços para casas alugada………………………mês (d) Serviços para alojamento de trabalhadores no local da obra: (i) Custos fixos…………………………………..valor global (ii) Custos de operação……………………………….. mês O valor global e o preço unitário por mês propostos para cada Sub-item deverão incluir colectivamente a compensação total pelo fornecimento dos serviços especificados para o número total de unidades que se inserem na categoria correspondente de alojamento. Item Unidade 14.09 Instalações conjuntas de escritórios e laboratório: (Alternativa ao uso dos Itens 14.01 ao 14.05, inclusive, se assim exigido nas Especificações do Projecto Edifícios para escritórios e laboratório, incluindo acessórios, mobiliário e equipamento, alpendres para carros e habitação para trabalhadores de acordo com os detalhes fornecidos nas Especificações do Projecto e nos Desenhos……………………………………….valor global O valor global proposto corresponderá à compensação total pelo fornecimento e construção dos edifícios, acessórios e mobiliário como definido nas Especificações do Projecto e indicado nos Desenhos, e pela manutenção apropriada e subsequente remoção dos mesmos do local da obra após a conclusão dos Trabalhos. Item Unidade 14.10 Fornecimento de meios para fotocópias……………………………………….mês O preço unitário proposto por mês incluirá a disponibilização completa referente ao fornecimento e manutenção de uma fotocopiadora aprovada (capaz de efectuar cópias do tamanho A3), bem como à sua utilização, incluindo todos os acessórios tais como papel, etc. para fazer um número máximo de 1 000 1400 - 9 cópias em formato A4 ou o número equivalente de cópias em formato A3 por mês. Item Unidade 14.11 Fornecimento e manutenção dos veículos da Fiscalização Veículos consoante o discriminado nas especificações especiais………………………………………………….km Este preço unitário/km proposto incluirá todas as condições para o fornecimento do veículo, tal como especificado, a sua manutenção em bom estado, bem como o combustível e óleo necessários. Questões Gerais: Método de pagamento O pagamento ao abrigo dos Itens 14.01 ao 14.06, inclusive, e do Item 14.09, será efectuado da seguinte forma: 80% da quantia será paga quando o item tiver sido fornecido e edificado, montado ou instalado a contento da Fiscalização. Um valor adicional de 10% será pago quando o valor de todas as obras permanentes levadas a cabo, excluindo a revisão de preços, exceder metade do valor total proposto, sendo os restantes 10% pagáveis no certificado posterior à remoção dos itens do local da obra. O pagamento referente a despesas ao abrigo do Item 14.07 será feito por inteiro à medida que o dinheiro for gasto, sujeito à prova de pagamento dessas quantias a apresentar por escrito pelo Empreiteiro. Os valores globais propostos ao abrigo do Item 14.08 incluirão a compensação total por todas as despesas fixas necessárias relacionadas com esses serviços e serão pagáveis ao se concluírem os trabalhos respeitantes a cada Sub-item. Os preços unitários propostos por mês serão pagáveis mensalmente pelo período em que os serviços forem necessários, mas não no que respeita a qualquer período posterior à data proposta de conclusão ou a qualquer prorrogação concedida para a mesma. Os preços unitários propostos para os vários itens enunciados na presente Secção incluirão a compensação total pela aquisição, fornecimento, edificação, instalação e/ou montagem do item ou serviço, consoante o que for exigido ou especificado, para uso do item ou serviço, incluindo substituições em casos de defeito, e finalmente o desmantelamento e remoção de cada item, incluindo a totalidade dos custos de transportes, manuseamento e outros. O pagamento por alojamento alternativo fornecido nos termos da Sub-cláusula 1403(c) será ajustado proporcionalmente de acordo com o prazo necessário durante o período de construção ou qualquer extensão do mesmo, caso tenha sido concedida uma extensão. 1500 - 1 SÉRIE 1000 : GERAL SECÇÃO 1500 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO ÍNDICE 1501 ÂMBITO 1502 REQUISITOS GERAIS 1503 SERVIÇOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO DE TRÁFEGO 1504 LARGURA DOS DESVIOS 1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS 1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS 1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO DESVIOS 1508 CAMADAS EM MATERIAL GRANULAR SELECCIONADO, BASE EM AGREGADO BRITADO DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA OU EM ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E MARCAS RODOVIÁRIAS (SINALIZAÇÃO HORIZONTAL) NECESSÁRIAS PARA DESVIOS COM REVESTIMENTO BETUMINOSO 1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO BETUMINOSO 1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO DESVIOS 1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL GRANULAR E DE ESTRADAS TERRAPLENADAS EXISTENTES USADAS COMO DESVIOS 1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO BETUMINOSO E DE ESTRADAS EXISTENTES COM REVESTIMENTO BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS 1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA LARGURA [DE CADA VEZ] 1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE GRADES TEMPORÁRIOS 1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO 1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS 1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 1501 ÂMBITO A presente Secção cobre a construção e manutenção dos necessários desvios e alternativas, barreiras e sinais, e tudo quanto seja necessário para a circulação com segura e cómoda de todo o tráfego público durante os períodos de construção e manutenção, e também de encerramento de desvios à medida que se tornem desnecessários. 1502 REQUISITOS GERAIS (a) Entrega do local da Obra O local da Obra será entregue aoEmpreiteiro nos comprimentos e na sequência determinada nas Especificações do Projecto. (b) Disponibilização de desvios Salvo nos casos em que a estrada existente deva permanecer em uso para tráfego de passagem, o Empreiteiro deverá providenciar, construir ou tornar funcionais os desvios que possam ser necessários para desviar tráfego dos trechos da estrada à medida que estes lhe são entregues. O Empreiteiro será responsável pela circulação segura e cómoda de tráfego público junto de e/ou sobre trechos de estradas sob sua ocupação. O Empreiteiro deverá, em todas as suas operações e na utilização do seu equipamento de construção, tomar sempre as necessárias precauções para proteger o público e facilitar a fluência do tráfego. (c) Gabarito vertical mínimo O gabarito vertical mínimo sobre qualquer trecho de um desvio deverá ser de 5,2 m. (d) Marcos de propriedade e marcos topográficos Onde for possível, os desvios deverão ser construídos de forma a não danificar ou deslocar marcos de propriedade nem marcos de levantamentos trigonométricos. Em casos excepcionais onde isso não seja possível, o Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização em devido tempo para que ela possa organizar que esses marcos sejam referenciados de forma apropriada, antes de serem deslocados. (e) Acesso a propriedades O Empreiteiro deverá igualmente providenciar e conceder acesso a pessoas cujas propriedades se situem ou estejam adjacentes à área onde ele está a trabalhar, chamando-se a este respeito a atenção do Empreiteiro para as Condições Gerais do Contrato. Não será efectuado nenhum pagamento separado pela construção e manutenção de tais acessos e serviços, excepto onde possa ser necessário fora da reserva da estrada. (f) Aprovação de desvios A necessidade da existência de todos os desvios e os respectivos detalhes deverão ser aprovados pela Fiscalização antes da construção desses desvios começar, devendo o Empreiteiro certificar-se antes da apresentação da proposta para o concurso, de que poderá fazer preparativos em relação a quaisquer desvios que possam ser necessários para a circulação segura e cómoda do tráfego. (g) Obras Temporárias Os desvios providenciados pelo Empreiteiro deverão incluir a construção de portões, portões de grades, vedações e obras de drenagem temporários, bem como outros itens imprevistos considerados necessários pela Fiscalização. (h) Serviços públicos O Empreiteiro, em colaboração com a Fiscalização, deverá fazer preparativos para todos os serviços públicos tais como linhas de energia, linhas telefónicas, condutas de água, etc., a serem deslocados, onde for necessário, para a construção de desvios, devendo ele, Empreiteiro, ser o único responsável pela segurança desses serviços. Não será efectuado nenhum pagamento por quaisquer despesas adicionais causadas por atrasos na deslocação de tais instalações. Onde não for necessária a deslocação dos serviços, o Empreiteiro deverá indicar de forma clara onde eles atravessam o desvio, para que estes pontos sejam claramente visíveis pelo pessoal em serviço. 1500 - 2 1503 MEIOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO DE TRÁFEGO O Empreiteiro deverá providenciar, instalar e manter os necessários dispositivos de controlo de tráfego, sinais de trânsito, dispositivos de canalização de tráfego, barreiras, dispositivos de aviso e marcas rodoviárias (de ora em diante referidos como meios de controlo de tráfego), tal como indicado nos Desenhos e no Manual de Sinalização Rodoviária relevante, devendo removê- los quando já não forem necessários. O Empreiteiro deverá consultar representantes da polícia, da autoridade de controlo de tráfego e do governo da área, relativamente aos seus requisitos de controlo de tráfego e outras questões, devendo ainda prestar toda a assistência ou meios que possam ser exigidos por tais funcionários no cumprimento das suas tarefas. Caberá ao Empreiteiro certificar-se de que os meios de controlo de tráfego acima mencionados se encontram permanentemente disponíveis e funcionam de forma apropriada, mas, antes de se abrir ao tráfego qualquer trecho de estrada, que necessite dos referidos meios, o Empreiteiro deverá apresentar as suas propostas neste sentido à Fiscalização, para sua informação e comentários. O Empreiteiro deverá inspeccionar todos os meios de controlo de tráfego pelo menos uma vez por dia, e informar a Fiscalização, bem como corrigir imediatamente quaisquer insuficiências. O Empreiteiro deverá indemnizar o Dono da Obra por todas as acções em tribunal, reclamações, processos, danos e custos que possam resultar de ou estar relacionados com a falta ou funcionamento ou posicionamento inapropriados de sinais de trânsito, barreiras, dispositivos de controlo de tráfego, dispositivos de canalização de tráfego, meios de aviso e marcas rodoviárias. Os sinais de trânsito, os dispositivos de canalização de tráfego e as barreiras que já não sejam necessários, poderão ser deslocados para reutilização, e, se já não forem apropriados para uso, substituídos sem qualquer compensação adicional, caso sejam necessários para reutilização. O tipo de construção, espaçamento e posicionamento dos meios de controlo de tráfego deverá estar de acordo com as prescrições e recomendações da última edição do Manual de Sinalização Rodoviária relevante, e de acordo com as instruções e desenhos da Fiscalização. São os seguintes os diferentes meios de controlo de tráfego possivelmente necessários: (a) Dispositivos de controlo de tráfego Os dispositivos de controlo de tráfego envolvem o uso de sinaleiros, sinais portáteis de STOP e GO (SIGA), e sinais de controlo de tráfego, utilizando-se o método mais apropriado nas circunstâncias prevalecentes. Os sinais de controlo de tráfego deverão ser instalados apenas se assim especificado nas Especificações do Projecto ou mediante instrução por escrito dada pela Fiscalização. (b) Sinais de trânsito e barreiras Os sinais de trânsito deverão incluir toda a sinalização rodoviária da série R, W e G, devendo ainda incluir sinais de perigo e barreiras móveis (sinais de ESTRADA FECHADA e do tipo chevron). Os sinais de trânsito deverão ser feitos em chapa de aço, com 1,40 mm de espessura, ou ainda em “Chromadek”; todas as letras e símbolos de fundo deverão ser em material retrorreflector de classe para obras de engenharia. Os sinais de trânsito deverão obedecer aos requisitos da Secção 5400. (c) Dispositivos e barreiras de canalização de tráfego Os mecanismos de canalização de tráfego deverão incluir cones, delineadores e tambores. As barreiras incluem barreiras em treliça ou de outros tipos tal como indicado nos Desenhos, e barreiras móveis. Os tambores de aço devem ser cortados, pintados de branco e dotados de fitas adesivas retrorreflectoras tal como indicado nos Desenhos. Os tambores deverão ser mantidos no lugar com balastro de areia ou solo. Não deverão ser usadas pedras para este fim. Os tambores deverão ser mantidos em estado limpo e em boas condições de utilização. (d) Barreiras As barreiras destinadas a evitar que os veículos saiam das vias permitidas poderão ser constituídas por barreiras de segurança em ambos os lados dos tambores de aço para separação de dois sentidos de tráfego contrários, por barreiras de betão móveis (do tipo New Jersey), ou barreiras de segurança normais que obedeçam às disposições da Secção 5200. (e) Dispositivos de aviso Os dispositivos de aviso consistirão de lâmpadas de luz amarela intermitente. (f) Marcas rodoviárias Marcas rodoviárias, tal como especificado na Secção5500, poderão ser necessárias em superfícies revestidas, e sempre que necessário incluirão reflectores de pavimento (“olhos de gato”). As marcas rodoviárias serão feitas em conformidade com as disposições da Secção 5500. Quaisquer marcas rodoviárias que deixem de ser necessárias deverão ser removidas ou pintadas por cima com tinta preta para estradas. Os “olhos de gato” deverão ser completamente retirados. 1504 LARGURA DOS DESVIOS A largura da plataforma dos desvios em material granular para acomodação de tráfego em dois sentidos não deverá ser inferior a 10 m. Nos casos em que os desvios consistam em duas vias separadas de sentido único, a largura mínima utilizável de cada via não deverá ser inferior a 5 m. A largura da plataforma de um desvio com dois sentidos com revestimento betuminoso deverá ser de pelo menos 7,4 m e o desvio deverá dispor de bermas com revestimento betuminoso com pelo menos 1,0 m de largura em cada lado. Se forem necessários desvios mais largos, as respectivas larguras deverão ser especificadas nas Especificações do Projecto e/ou nos Desenhos. 1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS 1500 - 3 O Empreiteiro deverá construir as obras de drenagem temporárias necessárias, tais como valetas [de plataforma] laterais, valas de crista, sanjas, aquedutos, etc. de forma a lidar adequadamente com qualquer escoamento de água superficial. Aquedutos temporários do tipo e dimensão exigidos pela Fiscalização deverão ser instalados em canais de drenagem existentes onde a Fiscalização o exija. Quaisquer aquedutos pré-fabricados, apropriados, recuperados de uma estrada existente ou de um desvio abandonado, poderão voltar a ser usados, caso estejam em boas condições e sejam aprovados pela Fiscalização. Quaisquer danos causados aos desvios devido à instalação e manutenção de aquedutos temporários de acordo com as instruções da Fiscalização, e que não possam, de forma eficaz, fazer face a cheias, deverão ser reparados. O Empreiteiro será pago pelo custo desse trabalho aos preços unitários aplicáveis ou, nos casos em que preços unitários não existam, de acordo com as disposições da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. O pagamento pela construção de aquedutos temporários será efectuado ao abrigo dos itens apropriados constantes da presente Secção, e o pagamento pela construção de outras obras de drenagem destinadas a desvios, bem como pela manutenção de todas as obras de drenagem, deverá ser incluído nos preços unitários propostos para o Item 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de desvios. 1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS O Empreiteiro deverá executar e nivelar os desvios, fazendo o pleno uso de todos os materiais que possam ser obtidos ao longo dos desvios, de escavações laterais ou nas imediações. Se não puder obter-se a quantidade adequada de material dessa forma, o Empreiteiro deverá importar material de outras fontes. Onde necessário, dever-se-á efectuar escavações, a fim de se obter um traçado satisfatório em perfil longitudinal. O Empreiteiro deverá ainda executar a necessária desmatação e limpeza, incluindo a remoção de todas as árvores e cepos. Onde o solo de fundação, no seu estado natural, não for suficientemente denso, deverá proceder-se à sua compactação por meio de três passagens de cilindro, tal como especificado na Secção 3400, antes das obras de movimentação de terras. Todo o material deverá ser regado, misturado e compactado com equipamento de compactação apropriado, de forma a conferir-lhe a densidade suficiente, para poder suportar o tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro quanto à adequação desta compactação, deverá considerar-se como densidade mínima exigida uma densidade seca de 90% da densidade AASHTO modificada. Quaisquer aterros que possam ser necessários por razões várias, por exemplo, para a construção de travessias de linhas de água, deverão ser construídos e compactados pelo Empreiteiro tal como atrás descrito. Onde possível, as travessias de linhas de água deverão ser construídas de material rochoso ou material grosso de modo a limitar, dentro do possível, danos causados por águas de cheias. Dever-se-á controlar a poluição e o assoreamento de cursos de água. O Empreiteiro deverá efectuar escavações onde for necessário. 1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO DESVIOS Quando os movimentos de terras para desvios, tal como descrito na Cláusula 1506, tenham sido concluídos, os trechos dos desvios e das estradas terraplenadas existentes usadas como desvios, conforme indicação da Fiscalização, deverão receber uma camada de desgaste em material granular apropriado aprovado pela Fiscalização. O Empreiteiro deverá fornecer, espalhar, regar, misturar e compactar esse material a uma densidade que permita receber tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro quanto à adequação da compactação, deverá considerar-se como densidade mínima exigida uma densidade seca de 90% da densidade AASHTO modificada. 1508 CAMADAS DE CASCALHO (MATERIAL GRANULAR) SELECCIONADO, BASE DE AGREGADO BRITADO DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA OU DE ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E SINALIZAÇÃO HORIZONTAL NECESSÁRIOS PARA DESVIOS REVESTIDOS A BETUME Onde definido nas Especificações do Projecto ou exigido pela Fiscalização, as camadas de material granular com qualidade de leito do pavimento ou de camada de sub- base, a base em agregado britado de granulometria contínua, a base de asfalto ou as camadas de material granular estabilizado deverão ser construídas e revestidas pelo Empreiteiro, devendo este efectuar a sinalização horizontal (marcas rodoviárias), tudo isso em conformidade com os requisitos das secções relevantes destas Especificações e as instruções da Fiscalização. 1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO BETUMINOSO Onde exigido nas Especificações do Projecto ou instruído pela Fiscalização, os desvios temporários deverão ser dotados de revestimento betuminoso em conformidade com os requisitos das Especificações do Projecto ou da Série 4000, ou como prescrito pela Fiscalização. 1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO DESVIOS Onde estradas existentes devam ser usadas como desvios, o Empreiteiro deverá, após consulta com o Proprietário ou a Autoridade que tenha controlo sobre essa estrada, executar quaisquer reparações, alterações ou melhoramentos às mesmas, consoante o necessário para as pôr em condições adequadas para o tráfego. Estes trabalhos serão pagos de acordo com o estipulado na Cláusula 1517. 1500 - 4 1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL GRANULAR E DE ESTRADAS TERRAPLENADAS EXISTENTES, USADAS COMO DESVIOS Todos os desvios em material granular e estradas terraplenadas existentes usadas como desvios deverão ser mantidos pelo Empreiteiro em condições de circulação seguras. Sempre que exigido pela Fiscalização, as estradas e os desvios deverão ser regularizados por meio de motoniveladoras para garantir uma superfície de circulação lisa sem corrugações. Todos os buracos deverão ser imediatamente reparados. A Fiscalização poderá igualmente instruir o Empreiteiro para regar os desvios de modo a evitar o levantamento de poeira ou a facilitar a regularização adequada da superfície por meio de motoniveladora. Poder-se-á usar um químico aprovado de supressão de poeira em vez de água, se a Fiscalização o considerar mais eficaz. Todos os dispositivosde drenagem deverão ser mantidos em boas condições de funcionamento. A execução da “passagem de motoniveladora” (regularização superficial por meio de motoniveladora) sobre a superfície dos desvios e a aplicação de material granular e água ou de um produto químico de supressão de poeira deverão ser medidos e pagos separadamente, mas a demais manutenção deverá ser considerada como estando incluída no preço unitário proposto para o Item 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de desvios. 1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO BETUMINOSO E DE ESTRADAS EXISTENTES COM REVESTIMENTO BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS Todas as estradas com revestimento betuminoso usadas por tráfego público que contorna as obras de construção deverão ser mantidas em boas e seguras condições de circulação durante todo o período em que forem usadas. A manutenção deverá incluir o tapamento de buracos, deformações e outras reparações do revestimento betuminoso, a desmatação (o corte de capim e de arbustos) de bermas, a limpeza de todos os dispositivos (órgãos) de drenagem, incluindo as soleiras e as estruturas de saída dos aquedutos, bem como outros trabalhos imprevistos e, salvo se especificado em contrário nas Especificações do Projecto, também o tratamento e a manutenção de todas, as marcas rodoviárias (sinalização horizontal), sinais de trânsito, blocos de orientação e guardas de segurança. O custo de toda a manutenção de desvios com revestimento betuminoso deverá ser incluído nos preços unitários propostos ao abrigo do Item 15.01, exceptuando-se o custo de reparações de revestimentos e pavimentos betuminosos, o qual deverá ser pago separadamente ao abrigo do Item 15.09. 1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA LARGURA (DE CADA VEZ) Onde, devido a terreno difícil ou por qualquer outra razão, a construção de desvios não seja viável, o Empreiteiro deverá, mediante instrução escrita da Fiscalização, construir a estrada a meia largura de cada vez, para permitir que o tráfego utilize a metade da estrada que não esteja em construção. O comprimento da construção da meia largura deverá ser mantido a um mínimo, providenciando para que o tráfego circulando em direcções opostas possa passar em intervalos regulares. O Empreiteiro deverá organizar os seus trabalhos de forma a permitir que o tráfego disponha de livre acesso num sentido único em pelo menos metade da largura da plataforma permanentemente durante o período de construção. O Empreiteiro deverá manter essa metade da estrada, em uso temporário pelo tráfego, livre de corrugações, a contento da Fiscalização. Onde for possível, o Empreiteiro deverá assegurar que toda a largura da estrada esteja aberta à noite, devendo ser deixada, ao fim de cada dia de trabalho, em boas e seguras condições de circulação, a contento da Fiscalização. Caso a estrada não esteja, no fim de cada dia de trabalho, em condições seguras de circulação para tráfego em dois sentidos ao longo de toda a largura, o Empreiteiro deverá providenciar o número adequado de sinaleiros, sinais, barricadas, luzes (lâmpadas, candeeiros, etc.) e o necessário pessoal, à sua custa, a fim de assegurar uma fluência de tráfego razoavelmente livre e de forma alternada em cada direcção, ao longo de todo o período em que a plataforma apenas estiver aberta a tráfego de sentido único. 1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE GRADES TEMPORÁRIOS Onde ordenado pela Fiscalização ou especificado nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto, o Empreiteiro deverá fazer os seus próprios preparativos para fornecer vedações e portões novos ou remover e posteriormente repor vedações e portões existentes em conformidade com as disposições da Secção 5300. 1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO Onde o Empreiteiro construir desvios, estradas para transporte e/ou construção para acomodação de tráfego de construção, ele deverá construir e mantê-los por conta própria e de acordo com os detalhes previamente acordados por escrito com a Fiscalização. Tais estradas deverão ser encerradas e as respectivas superfícies devidamente repostas quando deixarem de ser necessárias, tudo isso por conta do Empreiteiro. O Empreiteiro deverá ter direito a usar estradas públicas, incluindo desvios abertos ao tráfego público, mas onde o seu próprio tráfego causar danos ou desgaste excessivos a essas estradas ou constituir possibilidade de perigo para o tráfego público, a Fiscalização terá direito de regular o tráfego do Empreiteiro nesses desvios e de exigir que ele providencie, por conta própria, manutenção, incluindo material granular para a camada de desgaste e rega, que, na opinião da Fiscalização, serão adicionalmente necessários para além do que seria necessário requerido para manter os desvios de forma apropriada, quando não usados pelo tráfego de construção do Empreiteiro. Onde a regulação do tráfego do Empreiteiro não alivie satisfatoriamente a possibilidade de perigo para o tráfego, ou quando a manutenção dos desvios não puder ou não for devidamente executada, o Empreiteiro deverá, onde as condições permitirem, 1500 - 5 desviar o respectivo tráfego para estradas de construção providenciadas e mantidas por sua própria conta. 1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS Onde o tráfego for direccionado definitivamente para a nova estrada uma vez concluída a construção, os desvios que já não forem necessários e, salvo se de outro modo instruído pela Fiscalização, os trechos de estradas obsoletas e as marcas rodoviárias indicadas pela Fiscalização, deverão ser inutilizados de acordo com a Secção 5800. 1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade 15.01 Acomodação de tráfego e manutenção de desvios……………quilómetro (km) A unidade de medição deverá ser o quilómetro, medido ao longo dos eixos de desvios temporários, de estradas existentes usadas como desvios, e de estradas construídas a meia largura de cada vez. A medição não deverá incluir trechos de estradas existentes para os quais o tráfego é desviado, quando o Empreiteiro não é responsável pela manutenção de tais estradas. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela acomodação de tráfego e pela manutenção de desvios, incluindo estradas construídas a meia largura de cada vez e estradas existentes usadas como desvios durante os períodos de construção e manutenção, mas excluindo trabalhos de manutenção e reparação pelos quais o pagamento é especificamente feito ao abrigo de outros itens de pagamento definidos na Secção 1500. O preço unitário proposto deverá também incluir compensação total pelo fornecimento de equipamento de comunicações necessário para a regulação do tráfego, por preparativos para a transferência de serviços, pela resolução de problemas de tráfego, pelo cumprimento dos requisitos legais de todas as Autoridades relevantes, pela criação de acesso temporário a propriedades privadas, bem como pela execução e manutenção de um sistema de drenagem temporário, mas excluindo os trabalhos especificamente pagos ao abrigo do Item 15.12. O preço unitário proposto deverá também incluir compensação total pelos requisitos gerais especificados e todos os itens de custo imprevistos, que sejam necessários ao abrigo das disposições da Secção 1500 e que não são especificamente pagos ao abrigo de outros itens de pagamento definidos nessa mesma Secção. O pagamento será efectuado em duas prestações idênticas relativamente a cada trecho. A primeira prestação será paga quando os desvios apropriados tiverem sido aprovados para uso ou quando o tráfego se processar na construção a meia largura.A segunda prestação será devida quando o tráfego puder ser acomodado na estrada nova, todos os desvios tiverem sido encerrados e todas as obrigações gerais do Empreiteiro tiverem sido cumpridas, tudo isso a contento da Fiscalização. Item Unidade 15.02 Movimentos de terras para desvios: (a) Abertura de desvios………………quilómetro (km) A unidade de medição deverá ser o quilómetro de desvios abertos, compactados e construídos de acordo com as disposições da Cláusula 1506. Onde o Empreiteiro tenha de providenciar estradas de acesso a propriedades privadas, o comprimento dessas estradas de acesso fora da reserva da estrada deverá ser incluído na quantidade medida para pagamento. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela desmatação e limpeza onde necessário, pela remoção de pequenas árvores e cepos, pela abertura e regularização, rega, mistura e compactação do material e todos os cortes e aterros construídos com material obtidos de cortes laterais ou ao longo dos desvios, mas incluindo apenas as porções dos aterros que tenham menos de 0,5 m de altura. (b) Corte (escavação) e empréstimo para aterro………………………………metro cúbico (m3) A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de aterro medido in situ, a partir de perfis transversais levantados antes e depois da construção, onde esse material ou é importado de um local a mais de 100 m do ponto de utilização ou utilizado numa porção de um aterro que está mais do que 0,5 m acima da cota do terreno natural. Onde a medição por perfis transversais não seja praticável, pode-se assumir que o volume é igual a 70% do volume solto medido em camiões, no caso de solo ou material granular, e igual a 60% do volume solto em camiões, no caso de material rijo constituído predominantemente por partículas cuja dimensão máxima excede 100 mm. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela aquisição, fornecimento e colocação de todas as classes de material, incluindo o transporte a uma distância de 0,5 km. (c) Corte (escavação) para Vazadouro………………………………metro cúbico (m3) A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de material resultante de escavação autorizada feita em cortes em desvios ou em aterros de desvios desnecessários e transportado para vazadouro por instruções da Fiscalização, sendo tudo medido in situ antes [e depois] da escavação por meio do levantamento de perfis transversais. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela escavação em todas as classes de material, carregamento, transporte, descarregamento, incluindo o espalhamento e nivelamento do material depositado, bem como o transporte a uma distância de 0,5 km. Item Unidade 15.03 Meios temporários de controlo de tráfego: (a) Sinaleiros………………………………...valor global (b) Sinais portáteis de STOP e SIGA (GO)…………………………………. número (Nº) (c) Sinais temporários de controlo de tráfego, tal como especificado ou indicado nos Desenhos………………………………………número (Nº) 1500 - 6 (d) Lâmpadas de luz amarela Intermitente…………………………………….número (Nº) (e) Sinais de trânsito, Série R, 1 200 mm de diâmetro……………………….número (Nº) (f) Sinais de trânsito, Série W 1 524 mm de lado…………………………….número (Nº) (g) Sinais de trânsito, Série G (excluindo G49)…………………….metro quadrado (m2) (h) Placas (Sinais) de perigo e Delineadores……………………………….….número (Nº) (i) Barreiras móveis (tipo Chevron e ESTRADA FECHADA)……………………..número (Nº) (j) Cones de trânsito……………………………valor global (k) Tambores………………………….………..número (Nº) (l) Guardas de segurança duplas fixadas a tambores…………..……metro linear (m) (m) Guardas de segurança simples fixadas a postes……………..…. metro linear (m) (n) Barreiras do tipo carril……………...…metro linear (m) (o) Barreiras de betão móveis……………metro linear (m) As marcas rodoviárias (sinalização horizontal) serão pagas tal como especificado no fim da presente Cláusula. (a) O valor global proposto para sinaleiros deverá incluir a compensação total por todos os sinaleiros que possam ser necessários para controlar o tráfego por meio de bandeirolas ou sinais portáteis de STOP e SIGA (GO), devendo incluir o fornecimento de bandeirolas. (b), (c), (d), (e), (f) e (h) A unidade de medição será o número de cada sinal fornecido e, consoante o aplicável, completamente instalado). Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento e, onde aplicável, a instalação completa de cada sinal. No caso do Sub-item (b), incluir- se-á também a mudança do sinal, consoante o que possa ser necessário. (g) A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de face de cada sinal, medido sobre a face de cada item fornecido. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento e edificação de cada sinal, completo com postes. (i) A unidade de medição deverá ser o número de barreiras móveis, completas com os sinais de trânsito fornecidos. O preço unitário proposto deverá também incluir a compensação total pela mudança das barreiras para novas posições, como e quando necessário. (j) O valor global para cones de trânsito incluirá a compensação total pelo fornecimento dos cones que forem necessários, independentemente do [seu] número, e por toda a mão-de-obra e custos necessários para a sua colocação, remoção ou movimentação consoante o necessário. (k) A unidade de medição deverá ser o número de tambores, completos com triângulos vermelhos reflectorizados, pintados de branco e fornecidos com balastro. (l) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira direita ou curvada, fornecida e montada, completa com duas guardas de segurança, chapas reflectoras, unidades de topo e tambores aos quais estão fixadas. (m) A unidade de medição deverá ser o metro de guardas de segurança temporárias, direitas ou curvadas, instaladas, completas com unidades de topo, postes, chapas reflectoras, etc. (n) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira do tipo carril instaladas, completas com faixas ou fitas brancas e encarnadas e estacas às quais estão fixadas. (o) A unidade de medição deverá ser o metro de barreiras móveis de betão fornecidas e instaladas. Observações gerais: Os preços unitários propostos para os respectivos meios de controlo de tráfego deverão também incluir a compensação total pela manutenção e substituição de itens que se tenham tornado inutilizáveis, bem como pela sua remoção quando já não forem necessários. 75% da tarifa será pagável quando os itens tiverem sido fornecidos e instalados, e 25% quando tiverem sido finalmente retirados do local. Item Unidade 15.04 Reutilização ou remoção de meios de controlo de tráfego: (a) Sinais de controlo de tráfego temporários tal como especificados ou indicados nos Desenhos……………………………………….número (Nº) (b) Lâmpadas de luz amarela Intermitente……………………………….……número (Nº) (c) Sinais de trânsito, séries R e W……………………………………..…….número (Nº) (d) Sinais de trânsito, série G (excluindo G49)……………………………….número (Nº) (e) Placas(Sinais) de perigo e Delineadores…………………………….….….número (Nº) (f) Tambores……………………………………número (Nº) (g) Guardas de segurança duplas fixadas a tambores………………………..metro linear (m) (h) Guardas de segurança simples fixadas a postes………………....metro linear (m) (i) Barreiras do tipo carril………………….metro linear (m) (j) Barreiras de betão móveis…………….metro linear (m) A unidade de medição deverá ser o número ou o metro linear de cada unidade retirada uma vez e reinstalada.No caso de tambores, deverá incluir a sua remoção para um local inteiramente novo, e não será efectuado nenhum pagamento pela sua remoção para uma nova posição, praticamente no mesmo local. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela desmontagem, armazenamento se necessário, 1500 - 7 transporte e a reinstalação numa posição nova dos diversos itens acima especificados. Item Unidade 15.05 Aplicação de camada de desgaste em material granular e reparação de desvios………………………………………….metro cúbico(m3) A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de material granular fornecido como camada de desgaste para o revestimento de desvios, calculado a partir das dimensões da camada tal como se encontra construída, de acordo com as instruções da Fiscalização. Onde a medição pelo método acima mencionado for considerada impraticável pela Fiscalização, o volume poderá ser calculado tomando-se 70% do volume solto do material granular, tal como medido nos veículos de transporte. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela aquisição, fornecimento, colocação e compactação da camada de desgaste em material granular, incluindo uma distância de transporte de 1.0 km, e a reparação de trechos localizados dos desvios. Item Unidade 15.06 Rega de desvios (a) Rega de desvios………………………….quilolitro (kl) (b) Químico diluído de supressão de poeira (para rega anti-pó)……………………….litro (l) A unidade de medição deverá ser o quilolitro de água ou litro de químico diluído de supressão de poeira aplicado nos desvios mediante instrução escrita da Fiscalização. A água necessária para a construção de desvios não será medida para efeitos de pagamento. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento, transporte e aplicação de água ou do supressor de poeira (produto químico anti-pó). Não se aplicará “transporte a mais” ao transporte de água usada para rega de desvios. Item Unidade 15.07 Regularização de desvios e de estradas existentes usadas como desvios, por motoniveladora (“Passagem de motoniveladora”)……...quilómetro de passagem (“km- pass”) A unidade de medição pelo uso de uma motoniveladora para regularizar as superfícies de desvios e de estradas existentes usadas como desvios, deverá ser o quilómetro de passagem , isto é, cada quilómetro de toda a largura do desvio, cuja superfície tenha sido na sua totalidade regularizada por uma passagem da motoniveladora. No caso de desvios construídos sob a forma de duas estradas separadas de sentido único, estas devem ser considerados como uma largura completa de desvio para efeitos de medição. Apenas se medirá o número de quilómetros de passagem de motoniveladora realmente autorizado pela Fiscalização, por escrito, será medido. Onde a regularização de desvios não tenha sido executada satisfatoriamente e a superfície não tenha sido tão melhorada quanto poderia ser razoavelmente esperado de uma operação do género, o Empreiteiro deverá executar trabalho adicional de regularização por conta própria até serem obtidos resultados satisfatórios. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pelo fornecimento de motoniveladoras e operadores, sinaleiros, guardas, barreiras, sinais e demais custos imprevistos afins, bem como pela regularização das estradas até à obtenção de uma superfície lisa sem corrugações. Item Unidade 15.08 Reparações, alterações e/ou melhoramentos a estradas existentes usadas como desvios ....................... quantia provisória A quantia provisória atribuída para se cobrir o custo dos trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da Cláusula 1510 deverá ser despendida de acordo com as disposições da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. Onde a natureza exacta dos trabalhos possa ser determinada antecipadamente, poder-se-á tomar providências nas Especificações do Projecto para a proposta de preços unitários apropriados em vez da disponibilização de uma quantia provisória. Item Unidade 15.09 Manutenção do revestimento e pavimento betuminoso de desvios temporários com revestimento betuminoso e de estradas existentes com revestimento betuminoso usadas como desvios........................quantia provisória A quantia provisória, atribuída para cobrir o custo dos trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da Cláusula 1512 para reparação e manutenção de revestimentos e pavimentos betuminosos de estradas existentes e temporárias com revestimento betuminoso usadas como desvios, deverá ser despendida de acordo com as disposições da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. Item Unidade 15.10 Acomodação de tráfego onde a estrada for construída a meia largura de cada vez…………….....quilómetro (km) A unidade de medição para acomodação de tráfego onde a estrada é construída a meia largura de cada vez, deverá ser o quilómetro medido ao longo do eixo da estrada construída a meia largura de cada vez, mediante instruções escritas da Fiscalização. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento de todo o equipamento, ferramentas, transporte, mão-de-obra, supervisão, sinaleiros, guardas, sinais, lâmpadas, barreiras e demais custos imprevistos necessários para o controlo apropriado e seguro do tráfego, tal como especificado, e deverá incluir ainda a compensação total por todos os custos e trabalhos adicionais resultantes da construção das estradas a meia largura de cada vez. 1500 - 8 Item Unidade 15.11 Semáforos……………………….quantia provisória A quantia provisória atribuída para cobrir o custo do fornecimento de semáforos deverá ser despendida de acordo com as disposições da cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. Item Unidade 15.12 Aquedutos temporários: (a) Fornecimento e assentamento de aquedutos temporários pré-fabricados completos (indicar a dimensão, tipo e camada de assentamento)…………………..metro linear (m) A unidade de medição deverá ser o metro linear de aquedutos fornecidos e instalados pelo Empreiteiro. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pela aquisição e fornecimento de aquedutos novos, por todas as escavações, camadas de assentamento, assentamento e aterro, bem como a eventual remoção dos aquedutos, incluindo a escavação, carregamento e transporte para fora do local, e a reposição das superfícies anteriores. (b) Reutilização de aquedutos completos pré-fabricados (indicar o tipo, a dimensão e tipo de camada de assentamento)…………………………….metro linear (m) A unidade de medição deverá ser o metro linear de aqueduto instalado. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total levantamento dos pontões nas posições onde estavam originalmente instalados e pela sua instalação em novas posições, incluindo todas as escavações, reenchimentos e camadas de assentamento, o carregamento e transporte, descarregamento dos aquedutos e a sua eventual remoção, incluindo a escavação, carregamento, transporte, descarregamento e arrumação em local apropriado, e a reposição das superfícies. Notas: Os seguintes itens de pagamento descritos em outras secções serão listados ao abrigo da presente Secção no Mapa de Quantidades, nos casos em que se relacionem com trabalhos executados ao abrigo da presente Secção. (1) “Transporte a mais” tal como especificado na Secção 1600. (2) A desmatação e limpeza de árvores de grande porte (destronca) tal como especificado na Secção 1700. (3) A remoçãode material de cobertura tal como especificado na Secção 3100. (4) A execução de terraplenagens volumosas e de camadas de pavimento tal como especificado na Série 3000. (5) Selagens betuminosas (revestimentos) tal como especificado na Série 4000 ou nas Especificações do Projecto. (6) Vedações e portões temporários tal como especificado na Secção 5300. (7) Marcas rodoviárias tal como especificado na Secção 5500. 1600 - 1 SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS SECÇÃO 1600 TRANSPORTE A “MAIS” (Overhaul) ÍNDICE 1601 ÂMBITO 1602 DEFINIÇÕES 1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 1601 ÂMBITO A presente Secção cobre o transporte de material a transportar “a mais”, tal como aqui definido, do local de escavação ou de amontoamento ao lugar de aplicação, em que essa distância de transporte exceda a distância de transporte livre [incluída no item do pagamento relevante], tal como aqui definida. 1602 DEFINIÇÕES (a) Material a transportar a mais “Material a transportar a mais” será material transportado, que será considerado “a mais” quando este é transportado a uma distância superior à distância de transporte livre, e deverá incluir apenas os seguintes materiais: (i) Cascalho (material granular), solo ou materiais rochosos usados na construção de aterros, camadas de pavimento, taludes e diques. (ii) Solo de cobertura ou cascalho recomendado pela Fiscalização como camada de desgaste para desvios, bem como cascalho seleccionado usado para aterro (ou reenchimento) de escavações de drenos e aquedutos, mas excluindo material permeável usado em filtros de drenos fornecidos a partir de fontes comerciais. (iii) Material sobrante resultante de escavações autorizadas do prisma da estrada, drenos, aquedutos e outras estruturas e de aterros em desvios que deixaram de ser necessários. (iv) Agregado britado usado na construção de sub-base e base, mas apenas quando o “transporte a mais” corresponde às circunstâncias especificadas na Cláusula 3608, Itens 36.01 e 36.02. (b) “Transporte a mais” Nestas Especificações aplicar-se-ão dois tipos de “transporte a mais” e, dependendo das circunstâncias, qualquer um dos dois ou ambos poderão aplicar-se relativamente à mesma operação de transporte. O “transporte a mais” restrito aplicar-se-á a material para aterro proveniente de cortes e de empréstimos e a material sobrante de escavações quando transportados para além da distância de transporte livre de 0,5 km, até e incluindo 1,0 km, e deverá ser medido e pago por metro cúbico de material transportado entre ou ao longo dessas distâncias. O “transporte a mais” ordinário aplicar-se-á a todo o “material a transportar a mais” relativamente à distância que exceda 1,0 km, e deverá ser medido através do produto do volume do material transportado, medido tal como adiante especificado, pela distância de transporte a mais, tal como definido na Cláusula 1602(e) da presente Secção. Quando um material tiver uma distância de transporte livre de 0,5 km e for transportado para além de 1,0 km, serão pagos quer o “transporte a mais restrito”, quer o “transporte a mais ordinário. (c) Distância de transporte A distância de transporte relativa a escavação para aterro deverá ser a distância entre o centro do volume do “material a ser transportado a mais”, determinado no local do corte antes da escavação, e o centro do volume da porção de aterro construído com o referido material. A distância entre os centros dos volumes [referidos acima] deverá ser medida ao longo do eixo da estrada, e não se considerará qualquer distância adicional de transporte devida à utilização de um itinerário de transporte diferente. Os volumes de escavação e aterro para rampas, aproximações a estradas e ligações em quaisquer dos lados da estrada serão considerados como estando concentrados no eixo da plataforma em construção para o cálculo das quantidades de “transporte a mais” para efeitos de pagamento, salvo se especificado de outro modo nas Especificações de Projecto. A distância de transporte para material de empréstimo e material de corte sobrante deverá ser medida ao longo do itinerário mais curto determinado pela Fiscalização como sendo viável e satisfatório. Caso o Empreiteiro opte por transportar o material por algum itinerário mais extenso, os cálculos para pagamento deverão, todavia, basear-se na distância de transporte medida ao longo do itinerário mais curto determinado pela Fiscalização. A distância de transporte para materiais de empréstimo e para materiais de corte sobrantes deverá ser medida até ao 0,1 km mais próximo. (d) Distância de transporte livre A distância de transporte livre será a distância até onde o “material a transportar a mais” poderá ser transportado antes que o “transporte a mais” passe a ser pagável. Esta distância será 1,0 km no caso de todos os “materiais a transportar a mais”, excepto para os materiais de cortes e empréstimos para aterros e os materiais de corte sobrantes, em que a distância de transporte livre é de 0,5 km. (e) Distância de transporte a mais A distância de transporte a mais aplicável ao Item 16.02 será a distância de transporte tal como acima definida, menos 1,0 km, medida até ao 0,1 km mais próximo. 1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Quantidade de material A quantidade de material transportado a mais será em todos os casos medida da mesma maneira que o item a que se aplica o transporte a mais. Item· Unidade 1600 - 2 16.01 “Transporte a mais” relativamente a material transportado a uma distância superior à distância de transporte livre de 0,5 km, para distâncias de ou até 1,0 km (“transporte a mais”restrito)...................................metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de “material a transportar a mais” transportado ao longo da distância acima indicada. Item Unidade 16.02 “Transporte a mais” relativamente a material transportado a uma distância superior a 1,0 km (“transporte a mais” ordinário).....................metro cúbico-quilómetro (m3-km) A unidade de medição será o metro cúbico de “material a transportar a mais” transportado a uma distância superior a 1,0 km, multiplicado pela distância de “transporte a mais”. Nota: Quando um material tiver uma distância de transporte livre de 0,5 km e for transportado para além de 1,0 km, serão pagos quer o “transporte a mais” restrito [respeitante à distância entre 0,5 km e 1,0 km], quer o “transporte a mais” ordinário [respeitante ao transporte para além de 1,0 km]. O “transporte a mais” de material em excesso relativamente ao necessário ou a uma distância superior à necessária para a conclusão das Obras ou que não tenha sido de algum modo autorizado pela Fiscalização, não será medido para efeitos de pagamento. Os preços unitários propostos para “transporte a mais” incluirão a compensação total pelo transporte de material para além da distância de transporte livre. Notas: Nos casos especiais abaixo detalhados, o “transporte a mais” será medido da seguinte forma: (a) Cascalho natural britado e/ou crivado (Secção 3200) A distância de transporte para cascalho natural britado e/ou crivado será medida desde o ponto de escavação ou de empréstimo até à instalação de britagem/crivagem e daqui ao ponto de utilização final na estrada ou, no caso de material crivado e removido, até ao ponto onde for finalmente depositado. O “transporte a mais” corresponderá à distância total de transporte menos 1,0 km de transportelivre. (b) Agregado britado para base ou sub-base (Secção 3600) O seguinte aplica-se ao agregado britado para base ou sub-base, tal como especificado na Secção 3600, em relação ao qual se aplica o “transporte a mais”, isto é, material não obtido junto de fontes comerciais. A distância de transporte será medida desde a câmara de empréstimo aprovada ao local de britagem, e daqui ao ponto de utilização na estrada. A quantidade será apenas a quantidade real do material da sub-base ou da base medida para pagamento e não inclui material escavado, mas rejeitado ou perdido junto da britadeira. (c) Material excessivamente grande removido da estrada (Cláusula 3210) O transporte de todo o material excessivamente grande retirado da estrada e levado para vazadouro deverá ser considerado como duas operações de transporte, e o “transporte a mais” deverá ser calculado separadamente da seguinte forma: (i) Transporte do ponto de obtenção do material excessivamente grande ao ponto onde é depositado na estrada. O transporte e o “transporte a mais” serão calculados de forma normal, mas nenhum “transporte a mais” será pagável pela primeira porção [sic; primeira parte do transporte?] do material excessivamente grande que não esteja contemplado para pagamento ao abrigo de qualquer item para a “remoção de material excessivamente grande”. (ii) Transporte desde o local onde for removido para fora da estrada por meio de motoniveladora até ao local de depósito. A distância de transporte será desde o local ao longo da estrada onde o material excessivamente grande foi rejeitado até ao local onde for finalmente depositado. O “transporte a mais” aplicar-se-á a todo o material excessivamente grande removido, incluindo o material que não tenha sido pago ao abrigo de qualquer item para a “remoção de material excessivamente grande”. O “transporte a mais” será a distância de transporte menos o 1,0 km de distância de transporte livre. 1700 - 1 SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS SECÇÃO 1700 : DESMATAÇÃO E LIMPEZA ÍNDICE 1701 ÂMBITO 1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO 1703 EXECUÇÃO DO TRABALHO 1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 1701 ÂMBITO Esta Secção cobre a desmatação do local e a limpeza necessária para a construção das Obras cobertas pelo Contrato, de acordo com estas Especificações. 1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO (a) Desmatação A desmatação deverá consistir na remoção de todas as árvores, arbustos, outra vegetação, lixo, vedações e demais material inconveniente, incluindo o depósito em vazadouro de todo o material resultante da desmatação e limpeza. Deverá igualmente incluir a remoção e o depósito de estruturas que importunem, prejudiquem ou de outro modo obstruam os trabalhos e que podem ser removidas por meio de um “bulldozer” com uma massa de aproximadamente 20 toneladas e um motor que atinja cerca de 145kW de potência no volante do motor. As estruturas que não podem ser removidas dessa maneira, deverão ser demolidas de acordo com os requisitos das Especificações do Projecto para remoção e depósito de estruturas em vazadouro. Não será efectuado pagamento pela movimentação de terra ou cascalho que possa ser inerente ao processo de desmatação ou inevitável durante o mesmo. A desmatação incluirá também a remoção de todas as rochas e calhaus de tamanho até 0,15 m³ que se encontrem expostos ou sobre a superfície. O pagamento por vedações que tenham de ser desmanteladas e por materiais agrupados, enrolados ou amontoados deverá ser feito ao abrigo da Secção 5300. (b) Limpeza Todos os cepos e raízes que se encontrem na área da estrada, cujo diâmetro exceda 75 mm deverão ser removidos até uma profundidade de não menos de 600 mm abaixo da cota da estrada acabada e um mínimo de 75 mm abaixo da cota do terreno natural. Nos locais onde a fundação da estrada tem de ser compactada, todos os cepos e raízes, incluindo as raízes emaranhadas, deverão ser removidos até uma profundidade de pelo menos 200 mm abaixo da superfície desmatada. Excepto nas áreas de empréstimo, as cavidades resultantes das operações de limpeza deverão ser aterradas com material aprovado e compactadas a uma densidade pelo menos idêntica à do terreno circundante. (c) Conservação de terra vegetal Nos locais onde ocorra terra vegetal dentro dos limites da área a ser desmatada e limpa, o Empreiteiro deverá, caso seja ordenado pela Fiscalização, remover a terra vegetal juntamente com quaisquer ervas e outra vegetação apropriada. Se não for usada imediatamente, a terra vegetal deverá ser transportada e depositada em montes para uso posterior. Não se exigirá ao Empreiteiro que remova terra vegetal a uma profundidade média de menos de 150 mm de qualquer área em particular. Este trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo da Secção 5700. Onde a terra vegetal possa ser removida sem que primeiro seja necessário efectuar desmatação e limpeza, não será efectuado qualquer pagamento por desmatação e limpeza ao abrigo da presente Secção. (d) Conservação da vegetação Onde assim estiver estabelecido nas Especificações do Projecto, certas plantas especificadas que se encontrem na reserva da estrada e áreas de empréstimo, deverão ser cuidadosamente protegidas pelo Empreiteiro. Este deverá incluir, nos preços unitários por si propostos para desmatação e limpeza, a compensação total pela cuidadosa remoção e plantio dessas plantas numa área protegida e vedada, e, ao concluir a estrada, pela replantação das mesmas em lugares adequados na reserva da estrada, de acordo com as instruções da Fiscalização. 1703 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS (a) Áreas a serem desmatadas e limpas Normalmente, as porções da reserva da estrada inseridas nos limites do prisma da estrada e certas áreas de empréstimo deverão ser desmatadas e limpas. A Fiscalização deverá designar as áreas a serem desmatadas, as quais não deverão necessariamente limitar-se às áreas acima mencionadas. Normalmente, excluir-se-ão as áreas ocupadas pelo prisma de uma estrada existente. Não se efectuará qualquer desmatação e limpeza que não esteja de acordo com instruções dadas por escrito pela Fiscalização, a qual deverá definir com pormenor as áreas exactas a serem desmatadas e limpas, e a altura em que isso deverá ser feito. O Empreiteiro deverá notar que, para se evitar a repetição do trabalho, a desmatação e limpeza poderá ter de ser feita na última etapa praticável da construção. As árvores individualmente designadas por escrito pela Fiscalização deverão ficar de pé e sem danos. Será aplicada uma multa de US$100,00 ou o equivalente em moeda local, por cada árvore que seja desnecessariamente removida ou danificada. (b) Corte de árvores O Empreiteiro deverá tomar as necessárias precauções para evitar danos em estruturas e outros bens públicos ou privados. Se necessário, as árvores deverão ser cortadas em secções, do topo para a base. Os ramos das árvores a serem deixadas de pé, deverão ser aparados de modo a deixar um espaço livre de 7 m acima da plataforma da estrada Nos locais em que a desmatação e limpeza em propriedades do Estado envolver o abate de floresta 1700 - 2 indígena contendo um número significativo de árvores com troncos cujo diâmetro exceda 200 mm, a Fiscalização informará os oficiais do Departamento Governamental responsável, na fase de concurso, antes de se iniciar a desmatação e limpeza dessas áreas, de modo a possibilitar que esse Departamento do Governo aproveite qualquer madeira utilizável e identifique as árvores antes de elas serem removidas.(c) Depósito de material O material obtido da desmatação e limpeza deverá ser depositado, conforme indicado pela Fiscalização, em câmaras de empréstimo ou outros lugares apropriados, e coberto com solo ou cascalho. Normalmente, não será permitida a queima de materiais, só podendo a mesma ser feita com a prévia aprovação por escrito da Fiscalização. Todas as disposições regulamentares respeitantes à poluição atmosférica deverão ser cuidadosamente observadas. Todos os troncos e ramos de árvores com diâmetro superior a 150 mm deverão ser podados de ramagens secundárias, serrados em comprimentos apropriados e arrumados em locais indicados pela Fiscalização. Essa madeira não será usada pelo Empreiteiro, devendo permanecer propriedade do Dono da Obra, salvo se acordado de outro modo com a Fiscalização. O arame de vedações deverá ser ordenadamente enrolado em bobines, e todo esse arame, juntamente com todos os postes de vedação e outro material utilizável de estruturas, etc., deverão ser arrumados em locais indicados pela Fiscalização. (d) Nova limpeza de vegetação Quando nas porções da reserva da estrada, áreas de empréstimos e outras que tenham sido desmatadas de acordo com as Especificações, volte a crescer vegetação no decurso da construção, a Fiscalização poderá, se o considerar necessário, ordenar que a área volte a ser desmatada. A desmatação que voltar a ser feita em áreas anteriormente desmatadas inclui a remoção e depósito em vazadouro de ervas (capim), arbustos e outra vegetação, tal como se fez na primeira operação de desmatação. 1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade 17.01 Desmatação e limpeza……………….hectare (ha) A unidade de medição para desmatação e limpeza deverá ser o hectare (até ao 0,1 ha mais próximo) definido pela Fiscalização, e desmatado e limpo de acordo com estas Especificações. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total por todos os trabalhos necessários para a desmatação da superfície, a remoção e limpeza de árvores e cepos de árvores (excepto árvores e cepos de grande porte tal como abaixo definido), corte de ramagens, reenchimento de covas, demolição e depósito de estruturas em vazadouro, excepto onde disposto de outro modo nas Especificações de Projecto, e a remoção, transporte e depósito de material em vazadouro, tudo conforme o especificado na presente Secção. Item Unidade 17.02 Remoção e limpeza de árvores e cepos de grande porte: (a) Perímetro excedendo 1,0 m e até 2 m inclusive……………………………..número (Nº) (b) Perímetro excedendo 2 m e Até 3 m inclusive……………………………….número (Nº) (c) Etc. em intervalos de 1,0 m de perímetro……………………………………número (Nº) O perímetro das árvores ou dos cepos deverá ser medido no ponto mais estreito da árvore ou do cepo no primeiro metro da sua altura acima da cota do terreno natural. As árvores e os cepos com um perímetro excedendo 1,0 m deverão ser medidos individualmente e classificados de acordo com a dimensão em incrementos de 1,0 m tal como acima indicado. Os preços unitários propostos deverão incluir a compensação total por todo o trabalho necessário para a desmatação e limpeza de árvores e cepos de todos os tamanhos, o reenchimento de buracos e a remoção e depósito de material em vazadouro, tal como descrito na presente Secção. Nos locais onde a construção for executada atravessando plantações ou onde o número de árvores com um perímetro que exceda 1,0 m torne impraticável a medição individual, as Especificações do Projecto deverão estipular que a desmatação e limpeza de árvores em tais áreas seja medida em hectares. Se se utilizar este método de medição, as áreas relevantes serão indicadas nos Desenhos, mencionadas nas Especificações do Projecto ou indicadas aos concorrentes durante a visita ao local. Nos casos em que as Especificações do Projecto estipularem pagamento para a desmatação e limpeza de árvores de grande porte por hectare em certos casos específicos, o preço unitário proposto deverá incluir compensação total por todos os trabalhos tal como acima descrito em relação a árvores individuais. Item Unidade 17.03 Repetição da desmatação de superfícies (apenas por ordens dadas por escrito pela Fiscalização)…………………………………..hectare (ha) A unidade de medição para uma nova desmatação de áreas que tenham sido previamente desmatadas será o hectare. A quantidade será medida até ao 0,1 ha mais próximo. O preço unitário proposto incluirá a compensação total por todo o trabalho necessário para a desmatação da superfície, limpeza se necessário, reenchimento de buracos e a remoção e depósito de material em vazadouro, tudo conforme descrito na presente Secção. 2000 SÉRIE 2000 DRENAGEM 2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem 2200 Passagens hidráulicas pré - fabricadas 2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água, revestimentos em betão para canais abertos 2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão 2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão 2600 Gabiões 2100 - 1 SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2100: DISPOSITIVOS DE DRENAGEM ÍNDICE 2101 ÂMBITO 2102 CANAIS ABERTOS 2103 MUROS/ATERROS E DIQUES [banks & dykes] 2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 2106 CÂMARAS DE VISITA, PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) E ORIFÍCIOS DE LIMPEZA 2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2101 ÂMBITO Esta Secção cobre todo o trabalho em relação à escavação e à construção de canais abertos, drenagem subterrânea, muros e diques, nas posições e nos tamanhos, formas, inclinações e dimensões, tal como apresentado nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização, bem como o ensaio de escoamento dos drenos. Cobre também a limpeza de canais abertos e a reparação da drenagem subterrânea. Em circunstâncias especiais este trabalho pode ser executado fora da (área de) reserva da estrada. Cobre também a limpeza de passagens hidráulicas (aquedutos) existentes, incluindo, entre outros, a retirada de todos os materiais indesejáveis que se acumularam nas e em volta das estruturas de entrada e de saída e nas paredes das passagens hidráulicas (aquedutos). 2102 CANAIS ABERTOS A escavação de canais abertos envolve a escavação de valetas e valas, incluindo canais/valas para dirigir o curso de correntes de água, tal como mostrado nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. A escavação de canais abertos inclui toda a escavação necessária para construir um canal com uma largura de fundo inferior a 4 m ou um canal em forma de V com taludes laterais de declive superior a 1:4 e largura total no topo inferior a 5 m. Qualquer escavação necessária para a construção de um canal com uma largura de fundo de 4 m ou mais, ou de um canal em V com taludes de declive igual ou inferior a 1:4, ou onde a largura no topo exceda 5 m, será classificada como "corte" e será medida e paga ao abrigo da Secção 3300. A escavação de canais abertos dentro do prisma da estrada, tais como valetas (de plataforma) em separador, valetas (de plataforma) laterais e valetas de banqueta (patamar intermédio de um talude) em taludes em escavação, será classificada como "corte" e medida e paga conforme o indicado na Secção 3300, excepto quando, devido à forma desses canais abertos, a escavação com equipamento de escavação para grandes volumes não seja exequível e se torne necessária a escavação manual ou [com] equipamento de escavação especial, como pás escavadoras, escavadoras de baldeou equipamento semelhante, em cujo caso tal escavação será paga como uma escavação de canais abertos. Os canais abertos serão construídos de acordo com o alinhamento, declive e secção transversal e serão assim mantidos ao longo da duração do Contrato. Deverá ter-se cuidado para evitar a escavação abaixo dos limites necessários para os canais abertos e qualquer escavação feita para além do nível necessário deverá ser reposta com material apropriado e compactada a pelo menos 90% da densidade AASHTO modificada, pelo Empreiteiro, à sua custa. O material resultante da escavação de canais abertos será usado na construção de aterros, encostas/muros e diques, ou para outros objectivos, ou será eliminado como entulho, conforme determinado pela Fiscalização. Quanto ao material resultante de escavação de canais abertos e que não seja levado como entulho, mas usado noutro local em trabalhos de construção, será feito o pagamento pela escavação de canais abertos, bem como por qualquer item de construção permanente executado com tal material. O material da escavação de canais abertos que for levado como entulho, será pago apenas como escavação de canais abertos. Se tal for determinado pela Fiscalização, todos os canais abertos existentes, mas excluindo os construídos pelo próprio Empreiteiro, serão limpos e, onde necessário, reconfigurados através da remoção dos sedimentos e regularização dos fundos e dos taludes. As exigências especificadas para a construção de canais abertos serão aplicadas mutatis mutandis à limpeza e configuração dos canais abertos. A medição e o pagamento da limpeza e da configuração dos canais abertos existentes não classificados como corte, de acordo com as instruções de classificação da Sub-cláusula 2102 (b), serão feitos ao abrigo do Item 21.02, e os (pagamentos) relativos aos canais abertos classificados como corte, serão feitos nos termos dos itens apropriados da Secção 3300. Qualquer protecção com pedra argamassada de canais abertos determinada pela Fiscalização será feita de acordo com os requisitos da Secção 2500. O revestimento em betão de canais abertos será feito conforme o especificado na Secção 2300. Todas as passagens hidráulicas indicadas pela Fiscalização deverão ser limpas. O Empreiteiro retirará todos os materiais indesejáveis, tais como, entre outros, todo o lodo, sedimento, madeira, detritos e cascalho que se acumularam nas e à volta das estruturas de entrada e saída e nas paredes das passagens hidráulicas. Todos os materiais que resultam das operações de limpeza serão depositados em locais aprovados pela Fiscalização. A limpeza deverá ser feita de preferência com ferramentas manuais para evitar danos nas estruturas de drenagem e noutras estruturas existentes. O Empreiteiro reparará todas as estruturas danificadas por ele, à sua custa, e a contento da Fiscalização. 2103 MUROS/ATERROS E DIQUES Os diques de sanjas, os diques de crista e outros diques serão construídos com solo ou material granular aprovado, obtido da escavação de canais abertos, ou, se daquela fonte não se obtiver nenhum material apropriado, de fontes alternativas convenientes, e colocado de tal modo que a água flua no terreno natural e contra o talude. 2100 - 2 Os muros/aterros e os diques serão adequadamente compactados a 90 % da densidade AASHTO modificada, em camadas de espessura não superior a 150 mm, a menos que camadas mais espessas tenham sido aprovadas pela Fiscalização. Se o Empreiteiro preferir, e a Fiscalização aprovar, os diques de sanjas também podem ser construídos em pedra arrumada à mão, desde que os interstícios sejam preenchidos com solo coesivo aprovado. 2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA (a) Materiais (i) Tubos Os tubos para a drenagem subterrânea deverão ter o diâmetro interno especificado, que não será inferior a 100 mm, e serão de um dos seguintes tipos: (1) Tubos perfurados, de fibra de resina [pitch-fibre], que cumpram a norma SABS 921 ou equivalente; (2) Tubos perfurados ou com ranhuras, de PVC não plastificado, que cumpram a norma SABS 791 ou equivalente; (3) Tubos perfurados de polietileno de alta pressão e alta densidade, que cumpram as exigências da norma SABS 533, Parte II, ou equivalente. O diâmetro dos furos dos tubos perfurados deverá ser sempre de 8 mm ± 1,5 mm e o número de furos por metro não deverá ser inferior a 26 para tubos de 100 mm e a 52 para tubos de 150 mm. Os furos deverão estar distribuídos em duas linhas para os tubos de 100 mm e como representado nos Desenhos para os tubos de 150 mm. Os tubos com ranhuras terão uma largura de ranhura de 8 mm ± 1,5 mm. A disposição das ranhuras será sujeita à aprovação da Fiscalização, mas a área total das ranhuras não deverá ser inferior à especificada para os furos. Os tubos sem furos nem ranhuras, necessários para escoar a água subterrânea do sistema de drenagem propriamente dito ao ponto da descarga, deverão ser tubos não perfurados de fibra de resina, PVC ou de polietileno dos tipos acima especificados, ou tubos em betão, que cumpram as exigências da norma SABS 677 ou equivalente. (ii) Material permeável natural Os materiais permeáveis naturais para os filtros para a drenagem subterrânea deverão ser compostos por areia e/ou agregado britado de granulometrias apropriadas. Os materiais permeáveis naturais devem respeitar as exigências seguintes: (1) Areia A areia deverá ser areia limpa e dura, obtida de câmaras de empréstimo aprovadas. A areia deverá cumprir as exigências da norma SABS 1083 ou equivalente e será de granulometria grossa, média ou fina, conforme especificado. A dimensão nominal das partículas das diferentes granulometrias será como se mostra na Tabela 2104/1. Tabela 2104/1 Materiais permeáveis naturais: areia Granulometria (tamanho do grão) Dimensão nominal máxima das partículas (mm) Grossa Média Fina 4,75 2,00 0,20 (2) Agregado britado O agregado britado respeitará as exigências da norma SABS 1083 ou equivalente e será grosso (dimensão nominal de 19,0 mm) ou fino (dimensão nominal de 13,2 mm) conforme especificado. O agregado será uniformemente classificado entre esses limites. A pedra terá um valor de Ensaio de Esmagamento de 10% de Finos (10% FACT∗) de não menos que 110 kN, quando testada conforme o Método TMH1 B2∗∗ ou equivalente. (3) Geral Quando não exista areia e/ou agregado britado adequados disponíveis nas câmaras de empréstimo e/ou pedreiras, a Fiscalização pode exigir que sejam obtidos de fontes comerciais fora do local da obra. A Fiscalização indicará as granulometrias da areia e do agregado britado a serem usados em cada caso, para cumprir os requisitos. Em qualquer tipo de areia e/ou agregado britado, não mais de 5 % do material deverá passar pelo peneiro de 0,075 mm. (iii) Tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil) No caso de ser especificada a utilização de tela de filtro de fibra sintética na drenagem subterrânea, para revestimentos, ou para qualquer outra finalidade, ela deverá cumprir os requisitos a seguir especificados. (iv) Composto de material de drenagem em parede plana Deverá ser utilizado o material do tipo e da marca indicado nos Desenhos ou aprovado pelo Engenheiro. (b) Construção de sistemas de drenagem subterrânea (i) Com material permeável natural As valas para os sistemas de drenagem subterrânea serão escavadas às dimensões e declives indicados nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. Uma camada do material permeávelnatural com a granulometria e espessura indicada nos Desenhos deverá ser colocada no fundo da vala e ser ligeiramente compactada e regularizada, até ter o declive necessário. ∗ FACT: Fines Aggregate Crushing Test ∗∗ Referência à norma SABS, Método 842 2100 - 3 Os tubos do tipo e dimensão necessários serão então firmemente colocados sobre o material natural, de acordo com o nível e declive adequados, e ligados conforme os requisitos. Depois disso, a vala será enchida com o material permeável natural até à altura acima dos tubos indicada nos Desenhos ou definida pela Fiscalização. O material permeável natural será ligeiramente compactado e regularizado ao nível necessário. Novas camadas de material permeável natural mais fino serão então colocadas, ligeiramente compactadas e acabadas a uma superfície regular, como definido pela Fiscalização. O remanescente da vala, se aplicável, será enchido com material impermeável aprovado e como indicado pela Fiscalização, em camadas não superiores a 100 mm, e compactado pelo menos à mesma densidade que o material circundante. A vala será especialmente protegida contra a entrada de água até que a camada impermeável tenha sido concluída. A largura do enchimento que será medida para pagamento não excederá a largura especificada para a vala. O material permeável natural será colocado em camadas não excedendo 300 mm de espessura de cada vez e será ligeiramente compactado. A espessura total de cada tipo de material permeável natural deverá ser cuidadosamente controlada e quando as camadas mais finas forem colocadas, serão usados espaçadores convenientes. Quando forem colocadas camadas sucessivas, não deverá andar-se sobre a camada inferior e, tanto quanto possível, esta não deve ser perturbada. Deverá ter-se cuidado para prevenir a contaminação do material permeável natural durante a construção do sistema de drenagem subterrânea e todo o material permeável natural contaminado pelo solo ou por silte, será retirado e substituído pelo Empreiteiro à sua custa. Os tubos perfurados e com ranhuras deverão ser ligados por meio de uniões. Os tubos perfurados serão colocados com os furos para cima ou para baixo conforme prescrito. A extremidade mais alta de cada tubo de drenagem subterrânea será fechada com uma tampa de betão não compactado da Classe 20/19, como mostrado nos Desenhos, e na extremidade mais baixa o tubo será incorporado numa parede frontal em betão, que constitua uma saída, ou será ligado a colectores de drenagem de águas pluviais ou a aquedutos. O sistema completo, em conjunto com paredes frontais, será construído num processo único, a começar na parede frontal mais baixa. Qualquer trecho de um sistema de drenagem subterrânea construído em tubos sem furos nem ranhuras será reenchido com material de enchimento impermeável, tal como aqui descrito. Onde conveniente, o material escavado pode ser usado para o reenchimento. (ii) Com revestimento de polietileno para valas de drenagem subterrânea; Onde representado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização, as valas para sistemas de drenagem subterrânea serão revestidas com folhas de polietileno aprovadas, de 0,15 mm de espessura. A folha de polietileno cobrirá o fundo da vala e deve estender-se para cima, dos dois lados, até à altura definida pela Fiscalização em cada caso particular, de modo a formar um canal impermeável. Nas juntas, as folhas de polietileno serão soldadas a quente, uma à outra, ou sobrepostas num mínimo de 200 mm. Ao encher a vala com material permeável natural, deverá tomar-se cuidado para não deslocar ou danificar o revestimento de polietileno, de forma nenhuma. O uso de outros plásticos além do polietileno poderá ser considerado, desde que o material seja de igual qualidade e seja aprovado pela Fiscalização. (iii) Com tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil) Onde se especificar o uso de tela de filtro de fibra sintética para revestir sistemas de drenagem subterrânea, a mesma deverá ser adquirida, fornecida e instalada como especificado e mostrado nos Desenhos. O revestimento não deverá ser deslocado ou danificado de forma alguma, quando a vala estiver a ser enchida com o material permeável natural. A tela de filtro (geotêxtil) será sobreposta tanto longitudinalmente como transversal- mente em pelo menos 300 mm, ou como recomendado pelo fabricante. A sobreposição transversal será posicionada em cima da caixa que forma o dreno e presa com arame plastificado/galvanizado, ou com fio sintético forte em intervalos de 1,0 m. A sobreposição longitudinal será na direcção do escoamento. A tela de filtro (geotêxtil) deverá ser armazenada sob uma cobertura conveniente, não deve ser exposta à luz solar directa por períodos prolongados e deve ser protegida de danos físicos durante a instalação e a construção. (iv) Com tela de drenagem em parede plana [em compósito / écran drenante?] Onde assim especificado, os sistemas de drenagem em parede plana serão construídos conforme os detalhes indicados nos Desenhos. Os elementos do sistema deverão ser montados à superfície em comprimentos manejáveis, e todas as superfícies expostas seladas com um geossintéctico (geotêxtil) aprovado. Os lados de vala serão verticais, e o sistema em parede será instalado contra o lado através do qual o fluxo no subsolo é esperado. A vala será então enchida com areia, a qual será saturada com água após a colocação, até ao nível prescrito. A parte superior da vala será enchida com material impermeável, que deve ser compactado à densidade do material circundante, em camadas não excedendo 100 mm de espessura. (c) Teste de descarga A aceitação final de drenos subterrâneos longitudinais será sujeita ao teste satisfatório de descarga de água após a execução e instalação dos orifícios de limpeza. Os testes de descarga serão realizados na presença do representante da Fiscalização, fazendo uma descarga de água para o dreno e medindo o caudal de saída, para assegurar que o dreno está livre de obstruções. Caso haja sinais de obstrução, o Empreiteiro deverá localizar e remover a obstrução e repetir o teste. 2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Todas as escavações para canais abertos e sistemas de drenagem subterrânea serão classificadas como se segue para fins de pagamento: (a) Material rijo Material que não pode ser escavado excepto mediante perfuração e explosão, ou com o uso de meios pneumáticos ou mecânicos, e os pedregulhos que excedam 0,10 m3 de tamanho, serão classificados como material rijo. 2100 - 4 Todo o material em que mais de 40 % (em volume) é constituído por pedregulhos, cada um com mais de 0,10 m3 de tamanho, será classificado como material rijo. (b) Material mole Todo o material não classificado como material rijo será classificado como material mole. 2106 CÂMARAS DE VISITA, ESTRUTURAS DE SAÍDA E ORIFÍCIOS DE LIMPEZA As câmaras de visita, as estruturas de saída e os orifícios de limpeza dos sistemas de drenagem subterrânea serão construídos conforme os detalhes indicados nos Desenhos ou em posições definidas pela Fiscalização. 2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 21.01 Escavação para canais abertos: (a) Escavação de material mole situado nos seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da superfície: (i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) (ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m ….. metro cúbico (m3) (iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3) (b) Extra, além do Sub-item21.01 (a), para escavação em material rijo, independentemente da profundidade: …………………... metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de material escavado de acordo com as dimensões autorizadas, medido no local antes da escavação. A escavação para drenos abertos será medida unicamente como definido na Sub-cláusula 2102 (b). Independentemente da profundidade total da escavação, a quantidade de material em cada intervalo de profundidade será medida e paga separadamente. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis e declives requeridos e o depósito do material em vazadouro como definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. Para efeitos de pagamento, far-se-á distinção entre o material mole e rijo, como definido na Cláusula 2105. Item Unidade 21.02 Limpeza e reperfilamento de canais abertos existentes: ....................................... metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de sedimento retirado, medido no local antes da remoção. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela escavação do material, protecção dos órgãos de drenagem existentes, reperfilamento do fundo e das paredes dos canais abertos e o depósito em vazadouro do material como preconizado, incluindo o transporte gratuito na distância de 1,0 km. A limpeza das valetas de plataforma laterais de betão existentes será medida e paga de acordo com o Item 21.18. Item Unidade 21.03 Escavação para sistemas de drenagem subterrânea: (a) Escavação de material mole situado dentro dos seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da superfície: (i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) (ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m …... metro cúbico (m3) (iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3) (b) Extra, além do Sub-item 21.03 (a), para escavação em material duro, independentemente da profundidade: ………………… metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico do material escavado de acordo com as dimensões autorizadas, medidas no local antes da escavação. Independentemente da profundidade total da escavação, a quantidade do material em cada intervalo de profundidade será medida e paga separadamente. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis e declives requeridos, toda a entivação e o escoramento temporários e o depósito do material em vazadouro, como definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre o material mole e duro, como definido na Cláusula 2105. Onde os sistemas de drenagem subterrânea sejam adjacentes a estruturas como aquedutos, aquela parte da escavação para sistemas de drenagem subterrânea que pode ser feita alargando a escavação da estrutura será medida e paga ao abrigo da escavação para tal estrutura, e não como escavação para sistemas de drenagem subterrânea. Item Unidade 21.04 Reenchimento com material impermeável para sistemas de drenagem subterrânea: metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de enchimento concluído, medido no local nos sistemas de drenagem de subsolo e calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, colocação, compactação do enchimento e um transporte gratuito de 1,0 km. Item Unidade 21.05 Aterros e diques .................... metro cúbico (m3) 2100 - 5 A unidade de medição será o metro cúbico de material, medido no local dos aterros ou diques, e calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, colocação, rega, compactação, perfilamento e regularização do material nos aterros e diques e um transporte gratuito de 1,0 km. Item Unidade 21.06 Material permeável natural em sistemas de drenagem subterrânea (agregado britado): (a) Agregado britado obtido de fontes aprovadas no local da obra (indicar a granulometria): metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de agregado britado aprovado aplicado, nos drenos, calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelo tubo será deduzido quando se calcular o volume do material permeável. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e transporte das áreas de empréstimo e aplicação do material como especificado. Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre as diferentes granulometrias de agregado britado. (b) Agregado britado obtido de fontes comerciais (indicar a granulometria): .................. metro cúbico (m ³) A unidade de medição será o metro cúbico de agregado britado aprovado, aplicado nos drenos, calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos será deduzido quando se calcular o volume do material permeável. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e transporte do agregado britado aprovado de fornecedores comerciais, incluindo o preço do transporte do material ao local da obra, e aplicação do material como especificado. Para efeitos de pagamento será feita uma distinção entre as diferentes granulometrias de agregado britado. Item Unidade 21.07 Material permeável natural em sistemas de drenagem subterrânea (areia): (a) Areia obtida de fontes aprovadas no local da obra (indicar a granulometria): .................. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de areia aprovada, aplicada nos drenos, calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos será deduzido quando se calcular o volume do material permeável. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, transporte das áreas de empréstimo e aplicação da areia como especificado. Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre as diferentes granulometrias de areia. (b) Areia de fontes comerciais (indicar a granulometria): ………………. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de areia aplicada nos drenos, calculado de acordo com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos será deduzido quando se calcular o volume do material permeável. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, transporte a partir de fornecedores comerciais, incluindo o custo de transporte do material para o local da obra, e aplicação do material como especificado. Item Unidade 21.08 Tubos em sistemas de drenagem subterrânea: (a) Tubos de celulose e alcatrão [pitch-fibre] e acessórios, incluindo uniões (indicar diâmetro e se é ou não perfurado) ………………. metro linear (m) (b) Tubos de PVC não plastificado e acessórios, de tipo comum, incluindo uniões, (indicar o diâmetro e se é ou não perfurado ou com ranhuras): ...... metro linear (m) (c) Tubos de polietileno de alta pressão e de alta densidade e acessórios, incluindo uniões (indicar o diâmetro, o tipo e a classe e se é ou não perfurado): ………. … metro linear (m) (d) Tubos de betão (indicar o tipo e diâmetro): . metro linear (m) A unidade de medição dos tubos será o metro linear de tubo, medido no local ao longo do seu eixo, incluindo o comprimento das ligações. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento,assentamento e aplicação de acessórios, incluindo uniões, como especificado. Item Unidade 21.09 Tela de polietileno com 0,15 mm de espessura ou material semelhante aprovado, para revestimento de sistemas de drenagem subterrânea: ............ metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de tela de polietileno aplicada, medida pelas dimensões especificadas. O preço unitário proposto incluirá a compensação total da aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação, aplicação e protecção da tela como especificado, bem como para eventuais perdas. Item Unidade 21.10 Tela de filtro de fibra sintética (Geotêxtil) (descrever o tipo, classe, etc.): ....... metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de tela de filtro fornecida e aplicada como especificado. O preço proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação, colocação e protecção da tela de filtragem como especificado, bem como para eventuais perdas. Item Unidade 2100 - 6 21.11 Composto de material de drenagem em parede plana (descrever o tamanho, tipo, classe, etc.): metro (m) A unidade de medição será o metro do material de drenagem em parede plana medido no local ao longo do eixo do sistema. O preço unitário proposto incluirá a compensação total da aquisição, fornecimento, montagem, instalação e ligação do sistema de drenagem em parede plana, incluindo tubos perfurados ou outros tipos de tubos, completos como especificado. Item Unidade 21.12 Estruturas de saída em betão, caixas de visita, caixas de ligação [derivação? junctionboxes] e orifícios de limpeza para sistemas de drenagem subterrânea (a) Estruturas de saída .......................... número (Nº) (b) Caixas de visita ................................ número (Nº) (c) Caixas de ligação (derivação) ........... número (Nº) (d) Orifícios de limpeza .......................... número (Nº) A unidade de medição será o número de estruturas de saída, de caixas de visita, de caixas de ligação (derivação) e de orifícios de limpeza de sistemas de drenagem subterrânea, construídos de acordo com os detalhes dos Desenhos e as instruções da Fiscalização. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total de toda a escavação, enchimento, compactação a 90 % da densidade modificada AASHTO, depósito em vazadouro do excesso de material escavado, manutenção da segurança da escavação, controlo de qualquer água superficial ou subterrânea, aquisição e fornecimento de todos os materiais, fornecimento, montagem e remoção das cofragens, mistura, transporte, colocação e cura do betão e toda a mão-de-obra e equipamento de construção necessários para a execução das estruturas de saída em betão, caixas de visita, caixas de ligação (derivação) e orifícios de limpeza, completos como especificado. Item Unidade 21.13 Tampas em betão para tubos de dreno: . …….. número (Nº) A unidade de medição será o número de tampas fornecidas, e o preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento e instalação das tampas. Item Unidade 21.14 Reparação ou substituição de sistemas de drenagem existentes: ......................... quantia provisória A quantia provisória prevista para reparação ou substituição de sistemas de drenagem existentes será utilizada nos termos das Condições Gerais do Contrato. Item Unidade 21.15 Transporte “a mais” para o material transportado além de 1,0 km de transporte gratuito (transporte normal): ……………. metro cúbico por quilómetro (m3/km) A medição e o pagamento para o “transporte a mais” do material mencionado nos Itens 21.01, 21.02, 21.03, 21.04, 21.05, 21.06, 21.07 e 21.16 serão feitos de acordo com a Secção 1600 e as quantidades a serem transportadas “a mais” serão enumeradas na Cláusula 2107. Item Unidade 21.16 Reperfilamento de valetas de plataforma laterais existentes erodidas: ............. metro cúbico (m ³) A unidade de medição será o metro cúbico do material granular aprovado colocado e compactado a 93 % da densidade AASHTO modificada, medido no local depois da compactação, onde indicado pela Fiscalização. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela regularização das valetas de plataforma laterais, depósito em vazadouro do material resultante e aquisição, fornecimento, transporte, colocação e compactação do material granular e o transporte gratuito de 1,0 km. Item Unidade 21.17 Teste de descarga de tubos de drenagem subterrânea: .............................................. número (Nº) A unidade de medição será o número de testes satisfatoriamente concluídos em trechos do dreno desbloqueados. Não se fará nenhum pagamento por testes que tenham de ser repetidos devido a tubos bloqueados ou mão-de-obra deficiente. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento de um tanque de água, água, equipamento e mão-de-obra necessários para executar os testes, completos como especificado. Item Unidade 21.18 Escavação para a limpeza dos sistemas de drenagem existentes: (a) Caixas de visita e estruturas de entrada e de saída: ...................................... metro cúbico (m ³) (b) Abóbadas da galeria de escoamento (colectores) [culvert barrels] …………metro cúbico (m ³) (c) Valetas de plataforma laterais de betão metro cúbico …………………. (m ³) A unidade de medição será o metro cúbico do material escavado e removido, medido no local antes da escavação. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela escavação do material, protecção dos órgãos de drenagem existentes, controlo de qualquer água superficial ou subterrânea e depósito em vazadouro do material escavado, incluindo o reperfilamento e o corte de sedimentos amontoados. O preço unitário proposto incluirá também a compensação total pelo transporte gratuito do material escavado a uma distância de 1,0 km. Item Unidade 2100 - 7 21.19 Material de enchimento seleccionado sob as valetas de plataforma laterais de betão, compactado a 93 % da densidade AASHTO modificada: …….. metro cúbico (m ³) A unidade de medição será o metro cúbico de material compactado e a quantidade será calculada a partir das dimensões autorizadas dadas nos Desenhos. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, como se se tratasse de uma escavação mole ou de uma câmara de empréstimo, a desagregação, colocação e compactação do material em camadas de 150 mm, o transporte gratuito a uma distância de 1,0 km, e a regularização da superfície superior de acordo com os Desenhos. 2200 - 1 SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2200: PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) PRÉ- FABRICADAS ÍNDICE 2201 ÂMBITO 2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) 2203 MATERIAIS 2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO 2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO MÉTODO DA VALA 2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO MÉTODO DO ATERRO 2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS 2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO 2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL ESCAVADO 2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ-FABRICADAS 2211 ATERRO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ- FABRICADAS 2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA, SARJETAS [catchpits] E CAIXAS DE INSPECÇÃO (ou DE VISITA) 2213 REMOÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE 2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO ANTIGO 2215 CONDUTASDE SERVIÇO 2216 PASSAGENS HIDRÁULICAS EM DECLIVES ACENTUADOS 2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES” E OUTRAS CONDUTAS CONDUTAS FECHADAS 2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2201 ÂMBITO Esta Secção cobre o trabalho relacionado com a construção de elementos pré-fabricados de passagens hidráulicas e outras condutas fechadas, tais como colectores de águas pluviais, “tremies” e condutas de serviço, juntamente com estruturas de entrada e de saída, caixas de visita e outras estruturas afins. 2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS Para os fins desta especificação, o termo "passagens hidráulicas pré-fabricadas" significa aquedutos construídos em: (a) manilhas pré-fabricadas em betão com secções circulares, daqui em diante designados por "aquedutos em manilhas de betão"; (b) elementos tubulares pré-fabricados em betão, mas não em secções circulares, daqui em diante designados por "aquedutos em pórtico” [portal culverts] ou “aquedutos rectangulares"; (c) elementos tubulares em chapa metálica ondulada, com secção circular e secção abobadada, daqui em diante designados por "aquedutos metálicos"; Outros tipos de passagens hidráulicas pré-fabricadas não mencionados acima, se necessários, serão especificados nas Especificações de Projecto ou no Mapa de Quantidades ou nos Desenhos. 2203 MATERIAIS Os elementos em betão (manilhas) dos aquedutos pré- fabricados deverão ser produzidos industrialmente por um fabricante de boa reputação e deverão cumprir os seguintes requisitos: (a) Elementos (manilhas) pré-fabricados em betão para aquedutos Os elementos (manilhas) pré-fabricados em betão para aquedutos deverão cumprir as exigências da norma SABS 677 ou equivalente. Deverão ser fornecidas manilhas com uniões em “ogee” (tipo macho/fêmea), a menos que seja especificado de outra forma. (b) Elementos pré-fabricados em betão para aquedutos em pórtico ou rectangulares Os elementos pré-fabricados em betão para aquedutos em pórtico e rectangulares cumprirão as exigências da norma SABS 986 ou equivalente. (c) Elementos em chapa metálica ondulada para aquedutos Os elementos (peças) em chapa metálica ondulada para aquedutos cumprirão as exigências da norma CKS 176 ou equivalente para aquedutos circulares e abobadados rebitados ou de encaixe, e CKS 437 ou equivalente para aquedutos circulares ou abobadados em multichapa [multiplate]. Os aquedutos metálicos serão fornecidos com as extremidades de entrada e saída acabadas por um dos dois métodos seguintes, consoante o indicado nos Desenhos ou pela Fiscalização: (i) Quando não são necessárias estruturas de entrada e saída em betão mas apenas extremidades em cunha, os elementos de entrada e saída serão chanfrados para ajustar o ângulo de inclinação dos aquedutos ao declive do talude do aterro e do pavimento. (ii) Quando são necessárias estruturas de entrada e saída em betão, as extremidades dos aquedutos serão cortadas com a inclinação adequada (se necessário) e dotadas de parafusos de ancoragem projectados radialmente em redor do bordo, tal como indicado nos Desenhos, para fixar o aqueduto metálico às estruturas de entrada e saída em betão. O Empreiteiro não deverá armazenar quaisquer elementos de aquedutos empilháveis no local da obra, de tal maneira que a humidade se possa acumular entre as faces de contacto das unidades armazenadas, uma vez que isso pode afectar o revestimento zincado e levar à rejeição dos elementos. Qualquer unidade danificada pela corrosão, se não rejeitada, será reparada limpando todas as áreas afectadas e aplicando pelo menos duas camadas de um primário aprovado de resina epóxi com elevado teor de zinco, que cumpra as exigências da norma SABS 926 ou equivalente, conforme as instruções do fabricante, ou como indicado pela Fiscalização. (d) Material granular fino 2200 - 2 Onde quer que nesta Secção seja especificado o uso de material granular fino para o assentamento de passagens hidráulicas, ele significará areia ou outro material sem coesão, que deverá passar inteiramente através do peneiro de 6,7 mm e não mais do que 10% passará através do peneiro de 0,15 mm. (e) Revestimento protector para aquedutos metálicos Onde haja probabilidade de o solo ou a água causarem corrosão excessiva de aquedutos metálicos, a Fiscalização pode determinar que os elementos pré- fabricados sejam protegidos através da aplicação de uma camada protectora de mástique asfáltico. O revestimento será aplicado no interior, no exterior ou em ambos os lados dos elementos dos aquedutos metálicos, como definido pela Fiscalização. O revestimento de asfalto deverá ser de uma marca comercial registada, e deverá conter fibras de amianto e um fíler (material de enchimento) aprovado e será fornecido para aplicação com pulverizador ou com pincel, conforme prescrito. As superfícies a proteger devem ser limpas para retirar toda a humidade, sujidade, óleo, tinta, massa, álcalis, ferrugem, incrustações, ou outra matéria nociva. O produto deverá ser misturado até que todas as fibras de amianto (asbesto) e o fíler estejam uniformemente distribuídos. O revestimento asfáltico para pulverização deverá ser aplicado por meio de uma pistola sem introdução de ar, e deverá ser de uma consistência adequada sem a adição de uma quantidade nociva de diluentes. O revestimento para aplicação com pincel deverá ser aplicado com um pincel comum de telhado, com a segunda camada aplicada em ângulos apropriados relativamente à primeira camada. A espessura final da película medida na crista das ondulações deverá ter um mínimo de 1,3 mm ou outra espessura eventualmente especificada. Deverá ter-se cuidado para não danificar o revestimento protector, e todo o dano causado ao revestimento será reparado antes de o aqueduto ser posto em uso. (f) Extremidades oblíquas Onde os aquedutos devam ser construídos obliquamente à estrada, os elementos (peças) de entrada e saída do aqueduto serão fornecidos pelo fabricante com as inclinações adequadas, se solicitado. Não é permitido o corte de extremidades inclinadas no local. Os elementoss rectangulares e em pórtico serão providos de topos quadrados e quaisquer porções que de outra forma seriam cortadas, prolongar-se-ão para além dos muros de testa do aqueduto. Onde definido pela Fiscalização, as passagens hidráulicas (aquedutos) rectangulares e em pórtico serão providos de extremidades inclinadas construídas em betão armado moldado in situ, conforme os detalhes indicados nos Desenhos. (g) Defeitos Todos os elementos partidos, torcidos, lascados, fissurados, amolgados, corroídos, ou de qualquer modo danificados, serão reparados a contento da Fiscalização ou, onde isso não for possível, serão retirados e substituídos por elementos não danificados. Elementos dos aquedutos que sejam mais finos do que a espessura especificada, ou com o revestimento de zinco danificado ou quebrado, ou que revele sinais de trabalho defeituoso, serão rejeitados. Os defeitos seguintes serão considerados como trabalho imperfeito, e a presença de todos ou algum desses defeitos ou qualquer outro defeito em qualquer elemento individual ou em geral, constituirão razão suficiente para rejeição: Juntas desniveladas, formas distorcidas, desvios do eixo, lados irregulares ou com roturas diagonais, rebites soltos, rebites não alinhados ou irregularmente espaçados, cabeças de rebites mal acabadas, marcas comerciais ilegíveis ou falta de rigidez. (h) Materiais nas juntas O material de filtragem ede selagem de juntas cumprirá as exigências da Cláusula 6603. (j) Betão in situ Todo o trabalho em betão será executado conforme os requisitos das Secções 6200, 6300 e 6400. 2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO As passagens hidráulicas (aquedutos) pré-fabricadas serão construídas por um dos seguintes métodos: (a) O "método da vala", em que os elementos são assentes numa vala escavada abaixo do nível actual do solo ou numa vala escavada nas camadas previamente construídas da fundação do pavimento e, se necessário, da sub-base; (b) O "método do aterro", em que os elementos são colocados aproximadamente ao nível da superfície do solo e o aterro é então construído de ambos os lados e por cima do aqueduto. Os aquedutos serão construídos pelo método indicado nos Desenhos ou especificado nas Especificações do Projecto. Os tamanhos maiores de aquedutos metálicos e dos aquedutos em pórtico ou rectangulares serão normalmente construídos segundo o método do aterro. A drenagem superficial será controlada pela construção de bermas temporárias de terra e canais de drenagem. O Empreiteiro obedecerá estritamente a todas as disposições legais apropriadas a respeito de escavações de valas. 2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO MÉTODO DA VALA 2200 - 3 (a) Profundidade de escavação No caso de passagens hidráulicas construídas pelo método da vala, o Empreiteiro construirá primeiro o aterro, o leito do pavimento (fundação) e, se necessário, a sub- base, de forma a constituir uma cobertura mínima, acima do nível proposto para o topo do aqueduto, como descrito em seguida para os vários tipos de aqueduto. O Empreiteiro poderá então começar a escavação da vala para o aqueduto. A dimensão pela qual a escavação deve exceder a cota proposta para a soleira do aqueduto será suficiente para permitir a aplição do tipo e espessura do material de assentamento, como especificado ou como indicado nos Desenhos. A cobertura mínima acima do topo do aqueduto e a profundidade mínima da escavação abaixo do fundo do aqueduto serão como especificado na Sub-cláusula 2205(a). Apesar das disposições da Sub-cláusula 2205(a), a base não deverá ser construída antes de o aqueduto e o reenchimento terem sido concluídos. (i) Aquedutos em manilhas de betão A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto em manilhas proposto, antes que a escavação possa ser iniciada, deverá ser a cobertura mínima especificada nos Desenhos para o tipo de manilha e camada de assentamento em que será aplicado. O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, ou outro valor que seja necessário para acomodar o tipo de camada de assentamento exigida para o aqueduto, em cada caso. (ii) Aquedutos em pórtico e rectangulares A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto proposto, antes de a escavação poder ser iniciada, será de 100mm ou a indicada nos Desenhos, caso esta seja maior. O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível proposto do fundo da laje da soleira do aqueduto será 75mm no caso de aquedutos com laje de soleira pré- fabricada. No caso de aquedutos com laje de soleira betonada in situ, a escavação deverá acomodar exactamente a laje da soleira. (iii) Aquedutos metálicos A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto metálico proposto, antes da escavação poder ser começada, será a cobertura mínima especificada nos Desenhos para o tipo de aqueduto metálico, ou 0,25 vezes o diâmetro de aquedutos circulares, com um mínimo de 0,3m, ou 0,25 vezes o vão dos aquedutos abobadados, caso este último valor seja maior. O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, ou outro valor necessário para acomodar o tipo de camada de assentamento exigida para o aqueduto, em cada caso. (b) Largura da escavação As larguras das escavações serão suficientes para permitir a colocação adequada, o assentamento e o aterro dos aquedutos. As larguras da escavação para cada tipo e dimensão de aqueduto serão as indicadas nos Desenhos ou as que forem definidas pela Fiscalização, por escrito. Se a largura de uma escavação for aumentada devido ao deslizamento ou desmoronamento da parede da vala, o Empreiteiro informará imediatamente a Fiscalização e não prosseguirá com a colocação de aquedutos nem aterros, até que a Fiscalização tenha analisado as circunstâncias e tenha dado instruções quanto à necessidade de alterar a classe do aqueduto ou o tipo de camada de assentamento. 2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO MÉTODO DE ATERRO Quando os aquedutos devam ser construídos pelo método de aterro, como definido na Cláusula 2204 acima, o Empreiteiro nivelará o terreno existente, escavando, enchendo e compactando como necessário para obter exactamente o declive necessário e uma densidade uniforme em toda a extensão do aqueduto. O nível do solo preparado para o assentamento do aqueduto deverá estar à mesma profundidade abaixo do nível proposto do fundo do aqueduto, como especificado anteriormente na Cláusula 2205, para os vários tipos de aquedutos. 2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS Onde o fundo da vala não proporcionar uma fundação suficientemente firme para o aqueduto por se ter encontrado material demasiado mole, lamacento ou de qualquer forma inapropriado, o material impróprio será escavado até uma profundidade abaixo do fundo do aqueduto a indicar pela Fiscalização. O Empreiteiro deverá escavar o material impróprio até à profundidade indicada e substituí-lo por cascalho ou outro material aprovado devidamente compactado para proporcionar uma base de terra firme. A largura da escavação e da camada de assentamento serão como prescrito pela Fiscalização, mas no caso de aquedutos a serem construídos pelo método de aterro, a largura será pelo menos de um diâmetro (aquedutos circulares) ou do vão (aquedutos abobadados), consoante o caso, para cada lado do aqueduto. Outros métodos de construção especiais podem ser indicados nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto (Caderno de Encargos), em casos específicos. 2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO Todas as escavações para aquedutos pré-fabricados serão classificadas de acordo com a Cláusula 2105 para fins de pagamento. 2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL ESCAVADO 2200 - 4 Quando o material escavado não satisfaz os requisitos para material de enchimento como especificado a seguir, ou é demasiado em relação às necessidades de reenchimento, tal material será retirado do local e usado para a reabilitação de câmaras de empréstimo, ou em outros locais, como definido pela Fiscalização. Contudo, o material que for apropriado para utilização nos Trabalhos será usado conforme o prescrito pela Fiscalização. O pagamento de tal material será feito tal como para a escavação ao abrigo do item 22.01, e também ao abrigo do item apropriado para a parte dos Trabalhos que possam ser construídos com esse material. Todo o material escavado será sujeito a uma distância de transporte gratuito de 1,0 km. 2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) PRÉ-FABRICADAS (a) Aquedutos em manilhas de betão Os aquedutos em manilhas de betão serão colocados em camadas de assentamento da Classe A, B, C ou D, tal como mostrado nos Desenhos ou como indicado pela Fiscalização. As extremidades das manilhas devem ser bem fixadas umas contra as outras, para obterjuntas fechadas. As manilhas com juntas de encaixe (do tipo macho/fêmea) serão colocadas com as saliências apontadas para jusante. As juntas serão seladas no exterior com duas camadas de geotêxtil impregnadas em betume, como especificado na Sub-cláusula 2210 (b). Os interiores dos aquedutos serão lisos e sem qualquer junta deslocada. Todos os tubos serão colocados de acordo com o alinhamento e o nível definidos. (i) Camada de Assentamento da classe A O aqueduto será colocado com a sua parte inferior numa camada de betão de 20 MPa com espessura especificada sob a parte inferior do tubo, devendo o betão prolongar-se para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma porção especificada da sua altura. Antes da betonagem, as manilhas serão apoiadas em suportes de formas apropriadas, ao nível correcto. Não serão permitidas juntas de construção longitudinais no plano horizontal. (ii) Camadas de assentamento da Classe B e da Classe C O aqueduto será colocado numa camada de assentamento de material granular compactado, como especificado. A camada de assentamento deve estender- se para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma porção especificada da sua altura, como mostrado nos Desenhos. Deverão fazer-se, na camada de assentamento, reentrâncias para as juntas das manilhas [pipe sockets & couplings], para garantir que cada manilha fica totalmente apoiada na camada de assentamento ao longo de todo o comprimento. (iii) Camada de assentamento da Classe D As manilhas serão colocadas no material in situ, no fundo da escavação, após o fundo ter sido alisado manualmente para suportar o tubo ao longo de todo o seu comprimento, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. Onde necessário, o material in situ será primeiramente estabilizado conforme os detalhes mostrados nos Desenhos ou como prescrito pela Fiscalização. (iv) Fundação em rocha Onde for encontrada rocha, xisto ou outro material duro no fundo de escavações, a colocação de tubos em camada de assentamento da Classe B será feita como se segue: (1) O material abaixo do tubo será escavado e substituído por uma camada de areia, cascalho ou solo aprovado, até à profundidade mostrada nos Desenhos ou prescrita pela Fiscalização. Tal material será classificado como material de reenchimento para efeitos de pagamento. (2) O material de reenchimento será regado e compactado para se obter uma almofada de terra firme. A camada de assentamento da Classe B deve então ser preparada conforme descrito na Sub-cláusula 2210 (a). (v) Envolvimento em betão Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização, as manilhas serão totalmente encaixadas no betão consoante a classe e as dimensões, como indicado nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. Devem ser colocados apoios junto das extremidades das manilhas para suportar os tubos durante a colocação do betão. O betão será colocado de forma a encher completamente todos os espaços debaixo do aqueduto. Deverão usar-se vibradores de Poker (de agulha?), para assegurar o adequado enchimento com betão de todos os espaços por baixo e em redor das manilhas. O envolvimento em betão deverá ser executado numa única operação contínua, até ficar concluído. (b) Aquedutos em pórtico e rectangulares (i) Lajes de fundo betonadas in situ Lajes de fundo betonadas in situ serão construídas com as dimensões e nos locais indicados nos Desenhos ou prescritos pela Fiscalização. As mesmas deverão ser armadas com armadura de aço como detalhado nos Desenhos. Deverão ser executadas juntas, dos tipos descritos nos Desenhos, nas lajes de fundo e entre as lajes de fundo e as estruturas de entrada e de saída. (ii) Lajes de fundo pré-fabricadas Uma camada de material de granulometria fina com pelo menos 75 mm de espessura será colocada no fundo da escavação, nivelada, compactada e ajustada ao alinhamento e inclinação adequados, para formar uma camada de assentamento para receber as lajes pré- fabricadas. As lajes serão cuidadosamente colocadas na camada de assentamento que foi preparada, com alinhamento e inclinação correctos, assentes de forma a serem uniformemente suportadas em toda a sua área, pela camada de assentamento. (iii) Colocação dos elementos (peças) dos aquedutos em pórtico Os elementos (peças) dos aquedutos em pórtico e rectangulares serão colocados precisa e simetricamente nas lajes de fundo, com uma camada fina de argamassa de uma parte de cimento para seis partes de areia entre 2200 - 5 as superfícies de contacto para assegurar um apoio firme e uniforme. Os elementos serão encaixados ponta a ponta através de juntas de topo que serão cobertas com duas camadas de geotêxtil de 340 g/m2, pré-impregnadas com uma emulsão betuminosa, ou material semelhante aprovado. A faixa de geotêxtil deverá ter pelo menos 150 mm de largura e ser colocada simetricamente por cima da junta. Os elementos dos aquedutos serão primeiramente tratados com um primário de emulsão betuminosa a 60% sobre toda a largura da faixa de geotêxtil. Quando dois ou mais aquedutos forem colocados lado a lado para formar uma passagem hidráulica múltipla, o espaço entre os aquedutos será enchido com betão até ao nível do topo da passagem hidráulica. Onde prescrito, aplicar-se-á geotêxtil nas faces exteriores verticais, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. (c) Aquedutos metálicos A escavação deverá ser ajustada à forma da soleira do aqueduto, e uma camada de assentamento de material granular fino com não menos de 75 mm será colocada, regada, compactada, sendo-lhe dada a forma adequada para permitir que os aquedutos sejam assentes tal como indicado nos Desenhos. Onde for encontrada rocha, a profundidade da escavação deverá estender-se até uma profundidade de pelo menos 200 mm abaixo da soleira do aqueduto, e será enchida com material granular, como anteriormente indicado. Os aquedutos serão colocados de acordo com as recomendações do fabricante, como aprovado pela Fiscalização. Onde estas Especificações forem inconsistentes com as recomendações do fabricante, estas Especificações terão preferência. Deverão ser postos parafusos de ancoragem nos topos dos aquedutos metálicos, conforme as instruções do fabricante, para ligação dos tubos aos muros de testa de entrada e de saída, devendo estes muros de testa ser construídos tão cedo quanto possível após a colocação dos aquedutos. Na colocação de aquedutos metálicos não se deve usar nenhuma camada de assentamento ou de envolvimento em betão. Onde prescrito, a soleira de aquedutos metálicos com diâmetros ou vãos (aquedutos abobadados) superiores a 1500 mm que são colocados em declives acentuados, será protegida com uma camada de betão com as dimensões e classe indicadas nos Desenhos. (d) Extensão de aquedutos existentes Onde um aqueduto existente necessitar de extensão ou de substituição de um elemento (ou peça), a nova secção será colocada com a mesma inclinação e, onde ela se junta à estrutura existente, ao mesmo nível que esta. Quaisquer partes de muros de ala existentes, lajes de aproximação e muros de testa que possam obstruir qualquer novo trabalho, serão demolidos e removidos. As extremidades do aqueduto existente não deverão ser danificadas, mas, no caso de ocorrerem danos, o trabalho de reparação deverá ser feito antes da colocação de qualquer porção de betão fresco ou peças de aqueduto novas. O material solto será retirado e as juntas completamente limpas, a contento da Fiscalização. As juntas serão feitas conforme a Cláusula 2214. Depois da execução da extensão ou substituição parcial de um aqueduto,novas lajes de aproximação, muros de testa, muros de ala, sarjetas, etc., serão construídos de acordo com os Desenhos e com a Cláusula 2212. (e) Construção de aquedutos a meia largura, em estradas existentes Se necessário para acomodar o tráfego ou por quaisquer outras razões, ou se assim determinado pela Fiscalização, os aquedutos serão construídos em metade da largura da estrada, de cada vez. A menos que seja preconizado de outro modo, a secção para jusante será construída primeiro. A extremidade da escavação que confina com a via de tráfego será devidamente escorada para impedir que ocorra um deslizamento. Deverão ser colocados os sinais de aviso necessários conforme os requisitos da Secção 1500. Onde o aqueduto for construído numa estrada existente e assim tenha sido prescrito pela Fiscalização, pelo menos as camadas do pavimento deverão ser cortadas em degraus e recompactadas durante o reenchimento. A profundidade dos degraus deverá ser igual à espessura da camada respectiva e a largura será de pelo menos 150 mm. (f) Geral A construção de aquedutos deverá ser iniciada numa extremidade do aqueduto, cuja posição será fixada como mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela Fiscalização. As peças dos aquedutos que tenham sido deformadas ou quebradas, ou que não sejam construídas com os alinhamentos, cotas ou inclinações exigidos, ou que sejam deslocadas no processo do trabalho ou durante o período de manutenção, serão retiradas e substituídas pelo Empreiteiro à sua própria custa. Os elementos pré-fabricados serão levantados e manuseados apenas por meio de dispositivos de elevação aprovados. Os orifícios para a elevação serão fechados com uma argamassa apropriada após os elementos terem sido aplicados. O Empreiteiro deverá ter o cuidado devido para não danificar, sobrecarregar ou deslocar qualquer aqueduto pré-fabricado com o seu próprio tráfego ou equipamento de compactação. Quando haja probabilidade de cargas que excedam os limites prescritos nas disposições normativas apropriadas, passarem por cima de aquedutos concluídos, o Empreiteiro providenciará uma cobertura adicional sobre os aquedutos, para assegurar que as tensões de dimensionamento dos aquedutos não serão excedidas. Todo o trabalho em betão será executado conforme as disposições da Série 6000. Quando o Empreiteiro tiver que fornecer e colocar aquedutos com um declive superior a 1:4, o trabalho será executado como especificado na Cláusula 2216. 2211 ATERRO DE AQUEDUTOS PRÉ-FABRICADOS 2200 - 6 Após os aquedutos terem sido firmemente colocados na camada de assentamento exigida como descrito na Cláusula 2210, o aterro será executado como se segue: (a) O material usado para o aterro das partes dos aquedutos sujeitas a cargas de tráfego deverá ser material seleccionado de qualidade pelo menos equivalente à da sub-base ou de qualidade inferior que seja permitida pela Fiscalização. Onde o material escavado não for da qualidade adequada, deverá ser importado material seleccionado, com esta finalidade. O Empreiteiro deverá indagar, com antecedência, da Fiscalização, quais as partes que requerem material de qualidade seleccionada para enchimento. No caso de aquedutos em manilhas de betão colocados em camadas de assentamento da Classe B e de aquedutos metálicos, o material de enchimento deverá ser bem calcado nos flancos dos aquedutos, para proporcionar um assentamento uniforme, a contento da Fiscalização. Os aquedutos metálicos serão temporariamente lastrados durante o enchimento, para impedir o seu levantamento. (b) O aterro ao longo e por cima de todos os aquedutos será executado a um teor óptimo de humidade e compactado em camadas não superiores a 150 mm após a compactação, a uma densidade de pelo menos a densidade necessária para o material em camadas contíguas de enchimento, fundação e sub-base. A densidade do enchimento em escavações feitas no terreno natural será pelo menos 90 % da densidade AASHTO modificada. (c) O enchimento deverá ser executado simultânea e igualmente dos dois lados do aqueduto, para impedir a ocorrência de forças laterais desiguais. (d) Onde a Fiscalização assim o determinar, devem ser construídos aquedutos metálicos circulares com grandes diâmetros, ou abobadados com grande vãos, ou passagens hidráulicas múltiplas, pelo método do aterro, como definido na Sub-cláusula 2204 (b). Em tais casos o aterro será executado com o mesmo padrão acima descrito, simultânea e igualmente dos dois lados do aqueduto, e sobre o aqueduto até se obter a cobertura mínima especificada. A largura do aterro em cada lado do aqueduto, após a conclusão, deverá ser pelo menos igual ao diâmetro (ou vão) de uma das bocas do aqueduto. Os aquedutos metálicos serão aterrados simetricamente para prevenir a distorção das peças, e o Empreiteiro deve igualmente assegurar a colocação da cobertura necessária especificada, para permitir que o equipamento de construção passe por cima sem causar danos. (e) Sempre que especificado ou assim determinado pela Fiscalização, o enchimento consistirá emd betão colocado entre o lado do aqueduto e a parede da escavação, até ao topo do aqueduto. (f) Quando especificado ou determinado pela Fiscalização, o aterro de aquedutos será feito usando uma mistura húmida ou seca de solo-cimento, em vez de um cascalho compactado ou betão pobre. Uma mistura húmida de solo-cimento consistirá num solo ou cascalho aprovado, misturado com 5% de cimento Portland normal e água apenas na quantidade suficiente para dar uma consistência que permita que o solo-cimento seja colocado com vibradores, para que todos os vazios entre as manilhas e os lados das escavações e entre os aquedutos, no caso de passagens hidráulicas múltiplas, sejam devidamente preenchidos. Uma mistura seca de solo-cimento conterá 3 % de cimento Portland normal e apenas a água suficiente para ele ser colocado e compactado como material de enchimento normal. A altura, até à qual o enchimento em solo-cimento será executado, será a prescrita pela Fiscalização ou a mostrada nos Desenhos, e qualquer enchimento restante será executado como acima descrito com um material granular. O agregado usado para o solo-cimento será preferivelmente um material arenoso, mas pode conter partículas maiores, até 38 mm. Não deverá ter um índice de plasticidade superior a 10 %. Devem ser evitadas percentagens prejudiciais de silte ou argila e o agregado deverá ser obtido de uma fonte aprovada. O solo-cimento será misturado no local, com betoneiras adequadas e os teores de cimento e de água serão cuidadosamente controlados. O material deverá ser colocado e cuidadosamente compactado para que todos os vazios sejam preenchidos como acima descrito. Nas extremidades do aqueduto deverão ser colocadas pedras para impedir que o solo-cimento flua para além dos limites requeridos. O solo-cimento não deverá ser usado para o aterro de aquedutos de chapa metálica ondulada. (g) Uma distância de transporte gratuito de 1,0 km será aplicada a todos os materiais importados empregues no aterro dos aquedutos, mas não se pagará nenhum “transporte a mais” para cimento, água ou agregados de betão utilisados. 2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA, SARJETAS E CAIXAS DE VISITA As estruturas de entrada e saída para aquedutos pré- fabricados, bem como sarjetas e caixas de visita serão construídas conforme os detalhes indicados nos Desenhos. (a) Escavação e aterro As especificações indicadas noutro lugar desta Secção relativamente à escavação e aterro de aquedutos deverão ser aplicadas mutatis mutandis a estruturasde entrada e de saída, sarjetas e caixas de visita. Nenhum aterro de uma estrutura de betão poderá ser feito durante um período de, pelo menos, sete dias após a conclusão da estrutura, a menos que tenha sido diferentemente especificado ou determinado pela Fiscalização. (b) Trabalhos em betão O trabalho em betão será executado conforme as disposições da Série 6000 e os Desenhos. (c) Alvenaria de tijolo Os tijolos deverão ser apropriados para trabalhos de engenharia [engineering bricks] satisfazendo os requisitos da norma SABS 227 ou equivalente. O limite de absorção de água no teste de imersão de 24 horas será de 8 %. A alvenaria de tijolo será executada em “aparelho inglês” [English Bond], com uma argamassa composta de uma 2200 - 7 parte de cimento para seis partes de areia, ou segundo uma ligação de tijolos em face lateral [Strecher Bond] onde a sua espessura não exceda 115 mm. Ela deverá estar bem e regularmente ligada, sem partes salientes. Os tijolos não deverão ser quebrados, excepto onde necessário como acabamento. Os tijolos serão bem molhados antes de serem colocados e cada tijolo será bem calcado na sua posição, de forma a deixar uma junta acabada não superior a 10 mm de espessura. Todas as juntas serão solidamente enchidas com argamassa e as juntas das faces expostas serão acabadas à medida que o trabalho avance. Onde os tubos entrem na alvenaria, eles serão cuidadosamente calafetados na parede e cobertos com argamassa. (d) Reboco Onde o reboco da alvenaria em tijolo for necessário, todas as juntas deverão ser bem limpas e as faces dos tijolos completamente humedecidas, antes de o reboco ser aplicado. O reboco não deverá ter menos de 12 mm nem mais de 20 mm de espessura. O acabamento do reboco deverá ser macio e desempenado e não deverá mostrar nenhuma marca de colher de pedreiro. A menos que seja especificado de outra forma, todo o reboco será acabado com uma colher de pedreiro de aço. A argamassa do reboco será composta de uma parte de cimento para quatro partes de areia fina aprovada. O reboco será curado durante pelo menos 48 horas. (e) Tampas de caixas de visita, grelhas de sumidouros, etc. As tampas e os aros das caixas de visita, as grelhas de sumidouros e outros acessórios metálicos serão fornecidos e/ou manufacturados em conformidade com os detalhes mostrados nos Desenhos. As tampas e os aros de caixas de visita de estradas e pavimentos cumprirão os requisitos da norma SABS 558 ou equivalente e serão do tamanho e tipo indicados. Antes de fixar as tampas e os aros de caixas de inspecção, eles deverão ser mergulhados numa solução protectora aprovada e as grelhas e os aros pintados com duas camadas de tinta betuminosa. Os aros das caixas de visita serão fixados firmemente com uma argamassa de cimento de forma a deixar as tampas niveladas com a superfície final. (f) Câmaras e poços pré-fabricados em betão As câmaras e poços pré-fabricados deverão ser construídos com manilhas de betão que não são de alta pressão [non-pressure e que cumpram as exigências da norma SABS 677 ou equivalente. Deverão ser utilizadas manilhas com junta do tipo macho/fêmea, a menos que seja especificado de outra forma. As manilhas serão dos diâmetros especificados. Todas as câmaras e poços serão instalados com as extremidades salientes viradas para cima e devem ser assentes em argamassa e bem calafetadas para assegurar juntas impermeáveis. (g) Degraus Toda a superfície em degraus será revestida com reboco em granulito de 20 mm e acabada de forma macia e plana com uma colher de pedreiro de aço. Os cantos serão arredondados às dimensões mostradas nos Desenhos. (h) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas Onde o seu uso for especificado, as estruturas pré- fabricadas de entrada e de saída devem ser fabricadas segundo as dimensões indicadas nos Desenhos. As unidades serão colocadas e ligadas de um modo geral como especificado para aquedutos pré-fabricados em manilhas de betão. (i) Dissipadores de energia pré-fabricados, em estruturas de saída Onde indicado nos Desenhos, o Empreiteiro fornecerá e instalará nas estruturas de saída, dissipadores de energia pré-fabricados em betão armado da Classe 25/19 com as dimensões mostradas nos Desenhos. Todo o trabalho em betão cumprirá os requisitos da Série 6000. 2213 REMOÇÃO DE TRABALHO EXISTENTE Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização, as entradas e as saídas existentes de aquedutos em manilhas serão demolidas e o entulho ou lixo depositado em vazadouro aprovado, como definido pela Fiscalização. Manilhas existentes serão removidas onde necessário e guardadas para utilização posterior. Todo esse trabalho deverá ser executado de modo a prevenir danos ao trabalho anterior, que deve permanecer. O Empreiteiro deverá tomar atenção às disposições da Secção 1700 que especifica quaisquer estruturas que devam ser retiradas como parte das operações de desmatação e limpeza, cuja remoção, por isso, não será medida e paga ao abrigo desta Secção. As manilhast serão cuidadosamente retiradas dos aquedutos existentes e cuidadosamente verificadas. As manilhas não danificadas serão reutilizadas nos trabalhos onde indicado pela Fiscalização. As manilhas que não possam ser reutilizadas permanecerão propriedade do Dono da Obra e serão armazenadas no interior da área de reserva da estrada, ou onde indicado pela Fiscalização. 2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO ANTIGO Onde for necessária uma demolição parcial para o trabalho de ampliação de estruturas existentes, a face de contacto deverá ser cortada de acordo com os alinhamentos e cotas pré-determinados, todo o material solto e fragmentado retirado, e as pontas de aço limpas e dobradas conforme indicado pela Fiscalização. Onde não seja necessária a demolição parcial, mas apenas trabalho de extensão, a superfície de contacto deverá ser tornada rugosa e limpa de toda a sujidade e de partículas soltas. Se forem necessárias cavilhas, elas serão postas em buracos furados na estrutura existente, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos, e fixadas por meio de uma resina epóxi aprovada. O betão fresco será ligado ao betão antigo de acordo com os requisitos especificados na Secção 6400. 2200 - 8 O betão armado ou simples removido no processo da demolição parcial será medido e pago segundo o Item 22.12 e a instalação de cavilhas e o tratamento das superfícies com um ligante epóxi serão pagos separadamente, mas não se fará nenhum pagamento separado para qualquer outro trabalho acima descrito, cujo custo será considerado como incluído nos preços unitários propostos para o betão fornecido para as extensões das estruturas existentes. 2200 - 9 2215 CONDUTAS DE SERVIÇO Onde necessário, o Empreiteiro construirá condutas de serviço para fácil instalação e manutenção dos cabos existentes, novos e futuros, e outros serviços. As condutas de serviço serão construídas num ou mais dos materiais seguintes: (i) Tubos normais uPVC conforme a norma SABS 791 ou equivalente. (ii) Tubos de fibra de resina conforme a norma SABS 921 ou equivalente. (iii) Tubos de fibrocimento de alta pressão conforme a norma SABS 1223 ou equivalente. Serão usados tubos da Classe C a menos que se especifiquem outros tipos. (iv) Tubos de betão armado conforme a norma SABS 677 ou equivalente. Onde necessário, os tubos serão cortados no sentido longitudinal e de forma exacta em duas metades. O tipo de tubo necessário estará de acordocom as Especificações. Os tubos deverão ser instalados nas posições determinadas, e deverá manter-se um registo minucioso da profundidade, posição e número de tubos instalados em cada conduta. Os tubos serão aplicados com as inclinações mostradas nos Desenhos para facilitar o fluxo de água e, onde necessário, serão encaixados em betão ou em solo-cimento. A largura da escavação para valas de condutas de serviço será igual ao diâmetro interior nominal do tubo mais 150 mm para cada lado da conduta. Onde as condutas sejam compostas de duas ou mais unidades, o espaçamento mínimo entre as unidades será de 75 mm, e o espaço lateral de 150 mm especificado acima será aplicado às unidades exteriores do grupo. Debaixo da faixa de rodagem, a profundidade da escavação deverá acomodar uma cobertura mínima de 1,0 m acima da parte superior da conduta de serviço instalada. Todos os tubos serão ligados com uniões impermeáveis feitas do mesmo material que o tubo. As uniões de fibrocimento serão do tipo anel de borracha. Em regra, tubos divididos serão usados apenas para fornecer passagens de serviços existentes que não podem ser cortados e enfiados nas condutas. Os tubos serão cortados longitudinalmente com precisão em duas metades e as metades opostas serão ajustadas conforme o corte. Os tubos divididos serão colocados em volta dos tubos de serviço, conforme necessário, firmemente unidos com tiras de aço e finalmente envolvidos em betão, se necessário. A escavação, colocação e assentamento dos tubos estará de acordo com as Especificações para aquedutos pré- fabricados, com quaisquer alterações que possam ser necessárias ou aqui especificadas. As extremidades da conduta serão providas de tampas cónicas de madeira adequadas para impedir a entrada de sujidade nos tubos. Dois cabos de 2,5 mm de diâmetro, de arame de aço galvanizado, serão enfiados através de cada unidade, estender-se-ão 2 m para além de cada extremidade e serão firmemente presos na posição devida com as tampas de madeira. A extremidade de cada conduta será marcada com um marco construído segundo os detalhes mostrados nos Desenhos. Cada marco de conduta projectar-se-á pelo menos 50 mm acima da superfície acabada. 2216 AQUEDUTOS EM DECLIVES ACENTUADOS Quando os aquedutos forem construídos em declives superiores a 1:4, serão considerados como aquedutos inclinados. Os aquedutos inclinados serão construídos com elementos (peças) do tipo necessário, normalmente manilhas de betão circulares ou elementos de aquedutos metálicos, como descrito na Cláusula 2203. Deverá tomar-se cuidado particular para proteger as escavações contra os danos de águas pluviais. As valas serão escavadas até um terreno firme e enchidas com material granular seleccionado ou betão, se for necessário sobre-escavar para atingir um terreno firme. Depois da estrutura de saída ter sido primeiramente concluída, os elementos do aqueduto serão colocados de forma normal, a começar pela extremidade mais baixa e colocando elementos sucessivos firmemente uns contra os outros, para impedir movimentos subsequentes. O elemento mais baixo será seguramente inserido na estrutura de saída e os aquedutos metálicos serão providos dos necessários parafusos de ancoragem nas estruturas de entrada e de saída, assim como em todos os blocos de contenção e ancoragem. Os blocos de contenção e ancoragem serão construídos em betão, como o especificado nos Desenhos e detalhes fornecidos pela Fiscalização. Deverão ser fornecidos e montados os parafusos, os tirantes e outros dispositivos de ancoragem necessários para os blocos de contenção e ancoragem. O enchimento das valas será feito em camadas horizontais a partir da extremidade mais baixa. 2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES” E OUTRAS CONDUTAS FECHADAS As especificações para aquedutos constantes nesta Secção, incluindo a metodologia de medição e pagamento, aplicar-se-ão mutatis mutandis à construção de colectores de águas pluviais, “tremies” ou qualquer outra conduta fechada construída com os elementos pré- fabricados descritos na Cláusula 2203, quer se destinem a drenagem ou a qualquer outro fim. Nenhuma distinção será feita no Mapa de Quantidades entre a construção de aquedutos como definido na Secção 1100 e a de outras condutas fechadas acima descritas, sendo todos eles classificados como aquedutos. “Tremies” construídos com elementos pré-fabricados serão classificados como aquedutos inclinados, quando colocados a um declive superior a 1:4. 2200 - 10 2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 22.01 Escavação: (a) Escavação de material mole situado dentro dos seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da superfície: (i) 0 m até 1,5 m ........................... metro cúbico (m3) (ii) De 1,5 m até 3,0 m ................ metro cúbico (m3) (iii) De 3,0 m até 4,5 m ................ metro cúbico (m3) (iv) Etc. em incrementos de 1,5 m: . metro cúbico (m3) (b) Extra além do Sub-item 22.01(a) para escavação em material duro, independentemente da profundidade: ………........ metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de material escavado dentro das larguras especificadas, com os comprimentos e profundidades autorizados pela Fiscalização em cada caso. A escavação além das larguras especificadas ou autorizadas pela Fiscalização não será medida para pagamento. Independentemente da profundidade total da escavação, a quantidade do material em cada intervalo de profundidade será medida e paga separadamente. Quando se medir uma escavação para a remoção de aquedutos existentes, o volume ocupado pelo aqueduto não será subtraído ao volume calculado da escavação. No caso de caixas de visita, sarjetas e estruturas de entrada e de saída, as dimensões para a determinação do volume da escavação serão as dimensões exteriores reais da estrutura, mais uma tolerância de 0,5 m de espaço de trabalho em volta da estrutura. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total por toda a escavação, entivação temporária, escoramento e travamento, pela preparação do fundo da escavação para as camadas de assentamento do aqueduto, o depósito em vazadouro do material escavado impróprio para enchimento, segurança da escavação, controlo de quaisquer águas superficiais ou subterrâneas e por quaisquer outras operações necessárias para concluir o trabalho como especificado. O pagamento deverá distinguir entre o material mole e duro, como definido na Cláusula 2208. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total para transportar o material escavado a uma distância de transporte gratuito de 1,0 km. Item Unidade 22.02 Enchimento: (a) Utilizando o material escavado: …………… metro cúbico (m3) (b) Utilizando material importado seleccionado: ……………. metro cúbico (m3) (c) Extra além dos Sub-itens 22.02 (a) e (b) para enchimento com solo-cimento (percentagem de cimento indicada): ……………….. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico do material no lugar, depois da compactação. A quantidade será calculada a partir das dimensões principais do enchimento, como especificado ou como autorizado pela Fiscalização. Se as escavações foram executadas para além das dimensões autorizadas pela Fiscalização, a quantidade de enchimento será, contudo, baseada nas dimensões autorizadas. O volume ocupado pelo aqueduto será subtraído ao calcular o volume do enchimento. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo enchimento por baixo, ao lado e por cima das condutas, pelarega, e pela compactação do material de enchimento à densidade especificada. O preço unitário proposto para o Sub-item 22.02 (b) incluirá, adicionalmente, a compensação total pelo fornecimento do material seleccionado com qualidade de sub-base, de fontes aprovadas, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. O preço unitário proposto para o Sub-item 22.02 (c) será adicional aos preços unitários propostos para os Sub- itens 22.02 (a) e (b) e incluirá a compensação total para todas os gastos imprevistos para o enchimento completo com solo-cimento como especificado. Item Unidade 22.03 Aquedutos em manilhas de betão: (a) Em camada de assentamento da Classe A (indicar tipo e diâmetro) ……………….. metro linear (m) (b) Em camada de assentamento da Classe B (indicar tipo e diâmetro) …..………….. metro linear (m) (c) Em camada de assentamento da Classe C (indicar tipo e diâmetro) ………………… metro linear (m) (d) Em camada de assentamento da Classe D (indicar tipo e diâmetro) ………… metro linear (m) A unidade de medição para aquedutos em manilhas de betão será o metro linear de aqueduto colocado como mostrado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização. O comprimento será medido ao longo da soleira [soffit] do aqueduto. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do material de granulometria fina, onde necessário, e pela instalação, colocação e ligação dos aquedutos, como especificado. Se for inevitável cortar uma parte de uma manilha em betão a partir de uma manilha de comprimento padrão, será esse comprimento padrão o medido para pagamento. Não será paga qualquer compensação adicional pelo corte e depósito em vazadouro de tal porção de manilha. No pagamento, será feita diferenciação entre os vários tipos e dimensões dos aquedutos e entre os aquedutos colocados em camadas de assentamento das classes A, B, C e D. 2200 - 11 Item Unidade 22.04 Aquedutos metálicos: (a) Dimensão, espessura de parede e tipo indicado …………………….. metro linear (m) (b) Corte de extremidades chanfradas e/ou inclinadas (dimensão e tipo indicados): …. número (Nº) (c) Parafusos de ancoragem: …………. número (Nº) A unidade de medida será o metro linear de aqueduto colocado, o número de cortes feitos e o número de parafusos de ancoragem instalados, como mostrado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização. No caso de um aqueduto metálico, o comprimento de aqueduto será medido ao longo do eixo do aqueduto. No caso de um aqueduto metálico abobadado, o comprimento de aqueduto será medido ao longo do fundo do aqueduto abobadado. Em ambos os casos será incluído o comprimento das extremidades chanfradas e/ou inclinadas. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do material de granulometria fina onde necessário para a instalação dos aquedutos, e pela instalação, colocação e ligação dos aquedutos como especificado. No pagamento, será feita uma diferenciação entre os vários tipos e dimensões dos aquedutos e também entre aquedutos com paredes de diferentes espessuras. Será feito separadamente o pagamento pelo corte de extremidades chanfradas e/ou inclinadas e o preço unitário incluirá a compensação total por todo o trabalho relacionado com o corte de extremidades. O preço unitário proposto por parafuso de ancoragem incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e instalação dos parafusos. Item Unidade 22.05 Aquedutos em pórtico e rectangulares: (a) Completo, com lajes de fundo pré-fabricadas (indicar dimensão e tipo): …………….. metro linear (m) (b) Sem lajes de fundo pré-fabricadas (indicar dimensão e tipo): ………………………… metro linear (m) A unidade de medição de aquedutos em pórtico ou rectangulares pré-fabricados será o metro linear do aqueduto colocado como mostrado nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. O comprimento será medido ao longo da soleira do aqueduto. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do material de granulometria fina, onde necessário para a colocação dos aquedutos, e pela colocação, assentamento e ligação dos aquedutos, como especificado, incluindo o seu corte no local e depósito de resíduos em vazadouro. Será feito separadamente o pagamento para lajes de fundo em betão moldado in situ. O pagamento deverá distinguir entre as diferentes dimensões e tipos de aquedutos e entre aquedutos instalados com ou sem lajes de fundo pré-fabricadas. Item Unidade 22.06 Extra além dos Itens 22.03, 22.04 e 22.05 para a construção de aquedutos inclinados: metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de aqueduto instalado com um declive superior a 1:4, como especificado na Cláusula 2216. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo trabalho adicional ou de maior grau de dificuldade sob qualquer aspecto, relacionado com a colocação, escavação e enchimento de acordo com o requerido, pela instalação de aquedutos com um declive superior a 1:4. Item Unidade 22.07 Betonagem in situ e cofragem: (a) Em camada de assentamento da Classe A, argamassas e envolvimento de tubos, incluindo cofragem (indicar a classe de betão): …….. ..... metro cúbico (m3) (b) Em lajes de fundo para aquedutos em pórtico ou rectangulares, incluindo cofragem e acabamento da superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): …………………………… metro cúbico (m3) (c) Em estruturas de entrada e de saída, sarjetas, caixas de visita, blocos de contenção e de ancoragem, excluindo cofragem mas incluindo acabamento da superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão) ……………… metro cúbico (m3) (d) Cofragem para betão conforme o Sub-item 22.07 (c) anterior (indicar o tipo de acabamento): ………. metro quadrado (m2) (e) Revestimento em betão para as soleiras de aquedutos metálicos, incluindo cofragem e acabamento da superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): …………………. metro cúbico (m3) A medição de cofragem e de betão moldado in situ será como especificado nas Secções 6200 e 6400. O pagamento de cofragem e aplicação de betão in situ será feito conforme as Secções 6200 e 6400, com excepção do pagamento da cofragem para betonagens respeitantes aos Sub-itens 22.07 (a), (b) e (e), o qual não deverá ser feito separadamente, devendo os preços do Empreiteiro para o betão incluir a total compensação para tal. Não se fará nenhum pagamento separado para a construção de juntas em lajes de fundo de aquedutos ou em estruturas de entrada e de saída e os preços unitários propostos para o betão incluirão a compensação total para a construção completa de juntas, conforme os detalhes indicados nos Desenhos. Item Unidade 22.08 Enchimento em betão para aquedutos (indicar a classe) ……… metro cúbico (m3) 2200 - 12 A unidade de medição será o metro cúbico do enchimento em betão. A quantidade será calculada a partir das dimensões da escavação, como especificado, ou autorizado pela Fiscalização, menos o volume ocupado pelos aquedutos, independentemente de a escavação a ser reenchida exceder as dimensões especificadas ou autorizadas. O pagamento será feito tal como para o betão no item 22.07 (a) acima. Item Unidade 22.09 Entradase saídas pré-fabricadas em betão, para aquedutos (indicar tamanho e tipo): ........................... número (Nº) As entradas e saídas pré-fabricadas em betão, para aquedutos em betão, serão medidas por entrada ou saída, completa, colocada. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, carregamento, transporte, descarga e instalação das entradas ou saídas como especificado. Item Unidade 22.10 Armadura(s): (a) Varões de aço temperado .................. tonelada (t) (b) Varões de aço de alta resistência ....... tonelada (t) (c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg) A medição e o pagamento das armaduras em aço serão feitos como especificado na Secção 6300. Item Unidade 22.11 Cavilhas para ligação de betão antigo a novo quilograma (kg) A unidade de medição será o quilograma de cavilhas de aço instaladas. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo fornecimento de todos os materiais, todos os cortes, perfurações e enchimentos com argamassa e qualquer outra operação ou item necessário para a execução apropriada do trabalho. Item Unidade 22.12 Remoção de betão existente: (a) Betão simples .......................... metro cúbico (m3) (b) Betão armado .......................... metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico do betão existente removido. Os preços unitários propostos incluirão a total compensação por toda a demolição e pelo carregamento, transporte e depósito em vazadouro dos produtos da demolição, incluindo o transporte gratuito de 1,0 km. O pagamento deve distinguir entre betão simples e betão armado. Para os fins deste item, o betão armado será definido como betão que contém pelo menos 0,2 % de armadura de aço, medido em volume. Os preços unitários propostos incluirão também a total compensação para fazer cortes direitos com a profundidade especificada nas juntas, onde indicado nos Desenhos. Item Unidade 22.13 Remoção e recolocação dos tubos existentes (indicar tamanho do tubo e tipo de camada de assentamento: …………… metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de tubo existente removido e recolocado. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela remoção, carregamento, transporte gratuito a uma distância de 5 km, descarga e colocação de tubos segundo as Especificações. O pagamento de qualquer escavação e enchimento necessário para a remoção e recolocação de tubos existentes será feito separadamente, nos termos dos itens 22.01 e 22.02. Onde os tubos existentes sejam carregados, transportados e utilizados em desvios, eles não serão medidos para o pagamento ao abrigo deste item, mas sim nos termos da Secção 1500. Item Unidade 22.14 Remoção e empilhamento de aquedutos pré- fabricados existentes (todas as dimensões): ……….... metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de aqueduto pré-fabricado existente, retirado e empilhado. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo levantamento, carregamento, transporte para empilhamento, descarga, e empilhamento dos aquedutos pré-fabricados. O pagamento de qualquer escavação e enchimento necessários para remover e empilhar os aquedutos pré- fabricados existentes será feito separadamente nos termos dos itens 22.01 e 22.02. A distância de transporte gratuito será de 5 km. Item Unidade 22.15 Tratamento de superfícies com resina epóxi para ligação de betão novo a betão antigo (especificar tipo de resina epóxi ): .............. litro (l) A unidade de medição será o litro de resina epóxi usada à taxa de aplicação especificada. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo fornecimento e aplicação de resina epóxi. Item Unidade 22.16 2200 - 13 Revestimento protector de mastique asfáltico para os elementos (peças) dos aquedutos em chapa metálica ondulada (indicar se deve ser aplicado a pincel ou a pistola, i.e., pulverizado): ............... metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado do revestimento protector aplicado como especificado e como determinado pela Fiscalização. Quando ambas as superfícies, interior e exterior, sejam tratadas, ambas as superfícies deverão ser medidas. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela aquisição e fornecimento do mastique asfáltico, pela aplicação do material, e por qualquer outro trabalho adicional e gastos imprevistos necessários para proporcionar o revestimento protector como especificado. Item Unidade 22.17 Caixas de visita, sarjetas, estruturas pré- fabricadas de entrada e de saída completas: (a) Caixas de visita (indicar o tipo): ..... número (Nº) (b) Sarjetas (indicar o tipo): ................. número (Nº) (c) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas (indicar o tipo): .............................. número (Nº) (d) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (a) para variações das profundidades das caixas de visita, em relação à profundidade padrão indicada para fins de concurso (indicar a profundidade padrão e tipo de caixa de visita): ………………... metro (m) (e) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (b) para variações das profundidades dos sarjetas em relação à profundidade padrão indicada para fins de concurso (indicar profundidade padrão e tipo de sarjeta):......................................... metro (m) A unidade de medição, no caso dos Sub-itens (a), (b) e (c) acima, será a unidade completa como mostrado nos Desenhos, incluindo todo o betão, alvenaria em tijolo, tampas, aros, grelhas e outros acessórios. Os preços unitários propostos incluirão a total compensação pela aquisição, fornecimento e instalação, bem como colocação onde aplicável, das unidades completas, exceptuando a escavação e o enchimento, que serão medidos separadamente. O preço proposto também incluirá a total compensação pela ligação e incorporação de quaisquer condutas nas paredes das diversas estruturas. A unidade de medição no caso dos Sub-itens (d) e (e) acima será o metro da profundidade aumentada ou reduzida da caixa de visita ou da sarjeta, medida em relação à profundidade padrão indicada no concurso. Os preços unitários propostos por metro serão um ajustamento à compensação para o item padrão, pagável como uma compensação adicional ao Empreiteiro em caso de um acréscimo de profundidade, ou como uma redução da compensação em caso de um decréscimo de profundidade em relação à profundidade padrão. Quando os itens de trabalho acima mencionados não possam ser convenientemente padronizados para um pagamento segundo unidades completas, os vários tipos de trabalho e os itens de material fornecido serão medidos separadamente, de acordo com os itens 22.18 a 22.21 e outros itens, conforme necessário. Betão e cofragem serão medidos e pagos ao abrigo dos Sub-itens 22.07 (c) e (d) respectivamente, a escavação segundo o item 22.01, e o reenchimento segundo o item 22.02. Item Unidade 22.18 Alvenaria de tijolo: (a) 115 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) (b) 230 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) (c) 345 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de alvenaria de tijolo construída, calculada a partir das dimensões principais da alvenaria. As áreas das paredes ocupadas por condutas não serão incluídas nas áreas medidas e as esquinas e as intersecções comunsa mais de uma parede de tijolos serão medidas só uma vez. Os preços unitários propostos por metro quadrado incluirão a total compensação pela alvenaria de tijolo completa como especificado, incluindo o reboco das juntas e a inserção de condutas. Item Unidade 22.19 Rebocos: …………………. metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado do trabalho de reboco executado. O preço proposto incluirá a total compensação pela limpeza das juntas na alvenaria de tijolo e a aplicação de um reboco com argamassa a 1:4, como especificado, em todas as superfícies onde seja requerido. Item Unidade 22.20 Ressaltos ou degraus [benching]: … metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de ressalto, medido na horizontal, construído em betão da Classe 20/19, com revestimento em granulito. O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela aquisição e fornecimento de todos os materiais, colocação dos ressaltos em betão e aplicação do revestimento em granulito especificado. Item Unidade 22.21 Acessórios: (a) Tampas de caixas de visita, incluindo aros (descrição): .................................... número (Nº) (b) Grelhas de entrada incluindo aros (descrição): ...................................................... número (No) (c) Degraus em varão de aço (descrição): ….. número (Nº) (d) Etc. para outros acessórios: .......... número (Nº) A unidade de medição será o número de cada tipo de acessório entregue e montado. 2200 - 14 Os custos propostos incluirão a inteira compensação pela aquisição, fornecimento e montagem dos acessórios. Item Unidade 22.22 Ancoragens para tubos (descrição): ...…… número (Nº) A unidade de medição será o número de ancoragens completas montadas, incluindo tirantes, parafusos, etc., mas excluindo qualquer trabalho em betão, que será medido segundo o Sub-item 22.07 (c) e (d). O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela aquisição, fornecimento e montagem das ancoragens. Item Unidade 22.23 Condutas de serviço: (a) Tubos comuns (indicar tipo e diâmetro): …… metro linear (m) (b) Tubos divididos (indicar tipo e diâmetro): ……. metro linear (m) A unidade de medida será o metro linear de conduta de serviço colocada. Os preços unitários propostos incluirão a total compensação pela aquisição, fornecimento e colocação dos tubos, incluindo tampas de topo, arames de enfiamento [draw wires] e a instalação completa, mas excluirão a escavação, o enchimento, e o envolvimento com betão, que serão medidos para pagamento ao abrigo dos itens de pagamento apropriados desta Secção. Item Unidade 22.24 Marcos de conduta (indicar o tipo): ..…… número (Nº) A unidade de medição será o número de marcos colocados e o preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo fabrico, entrega e colocação dos marcos, completos como mostrado nos Desenhos. Item Unidade 22.25 “Transporte a mais” em relação à distância de transporte gratuito, de material escavado para depósito em vazadouro, material de enchimento (excluindo cimento Portland no caso de solo-cimento), materiais de estruturas demolidas e removidas para vazadouro, remoção e recolocação e remoção e empilhamento de aquedutos pré-fabricados: ....................... metro cúbico-quilómetro (m3-km) A medição e o pagamento do “transporte a mais” serão feitos conforme as disposições da Secção 1600, excepto quanto à distância de transporte gratuito, que será como especificado para cada item. No caso de passagens hidráulicas, deverá medir-se o volume exterior de cada aqueduto. Item Unidade 22.26 Escavação manual para determinar as posições de serviços existentes: ……. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico do material escavado dentro dos comprimentos e larguras autorizados pela Fiscalização e à profundidade necessária para pôr à vista o serviço. A escavação além das dimensões autorizadas não será medida para pagamento. O preço unitário proposto incluirá a compensação total por toda a escavação, enchimento, compactação a 90 % da densidade AASHTO modificada, depósito em vazadouro de qualquer material escavado em excesso, segurança das escavações, controlo de qualquer água superficial ou subterrânea, tomando especial atenção para assegurar que os serviços não sejam danificados de maneira alguma e qualquer outra operação necessária para concluir o trabalho. O preço unitário proposto também incluirá o transporte gratuito do material escavado em excesso a uma distância de transporte de 1,0 km. Qualquer dano a um serviço causado pelo Empreiteiro será reparado à sua própria custa, a contento do Dono do serviço e da Fiscalização. Não se fará nenhuma distinção entre material duro e material mole, nem entre os vários tipos de serviços a serem expostos ou as profundidades às quais as escavações são feitas. Item Unidade 22.27 Reposição de valas abertas no atravessamento de estradas: (a) Camadas seleccionadas: .. metro quadrado (m2) (b) Sub-base: …………………. metro quadrado (m2) (c) Base (incluindo rega de impregnação): ..... metro quadrado (m2) (d) Revestimento betuminoso (incluindo rega de colagem: …………. metro quadrado (m2) (e) Aplicação de lancis: ………….. metro linear (m) A unidade de medição dos Sub-itens (a) a (d) será o metro quadrado da camada reposta onde determinado pela Fiscalização. A unidade de medição do Sub-item (e) será o metro linear de lancil recolocado devido à escavação de valas, onde determinado pela Fiscalização. Qualquer reposição necessária além das dimensões acordadas ou definidas, devido a danos causados pelo Empreiteiro, não será medida para pagamento. As Secções apropriadas das Especificações também serão aplicáveis ao reenchimento das valas escavadas. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela aquisição, fornecimento, colocação, compactação e acabamento de todos os materiais, o fornecimento de toda a mão-de-obra e equipamento de construção, o corte e a preparação dos bordos do revestimento existente e a protecção e manutenção dos trabalhos de reposição, concluídos como especificado. 2200 - 15 Item Unidade 22.28 Extremidades inclinadas pré-fabricadas em betão armado, para aquedutos em betão construídos obliquamente ao eixo da estrada (indicar tipo e dimensões da extremidade e classe da camada de assentamento): ....... número (Nº) A unidade de medição será o número de cada tipo e dimensão de extremidades oblíquas pré-fabricadas em betão armado, fornecidas e instaladas, independentemente do ângulo de inclinação. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento, ensaio, carga e descarga das unidades, construção da camada de assentamento da classe preconizada, e pela colocação, assentamento e ligação das unidades, completas como especificado e de acordo com os detalhes mostrados nos Desenhos. 2300 - 1 SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2300: LANCIS EM BETÃO, CALEIRAS E VALETAS EM BETÃO, DESCIDAS DE ÁGUA DE SECÇÃO ABERTA EM BETÃO E REVESTIMENTOS EM BETÃO PARA CANAIS ABERTOS ÍNDICE 2301 ÂMBITO 2302 MATERIAIS 2303 TIPOS DE ESTRUTURAS 2304 CONSTRUÇÃO 2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E SECÇÕES DE TRANSIÇÃO 2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE 2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2301 ÂMBITOEsta Secção cobre a construção de lancis, caleiras e valetas em betão, canais de escoamento em betão com acentuada inclinação (descidas de água) e revestimentos em betão para canais abertos, nos locais e com os detalhes mostrados nos Desenhos ou indicados pela Fiscalização. 2302 MATERIAIS (a) Betão Todo o trabalho em betão será executado conforme as disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. (b) Lancis, caleiras, valetas e tubos de descarga (descidas de água) A aplicação de lancis, caleiras, valetas e descidas de água pré-fabricados em betão cumprirão os requisitos da norma SABS 927 ou equivalente. Lancis, caleiras, valetas e descidas de água moldados in situ serão da classe de betão indicada. (c) Selantes para juntas (i) O selante aplicado a frio deverá ser um composto de duas partes de polisulfureto que cumpra os requisitos da norma BS 4254. (ii) Os selantes à base de poliuretano cumprirão os requisitos da norma SABS 1077 ou equivalente. (iii) Os selantes à base de silicone cumprirão os requisitos das Especificações do Projecto. (d) Material para o leito de assentamento O material no qual os lancis, caleiras, valetas e descidas de água em betão vão ser assentes, deverá ser composto de agregado britado, cinzas, escória, areia ou outro material poroso aprovado com uma dimensão máxima de partículas de 13,2 mm. Betão também pode ser prescrito como material para camada de assentamento, devendo neste caso cumprir os requisitos da Secção 6400. 2303 TIPOS DE ESTRUTURAS Aplicação de lancis inclui as barreiras-lancis e os tipos montável e semi-montável. Todos estes elementos podem ser unidades pré-fabricadas ou construídas numa operação contínua usando moldes deslizantes. As caleiras e valetas podem ser moldadas in situ, unidades pré-fabricadas, ou construídas por meio de moldes deslizantes. As descidas de água podem ser unidades pré-fabricadas ou moldadas in situ, e o revestimento em betão de canais abertos será apenas moldado in situ, excepto as lajetas laterais, que podem ser pré-fabricadas. Os tubos de queda deverão ser unidades pré-fabricadas. 2304 CONSTRUÇÃO (a) Escavação e preparação da camada de assentamento (i) Lancis e valetas As escavações para os lancis e valetas serão feitas à profundidade necessária e todo o material inadequado será removido e substituído por uma camada de material de assentamento aprovado, com pelo menos 75 mm de espessura. A camada de assentamento será compactada e rigorosamente reperfilada à inclinação requerida. Não deverá ser aplicado betão nem peças pré-fabricadas em betão sobre material não compactado ou alterado. (ii) Revestimentos em betão O trabalho de escavação para canais abertos será executado e pago de acordo com as disposições da Secção 2100. As escavações deverão ser bem ajustadas aos alinhamentos e níveis especificados, para permitir a construção rigorosa do revestimento em betão. Todo o material solto será compactado a uma densidade não inferior a 93 % da densidade AASHTO modificada. Quando o material in situ não for apropriado, a Fiscalização pode determinar que ele seja escavado e removido até à profundidade necessária e substituído por material seleccionado, compactado a uma densidade de 93 % da densidade AASHTO modificada. Quando as escavações para canais abertos forem em rocha, o excesso de escavação deverá ser preenchido como determinado, com massa de betão ou com cascalho natural seleccionado ou com solo compactado a uma densidade AASHTO modificada de pelo menos 93 %. (iii) Descidas de água (Canais de escoamento de acentuada inclinação) As escavações para descidas de água (condutas com elevada inclinação) serão bem limpas e ajustadas. Todo o material solto será completamente compactado, e onde ocorra excesso de escavação no material duro, as escavações serão preenchidas com massa de betão. Se exigido pela Fiscalização, as escavações serão aprofundadas para acomodar uma betonilha que actue como uma plataforma de trabalho para a construção das descidas. 2300 - 2 (b) Aplicação de lancis e valetas pré-fabricados em betão Os lancis e valetas pré-fabricados em betão serão assentes sobre a camada de assentamento aprovada com juntas estreitas, preenchidas com uma argamassa de cimento e areia de 1:3 de não mais que 10 mm de espessura e bem acabadas com uma colher de pedreiro. As faces expostas e as extremidades dos lancis aplicados deverão ficar segundo o alinhamento e a cota definidos. Os lancis em curvas serão primeiro colocados ao longo de toda a extensão da curva antes das juntas serem cheias, a menos que a Fiscalização determine de outra forma. Os lancis serão temporariamente escorados durante a construção. A menos que seja determinado de outra forma pela Fiscalização, os elementos de lancil pré-fabricados em betão terão o comprimento de 1,0 m, excepto nas curvas em intersecções de estradas, onde serão de 0,3 m de comprimento. Os lancis pré-fabricados em betão serão colocados com um suporte por trás, em betão da Classe 1:4:8/25, aplicado in situ, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. (c) Descidas de água pré-fabricadas em betão em taludes de aterros e cortes (escavações) As descidas pré-fabricadas em betão serão fabricadas de acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos, e as peças deverão encaixar-se bem umas nas outras, como indicado. A peça do fundo será apoiada contra a estrutura de saída ou uma sapata, como mostrado nos Desenhos. As peças serão colocadas segundo o alinhamento e inclinação a partir do fundo para cima, para que cada peça se ajuste bem na unidade anterior. Uma secção de transição será construída na entrada, para conduzir a água à descida, como mostrado nos Desenhos. (d) Aplicação de lancis por meio de moldes deslizantes Lancis e valetas construídos com moldes deslizantes serão aplicados sobre uma camada de assentamento aprovada, por meio de um processo contínuo e com equipamento aprovado. Juntas de retracção serão serradas a intervalos mostrados nos Desenhos ou prescritos pela Fiscalização de forma a não permitir que o betão lasque nas uniões. O betão será curado conforme os requisitos da Cláusula 6409. Os lancis e as valetas serão construídos em conformidade com o alinhamento e a cota e deverão ter um aspecto cuidado. Onde ocorram fendas transversais, o Empreiteiro substituirá, à sua custa, a secção inteira entre as juntas de retracção. (e) Lancis e valetas moldados in situ Os moldes dos lancis e valetas serão colocados com precisão segundo o alinhamento e inclinação e firmemente mantidos na posição durante a colocação do betão. As tampas e o material das juntas nas extremidades das secções deverão ser colocados com precisão para assegurar que as juntas entre secções adjacentes são realmente perpendiculares à superfície do betão e com os ângulos correctos em relação ao bordo da estrada. Depois do betão ter sido colocado nos moldes, será compactado e trabalhado até que a argamassa cubra inteiramente todas as faces expostas. As faces expostas serão então acabadas e alisadas e as arestas arredondadas de acordo com os raios mostrados nos Desenhos. Os moldes serão retirados de todas as superfícies de betão a serem expostas, num período de 24 horas após a colocação do betão. Os defeitos menores serão reparados com uma argamassa de cimento:areia de 1:2. Não é permitido o reboco nas faces expostas e todas as partes rejeitadas serão removidas e substituídas à custa do Empreiteiro. Quando concluídas, as secções serãocuradas conforme os requisitos especificados na Cláusula 6409. Os lancis e valetas concluídos deverão estar de acordo com o alinhamento e a cota e ter uma aparência homogénea e bem cuidada. (f) Descidas de água betonadas in situ em taludes em corte As descidas de água betonadas in situ em taludes em corte, em conjunto com as estruturas de entrada e de saída, serão construídas de acordo com os Desenhos. A classe do betão será a indicada nos Desenhos. Onde requerido pela Fiscalização, um betão de regularização será primeiramente colocado nas escavações que não possam ser cortadas e alisadas com precisão. O betão de regularização será acabado com precisão à cota inferior da laje de fundo da descida de água, devendo permitir-se que consolide antes da laje do fundo ser betonada. Onde o material que é escavado não possa ser cortado e alisado com precisão ou onde as paredes laterais da descida têm que se prolongar acima da superfície dos taludes, as faces exteriores das paredes laterais serão betonadas contra a cofragem. (g) Canais abertos revestidos em betão Às superfícies expostas dos revestimentos em betão de canais abertos deverá ser dado um acabamento da superfície da classe U2, como definido na Cláusula 6209. O betão será curado conforme os requisitos da Cláusula 6409. A selagem das juntas em betão será conforme os detalhes indicados nos Desenhos e as disposições da Secção 6600. As juntas frias serão pintadas com uma camada de emulsão betuminosa aprovada contendo 60 %, em massa, de betume puro, ou com um anti-adesivo aprovado, antes de qualquer laje contígua ser betonada. As juntas de expansão serão feitas conforme os Desenhos. Onde necessário, as superfícies nas quais o revestimento em betão irá ser colocado, depois de terem sido regularizadas, deverão ser cobertas com uma tela de polietileno de 0,15 mm de espessura e todas as juntas na tela deverão ficar sobrepostas em pelo menos 150 mm. 2300 - 3 (h) Reenchimento (ou reposição) Depois de concluído o trabalho em betão, os espaços na parte posterior dos lancis serão enchidos com material aprovado até ao nível do pavimento ou da berma da estrada. Os espaços junto às descidas de água serão preenchidos até ao nível do talude lateral. Tal enchimento será colocado em camadas não excedendo 150 mm e cada camada será compactada a 93 % da densidade AASHTO modificada e a um teor óptimo de humidade, antes de ser colocada a camada seguinte. Onde os lancis e as valetas forem aplicados depois da construção da base, os espaços entre o betão e a base contígua serão enchidos com o material betuminoso pré- misturado. (i) Sequência de construção (i) Quando os lancis e as valetas são construídos antes da base. Neste caso, poderão ser construídos lancis por meio de cofragens deslizantes ou moldados in situ. Durante o trabalho e a construção da base, deverão tomar-se medidas de precaução para impedir que o trabalho de betão seja danificado ou deslocado. (ii) Quando os lancis e as valetas são construídos depois da base A base deverá ser construída com uma largura superior à largura especificada, após o que será cavada uma vala bem trabalhada, para o lancil ou valeta. Qualquer sobre- escavação será enchida com betão aplicado simultaneamente com os lancis e valetas. (iii) Quando os lancis e as valetas são construídos depois da base asfáltica e/ou revestimento asfáltico A base e/ou o revestimento asfáltico serão construídos com uma largura superior à largura especificada e depois cortados com exactidão com uma serra mecânica segundo uma linha marcada, para obter uma junta perfeita entre os lancis ou valetas e a camada de asfalto. A base será então removida à profundidade necessária. Qualquer derrame de betão sobre a superfície de asfalto deverá ser removido. Onde assim definido pela Fiscalização, o Empreiteiro pintará com emulsão por cima da superfície manchada, sem qualquer compensação adicional. (j) Protecção Durante o transporte e a aplicação deverá ter-se cuidado para proteger todas as unidades pré-fabricadas contra desagregação ou fractura. Os lancis e condutas em betão, bem como qualquer outra estrutura adjacente à estrada, serão protegidos contra manchas provocadas pela rega (pulverização) de betume ou aplicação de mistura betuminosa. Onde deva aplicar- se betume, todo o trabalho será completamente coberto com uma tela de polietileno com pelo menos 0,25 mm de espessura, com papel especialmente reforçado ou com outro material aprovado, adequadamente fixado, para impedir o levantamento da tela em condições ventosas. Qualquer trabalho manchado pelo betume será demolido e substituído, a menos que todo o betume seja completamente removido de modo a não mostrar qualquer mancha. A pintura por cima do trabalho manchado é estritamente proibida. (k) Corte de revestimento betuminoso existente e de camadas do pavimento Onde a Fiscalização assim o defina, a construção de lancis canais ou valetas revestidas a betão em revestimentos betuminosos existentes, toda a espessura do revestimento betuminoso, bem como a base e a sub- base se necessário, será cortada com precisão com uma serra mecânica segundo o alinhamento requerido, antes da construção dos lancis, canais ou valetas. O bordo dos lancis e das valetas será vertical. O betão será então colocado directamente contra a face do corte, sem cofragem. Todo o material exterior à face do corte será removido até à profundidade necessária antes de o betão ser colocado. O entulho será depositado em vazadouro a fornecer pelo Empreiteiro e sujeito à aprovação da Fiscalização. O revestimento betuminoso será protegido e mantido limpo a contento da Fiscalização. 2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E SECÇÕES DE TRANSIÇÃO As secções de transição em lancis, combinações de lancil-valeta e valetas revestidas em betão, deverão ser construídas com os mesmos padrões e pelos mesmos métodos como o descrito para as secções uniformes, embora com as modificações necessárias. As secções podem ser peças pré-fabricadas ou moldadas in situ. As estruturas de entrada e de saída podem ser peças de betão pré-fabricadas ou parcialmente pré-fabricadas ou moldadas in situ. Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá fornecer e instalar nas estruturas de saída, dissipadores de energia consistindo em blocos pré-fabricados de betão armado da Classe 20/19, com as dimensões mostradas nos Desenhos ou indicadas no Mapa de Quantidades. Todo o trabalho de betão cumprirá os requisitos da Série 6000. Os componentes, tais como grelhas, tampas e aros serão conforme os detalhes mostrados nos Desenhos e os requisitos da Sub-cláusula 2212 (e). 2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E ACABAMENTOS DA SUPERFÍCIE (a) Lancis e valetas em betão Os lancis e valetas em betão deverão ser construídos dentro das seguintes tolerâncias de dimensões e de alinhamento: (i) Alinhamento horizontal O desvio máximo dos bordos, eixo, ou superfícies verticais da posição especificada será de 25 mm. O desvio máximo dos bordos, linha central, ou superfícies verticais do alinhamento especificado, será de 1:500 quando medido em qualquer secção que exceda 10 m de comprimento. (ii) Alinhamento vertical e nível (cota) O bordo interior da valeta não deverá estar em nenhum ponto acima do nível da estrada acabada nem mais do que 10 mm abaixo do nível da estrada acabada. O nível 2300 - 4 da soleira de caleiras e valetas e o topo do lancil não deverão desviar-se em nenhum ponto mais de 10 mm do nívelexigido e em nenhum ponto deverão caleiras, condutas ou drenos ter uma inclinação contrária. (iii) Irregularidade de superfícies expostas Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma irregularidade superficial excederá 6 mm. (iv) Dimensões das secções transversais Todas as dimensões das secções transversais deverão estar dentro de um limite de 6 mm relativamente às dimensões especificadas, excepto quanto à face inferior de valetas, que poderá estender-se até 25 mm abaixo do nível ao qual ela teria a espessura requerida. (b) Valetas revestidas em betão e descidas (de água) em betão As valetas revestidas em betão e as descidas (de água) em betão serão construídas dentro das tolerâncias seguintes: (i) Alinhamento horizontal O desvio máximo da posição exacta dos bordos ou do eixo será de 25 mm. (ii) Alinhamento vertical O nível da soleira de canais abertos revestidos em betão não deverá desviar-se em nenhum ponto mais de 25 mm do nível exigido e em nenhum ponto deverão as soleiras de valetas ter uma inclinação contrária. (iii) Irregularidade de superfícies expostas Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma superfície exposta deverá apresentar irregularidades de mais de 10 mm. (iv) Dimensão das secções transversais Todas as dimensões das secções transversais deverão estar dentro de um limite de 10 mm relativamente às dimensões especificadas, e a espessura média de uma laje de fundo ou lateral não será inferior à espessura especificada, quando se considerar qualquer laje completa ou uma secção de laje com uma área de 10 m2 ou superior, e não considerando uma espessura que exceda em mais de 10 mm a espessura especificada. (c) Acabamento da superfície Todas as superfícies em betão expostas, não cofradas, devem ter um acabamento de superfície da Classe U2, e todas as superfícies em betão expostas, cofradas, devem ter um acabamento de superfície da Classe F2, como definido na Cláusula 6209. 2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 23.01 Lancil de betão (classe de betão indicada para o betão in situ): (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho) ……………………………….….. metro linear (m) (b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m) Item Unidade 23.02 Combinação de lancis e valetas em betão (classe de betão indicada para betão moldado in situ): (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)· ..... metro linear (m) (b) Etc. para outros tipos ................. metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de lancil de betão ou combinação lancil-conduta, completo tal como construído, medido ao longo da face frontal do lancil. O preço unitário proposto por cada metro linear de lancil de betão e/ou combinação lancil-valeta incluirá a compensação total pela necessária escavação e preparação do leito de assentamento, reenchimento, cofragem, acabamento, bem como pela aquisição, fornecimento e instalação de todos os materiais, lancis e valetas e respectiva protecção contra manchas, suporte dos lancis com betão aplicado in situ e enchimento e pintura de todas as juntas, tudo completo como especificado. Item Unidade 23.03 Descidas (de água) em betão (projectos tipo): (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho. Indicar se é pré-fabricado ou moldado in situ e classe de betão) ………………….. metro linear (m) (b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de descida concluída como construído, incluindo qualquer sobreposição, medida ao longo do talude como colocada, mas excluindo secções de transição e estruturas de entrada e de saída, medidas separadamente. O preço unitário proposto por metro linear incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e instalação das descidas concluídas como especificado e por toda a escavação e preparação do leito de assentamento, reenchimento, cofragem e acabamento necessários. Item Unidade 23.04 Moldagem in situ de descidas (de água) em betão (medida por componentes): (a) Betão (indicar a classe) ............ metro cúbico (m3) (b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) ............................................. metro quadrado (m2) A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto quanto ao pagamento da escavação e reenchimento com cascalho ou solo, que será considerado incluído nos preços unitários propostos para o betão e não deverá ser medido nem pago separadamente. Item Unidade 2300 - 5 23.05 Estruturas de entrada, de saída, de transição e similares (projectos tipo): (a) (Descrição da estrutura, tipo, etc., com referência ao desenho e classe de betão) ......... número (Nº) (b) Etc. para outros tipos ........................ número (Nº) A unidade de medição e pagamento será o número de unidades concluídas de cada tipo de estrutura construída, e o pagamento incluirá a compensação total por todo o trabalho de cofragem, betão, escavação, regularização e reenchimento, incluindo acessórios tais como grades, etc., tal como especificado nos Desenhos. Item Unidade 23.06 Estruturas de entrada, de saída, de transição e similares (medido por componentes): (a) Betão (indicar a classe) ........... metro cúbico (m3) (b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) .... ............................................. metro quadrado (m2) (c) Outros componentes ......................... número (Nº) A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto quanto à escavação, regularização e reenchimento, que não serão medidos nem pagos separadamente, devendo os seus custos ser considerados incluídos nos preços unitários propostos para o betão. A unidade de medição de outros componentes tais como grades, será o número de cada tipo de componente instalado. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela aquisição, fornecimento e instalação dos componentes, incluindo qualquer pintura ou revestimento protector indicado nas Especificações do Projecto ou como indicado nos Desenhos. Item Unidade 23.07 Regularização de escavações para valetas revestidas em betão: (a) Em material mole ................ metro quadrado (m2) (b) Em material duro ................. metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de escavação regularizada para receber o revestimento em betão. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total por toda a mão-de-obra, equipamento, materiais e outros trabalhos adicionais e despesas imprevistas necessárias para regularizar as escavações para as valetas, ao padrão de acabamento necessário para a construção de revestimentos em betão. Toda a escavação, incluindo a remoção de terra imprópria e o reenchimento com material conveniente, será medida e paga de acordo com a Secção 2100. O pagamento deverá distinguir entre a regularização em material mole e em material duro, como definido na Secção 2200. Não se fará nenhum pagamento extra para qualquer reenchimento com solo ou cascalho, betão ou betão de limpeza adicional, que seja necessário devido a sobre- escavação ou irregularidade inevitável das escavações em terreno difícil, devendo o seu custo ser considerado como incluído nos preços unitários propostos para a regularização em material duro. Item Unidade 23.08 Revestimento em betãopara drenos abertos: (a) Revestimento betonado in situ (indicar classe de betão e tipo de valeta) ............. metro cúbico (m3) (b) Acabamento de superfície da Classe U2, para betão aplicado in situ (indicar o tipo de valeta) ............................................ metro quadrado (m2) A medição e o pagamento do betão serão como especificado na Secção 6400, mas o preço unitário proposto incluirá a compensação total para pintar as superfícies das juntas abertas, como especificado. A unidade da medição do acabamento da superfície será o metro quadrado da superfície acabada. O preço unitário proposto para o acabamento da superfície incluirá a compensação total por toda a mão- de-obra, equipamento, material e outro trabalho adicional e despesas imprevistas necessárias para regularizar o revestimento de betão como especificado. Item Unidade 23.09 Cofragem para betonagens in situ de revestimentos em valetas (Acabamento da superfície da Classe F2): (a) Para os lados com cofragem apenas na face interna ................................. metro quadrado (m2) (b) Para os lados com cofragem tanto na face interna como externa (cada face medida) ........................ ............................................ metro quadrado (m2) (c) Para as extremidades das lajes....... ............ metro quadrado (m2) A medição e o pagamento da cofragem serão como especificado na Secção 6200. A cofragem segundo o Item 23.09 (a) acima será medida e paga apenas quando a inclinação lateral das lajes exceda 1:2 e as lajes não possam ser construídas sem cofragem, mesmo usando uma mistura de betão seco. Quando o Empreiteiro decida usar lajes laterais pré-fabricadas, será feito o pagamento pela cofragem, tal como se tivesse sido usado betão moldado in situ. Item Unidade 23.10 Juntas seladas em revestimentos de betão em valetas (descrição do tipo com referência ao desenho) .................................... metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de junta concluída de cada tamanho e tipo. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento de todos os materiais e por toda a mão- de-obra, cofragem e despesas imprevistas necessárias para a selagem da junta, como indicado nos Desenhos ou referido nas Especificações de Projecto. Item Unidade 2300 - 6 23.11 Betão de limpeza ou de enchimento sob as descidas (de água) (indicar classe de betão) ...... ................................................. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de betão de limpeza ou de enchimento, conforme for indicado pela Fiscalização, a ser colocado por baixo das descidas de água. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e colocação do betão na área de apoio ou enchimento. Item Unidade 23.12 Armaduras de aço: (a) Barras de aço macio .......................... tonelada (t) (b) Barras de aço de alta resistência ....... tonelada (t) (c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg) A medição e o pagamento serão de acordo com as disposições da Secção 6300. Item Unidade 23.13 Tela de polietileno (0,15 mm de espessura) para canais abertos revestidos em betão ......... ............................................ metro quadrado (m2) A unidade da medição será o metro quadrado de área coberta com a tela (ou folha) de polietileno. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e aplicação da tela de polietileno, incluindo perdas e sobreposição. Item Unidade 23.14 Corte do revestimento betuminoso e de camadas de pavimento para construção de lancis, caleiras ou valetas de betão ............................ ……………….. metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear do revestimento betuminoso e das camadas de pavimento cortados onde indicado pela Fiscalização, independentemente da profundidade do corte. As diversas camadas não deverão ser medidas separadamente para pagamento. O preço unitário proposto incluirá a compensação total por toda a mão-de-obra, equipamento de construção e materiais necessários para cortar o revestimento e as camadas do pavimento à profundidade necessária, remoção e transporte do entulho para vazadouro, e pela protecção e limpeza da superfície, como especificado. Item Unidade 23.15 Blocos de betão pré-fabricados em estruturas de saída ........................................... número (No) A unidade de medida será o número de blocos de betão pré-fabricados fornecidos e colocados como indicado nos Desenhos ou instruído pela Fiscalização. 2500 - 1 SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2400: BERMAS EM ASFALTO E EM BETÃO ÍNDICE 2401 ÂMBITO 2402 MATERIAIS 2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE MISTURAS BETUMINOSAS 2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA 2405 COLOCAÇÃO 2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS DE SEGURANÇA (RAILS) DO TIPO “NEW JERSEY” 2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2401 ÂMBITO Esta Secção cobre a construção de bermas em asfalto ou betão na orla exterior de bermas pavimentadas. As bermas serão construídas in situ, em moldes ou por meio de uma máquina apropriada, com as dimensões indicadas nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. 2402 MATERIAIS (a) Ligante betuminoso O ligante betuminoso será um betume de penetração ou uma emulsão betuminosa para mistura conforme for prescrito pela Fiscalização. Pode usar-se emulsão para rega (pulverização) como rega de impregnação e como rega de colagem. Os diversos materiais betuminosos respeitarão as especificações seguintes: (i) Betume de penetração: ........................ SABS 307 ou equivalente (ii) Emulsões betuminosas: ............. SABS 309 e 548 ou equivalente (b) Asfalto O asfalto contendo betume de penetração cumprirá os requisitos da Secção 4200. A granulometria do agregado deverá estar entre os limites indicados no Tabela 4202/3 para uma mistura fina de granulometria contínua. O asfalto que contenha uma emulsão betuminosa para mistura cumprirá os requisitos das especificações do Projecto. A granulometria do agregado será sujeita à aprovação prévia da Fiscalização. (c) Betão Todo o trabalho de betão será executado de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos e os requisitos das Secções 6200 e 6400. 2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE MISTURAS BETUMINOSAS (a) Composição da mistura Asfalto com betume de penetração conterá, por massa do agregado seco, 7 % de betume de penetração 60/70 ou 80/100 e 1 % de filer activo. Asfalto com emulsão betuminosa para mistura conterá, por massa do agregado seco, 7 % de betume residual. A mistura betuminosa estará de acordo com os requisitos da especificação do projecto. A composição da mistura betuminosa deverá, em qualquer caso, ser sujeita à aprovação prévia da Fiscalização. (b) Equipamento de mistura O equipamento de mistura deverá estar de acordo com os requisitos da Cláusula 4204. (c) Mistura, transporte e colocação Asfalto com betume de penetração será misturado, transportado e colocado conforme os requisitos da Secção 4200, e o asfalto com emulsão betuminosa para mistura, conforme os requisitos da especificação do projecto. 2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA Se indicado nos Desenhos, a regade impregnação aplicada sobre a base e bermas deverá estender-se sobre uma área mais larga, para dar espaço para as bermas a serem executadas. Onde a Fiscalização instruir, que devam ser construídas bermas, a largura especificada da projecção da base para além dos limites da berma pavimentada deverá ser cuidadosamente limpa. O material da berma adjacente à base deverá ser compactado e aplanado até ao nível superior da base, e todo o material solto removido. Será aplicada uma rega de impregnação consistindo numa emulsão betuminosa a 30%, a uma taxa de 0,4 l/m2 sobre a parte da fundação da berma situada fora da superfície pavimentada da estrada. Em caso de bermas de asfalto, será aplicada uma rega de colagem com emulsão betuminosa a 30 %, a uma taxa de 0,4 l/m2 sobre toda a fundação da berma. Dever-se-á deixar a rega de colagem romper, antes de a berma ser colocada. 2405 COLOCAÇÃO Quando as bermas são colocadas, deverá ter-se permanentemente o cuidado apropriado para assegurar que o bordo da berma não invada a faixa de rodagem ou a berma em mais de 25 mm. (a) Colocação manual A mistura será colocada e configurada in situ, num molde portátil rígido, para formar um lancil de bordo trapezoidal com as dimensões indicadas nos Desenhos. No caso de bermas de asfalto, a mistura será cuidadosamente compactada para formar uma berma dura e indeformável, com o nível, forma e alinhamento 2500 - 2 adequados, dentro das tolerâncias especificadas. Os moldes podem ser removidos logo que o material tenha arrefecido à temperatura ambiente ou, no caso de uma mistura betuminosa a frio, logo que ela tenha endurecido. (b) Colocação por meio de máquina Uma máquina de tipo aprovado pode ser usada para colocar a berma. Em geral, o trabalho executado com máquina não necessitará de nenhuma compactação adicional. Nos locais onde, na opinião da Fiscalização, a compactação seja inadequada, a máquina será carregada com massa adicional, ou outras medidas serão tomadas para assegurar a obtenção de uma compactação adequada. (c) Colocação sob barreiras de segurança Se a berma for colocada primeiro, os buracos para os postes da barreira de segurança serão escavados com cuidado para prevenir danos à berma. Onde for necessária a colocação de descidas de água em aterros, a berma deverá ser interrompida à medida da largura do topo da descida de água e acabada para formar uma entrada apropriada para a água na descida, como indicado nos Desenhos. (d) Requisitos gerais As bermas serão colocadas em conformidade com o nível, forma e alinhamento. Todas as bermas que se desviem mais de 10 mm do alinhamento definido, medidos na face interior da sua crista ou da sua base, ou cuja altura ou largura, medida na crista, varie em mais de 5 mm da altura ou largura especificada, serão rejeitadas e deverão ser removidas e substituídas à custa do Empreiteiro. As superfícies de bermas de betão colocadas com máquina e todas as superfícies não cofradas, deverão ter um acabamento da Classe U2, e as superfícies cofradas um acabamento da Classe F2. Deverão ser providenciadas juntas com intervalos de 3 m em todas as bermas de betão, quer por meio de betonagem em secções alternadas ou pelo corte de secções colocadas com máquina. Todas as juntas deverão ser bem executadas e acabadas de modo a não deixar quaisquer irregularidades ou betão solto nas juntas. 2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS DE SEGURANÇA DO TIPO “NEW JERSEY” Onde for necessária a construção em asfalto de secções de transição para barreiras de segurança de pontes do modelo “New Jersey”, são aplicáveis as instruções sobre bermas de asfalto quanto à composição do asfalto e preparação da fundação. 2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 24.01 Bermas de asfalto: (a) Colocadas onde não há barreiras de segurança (tipos de asfalto e ligante indicados) ....... metro linear (m) (b) Colocadas junto de barreiras de segurança existentes (tipos de asfalto e ligante indicados) ..... metro linear (m) A unidade de medição será o metro linear de berma de asfalto colocada como especificado. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do material, e todo outro trabalho necessário para completar as bermas de asfalto como especificado. As regas de impregnação e de colagem serão pagas ao abrigo do Item 24.03. Item Unidade 24.02 Bermas em betão: (a) Colocadas onde não há barreiras de segurança ... ..................................................... metro linear (m) (b) Colocadas junto de barreiras de segurança existentes ………………………………. metro linear (m) A unidade da medição será o metro linear de berma de betão colocada como especificado. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do material, e todo outro trabalho necessário para completar as bermas em betão como especificado. A rega de impregnação será paga ao abrigo do Item 24.03. Item Unidade 24.03 Regas de impregnação e de colagem: (a) Rega de impregnação: (i) Sob bermas de asfalto (ligante indicado) ..... metro quadrado (m2) (ii) Sob bermas em betão (ligante indicado) .... metro quadrado (m2) (b) Rega de colagem (tipo indicado) .......................... ............................................. metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de rega de impregnação concluída ou rega de colagem aplicada conforme as Especificações. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pela aquisição e fornecimento de todo o material e pela mistura e aplicação completa do ligante de impregnação e de colagem como especificado, incluindo limpeza, compactação e acabamento da camada a ser impregnada. [provável erro no texto] O pagamento será feito ao abrigo deste item para a rega de impregnação se, conforme instruído pela Fiscalização, for aplicada numa faixa separada, independentemente da rega de impregnação da superfície da estrada ou da berma. Se for aplicada como parte integral da rega de impregnação da superfície da estrada ou da berma[shoulder], aplicada numa área mais extensa, para proporcionar espaço para as bermas[=berms], o pagamento da rega de impregnação não será feito ao abrigo deste item. 2500 - 3 Item Unidade 24.04 Secções de transição para barreiras de segurança do tipo “New Jersey” ... número (Nº) A unidade de medição será o número de secções de transição de asfalto concluídas, construídas segundo os detalhes indicados nos Desenhos. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação de todos os materiais, e por toda a mão-de-obra, cofragem e despesas imprevistas para a construção de secções de transição completas, como especificado. 2500 - 1 SÉRIE 2000: DRENAGEM SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2500: ENROCAMENTO, ALVENARIA DE PEDRA E PROTECÇÃO CONTRA EROSÃO ÍNDICE 2501 ÂMBITO 2502 MATERIAIS 2503 ENROCAMENTO 2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE GRANDE DIMENSÃO) 2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA 2506 PAVIMENTO EM BLOCOS 2507 ENROCAMENTO COM BETONAGEM IN SITU 2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2501 ÂMBITO Esta Secção cobre o fornecimento de materiais e a construção de uma cobertura protectora de pedra arrumada à mão, enrocamento com betão moldado in situ (pedra argamassada), tijolosou blocos de betão pré- fabricados em superfícies expostas tais como taludes de terra, leitos de valas e de linhas de água, bem como camadas protectoras mais pesadas, sob a forma de “riprap” e a construção de paredes em alvenaria de pedra, tal como indicado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização. 2502 MATERIAIS (a) Pedra (i) Enrocamento A pedra para enrocamento deverá ser sólida, rija e durável, sem quaisquer pedras (elementos) com menos de 200 mm de dimensão mínima, excepto no que respeita ao preenchimento de espaços entre as pedras maiores, em que podem ser usadas pedras ou fragmentos de dimensões inferiores. As formas das pedras deverão ser apropriadas para formar uma camada protectora estável, com a espessura necessária. Calhaus arredondados não deverão ser usados em taludes de declive superior a 2:1 a menos que argamassados. Toda a pedra destinada a ser usada num determinado trabalho de enrocamento deverá ser sujeita à aprovação prévia da Fiscalização. (ii) “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE GRANDE DIMENSÃO) A pedra para enrocamento de protecção deverá ser proveniente de rocha dura ou de pedreira não susceptível de desintegração ou excessivo desgaste quando exposta aos agentes atmosféricos ou á água. Será isenta de material mole como areia, argila, xisto ou material orgânico e não conterá uma quantidade excessiva de pedras alongadas. O tamanho requerido da pedra dependerá da “massa crítica" especificada. Pelo menos 50 %, em massa, do material que constitui o enrocamento deverá ser composto por pedras com uma massa superior à massa crítica, e não mais do que 10 %, em massa, do material será composto por pedras com uma massa inferior a 10 % da massa crítica nem 5 vezes superior à massa crítica. (b) Cimento O cimento será cimento de Portland normal, que cumpra os requisitos da norma SABS 471 ou equivalente. (c) Areia (i) Areia para betão A areia para betão, calda (pasta) de cimento e argamassa cumprirá os requisitos da norma SABS 1083 ou equivalente. (ii) Areia para camada de assentamento A areia para a camada de assentamento de blocos para pavimento não conterá nenhuma impureza nociva e cumprirá os requisitos de granulometria da Tabela 2502/1 Tabela 2502/1 Granulometria para areia de camada de apoio Abertura das malhas do peneiro (mm) % de material que passa 9.52 4.75 2.36 1.18 0.600 0.300 0.150 0.075 100 95-100 80-100 50-85 25-60 10-30 5-15 0-10 (iii) Areia para juntas A areia utilizada para o enchimento das juntas entre blocos de pavimento passará totalmente no peneiro de 1,18 mm, e entre 10 e 15 % dela deverá passar no peneiro de 0,075 mm. (d) Blocos de pavimento Os blocos de pavimento cumprirão os requisitos da norma SABS 1058 ou equivalente, para blocos de pavimento da Classe 25, quando os blocos sejam feitos de betão. Os tijolos usados como blocos de pavimento serão unidades de face melhorada [facebrick units] que cumprirão os requisitos da norma SABS 227 ou equivalente. Unidades apropriadas e/ou acordadas com o Engenheiro [Engineering units] também poderão ser usadas em substituição de unidades de face melhorada. A textura superficial e a cor de todas as unidades deverão ser uniformes. Os blocos de pavimento para passeios serão blocos quadrados de betão pré-fabricado, com dimensões de 450 mm x 450 mm x 50 mm e fabricados com betão de Classe 30. Quanto à aparência, os blocos cumprirão os requisitos da Cláusula 3.3 da norma SABS 927 ou equivalente. A face superior será de modelo aprovado, para oferecer uma resistência apropriada à derrapagem. Os blocos de betão para relva consistirão em lajetas de betão com as dimensões indicadas nos Desenhos, com aberturas através da lajeta, totalizando pelo menos 20 % da área. 2500 - 2 (e) Betão O trabalho em betão será executado conforme as disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. (f) Arame O arame para enrocamento armado será arame galvanizado, com 4 mm de diâmetro, e cumprirá os requisitos da norma SABS 675 ou equivalente. (g) Material permeável para camada de filtro O material permeável para camadas de filtro cumprirá os requisitos especificados na Sub-cláusula 2104 (a) (ii) para material permeável para drenos subterrâneos. (h) Material de filtro de fibra sintética (Geotêxtil, Geossintéctico) O material de filtro de fibra sintética será da malha (qualidade, etc.) e tipo especificado no Mapa de Quantidades ou nas Especificações do Projecto e cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a) (iii). 2503 ENROCAMENTO DE PEDRA (a) Enrocamento de pedra arrumada à mão A área deverá ser preparada por meio de escavação, regularização e perfilamento necessários para o enrocamento, e por meio de cuidadosa compactação manual, para prevenir posterior assentamento. Deverá ser escavada uma vala, como definido pela Fiscalização, ao longo do pé de qualquer talude a ser protegido com enrocamento, ou ao longo da borda desprotegida do enrocamento nos leitos de linhas de água. Dois métodos são descritos a seguir e o método a ser adoptado será decidido pela Fiscalização. (i) Método 1 Começando no fundo da vala, a pedra será colocada e firmemente assente contra o talude e contra as pedras contíguas. As pedras serão colocadas com os seus eixos longitudinais em ângulos perpendiculares ao talude e com juntas alternadas. As pedras serão bem compactadas no talude ou superfície a ser protegida e os espaços entre as pedras maiores serão preenchidos com fragmentos da pedra de enrocamento aprovada, compactados seguramente no lugar. A colocação de pedra por descarga simples não será permitida. (ii) Método 2 A técnica e os requisitos definidos no Método 1 são igualmente aplicados no Método 2, excepto nos seguintes aspectos: (1) Não se usarão pedras ou fragmentos pequenos para preencher espaços entre as pedras maiores. (2) Simultaneamente com a colocação das pedras, introduzir-se-á solo vegetal entre as pedras individuais, o qual deve ser suficientemente compactado para proporcionar uma estrutura firmemente ligada. O solo vegetal será introduzido a toda a profundidade do enrocamento de pedra em qualquer ponto. (3) Relva com raízes ou tufos de relva serão então plantados no solo vegetal introduzido entre as pedras e imediatamente bem regados e, posteriormente regados regularmente até que a relva se tenha estabelecido. Qualquer que seja o método adoptado, a superfície acabada do enrocamento apresentará um aspecto regular, sólido e arrumado sem pedras que variem mais de 25 mm das inclinações ou alinhamentos superficiais especificados. A espessura do enrocamento, medida segundo ângulos rectos relativamente à superfície, não será inferior a 200 mm. (b) Enrocamento de pedra argamassada O trabalho será feito conforme os requisitos especificados para o enrocamento com pedra arrumada na Sub- cláusula 2503 (a) acima referida, excepto que as pedras serão cuidados amente limpas de sujidade ou argila aderente, humedecidas e embebidas em argamassa de cimento acabada de assentar, composta de uma parte de cimento para seis partes de areia. Todos os espaços entre as pedras serão enchidos com argamassa de cimento com a mesma composição que a argamassa de assentamento. A argamassa de assentamento e a de enchimento serão colocadas numa operação contínua no próprio dia, num mesmo local. A argamassa de enchimento será introduzida no enrocamento para assegurar que todos os espaços ou vazios entre as pedrasserão completamente cheios com a argamassa a toda a profundidade do enrocamento de pedra argamassada. A argamassa derramada em superfícies expostas da pedra será removida enquanto ainda mole, e as juntas entre as pedras serão devidamente acabadas. O enrocamento com pedra argamassada será curado com tecido de sacaria molhado ou outra cobertura molhada aprovada, durante um período não inferior a quatro dias depois da aplicação da argamassa de enchimento, e não deverá ser sujeito a cargas até que a resistência adequada tenha sido atingida. Onde necessário, far-se-ão bueiros no enrocamento. (c) Enrocamento de pedra argamassada armada O enrocamento será mantido em posição com redes de arame com 150 mm de malha, colocadas no fundo e no topo. A rede de fundo, com amarrações de arame nela fixadas a distâncias de 600 mm e projectadas para cima, será primeiro colocada sobre a superfície a ser protegida com o enrocamento. A pedra será então colocada sobre esta rede conforme os requisitos especificados para o enrocamento de pedra arrumada na Sub cláusula 2503 (a). Depois da pedra ser aplicada, a rede de arame superior será colocada bem justa por cima da camada de pedra e fixada com segurança às amarrações vindas da rede de fundo e passando através do enrocamento. Depois de terem sido atadas, as pontas das amarrações serão voltadas para o interior do enrocamento. Toda a área do enrocamento reforçado com arame será então rebocada e acabada com argamassa de cimento, conforme os requisitos especificados para o enrocamento de pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b). (d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma camada de betão A área de enrocamento será preparada como descrito na Sub-cláusula 2503 (a) e depois será aplicada uma camada de betão (betão da Classe 15) com uma espessura de pelo menos 75 mm. O enrocamento de pedra será feito com pedras com uma dimensão mínima de 200 mm, que serão assentes enquanto o betão ainda 2500 - 3 está fresco. As aberturas entre as pedras serão preenchidas com argamassa de cimento como descrito na Sub-cláusula 2503 (b), devendo tomar-se cuidado para não derramar a argamassa sobre as superfícies das pedras, que ficarão expostas. A argamassa derramada sobre estas superfícies será removida enquanto ainda mole, e as juntas entre pedras serão devidamente acabadas. A cura será feita como descrito para a o enrocamento de pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b). O enrocamento concluído terá uma aparência uniformemente compactada e a superfície não poderá em nenhum lugar desviar-se em mais de 25 mm dos alinhamentos e inclinações especificados. 2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE GRANDE DIMENSÃO) (a) Observações gerais O “riprap” consiste numa camada ou camadas de pedra de grande dimensão, colocada nos taludes e na base de taludes, em cursos de água e leitos de rios e em outros locais onde uma protecção deste tipo possa ser necessária. Dois tipos de enrocamento de protecção são especificados aqui, a saber, um tipo em que as rochas são arrumadas individualmente, que é designado como “riprap” arrumado, e outro tipo em que a rocha é descarregada e em seguida espalhada por máquinas, que é designado por “riprap” descarregado. A superfície das áreas que vão receber o “riprap” será cuidadosamente regularizada segundo o alinhamento e nível devidos e todo o material solto compactado. Os perímetros das áreas com “riprap” serão protegidos pela construção de valas, paredes ou de outras estruturas, consoante necessário. As valas no perímetro serão normalmente enchidas com rocha do mesmo tamanho e qualidade que a usada na construção do “riprap” contíguo, mas quaisquer vazios existentes serão preenchidos com pedra mais pequena e todo o enchimento será bem compactado. (b) Camada de filtro A camada de filtro consistirá numa ou mais camadas de material permeável colocado sobre a superfície preparada com a espessura necessária e cada camada será acabada a uma superfície e espessura uniformes. Não é necessário compactar o material permeável. Deverá tomar-se cuidado para não misturar material de filtro de diferentes granulometrias nem perturbar o material já assente, ao colocar as camadas subsequentes ou o enrocamento. Quando for necessário o uso de material de filtro de fibra sintética (geotêxtil ou geossintéctico), este será colocado sobre a superfície preparada ou sobre a camada de filtro, dependendo das instruções. A sobreposição entre folhas de geotêxtil adjacentes será de 150 mm, a menos que especificado de outra forma. Deverá tomar-se cuidado para não danificar o geotêxtil quando as camadas subsequentes estão a ser colocadas, nem expor o geotêxtil ao sol por períodos de mais de três dias antes de ser coberto. (c) “Riprap” arrumado O “riprap” arrumado será construído com rochas colocadas individualmente, com as juntas alternadas e as rochas firmemente incrustadas na superfície. Os espaços entre as pedras maiores serão preenchidos com fragmentos ou pedras mais pequenas firmemente pressionadas no lugar. Em superfícies inclinadas a rocha será posta em longas faixas horizontais a partir do fundo e não em faixas subindo ao longo do talude. O “riprap” acabado apresentará uma superfície compacta e uniforme. As irregularidades superficiais locais do “riprap” não excederão 150 mm. (d) “Riprap” descarregado (depositado) O “riprap” descarregado (depositado) será construído por descarga da pedra sobre a superfície preparada, espalhando-a com um bulldozer ou outro equipamento de terraplenagem apropriado, e regularizando-a segundo os alinhamentos e níveis necessários. O material será colocado duma forma que previna a segregação das pedras menores e maiores e a camada superior será firmemente calcada para ter um mínimo de vazios. 2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA (a) Observações gerais As paredes de alvenaria de pedra podem ser paredes de pedra compactada com juntas secas (parede de alvenaria de pedra seca) ou paredes com pedra assente em argamassa de cimento (parede de alvenaria de pedra....), como indicado nos Desenhos, como especificado, ou como ordenado. O peso mínimo de cada pedra utilizada será de 10 kg e a sua dimensão mínima de 75 mm. (b) Paredes de alvenaria de pedra seca Deverá ser escavada uma vala de fundação até à rocha firme, ou até a material com uma capacidade de suporte adequada, a uma profundidade mínima de 300 mm abaixo do nível do solo. Para a camada de fundação serão usadas pedras grandes seleccionadas. As pedras achatadas e estratificadas serão assentes com a maior dimensão no plano horizontal. As pedras serão colocadas individualmente para alternar as juntas e proporcionar um mínimo de vazios e serão firmemente comprimidas calcadas contra as pedras contíguas. Os espaços entre as pedras maiores serão preenchidos com fragmentos firmemente introduzidos com martelo. As pedras maiores não se deverão apoiar de nos fragmentos usados para encher os vazios. O topo e os extremos da parede deverão ser cuidadamente acabados, com pedras de remate seleccionadas. A superfície da parede concluída deverá ser regular e fechada. (c) Paredes de alvenaria de pedra argamassada As paredes serão construídas como especificado em (b), acima, exceptuando que as pedras serão molhadas e assentes numa argamassa de cimento:areia: de 1:6. As partes expostas das pedras nas paredes serão limpas de toda a argamassa por meio de lavagem ou com escova de arame. O excedente de argamassa será raspado com uma colher de pedreiro a contento da Fiscalização, que poderá exigir um remate e acabamento dessa argamassa. Bueiros serão providenciadoscomo prescrito e limpo de argamassa ou de qualquer outro material de entupimento que possa ter entrado durante a construção. 2500 - 4 As paredes serão protegidas de intempéries e mantidas húmidas por um período mínimo de quatro dias após a construção. 2506 PAVIMENTO DE BLOCOS (a) Observações gerais As camadas subjacentes das superfícies a serem pavimentadas com blocos serão construídas como especificado ou como indicado nos Desenhos. Onde não tiver sido estabelecido nenhum requisito específico relativamente às camadas subjacentes, a camada superior será mecanicamente compactada a pelo menos 93 % da densidade AASHTO modificada, até pelo menos 150 mm do topo. Durante este processo, a camada superior será regularizada de acordo com as inclinações e níveis necessários. Onde especificado ou determinado pela Fiscalização, a superfície preparada será tratada com herbicida aprovado, ambientalmente compatível, e veneno contra formigas, antes da colocação da camada de areia de assentamento. (b) Areia para a camada de assentamento Uma camada de areia para assentamento será colocada sobre a superfície preparada e, quando ainda solta, espalhada com precisão a uma espessura não compactada de 30 mm (± 5 mm) para permitir o nível correcto do pavimento depois da compactação. A areia para a camada de assentamento será colocada imediatamente antes dos blocos de pavimento serem assentes e não será compactada antes que os blocos tenham sido colocados. (c) Assentamento dos blocos de pavimento O padrão para colocação dos blocos de pavimento será como indicado nos Desenhos ou aprovado ou prescrito pela Fiscalização. Os blocos inteiros serão colocados em primeiro lugar e depois as peças para enchimento. As peças de enchimento serão bem serradas ou talhadas, de forma a ajustarem-se exactamente ao espaço a ser preenchido. Os espaços de menos de 25 % de um bloco inteiro podem ser cheios com betão de 25 MPa. As juntas entre blocos terão uma abertura entre 2 e 6 mm e as faces superiores dos blocos serão planas. Depois dos blocos de pavimento terem sido colocados, o pavimento será compactado em duas passagens com uma placa vibradora adequada, operando a uma frequência de 65 - 100 Hz e a uma baixa amplitude. A superfície da placa será de 0.2 - 0.4 m2 e desenvolverá uma força centrífuga de 7 - 16 kN. Depois da compactação do pavimento como descrito, a areia para as juntas será espalhada e varrida para o interior das juntas até, que estas tenham ficado devidamente preenchidas. Toda a areia excedentária será varrida para fora e o pavimento será então submetido a duas novas passagens pela placa vibradora. (d) Vigas de contenção marginais As vigas de contenção de betão, ou qualquer outro suporte marginal, serão construídas na camada de base, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos, e devem ser construídas e deixadas curar antes que quaisquer blocos de pavimento sejam colocados. (e) Blocos de pavimento para passeios Os blocos para passeios serão assentes do mesmo modo que o descrito atrás para blocos de pavimento (alínea c), igualmente numa camada de assentamento de areia, desde que, onde especificado, as juntas sejam preenchidas com uma argamassa de cimento e areia de 1:6, em vez de apenas com areia. Neste caso, a largura das juntas entre os blocos ficará estritamente de acordo com as dimensões mostradas nos Desenhos, e o pavimento será completamente compactado antes de as juntas serem enchidas. (f) Blocos de betão para relva Os blocos de betão para relva, do tamanho especificado ou indicado nos Desenhos, serão colocados nas áreas preparadas para serem arrelvadas, como especificado na Secção 5700. Os orifícios dos blocos serão enchidos com solo vegetal e arrelvados com pés ou tufos de relva, ou semeados por “hidrosementeira” como especificado na Secção 5700. (g) Requisitos de acabamento (i) Blocos de pavimento O pavimento concluído será uniforme e bem acabado, nivelado com os lancis ou com as vigas de contenção marginais e não deve ficar abaixo do bordo. A superfície final não pode desviar-se em nenhum lugar mais de 15 mm dos níveis e planos especificados, e não pode ocorrer nela nenhuma irregularidade superior a 10 mm quando testada com uma régua de 3 m. (ii) pavimento em blocos para relva O pavimento concluído com blocos de betão para relva deverá ter um aspecto uniforme e bem acabado. A superfície final do pavimento não pode desviar-se em nenhum lugar mais de 15 mm dos níveis e planos especificados. 2507 PROTECÇÃO BETONADA IN SITU As áreas onde a protecção betonada in situ irá ser construída serão compactadas, regularizadas e preparadas como descrito na Cláusula 2506 do pavimento de blocos. As áreas serão também tratadas com um herbicida ambientalmente compatível e veneno contra formigas, se necessário. O betão cumprirá os requisitos da Série 6000. Antes da colocação do betão, a superfície será regada e mantida húmida até que o betão seja colocado. O tipo de betão usado, a menos que seja especificado de outra forma, será da Classe 20 e o betão será aplicado com precisão em painéis alternados, conforme os alinhamentos e os níveis indicados, após o que os restantes painéis serão betonados do mesmo modo. Deverão ser usadas guias de betonagem precisas para obter o alinhamento e o declive necessários. O betão será cuidadosamente compactado e terá um acabamento de superfície da Classe U2. Onde indicado, a protecção em betão será contida por vigas marginais em betão, construídas como descrito na Cláusula 2506 (d) acima. A protecção em betão será curada durante pelo menos sete dias e não será permitido nenhum tráfego através da protecção, antes que a resistência especificada aos 28 dias tenha sido alcançada. A superfície final não pode desviar-se em nenhum local mais de 25 mm dos níveis e planos especificados e não 2500 - 5 pode ocorrer nenhuma irregularidade superior a 10 mm durante o teste com uma régua de 3 m. 2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 25.01 Enrocamento de pedra: (a) Enrocamento de pedra arrumada: (i) Método 1 ............................ metro quadrado (m2) (ii) Método 2 ............................ metro quadrado (m2) (b) Enrocamento de pedra argamassada ......... metro quadrado (m2) (c) Enrocamento de pedra argamassada armada (espessura total indicada) .. metro quadrado (m2) (d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma camada de betão (espessura total indicada) ......... ........................................... metro quadrado (m2) A unidade de medição do enrocamento será o metro quadrado de cada tipo de enrocamento aplicado. O preço unitário proposto para cada tipo do enrocamento de pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de todos os materiais, execução de todas as escavações, excluindo valas e grandes escavações, compactação e regularização das superfícies escavadas, formação e limpeza de bueiros, colocação de pedras e argamassa, ou arame e argamassa onde aplicável, plantio de relva e rega (aplicável ao Método 2) e qualquer outro trabalho necessário para concluir o enrocamento como especificado. O preço unitário proposto para o enrocamento com pedra argamassada sobre uma camada de betão incluirá também a compensação total pela camada de betão. As escavações para valas de fundação e vigas marginais de betão e a construção das próprias vigas marginais de betão serão pagas separadamente. Item Unidade 25.02 “Riprap”: (a) “Riprap” arrumado (massa crítica da pedra indicada) .................................metro cúbico (m3) (b) “Riprap” descarregado (massa crítica da pedra indicada) ................................. metro cúbico (m3) (c) Filtro de protecção (Sub-cláusulas 2104 (a) (ii) e 2504 (b)), composto de : (i) Agregado britado ........ metro cúbico (m3) (ii) Areia de filtro obtida de câmaras de empréstimo ... ..................................... metro cúbico (m3) (d) Geotêxtil (tipo, classe e malha indicados) .. metro quadrado (m2) A unidade de medição para a camada de “riprap” e de filtro (Subitens (a), (b) e (c) acima) será o metro cúbico da camada de “riprap” ou de filtro aplicada e incluirá a pedra usada no enchimento da vala. A unidade de medição do Subitem (d) será o metro quadrado do material de geotêxtil colocado como especificado, incluindo sobreposições. Os preços unitários propostos para os Subitens (a), (b) e (c) incluirão a compensação total pela preparação das superfícies, incluindo a escavação (mas excluindo escavação de valas e grandes escavações) e o fornecimento, transporte, manuseamento e colocação das camadas de “riprap” ou do filtro. O preço unitário proposto para o Subitem (d) incluirá a compensação total pela aquisição e fornecimento do geotêxtil e pela sua aplicação como especificado, incluindo desperdícios. Em conjunto, os preços unitários também incluirão a compensação total por todas as despesas imprevistas necessárias para completar o trabalho como especificado. Item Unidade 25.03 Paredes de alvenaria de pedra: (a) Paredes de alvenaria de pedra seca ..................... ................................................ metro cúbico (m3) (b) Paredes de alvenaria de pedra argamassada ...... ................................................ metro cúbico (m3) A unidade de medição de paredes de alvenaria será o metro cúbico de parede construída e aceite. O preço unitário proposto para cada tipo de parede de pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de todos os materiais, regularização as áreas, assentamento das pedras e da alvenaria de pedra argamassada onde necessário, e por todo outro trabalho necessário para completar as paredes conforme as Especificações. A escavação de valas de fundação será paga separadamente. Item Unidade 25.04 Protecção em betão e pavimento de blocos: (a) Protecção betonada in situ (classe de betão e espessura da protecção indicadas) ....................... ........................................... metro quadrado (m2) (b) Pavimento de blocos (tipo e espessura indicados) metro quadrado (m2) (c) Blocos de betão de relva pré-fabricados................ ........................................... metro quadrado (m2) (d) Blocos de betão pré-fabricados para pavimento de passeios (espessura indicada) ......................... ........................................... metro quadrado (m2) A unidade de medição será o metro quadrado de cada tipo construído. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total pelo fornecimento de todos os materiais, toda a escavação (mas excluindo grandes escavações e escavação para valas de fundação e vigas de contenção marginais), compactação e regularização de todas as áreas escavadas, fornecimento de uma camada de assentamento de areia (Subitens (b) e (d)), colocação e compactação dos blocos de pavimento (Subitens (b) e (d)), colocação de blocos de betão de relva (Subitem (c)), colocação de solo vegetal e plantio de relva (Subitem (c)), construção da protecção de betão, incluindo cofragem normal e a configuração das superfícies (Subitem (a)), 2500 - 6 execução e limpeza de bueiros (Subitem (a)) e por qualquer outro trabalho necessário para concluir a obra como especificado. Item Unidade 25.05 Vigas de contenção marginais de betão (classe de betão indicada) .................. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de betão em vigas de contenção marginais construídas como indicado. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra, incluindo cofragem consoante a necessidade, colocação de betão e configuração de todas as superfícies e todas as escavações necessárias (em todas as classes de material). Item Unidade 25.06 Fornecimento de herbicida e veneno contra formigas: (a) Fornecimento de materiais ..................................... ...............................Soma dos custos de aquisição (b) Custos do Empreiteiro e lucro acrescentado ao custo de aquisição ................... percentagem (%) O pagamento ao abrigo da soma dos custos de aquisição do veneno contra formigas e herbicida ambientalmente compatíveis e os custos e lucro do Empreiteiro será feito conforme as disposições das Condições Gerais do Contrato, mas, adicionalmente, o preço unitário proposto pelo Empreiteiro para os custos e lucro incluirá a compensação total pela aplicação dos produtos químicos como especificado. Item Unidade 25.07 Valas de fundação .................. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico do material escavado para valas de fundação independentemente da classe ou da profundidade do material. A quantidade será calculada de acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos ou definidas pela Fiscalização. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela escavação das valas de fundação independentemente da classe ou da profundidade do material, completas como especificado, ou como indicado nos Desenhos, ou como definido pela Fiscalização. 2600 - 1 Altura da gaiola (armação) (m) Tamanho da pedra de acordo a maior dimensão Média da menor dimensão (mm) Máximo (mm) 0.2 0.3 0.5 1.0 125 125 125 125 150 200 250 250 SÉRIE 2000: DRENAGEM SECÇÃO 2600: GABIÕES ÍNDICE 2601 ÂMBITO 2602 MATERIAIS 2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO 2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES 2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 2601 ÂMBITO Esta Secção cobre a execução de paredes e barreiras de gabião para a construção muros de suporte, revestimentos de canais, paredes de revestimento e outras estruturas de protecção contra a erosão. De maneira geral os gabiões serão armações de rede de arame de aço galvanizado, flexíveis e cheias de pedra. 2602 MATERIAIS (a) Pedra A pedra usada para encher as armações será limpa, constituída por calhaus ou pedaços de rocha resistentes à intempérie. Nenhum pedaço de rocha excederá o tamanho máximo indicado no Tabela 2602/1 abaixo, e pelo menos 85 % das pedras serão de um tamanho igual ou superior à média das menores dimensões dada no Quadro 2602/1. Quadro 2602/1 Tamanhos da pedra (b) Arame Todo o arame usado para fazer os gabiões e para a amarração durante a construção dos gabiões cumprirá os requisitos da norma SABS 675 ou equivalente para arame de aço macio. (c) Arame revestido com PVC O gabiões de rede de arame revestida com PVC serão de uma marca reconhecida, sujeita à aprovação pela Fiscalização. (d) Galvanização Todo o arame usado na construção de gabiões será galvanizado conforme as disposições da norma SABS 675 ou equivalente, para arame resistente de aço macio galvanizado da Classe A. (e) Rede de arame A rede de arame cumprirá os requisitos da norma SABS 1580 ou equivalente. (f) Geotêxtil sobos gabiões O geotêxtil cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a) (iii) para geotêxtil da Classe 3. � Atenção, que esta sub cláusula não indica nenhum requisito e remete para o desconhecido…Convém esclarecer melhor esta referência cruzada. 2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO (a) Observações Gerais As armações de gabião serão feitas em rede de arame do tamanho, tipo e bordo como especificado abaixo. As armações serão subdivididas em células por diafragmas de rede de arame e serão de dois tipos: (i) Caixas que são geralmente usadas para a construção de paredes de gabiões. Estas caixas são subdivididas em células por diafragmas espaçados a intervalos de 1.0 m. Se o comprimento da caixa não exceder 1.5 m não é necessário nenhum diafragma. (ii) Colchões que são geralmente usados como uma barreira de camada única, apenas em revestimentos, revestimentos de canais de canais, etc., e nos quais a largura máxima é de 2 m e a altura máxima de 0,5 m. Os colchões serão subdivididos por meio de diafragmas em células com uma largura de 600 mm ou de 1.0 m, como especificado no Mapa de Quantidades. Os tamanhos padrão de caixas e colchões são como se indica a seguir: (1) Caixas Comprimento ................................................ 1, 2, 3 e 4 m Largura .................................................................... 1,0 m Altura .............................................. 0,3 m, 0,5 m e 1,0 m Espaçamento dos diafragmas ................................. 1,0 m. (2) Colchões Comprimento .............................................................. 6 m Largura ....................................................................... 2 m Altura ............................................. 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m. Espaçamento dos diafragmas ........................................... ................................ 600 mm ou 1,0 m como especificado Outros gabiões podem ser fornecidos, desde que tenha sido obtida permissão prévia da Fiscalização. (b) Bordos As pontas cortadas de toda a rede usada na construção de gabiões, excepto as extremidades do fundo de diafragmas e painéis das extremidades, terão uma bordadura de arame de diâmetro especificado na norma SABS 1580 ou equivalente. Onde o bordo) não seja integralmente entrelaçado com a rede e tenha de ser amarrada às pontas cortadas da rede, ela será ligada amarrando as pontas cortadas da rede ao bordo, de forma a que, para separá-la da rede, seja preciso uma força não inferior a 8.5 kN aplicada no 2600 - 2 mesmo plano da rede, num ponto do bordo de uma amostra de rede de 1,0 m de comprimento. (c) Diafragmas e painéis dos extremos Os diafragmas e os painéis dos extremos serão bordejados apenas nos lados superiores e verticais. Os painéis dos extremos serão ligados pelas pontas cortadas dos arames da rede ao fundo do painel que é torcido em redor do bordo da base do gabião. Os diafragmas serão igualmente amarrados pelas pontas cortadas da rede que é enrolada às uniões dobradas da rede na base do gabião. Em cada caso, a força necessária para separar os painéis da base não será inferior a 6 kN/m. (d) Arame para ligações e amarração Com as armações de gabião deverá ser fornecido em quantidade suficiente arame para todas as amarrações a serem feitas durante a construção dos gabiões, como especificado na Cláusula 2604 seguinte. O diâmetro do arame deverá ser de 2,2 mm. (e) Tolerâncias A tolerância do diâmetro especificado será de ± 2,5 % para todo o arame. O comprimento das armações será sujeito a uma tolerância de ± 10 %; a largura das armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 % e a altura das armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 %. 2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES (a) Preparação da fundação e superfície A superfície sobre a qual as armações de gabião devem ser colocadas antes de serem enchidas com pedra será nivelada à profundidade indicada nos Desenhos ou como instruído pela Fiscalização para apresentar uma superfície regular (desempenada). Se necessário, as cavidades entre as saliências rochosas (da fundação) serão enchidas com material semelhante ao especificado na Sub-cláusula 2602 (a). Quando necessário, será escavada uma vala de fundação ao longo do pé do revestimento ou da parede com as dimensões mostradas nos Desenhos ou indicadas pela Fiscalização. (b) Geotêxtil Uma camada de material de filtro do Grau 3 será colocada onde indicado nos Desenhos ou definido pelo Engenheiro. O material será colocado conforme as instruções, em tiras com uma sobreposição mínima de 300 mm nas uniões, e devidamente fixado para prevenir qualquer movimento ou deslizamento quando são colocados os gabiões. (c) Montagem Os métodos de construção, estiramento, posicionamento, amarração e enchimento dos gabiões com a pedra serão executados, de maneira geral, de acordo com as instruções do fabricante previamente aprovadas pela Fiscalização. Mas, apesar disso, serão tensionados suficientes arames de ligação entre os lados verticais de todas as células exteriores visíveis, para prevenir a deformação das caixas quando estão a ser enchidas com pedra. É essencial que os cantos das armações de gabião sejam seguramente amarrados uns aos outros, para constituir uma superfície uniforme e assegurar que a estrutura não se assemelhe a uma série de blocos ou painéis. A disposição e as tolerâncias para a disposição das caixas serão como mostrado nos Desenhos ou como instruído pela Fiscalização. (d) Enchimento com pedra (i) Caixas em muros de suporte Deve tomar-se particular cuidado no acondicionamento dos lados visíveis de caixas de gabião, onde apenas se usará pedra seleccionada do tamanho especificado para obter um acabamento uniforme. As caixas serão enchidas em camadas para prevenir deformações e saliências. Além disso, serão enchidas até imediatamente abaixo do nível das abraçadeiras de arame, após o que as abraçadeiras serão torcidas para criar a tensão devida. Deve ser tomar-se o cuidado para assegurar que as camadas consecutivas de armações são enchidas uniformemente, a uma superfície nivelada, pronta para receber a fiada seguinte. (ii) Colchões usados em revestimentos e barreiras Os gabiões de 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m, que constituem barreiras e revestimentos, serão enchidos com pedras não seleccionadas na primeira camada e por pedras seleccionadas na camada de topo, para se assemelhar ao normal enrocamento de pedra. 2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade 26.01 Escavação e enchimento de valas de fundação: (a) Em rocha sólida (material que necessita de explosivos) ................................ metro cúbico (m3) (b) Em todas as outras classes de material ............... ................................................. metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de cada classe de escavação feita de acordo com as dimensões autorizadas. Os preços propostos incluirão a compensação total pela escavação em cada classe de material, incluindo excessos de escavação inevitáveis, a regularização das valas e a compactação das soleiras das valas, o enchimento e compactação do material de enchimento, e o depósito em vazadouro do excesso de material escavado, incluindo o transporte gratuito em 1 Km. Item Unidade 26.02 Preparação da superfície para colocação dos gabiões ............................... metro quadrado (m2) A unidade de medição para nivelar e preparar a superfície para receber os gabiões será o metro quadrado das