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PONTES E GRANDES ESTRUTURAS AÇÕES NAS PONTES AÇÕES NAS PONTES Conforme a norma ABNT NBR 7187:2003 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento, as ações nas pontes podem ser agrupadas da seguinte forma: Ações permanentes Ações variáveis Ações excepcionais AÇÕES PERMANENTES (G): são aquelas que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média durante praticamente toda a vida da construção. AÇÕES VARIÁVEIS (Q): são aquelas cujos valores apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida útil da construção. AÇÕES EXCEPCIONAIS (E): são aquelas que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES (NBR8681:2003) segundo sua variabilidade no tempo cargas provenientes do peso próprio dos elementos estruturais; cargas provenientes do peso da pavimentação, dos trilhos, dos dormentes, dos lastros, dos revestimentos, das defensas, dos guarda-rodas, dos guarda-corpos, canalizações; empuxos de terra e de água; forças de protensão; deformações impostas: fluência, retração e recalque dos apoios (se natureza do terreno e o tipo de fundação levem a risco de deslocamentos com efeitos apreciáveis sobre a estrutura). Ações permanentes cargas móveis; força centrífuga; choque lateral (impacto lateral); efeitos de frenagem e aceleração; variações de temperatura; ação do vento; pressão da água em movimento; Efeito dinâmico do movimento das águas; empuxo de terra provocados por cargas móveis; cargas de construção. Ações variáveis choques de objetos móveis (dispensado consideração de choques de embarcações nos pilares protegidos); Explosões; Fenômenos naturais pouco frequentes: vento /enchentes catastróficos , sismos; outras ações excepcionais; Verificar a segurança apenas em construções especiais, a critério do proprietário da obra. Ações excepcionais Peso próprio dos elementos estruturais calculado a partir do volume de cada peça obtida através de um prédimensionamento: γCS= 24kN/m3 , γCA= 25 kN/m3 , γCP= 25 kN/m3 (se a diferença de peso > 5% refazer cálculos) Peso próprio de elementos não estruturais (γCleve para passarela= 12 a 20 kN/m3) Pavimentação: γ= 24kN/m3 Recapeamento: carga adicional de 2kN/m2 (equivale a 1/12 cm de asfalto). lastro ferroviário: 18 kN/m3 (supor que o lastro atinge todo o espaço do guarda-lastro). dormentes, trilhos e acessórios: mínimo de 8 kN/m por via. Cálculo das Ações permanentes Determinado com os princípios da mecânica dos solos, usar γsolo úmido= 18kN/m3 e ângulo de atrito interno de 300. empuxos ativo e de repouso: situações mais desfavoráveis ( simplificadamente pode ser considerado solo sem coesão, se a favor da segurança). empuxo passivo só considerado qdo garantida sua atuação durante toda a vida útil da estrutura Empuxo de terra implantados em aterro: largura fictícia igual a 3 vezes a largura do pilar. grupo de pilares alinhados transversalmente: pilares externos: a semidistância entre eixos acrescida de uma vez e meia a largura do pilar; pilares intermediários: a distância entre eixos Empuxo sobre pilares Empuxo de água e subpressões situações mais desfavoráveis: níveis máximo e mínimo dos cursos d'água e do lençol freático. Força de protensão considerada de acordo com a nova versão da NBR6118. Deformações impostas fluência e retração: NBR6118 deslocamentos de apoio (recalques diferenciais) Carga móvel Ponte rodoviária e passarela: ABNT NBR 7188:1984 Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre. LEI DA BALANÇA (Resolução Contran Nº 210/06 estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências). Ações variáveis Se exceder as dimensões máximas dos Veículos de Transporte de Cargas e peso máximo, necessita AET autorização especial de trânsito Classe 45: veículo-tipo de 450 kN depeso total; Classe 30: veículo tipo de 300 kN de peso total; Classe 12: veículo tipo de 120 kN de peso total. classificação das pontes rodoviárias: Para passarela de pedestres: (classe única) q= 5kN/m2 não majorada pelo coeficiente de impacto q - aplicada em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e afastamentos, descontando-se apenas a área ocupada pelo veículo q' - aplicada nos passeios sem efeito dinâmico Trem-tipo: Veículo tipo e cargas q e q’uniformemente distribuídas OBS.: estruturas de transposição com carregamentos especiais: órgão com jurisdição sobre a referida obra. estrutura de suporte do passeio: sobrecarga de 5kN/m2 sem efeito dinâmico. guarda-rodas e defensas: força horizontal de 60kN sem efeito dinâmico, aplicada na aresta superior Ações em Ponte ferroviária: Ponte ferroviária: ABNT NBR 7189:1985 - Cargas móveis para projeto estrutural de obras ferroviárias TB-360: transporte de minério de ferro ou outros carregamentos equivalentes; TB-270: transporte de carga geral; TB-240: verificação de estabilidade e projeto de reforço de obras existentes; TB-170: transporte de passageiros em regiões metropolitanas ou suburbanas. Q = carga por eixo q e q' = cargas distribuídas na via, simulando, respectivamente vagões carregados e descarregados. Efeito dinâmico Efeito dinâmico considerado através do coeficiente de impacto ou coeficiente de amplificação dinâmica: φ Fdinâmico= φ. Festático Situações em que considera-se o coeficiente φ=1: – empuxo de terra provocado pelas cargas móveis – cálculo das fundações – passeios l - comprimento, em metros, do vão teórico do elemento carregado COMPRIMENTO l elementos contínuos de vãos desiguais: vão ideal equivalente à média aritmética dos vãos teóricos, desde que o menor vão seja igual ou superior a 70% do maior vão. elementos em balanço: vão igual a duas vezes o comprimento do balanço. lajes com vínculos nos quatro lados: menor dos dois vãos de laje pontes de laje, contínuas ou não:mesmas considerações referentes às vigas. Empuxo de terra Força centrífuga aparece nas pontes em curva aplicada pelo veículo ao tabuleiro através do atrito das rodas com o pavimento ou, em pontes ferroviárias, aplicada pelo friso das rodas ao trilho e, consequentemente, à estrutura. Em pontes rodoviárias: C = 0,25 do peso do veículo-tipo para R≤ 300 m C = 75/R do peso do veículo-tipo para R >300 m Em pontes ferroviárias de bitola larga (1,60m): C=0,15 da carga móvel para R≤1200m C=180/R da carga móvel para R>1200m Em pontes ferroviárias de bitola estreita (1 m): C=0,10 da carga móvel para R≤ 750m C=75/R da carga móvel para R>750m atua no centro de gravidade do trem(suposto 1,60 m acima do topo dos trilhos) ou na superfície de rolamento. é considerado nas pontes ferroviárias como uma força horizontal normal ao eixo da linha e concentrada contra o topo do trilho, como carga móvel a ser disposta na situação mais desfavorável, com intensidade igual a 20% da carga do eixo mais pesado. Impacto lateral forças horizontais ao longo do eixo da ponte calculadas como uma fração das cargas móveis verticais consideradas sem impacto. pontes rodoviárias, o maior dos seguintes valores: - 5% do valor do carregamento na pista de rolamento com as cargas distribuídas, excluídos os passeios. - 30% do peso do veículo-tipo. pontes ferroviárias, o maior dos seguintes valores: - 15% da carga móvel para a frenagem. - 25% do peso dos eixos motores para a aceleração. Frenagem e aceleração De acordo com a NBR7187 pode-se considerar uma variação uniforme de temperatura de ±15oC. Variação de temperat?????????ura Segundo a NBR 7187, a pressão da água em movimento sobre os pilares e os elementos de fundação pode ser determinada através da expressão: q - pressão estática equivalente em kN/m2. va - velocidade da água em m/s. K -coeficiente adimensional K=0,34 para elementos de seção transversal circular e para elementos com seção transversal retangular: Pressão da água Calculada de acordo com a NBR6123 Ação do vento Considerada conforme seção11 da NBR 6118:2003 Variação de temperatura
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