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Villela-Cap7RegimedosCursosdeAgua.pdf VillelaCap12-regularizacao.pdf SousaPinto-Cap09-ManipulacaodeDadosdeVazao.pdf Regulariza��o-Apresentacao.pdf REGULARIZAÇÃO Prof. Sergio Koide UnB- FT- Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Necessidade de regularização •Se Qd < Qmin → não há necessidade •Se Qmin < Qd < Qméd → há necessidade e condições •Se Qd > Qméd→ há necessidade, porém não há condições de atendimento Reservatórios de acumulação - Abastecimento de água, irrigação, hidrelétricas PROBLEMAS - EUTROFIZAÇÃO Reservatórios de controle de enchentes –inicia a reservação quando a vazão efluente supera uma vazão segura para as áreas a jusante. –inicia o esvaziamento quando a vazão afluente torna-se novamente menor que a vazão segura Eventualmente reservatórios de acumulação podem reduzir os danos de enchentes. Porém cada vez mais os grandes reservatórios estão sendo operados também com esse objetivo. VOLUME E ÁREA DE RESERVATÓRIOS V1 A1 Ai-1 Ai 1 1 0 1 ( ) 3 A h hV −= ( )1 12 i i i i i A AV h h+ − + = − VOLUME E ÁREA DE RESERVATÓRIOS VOLUME E ÁREA DE RESERVATÓRIOS T U P IV V V V= + + VOLUME E ÁREA DE RESERVATÓRIOS COTA ÁREA VOLUMEVT } hO+hV+K Área de desapropriação DESAPROPRIAÇÃO E REALOCAÇÃO Corumbá IV Em 3 Gargantas na China ao final de 20 anos, 1,2 a 2 milhões de relocados From Wushan Docks, Dec 2001 The two hillside markers indicate the water level expected in 2003, and the higher one in 2009. LEITO SEM VAZÃO Subida dos peixes Subida dos peixes Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (publicado na Conservation Biology ) mostra que as escadas para peixes, idealizadas originalmente para salmões na América do Norte, são uma armadilha mortal para as espécies tropicais. O dispositivo aumentaria o risco de extinção das populações que vivem rio abaixo das barragens. O estudo mostrou que as escadas para peixes preenchem todos os requisitos para serem enquadradas no conceito de armadilha ecológica. Idealizadas como medida de conservação, elas atuam como uma fonte adicional de impacto ambiental. “Confirmamos que as escadas apresentam diversos problemas. O principal deles é que, depois de subir, os peixes adultos e as larvas não voltam mais e, assim, não completam o ciclo reprodutivo. Eles acabam confinados no trecho acima do reservatório, onde o ambiente é mais pobre para a reprodução”. RESGATE DE FAUNA DESMATAMENTO OUTROS PROBLEMAS Mexilhão dourado Mexilhão dourado OUTROS PROBLEMAS Mexilhão zebra • SÉRIES DE VAZÕES • Pequenos reservatórios - trabalha-se com vazões médias diárias • Grandes reservatórios - regularização plurianual - Vazões médias mensais ou mesmo anuais. • Reservatório de ciclo anual - durante a cheia de um ano armazena água para ser utilizada na seca do mesmo ano hidrológico. - Vazões médias mensais do ano mais crítico CURVA DE MASSA DE VAZÕES (diagrama de RIPPL) ou curva de vazões totalizadas Determinação do volume útil do reservatório •t0 0 •t1 V1 •t2 V1+V2 •ΣV → integral do fluviograma •(m3 ou m3×mês/s ) Q tt2t1 V1 V2 t ΣV Tempo (mês) Vazão (m3/s) Volume Vi=Q×∆t Volume Acum. (m3) Tempo (mês) Vazão (m3/s) Vazão acum. = vol. acum. (m3/s) (m3/s)×mês a ti t ΣV tga=Q(ti) t ΣV 1Q =Q 2Q =Q t1 t2 Vn Va Vn-Va Para regularizar uma vazão Qméd , seria necessário guardar toda a água excedente a Qméd no período de cheia para liberá-la no período de estiagem. A partir de t1 até t2 a vazão no rio é menor que Qméd (derivada da curva). Para manter Qméd entre t1 e t2 seria necessário ter armazenado um volume de água igual a 2 2 1 1 t t 2 1 2 1 n at t tg (t t ) Q(t)dt Q (t t ) Q(t)dt V -Vα× − − = × − − =∫ ∫ t ΣV 1Q =Q 2Q =Q t1 t2 Vn Va Vn-Va que é o afastamento vertical (volume) entre as tangentes à curva de massa, paralelas à reta de vazão média. É necessário que já haja água acumulada no reservatório (Vn-Va) para que ele possa suprir a demanda durante a estiagem CICLO ANUAL ( ) d V tg Q t ∆ ∑ α = = ∆ ΣV ( ) d V tg Q t ∆ ∑ α = = ∆ CICLO PLURIANUAL ΣV ( ) d V tg Q t ∆ ∑ α = = ∆ Reservatório Não encheu VAZÃO GARANTIDA OU VAZÃO FIRME máxima vazão de demanda que pode ser fornecida por um reservatório com garantia total. Em geral toma-se o pior período da série observada. Obviamente existe a possibilidade de ocorrência de um período ainda mais crítico. Em projetos de abastecimento de água ou geração de energia hidrelétrica deve-se adotar para um reservatório uma vazão garantida menor que aquela determinada com base na série histórica. Em projetos de irrigação esse cuidado não é necessário, podendo-se até adotar valores maiores que o obtido dessa forma. Dado o diagrama de Rippl e o volume do reservatório, como determinar a a vazão firme? Colocar o volume do reservatório nos pontos em que se obtém as menores declividades. A vazão firme é a menor das declividades SV Vres Vres Vres Vres critério de Conti ΣV Vres DIAGRAMA DIFERENCIAL DE VAZÕES (diagrama dos resíduos, dos desvios ou das diferenças acumuladas) • O diagrama de Rippl tem a desvantagem de ser sempre crescente, o que leva a problemas de plotagem e de escala. • Porquê não plotar apenas o afastamento da média? Tempo (mês) Q (m3/s) Desvios di= iQ -Q (m3/s) Vol.residuais di×∆t×2,628×106 (m3) Vol.residuais acumulados (m3) Tempo (mês) Q (m3/s) Desvios di= iQ -Q (m3/s) Vol.residuais acumulados Σdi 3m ˆmes s dV 0 Q=Q dt = ⇒ i i dV dVQ -Q= Q =Q+ dt dt ∴ iSe Q >Q retaր Ex: Seja Qméd=100 m3/s. Traçar as retas de vazão nula e de Q=40 m3/s dVSe Qi=0 =-Q dt V t 10 meses -1000 -600 Q=40 Q=0 V t dV 0 Q=Q dt = ⇒ i i dV dVQ -Q= Q =Q+ dt dt ∴ iSe Q >Q retaր dVSe Qi=0 =-Q dt Vres acum. dQ =Q Dado o DDV e a vazão de demanda, determinar o volume do reservatório VrVr Vr Vr Dado o DDV e o volume do reservatório, determinar a vazão firme Dado o DDV e o volume do reservatório, determinação da vazão de demanda pelo critério de Conti VrVr Vr Vr Vr REGULARIZA��O DE VAZ�ES.pdf 1 REGULARIZAÇÃO DE VAZÕES Necessidade de regularização Se d minQ Q≤ → não há necessidade Se min dQ Q Q≤ ≤ Qmin < Qd < Q → há necessidade e condições Se dQ Q> há necessidade, porém não há condições de atendim. Reservatórios de acumulação - Abastecimento de água, irrigação, hidrelétricas Reservatórios de controle de enchentes - inicia a reservação quando a vazão efluente supera uma vazão segura para as áreas a jusante. - inicia o esvaziamento quando a vazão afluente torna-se novamente menor que a vazão segura Eventualmente reservatórios de acumulação podem reduzir os danos de enchentes. Porém cada vez mais os grandes reservatórios estão sendo operados também com esse objetivo. SÉRIES DE VAZÕES Pequenos reservatórios - trabalha-se com vazões médias diárias Grandes reservatórios - regularização plurianual - Vazões médias mensais ou mesmo anuais. Reservatório de ciclo anual - durante a cheia de um ano armazena água para ser utilizada na seca do mesmo ano hidrológico. - Vazões médias mensais do ano mais crítico 2 CURVA DE MASSA DE VAZÕES (diagrama de RIPPL) ou curva de vazões totalizadas Determinação do volume útil do reservatório t0 0 t1 V1 t2 V1+V2 ΣV → integral do fluviograma (m3 ou m3×mês/s ) Tempo (mês) Vazão (m3/s) Volume Vi=Q×∆t Volume Acum. (m3) ou Tempo (mês) Vazão (m3/s) Vazão acum. = vol. acum. (m3/s) (m3/s)×mês Q tt2t1 V1 V2 t SV 3 a ti t SV tga=Q(ti) t SV 1Q =Q 2Q =Q t1 t2 Vn Va Vn-Va Para regularizar uma vazão Q, seria necessário guardar toda a água excedente de Q no período de cheia para liberá-la no período de estiagem. 4 A partir de t1 até t2 a vazão no rio é menor que Q (derivada da curva). Portanto, para manter Q entre t1 e t2 seria necessário ter armazenado um volume de água igual a 2 2 1 1 t t 2 1 2 1 n at t tg (t t ) Q(t)dt Q (t t ) Q(t)dt V -Vα× − − = × − − =∫ ∫ que é o afastamento vertical (volume) entre as tangentes à curva de massa, paralelas à reta de vazão média. Obviamente é necessário que já haja água acumulada no reservatório (Vn-Va) para que ele possa suprir a demanda durante a estiagem. SV ( ) d V tg Q t ∆ ∑α = =∆ SV ( ) d V tg Q t ∆ ∑α = =∆ 5 SV ( ) d V tg Q t ∆ ∑α = =∆ VAZÃO GARANTIDA OU VAZÃO FIRME - é a máxima vazão de demanda que pode ser fornecida por um reservatório com garantia total. Em geral toma-se o pior período da série observada. Obviamente existe a possibilidade de ocorrência de um período ainda mais crítico. Em projetos de abastecimento de água ou geração de energia hidrelétrica deve-se adotar para um reservatório uma vazão garantida menor que aquela determinada com base na série histórica. Em projetos de irrigação esse cuidado não é necessário, podendo-se até adotar valores maiores que o obtido dessa forma. 6 Dado o diagrama de Rippl e o volume do reservatório, como determinar a a vazão firme? SV Vres Vres Vres Vres Colocar o volume do reservatório nos pontos em que se obtém as menores declividades. A vazão firme é a menor das declividades SVSV Vres 7 Alternativamente pode-se utilizar o critério de Conti SVSV Vres DIAGRAMA DIFERENCIAL DE VAZÕES - diagrama dos resíduos, dos desvios ou das diferenças acumuladas. O diagrama de Rippl tem a desvantagem de ser sempre crescente, o que leva a problemas de plotagem e de escala. Porquê não plotar apenas o afastamento da média? Tempo (mês) Q (m3/s) Desvios di= iQ -Q (m3/s) Vol.residuais di×∆t×2,628×106 (m3) Vol.residuais acumulados (m3) 8 Tempo (mês) Q (m3/s) Desvios di= iQ -Q (m3/s) Vol.residuais acumulados Σdi 3m ˆmes s ⎛ ⎞⎜ ⎟⎝ ⎠ Vres acum. dQ =Q dV 0 Q=Q dt = ⇒ i i dV dVQ -Q= Q =Q+ dt dt ∴ Se iQ >Q reta/ Se Qi=0 dV =-Q dt Se iQ <Q reta2 Ex: Seja Q=100 m3/s. Traçar as retas de vazão nula e de Q=40 m3/s V t 9 dV V100 V=-1000 dt 10 ∆= − = ∆ i dV dVQ =Q+ 60 V=-600 dt dt = − ∆ V t 10 meses -1000 -600 Q=40 Q=0 Dado o DDV e o volume do reservatório, determinar a vazão firme O método pode ser facilmente implementado em computador para cálculo automático. 10 VrVr Vr Vr Critério de Conti VrVr Vr Vr Vr 11 VOLUME E ÁREA DE RESERVATÓRIOS A partir da planta topográfica com pelo menos 1m de precisão nas cotas ou utilizando um SIG pode-se calcular as curvas Cota- Área-Volume pra o local de barramento escolhido. essa curva é da maior importância pois define, para aquele local de construção da barragem, a área a ser desapropriada e para cada cota, a área do lago e o volume armazenado. V1 A1 Ai-1 Ai 1 1 0 1 ( ) 3 A h hV −= ( )1 12i ii i i A AV h h+ − += − 12 No entanto, a barragem precisa ter um volume total (VT) superior ao volume útil (VU) desejado para poder compensar os volumes ocupados pelos sedimentos arrastados e suspensos nas águas afluentes (volume inerte VI) e para compensar as perdas por evaporação e infiltração (volume de perdas VP). T U P IV V V V= + + Os sedimentos de arraste se depositam próximo à entrada do reservatório provocando um rápido assoreamento dessas áreas. Os sedimentos suspensos depositam-se gradualmente, à medida que as velocidades de escoamento são reduzidas. Os sedimentos suspensos representam a maior parte dos sedimentos transportados. O uso do solo pode provocar uma erosão acelerada, tanto erosão laminar sobre toda a superfície do solo) como erosão localizada (muitas vezes provocando o aparecimento de voçorocas). 13 Estima-se que em muitos casos o volume inerte mais o de perdas pode ser da ordem de 20 a 40% do volume útil do reservatório, para uma vida útil de 30 a 50 anos. O volume total é utilizado para determinar a altura submersível. Há ainda que se prever uma altura para compensar a lâmina de água sobre o vertedor (hV)para dar vazão à cheia máxima de projeto, uma altura de ondas (hO)e uma folga (K). De fato a altura sobre o vertedor depende do amortecimento da onda de cheia no reservatório, sendo portanto um pouco inferior ao valor obtido diretamente da equação do vertedor com a vazão máxima de projeto. A altura de ondas pode ser calculada em função da direção dos ventos mais intensos, da velocidade do vento e do máximo comprimento do reservatório (chamado de fetch) na direção dos ventos críticos. 14 COTA ÁREA VOLUMEVT } hO+hV+K Área de desapropriação REGIME DOS CURSOS DE �GUA - Apresentacao.pdf REGIME DOS CURSOS DE ÁGUA Prof. Sergio Koide UnB- FT- Departamento de Engenharia Civil e Ambiental • Q em postos fluviométricos, longos períodos → TENDÊNCIAS • Similaridade com precipitações • CHUVA - baixa correlação (horas ou dias) • VAZÕES - correlação maior (horas, dias, meses) • → Estudos estatísticos / estocásticos - eventos não são independentes • FLUVIOGRAMA • Bacias de grandes áreas - vazões médias mensais • bacias de pequenas áreas - vazões médias diárias Determinação dos períodos de seca e cheia Análise das secas e cheias Determinação de vazões outorgáveis Determinação de vazões mínimas a serem mantidas nos rios 750 800 850 900 950 1000 1050 dia Juliano (dia 0 em 01/01/2002) 0 40 80 120 160 V a z ã o ( m 3 / s ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 tempo (mês) Vazão do Rio Descoberto 7C, (2004) jan mar abr maio jun jul ago set out nov dezfev 912 914 916 918 920 922 924 dia Juliano (dia 0 em 01/01/2002) 7 8 9 10 11 12 V a z ã o ( m 3 / s ) Influência do esgoto no Rio Descoberto 7C 0 10 20 30 v a z ã o ( m 3 / s ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 tempo(mês) Ribeirão das Pedras (2003) 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 dias julinados, início em 01/01/2002 0 10 20 30 40 50 V a z ã o ( m 3 / s ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 tempo (mês) Vazão no Rio Descoberto, seção a montante do Rio Melchior (2005) 0 1 2 3 4 5 v a z ã o ( m 3 / ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vazão do Córrego Olaria (2005) 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 tempo em dias julianos (início em 01/01/2002) 0 1 2 3 4 5 c o t a ( m ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 tempo (mês) Cotagrama do Ribeirão Rodeador (2005) Ex.: Abastecimento de cidade em que: • Qd é a vazão a ser suprida; • P é a população a ser abastecida (prevista para o horizonte de projeto); • q é o consumo per capita; • K coeficiente de ajuste para máxima vazão Qmin do rio - deve ser suficiente para suprir Qd e ainda manter uma vazão mínima no rio. Pode ser necessário guardar água de meses (ou mesmo anos) chuvosos para uso em meses (ou anos) secos 86400d qQ KP= CURVA DE PERMANÊNCIA As vazões (diárias, mensais ou anuais) podem ser classificadas e organizadas segundo uma distribuição de freqüências (NÃO CRONOLÓGICA) CURVA DE PERMANÊNCIA - acumulação das freqüências das classes sucessivas em um gráfico, contra os limites inferiores dos respectivos intervalos de classe Indica a porcentagem do tempo em que uma determinada vazão foi igualada ou superada durante o período de observação ELABORAÇÃO DA CURVA Qij i=ano= 1, 2, ... n N= número de dados=12n j=mês= 1, 2, ... 12 Ordenação dos valores Q1≥ Q2≥ ... ≥QN Q1 máxima vazão observada QN mínima vazão observada m= número de intervalos de classe ∆= amplitude do intervalo 1 - NQ Q m ∆ = Ex. : Seja uma série com 30 anos de dados mensais, em que a máxima vazão é de 420 m3/s e a mínima 20 m3/s. Se dividirmos os dados em 20 intervalos de classe teremos 31 - 420 20 20m /s 20 NQ Q m −∆ = = = : 4/3602/3602320-300 2/36000340-320 2/3601/3601360-340 1/36000380-360 1/36000400-380 1/3601/3601420-400 %ACUM%FREQ.FREQÜÊNCIAINTERVALO • Cada ocorrência corresponde a 1 tempo (mês, ano) • Tempo total = Σfreqüências • Σfreqüências em geral é expresso em termos de porcentagem do tempo total • Em geral a curva de permanência segue uma distribuição log-normal • Quanto > o intervalo ∆ < a variação de Q • Estudos comparativos de diferentes bacias descargas específicas • Curvas adimensionais • USOS DA CURVA • fixação de limites de uso das águas dos cursos d’água • Q90 (Q7,10) • Estimação (em anteprojetos) do volume de pequenos reservatórios de regularização • Seja Qd=15 m3/s e Qmin=6 m3/s • 5%→0,05 360 dias/ano 30 anos 86400 seg/dia Q Qd Qmin Qd Qmin Qd Volume do reservatório necessário para regularizar Qd 100%95% %tempo 30,05 360 30 86400 (15 6) m 2 Vu × × × × −= ANÁLISE DE UM DADO PERÍODO jun87-jun96 - Dividiu-se mês a mês os valores pela média de longo termo (MLT) correspondente ao mês considerado. A MLT foi obtida a partir das observações no período 1931- 1984 No caso de Tucuruí, as vazões dos últimos 10 anos permaneceram apenas 32 % do tempo acima da MLT. No caso de Sobradinho e Três Marias, o tempo de permanência acima da média histórica cai a 14 e 24 % respectiva- mente. As vazões dos últimos 10 anos apresentaram, de uma forma consistente, valores abaixo da média histórica. O Rio Negro apresentou vazões acima da MLT 68 % do tempo, o que pode indicar a ocorrência de uma década úmida na Amazônia. A curva apresenta extrema regularidade, o que era de se esperar considerando o tamanho da bacia hidrográfica tributária do Rio Negro OUTORGA ESPIRITO SANTO •• Vazão de referência:Vazão de referência: • Rios perenes: Q7,10 - vazão mínima média de sete dias consecutivos de duração e tempo de retorno de dez anos; • Rios intermitentes: Q90 - vazão igualada ou excedida em 90% do tempo. • Vazão máxima outorgável: • Somatório das vazões captadas por todos os usuários (vazões outorgadas): 50% da vazão de referência; • Manutenção de vazão residual mínima: 50% da vazão de referência; • Quando houver armazenamento (barragem): pode ser outorgada vazão maior, desde que o fluxo residual mínimo: 50% da vazão de referência; • Vazão máxima individual para um mesmo uso: 25% da vazão de referência. OUTORGA OUTORGA DF - RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 350 de 23 de junho de 2006 Art. 7º. Para os usos de águas superficiais, ficam estabelecidos, para o somatório das vazões a serem outorgadas em um mesmo curso de água, os seguintes limites máximos: I – até 80% (oitenta por cento) das vazões de referência Q7,10, Q90, ou Q (médias das mínimas mensais), quando não houver barramento; II – até 80% (oitenta por cento) das vazões regularizadas, dos lagos naturais ou de barramentos implantados em mananciais perenes. §2º Nos casos de abastecimento humano, os limites dos incisos I e II poderão atingir até 90% (noventa por cento) da vazão de referência. §3º No caso do inciso II a vazão remanescente de 20% (vinte por cento) das vazões regularizadas deverá escoar para jusante, por descarga de fundo ou por qualquer outro dispositivo que não inclua bombas de recalque. §4º Fica limitado a um único usuário vazão de 20% (vinte por cento) da vazão total outorgável do trecho de curso d’água, considerado para cálculo da disponibilidade hídrica. Para atender a usos prioritários, coletivos ou em razão do número de usuário e disponibilidade hídrica poderá ser ampliado o limite de 20%. §5º O outorgado deverá se responsabilizar pelo padrão de qualidade e potabilidade da água para cada uso pretendido, providenciando junto aos órgãos competentes as autorizações e certificações quanto à qualidade exigida para cada uso. ExRegimeRegularizacao.pdf Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Disciplina: Hidrologia Aplicada - 166405 EXERCÍCIOS DE REGIME E REGULARIZAÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA 1) O rio Marombas nasce no município de Curitibanos, desenvolvendo-se para oeste até receber a afluência do rio Correntes pela margem esquerda, mudando então para a direção sul até lançar-se no rio Canoas. Analisando-se a série de vazões médias mensais (m3/s) do período 1941-1970, registradas em uma estação a 27º 20’ de latitude sul e 50º 44’ de longitude oeste e com área de drenagem de 3800km2, obteve-se: INTERVALO FREQÜÊNCIA INTERVALO FREQÜÊNCIA 366-348 1 186-168 11 348-330 0 168-150 9 330-312 0 150-132 15 312-294 0 132-114 12 294-276 0 114-96,0 19 276-258 1 96,0-78,0 38 258-240 2 78,0-60,0 41 240-222 1 60,0-42,0 64 222-204 4 42,0-24,0 77 204-186 2 24,0-6,00 63 Traçar a curva de permanência e determinar a vazão com 95% de permanência. Determinar o volume do reservatório necessário para se regularizar essa vazão. 2) Pretende-se construir uma barragem para regularização de vazão com as finalidades de abastecimento de água de uma cidade e de geração de energia elétrica, com vazões de demanda 5 e 12 m3/s, respectivamente. O levantamento topográfico do local onde será implantado o sistema forneceu as áreas do espelho d’água, em relação à posição da barragem, indicada a seguir. Cota (m) 155 165 175 185 195 205 Área (106m2) 0 2 4 7 13 21 O estudo hidrológico do rio forneceu as seguintes vazões médias mensais (m3/s), no período da estiagem mais crítica, já descontadas as perdas. MÊS VAZÃO MÊS VAZÃO JAN 61,7 JUL 11,2 FEV 62,8 AGO 10,4 MAR 24,7 SET 14,6 ABR 14,1 OUT 20,1 MAI 9,51 NOV 29,5 JUN 10,1 DEZ 48,9 O estudo sedimentológico do rio determinou uma carga sólida reduzida e um volume inerte de 25% do volume útil do reservatório. A vazão máxima que se espera ocorrer em 10.000 anos no rio em estudo é 332m3/s e deverá ser extravasada por um vertedor retangular de 80m de comprimento e vazão dada pela equação Q= 2,00LH1,5. Estimou-se no reservatório ondas com 1,50m de altura e recomenda-se uma folga adicional de 1,30m. Pede-se: a) Comentar sobre a capacidade do rio em abastecer os sistemas b) Determinar o volume útil do reservatório (m3/s) utilizando o diagrama de massas e o diagrama diferencial de vazões c) Volume total do reservatório d) Altura submersível da barragem e) Altura total da barragem f) Área a ser desapropriada.
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