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Tratamento de Efluentes Sanitários Reatores anaeróbios 23/04/2018 Prof. MSc. Eidi Nishiwaki VON SPERLING, MARCOS; Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos – Volume 1; 4ª edição; editora UFMG; Belo Horizonte: 2017 VON SPERLING, MARCOS; Princípios básicos do tratamento de esgotos – Volume 2; 2ª edição; editora UFMG; Belo Horizonte: 2016 CHERNICHARD, CARLOS AUGUSTO DE LEMOS; Reatores anaeróbicos – Volume 5; 2ª edição; editora UFMG; Belo Horizonte: 2016 METCALF, EDDY; Tratamento de Efluentes e Recuperação de Recursos; 5ª edição; editora AMGH; Porto Alegre: 2016 Referências Referências Referências Referências Tratamento de Efluentes Sanitários Reatores anaeróbios 23/04/2018 Prof. MSc. Eidi Nishiwaki Tipos de sistemas Sistemas convencionais Baixas cargas orgânicas volumétricas Elevados tempos de detenção hidráulica Sistemas de alta taxa Imobilização dos microrganismos Reatores anaeróbios Tipos de sistemas Sistemas convencionais Digestores de lodo Tanques sépticos Lagoas anaeróbias (facultativas) Sistemas de alta taxa Com crescimento aderido Reatores de leito fixo Reatores de leito rotatório Reatores de leito expandido/fluidificado Com crescimento disperso Reatores de dois estágios Reatores de chicanas Reatores de manta de lodo Reatores com leito granular expandido Reatores com recirculação interna Reatores anaeróbios Digestores anaeróbios de lodo Estabilização de lodos primários e secundários Diâmetro variando de 6 a 38 metros Profundidade entre 7 e 14 metros Sistemas convencionais Digestores anaeróbios de baixa carga Digestão e adensamento do lodo simultaneamente Não possui misturador Sistemas convencionais Digestores anaeróbios de baixa carga Digestão e adensamento do lodo simultaneamente Não possui misturador Sistemas convencionais Parâmetro Faixa de valores Critério volumétrico (L/hab) • Lodo primário 57 a 85 • Lodo primário+lodo ativado 113 a 170 Carga de sólidos (kgSSV/m3.dia) 0,6 a 1,6 Tempo de retenção celular (d) 30 a 60 Critérios de projeto Digestores anaeróbios de um estágio e alta carga Sistemas convencionais Aquecimento e mistura taxa de alimentação uniforme Adensamento prévio do lodo Digestores anaeróbios de dois estágios e alta carga Sistemas convencionais Tanque séptico Sistemas convencionais Sedimentação e remoção de materiais flutuantes Lagoa anaeróbia ou facultativa Sistemas convencionais Sistema australiano Lagoa anaeróbios ou facultativa Sistemas convencionais Parâmetro Faixa de valores Tempo de detenção hidráulica (d) 3,0 a 6,0 Taxa de aplicação volumétrica (kgDBO/m3.d) 0,10 a 0,35 Profundidade (m) 3,5 a 5,0 Taxa de acumulação de lodo (m3/hab.ano) 0,03 a 0,10 Critérios de projeto Reator anaeróbio de leito fixo Sistemas convencionais Reator anaeróbio de leito fixo Sistemas convencionais Reator anaeróbio de leito expandido Sistemas convencionais Reator anaeróbio de dois estágios Sistemas convencionais Reator anaeróbio de chicanas Sistemas convencionais Reator anaeróbio de manta de lodo Sistemas convencionais Reator anaeróbio de leito granular Sistemas convencionais Reator anaeróbio com recirculação interna Sistemas convencionais Tratamento de Efluentes Sanitários Tratamento Primário 27/04/2018 Prof. MSc. Eidi Nishiwaki Fatores Preliminar Primário Secundário Terciário Poluentes removidos Sólidos grosseiros -Sólidos sedimentáveis -MO sedimentável -Sólidos não sedimentável -MO não sedimentável -Nutrientes -MO suspensa e dissolvida -Compostos inorganicos -Nutrientes Eficiência de remoção - SS: 60 a 70% MO: 30 a 40% Patogênicos: 30 a 40% MO: 60 a 99% Patogênicos: 60 a 99% Patogênicos: 100% Nutrientes: 10 a 95% Metais pesados: 100% Tipo de tratamento predominante Físico Físico Biológico Físico, químico e biológico Cumprimento ao padrão de lançamento Não Não Sim Sim Aplicação -Estação elevatória -Etapa inicial do tratamento Etapas intermediárias de tratamentos completos Tratamentos completos Tratamento mais refinado Faixas prováveis de remoção dos poluentes, conforme o tipo de tratamento, consideradas em conjunto com o tanque séptico (em %) ABNT NBR 13969:1997 Algumas características dos processos de tratamento (exclui tanque séptico) ABNT NBR 13969:1997 Decantadores primários processos exclusivamente de ação física que promovem a sedimentação das partículas em suspensão, ou... lagoas anaeróbias/reatores anaeróbios, que se utilizam das bactérias que proliferam em ambiente anaeróbio para a decomposição da matéria orgânica presente no esgoto. Tratamento Primário Fossas sépticas: são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação da matéria sólida contida no esgoto. Reator anaeróbio de fluxo ascendente: também conhecido por reator anaeróbio de manta de lodo e pelas siglas UASB (do inglês Upflow Anaerobic Sludge Blanket), Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente – RAFA e Reator Anaeróbio de Leito Fixo – RALF. O reator UASB é uma unidade que pode operar sem necessidade de qualquer equipamento móvel ou fonte de energia externa. Tipos de tratamento a matéria poluente pode ser separada da água por sedimentação. A eficiência pode chegar a 60% ou mais São comuns: decantador primário, tanque imhoff ou fossa séptica. Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzida dimensão, normalmente constituída por colóides (pequenas partículas), não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos. Tratamento Primário Fossa Séptica Tratamento Primário Fossa Séptica Os sólidos sedimentáveis presentes no esgoto afluente vão ao fundo do tanque, passando a constituir uma camada de lodo; Os óleos e graxas e outros materiais mais leves presentes no esgoto afluente flutuam até a superfície do tanque, vindo a formar uma camada de escuma; O esgoto, livre dos materiais sedimentáveis e flutuantes, flui entre as camadas de lodo e de escuma, deixando o tanque séptico em sua extremidade oposta, de onde é encaminhado a uma unidade de pós-tratamento ou de disposição final; Tratamento Primário Fossa Séptica O material orgânico retido no fundo do tanque sofre uma decomposição facultativa e anaeróbia, sendo convertido em compostos mais estáveis, como CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e H2S (sulfeto). Embora o H2S seja produzido nos tanques sépticos, problemas de odor não são usualmente observados, uma vez que este se combina com metais acumulados no lodo, vindo a formar sulfetos metálicos insolúveis; A decomposição anaeróbia proporciona uma redução contínua do volume de lodo depositado no fundo do tanque, mas há sempre uma acumulação ao longo dos meses de operação do tanque séptico. Como conseqüência, a acumulação de lodo e de escuma leva a uma redução do volume útil do tanque, demandando a remoção periódica desses materiais. Tratamento Primário Fossa Séptica Tratamento Primário Fossa Séptica depois de digerido, o lodo acumula no fundo do tanque séptico e, por efeito de adensamento e da redução dos sólidos voláteis na digestão, ocupa um volume correspondente à quarta parte do volumede lodo inicialmente produzido. Tratamento Primário Fossa Séptica caracterizado por um tanque preenchido por um material filtrante, geralmente pedra britada Os microorganismos aderidos às paredes deste material filtrante formam o biofilme que, ao receberem os despejos contendo matéria orgânica, iniciam o processo de digestão anaeróbia. bactérias anaeróbias. Tratamento Secundário Filtro anaeróbio (FAN) Tratamento Secundário Filtro anaeróbio (FAN) Tratamento Secundário Filtro anaeróbio (FAN) Filtro anaeróbio (FAN) Dificuldades operacionais: falta de um dispositivo que permitisse a limpeza regular do filtro anaeróbio; falta de operação adequada, confundindo simplicidade operacional com a não necessidade de operação; disposição adequada do lodo retirado; falta de lugar adequado para coleta de amostras para análises; falta de um medidor de vazão; custo de implantação relativamente alto: variável entre US$ 31 a 119 por habitante, com média de US$ 62,47 por habitante Tratamento Secundário Filtro anaeróbio (FAN) Obs. Dados de Kamiyama (Sabesp), 1993 material filtrante há formação de biofilme A matéria orgânica é degradada pelas bactérias presentes no biofilme presença de oxigênio no interior do tanque Promove a nitrificação remove DBO Tratamento Secundário Filtro aeróbio (FA) Tratamento Secundário Filtro aeróbio (FA) Tratamento Secundário ETE compacta com filtro aeróbio Tratamento de Efluentes Sanitários Fossa-Filtro 27/04/2018 Prof. MSc. Eidi Nishiwaki Tratamento biológico Anaeróbio Fossa-Filtro Tratamento biológico Filtro Biológico (Anaeróbio) Fossa-Filtro Parâmetros de Construção da Fossa- Filtro Parâmetro Características ABNT Filtro e Fossa Altura Mínima Mín. 1,2 m Tempo de Detenção Hidráulica (TDH) Mín. 24 horas Volume Mínimo 1,0 m3 Fossa-Filtro Eficiência de tratamento da Fossa-Filtro Parâmetro Fossa Séptica Filtro Submerso Anaeróbio Filtro Aeróbio de leito móvel DBO < 40 < 75 < 95 DQO < 40 < 70 < 80 Nitrogênio Amoniacal 30 – 80 Nitrato < 70 Fosfato < 20 < 50 < 70 Clarificação < 60 < 90 < 95 Sólidos Solúveis Totais (SST) < 60 < 90 < 95 Sólidos Sedimentáveis < 20 < 50 < 70 Fossa-Filtro Fossa-Filtro Fossa-Filtro Fossa-Filtro Fossa-Filtro Condições específicas distâncias horizontais mínimas: a)1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e ramal predial de água; b)3,0 m de árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água; c) 15,0 m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza. materiais, tampões de fechamento e dispositivos a) resistência mecânica adequada às solicitações a que cada componente seja submetido; b) resistência ao ataque químico de substâncias contidas no esgoto afluente ou geradas no processo de digestão. Tanque Séptico Dimensionamento O volume útil total do tanque séptico deve ser calculado pela fórmula: V = 1000 + N (C.TDH + K.Lf) Onde: V = volume útil, em litros N = número de pessoas ou unidades de contribuição C = contribuição de despejos, em litro/pessoa.dia ou em litro/unidade.dia T = período de detenção, em dias K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa.dia ou em litro/unidade.dia Tanque Séptico Contribuição de despejos Tanque Séptico Período de detenção Tanque Séptico Acumulação de Lodo (K) Tanque Séptico Dimensões As medidas internas dos tanques devem observar o que segue: a)profundidade útil: varia entre os valores mínimos e máximos recomendados, de acordo com o volume útil obtido mediante; b)diâmetro interno mínimo: 1,10 m; c) largura interna mínima: 0,80 m; d) relação comprimento/largura (para tanques prismáticos retangulares): mínimo 2:1; máximo 4:1. Tanque Séptico Dimensões a ≥ 5 cm b ≥ 5 cm c = 1/3 h h = profundidade útil H = altura interna total L = comprimento interno total W = largura interna total (≥ 80 cm) Relação L/W: entre 2:1 e 4:1 Tanque Séptico Dimensões câmaras múltiplas em série é recomendado especialmente para os tanques de volumes pequeno a médio, servindo até 30 pessoas Tanque Séptico Dimensões D = diâmetro interno (≥ 1,10 m) H = altura Tanque Séptico Dimensões D = diâmetro interno (≥ 1,10 m) e ≥ 30 cm - n = número de abertura em cada parede d = altura da abertura (≥ 3 cm) f = largura da abertura (≥ 3 cm) g = 0,5 h para tanques com intervalo de limpeza de até quatro anos 2/3 h para tanques com intervalo de limpeza acima de cinco anos Tanque Séptico construção Tanque Séptico construção Tanque Séptico construção Tanque Séptico Construção Tanque Séptico Construção Tanque Séptico Construção Tanque séptico Construção Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N (C.TDH + K.Lf) Onde: V = volume útil, em litros N = número de pessoas ou unidades de contribuição C = contribuição de despejos, em litro/pessoa.dia ou em litro/unidade.dia TDH = período de detenção, em dias K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa.dia ou em litro/unidade.dia Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N*(C.TDH + K.Lf) Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N*(C.TDH + K.Lf) L = N x C L = 500 pessoas x 50 L/pessoa.dia L = 25.000 L/dia Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N*(C.TDH + K.Lf) Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N*(C.TDH + K.Lf) V = 1000 + 500 hab x (50 L/hab.dia x 0,5 dias + 57 x 0,20 L/dia) V = 19.200 L V = 19,2 m3 Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. V = 1000 + N*(C.TDH + K.Lf) Admitindo relação comprimento (B) / largura (L) equivalente a 4,0, quais as dimensões de comprimento, largura e altura Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionar um tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. Admitindo relação comprimento (L) / largura (B) equivalente a 4,0, quais as dimensões de comprimento, largura e altura V = A x H A = V / H A = 19,2 m3 / 2,3 m A = 8,3 m2 Tanque Séptico Exemplo 1 Dimensionarum tanque séptico de câmara única para um centro comercial com 500 pessoas/dia, onde o efluente tem temperatura de 25°C e intervalo de limpeza (remoção de lodos) é de 1 ano. Admitindo relação comprimento (L) / largura (B) equivalente a 4,0, quais as dimensões de comprimento, largura e altura L / B = 4 L = 4.B A = L.B A = 4.B.B A = 4.B2 A = 8,3 m2 B = 1,4 m L = 5,8 m Tanque Séptico Exemplo 1 Centro comercial com 500 pessoas/dia temperatura de 25°C intervalo de limpeza (remoção de lodos) é 1 ano. comprimento (L) / largura (B) = 4,0 A = 8,3 m2 L = 5,8 m B = 1,4 m h = 2,3 m V = 19,2 m3 Tanque Séptico Exemplo 2 Dimensionar um sistema de tanque séptico, de acordo com as disposições da Norma ABNT NBR 7229/93, considerando-se os seguintes elementos de projeto: População contribuinte ao sistema (N): 50 pessoas Padrão das residências contribuintes: médio Intervalo entre limpezas do tanque: 1 ano (adotado) Temperatura ambiente média (T) 22ºC Relação L/B = 3 Tanque Séptico Construção Filtro anaeróbio Construção Filtro anaeróbio Parâmetro Valor Altura do fundo falso (m) 0,60 Altura da camada de meio suporte (m) 0,60 Volume útil do fundo falso + meio suporte (m3) 1,00 Diâmetro mínimo (m) 1,10 Construção Filtro anaeróbio Exemplo 3 Determinar a velocidade superficial (vs) máxima em um filtro anaeróbio, dimensionado de acordo com as diretrizes da NBR 13969 (ABNT 1997). Pressupostos: Altura do fundo falso: h1 = 0,60m Altura da camada de meio suporte: h2 = 0,60m Altura da lâmina da água acima do material de enchimento: h3 = 0,10m Tempo de detenção hidráulica: 12 h Porosidade do meio de suporte: 50% Altura útil total Filtro anaeróbio • Cálculo do volume do filtro 𝑉 = 1,60 ∙ 𝑄 ∙ 𝑡 𝐻 = ℎ1 + ℎ2 + ℎ3 = 1,30𝑚 𝑉 = 1,60 ∙ 𝑄 ∙ 12ℎ = 19,2 ∙ 𝑄 Obs.: Q (m3/h) Exemplo 3 Determinar a velocidade superficial (vs) máxima em um filtro anaeróbio, dimensionado de acordo com as diretrizes da NBR 13969 (ABNT 1997). Filtro anaeróbio • Cálculo da área superficial 𝐴 = 𝑉/𝐻 𝐴 = 19,2 ∙ 𝑄 1,30𝑚 = 14,8 ∙ 𝑄 • Cálculo da área superficial útil (Au) 𝐴𝑢 = 𝐴 ∙ 0,50 𝐴 = 14,8 ∙ 𝑄 ∙ 0,50 = 7,4 ∙ 𝑄 • Cálculo da velocidade superficial no filtro (vs) 𝑣𝑠 = 𝑄/𝐴 𝑣𝑠 = 𝑄/(7,4 ∙ 𝑄) = 0,14𝑚/ℎ Exemplo 3.1 Determinar a velocidade superficial (vs) máxima em um filtro anaeróbio, dimensionado de acordo com as diretrizes da NBR 13969 (ABNT 1997). Pressupostos: Altura do fundo falso: h1 = 0,60m Altura da camada de meio suporte: h2 = 0,60m Altura da lâmina da água acima do material de enchimento: h3 = 0,10m Tempo de detenção hidráulica: 12 h Porosidade do meio de suporte: 50% Altura útil total Filtro anaeróbio • Cálculo do volume do filtro 𝑉 = 1,60 ∙ 𝑄 ∙ 𝑡 𝐻 = ℎ1 + ℎ2 + ℎ3 = 1,30𝑚 𝑉 = 1,60 ∙ 𝑄 ∙ 0,5𝑑 = 0,80 ∙ 𝑄 Obs.: Q (m3/dia) Exemplo 3.1 Determinar a velocidade superficial (vs) máxima em um filtro anaeróbio, dimensionado de acordo com as diretrizes da NBR 13969 (ABNT 1997). Filtro anaeróbio • Cálculo da área superficial 𝐴 = 𝑉/𝐻 𝐴 = 0,80 ∙ 𝑄 1,30𝑚 = 0,615 ∙ 𝑄 • Cálculo da área superficial útil (Au) 𝐴𝑢 = 𝐴 ∙ 0,50 𝐴 = 0,615 ∙ 𝑄 ∙ 0,50 = 0,308 ∙ 𝑄 • Cálculo da velocidade superficial no filtro (vs) 𝑣𝑠 = 𝑄/𝐴 𝑣𝑠 = 𝑄/(0,308 ∙ 𝑄) = 3,25𝑚/𝑑𝑖𝑎 Obs.: Q (m3/dia) Exemplo 4 Dimensionar o filtro anaeróbio do tanque séptico que atende 50 pessoas (exemplo 2). Utilizar os seguintes pressupostos: Altura do fundo falso: h1 = 0,60m Altura da camada de meio suporte: h2 = 0,60m Altura da lâmina da água acima do material de enchimento: h3 = 0,10m Tempo de detenção hidráulica: 12 h Porosidade do meio de suporte: 50% Filtro anaeróbio Tempo de detenção hidráulica Filtro anaeróbio Vazão (Q) (L/dia) Tempo de detenção hidráulica (dia) t < 15ºC 15ºC < t < 25ºC t > 25ºC Até 1500 1,17 1,00 0,92 1501 a 3000 1,08 0,92 0,83 3001 a 4500 1,00 0,83 0,75 4501 a 6000 0,92 0,75 0,67 6001 a 7500 0,83 0,67 0,58 7501 a 9000 0,75 0,58 0,50 Acima de 9001 0,75 0,50 0,50
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