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resumo ciências sociais

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Resumo-Revisão Fundamentos da Ciências Sociais
O que preciso saber para a AVI
*Ciências sociais; definição, objeto de estudo, objetivos, metodologia e técnicas.
*Natureza e Cultura
*Antropologia; definição e campos de atuação
*Teoria e conceitos antropológicos, Endoculturação, a Culturação, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
Ciências naturais – definição = se dedica ao estudo de fatos simples, que possuem suas causas facilmente identificadas e isoladas, podem ser vistos e reproduzidos em laboratórios.
Ciências sociais – definição = conjunto de disciplinas que estudam a sociedade humanas, sua cultura e evolução. Ex: sociologia, antropologia e etc.
É o estudo das origens, do desenvolvimento, da organização e do funcionamento das sociedades e culturas humanas. O cientista social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Ele analisa os movimentos e os conflitos populacionais, a construção de identidade e a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos e investiga as relações entre indivíduos, família, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades da sociedade, da politica e da cultura.
Ciências sociais – objeto de estudo = ser humano
Ciências sociais – objetivo = entender a cultura humana, o fenômeno sociocultural
Ciências sociais – metodologia = trabalho ou pesquisa de campo. (a base é aproximar o observador do objeto de estudo, para colher fonte-prima de informação)
Ciências sociais – técnicas = observação, entrevista, questionário, formulário 
Aplicação do resultado dos métodos. Ex: gestão publica – problema = má gestão e má fé
Gestão publica de saúde. Ex: Maranguape CE – desidratação – problema = causa(esgoto, agua potável), morte(solução = soro caseiro)
Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam ideias. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento cientifico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados.
O empirismo é uma teoria epistemológica que afirma que todo o conhecimento deriva da experiência e, consequentemente, dos sentidos.
Bióticos (bio=vida) = todos os elementos causados pelos organismos em um ecossistema que condicionam as populações que o formam.
Abióticos (a=não, bio=vida) = todas as influencias que os seres vivos passam a receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente, tais como a luz, a temperatura, o vento e etc.
Toda ciência tem objetivo
A ciência não trabalha com a verdade
O objetivo da ciência é a aproximidade da realidade. Que tipo de realidade? Sociocultural.
A particularidade da ciências sociais é que existem varias realidades socioculturais.
Cinco formas de conhecimento; ciência, empirismo, magia, teologia e filosofia.
Ciências sociais x ciências naturais
A matéria-prima das ciências sociais, assim, são eventos com determinações complicadas e que podem ocorrer em ambientes diferenciados, tendo por causa disso, a possibilidade de mudar seus significados de acordo com o ator, as relações existentes num dado momento e, ainda, com a sua posição numa cadeia de eventos anteriores e posteriores.
Tudo indica que entre as ciências sociais e as ciências naturais, temos uma relação invertida, a saber; se nas ciências naturais os fenômenos podem ser percebidos, divididos, classificados e explicados dentro de condições de relativo controle e em condições de laboratório, objetivamente, existem problemas formidáveis no que diz respeito á aplicação e até mesmo na divulgação destes estudos. No caso da ciências sociais, as condições de percepção, classificação e interpretação são complexos, mas os resultados em geral não têm consequência na mesma proporção da ciências naturais.
Vimos que uma das diferenças básicas entre os dois ramos de conhecimento era que os fatos sociais são, geralmente, irreproduzíveis em condições controladas.
O problema básico, assim, continua; os fatos sociais são irreproduzíveis em condições controladas e, por isso, quase sempre fazem parte do passado. São eventos de rigor históricos e apresentados de modo descritivo e narrativo, nunca na forma de uma experiência. Os fatos que formam a matéria-prima das ciências sociais são, pois, fenômenos complexos, geralmente, impossíveis de serem produzidos, embora possam ser observados.
Segundo DaMatta a diferença crucial e mais fundamental é que nas ciências sociais trabalhamos com fenômenos que estão bem perto de nós, pois pretendemos estudar eventos humanos, fatos que nos pertencem integralmente. 
Como se passam as coisas no caso das ciências sociais? Ora, aqui é tudo muito mais complexo. Temos em primeiro lugar, a interação complexa entre o investigador e o sujeito investigado, ambos como diz Lévi-Strass situados numa mesma escala, ou seja, tanto o pesquisador quanto sua vitima compartilham, embora muitas vezes não se comuniquem, de um mesmo universo das experiências humanas.
A raiz das diferenças entre ciências naturais e ciências sociais fica localizada, portanto, no fato de que a natureza não pode falar diretamente com o investigador; ao passo que cada sociedade humana conhecida é um espelho onde a nossa própria existência se reflete.
Você tem cultura?
Cultura é uma categoria intelectual; um conceito que pode nos ajudar a entender melhor o que acontece em nossa volta. Uso comum da palavra = como sinônimo de sofisticação, de sabedoria, de educação no sentido restrito do termo. Quer dizer, quando falamos que “maria não tem cultura”e que “Joao é culto”, estamos nos referindo a um certo estado educacional destas pessoas, querendo indicar com isso sua capacidade de compreender ou organizar certos dados e situações. Neste sentido, cultura é uma palavra usada para classificar as pessoas e, as vezes, grupos sociais, servindo como uma arma discriminatória contra: sexo, idade, etnia, ou mesmo sociedades inteiras.
No campo da psicologia, personalidade define o conjunto de traços que caracterizam todos os seres humanos. É aquilo que singulariza todos e cada um de nós como uma pessoa diferente, com interesses, capacidades e emoções particulares. Mas na vida diária, personalidade é usada como um marco para algo desejável e invejável de uma pessoa.
Quando um antropólogo social fala em “cultura” ele usa a palavra como um conceito chave para a interpretação da vida social, porque, para nós, “cultura” não é simplesmente um referente que marca uma hierarquia da “civilização”, mas a maneira de viver total de um grupo, sociedade, país ou pessoa. Cultura é, em antropologia, social e sociologia, um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas. Isto ajuda que grupos distintos possam viver juntos, pois a cultura lhes fornece normas que dizem respeito aos modos mais(ou menos) apropriados de comportamento diante de certas situações.
Um modo de perceber e enfrentar a diferença cultural é tomar a diferença como um desvio, deixando de buscar seu poder numa totalidade.
No sentido antropológico, portanto, a cultura é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificados. Quer dizer que as regras que formam a cultura(ou a cultura como regras) é que permite relacionar indivíduos entre si e o próprio grupo com o ambiente onde vive. Porque embora cada cultura contenha um conjunto finito de regras, suas possibilidades de atualização, expressão e reação em situações concretas são ilimitadas.
A cultura permite traduzir melhor a diferença entre nós e os outros e, assim fazendo, resgatar a nossa humanidade no outro e a do outro em nós mesmos. Apresentada assim, a cultura parece ser um bom instrumento para compreender as diferenças entre os homens e as sociedades.O conceito de
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