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Faculdade Estácio de Castanhal Enfermagem Graziela Bernardes Souza Monteiro PRÁTICAS DE SAÚDE CASTANHAL, PARÁ 2018 1) Explique as práticas de saúde: Instintivas: Baseavam-se nos costumes que as sociedades primitivas mantinham para preservar a espécie humana. Nestas sociedades, os cuidados para com crianças,doentes e idosos era deixado para as mulheres, já que estas possuem o instinto maternal Mágico-sacerdotais: Difundidas principalmente na Grécia Antiga, as práticas de saúde mágico-sacerdotais constituíam-se do fato da prática do cuidar ligar-se diretamente aos deuses adorados. O cuidado com os enfermos era feito geralmente em templos, ministrados por sacerdotes que afirmavam somente serem os intérpretes dos deuses que escolhiam quem seria curado, algumas de suas técnicas baseavam- se na indução ao somo para que a produção da cura fosse possível. Os sacerdotes já produziam remédios para os enfermos através de ervas e plantas, passavam dietas e os banhavam, a fim de purificar suas almas. Saúde no alvorecer da ciência: Com o final do século V e início do IV a.C. guerras santas abalaram a crença da população nos deuses, fazendo com que o conhecimento da saúde passasse a ser científico e não teórico. Hipócrates relatou a necessidade dos cuidados de doentes, basearem-se nas observações dos mesmos para, a partir do relato de suas condições produzir um diagnóstico, conciso e preciso para que assim consiga cura-los. Se na Grécia estimulava-se o estudo e a prática da medicina evoluía, em Roma tal profissão era desprezada, e a dissecação de cadáveres acabou por ser proibida o que dificultou o progresso de estudos a respeito da anatomia. Somente após a necessidade de cirurgia para o cuidado de soldados Roma revogou a proibição da dissecação de cadáveres e a opinião sobre a medicina começou a mudar. Monástico-medievais: Com o surgimento do cristianismo o cuidado deixou de ser realizado em templos, hospitais, próximos aos templos cristãs passaram a ser construídos, já que apesar do cristianismo sofrer perseguições pagãs, a religião encontrava-se em crescimento, principalmente pela aceitação política que vinha obtendo. Em tais hospitais construídos na época as condições higiênicas dificultavam o cuidado dos enfermos, o controle de epidemias, assim também não possuíam práticas hospitalares concretas, portanto não eram centros médicos, surgem nestes locais os primeiros relatos sobre enfermeiras. Em tais locais a enfermagem era praticada por mulheres que buscavam realizar serviços de caridade, lhes era exigida um bom caráter, moral e vocação para que assim pudesse exercer a enfermagem, o que por muito tempo fez com que essa profissão fosse vista com um caráter sacerdotal. Pós-monástico-medievais: Após a queda do feudalismo, a igreja católica enfraqueceu-se, os indivíduos sócias passaram a ter mais autonomia sobre o próprio pensamento e ação. A partir deste momento houve a criação de universidades, onde os estudos ainda eram vinculados a religião, este acontecimento geraram diversos avanços tais como a obrigatoriedade do diploma de médico para que se obtivesse a autorização à prática da profissão. Os cuidados para com pacientes, continuava em, hospitais associados a igreja, e as pessoas que cuidavam da saúde através de remédios caseiros passaram a ser perseguidas pelo tribunal da Santa Inquisição, criado durante a Reforma Protestante, julgadas como feiticeiras e logo em seguida mortas.
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