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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: AVANÇOS E DESAFIOS
Acadêmicos (a):
Adriane Pires
Elaine Pinheiro
Professor Orientador: Fabrício Gadotti
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso: Pedagogia (PED1387) – Prática Módulo VI
Disciplina: Seminário Interdisciplinar
19/03/2018
RESUMO
Será abordado como tema a “a educação de jovens e adultos” e como se dá esse processo com os avanços e desafios que os educadores enfrentam no dia-a-dia. O conteúdo deste trabalho vem para provar uma reflexão sobre as diversidades em meio à sociedade, visto que a escolarização de jovens e adultos sempre foi um desafio para os profissionais da educação, pois a vivência dos que decidem aprender após a “idade comum” de se ensinar a base do conteúdo educacional é muito maior. Tendo em vista a importância de tal escolarização e de quais formas isso beneficia quem procura aprender mesmo em idade avançada, o presente tema abordará quais dificuldades, avanços e desafios que tanto os educadores como os alunos enfrentam nessa fase. 
Palavras-chave: Educação. Idade Avançada. Desafios. Avanços.
1 INTRODUÇÃO
 A Educação de Adultos e Jovens tem uma trajetória histórica de conduta nada contínua, marcada por uma diversidade de programas, que na maior parte das vezes não é caracterizada como escolarização. Segundo BRANDÃO (2004, p. 63),
No contexto da organização da Educação Brasileira, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos Ensinos Fundamental e Médio na idade apropriada. Para que esses objetivos sejam efetivamente alcançados, os sistemas de ensino devem assegurar, gratuitamente, aos jovens e aos adultos que não puderam efetuar seus estudos na idade apropriada oportunidades educacionais regulares, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Portanto, o papel do poder público é de facilitar, tornar viável e estimular o acesso e permanência do Jovem e Adulto na escola, mediante ações complementares e integradas entre si. Porém, tal viabilidade ser exclusivamente vista como correta para o poder público na prática pode ter mais eficácia quando as empresas (que são sempre beneficiadas por uma mão de obra mais qualificada) apoia e ajuda a manter o Jovem e Adulto no programa de escolarização. 
A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIAIS
Tendo como base a análise das políticas públicas em vigor nos últimos dez anos, apreende-se que a EJA vem adquirindo uma nova identidade, marcada pela qualificação profissional, em alguns casos, pela oferta de cursos aligeirados, de curta duração e centralizados nos segmentos mais vitimados pelo atual modelo de acumulação do capital (DI PIERRO, 2005). 
No país, uma das primeiras iniciativas para a educação de Jovens e Adultos ocorreu na década de 40, onde foi lançada a primeira Campanha Nacional de Educação de Adolescentes e Adultos, a CEAA, criada pelo Ministério da Educação e Saúde, sendo coordenado por Lourenço Filho. Embora tal categoria de ensino seja ofertada de forma gratuita e seja garantida pela lei, não quer dizer que o mesmo se faz 100% restrito a lei. De acordo com a LDB 9394/96 (art. 32), as exigências da metodologia EJA – o Ensino Básico deverá ter por objetivo a formação base do cidadão, Segundo BRASIL (1996, p. 23) mediante:
I O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista à aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. O ensino médio, conforme a LDB, tem como finalidades: 
VI. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
VII. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 
VIII. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e prática.
2 METODOLOGIA
	O presente trabalho acadêmico se restringe apenas a pesquisas de cunho bibliográfico, Segundo FONSECA (2007, p. 30) [...] a pesquisa bibliográfica não é apenas cópia do que já foi dito ou escrito sobre determinado assunto, portanto, o presente trabalho buscou através de referências concretas o esclarecimento a respeito desse assunto que não deixa de ser discutido, ano a ano.
3 A FACE DO EJA
	Muito se pergunta quando o assunto é quem são os maiores frequentadores do EJA, para OLIVEIRA (1999, p.59) caracteriza-se como sujeito que não se encaixa no EJA:
[...] o estudante universitário, o profissional qualificado que frequenta cursos de formação continuada ou de especialização ou a pessoa adulta que se interessa em aperfeiçoar seus conhecimentos. 
Portanto, o frequentador do EJA, em sua maioria, se caracteriza como o sujeito de baixa renda, o qual não possuiu oportunidades anteriores de cursar o colégio, analfabetos funcionais e jovens que veem o EJA como uma oportunidade clara de terminar os estudos. 
Existem muitas variáveis que levam os Jovens e Adultos ao EJA, sejam elas realizações pessoais, a ameaça da perda de emprego (ou até mesmo a falta dele pela ausência de escolarização), visando a melhoria na própria educação que oferecem aos filhos ou até mesmo a busca de respostas as suas dificuldades diárias. Segundo V CONFINTEIA:
 A educação de adultos engloba todo o processo de aprendizagem, formal ou informal, onde pessoas consideradas "adultas" pela sociedade desenvolvem suas habilidades, enriquecem seu conhecimento e aperfeiçoam suas qualificações técnicas e profissionais, direcionando-as para a satisfação de suas necessidades e as de sua sociedade. A educação de adultos inclui a educação formal, a educação não-formal e o aspecto da aprendizagem informal e incidental disponível numa sociedade multicultural, onde os estudos baseados na teoria e na prática devem ser reconhecidos. (UNESCO, 1997, p. 42)
Dentre os diversos grupos existentes nas categorias do EJA, existem grupos como os das mulheres que necessitam de grande atenção, em sua maior parte pela contextualização histórica por trás da escolarização tempos atrás, onde a mesma era priorizada para o sexo masculino. 
3.1 Idades para o EJA 
Atualmente, o EJA atende Jovens e Adultos que possuem algum atraso de série e também adolescentes a partir dos 15 anos, que porventura possui algum motivo para ter se evadido do ensino regular e necessita terminar o ensino fundamental e/ou médio.
O artigo 205 da CF/88, diz que:
A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Assim, a educação foi afirmada como parte dos direitos humanos, conforme Torres (2001, p.20),
Educação para todos equivale a “Educação Básica para Todos”, entendendo-se por educação básica uma educação capaz de satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, definidas como aqueles conhecimentos e práticas, valores e atitudes indispensáveis para que as pessoas possam encarar suas necessidades primárias e sociais. 
Em alguns estados do país foram adaptadas as leis e diretrizes para o ensino de jovens e adolescentes, visando o melhor aproveitamento do ensino aplicado e melhor atendimento aos jovens que procuram um meio alternativo de terminaros estudos.
4 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E OS DESAFIOS ENFRENTADOS
	No Brasil o caminho percorrido pela Educação de Jovens e Adultos passa constantemente por enfrentamentos, tanto em âmbito sociológico quanto histórico. Muito se diz sobre essa modalidade de ensino e a principal crítica feita é de que a mesma não possui a atenção que deveria de órgãos públicos para impulsionar seus avanços. O primeiro desafio que se coloca perante a Escola que se dispõe a atender Jovens e Adultos é a qualificação dos educadores, que atualmente têm-se mostrado baixa perante a demanda de indivíduos propostos a aprender. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visando as grandes e singelas mudanças no ensino do EJA, podemos concluir que além de auxiliar os Jovens e Adultos a obterem uma certificação de conclusão de curso (seja na formação básica ou ensino médio) também pode-se observar que muito se discute a respeito das metodologias utilizadas para o ensino nessa modalidade, visto que muito do que se obtém na teoria não é (ou não tem estrutura para ser) aplicado. 
Nos últimos vinte anos, a inclusão do EJA em pautas do governo e nas leis, além do financiamento público ocorreu, podendo ser verificado um aumento expressivo nas ofertas de redes locais de ensino, fazendo se aproximar os governos nos municípios, estados e até mesmo em questão nacional, além de ONGs e movimentos da sociedade que também possui grande importância no caminho percorrido pelo EJA.
Porém, apesar de muitas conquistas e levando em conta o nível de hierarquia da educação nacional, o EJA ainda transita entre as beiradas da educação, raramente possuindo a atenção que deveria ser-lhe dada. O EJA ainda possui pouco valor em relação a educação no país, possuindo, infelizmente, uma certa relação com o lugar na sociedade que ocupa os indivíduos que procuram tal método de ensino e aprendizado. 
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo, 2006.
BUFFA, Ester. A Educação negada: introdução ao estudo da educação brasileira contemporânea. São Paulo, Cortez, 2001. 
CARVALHO, Maria do Carmo Nacif de. Relacionamento Interpessoal: como preservar o sujeito coletivo. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
DOLZ, Joaquim. O enigma da competência em educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
MORIYÓN, F. G. Educação Libertária. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
GOMES, Débora Dias. Fator K: Conscientização e comprometimento: criando qualidade no ambiente da organização. São Paulo: pioneira, 1994.

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