AULA 7

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT 
Campus Aparecida de Goiânia 
Aula 5 - DECLINAÇÃO MAGNÉTICA 
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Declinação magnética é o ângulo formado entre o meridiano 
verdadeiro e o meridiano magnético; ou também pode ser identificado 
como desvio entre o azimute ou rumo verdadeiros e os 
correspondentes magnéticos. 
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Norte de Quadrícula (NQ) 
É representado pela direção das quadrículas 
verticais da carta topográfica, no sentido 
Norte-Sul. 
 
Norte Magnético (NM) 
• É representado pela direção do polo magnética 
(Norte) indicado pela agulha imantada da 
bússola. 
NQ NG 
NM 
Norte Verdadeiro ou Norte Geográfico (NV ou NG) 
É a direção tangente aos meridianos da Terra, no ponto 
considerado com sentido para o “polo norte”. 
Propôs que a terra comporta-se como um ímã de 
dimensões gigantescas. 
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As variações podem ser: 
 
Diárias (geralmente até 
10’, principalmente nos 
solstícios); 
 Seculares (em função 
dos deslocamentos dos 
pólos magnéticos); 
 Acidentais (ocasionadas 
por tempestades 
magnéticas); 
Locais (devido à 
proximidade de grandes 
massas de ferro/outros 
metais, ou fios de alta 
tensão). 
Influência do vento solar no campo magnético da 
TERRA 
Em um mesmo lugar, a declinação magnética 
pode sofrer variações de curto e longo 
período, bem como anomalias devido a 
tempestades magnéticas 
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Para onde aponta a bússola? 
O Norte Magnético para onde a agulha aponta não se situa exatamente no 
Polo Norte definido pelos meridianos, ou seja, no Norte Geográfico. 
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Convergência Meridiana ( ) – Ângulo formado entre as direções 
NG (Norte Geográfico ou Verdadeiro) e NQ (Norte da 
Quadrícula). 
 
Ângulo ( ) formado entre as direções NQ e NM (Norte 
Magnético). É um ângulo importante para facilitar cálculos 
quando se trabalha com as cartas topográficas. 
 
NQ NG 
NM 
a 
b 
QM 
b 
a 
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Varia com o tempo e com a posição 
geográfica, podendo ser ocidental (δW), 
negativa quando o Pólo magnético 
estiver a Oeste (W) do geográfico e 
oriental (δE) em caso contrário. 
Atualmente, em nosso país a declinação 
é negativa, logo ocidental. 
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CÁLCULO DA DECLINAÇÃO MAGNÉTICA 
Para que se possa calcular a declinação magnética para um determinado ponto da 
superfície física da terra são necessários alguns dados preliminares, tais como: 
 
- Latitude geográfica (φ); 
- Longitude geográfica (λ); 
-C arta de declinação magnética da região em questão. 
 
De posse destes dados, listados acima e utilizando a equação abaixo , é possível obter 
a declinação magnética para a região em questão. 
 
D = C ig + [(A + fa) . C ip] 
 
Onde: D = Valor da declinação magnética; 
C ig = Valor interpolado da curva isogônica; 
Cip = Valor interpolado da curva isopórica; 
A = Diferença entre o ano de confecção do 
mapa de declinação magnética e o ano da 
observação (Ex. observação em 2003. O valor 
de “A” será dado por A = 2003-2000 =3); 
fa = Fração de ano, ver tabela. 
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EX EMPL OS 
 
1) Baseado nas informações contidas na figura calcular a declinação magnética para 
Curitiba (φ = 25° 25' 48'' S, λ = 49° 16' 15'' W), no dia 27 de Outubro de 2003. 
 
D = C ig + [(A + fa) . C ip] 
 
a) Cálculo de C ig 
 
a.1) Interpolação das Curvas Isogônicas 
Com a régua ortogonal a uma das curvas, mede-se a distância linear entre as curvas que 
compreendem a cidade que se deseja calcular a declinação. 
Neste caso a distância linear entre as curvas -17º e -18º é 2,4 cm. 
Com a régua ortogonal à curva -17º, mede-se a distância linear entre a curva e a 
localidade que se deseja determinar a declinação magnética. 
Neste caso a distância linear entre a curva -17º e Curitiba é 0,5 cm. 
Logo: 
1º → 2,4 cm 
xº → 0,8 cm 
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xº = 0,3333º 
Cig = -17º - X º 
Cig = -17,33333º 
 
b) Cálculo de C ip 
 
Mesmo processo utilizado para Cig. O valor obtido é de - 7,054’ . 
 
D = -17,3333º + [(3 + 0,8)] . (-7,054’) 
D = -17º46’48,19” 
 
02) Idem ao anterior para Foz do Iguaçu (φ = 25° 32' 45'' S, λ = 54° 35' 07'' W), 
no dia 14 de maio de 2001. 
D = Cig + [(A + fa).Cip] 
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a) C álculo de C ig 
 
a1) Interpolação das Curvas Isogônicas 
 
Com a régua ortogonal a uma das curvas isogônicas, medir a distância linear entre as 
curvas que compreendem a cidade que se deseja calcular a declinação. 
Neste caso a distância linear entre as curvas -13º e -14º é 2,0 cm. 
Com a régua ortogonal à curva -13º, medir a distância linear entre a curva e a localidade que 
se deseja determinar a declinação magnética. 
 
Neste caso a distância entre a curva -13º e Foz do Iguaçu é 0,8 cm. 
Logo: 
1º → 2,0 cm 
xº → 0,75 cm 
xº = 0,375º 
Cig = -13º - xº ; C ig = - 13,375º 
b) Cálculo de Cip 
Mesmo processo utilizado para Cig. O valor obtido é de - 8’ ,3571. 
D = -13,375º + [(1 + 0,4)] . (-8,3571’ ) 
D = -13,375º - 11º 42’ ; D = -13º 34’ 12” 
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ATUALIZAÇÃO DA DECLINAÇÃO MAGNÉTICA 
➦ A data da carta: 1977
 
➦ O valor da declinação: 18º 41′ (à 
oeste do NG) 
➦ A declinação cresce por ano: 8′ 
- A declinação cresce 8’ / ano: 
 
- 1977 a 2010 = 33 anos; 
- 33 x 8’ = 264’. 
- 264’ = 4° 24’ 
 variação da declinação = 4°24′ 
 
Atualizar  18°41’ + 4°24′= 23°05’. 
41’+ 24’ = 65’ 
65’ – 60’ = 1º 05’ 
18º + 4º + 1º = 23º 
23º + 05’ = 23º 05’ 
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1- Com base na figura da declinação 
magnética para o ano de 1977 atualize a 
declinação para o ano de 2016. 
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2- Com base na figura da declinação 
magnética para o ano de 1984 atualize a 
declinação para o ano de 2016 
3- Atualize a declinação magnética para o ano de 2012 de uma Carta Topográfica de 1992, cujo 
o valor da declinação era de 15° 22’ a oeste do Norte Geográfico e com variação de 8’ 
(crescente) por ano noHemisfério Sul. 
4- Atualize a declinação magnética para o ano de 2016 de uma Carta Topográfica de 1975, 
cujo o valor da declinação era de 12° 25’ a leste do Norte Geográfico e com variação de 3’ 
(decrescente) por ano no Hemisfério Sul. 
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Referência 
 
 
V EIG A, Luis Augusto KOENIG ; Zanetti, Maria Aparecida Z.; 
FAGGION, Pedro Luis. Fundamentos de Topografia, S.E., 2007. 
 
NUNES, F.G . Cartografia Básica, 1º Semestre/2015. LAPIG/UFG – 
Material de aula.