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Petição Cobrança Civil

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA DE CRICIÚMA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CASA PRÓPRIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado com sede na rua xx, n° xx, bairro xx, CNPJ xx, Nesse ato representado por seu diretor (JOÃO DA SILVA), conforme contrato social anexo, brasileiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº xx SSP/SC e do CPF nº xx, residente e domiciliado na avenida xx, casa xx, centro Criciúma - SC, tel: xxxxx, e-mail xxxx, por seu advogado, bastante procurador (anexo), infra assinado, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 389 do código civil propor;
AÇÃO DE COBRANÇA
em face de ALBERTO ROBERTO ANISIO, brasileiro, solteiro, mecânico, residente e domiciliado na avenida xx, casa xx, centro Criciúma - SC, tel: xxxxx, e-mail xxxx,, pelos motivos de fato e de direito que a seguir se expõe;
I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
No dia 26 de setembro de 2016, foi firmado entre as partes um contrato particular de promessa de compra e venda, adquiriu da requerente, o terreno correspondente ao lote 13 da quadra 8 do loteamento Novo Paraíso, com área de 450,00m² (quatrocentos e cinquenta metros quadrados) devidamente matriculados no cartório de registro de imóveis de Criciúma sob o n° 33.000 e pela aquisição do referido imóvel, comprometeu-se a pagar o preço ajustado de R$ 94.040,00 (noventa e quatro mil e quarenta reais) a serem pagos com forma abaixo descrita;
R$ 2.567,00 (dois mil quinhentos e sessenta e sete reais), no ato da assinatura do contrato;
R$ 5.133,00 (cinco mil cento e trinta e três reais) divididos e duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 2.567,00 (dois mil quinhentos e sessenta e sete reais) com vencimento para 21/11/2016 e a segunda, no valor de R$ 2566,00 (dois mil quinhentos e sessenta e seis reais) com vencimento para 21/12/2016.
R$ 15.000,00 (quinze mil reais) divididos em 5 reforços anuais de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada, vencendo o primeiro em 21/10/2017 e os demais, em teor e data nos demais anos subsequentes, devidamente corrigidos pelo IGPM-FGV contados a partir da assinatura do contrato.
R$ 71.340,00 (setenta e um mil, trezentos e quarenta reais), divididos em 60 (sessenta) parcelas mensais, iguais e consecutivas, no vlaor de R$ 1.189,00(um mil cento e oitenta e nove reais), vencendo a primeira em 20/11/2016 e as demais, no mesmo dia dos meses subsequentes, devidamente corrigidos pelo IGPM-FGV contados a partir da assinatura do contrato.
 
Ocorre que a compra e venda foi concretizada com o pagamento de um sinal, no valor R$ 2.567,00 (dois mil quinhentos e sessenta e sete reais), restando ao final o cumprimento das obrigações supracitadas, destarte o réu encontrasse inadimplente em 10 (dez) parcelas e também com o reforço vencido em 21/10/2017, resultado em R$ 14.890,00 (quatorze mil oitocentos e noventa reais) de inadimplemento em mora. 
Percebe-se, com isso, que o requerido não cumpriu com o pactuado. Deixou de realizar a liquidação da quantia acima mencionada e pactuada em contrato, por isso, deve ser responsabilizada pela falta de adimplemento. 
Neste sentido dispõe o Código Civil Brasileiro. 
Art. 389. Não cumprida à obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Depois do ocorrido, o Requerente procurou o Requerido com intuito de solucionar tal impasse na esfera extrajudicial, entretanto o mesmo se manteve silente, fato este que justifica esta demanda. 
II - DOS PEDIDOS 
Isso posto, requer: 
a) os benefícios da Justiça Gratuita, por ser hipossuficiente nos termos da lei (Art. 4º da Lei 1.060/50);
b) a citação do requerido, para comparecer à audiência conciliatória, sob pena de ser considerados verdadeiros os fatos alegados nesta inicial; 
c) caso reste infrutífero qualquer acordo, pugna pela procedência do pedido para condenar a o requerido ao pagamento da quantia em mora no montante de R$ 14.890,00 (quatorze mil oitocentos e noventa reais), corrigidos monetariamente e acrescidos de juros de mora desde a data da inadimplência, qual seja, 02/2017; 
d) seja a ré condenada ao pagamento das custas processual e honorários advocatícios. 
Provarão o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, sobretudo a documental ora acostada, bem como a testemunhas cujo rol será oportunamente apresentado. 
Dá-se à causa o valor de R$ 14.890,00 (quatorze mil oitocentos e noventa reais) 
Nestes termos pede o deferimento.
Criciúma, abril de 2018.
Advogado
OAB/SC:xxxx

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