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Anotação segunda prova Embriologia

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GASTRULAÇÃO
Gastrulação é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas e a orientação axial são estabelecidas nos embriões. Na gastrulação, de duas laminas germinativas, surgirão três. Também ocorre a formação da linha primitiva e da notocorda.
No esquema: temos o pedículo embrionário, o âmnio e o saco vitelino (os dois constituem o disco embrionário bilaminar, constituído por epiblasto (piso da cavidade amniótica) e hipoblasto (teto do saco vitelino). O pedículo está voltado para região caudal do embrião. Em vermelho está a lâmina interna do celoma extra-embrionário. Na região cranial está localizada a placa precordal. 
No piso do âmnio surge a linha primitiva, ela segue caudocranialmente. A linha primitiva existe porque surgem duas estrias primitivas, formadas a partir da proliferação de células do epiblasto. Essas células 'mergulham' na linha primitiva, surgindo assim uma camada intermediária, entre o epiblasto e hipoblasto. A linha primitiva vai até o nó primitivo. No centro do nó há uma reentrância, a fosseta primitiva, que fica na região central do epiblasto.
Surge abaixo do epiblasto uma nova camada, o Mesoderma. As células que proliferam e mergulham na linha primitiva são células mesenquimais, pois sofreram diferenciação. À medida que as células mergulham e formam a lâmina intermediária, vão ocupando o espaço antes ocupado pelo hipoblasto. Com isso teremos Ectoderma, Mesoderma e Endoderma Embrionários.
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
O processo notocordal surgirá cranialmente ao nó primitivo e vai até a placa precordal, abaixo do ectoderma. É uma estrutura cordonal que futuramente apresentará um lume, o canal notocordal, que é formado pelas células do nó primitivo. Lateralmente, nos dois lados do processo notocordal se tem o mesoderma. A parte ventral do processo notocordal desaparece, junto com um pouco de endoderma e por um curto período de tempo a cavidade amniótica vai se comunicar com o saco vitelino. Logo após o processo notocordal se refaz craniocaudalmente, já formando a notocorda.
Por fim, a notocorda é um bastão celular que se desenvolve por transformação do processo notocordal. Ela define o eixo primitivo do embrião, conferindo-lhe rigidez e serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial, indicando o local dos futuros corpos vertebrais. Quando está em desenvolvimento, induz a formação (diferenciação das células do ectoderma em neuroectoderma) da placa neural, que é sua função mais importante.
Ao mesmo tempo, ja está em diferenciação o mesoderma intraembrionário. Aparecem as lâminas Dorsal, Média e Lateral e cada lâmina dará origem a coisas diferentes. Durante esse processo todo o embrião se alonga, 'achinela'. A notocorda se desenvolve muito e a linha primitiva regride. 
Interessante ressaltar que:
Do Ectoderma surgirá a epiderme, SNC e SNP e a retina do olho. 
Do Mesoderma, os músculos lisos, tecidos conjuntivos associados a órgãos, esqueleto, músculos estriados, órgãos reprodutores e órgãos de excreção
Do Endoderma, revestimentos epitelias das vias respiratorias e tratro gastro intestinal e as glândulas do trato gastro intestinal.
NEURULAÇÃO
Ocorre na 4ª semana de gestação, compreende o desenvolvimento das estruturas precursoras do sistema nervoso. 
A lâmina mesodérmica dorsal acompanha toda extensão da notocorda e vai se diferenciar formando as estruturas que formarão a coluna vertebral. A lâmina dorsal vai se fragmentar dando origem aos Somitos – pares de estruturas que vão se fundir, formando os corpos das vértebras. 
Com uma proliferação das células neuroctodérmicas haverá uma fusão das pregas neurais, formando o tubo neural. Após se formará uma crista neural e posteriormente o ectoderma se restabelece. Da crista neural se formarão os ganglios espinhais.
Ao longo de toda extensão do tubo neural, lateralmente, estarão os pares de somitos. A notocorda já está regredindo, deixando apenas resquícios que formarão o núcleo pulposo dos discos intervertebrais.
DOBRAMENTO EMBRIONARIO
O dobramento acontece latero-lateralmente e craniocaudalmente. O coração embrionário primitivo se desenvolve no mesoderma extraembrionário. Estão presentes a membrana bucofaríngea e membrana cloacal, que correspondem ao início e final do sistema digestório, respectivamente. No dobramento craniocaudal o coração primitivo e membrana cloacal vão migrar ventralmente (para a posição anatomicamente correta). Com o dobramento, está ocorrendo o estrangulamento do saco vitelino. O celoma intraembrionário ficará aprisionado. O pedículo embrionário também migra ventralmente. 
No dobramento laterolateral o âmnio vai banhar toda a superfície do embrião (ectoderma de revestimento). O saco vitelino está estrangulado e parte dele que está fechada dará origem ao sistema digestório, é chamado de Intestino Primitivo. O pedículo embrionário juntamente com o pedículo vitelino originará o Cordão Umbilical. O alantóide será importante para formação de artérias e veias umbilicais. 
Quando já dobrado, o embrião apresenta características típicas de feto. Começa a diferenciação dos Somitos. Estes se diferenciam em Dermomiotomo (se diferenciará em Dermátomo, originando a derme e Miótomo, que originará os músculos relacionados às vértebras) e Esclerotomo (dará origem as estruturas ósseas, ligamentos, tendões, as vértebras propriamente ditas). Também haverá diferenciação do tubo neural, parte que dará origem ao encéfalo e medula espinhal.
Na parte do Encéfalo, temos 5 vesículas encefálicas: TELENCÉFALO e DIENCÉFALO que formam o PROSENCÉFALO, MESENCÉFALO ( vesícula mediana, está na curvatura), METENCÉFALO e MIELENCÉFALO, que formam o ROMBENCÉFALO. 
A medida que o dobramento do embrião acontece, lá pela 5ª semana, já começa se desenvolver o sistema circulatório. O sangue embrionário é produzido inicialmente pelo mesoderma esplâncnico, que está revestindo o saco vitelino. 
O saco vitelino apresenta várias dilatações, chamadas de Ilhotas Sanguíneas; as células mesenquimais do mesoderma esplâncnico se proliferam, formando as ilhotas sanguíneas. Dentro das Ilhotas, surgem fendas intercelulares, que fluem para formar pequenas cavidades. As células periféricas a estas fendas se achatam formando células endoteliais, que revestem a parede dos vasos sanguíneos. Essas cavidades logo se fundirão, formando cavidades únicas. Da fusão dessas cavidades surgem os vasos sanguíneos, processo chamado de VASCULOGENESE. 
Os vasos surgem na parede do saco vitelino. Vasos avançam para areas adjacentes por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos, formando uma rede de vasos sanguíneos, que originarão os extremos circulatórios. As células sanguíneas se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos. A formação do sangue nos humanos acontece após a 5ª semana pós fecundação. Já se tem uma rica rede vascular que chega até o córion para buscar nutrientes da mãe e levar CO2 e excretas.
MORFOLOGIA EXTERNA DO EMBRIÃO
Morfogenese da Face e Formação Dos Membros
MORFOGÊNESE DA FACE: com o dobramento, na parte cranial, haverá o desenvolvimento das estruturas da face e pescoço. Aparecem os arcos faríngeos e eles são dispostos em pares, do 1º ao 5º. O segundo arco faríngeo se desenvolve acentuadamente e sobrepõe o 3º e 4º. Do segundo em diante, teremos estruturas do pescoço, que são as musculaturas, cartilagens da laringe, faringe, porção do esôfago, porção inicial da traquéia e base da língua.
Entre os arcos estão os sulcos faríngeos. Frontalmente se tem o estomodeu e lateralmente observamos a saliência cardíaca. Em amarelo e azul simbolizam o primeiro Arco Faringeo, representando o processo Maxilar e Mandibular. Também é formando o processo nasofrontal (em verde) e formará as narinas e testa. Aparece uma abertura chamada de Neuróporo Anterior, que logo abaixo está o encéfalo; esta abertura rapidamente se fechará. Aos 28 dias surgem os placoides nasais e cristalinos. Os placoides nasais vão migrar medialmente, pois eles vão se fundir e formar o septo nasal. Migrando lateralmente está o placoide cistalino.O placóide nasal ja pode ser dividido em processo nasal medial e lateral. Os mediais se fundirão e darão origem ao septo nasal. Na região do placóide cristalino teremos uma saliencia, chamada de Cálice Óptico. 
Aos 33 dias continuam as migrações já citadas. No Primeiro Sulco Faringeo aparece o placóide auditivo, que dará origem ao pavilhão auricular. Aos 35 dias já se funde o processo nasal medial (formando o septo). Ao modo que o processo mandibular se desenvolve, o placoide auditivo também, fazendo com que o placoide auditivo migre para sua posição anatômica correta. Importante imaginar que internamente ao placoide nasal teremos a formação da fosseta nasal, que originárá a narina. 40 dias, a face já começa ter suas caracteristicas mais marcantes da Espécie. 48 dias, o pavilão auricular ja se formando junto com o alongamento do processo mandibular, olhos mais frontais, narinas começando se desenvolver. 70 dias, formação de septo nasal. O processo maxilar se funde com o processo nasal medial formando o FILTRO DO LÁBIO. as Narinas surgiram do processo nasal lateral. Face completa
Inicialmente a cavidade oral e nasal existe como uma cavidade única. Ao passo que o processo maxilar se funde, ele delimita o palato duro. 
Qualquer alteração no desenvolvimento dessas estruturas pode desencadear más formações. Quando não há fusão do processo maxilar temos o que chamamos de LÁBIO LEPORINO (pode ser bi ou unilateral) e também aparece a FENDA PALATINA, porque não houve o fechamento do palato duro. Muitos animais com fendas palatinas acabam morrendo pq o leite vai para os pulmões.
FORMAÇÃO DOS MEMBROS: por volta dos 26 dias já aparecem os brotos dos membros superiores e inferiores. Broto do membro é uma projeção de células do mesoderma fazendo um abaloamento no ectoderma de revestimento. Cranialmente, no broto do membro, há uma crista ectodérmica apical. Ela é responsável por estimular o desenvolvimento e proliferação de células do mesênquima. Essas células darão origem aos tecidos que vão constituir todo o membro. Aos 48 dias os membros já apresentam os raios digitais, que são as primeiras reentrâncias, linhas de demarcação, para formação dos dedos. No caso dos humanos (5 dedos) terão 4 raios digitais. Aos 56 dias os membros se rotacionam, para ficar na posição anatômica correta. Eles se rotacionam em sentidos opostos. Esta é a transição de fase embrionária para fase fetal. 
Nos anos sessenta foi lançada um droga chamada TALIDOMIDA, usada para enjôos, que causava má formação nos membros dos bebes. 
Das más formações, pode-se citar a ECTRODACTILIA, má formação dos dedos, POLIDACTILIA, mais dedos que o normal e SINDACTILIA, em que não há separação dos dedos, eles permanecem unidos
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
São estruturas membranosas que se formam ligadas ao corpo do embrião. São estas: âmnio, córion, saco vitelino e alantóide.
O Córion é constituído por três componentes: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e lamina externa do mesoderma extraembrionário. O córion apresenta vilosidades coriônicas, que conferem maior superfície de contato para aumentar a eficiência de absorção de nutrientes e oxigênio do sangue materno. Em corte, uma vilosidade coriônica apresenta a mesma constituição do córion.
Conforme desenvolvimento do embrião, as vilosidades se tornam ainda mais sinuosas e seus vasos sanguíneos também se desenvolvem, com sangue do embrião. À medida que ocorre o dobramento do embrião, mudanças são observadas no saco vitelino. Ele é estrangulado pelo dobramento e o resquício dá origem ao intestino primitivo. 
Caudalmente ao saco vitelino está localizado o ALANTOIDE, que tem função de armazenamento de excretas. Em primatas é pouco desenvolvido, mas em animais domésticos é bastante característico. Assim se faz importante por armazenar fluídos e excretas. No carnívoro e equino ele é bastante desenvolvido e apresenta forma tubular. Toda essa extensão do alantóide esta em contato com o córion, formando uma membrana única, chamada membrana cório-alantoica. Ela é bem vascularizada e estimula a vascularização do córion dessa região para que haja as trocas de nutrientes e oxigênio. 
Nos ruminantes e suínos, o alantóide migra ventralmente, em formato de âncora aproximadamente. Sua função é a mesma: estimula vascularização da membrana cório alantóica, armazenamento de fluido e resíduos provenientes do sistema urinário. 
O AMNIO é uma cavidade repleta de liquido amniótico que banha toda a superfície do embrião, suas funções são: amortecimento de impacto, lubrificar e umedecer toda a superfície do feto, estimular formação de articulações e musculatura (porque é passível de movimentação, essa movimentação estimula o desenvolvimento dos membros) e estimular a formação do sistema respiratório (durante a gestação o feto ingere liquido amniótico por pressão mecânica e isso estimula o desenvolvimento da arvore respiratória. 
CARACTERISTICAS DE AVES: em aves também há a presença dos anexos embrionários. O córion está em contato com a casca do ovo. Conforme o desenvolvimento o vitelo diminui um pouco e o alantóide aumenta por todo o celoma extraembrionário e se funde com a membrana coriônica, formando a membrana corioalantóica. Esta membrana capta oxigênio por difusão através da casca do ovo. 
Se tratando de primatas, na implantação intersticial, o embrião não pode ficar toda a gestação no endométrio, então ele cresce e migra para o lume do útero. a porção do endométrio voltada para o local de implantação é chamada de descídua basal. O restante de endométrio é descídua capsular (parte lisa). Ela ainda apresenta vilosidades que irão regredir. As trocas maternas fetais estarão restritas a região basal. A partir daí, o córion será constituído de viloso (onde ocorrem trocas materno-fetais intensas) e liso (onde não há vilosidades). Durante a gestação tem-se um tampão mucoso na cérvix que serve para evitar contaminação do meio externo. Próximo ao parto, esse tampão se desfaz.
PLACENTAÇÃO
FUNÇÕES DA PLACENTA: fornecer Oxigênio e nutrientes ao feto, eliminação de excretas fetais (são passados para a mãe), produção de hormônios: variável de acordo com a fase gestacional e da espécie e transmissão parcial de imunidade.
A placenta em humanos apresenta um CORION VILOSO, rico em vilosidades coriônicas, onde teremos as trocas maternas fetais e um CORION LISO, onde não ocorrerão tais trocas. O sangue fetal chega até as vilosidades coriônicas, onde fará as trocas de nutrientes. A vilosidade coriônica tem a mesma estrutura do córion: SINCICIO, CITOTROFOBLASTO E MESODERMA EXTRAEMBRIONÁRIO, vasos sanguíneos do feto e endotélio do capilar fetal (revestindo os vasos sanguíneos). 
CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA
quanto à relação materno-fetal (microscópica)
	PLACENTA HEMOCORIAL: primatas e reodores: ao redor da vilosidade coriônica, após a erosão do endométrio, fica repleto de sangue materno porque os vasos sanguíneos da mãe também foram erodidos. O córion tem contato direto com o sangue materno. Típico de implantação intersticial.
CO2: feto=>mãe: passará pelo endotélio (Fetal), mesoderma extraembrionário, cito e sinciotrofoblasto (córion) 
ENDOTELIOCORIAL: carnívoros: os vasos sanguíneos maternos não são destruídos. O que está em contato com a vilosidade coriônica é o endotélio do vaso sanguíneo materno.
CO2: feto=>mãe: passará pelo endotélio (Fetal), mesoderma extraembrionário, cito e sinciotrofoblasto (córion) + endotélio materno.
	EPITELIOCORIAL: equinos e suínos: não há destruição do endométrio, a vilosidade coriônica fica em contato com o epitélio de revestimento do endométrio. 
CO2: feto=>mãe: passará pelo endotélio (Fetal), mesoderma extraembrionário, cito e sinciotrofoblasto (córion) + epitélio endometrial, conjuntivo endometrial e endotélio materno.
	SINEPITELIOCORIAL: ruminantes: muito parecida com a epiteliocorial, haverá fusão das células do epitélio endometrial com o sinciciotrofoblasto.
CO2: feto=>mãe: passará pelo endotélio (Fetal), mesoderma extraembrionário, cito e sinciciotrofoblasto (córion), conjuntivo endometriale endotélio materno.
Não apenas o CO2 passa por ai, mas também O2, glicose, aminoácidos, hormônios e anticorpos.
*Na placenta em que o numero de barreiras é menor, moléculas maiores podem passar (anticorpos), já quando o numero de barreiras impede a passagem de macromoléculas (anticorpos), os filhotes nascem desprotegidos. Com isso eles conseguem os anticorpos pelo colostro.
Quanto à perda de porção do endométrio na implantação:
DECÍDUA: compreendem as placentas Endoteilias e Hemocoriais	
ADECÍDUA: compreendem as placentas epiteliocoriais e sinepiteliocoriais.
Quanto à disposição das vilosidades corionicas na superféicie do córion
DISCOIDAL: primatas: uma porção de córion viloso e outra porção de córion liso. (a parte vilosa parece um disco).
COTILEDONÁRIA: ruminantes: várias áreas de concentração de vilosidades. (parecem verruguinhas) chamadas de cotilédones. *cotiledone + caruncula = Placentoma (em bovinos a placenta apresenta de 70 - 110 cotilédones)
ZONÁRIA: carnívoros: vilosidades formam um cinturão, uma faixa, zona, na região central do corion. 
DIFUSA: suínos e equinos: vilosidades estão difusas, distribuídas em toda a superfície do córion, (podem ser chamadas também de microcotiledones).
FREEMARTINISMO
GEMELIDADE
Patologias E Complicações: 
Freemartinismo Em Bovinos: Os córions dos embriões/fetos estão fundidos e é passível a troca de células e hormônios entre o sangue fetal dos dois indivíduos. O desenvolvimento do aparelho reprodutor da fêmea é mais tardio do que o do macho e, isso faz com que hormônios do macho passem para a fêmea, fazendo com que tenha um desenvolvimento anormal (subdesenvolvimento) no aparelho reprodutor feminino. Células com cromossomos XY podem ser encontradas no corpo da fêmea. "Vaca maminha ou manina" é a definição para vaca com freemartinismo. Pode-se diagnosticar ainda quando filhote, pelo comprimento do canal vaginal o animal q tem freemartinismo (tende ser mais curto). O macho também pode ser subfértil por também receber células da irmã; tem alta tendência de sofrer degeneração testicular e não deve ser usado para reprodução. Ele é fértil aparentemente.
O freemartinismo não pode ser diagnosticado durante a gestação, mas se na gestação for identificado um macho e uma fêmea, já se descarta a possibilidade de usar estes para a reprodução. 
Desenvolvimento Embrionário/Fetal Em Equinos
A gestação gemelar em equinos é indesejada. É a causa de 20 a 30% de abortos em equinos; 60-80% dos fetos gemelares que sobrevivem até o 4º mês de gestação são abortados; CAUSA PRINCIPAL: Morte fetal por reduzida área de troca materno-fetal
RETENÇÃO DE PLACENTA, até 12h após o parto é aceitável que se libere a placenta (em bovinos), mais do que isso é já problemático (retenção de placenta). 
IMPLICAÇÃO NA TROCA DE IMUNIDADE, suínos, equinos e ruminantes apresentam maior numero de barreiras entre o sangue materno e sangue fetal, não permitindo que muitos anticorpos cheguem da mãe ao feto. Assim os filhotes recebem os anticorpos através do colostro.

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