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ORIGEM, EVOLUÇÃO E DESENVOL- VIMENTO DA AUDITORIA ORIGEM DA AUDITORIA INTERNA No Exterior Worshipful Pewters Co. – 1854 – nomeou membros para examinar suas contas (auditoria interna contábil) e o desempenho dos demais na extração, transporte e venda de minério (auditoria interna operacional). Após 1941 ¾ Como um controle administrativo, cuja função é medir e avaliar a eficácia de outros controles. ¾ Fundação em New York – The Institute of Internal Auditors, tendo como lema: progress through sharing (progresso pelo intercâmbio). NO BRASIL 9 A versão do lema: Progresso pelo intercâmbio foi adotada em 1967 pelo Instituto dos Auditores Internos do Brasil. 9 Com o desenvolvimento da indústria e do comércio, verificou-se que os auditores internos tinham, na realidade, funções mais amplas como ser os olhos e ouvidos da Administração, para obterem controles internos funcionais. CAUSAS DO SURGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA ¾ A necessidade de dar maior ênfase às normas ou procedimentos internos. ¾ A necessidade de uma auditoria periódica, com maior grau de profundidade e visando também a outras áreas não relacionadas com contabilidade. Surge o auditor interno, como uma ramificação da profissão de auditor externo. ORIGEM DA AUDITORIA EXTERNA NO EXTERIOR ¾ O primeiro auditor provavelmente foi um proficiente guarda-livros. ¾ Século XIII na Inglaterra – termo auditar. ¾ Funções de auditoria – conselhos londrinos, 1310; tribunal de contas, 1640 em Paris e a Academia dei Ragionieri, 1658 em Milão e Bolonha. ¾O reconhecimento da escrituração contábil, 1581 em Veneza. ¾ A Revolução Industrial, na Inglaterra, quando a demanda de capital e a expansão das atividades, naturalmente criaram problemas contábeis mais complexos. ¾ Railway Companies Consolidation Act, 1845, que obrigava a verificação anual dos balanços por auditores. ¾ Com a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, houve a necessidade de ampliar suas intalações fabris e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e aprimorar os controles internos. ¾ Captação de recursos junto a terceiros e a abertura do capital social para novos acionistas. NO BRASIL ¾ Tem origem inglesa. ¾ Clarkson & Cross, 1903, primeiro parecer de auditoria. ¾ MCauliffe Davis Bell & Co, atualmente Arthur Andersen S/C, já mantinha escritório no Rio de Janeiro, desde 1909. Em 1915, a Price Waterhouse já mantinha escritório no Rio de Janeiro. ¾ Instituto dos Contadores Públicos do Brasil, em 1957. ¾ Banco Central do Brasil, em 1968 reconhece a auditoria oficialmente. ¾ Em 1972, por regulamentação do Banco Central do Brasil, do Conselho Federal de Contabilidade e pela formação de um órgão nacional – o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. CAUSAS DO SURGIMENTO DA AUDITORIA EXTERNA ¾ Da necessidade de confirmação dos registros contábeis. ¾ Desenvolvimento econômico, que tem na confirmação dos registros contábeis a proteção a seu patrimônio. ¾ Auditoria das contas públicas, 1314, na Inglaterra. ¾ Associações de Contadores Públicos. ¾ A grandeza econômica e comercial da Inglaterra e da Holanda, bem como dos Estados Unidos. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA ¾ Crescimento das Sociedades Anônimas que tem na confirmação dos registros contábeis a proteção do seu patrimônio. ¾ A exportação de capitais, por parte das nações economicamente mais evoluídas. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO 9 A partir de 1900, a profissão do auditor tomou maior impulso por meio do desenvolvimento do capitalismo. 9 Em 1934, com a criação do Security and Exchange Comission – SEC, a profissão de auditor criou novo estímulo com a obrigação da auditoria pelas empresas. No Brasil, o desenvolvimento da auditoria teve influência de: 9 Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; 9 Financiamento de empresas brasileiras; 9 Crescimento das empresas brasileiras; 9 Diversificação de suas atividades econômicas; 9 Evolução do mercado de capitais; 9 Criação das normas de auditoria, 1972; 9 Criação da CVM e da Lei das Sociedades por Ações, em 1976. DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS Existe realmente a necessidade do auditor examinar todos os lançamentos contábeis? ¾ O auditor deve se preocupar com os erros que, individualmente ou cumulativamente, possam levar os leitores das demonstrações contábeis a terem uma interpretação errônea sobre estas. ¾ Normalmente a empresa já tem um conjunto de procedimentos internos com o objetivo de evitar a ocorrência de erros. FATORES QUE EXIGEM A ATUAÇÃO DO AUDITOR Sua atuação interessa principalmente às seguintes pessoas e/ou órgãos: 9 Executivos de empresas; 9 Investidores; 9 Financiadores e fornecedores; 9 O Fisco; 9 O Poder Público; NECESSIDADE DA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DAS NORMAS DE AUDITORIA Um dos passos mais importantes foi dado em 1991, quando, num trabalho conjunto, o CFC, o IBRACON, a CVM e o BACEN unificaram as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. Atualmente as big four são: PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young, KPMG, Deloitte Touche Tohmatsu. Arthur Andersen. PERSPECTIVAS DA AUDITORIA O mercado da auditoria independente tem crescido bastante nos últimos anos e tem um amplo espaço a crescer. Basta verificar algumas áreas em que a atuação do auditor independente é muito pequena ou mesmo inexistente: ¾ Administração Direta; ¾ Prefeituras; ¾ Universidades, Faculdades isoladas; ¾ Clubes Sociais e Esportivos; ¾ Fundações e Associações sem fins lucrativos; ¾ Hospitais; ¾ Estatais Estaduais. TENDÊNCIAS DA AUDITORIA É necessário analisar uma série de fatores relacionados principalmente com: ¾ AspectosAspectos conjunturaisconjunturais – minimização de custos, otimização de mão-de-obra, destinação de recursos, mercado investidor – qual produto o auditor deve oferecer a essa comunidade; o que essa comunidade necessita para seu benefício. ¾ CenCenááriorio do do conhecimentoconhecimento – cultural, acadêmico e profissional – deve passar por uma enorme e radical transformação. ¾ CenCenááriorio ttéécnicocnico – transformações e reformulações de padrões – o que resultará na mudança do enfoque e estratégia do auditor. ¾ CenCenááriorio disciplinardisciplinar – a formação acadêmica passará por uma modificação substancial – é um erro admitir que, por ser contador, um profissional pode ser auditor. ¾ CenCenááriorio ééticotico – aquele que não seguir ou atender aos padrões de ética estará completamente alijado da comunidade. CenCenááriorio PessoalPessoal – a versatilidade será um atributo importante para o auditor, baseado na visão de conjunto cultural- profissional. ¾Expectativas técnicas – o importante será expressar o que está certo e o que está errado, o quanto o investidor está perdendo ou deixando de ganhar, bem como as perspectivas da entidade, de maneira direta e objetiva. Auditoria Independente no Brasil nos últimos anos e o mercado atual Os escândalos contábeis que atingiram gigantes como Enron e Parmalat têm ajudado pequenas e médias auditorias a conquistar uma fatia de mercado que antes pertencia às grandes do setor, as chamadas “Big Four” (Deloitte, Price,Ernst & Young e KPMG). O segmento de pequenas e médias empresas também representa um importante filão para as auditorias. Essas empresas perceberam que auditoria não é só para apontar problemas. Elas ajudam a fazer a empresa crescer. São cerca de 8.000 potenciais clientes. OBRIGADO! PERGUNTAS? Silvio Aparecido Crepaldi www.crepaldi.adv.br silviocrepaldi@uaivip.com.br CAUSAS DO SURGIMENTO DA AUDITORIAINTERNA ORIGEM DA AUDITORIA EXTERNA CAUSAS DO SURGIMENTO DA AUDITORIA EXTERNA EVOLUÇÃO DA AUDITORIA DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS FATORES QUE EXIGEM A ATUAÇÃO DO AUDITOR NECESSIDADE DA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DAS NORMAS DE AUDITORIA PERSPECTIVAS DA AUDITORIA TENDÊNCIAS DA AUDITORIA
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