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o que entende por economia e sua importância para o administrador público

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CED
PROGRAMA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - - PNAP
Disciplina: Introdução a Economia FAA126
Unidade: Introdução
Atividade: Discutir o que entende por economia e destacar a importância da economia para o administrador público.
Professor (a) ministrante: Dr. Salomão Franco Neves
Tutores a distância: Caroline Figueredo
 Kátia Cristina
 Karoline Souza
 Paulo Ruschel
Alunos (as): Altemir Mendes da Silva
 Eliane Andrade de Oliveira
 Francisca Reis da Silva
 Maria Raígela da Costa Silva
 Susiane dos Santos Silva
Cruzeiro do Sul – AC
2018
 
 Entende-se por Economia a ciência que estuda como as sociedades usam os recursos escassos visando à produção, distribuição e consumo de bens e serviços necessários a sobrevivência e a qualidade de vida. De forma axiomática, pode-se dizer que a economia se preocupa com a maneira como os indivíduos “economizam” seus recursos, ou seja, como empregam sua renda de forma cuidadosa e inteligente, de maneira a obter maior aproveitamento possível. Ela se preocupa com os comportamentos dos indivíduos (consumidores e produtores) e o mercado onde integram, bem como, com os resultados dos comportamentos desses indivíduos. 		
	Esta ciência está intimamente ligada à política das nações e da vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos, e as relações dos agentes econômicos (indivíduos), propondo soluções para os problemas existentes.
	No cenário da ciência econômica podemos analisar que os administradores têm uma ampla tomada de decisões quando se trata de construção de um saber modificador de transformações dentro do seu próprio âmbito de trabalho, quer seja empresas privadas ou públicas, pois tais administradores enfrentam problemas comuns nos mais diferentes setores.
	A economia fornece ao administrador subsídios técnicos a fim de destinar recursos, contratar pessoas, determinar preço a um bem ou serviço produzido, alcançar lucros e determinar reservas de segurança para empresa. E esse administrador que domina os campos da economia é ferramenta indispensável para empresa/entidade, posto que ele tem uma visão panorâmica do cenário global e está apto a distinguir que investimentos, mercados, e regiões merecem a atenção da empresa e qual propiciará melhor retorno. Além disso, a economia fornece ao administrador uma ampla visão das transformações ocorridas no cenário mundial e nacional, possibilitando a percepção e a dedução das possíveis influências dessas mudanças no campo empresarial. Tal ciência “aguça o faro”do administrador para as novas tendências do mercado e anseios dos consumidores.
	No âmbito da administração pública, para que os bens e serviços sejam oferecidos ao público de forma econômica e finalista, as atividades correspondentes devem ser planejadas, organizadas e controladas pelo administrador observando o aspecto legal, isto é, observando o instrumento normativo que, por natureza, as apresentam de forma técnica. Cabe, portanto, o administrador público saber aplicá-la corretamente quanto à forma de utilizar os recursos da organização para conseguir os melhores resultados para o público-alvo e para os cofres públicos, originando assim o princípio da economicidade (obtenção do melhor resultado estratégico possível de uma determinada alocação de recursos financeiros, econômicos e/ou patrimoniais em um dado cenário socioeconômico) na qual esse vocábulo vincula, no domínio da ciência econômica abordada inicialmente no texto.
	Assim, no caso de empreendimentos executados pelo administrador privado, a escolha entre alternativas para atingimento dos objetivos do grupo é, normalmente, feito mediante comparações entre taxas de retorno estimadas para cada projeto, com a finalidade de estabelecer qual alternativa que oferece os melhores índices de lucratividades. No caso dos programas governamentais, o raciocínio é semelhante, recomendando-se, apenas, substituir a ótica privada de avaliação de custos e resultados (lucros) por uma abordagem que procure revelar os custos e benefícios sociais de cada projeto. Nesse caso, ao invés do critério de seleção referir-se a maximização de lucros, refere-se à maximização do valor da diferença entre benefícios e custos sociais, reza Fernando Rezende.

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