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05/08/2017 1 Professora: Edilene Muniz de Oliveira munizedi@gmail.com 2Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Ao se efetuar a protensão não se consegue um esforço constante ao longo da mesma Efeitos decorrentes das técnicas de protensão influenciam na força efetivamente aplicada Fenômenos reológicos do concreto e do aço influenciam na força de protensão efetivamente aplicada Perda de Protensão: diminuição do esforço de protensão que ocorre ao longo do cabo 05/08/2017 2 3Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Perdas imediatas Perda por atrito Perda por deformação da ancoragem Perda por deformação imediata do concreto Perdas progressivas ou diferidas Perda por retração do concreto Perda por fluência do concreto Perda por relaxação da armadura 4Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Em um trecho curvo do cabo, o mesmo tende a se retificar ocasionando uma ação no concreto na direção radial Essas ações normais provocam atrito na direção longitudinal do cabo 05/08/2017 3 5Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Por equilíbrio, na direção horizontal: aFddFFdF 2 cos 2 cos 1 2 cos dComo NdF FdF a 6Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Por equilíbrio, na direção vertical: NdsendFFdsenF 22 22 ddsenComo NddFFd 2 FdddFComo 2 NFd 05/08/2017 4 7Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Temos então: Integrando ambos os lados: d F dF FdNdF eFF d F dF SS x ' 00 8Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Mesmo em cabos projetados como retilíneos ocorre a perda por atrito devido a ondulações chamadas de parasitárias 05/08/2017 5 9Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A força de protensão após a perda por atrito é: FS = Força de protensão na seção S FS’ = Força de protensão na seção S’ μ = Coeficiente de atrito Δα = desvio angular entre as tangentes ao cabo em S e S’ (rad) β = desvio parasitório do cabo (rad/m) x = distância entre S e S’, na projeção horizontal (m) x SS eFF ' 10Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Na falta de dados experimentais, 01,0 05/08/2017 6 11Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular as tensões nos pontos A, B, C, D e E do cabo logo após a efetivação da protensão. Considerar que a tensão inicial de protensão no cabo nas extremidades da peça é de σpi= 1200 MPa. Considerar como dados os valores de μ = 0,23; β=0,01rad/m. Considere as duas ancoragens ativas. Supor que a trajetória do cabo é parabólica (parábola do segundo grau). 12Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular 15 9,022 a ftg 05/08/2017 7 13Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Por simetria, as tensões no cabo nos pontos D e E são iguais, respectivamente, às dos pontos B e A Seção x (m) Δα (rad) σρ (MPa) A 0,00 0 1 1200 B 15,00 0,11943 0,93991 1128 C 24,00 0,11943 0,92066 1105 xe 14Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a força de protensão ao longo de um cabo de cordoalha engraxada com φ=12,7 mm (Aço CP190 RB) que tem a trajetória dada na figura. Considerar μ=0,05 e β=0,01rd/m e σpi= 1377 MPa. Supor que a trajetória do cabo é parabólica (parábola do segundo grau). 05/08/2017 8 15Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 16Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Seção x (m) α (°) α (rad) Δα (rad) σρ (MPa) 0 0,00 0 0 0 1 1377 1 1,00 0 0 0 0,99950 1376 2 2,15 2,77 0,04831 0,04831 0,99652 1372 3 4,50 2,77 0,04830 0,09661 0,99294 1367 4 6,85 5,52 0,09638 0,19299 0,98701 1359 5 8,00 5,52 0,09640 0,28939 0,98170 1352 6 9,15 5,52 0,09640 0,38579 0,97642 1345 7 11,50 5,52 0,09638 0,48217 0,97058 1336 8 13,85 2,77 0,04830 0,53047 0,96710 1332 9 15,00 2,77 0,04831 0,57878 0,96422 1328 10 16,00 0 0 0,57878 0,96373 1327 xe 05/08/2017 9 17Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 18Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a força de protensão na seção do ponto 2 do cabo dado de 12 φ1/2” na figura em que é usada aderência posterior e cuja força de protensão nas duas extremidades é de 1498 kN. Considerar o coeficiente de atrito μ=0,20 e β=0,01rd/m. Supor que a trajetória do cabo é parabólica (parábola do segundo grau). 05/08/2017 10 19Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 20Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Protensão à esquerda Seção x (m) α (°) α (rad) Δα (rad) P (kN) A 0,00 0 1 1498 1 5,00 0 0 0 0,99005 1483 2 25,00 8 0,13963 0,13963 0,92503 1386 3 35,00 10 0,17453 0,31416 0,87561 1312 4 45,00 10 0,17453 0,48869 0,82883 1242 B 50,00 0 0 0,48869 0,82058 1229 xe 05/08/2017 11 21Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Protensão à direita Seção x (m) α (°) α (rad) Δα (rad) P (kN) B 0,00 0 1 1498 4 5,00 0 0 0 0,99005 1483 3 15,00 10 0,17453 0,17453 0,93716 1404 2 25,00 10 0,17453 0,34907 0,88709 1329 1 45,00 8 0,13963 0,48869 0,82883 1242 A 50,00 0 0,00000 0,48869 0,82058 1229 xe 22Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 05/08/2017 12 23Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Na acomodação das cunhas de ancoragem há uma retrocesso no cabo esticado, provocando uma perda na tensão 24Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Esse retrocesso depende do dispositivo de ancoragem. Os valores deste encurtamento são fornecidos pelos fabricantes das ancoragens. No sistema atual VSL e Rudloff este encurtamento vale 6 mm. A perda por deformação da ancoragem influencia apenas em um trecho e vai diminuindo até zerar em um ponto indeslocável 05/08/2017 13 25Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz No trecho dx: Integrando ambos os lados: Área do diagrama 1-3-4 Encurtamento dx dx dx dxEE LL dx dxEdx 00 . 26Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a tensão de protensão ao longo do cabo dado na figura, após a ancoragem do mesmo. Considere que é usada aderência posterior e a tensão de protensão na extremidade ativa é de 1377 MPa, coeficiente de atrito μ=0,20, β=0,01rd/m, ΔL=6mm e Ep=200000 MPa. 05/08/2017 14 27Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Seção x (m) α (°) α (rad) Δα (rad) σρ (MPa) A 0,00 0 0 1 1377 1 5,00 4 0,069813 0,06981 0,97632 1344 2 15,00 8 0,139626 0,20944 0,93064 1281 3 25,00 8 0,139626 0,34907 0,88709 1222 4 45,00 8 0,139626 0,48869 0,82883 1141 B 50,00 0 0 0,48869 0,82058 1130 xe 28Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A área do gráfico deverá ser: Tentativa 1 - Supondo que o ponto indeslocável seja o ponto 2, ou seja, a perda da tensão devida a acomodação da ancoragem influencie até o ponto 2: O ponto indeslocável está à esquerda do ponto 2 cmMPacmMPa .120000.142500 2 100012811344500 2 12811344128113772 1 1 cmMPaEL .1200002000006,0. 05/08/2017 15 29Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Tentativa 2 - Supondo que o ponto indeslocável sejao ponto 1: O ponto indeslocável está entre o ponto 1 e o ponto 2 Final: cmMPacmMPa .120000.16500 500 2 134413772 2 2 500 063,0 1344 500 1344 1000 12811344 i i i i x x 30Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz MPa x i ii i i i i 1289 018844882751 1344500 063,0 1344500103500 1344 2 500500 2 134413772120000 2 cmxi 1373500063,0 12891344 05/08/2017 16 31Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Seção Tensão após perda por atrito Tensão após perda por deformação da ancoragem (MPa) A 1377 1201 1 1344 1234 2 1281 1281 3 1222 1222 4 1141 1141 B 1130 1130 32Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a força de protensão ao longo do cabo do exemplo 2, após a ancoragem. Considerar Δl = 6 mm, Ep=200000 MPa. Após as perdas por atrito encontramos: A área do gráfico deverá ser: Seção σρ (MPa) Seção σρ (MPa) 0 1377 6 1345 1 1376 7 1336 2 1372 8 1332 3 1367 9 1328 4 1359 10 1327 5 1352 cmMPaEL .1200002000006,0. 05/08/2017 17 33Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Tentativa 1 - Supondo que o ponto indeslocável seja o ponto 10: Todo o cabo será influenciado pela perda por deformação da ancoragem cmMPacmMPa .120000.79530 2 100132713282115 2 13271328132713322 235 2 13271332132713362235 2 13271336132713452 115 2 13271345132713522115 2 13271352132713592 235 2 13271359132713672235 2 13271367132713722 115 2 13271372132713762100 2 13271376132713772 1 1 34Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Final: Para a equivalência Ω=Ω1, o gráfico da tensão no cabo, além de rebatido deverá deslocar-se para baixo Δσ, onde: Logo, a tensão em qualquer ponto do cabo será: MPa LLaje 30,25 1600 795301200001 10,, 2 atritonatritonn 05/08/2017 18 35Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Seção Tensão após perda por atrito Tensão após perda por deformação da ancoragem (MPa) 0 1377 1252 1 1376 1253 2 1372 1257 3 1367 1262 4 1359 1270 5 1352 1277 6 1345 1285 7 1336 1293 8 1332 1297 9 1328 1301 10 1327 1302 36Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Quando a aplicação da protensão é feita cabo ou cabo, ou seja, protende um primeiro cabo e ancora para depois protender o segundo cabo, a deformação no concreto que a protensão do segundo cabo provocará irá reduzir a tensão do primeiro cabo Pode-se calcular a perda média, considerando um cabo resultante, posicionado no centro da força de todos os cabos n n I Me I eN A N pp pmédp 2 12 , 05/08/2017 19 37Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Tratando-se de pré-tração, em que a protensão na peça ocorre simultaneamente para todos os cabos, temos: I Me I eN A N pp pmédp 2 , 38Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a perda de protensão por deformação imediata do cabo representante dos 16 cabos que atuam na seção de extremidade da peça (seção onde se dá a ancoragem ativa dos mesmos) cuja seção transversal está indicada na figura. Considerar que a tangente a trajetória dos cabos (todos) na seção é horizontal e que a força nos mesmos após a ancoragem é de 1400 kN. Considerar ainda como dados os valores das características de seção A = 6,15 m², I = 1,683 m⁴, y1 = 0,8595 m e h = 1,30 m. Considerar ainda que a relação entre os módulos de elasticidade do aço de protensão e do concreto seja igual a αp=7. 05/08/2017 20 39Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz cmy p 5,6216 1004804504204 myhd pp 675,0625,03,1 ' mdye pp 1845,0675,08595,0 ' 1 40Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz MPa n n I Me I eN A N médp pp pmédp 67,28 162 116 683,1 1845,0140016 15,6 1400167 2 1 2 , 2 , 05/08/2017 21 41Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A retração provoca uma variação volumétrica no concreto, que por sua vez provoca uma redução no estiramento da armadura. A retração inicia-se no endurecimento do concreto. Então para a perda de protensão tomamos t0 como o dia referente à aplicação da protensão As variáveis que influenciam são a temperatura, a umidade do ambiente, a espessura da peça e a quantidade de água do concreto A perda de tensão devida à retração do concreto é: pcssp Etttt 00, ,, 42Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A retração do concreto entre os instantes t e t0 é: Onde: 05/08/2017 22 43Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Em que: 44Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 05/08/2017 23 45Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 46Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Onde: 05/08/2017 24 47Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A idade fictícia do concreto é dada por: 48Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A espessura fictícia da peça é dada por: 05/08/2017 25 49Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Onde: 50Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a perda por retração que um cabo sofrerá, decorrido 12 meses, atuando em uma viga que tem bw=0,86 m h=2 m, foi protendida com o concreto com 5 dias de idade, com abatimento entre 10 e 15 cm em um ambiente de U=70% e temperatura média de 20°C. Considerar Ep = 1,95 .10⁵ MPa. Considerar como dados adicionais concreto com abatimento entre 10 e 15 cm, e temperatura média de 200C. : 05/08/2017 26 51Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz γ = 1,74 hfic = 1,05 m t(5) = 5 dias t(360) = 355 dias ε2s = 1,466 10⁴.ε1s = 3,4 Tabela 10⁴.εcs∞ = 4,98 βs(5) = 0 (Gráfico) βs(360) = 0,52 10⁴.ε(t,t0) = 2,592 Δσp,s = 50,54 MPa 52Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A fluência provoca uma deformação no concreto, que por sua vez provoca uma redução no estiramento da armadura. A fluência dar-se-á devido permanentes e se esses carregamentos iniciarem a ação em idades diferentes, a fluência devido a eles deverá ser avaliada separadamente A fluência é composta por uma parcela rápida e outra lenta. A rápida εcca é irreversível e ocorre durante 24 h após a aplicação da carga e a lenta é composta por outras duas parcelas: a irreversível εccf e a reversível εccd. A perda de tensão devida à fluência do concreto é: pcgpcp tttt 00, ,, 05/08/2017 27 53Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Onde: 54Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 05/08/2017 28 55Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 56Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz 05/08/2017 29 57Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a perda por fluência do concreto que um cabo sofrerá atuando em uma vigaque tem bw=0,86 m h=2 m, foi protendida com o concreto com 5 dias de idade, com abatimento entre 10 e 15 cm, temperatura média de 20°C, cimento CP-II e em um ambiente de U=75%. Considerar Ep = 1,95 .10⁵ MPa, σcg,p=4 MPa e αp =7. : 58Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz γ = 1,74 hfic = 1,05 m t(5) = 10 dias t(360 = 710 dias fc(t0)/fc(t) = 0,507 φa = 0,39 φ1c = 2,28 Tabela φ2c = 1,18 φ∞ = 2,68 βf(5) = 0,2 (Gráfico) βf(360) = 0,62 φd∞ = 0,4 βd = 0,935 φ(t,t0) = 1,892 Δσp,c = 52,99 MPa 05/08/2017 30 59Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz A relaxação da armadura provoca uma redução no estiramento da armadura. A perda de tensão devida à relaxação da armadura é: Para tempo infinito pode-se considerar ψ (∞, t0) = 2,5 . Ψ1000 00, ,, tttt pirp 67,41 , 010000 tttt 60Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Para tempo infinito pode-se considerar ψ (∞, t0) = 2,5 . ψ1000 05/08/2017 31 61Estruturas de Concreto Protendido - Profª. Edilene Muniz Calcular a perda por relaxação de um cabo que na seção em que esta sendo analisado tem uma tensão no tempo zero (após as perdas iniciais) 1247 MPa. Considerar aço CP190RB 656,0 1900 1247 R 93,4972,15,25,2, 10000 tt 972,1k MPatttt pirp 48,610493,01247,, 00,
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