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Efeito da Temperatura sobre a membrana celular

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
Aline Zanfrilli 
Bruna Oliveira 
Kathleen Souza 
Kauane Carolina 
Mariana Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: Efeito da temperatura sobre a membrana 
celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2018 
 
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
Aline Zanfrilli 
Bruna Oliveira 
Kathleen Souza 
Kauane Carolina 
Mariana Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO: Efeito da temperatura sobre a membrana 
celular 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR ORIENTADOR: Douglas Mascara 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2018 
Relatório de Experimento do curso de 
Enfermagem apresentado à matéria 
de Biologia da Universidade de Mogi 
das Cruzes. 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO............................................................................... 04 
 1.1. ESTRUTURA DAS MEMBRANAS....................................... 04 
 1.1.1. MEMBRANAS DA BETERRABA.................................. 05 
2. OBJETIVO..................................................................................... 07 
2.1. OBJETIVO GERAL.............................................................. 07 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................ 07 
3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................. 08 
3.1. MATERIAIS.......................................................................... 08 
3.2. MÉTODOS............................................................................ 08 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................... 10 
5. CONCLUSÃO................................................................................ 13 
REFERÊNCIAS.................................................................................
......... 
14 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ao observarmos um fato e não nos aprofundarmos no mesmo estamos nos 
baseando em hipóteses, para que nós possamos nos aprofundar é necessário um 
experimento controlado. No caso de suspeitas sobre um fato devemos sanar nossas 
duvidas analisando um objeto base e outro estimulado de alguma forma 
dependendo do objetivo que queremos alcançar. 
O experimento é algo planejado previamente com princípios básicos usados 
para testar algo desconhecido ou até mesmo conhecido só que cercado por 
incertezas, como dito anteriormente, baseado em hipóteses. “A objetividade deve 
oferecer ao sujeito a oportunidade de desvencilhar-se da convicção individual 
expondo-a à crítica interpessoal em busca de um acordo consensual” (POPPER, 
1975). 
Alguns aparelhos são importantes para obtenção de um controle 
experimental, um de suma importância é o espectrofotômetro que mede a absorção 
de luz visível e ultravioleta. Essa absorção pode estar definida em forma de 
absorbância, transmitância ou concentração. 
“O valor e a utilidade de qualquer experimento é determinado pelo encaixe 
entre o material e a finalidade para a qual ele é usado e, assim, no caso diante de 
nós não podemos desconsiderar que as plantas quando objetos de experiência, 
estão sujeitas à maneira como tal experimento é conduzido” (GREGOR JOHANN 
MENDEL). A maneira que o experimento será conduzido interfere nos resultados, 
por isso é necessário: 
• Verificar se a temperatura está no nível determinado; 
• Analisar se quantidade de água destilada está igual em todos os 
compartimentos; 
• Verificar se o tempo em repouso se adiantou ou se excedeu; 
• Analisar se os objetos de estudos são idênticos; 
• E, principalmente, se o cientista está depositando toda sua atenção ao 
experimento. 
A observação desses fatores antecipadamente elimina existência de erros. 
 
1.1. ESTRUTURA DAS MEMBRANAS 
5 
As membranas celulares apresentam uma função ímpar na manutenção da 
integridade celular, como também na regulação da permeabilidade das membranas. 
As membranas são constituídas de proteínas e lipídios, organizados em bicamadas 
assimétricas, conforme modelo proposto em 1972 por Singer & Nicolson (Figura 1). 
 
FIGURA 1: Modelo de mosaico fluído para membranas biológicas. 
 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-lmbjktj0au4/thc01dakpzi/aaaaaaaaaqk/dknjfu-
x0hs/s1600/mosaico+fluido.jpg 
 
Uma das principais funções das membranas é regular a permeabilidade 
diferencial, isto é, todas elas são capazes de controlar o fluxo de nutrientes e de 
água para dentro ou para fora dos compartimentos que estão delimitando. Ao serem 
expostas a fatores físicos (calor, etc.) e químicos (detergentes, etc.) têm suas 
permeabilidades alteradas. 
 
1.2. MEMBRANAS DA BETERRABA 
 
Nas raízes de beterraba (Beta vulgaris), são encontrados pigmentos 
vermelhos e púrpuras da classe das betacianinas, pigmentos estes que caracterizam 
o gênero Beta sp. Estes pigmentos são estocados nos vacúolos pulsáteis e a 
membrana tonoplastídica os protege do meio externo. Em situação normal estes 
pigmentos não conseguem ultrapassar através das membranas plasmáticas, mas 
podem ultrapassar pela parede celular. Entretanto, se a membrana plasmática sofrer 
algum tipo de dano físico ou químico a permeabilidade é perdida, podendo haver 
extravasamento de pigmentos. E esse é justamente o objetivo do experimento 
6 
realizado: utilizar agentes físicos e químicos que irão causar danos aos lipídios e 
proteínas da membrana da beterraba, fato que ocorre quando betacianina se 
dissolve na água, o efeito combinado proporciona um choque térmico que desintegra 
a estrutura das membranas. 
Através desse experimento notamos que ocorre o processo de osmose nas 
células da beterraba, especificamente na organela Vacúolo Pulsátil. Em resumo, 
quando colocamos essa célula em contato com um solvente ocorreu a osmose e é 
graças a isso que pudemos ver a saída de pigmento em diferentes concentrações 
dependendo da temperatura a qual a beterraba foi submetida. 
7 
2. OBJETIVO 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 
Thomashow (1999), descreveu que as membranas plasmáticas poderiam 
sofrer diferentes arranjos quando submetidas à diferentes temperaturas, onde 
temperaturas baixas e altas alteravam a estrutura das membranas tornando-as mais 
permeáveis ou mais rígidas. Dessa forma, os objetivos gerais são: 
• Verificar como diferentes temperaturas afetam a estrutura e a permeabilidade 
da membrana celular da beterraba; 
• Observar a absortividade das membranas plasmáticas em tecidos de caules 
de beterrabas. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Avaliar o efeito da temperatura e dos solventes sobre a membrana celular de 
caules de beterraba. 
8 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 MATERIAIS 
 
Foram utilizados para esse experimento os seguintes itens: 
• Água corrente; 
• Água destilada; 
• Cortador de legumes (Faca); 
• Cubas para banho Maria com temperaturas de 40, 60 e 80°C; 
• Cubeta de Acrílico; 
• Espectrofotômetro 425nm; 
• Marcador preto (Caneta); 
• Raiz de beterraba; 
• Tubo de ensaio. 
 
3.2 MÉTODOS 
 
Com o auxílio de um cortador de legumes (faca), foram cortados 4 cubos de 
beterraba com tamanhos semelhantes e em seguida os cubos foram lavados em 
água corrente até que não houvesse mais eliminação de pigmentos. Os tubos de 
ensaio foram enumerados de 1 a 4 e dentro de cada tubo foram adicionados um 
cubo de beterraba e 20 ml de água destilada. 
Cada tubo sofreu um tratamento especifico: o Tubo 1 foi utilizado como 
controle experimental e, portanto, permaneceu em temperatura ambiente. O Tubo 2 
foi deixado em banho Maria em 40°C, o Tubo 3 em 60°C e o Tubo 4 em 80°C, todos 
permaneceram nessas temperaturaspor 30 minutos. 
Após os 30 minutos os tubos foram retirados do banho Maria e levados para o 
espectrofotômetro para que fosse observada a quantidade de luz (radiação 
eletromagnética) absorvida, transmitida ou refletida pela amostra. 
Antes de testar as amostras foi necessário garantir que o espectrofotômetro 
estava calibrado. A calibração do espectrofotômetro é importante para garantir que 
as medidas realizadas com o instrumento forneçam resultados certos. 
9 
Todos os tubos de ensaio foram bem agitados antes de serem transferidos 
para a cubeta para que seu conteúdo fosse homogeneizado. 
Para o início da obtenção dos resultados, a máquina foi ligada e ajustada para 
a função de fotometria de 425nm. Logo após, foi adicionado água destilada na 
cubeta de acrílico para lavá-la e em seguida foi inserido uma parte do conteúdo do 
Tubo Controle na cubeta e a mesma foi colocada no local indicado do 
espectrofotômetro, a tampa foi fechada e o botão auto zero apertado, zerando todas 
as medidas e tornando o tubo controle um valor neutro, no qual os resultados dos 
outros tubos foram baseados. 
Para que a máquina elaborasse a tabela com os valores de absorbância, o 
botão Start foi apertado. Após esse processo a cubeta foi retirada do aparelho e 
lavada com água destilada duas vezes. 
Em seguida, os solventes dos tubos restantes (2, 3 e 4) foram inseridos na 
máquina um por um e o botão Start foi apertado a cada novo solvente inserido para 
que os resultados fossem incluídos na tabela. Depois que cada solvente foi retirado 
do espectrofotômetro, houve a lavagem da cubeta de acrílico com agua destilada. 
No final, a diferença entre os resultados foi observada através da tabela feita 
pelo próprio espectrofotômetro e, com base nela, montamos um gráfico para melhor 
visualização dos resultados. 
10 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Quando se realiza um experimento, é de suma importância que o cientista 
esteja totalmente concentrado e atento a cada mínimo detalhe, caso contrário 
poderão haver divergências ou erros nos resultados obtidos. Graças à falta de 
atenção, o grupo não notou algumas alterações existentes nas temperaturas 
apresentadas pelas cubas de banho maria e nem qual era o procedimento correto a 
se fazer, lavando os tubos de ensaio, ao invés dos cubos de beterraba, o que 
acabou prejudicando fortemente o resultado obtido no final do experimento. 
Em uma análise a olho nu, já se fez possível notar os diferentes resultados 
obtidos graças a observação da pigmentação presente em cada tubo de ensaio 
preparado. 
 
Figura 2: Cubos de beterraba nos tubos de ensaio após a retirada do banho maria e 
homogeneização. 
 
 
 
O primeiro tubo foi nomeado como tubo de controle experimental, portanto o 
mesmo recebeu um pedaço de beterraba, mas não foi submetido ao banho maria, 
permanecendo em temperatura ambiente. Passados os 30 minutos, mexemos o 
tubo rapidamente para homogeneizar o pigmento e notamos que este era claríssimo. 
O mesmo foi usado para zerar o espectrofotômetro. 
No segundo tubo realizamos o mesmo procedimento, porém o tubo foi 
submetido a uma temperatura superior à de 40ºC durante os 30 minutos em que 
permaneceu em banho maria, o que fez com que a pigmentação ficasse mais 
11 
intensa. Ao analisarmos no espectrofotômetro, obtivemos uma absorbância de 
0.586. 
O terceiro tubo foi submetido a uma temperatura inferior à de 60ºC, 
apresentando, após a homogeneização, uma pigmentação visualmente semelhante 
à do segundo tubo, porém um pouco menos intensa, com absorbância de 0.334. 
O quarto tubo, foi submetido a uma temperatura de aproximadamente 80ºC, 
então sua pigmentação ficou mais densa quando comparada às outras, com 
absorbância de 1.132 segundo o espectrofotômetro. 
 
Tabela 1: Absorbância total de cada tubo de ensaio submetido à fotometria 425nm no 
espectrofotômetro - período: abril 2018 
Absorbância 
Controle Experimental 0.000 
Tubo 2 0.586 
Tubo 3 0.334 
Tubo 4 1.132 
 
 
Para uma análise de melhor compreensão foi elaborado o seguinte gráfico: 
 
Gráfico 1: Absorbância total de cada tubo de ensaio submetido à fotometria 425nm no 
espectrofotômetro - período: abril 2018 
 
Absorbância 
12 
 
Através do gráfico, é possível ver com maior clareza o erro experimental que 
fez com que os resultados fugissem do esperado. Se o experimento tivesse sido 
realizado da maneira correta e com o emprego da devida atenção, o gráfico 
apresentaria uma reta crescente. 
Embora através do experimento realizado não fosse possível observar o que 
aconteceu ao nível de membrana, podemos constatar que a exposição a elevadas 
temperaturas é responsável pela desnaturação das proteínas integradas a 
membrana. 
13 
5. CONCLUSÃO 
 
14 
REFERÊNCIAS 
 
AZEVEDO, Celicina Borges. Metodologia cientifica ao alcance de todos. 2ª ed. 
Barueri, SP: Manole, 2009. 
 
BRACHT, Adelar; ISHII-IWAMOTO, Emy Luiza. Métodos de Laboratório em 
Bioquímica. 1ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. 
 
POPPER, Karl Rudolf. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 
1975.

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