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avaliando responsabilidade civil

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RESPONSABILIDADE CIVIL
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 150268)
	Pontos: Sem Correç.  / 1,0
	Francisco dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, quando Bernardo, totalmente alcoolizado, atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. Francisco não teve condições de frear o veículo ou desviar se dele, atingindo-o e causando-lhe graves ferimentos. Estão presentes os requisitos caracterizadores da responsabilidade civil no ato praticado por Francisco? Justifique.
		
	
Resposta: Não estão presentes os requisitos caracterizadores da responsabilidade civil subjetiva, que seriam o nexo causal , o dano e a conduta culposa. Uma vez que a colisão somente ocorreu porque Bernado embriagado atravessou a rua sem observar as devidas cautelas , onde o Francisco que vinha normalmente obedecendo todas as normas , em estado de necessidade e não tendo outra alternativa a não ser colidir com o mesmo lhe causando graves ferimentos, pois por culpa exclusiva da vítima afastando o nexo de causalidade , não será obrigado a reparar o dano. Ou seja falta para responsabilização do Francisco a conduta culposa.
	
Gabarito: Não, uma vez que houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima. Diante do fato exclusivo da vítima, que é excludente de nexo cusal, o dever de indenizar está afastado.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 110335)
	Pontos: Sem Correç.  / 1,0
	Famoso pintor se obrigou a fazer um quadro para exposição em galeria de arte, pelo preço certo de R$ 50.000,00(cinqüenta mil reais). O quadro teria que ser entregue até quinze dias antes do inicio da exposição, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais). Se mesmo assim o quadro não fosse entregue até o dia do início da exposição, o pintor pagaria a multa de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Como o quadro não foi entregue no prazo previsto, o dono da galeria (adquirente do quadro), três dias antes da exposição adquiriu outro quadro em substituição e moveu ação indenizatória contra o pintor, formulando os seguintes pedidos: I- pagamento de R$ 15.000,00(quinze mil reais) correspondentes à multa pelos dias de atraso na entrega do quadro; II- pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) correspondentes à multa pela não entrega do quadro; III reparação dos danos materiais, emergentes e lucros correntes, estimados em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) assim distribuídos: a) R$ 10.000,00(dez mil reais) pela diferença a mais pelo preço pago pela compra do quadro em substituição; b) R$ 15.000,00 (quinze mil reais) devidos pela melhor cotação dos quadros do pintor inadimplente. Dando os fatos como provados, responda se será possível acolher todos os pedidos fornecidos pelo dono da galeria, autor da ação. Justifique sua resposta.
		
	
Resposta: Será cabíbel e possível acolher todos os pedidos do autor, uma vez que , se trata de responsabilidade contratual. Poderá pelitear em juizo por esses danos materiais , uma vez gastos com aquisição de outro bem de maior valor, danos emergentes pela falta do quadro desse pintor famoso e pelos lucros cessantes , uma vez que a arte desse pintor famoso chamaria um maior numero de visitantes a galeria, e também caberia a multa por estar prevista em contrato firmado entre as partes.
	
Gabarito: A multa de R$ 1.000,00(mil reais) diários pelo atraso na entrega do quadro é cláusula penal moratória e pode ser cobrada consoante art. 411 do C.Civil, durante os dias de efetivo atraso. Como o autor comprou outro quadro três dias antes da exposição, aí cessou a mora do pintor (o quadro tornou-se inútil para o credor) e passou a haver inadimplemento. São, pois, devidos doze dias de multa, ou seja, R$ 12.000,00 (doze mil reais). A multa de R$ 30.000,00 pela não entrega do quadro é cláusula penal compensatória em razão do inadimplemento, consoante arts. 409 e 410 do C.Civil. Essa multa não pode ser exigida cumulativamente com as perdas e danos. A cláusula penal compensatória converte-se em alternativa a benefício de credor. Vale dizer, pode o credor optar pela cláusula penal compensatória (valor da multa, que funcionará como pré-liquidação do dano) ou pelas perdas e danos, o que lhe for mais favorável, devendo neste último caso, entretanto, provar a quantia do seu prejuízo. Se preferir a pena convencional, o credor não precisará provar o seu prejuízo, sequer alegá-lo, consoante art. 416. No caso, o melhor para o autor, dono da galeria, é optar pela multa compensatória, já que superior ao valor que está pleiteando a título de perdas e danos, e para recebê-la, não precisará provar o prejuízo.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 153120)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo.
		
	
	Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa.
	 
	Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade
	
	Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
	
	Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano
		
	
	 4a Questão (Ref.: 153126)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer:
		
	
	dever de agir, dano e ilicitude;
	 
	conduta culposa, nexo causal e dano;
	
	nexo causal e dano;
	
	ato ilícito, culpa e nexo causal;
		
	
	 5a Questão (Ref.: 854753)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	 
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
		
	
	 6a Questão (Ref.: 694810)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
		
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	 
	São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	Nenhuma das alternativas.
		
	
	 7a Questão (Ref.: 1120929)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressar no imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um incêndio. A respeito dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a opção correta.
		
	
	Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do imóvel no valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o responsável peloincêndio.
	 
	Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente.
	 
	Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar.
	
	O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor da indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente.
	
	O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistindo, entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal.
		
	
	 8a Questão (Ref.: 832896)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque
		
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	 
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
		
	
	 9a Questão (Ref.: 190792)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	VI Exame de Ordem Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes
		
	 
	deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
	
	poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados.
	
	somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente.
	
	está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 150311)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	(Defensoria Pública/SP 2009)Com relação à reparação civil, considere as seguintes assertivas: I. Os incapazes respondem pelos prejuízos que causarem a outrem com a totalidade de seus bens. II. Os incapazes respondem pelos prejuízos que causarem se os seus responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de recursos suficientes. III. A indenização de danos causados por incapazes deverá ser equitativa e poderá não ter lugar se privá-los, bem como às pessoas que dele dependerem, do necessário para viver com dignidade. IV. A indenização dos prejuízos que os incapazes causarem a outrem deverá ter por medida a extensão do dano, isto é, deverá ser proporcional. V. Pelo prejuízo advindo em acidente automobilístico causado por ação de menor emancipado e com economia própria, a responsabilidade será solidária com os pais e com o proprietário do veículo. Estão corretas SOMENTE
		
	 
	II, IV e V
	 
	II, III e V.
	
	III e IV.
	
	I, IV e V.
	
	I e IV.

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