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Geografia da Paraíba - 1 - polícia militar - paraíba

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GEOGRAFIA DA PARAÍBA
Didatismo e Conhecimento 1
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
1. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO 
PARAIBANO.
Por ter sido um dos pontos territoriais do Brasil conhecido e 
explorado desde o início da colonização, a paraíba em sua história, 
acompanha a própria História do Brasil, desde seu descobrimento 
até os dias atuais.
Após a descoberta do Brasil, como capitania, a paraíba foi ex-
plorada e colonizada. Na administração colonial do Brasil, foram 
configurados três modalidades de estatutos políticos: o das capita-
nias hereditárias, o do governo geral e o do Vice-reino. Na Paraíba, 
tivemos a criação da Capitania Real em 1574. Em 1694, esta capi-
tania se tornou independente. Entretanto, passados mais de sessen-
ta anos, a capitania da Paraíba foi anexada à de Pernambuco em 1º 
de janeiro de 1756. Assistiu e participou dos movimentos contra a 
invasão dos estrangeiros (franceses e holandeses).
Com a vinda da família real para o brasil, em 1808, a Paraíba 
passou à condição de província. D. João VI, que governava Por-
tugal e suas colônias, como príncipe-regente, no lugar de sua mãe 
D. Maria (que era doente mental), fugiu para o brasil com toda sua 
cotre, por causa de guerras na Europa entre França e Inglaterra.
A paraíba, participou, então, dos movimentos contra o domí-
nio português. Esses movimentos tinham como objetivo separar o 
Brasil de Portugal. Em 1817, quando se iniciou em pernambuco 
uma revolta contra o domínio Português, na paraíba logo se aderiu 
ao movimento. Nosso estado participou ativamente do movimento 
e muitos paraíbanos ilustres perdeam sua vida lutando por esse 
ideal entre eles: José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Cou-
tinho e padre Antônio de Albuquerque. A revolução foi derrotada, 
mas a ideia de libertação continuou viva.
Aumentava a cada dia nos brasileiros o desejo de independê-
cia e este sentimento se espalava por todo o território nacional. D. 
João voltou a portugal, para assumir o governo em lisboa, ois os 
franceses já tinham se retirado. Deixou no Brasil seu filho D. Pe-
dro I, que proclamou nossa independência; as margens do riacho 
do Ipirannga , em São paulo, no dia 7 de setembro de 1822. ele se 
tornou imperadordo Brasil.
Assim a paraíba foi das primeiras provincias a declarar apoio 
a D.Pedro I e a reconhecer a sua autoridade para resolvel todos os 
negócios do Brasil, antes mesmo da proclamação da independên-
cia. Essa atitude fez com que José Bonifácio de Andrada e Silva 
se dirigi-se ao povo paraibano, chamando de “povo bom e leal da 
paraíba”. A paraíba recebeu com festas a notícia da proclamação 
da independência e a da aclamação de D.Pedro I como Imperador 
do Brasil.
De 1808 até a República
Com a chegada da família real portuguesa no Brasil, entra-
va em decomposição o sistema colonial no Brasil em virtude das 
transformações exercidas na colônia tanto na administração, como 
nas novas idéias implantadas, assim como na abertura dos portos 
ao comércio das nações estrangeiras, a elevação da colônia à cate-
goria de reino com a criação da impressão régia, e a revogação das 
leis que proibiam as atividades industriais no Brasil.
Sendo o Areópagos fundado pelo naturalista paraibano Ma-
noel de Arruda da Câmara no ano de 1799 em Itambé com a fi-
nalidade de estudar as ideologias da revolução francesa contra o 
absolutismo monárquico de Portugal e preparou adeptos para o sis-
tema republicano essencialmente democrático com noção da dig-
nidade do homem sem diferenciação de raça, que entre eles faziam 
parte André Dias de Figueiredo, do Padre João Ribeiro Pessoa, 
Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque Montenegro, José 
Pereira Tinoca e outras figuras de destaque da Paraíba e Pernam-
buco que cogitavam na criação de uma republica sob a proteção de 
Napoleão Bonarparte na qual os irmãos Suassuna foram os mais 
comprometidos na conjura, e logo após o plano ser descoberto foi 
aberto uma devassa na qual não se apurou nada de positivo, e os 
acusados sendo libertados, porém a idéia de independência con-
tinuou bailando no ar quando cresceu e se propagou através das 
lojas maçônicas que funcionavam com o rótulo de academia.
Academia do Cabo fundada por Francisco Paes Barreto, o 
Morgadodo Cabo, que funcionava no Recife e também nesta mes-
ma cidadefuncionavam a Pernambuco do Oriente fundada por 
Cruz Cabugá e a do Oriente fundada por Domingos José Martins, 
e a
Academia Suassuna,além destas academias também haviam 
em Iguaraçu uma oficina quefoi fundada pelo Capitão Francisco 
Xavier de Morais Cavalcanti, nestaépoca não funcionava nenhuma 
academia na Paraíba, porém pessoascomo Amaro Gomes Couti-
nho, Estevan José Carneiro da Cunha, Joaquim Manoel Carneiro 
da Cunha, Joaquim Batista Avundano, Francisco Xavier Monteiro 
da França, André Dias de Figueiredo e outros mais que já estavam 
iniciado nos mistérios da maçonaria.
E no ano de 1800 o bispo Azeredo Coutinho que era um ho-
mem culto, viajado e integrado no espírito da época, muito embora 
não participasse das idéias revolucionarias, fundou o Seminário 
de Olinda que concorreu em muito para a propagação da idéias 
republicana no nordeste brasileiro em virtude dos padres estarem 
bem informados a respeito da revolução francesa e por se coloca-
rem em posição contraria com o poder absoluto do monarca e com 
isto acabaram-se se tornando os arautos da idéias que só admitiam 
independência com republica, E a par disso, crescia a animosidade 
entre brasileiros e portugueses que acabou irrompendo o sentimen-
to nativista que foi a primeira manifestação de nacionalismo e que 
deu aos brasileiro a consciência de pátria que naquela época não 
existia. E devido aos ânimos acirrados em 6 de Março de 1817 
ocorreu a prisão de alguns militantes maçons quando o brigadei-
ro Manoel Joaquim Barbosa que era odiado por sua prepotência 
e superioridade portuguesa mandou chamar ao quartel para que 
fossem preso todos os oficiais brasileiros suspeitos de serem cons-
piradores.
E como conseqüência a cidade de Recife foi tomada de in-
teira desordem quando o Governador Caetano Pinto que havia se 
refugiado ma fortaleza do Brum foi obrigado a renunciar e alguns 
oficiais foram mortos após esboçarem alguma reação, desta forma 
estava vitorioso o movimento revolucionário que rebentou inopi-
no, sem data marcada, sem plano de ação e sem articulação com as 
capitanias vizinhas, porém compensado pelo contágio ideológico 
dos chefes locais para exercerem de forma maravilhosa a organiza-
ção e a propaganda do plano revolucionário quando implantou de 
pronto uma república com bases democráticas, e no momento em 
Didatismo e Conhecimento 2
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
que organizavam o governo, os pernambucanos enviaram alguns 
emissários para explicar o sentido da revolução e pedir adesão do 
movimento ao triunvirato que administrava a Paraíba em virtude 
da morte do Governador Antônio Caetano Pereira.
E partiu junto com Manoel Clemente Cavalcanti para Pilar 
comandando um terço armado para plantar a bandeira da liberda-
de e se juntar as tropas de André Dias de Figueiredo e de Inácio 
Leopoldo de Albuquerque Maranhão e partiu com destino a capital 
onde a administração da Paraíba era exercida interinamente por 
um triunvirato composto pelo Ouvidor Geral André Alves Pereira 
Ribeiro Cirne, pelo Coronel Francisco José da Silveira e do Verea-
dor Manoel José Ribeiro de Almeida que ao tomarem conhecimen-
to dos primeiros rumores dos fatos ocorridos na cidade de Recife, 
imediatamente colocaram os quartéis de prontidão e confiaram a 
ordem publica ao Coronel de Milícia Amaro Gomes Coutinho e ao 
Comandante da Tropa de Linha Estevam José Carneiro da Cunha, 
e na madrugada do dia 13 ao tomar conhecimento da aproximação 
das forças revolucionarias vinda do interior da capitania, o Ouvi-
dor Geral André Pereira Cirne que era o presidente da junta gover-
nativa,imediatamente fugiu da capital para Mamanguape de onde 
seguiu para o sertão disfarçado de vaqueiro e pela manhã quando 
os outros membros da junta chegaram ao palácio do governo, fo-
ram surpreendido com a fuga do presidente e por conta dista e sem 
medirem as conseqüências, de imediato entregaram o governo aos 
chefes militares Amaro Gomes Coutinho e Estevam José Carneiro 
da Cunha que também participavam das mesmas idéias democráti-
cas e estavam dispostos a proclamarem a república na Paraíba, por 
este motivo quando da chegada das forças revolucionarias avinda 
do interior em 15 de Março.
Que proclamaram a república e elegeram no palácio do gover-
no umajunta composta pelo Padre Antônio Pereira de Albuquerque 
Melo,Inácio Leopoldo de Albuquerque Maranhão, Francisco Xa-
vier Monteiro de França e Francisco José da Silveira que aboliram 
as insígnias reaisa fim de apagar a lembrança do absolutismo mo-
nárquico quandoextinguiram os cargos de ouvidor geral e juiz de 
fora, anistiaram todosaqueles que haviam sido condenados pelo 
ex-Ouvidor Geral AndréAlves Pereira Ribeiro Cirne, acabaram 
com o imposto da carne, proibiram a criação de gado solto nas 
terras de cultura, prescreveram concessões para novas sesmarias, 
regulamentaram a administração dos índios e adotaram a bandeira 
da república da Paraíba.
Os revolucionários paraibanos que se denominaram como 
patriotas imediatamente enviaram ao Rio Grande do Norte uma 
expedição militar sob o comando de José Peregrino de Carvalho, 
com a missão de propagar a causa da república, que já estava pro-
clamada em terras potiguar pelo patriota André de Albuquerque 
Maranhão senhor de Cunhaú com pouca aceitação pelo povo, e por 
conta disto José Peregrino permaneceu alguns dias no Rio Grande 
do Norte para ajudar a André de Albuquerque Maranhão na sua 
sustentação a frente do governo, porém no final do mês de Abril 
José Peregrino foi chamado de volta a Paraíba, e a república poti-
guar acabou se desmoronando em virtude do assassinato do patrio-
ta André de Albuquerque Maranhão dentro do palácio do governo.
No retorno de José Peregrino de Carvalho a Paraíba ele en-
controu a república bastante enfraquecida em seus movimentos em 
face do bloqueio praticado em todas as partes pelas forças legais 
que acarretavam um desânimo nas hostes republicanas da Paraíba, 
e por conta disto João Alves Sanches Massa e Matias da Gama 
Cabral marcharam contra as forças rebeldes do Coronel Amaro 
Gomes Coutinho para um confronto que se realizou no dia 5 de 
Maio em Tibiri que levou as forças republicanas a baixar as armas 
com a capitulação de Amaro Gomes Coutinho no dia 6 no impro-
visado quartel armado no Convento de São Bento quando jurou 
obediência e vassalagem ao Rei Dom VI, e que com isto a Paraíba 
foi restaurada, e para compor o governo em caráter provisório foi 
chamado os legalistas Gregário José da Silva Coutinho, o Capitão 
João Soares Neiva e o Vereador Manoel José Ribeiro de Almeida 
que ficaram em plena liberdade para atuarem conforme os termos 
da capitulação e por conta disto no periodo do dia6 a 13 de Maio 
ninguém foi punido ou molestado.
A exceção de José Carneiro da Cunha que era o líder da revo-
lução e que era o líder da revolução e que escapou de ser preso por 
estar escondido no seu engenho Tibiri nas proximidades de Santa 
Rita, pois quando procurado por agentes da legalidade se encon-
trava metido num buraco que fora cavado na choupana de uma 
escrava de estimação onde permaneceu até que cessou as buscas 
e seguiu para a cidade do Recife onde se escondeu na casa de um 
amigo e embarcou para a Inglaterra junto com José da Cruz Gou-
veia que chegou da Paraíba por outros caminhos.
Com o restabelecimento do legalismo, foi instalado na cidade 
do Recife uma comissão militar que ficou encarregada de apurar a 
responsabilidade dos implicados na revolução de 1817, comissão 
esta que praticou as mais variadas injustiças ao exercer todo tipo 
de vingança em nome do poder legal, pois as vitimas foram suma-
riamente condenadas e a primeira a ser executada foi o Tenente 
Antônio Henrique que comandava a fortaleza de cinco pontas no 
Recife, e que ao caminhar para o patíbulo onde foi degredado se-
guiu resoluto e soltou alguns impropérios contra ao absolutismo 
monárquico até ser empurrado pelo carrasco e a seguir no dia 10 
de Maio foram enforcados os Capitães Domingos Teotônio Jorge e 
José de Barros Lima o Leão Dourado que do alto da forca vocifera-
ram contra a vingança legal e no dia 21 de Maio foram enforcados 
os patriotas paraibanos José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes 
Coutinho e Francisco José da Silveira e no dia 6 de Setembro subi-
ram ao patíbulo os seus companheiros de infortúnio os Padres An-
tônio Pereira de Albuquerque e Inácio de Albuquerque Maranhão.
E que fez parte da junta que governou a Paraíba na república 
de 1817, e ao tomar conhecimento da conspiração que sufocou as 
tropas comandadas por Amaro Gomes Coutinho na batalha trava-
da nas margens do rio Tibiri, se manifestou no sentido de que as 
tropas revolucionarias deveriam se render debaixo do titulo de ca-
pitulação para evitar uma efusão inútil de sangue e por ser um dos 
lideres dainsurreição acabou preso e condenado a morte, porém a 
sentença que o condenou teve efeito suspensivo por força de um 
recurso quando Francisco Xavier Monteiro de França declarou que 
foi levado contra a sua vontade a fazer parte da revolução e por 
conta disto a comissão militar interpôs para ao soberano que atra-
vés da carta régia de 28 de Novembro concedeu perdão da pena 
de morte para o réu e o remeteu aos cárceres da Bahia de onde foi 
libertado em 2 de Março de 1821 por força do perdão geral.
Através da carta régia de 6 de Agosto foi criada uma alça-
da quesubstituiu a comissão militar em 13 de Outubro quando se 
instalou soba presidência do Desembargador Bernardo Teixeira 
Coutinho Alvares de Carvalho que pertencia a relação da Bahia 
e de formação granítica que sabia prender mas não sabia soltar e 
por conta disto Manoel da Fonseca Galvão que havia levantado a 
bandeira da liberdade em Mamanguape cuja guarda foi confiada 
ao Vigário Veríssimo Machado Coelho que hospedara a tropa de 
Didatismo e Conhecimento 3
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
Peregrino de Carvalho em seu regresso do Rio Grande do Nor-
te acabou sendo preso quando o Capitão mor Sebastião Nobre de 
Almeida hasteou o estandarte real como triunfo da legalidade e na 
oportunidade alguns moradores do lugar deixaram de comparecer 
ao ato da restauração e por conta disto acabaram sendo presos e 
remetidos para os calabouços da Bahia junto ao vigário, em Vila 
Nova da Rainha o vigário da freguesia VirginioRodrigues Campe-
lo foi preso, processado e enviado aos cárceres daBahia por ter fei-
to propaganda da revolução para os seus paroquianosno Brejo da 
Areia quando da contra revolução Antônio José Gomes Loureiro e 
o Frei João de Santa Teresa que faziam parte do governo estabele-
cido para restabelecer a ordem do lugar e que haviam se arrependi-
do de terem tomado parte na república instalada na Paraíba e que 
recriminavam-se reciprocamente, acabaram sendo presos quando 
acompanhavam alguns prisioneiros que eram remetidos para a ca-
pital sob a acusação de cometerem desmandos durante a jornada e 
um outro fato relevante se deu quando Antônio Tomaz Duarte ao 
chegar em Brejo de Areia foi imediatamente peso e remetido para 
a capital fortemente escoltado, no entanto misteriosamente acabou 
fugindo junto com os soldados que o conduziam.
Em Vila do Pombal o Vigário José Ferreira Nobre e seu ir-
mão Antônio José Nobre implantaram a revolução instruído pelo 
Frei Miguelito e por João Ribeiro quando estavam no seminário de 
Olinda, e ao organizarem um corpo de tropa e marcharam para a 
cidade de Souza ao encontro do Padre Luís José Correia de Sá que 
era considerado como um homem forte do sertão
Na intençãode derrubar o governo tirano de Manoel Inácio 
Sampaio e proclamarem a república da liberdade, todavia ao che-
garem em São João do Rio do Peixe foi surpreendido com a noticia 
de que havia caído a república na Paraíba e em Pernambuco, e 
por conta disto imediatamente dissolveu o seu exército e ainda de 
armas nas mãos passou para a legalidade exatamente quando o 
Ouvidor Geral André Alves Cirne abandonava o seu esconderijo 
em Painço e marchava em direção a capital acompanhado de um 
exército fortemente armado e que ao chegarem na Paraíba em 9 
de Junho destituiu o triunvirato que a governa e constituiu um 
outro que junto a ele ficou formado por Matias da Gama Cabral e 
Manoel José Ribeiro de Almeida que foi dissolvido três dias após 
em virtude da posse do novo Governador Tomaz de Souza Mafra 
que era um homem demasiadamente tímido e por isto viveu grande 
parte de seu governo assustado com o fantasma de outra revolução 
e para que isto não acontecesse ordenou que o ouvidor geral que 
deixou fama de desonesto em virtude da distriçao da justiça por 
ele aplicada, que abrisse uma devassa contra os suspeitos de terem 
participado da república paraibana, e por conta da recomendação 
do Presidente da Alçada Bernardo Teixeira para que dessem prefe-
rencia para as testemunhas portuguesas, as quais acabaram acusan-
do e prestando falsos testemunhos por meras suspeição e por conta 
disto a cadeia da Paraíba e a fortaleza do Cabedelo se encheram 
de muitos inocentes, como no caso de Manoel Lobo de Miranda 
Henriques que não teve nenhuma participação ativa, porém por 
ser genro de Francisco José da Silveira que era membro da junta 
revolucionaria acabou sendo preso e remetido para a Bahia, entre-
tanto muitos revolucionários a não prestaram conta a justiça em 
virtude das extorsões praticadas pelo ouvidor geral como no caso 
do Sargento mor Antônio Galdino Alves da Silva que comandou a 
tropa rebelde na marcha de Pilar sobre à Paraíba em 13 de Março e 
que nada sofreu pois nenhum processo foi aberto contra ele por ser 
filho do Coronel João Alves Sanches Massa que era amigo intimo 
do ouvidor geral, e um outro que nada sofreu foi o Capitão Manoel 
Alves da Costa Lima que comandou uma companhia de ordenan-
ça na marcha de Pilar à Paraíba e que era genro do Coronel João 
Alves Sanches Massa, e num outro caso o governador do Ceará 
Manoel Inácio Sampaio organizou um exército sob o comando do 
Coronel Alexandre José Leite Chaves para vasculhar os sertões da 
Paraíba, onde capturou diversos elementos comprometidos com 
o movimento, e entre eles estava o Padre Luís José Correia de Sá 
e o seu filho Francisco Antônio Correia de Sá os quais o Ouvidor 
Geral André Alves Cirne os acolheu em Souza e os excluíram da 
devassa por entender que estavam inocentes das acusações recebi-
das e os fizeram regressar a capital, e pela carta régia de 6 de Feve-
reiro de 1812 a devassa foi encerrada e os presos que não fossem 
lideres da revolução deveriam ser postos em liberdade, todavia o 
Presidente da Alçada Bernardo Teixeira interpretou que todos os 
presos eram lideres do movimento, e por este motivo nenhum pre-
so foi solto, e por conta disto o Governador de Pernambuco Luís 
do Rego através de uma carta enviada ao Ministro Tomaz Antônio 
Vila Nova Portugal pediu clemência para todos os envolvidos na 
devassa e relatou como agia o presidente da alçada contra os que 
apesar da esmagadora opressão faziam continuar viva a idéia de 
independência com democracia nas grades das prisões que servi-
ram de lenitivo para as pregações cívicas. 
E bem antes do grito de independência em 11 de Junho de 
1822 ajunta de governo da Paraíba através de um oficio enviado a 
José Bonifácio deu adesão ao Príncipe Dom Pedro I e pleitearam 
por parte dele que as prerrogativas de igualdade que a constituição 
jurada assegurava as comunidades luso-brasileiras
O absolutismo monárquico contra o qual os nordestinos se le-
vantaram na revolução de 1817 e que os portugueses não consenti-
ram que fosse empregado no Brasil, acabou-se realizando na revo-
lução do Porto quando forçaram que o Rei Dom João VI jurasse as 
bases de uma constituição que os deputados das cortes portuguesas 
iriam ainda aprovar e cujas bases o rei ficaria amputado dos pode-
res absoluto por ele exercido, e por conta disto em 26 de Fevereiro 
de 1821 Dom João VI jurou a constituição no Rio de Janeiro e no 
dia 10 de Junho ela foi jurada pela câmara da Paraíba onde os régu-
los do soberano poder que tão enfurecidos se mostraram contra os 
patriotas, estavam agora desencantados com o rei por ter jurado e 
mandado jurar a constituição e por conta disto João Alves Sanches 
Massa e Matias da Gama Cabral impugnaram a constituição jurada 
por considerarem obra de libertinos, e por conta disto foram afasta-
dos do poder em virtude da nova câmara que se implantava na Pa-
raíba, e a partir deste momento tomaram como pretexto que o Rei 
Dom João VI estaria sendo coagido quando jurou a constituição
e nesse pressuposto sairam em defesa do rei com um bando 
armado a cometerem violências pelo interior, quando depredaram 
e saquearam Pilar, Itabaiana, Guarabira, Alagoas Grande até serem 
contidos e desbaratados ao penetrarem na Vila Real do Brejo de 
Areia quando foram presos e mandados para as prisões da cidade 
do Recife e o governador da Paraíba solicitando através de um 
oficio enviado a José Bonifácio de Andrada e Silva que baixasse 
uma ordem proibindo o regresso dos mesmos a Paraíba. Com o 
decreto das cortes de 29 de Setembro de 1821 que determinava 
que fosse realizada as eleições de uma junta governativa para cada 
província e que na Paraíba a mesma se realizou em 25 de Outu-
bro quando foram escolhido para presidente o português João de 
Araújo que em 18 de Julho de 1822 renunciou o seu cargo e como 
seu substituto foi nomeado o Padre Galdino da Costa Vilar e no 
Didatismo e Conhecimento 4
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
dia 29 de Setembro a câmara da Paraíba realizou as eleições para 
deputados a assembléia constituinte do Rio de Janeiro, e no dia 8 
de Outubro declarava-se desligada da metrópole portuguesa e em 
28 de Novembro proclamavam Dom Pedro I como Imperador do 
Brasil e entre os dias 16 a 24 de Dezembro festejou-se na Paraíba 
a aclamação do imperador, e o governador que nesta época além 
de assegurar a ordem interna na Paraíba, enviou uma força militar 
para Bahia com a finalidade de ajudar na expulsão dos portugueses 
que se opunham a independência do Brasil sob o comando do Ge-
neral Madeira, e um outro contingente foi enviado ao Ceará para 
reforçar as forças de José Pereira Filguera que lutava contra as for-
ças portuguesas de João da Cunha Fidié que acabou sendo vencido 
em uma batalha que foi travada no Piauí, e no dia 3 de Fevereiro 
de 1823 uma nova junta governativa foi eleita sob a presidência de 
Estevan José Carneiro da Cunha que de imediato se viu envolvido 
nos tumultos
Com intento de fugir para restabelecer na Paraíba os laços do 
colonialismo e em conseqüência desse distúrbios acabaram sendo 
presos muitos portugueses na Paraíba e remetidos para a ilha de 
Fernando de Noronha.
2. GEOGRAFIA FÍSICA: RELEVO, CLIMA, 
VEGETAÇÃO, HIDROGRAFIA.
Clima
O clima nesta região varia de acordo com o relevo. Na Baixa-
da Litorânea e na encosta leste da Borborema predomina o clima 
tropical úmido, com chuvas de outono-inverno e estação seca du-
rante o verão. As chuvas no litoral atingem índices de 1.700mm 
anuais e temperaturas na casa dos 24°C. Seguindo para o interior 
as chuvas diminuem (800mm - encosta leste da Borborema), vol-
tando a aumentar o índice pluviométrico no topo do planalto para 
1.400mm.
Dominando o planalto da Borborema, exceto a encosta leste, 
está o clima semi-árido quente; o índice pluviométrico nesta região 
pode ser considerado baixo chegando a 500-600mm anuais.
O menor índice pluviométrico anual do Brasilé registrado no 
município de Cabaceiras, 279mm.
Uma terceira tipologia climática ocorre a oeste do Estado, no 
planalto do rio Piranhas. Clima tropical úmido caracterizado por 
apresentar chuvas de verão e inverno seco, as temperaturas médias 
anuais são elevadas, marcando 26°C; o índice pluviométrico é de 
600 a 800 mm/ano. A leste da Borborema as chuvas são irregula-
res, o que resulta em secas prolongadas.
Relevo
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas 
resistentes, e bastantes antigas, que remontam a era pré-cambriana 
com mais de 2,5 bilhões de anos.
Elas formam um complexo cristalino que favorecem a ocor-
rência de minerais metálicos, não metálicos e gemas. Os sítios 
arqueológicos e paleontológicos, também resultam da idade geo-
lógica desses terenos.
No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas 
praias e terras arenosas.
Na região da mata, temos os tabuleiros que são fomados por 
acúmulos de terras que descem de lugares altos.
No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os ta-
buleiros e o Planalto da Borborema, onde apresenta muitas serras, 
como a Serra de Teixeira, etc.
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do 
município de Patos até após a Serra da Viração.
Planalto da Borborema
O Planalto da Borborema é o mais marcante do relevo do Nor-
deste. Na Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do re-
levo, rede hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem 
altitudes que variam de 300 a 800 metros de altitude.
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma al-
titude média de 700 metros, onde se encontra o ponto culminante 
da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem uma altitude de 
1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município 
de Matureia.
O Planalto da Borborema, também conhecido como Serra das 
Ruças, e denominado antigamente como Serra da Copaoba, é uma 
região montanhosa brasileira no interior do Nordeste. Situa-se nos 
estados da Paraíba, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e de 
Alagoas.
Seu rebordo oriental, escarpado, domina a baixada litorânea 
com um desnível de 300m, o que lhe confere ao topo uma altitude 
de 500m. Para o interior, o planalto ainda se alteia mais e alcança 
média de 800m em seu centro, donde passa a baixar até atingir 
600m junto ao rebordo ocidental. Diferem consideravelmente as 
topografias da porção oriental e da porção ocidental.
A leste, erguem-se sobre a superfície do planalto cristas de les-
te para oeste, separadas por vales, que configuram parcos relevos 
de 300m. Aproximadamente no centro-sul do planalto eleva-se o 
maciço dômico de Garanhuns, que supera a altitude de 1.000m.
Com altitude média de 400 metros, podendo chegar a mais 
de 1.000 metros (como é o caso do Pico do Jabre, de 1.197 m e 
do Pico do Papagaio, de 1.260 m) em seus pontos extremos (ser-
ras), o planalto está encrustado no agreste do Nordeste Oriental, 
espalhando-se de norte a sul e tendo como fronteira natural as 
planícies do litoral (região úmida) e a depressão sertaneja (região 
semi-árida). Constitui uma área de transição entre a mata atlântica 
e a caatinga, possuindo vegetação variada que vai desde a caatinga 
propriamente dita até resquícios de mata atlântica (matas de brejo) 
nos pontos mais altos das serras, como ocorre na Unidade de Con-
servação Estadual Mata de Goiamunduba, na Paraíba.
Com amplitude térmica acentuada, que vai dos 35ºC duran-
te o dia e 18ºC/20ºC à noite, chegando a cair, no inverno, para 
20ºC/25ºC dia e 8ºC/12ºC noite, vem se constituindo em uma re-
gião de forte atração turística, principalmente para os habitantes 
da área litorânea. O ecoturismo também vem pouco a pouco se 
desenvolvendo, como é o que vem ocorrendo no Parque Estadual 
Pedra da Boca, recentemente criado.
No Planalto da Borborema localizam-se importantes cidades, 
como Campina Grande (Paraíba), Caruaru e Garanhuns (Pernam-
buco) e Arapiraca (Alagoas).
Didatismo e Conhecimento 5
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
Hidrografia
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, 
Rios Litorâneos e Rios Sertanejos.
Rios Litorâneos
São rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do 
litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes 
tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da 
Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma extensão de 
360 km de curso d’água e o maior rio do estado. Também podemos 
destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
Rios Sertanejos
São rios que vão em direçao ao norte em busca de terras bai-
xas e desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais 
importante deste grupo é o Rio Piranhas, que nasce na Serra de 
Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse rio é muito 
importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita 
a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda 
outros rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó e o Rio Espinhara, 
todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos 
na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nas-
cem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. 
Os outros rios são temporários e correm em direção ao norte, desa-
guando no litoral do Rio Grande do Norte.
Vegetação
A vegetação litorânea do estado da Paraíba apresenta, matas, 
manguezais e cerrados, que recebem a denominação de “tabulei-
ro”, formado por gramíneias e arbustos tortuosos, predominante-
mente representados, entre outras espécies por batiputás e manga-
beiras. Formadas por floresta Atlântica, as matas registram a pre-
sença de árvores altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. 
Localizados nos estuários, os manguezais apresentam árvores com 
raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambien-
te natural.
A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão 
caracteriza-se pela presença da caatinga, devido ao clima quente e 
seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, 
com espécies como a baraúna, ou arbustivo representado, entre 
outras espécies pelo xique-xique e o mandacaru.
3. GEOGRAFIA HUMANA: ASPECTOS ECO-
NÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS.
A capital da Paraíba é a cidade de João Pessoa, situada na fai-
xa litorânea do estado, sendo o turismo um dos principais respon-
sáveis pela economia do município. Outras cidades importantes do 
estado são: Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, 
Cajazeiras, Guarabira, Sapé, Cabedelo.
Como a caatinga cobre a maior parte do território, a agricul-
tura restringe-se ao litoral e à Zona da Mata. O principal produto 
é a cana de açúcar. Destacam-se também a mandioca, o feijão, o 
milho, fumo, e o sisal. Entre as frutas, há produção importante de 
laranja, abacaxi, graviola, umbu, caju, tamarindo, acerola e coco-
-da-baía.
Na pecuária, o estado é responsável pela criação de diversos 
tipos de animais, com destaque para os caprinos. Uma atividade 
de grande relevância para a economia é o turismo. As praias parai-
banas oferecem aos turistas águas tranquilas e com temperaturas 
agradáveis. No município de Conde, ao sul da capital, está loca-
lizada a primeira praia de nudismo oficial do Nordeste, Tambaba. 
Outro fator atrativo da Paraíba são as comidas típicas, as belezas 
do artesanato local e o ecoturismo.
O setor industrial é responsável por 30,2% da economia do 
estado e produz principalmente alimentos, pescados, vestuário e 
metal mecânico. Na lista de importações estão algodão, máquinas, 
trigo e petroquímicos.
A renda per capita do estado é uma das mais baixas do país. O 
estado detém o quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH) do país, e o terceiro mais baixo índice de analfabetismo, 
atrás apenas de Alagoas e Piauí. A taxa de mortalidade é a terceira 
maior do Brasil. 
A cadamil crianças nascidas vivas, cerca de 35 morrem antes 
de completar 1 ano. Seis em cada dez domicílios não têm coleta 
de esgoto.
A economia paraibana se baseia na agricultura, principalmen-
te de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, cajú, 
manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, 
urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão. 
Nas indústrias, as alimentícia, têxtil, de couro, de calçados, me-
talúrgica, sucroalcooleira se destacam. A pecuária de caprinos e o 
turismo também são relevantes. O PIB do Estado, em 2007, foi de 
R$ 22.202.000.000,00 e o PIB per capita foi de R$ 6.097.
O transporte marítimo é fundamental à economia. As exporta-
ções e importações são operadas principalmente por meio do Por-
to de Cabedelo e pelas estradas. São mais de 5.300 quilômetros 
de rodovias, 4.000 km estaduais e 1.300 km federais. O sistema 
ferroviário faz o transporte de cargas entre João Pessoa e várias 
localidades do Estado. o Estado ainda conta com dois terminais aé-
reos: Aeroporto Castro Pinto, distando 8 km de João Pessoa, com 
pista de 2.515 m, de boas condições para aterrissagem de aviões 
de grande porte, opera com linhas regulares nacionais e internacio-
nais do sistema Charter; e o Aeroporto João Suassuna, localizado 
vizinho ao Distrito Industrial de Campina Grande, opera com vôos 
diários para Brasília e o Sul, via Recife. Já o Porto de Cabedelo, 
a 18 km de João Pessoa, é o mais oriental do Brasil. Tem 700 m 
de extensão e 300 m de largura. Movimentou 1,2 milhões de to-
neladas em 1995, destacando-se o petróleo, carga geral e cereais. 
É equipado a contento para a movimentação de cargas gerais e 
containeres.
As cidades paraibanas que tem maior destaque no seu PIB, 
valores em R$ 1.000,00, são João Pessoa com 5.966.595, Campina 
Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 
739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028, Sousa com 
309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde 
com 210.440. Já o maior PIB per capita permanece com Cabedelo 
desde 2003. A distribuição espacial do PIB da Paraíba segundo, 
cada Região Geoadministrativa, demonstra uma forte concentra-
Didatismo e Conhecimento 6
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
ção da economia estadual em três pontos: João Pessoa, Campina 
Grande e Guarabira – que, conjuntamente, representaram 75% do 
PIB estadual, em 2009. Da mesma forma, o município sede de 
cada uma dessas regiões foi o centro dinâmico da economia local.
 João Pessoa – Em 2009, João Pessoa continuou sendo o 
centro dinâmico da economia paraibana, tendo um incremento de 
12,8% no valor de seu PIB (passou de R$ 7,658 bilhões, em 2008, 
para R$ 8,638 bilhões, em 2009), em decorrência do crescimento 
no Valor Adicionado e nos tributos relacionados ao processo pro-
dutivo. Isso contribuiu para que sua participação no PIB estadual 
passasse de 29,80%, em 2008, para 30,12%, em 2009. As ativida-
des econômicas que tiveram maior relevância para o crescimento 
nominal do PIB estão no setor secundário, mais especificamente, 
nos ramos de alimentos, bebidas, têxtil e calçados da indústria de 
transformação. O setor de serviços continuou a ter o maior peso da 
economia da Capital paraibana, em 2009.
 Campina Grande – É o segundo maior centro econômico 
do Estado, caracterizando-se como entreposto distribuidor 
para diversas cidades da Paraíba e do Nordeste. As atividades 
econômicas mais importantes no município são o comércio, a 
indústria de transformação, a administração pública e a educação de 
nível superior, tanto pública (o município sedia duas universidades, 
sendo uma estadual e outra federal) quanto privada. Possui também 
dois importantes polos tecnológicos, nas áreas de couro e calçados 
e de tecnologia da informação. O valor do PIB municipal passou 
de R$ 3,458 bilhões, em 2008, para R$ 3,894 bilhões, em 2009, 
um crescimento nominal de 12,6%. Com isso, a participação de 
Campina Grande no PIB paraibano ficou relativamente estável 
no período (passou de 13,5%, em 2008, para 13,6%, em 2009). 
A atividade que mais contribuiu para que a economia campinense 
registrasse um resultado positivo foi o comércio, com crescimento 
de 1,1% – a participação no valor do comércio estadual passou de 
12,6%, em 2008, para 13,4%, em 2009.
 Cabedelo – Terceira maior economia municipal, cuja dinâ-
mica assenta-se principalmente no comércio, nas atividades imo-
biliárias e na indústria de transformação. Ressalte-se a existência 
de ramos da indústria que estão ligados às importações paraibanas, 
destinadas ao beneficiamento e à distribuição em seu território e 
no Nordeste, como as unidades de combustíveis, petróleo e cooke, 
bem como de trigo. Também são consideradas as atividades de 
alojamento e alimentação, ligadas à cadeia produtiva do turismo, 
e as relativas aos serviços de movimentação de cargas do Porto, o 
maior existente no Estado. A pesquisa constatou crescimento de 
6,8% no PIB desse município, que passou de R$ 2,185 bilhões, em 
2008, para R$ 2,333 bilhões, em 2009.
 Santa Rita – Quarta maior economia municipal do Estado, 
a cidade possui base produtiva na agropecuária e na indústria. Na 
agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-açúcar, 
mamão e mandioca. A bovinocultura também é expressiva nesse 
município. No setor secundário, destaca-se a indústria de trans-
formação, mais especificamente os ramos de calçados, fabricação 
de velas, estofados, minerais não-metálicos (cerâmicas e tijolos), 
pré-moldados, bem como a indústria sucroalcooleira (açúcar, rapa-
dura e álcool). Este município tem a maior incidência de fontes de 
água mineral do Estado e, por isso mesmo, possui várias indústrias 
nesse segmento. O valor do PIB de Santa Rita passou de R$ 0,979 
bilhão, em 2008, para R$ 1,139 bilhões, em 2009, um incremento 
nominal de 16,3%, que fez com que sua participação no PIB esta-
dual passasse de 3,8% para 4%.
Patos – Quinta economia municipal do Estado da Paraíba, 
com dinâmica econômica no comércio, na indústria e no setor pri-
mário. No comércio, é um importante pólo distribuidor de bens e 
serviços para ouost municípios do Sertão paraibano e dos Estados 
de Pernambuco e Rio grande do Norte. Na indústria de transfor-
mação, destacam-se os ramos de calçados, óleos vegetais e bene-
ficiamento de cereais. No setor primário, destacam-se a pecuária 
(criação de bovinos e caprinos) e a agricultura (produção de milho, 
feijão e algodão), em anos de bom inverno. O valor do PIB de 
Patos passou de R$ 543,033 milhões, em 2008, para R$ 615,181 
milhões, em 2009, um incremento nominal de 13,3%.
Cinco menores PIB – No grupo dos municípios com os me-
nores valores do PIB em 2009, temos Quixabá (R$ 8.295), Areia 
de Baraúnas (R$ 8.849), São José do Brejo do Cruz (R$ 8.949), 
Amparo (R$ 9.380) e Coxixola (R$ 9.451). A variação nominal 
de 11,8% no valor do PIB paraibano entre 2008 e 2009 (passou de 
R$ 25,697 bilhões para R$ 28,719), ocorreu de forma diferenciada 
entre os seus municípios, havendo casos de elevações positivas 
bem superiores à média estadual e, no extremo oposto, variações 
negativas de valores.
Demografia
Segundo o censo brasileiro de 2010, a população do estado 
da Paraíba era de 3 766 528 habitantes, sendo a décima terceira 
unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca 
de 2% da população brasileira e apresentando uma densidade de-
mográfica de 66,70 habitantes por quilômetro quadrado. 
De acordo com este mesmo censo demográfico, 2 838 678 ha-
bitantes viviam na zona urbana(75,37%) e 927 850 na zona ru-
ral (24,63%). 
Ao mesmo tempo, 1 824 379 pessoas eram do sexo mas-
culino (48,44%) e 1 942 149 do sexo feminino (51,56%), ten-
do uma razão de sexo de 93,94. Sua capital, João Pessoa, com 
seus 723 515 habitantes, concentrava, neste mesmo ano, 19,2% da 
população estadual e possuía a maior densidade demográficada 
Paraíba (3 421,30 hab./km²). Da população total do estado, consi-
derando-se a nacionalidade, 3 765 131 (99,96%) eram brasileiros, 
sendo 3 764 722 brasileiros natos (99,95%) e 409 naturalizados 
brasileiros (0,01%), além de 1 397 estrangeiros (0,04%). 
Simultaneamente, 3 464 844 pessoas eram nascidas no pró-
prio estado (91,99%) e os 301 684 restantes eram de outros estados 
ou até mesmo do exterior (8,01%).
Dos 223 municípios do estado, apenas quatro possuíam popu-
lação superior a cem mil habitantes (João Pessoa, Campina Gran-
de, Santa Rita e Patos), seis entre 50 e 100 mil habitantes (Bayeux, 
Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, Guarabira e Sapé), 20 entre vinte e 
cinquenta mil, 56 entre dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil, 63 
entre dois e cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes (Areia de 
Baraúnas, Coxixola, Riacho de Santo Antônio, Quixaba, São José 
do Brejo do Cruz e Parari). Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou 
um crescimento populacional 9,51%, inferior às médias da região 
Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%). Para 2012, a estimativa 
populacional é de 3 815 171 habitantes. 
Didatismo e Conhecimento 7
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
O Índice de Desenvolvimento Humano do estado da Paraí-
ba é considerado médio conforme dados do Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento. Segundo o último relatório, di-
vulgado em 2008 com dados relativos a 2005, o seu valor era de 
0,718, um pouco abaixo da média regional (0,720), estando na 24ª 
colocação a nível nacional e em sexto a nível regional, sendo supe-
rado pelos estados da Bahia (0,742), Sergipe (0,742), Rio Grande 
do Norte (0,738), Ceará (0,723) e Pernambuco (0,718), e à frente 
do Piauí (0,703), Maranhão (0,683) e Alagoas (0,677). 
Considerando-se o índice da educação, seu valor é de 0,793 
(24º), o índice de longevidade é de 0,723 (23º) e o de renda é 0,638 
(19º). A incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 
61,75% o índice de pobreza subjetiva) e o índice de Gini no mes-
mo ano era 0,46. Em 2009, a taxa de fecundidade era de 2,25 filhos 
por mulher, adécima maior do Brasil.
QUESTÕES
01- Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como “Tra-
gédia de Tracunhaém”, no qual índios mataram todos os morado-
res de um engenho chamado Tracunhaém em Pernambuco. Esse 
episódio ocorreu devido ao rapto e posterior desaparecimento de 
uma índia, filha do cacique potiguar, no Engenho de Tracunhaém. 
Com base no conhecimento da História da Paraíba, é correto afir-
mar que essa Tragédia contribuiu para:
a) a aliança entre os índios Potiguaras e portugueses e para o 
progresso da Paraíba.
b) o desmembramento da capitania de Itamaracá e para a for-
mação da capitania da Paraíba.
c) a autonomia administrativa de colônia e para a expansão 
das bandeiras no interior da Paraíba.
d) a resistência indígena à conquista portuguesa e para a ex-
pansão da pecuária na Paraíba.
e) o ingresso de Ordens religiosas na capitania e para a cate-
quização dos índios da Paraíba.
02- Em verdade, os portugueses aproveitaram-se das dife-
renças étnicas entre as tribos indígenas para jogar umas contra as 
outras e prevalecer. Assim, aliás, atuará sempre o colonialismo... 
Sem a cisão do campo dos naturais da terra, os representantes do 
Império não teriam dominado parte alguma do mundo. (José Oc-
távio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Pa-
raíba, Conselho Estadual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 
25-26) 
Com base no texto e no conhecimento histórico, pode-se afir-
mar que o sucesso da expedição chefiada por João Tavares na con-
quista da Paraíba em 1585 deveu-se, principalmente:
a) aos acordos de paz entre os missionários e índios do grupo 
Tapuias.
b) ao estímulo português a conflitos entre índios Potiguaras e 
invasores.
c) à agressividade dos indígenas na luta entre portugueses e 
Tapuias.
d) à rivalidade existente entre os indígenas Tabajaras e Poti-
guaras.
e) aos constantes conflitos entre os franceses e os Tupis-Gua-
ranis.
03- Segundo o historiador José Octávio de A. Mello, foram 
responsáveis pela ocupação do litoral e brejos e do interior da Pa-
raíba, nos séculos XVI e XVII, respectivamente:
a) a sesmaria, grande propriedade produtora de algodão, e o 
binômio couro/tabaco
b) a produção agrícola voltada para o comércio interno, e o 
binômio algodão/tabaco.
c) o latifúndio, unidade produtora de cana-de-açúcar, e o binô-
mio pecuária/algodão no sertão.
d) o minifúndio, unidade produtora de alimento e matéria-
-prima, e a monocultura de açúcar no litoral.
e) a economia de subsistência, com base na mão de obra livre, 
e a agroindústria açucareira no sertão.
04- (...) as fugas individuais e coletivas, o suicídio, o assassi-
nato dos senhores e colonos, a destruição das fazendas de gado e 
das plantações dos colonos, o estupro, o furto de alimentos como 
farinha e milho, o casamento com o não indígena, e até a ressigni-
ficação dos valores cristãos para os aspectos relacionados às suas 
respectivas culturas. 
(Jean Paul Gouveia Meira e Juciene Ricarte Apolinário. His-
tória Indígena no Sertão da Capitania Real da Paraíba no Século 
XVIII. Campina Grande: Cadernos do LEME, jan./jun. 2010, v. 2, 
n. 1. p. 90) 
Considerando a História Colonial da Paraíba, o texto identi-
fica:
a) as inúmeras práticas indígenas de resistência à colonização 
portuguesa, no Sertão da Paraíba.
b) as práticas dos indígenas que contribuíram para seu desapa-
recimento do sertão paraibano.
c) algumas das faces do caráter dos indígenas, “ferozes guer-
reiros selvagens”, do Sertão da Paraíba
d) as formas de hostilidade dos indígenas do sertão, despos-
suídos de valores e princípios civilizados.
e) alguns aspectos da cultura das populações que viviam no 
litoral, na época da conquista da Paraíba.
05- Para o pesquisador Humberto Nóbrega, trata-se do “maior 
e mais respeitável monumento histórico da Paraíba”. É a única pra-
ça forte ainda de pé que nos ficou dos primórdios da colonização. 
Fundada em 1589, após a celebração da paz entre os colonizadores 
e o chefe índio Piragibe, a fortaleza inicialmente era de taipa e foi 
erguida pelo alemão Cristóvão Linz, a 18 Km da Capital do Esta-
do, João Pessoa.
Com base no conhecimento histórico da Paraíba, assinale a 
afirmação que se relaciona ao monumento a que o texto se refere.
a) Com o objetivo de evitar a entrada dos franceses, Frutuoso 
Barbosa ordenou a construção da Fortaleza de Santa Catarina, em 
Cabedelo.
b) Visando defender os engenhos de ataques de índios Poti-
guaras, André de Albuquerque construiu o Forte de Inhobin, em 
João Pessoa.
c) Para resistir aos ataques indígenas potiguaras, João Tava-
res iniciou a construção do Forte de São Sebastião, na foz do rio 
Paraíba.
Didatismo e Conhecimento 8
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
d) Durante o governo de Martim Leitão, foi edificada a capela 
de São Gonçalo, ainda hoje, um dos grandes monumentos históri-
cos da Paraíba.
e) A Igreja de São Bento, na Avenida General Osório, onde há 
um cata-vento em lâmina, construído em 1753, foi obra iniciada 
por Feliciano Coelho.
Gabarito:
01- B
02- D
03- C
04- A
05- A 
 ANOTAÇÕES
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Didatismo e Conhecimento 9
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
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Didatismo e Conhecimento 14
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
 ANOTAÇÕES
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