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casos concretos 3, 4 e 5

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DIREITO CIVIL II
Acadêmicos: Beatryz Araújo Peres, Geovanna Mysraellen Gomes Silva, Luan Aires, Maria Ariane Barbosa Vale e Natascha Breves Sena. 
Turma: 2004
CASO CONCRETO 3
Caso Concreto Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que a antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: 
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria?
Dar coisa certa, pois a coisa esta determinada, como as dez sacas de café Catauí.
b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso?
A forma de reaver o prejuízo é apenas restituindo a quantia antecipada, pois o devedor não teve culpa, conforme artigo 234 do Código Civil.
Questão Objetiva
Na obrigação de dar coisa certa, 
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos.
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. 
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê- la no estado em que se encontra, com abatimento do preço. 
e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos
DIREITO CIVIL II
Acadêmicos: Beatryz Araújo Peres, Geovanna Mysraellen Gomes Silva, Luan Aires, Maria Ariane Barbosa Vale e Natascha Breves Sena. 
Turma: 2004
CASO CONCRETO 4
Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade, a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00 (cinco m il reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique:
a). Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato. 
Accipiens: Confecção Radial (credor); solvens: Pedro (devedor); Objeto imediato: obrigação de não fazer; Objeto mediato: não aparecer em público usando outras marcas de roupa.
b) Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta.
A empresa Radial não pode alegar inadimplemento por parte de Pedro, pois a empresa foi quem deu causa para que Pedro saísse sem a roupa adequada, portanto a prestação do fato torna-se impossível sem culpa do devedor, sendo a obrigação resolvida sem o dever de indenizar por perdas e danos, conforme artigo 248 do Código Civil.
Questão Objetiva 
(TCM-BA) Na obrigação de dar coisa incerta, 
a) o devedor sempre poderá dar a coisa pior.
b) a escolha pertence conjuntamente ao credor e ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação. 
c) o devedor será sempre obrigado a prestar a melhor.
d) a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação. 
e) o devedor, antes da escolha, não poderá alegar perda ou deterioração da coisa, salvo na ocorrência de caso fortuito ou força maior.
DIREITO CIVIL II
Acadêmicos: Beatryz Araújo Peres, Geovanna Mysraellen Gomes Silva, Luan Aires, Maria Ariane Barbosa Vale e Natascha Breves Sena. 
Turma: 2004
Caso Concreto 5
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principalmente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a este comprovar a culpa do profissional l. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que atua no processo não tem o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse respeito.
Segundo a Ministra do STJ, Nancy Andrighi, a obrigação de meio limita-se a um dever de desempenho. O ministro Luís Felipe Salomão, afirma que nas obrigações de meio é suficiente que o profissional atue com diligencia e técnica necessária, buscando o resultado esperado.
A doutrina considera que o Médico-Cirurgião compromete-se com o resultado. O STJ entende que cabe ao profissional demonstrar que o insucesso do procedimento não resultou de sua ação ou omissão, mas de culpa do contratante, ou de situação que fugiu de seu controle.
Questão Objetiva
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002): 
a) a escolha cabe sempre ao credor;
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor; 
c) inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas; 
d) tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação de cumpri-las não se extingue; 
e) em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as prestações.

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