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1 FACULDADE PITÁGORAS DE JUNDIAÍ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Previsão de Enchente Método Racional Mario Monteiro JUNDIAÍ JUNHO/2016 Previsão de Enchente 2 Mario Monteiro Projeto de previsão de enchente pelo método racional, apresentado à disciplina de tópicos de engenharia da faculdade Pitágoras de Jundiaí como requisito parcial para obtenção da nota do segundo bimestre do curso de engenharia Civil. JUNDIAÍ JUNHO/2016 3 SUMÁRIO 1. Proposta ................................................................................................................................................ 4 2. Informações do projeto ........................................................................................................................ 5 3. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE DRENAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA ..................................................... 5 4. DECLIVIDADE DO TALVEGUE ................................................................................................................. 6 4.1 Declividade equivalente do talvegue ............................................................................................ 7 4.2 Comprimento do talvegue ............................................................................................................ 7 4.3 Representação gráfica da declividade e extensão do talvegue .................................................... 7 4.4 Determinar o tempo de concentração da bacia hidrográfica. ...................................................... 8 4.5 Determinar o coeficiente de escoamento superficial - (C) ........................................................... 8 Área parcialmente urbanizada adotado C= 0,40 ....................................................................................... 8 5. Determinar intensidade pluviométrica média da bacia através da equação de chuva da região. ....... 8 6. Determinar a vazão de pico pelo método Racional .............................................................................. 9 Vazão de cheia 𝑄 = 0,167. 𝐶. 𝐼. 𝐴 ............................................................................................................... 9 7. Curva cota área = volume ..................................................................................................................... 9 8. Volume de amortecimento ................................................................................................................. 10 9. Verificação para vazão catastrófica com o nível de agua na cota 644,575 a carga sobre a soleira será de H = 644,575 – 643,875 = 1,575m ........................................................................................................... 11 10. Estimativa para uma saída máxima para ocorrência de uma ocorrência de cheia catastrófica..... 11 11. Volume de reserva para este evento. ............................................................................................. 12 4 PREVISÃO DE ENCHENTE PELO MÉTODO RACIONAL 1. Proposta PROPOSTA: Definir a altura da barragem a ser implantada e a estrutura vertedora. Figura 1: Região onde o barramento será executado 5 Figura 2: Levantamento Planialtimétrico da área do reservatório Cota de fundo do canal: 640m 2. Informações do projeto Barragem e reservatório no ribeirão Quilombo, Município de Campinas, Estado de São Paulo 3. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE DRENAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA 6 Área de 5.13 km² Perímetro: 8772 km 4. DECLIVIDADE DO TALVEGUE 7 4.1 Declividade equivalente do talvegue Tre cho Cota Montante Cota Jusante Desnível (m) Extensão L km Extensão Acumulada Declividade do trecho 𝐿𝑖 √𝐼𝑖 (L/√I)^2 m/km A 745 740 5 0,65 0,65 0,77 0,26 B 740 720 20 0,08 0,73 250 0,00 C 720 700 20 0,24 0,97 83,33 0,03 D 700 680 20 0,31 1,28 64,5 0,04 E 680 660 20 0,66 1,94 30,3 0,12 F 660 640 20 1,87 3,81 10,7 0,57 14,15 4.2 Comprimento do talvegue L = 3.81 km 4.3 Representação gráfica da declividade e extensão do talvegue 620 640 660 680 700 720 740 760 0 1 2 3 4 5 C O TA J U SA N TE ( M ) ( KM ) Extensão Acumulada 8 4.4 Determinar o tempo de concentração da bacia hidrográfica. 𝑇𝑐 = 57 × ( 𝐿2 𝐼𝑒𝑞 ) 0,385 𝑇𝑐 = 57 × ( 3,812 14,46 ) 0,385 𝑇𝑐 = 57,93 𝑚𝑖𝑛 4.5 Determinar o coeficiente de escoamento superficial - (C) USO DO SOLO VALORES DE C Mínimos Máximos Área totalmente urbanizada 0,50 1,00 Área parcialmente urbanizada 0,35 0,50 Área predominantemente plantações, pastos 0,20 0,35 Área parcialmente urbanizada adotado C= 0,40 5. Determinar intensidade pluviométrica média da bacia através da equação de chuva da região. De acordo com o DAEE para barramentos com h≤ 5M e L≤200M, sendo h a altura e L e largura do barramento, o tempo de retorno é Tr = 100 anos. e) Intensidade pluviométrica (Equação de chuva cidade de campinas SP.) 𝐢 = 𝟐𝟓𝟐𝟒,𝟗.𝐓𝐫𝟎,𝟏𝟑𝟔 (𝐭+𝟐𝟎)𝟎,𝟗𝟒𝟖 . 𝐓𝐫 −𝟎,𝟎𝟎𝟕 𝐢 = 𝟐𝟓𝟐𝟒,𝟗.(𝟏𝟎𝟎)𝟎,𝟏𝟑𝟔 (𝟏𝟎𝟎+𝟐𝟎)𝟎,𝟗𝟒𝟖 . 𝟏𝟎𝟎 −𝟎,𝟎𝟎𝟕 = 1,46 𝐼𝑒𝑞 = [∑ 𝐿𝑖 √𝐼𝑖 𝑛 𝑖=1 ] 2 Ieq = [ 3.81 0,995775471129 ] 2 Ieq = 14,46 m/km Ieq = 1,46 m/m 9 6. Determinar a vazão de pico pelo método Racional Vazão de cheia 𝑄 = 0,167. 𝐶. 𝐼. 𝐴 A= km²100 (transformar em hectare) I = intensidade pluviométrica C= coeficiente de rugosidade. Q= 0,167 x C x I x A Q100 = 0,167 x 0,40 x 1,46 x 50,03186 = Q100 = 50,03186 m³/s Q100 = 50 m³/s Cota Área Área Desnível Volume Parcial Volume Inundada (m²) Média M Parcial (M³) Acumulado (M³) 640 0 0 0 0 0 642 32257 16128,5 2 32257 32257 643 67495 49876 1 49876 82133 644 127032 97263,5 1 97263,5 179396,5 645 209840 168436 1 168436 347832,5 646 312850 261345 1 261345 609177,5 7. Curva cota área = volume N.A normal =143,875 Volume NORMAL = 90643,56 m3 Área normal = 23400m² N.A MAX.MAX = 144,575 Volume MAX.MAX = 27200 m3 Área MAX.MAX = 27200m² Adotado H = 0,7 Adotado crista =0,50 Conversão A (ha) I C Q m³/s 0,167 513 1,46 0,4 50,03186 10 8. Volume de amortecimento Cota (m) 643,875 644,575 Volume (m³) 165000 272000 VR =272000 – 165000 VR= 107000 m³ QEMAX = 50,0m³/s VR= 107000 m³ 11 Tc = 1980 segundo Tb = 5940 segundos 𝐕𝐄 = 𝐐𝐄𝐦𝐚𝐱 .𝐓𝐛 𝟐 𝐕𝐄 = 𝟓𝟎,𝟎 . 𝟓𝟗𝟒𝟎 𝟐 = 148500 𝐕𝐄 = 𝐕𝐑 + 𝐕𝐒 VS =148500 – 107000 VS= 41500 𝐕𝐬 = 𝐐𝐬𝐦𝐚𝐱 .𝐓𝐛 𝟐 = 𝐐𝐬𝐦𝐚𝐱 = 𝟐.𝐯𝐬 𝐓𝐛 𝐐𝐬𝐦𝐚𝐱 = 𝟐 .𝟒𝟏𝟓𝟎𝟎 𝟓𝟗𝟒𝟎 = 13,97m³/s Definiu -se assim que a vazão máxima e fluente para uma lamina d’água de 0,70m sobre a soleiraque deverá ser vinculada pelo o vertedor de superfície quando ocorre a cheia de projeto com vazão de pico de 50,0m³/para Tr de 100 anos. Largura da soleira do vertedor. Adotado µ = 𝟎. 𝟑𝟓 vertedor de soleira espessa. 𝐐 = 𝟒, 𝟒𝟑. µ. 𝐋.H3/2 𝐋 = 4,43. µ. L.H3/2 𝐋 = 13,97 ( 4,43 ).(0.35 ).0,70 (3/2 ) 𝐋 = 𝟏𝟓, 𝟑𝟗𝐦 9. Verificação para vazão catastrófica com o nível de agua na cota 644,575 a carga sobre a soleira será de H = 644,575 – 643,875 = 1,575m Com os valores de L = 15,39m e H = 1,575m tem se vazão na equação; 𝐐 = (4,43). (0.35). (15,39 ). (1,575)3/2 Q= 47,16m³/s 10. Estimativa para uma saída máxima para ocorrência de uma ocorrência de cheia catastrófica 𝐕𝐬 = 𝐐𝐬𝐦𝐚𝐱 .𝐓𝐛 𝟐 𝐕𝐬 = 47,16 .𝟓𝟗𝟒𝟎 𝟐 𝐕𝐬 = 𝟏𝟒𝟎𝟎𝟖𝟑𝐦³/𝐬 12 11. Volume de reserva para este evento. Cota Volume acumulado 643,875 165000 646 609177,5 VR = 609177,5 – 165000 = 444177,5M³ 𝐕𝐄 = 𝐕𝐑 + 𝐕𝐒 VS = 444177,5– 140083 VE= 304094,5M³ Máx. Catastrófico = 𝟐 .𝟑𝟎𝟒𝟎𝟗𝟒,𝟓 𝟓𝟗𝟒𝟎 Máx. Catastrófico = 102,39 m³/s Com a equação de método racional estima- se a intensidade da chuva que provocara a vazão catastrófica. Q = 0,167 temos: C= 0,40 Q= 0,167 x C x I x A Área = 5,13 km² 𝐈 = 102,39 0,167 x 0,40 x 5,13 𝐈 = 2,98/mm/hora Determinação do período de retorno (TR) que está associado a essa ocorrência de uma vazão de 102,39m²/se na bacia hidrográfica de 5,13km² do projeto localizado no ribeirão Quilombo, Município de Campinas, Estado de São Paulo Chuva em função do t, tr. Determinando valores para tr encontramos: Para 8500 anos I = 𝟐𝟓𝟐𝟒,𝟗 𝐱 tr0,136 (𝐓+𝟐𝟎)0,948 X tr0,007 = I = 𝟐𝟓𝟐𝟒,𝟗 𝐱 8500,136 (𝟓𝟕,𝟗𝟑+𝟐𝟎)0,948 X 8500,007 = 179,21 𝐼 = 𝟏𝟕𝟗, 𝟐𝟏/𝟔𝟎 → 𝐼 = 2,98𝑚𝑚/𝑚𝑚 Com a equação de método racional estima- se a intensidade da chuva que provocara a vazão catastrófica será de aproximadamente oito mil e quinhentos anos.
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