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Aula 1 - Fundamentos do Direito Ambiental Introdução Nesta aula analisaremos a origem da preocupação mundial com a questão ambiental. A conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorreu em 1972, na cidade de Estocolmo, e posteriormente nos encontros de 1992 e 2012, ambos realizados na cidade do Rio de Janeiro, discutiram o tema e a necessidade global em proteger e preservar o meio ambiente. Antes da utilização do termo meio ambiente quando se referia à proteção da natureza utilizava-se a palavra ecologia. O homem dentro do seu anseio de gerar riqueza colocou à margem o meio ambiente, que é um bem finito e que vem sofrendo diante da economia capitalista que estimula a exacerbada industrialização e consumismo. Neste contexto, o Direito Ambiental vem disciplinar a relação do homem com o meio ambiente com o fim de gerar mecanismos de proteção e preservação do mesmo. Contexto histórico e a preocupação mundial com a questão ambiental Tomaremos como base para o estudo desta aula, a Revolução Industrial que se iniciou no século XVIII, na Inglaterra. Naquela época, sem que houvesse a consciência da sociedade de que o processo de industrialização poluía a natureza, esta já vinha sofrendo com sua degradação. Os recursos naturais, que são finitos, são utilizados como matéria-prima neste processo de industrialização. Infelizmente, a retirada pelo homem desses recursos é superior à capacidade da natureza de repô-los. Com o crescimento da preocupação mundial com o uso saudável e sustentável do planeta e de seus recursos naturais, em 05 de junho de 1972, na cidade de Estocolmo, capital da Suécia, a Organização das Nações Unidas (ONU), realizou a primeira Conferência Global das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Após a Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo de poluição por radiação. Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou Gro Harlem Brundtland, ex-primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Esta comissão tinha por objetivos: Reexaminar as questões críticas relativas ao meio ambiente e reformular propostas relativas para aborda-las; Propor novas formas de cooperação internacional com o fim de orientar as políticas e ações necessárias a uma maior compreensão dos problemas ambientais existentes, auxiliando os países e os incentivando a uma atuação mais firme. Em abril de 1987, estava pronto o Relatório Brundtland, com o título de Nosso Futuro Comum, em que a Comissão Mundial recomendou a criação de uma nova declaração universal sobre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Passados quase cinco anos do documento intitulado Nosso Futuro Comum, em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, houve a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra. O encontro aconteceu entre os dias 3 e 14 de junho de 1992 e contou com a participação de 179 países. Nele se reafirmou a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, em Estocolmo, e teve como principais temas abordados: Desenvolvimento sustentável; Como reverter o atual processo de degradação ambiental do planeta. Nessa Conferência firmaram-se acordos internacionais como a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que estabeleceu 27 princípios, e a Agenda 21 que adotou como meta, a ser respeitada por todos os países signatários, o desenvolvimento sustentável. Vinte anos após a Rio-92, precisamente em junho de 2012, entre os dias 13 a 22 de junho, ocorreu, também na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20. O encontro reuniu 188 países e renovou o compromisso com o desenvolvimento sustentável, prometendo promover um futuro econômico, social e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as gerações do presente e do futuro, focou na economia verde e na erradicação da pobreza. O texto final dessa conferência foi denominado: O futuro que queremos. O documento, entre outras iniciativas: Estabeleceu a criação de um fórum político para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas; Reafirmou que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável por terem degradado mais o meio ambiente durante séculos; Aprovou o fortalecimento do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (PNUMA); A constituição de um mecanismo jurídico dentro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), que estabelece regras para conservação e uso sustentável dos oceanos, a erradicação da pobreza como o maior desafio global do planeta. O Brasil e a questão ambiental Desde o início do século XX, o Brasil editou normas tutelando o meio ambiente e as principais são: Decreto n. 23.793, de 1934, Código Florestal; Decreto n. 24.643, de 1934, que institui o Código das Águas; Decreto-lei n. 25, de 1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional; Decreto lei n. 794, de 1938, Código da Pesca; Decreto-lei n. 1.985, de 1940, Código de Minas. Na década de 1960 do século XX, com os movimentos ecológicos, são sancionadas as seguintes normas: Lei n. 4.504, de 1964, Estatuto da Terra; Lei n. 4.771, de 1965, Código Florestal; Lei n. 5.197, de 1967, Proteção à Fauna; Decreto-lei n. 221, de 1967, Código da Pesca; Decreto-lei n. 227, de 1967, Código da Mineração; Decreto-lei n. 303, de 1967, criação do Conselho Nacional de Controle de Poluição Ambiental; Lei n. 5.318, de 1967, Política Nacional de Saneamento. Somente a partir da década de 1980 é que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior consistência e celeridade, pois, antes não havia a percepção da importância em preservar o meio ambiente. Nesse sentido, em 31 de agosto de1981, o Brasil sancionou a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), primeira grande norma nacional a consagrar a questão ambiental. A lei tem por objetivo a preservação, recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar condições para o desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. A Política Nacional do Meio Ambiente instituiu princípios, diretrizes e instrumentos em prol da preservação ambiental, assim como o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Somente com a Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), sancionada em outubro de 1988, é que o meio ambiente ganhou status constitucional, com a edição de um capítulo próprio disposto no artigo 225 e seus parágrafos. Ecologia e meio ambiente Você conhece a origem do termo Ecologia? A palavra ecologia foi datada em 1866, e é fruto da obra Morfologia geral dos seres vivos, do biólogo e médico alemão Ernst Heinrich Haeckel. O termo ecologia era utilizado no passado quando se queria se referir à natureza e aos recursos naturais, sem o contexto de proteção e preservação que vem vinculado ao “meio ambiente”. Segundo Milaré (2014), Ecologia: “É a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o seu meio físico. Este, por sua vez, e no contexto da definição, deve ser entendido como o cenário natural em que esses seres se desenvolvem. Por meio físico entendem-se notadamente seus elementos abióticos, como o solo, relevo, recursos hídricos, ar e clima, que são suporte a vida.” A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei 6.938/81, em seu artigo 3°, inciso, I, veio a conceituar meio ambiente. Dispõe o artigo: Artigo 3°. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I. meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente n° 306/02: “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia einterações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Insta esclarecer que este conceito estipulado pela PNMA trata-se de meio ambiente natural, isto é, dos recursos naturais, como por exemplo, o solo, a água, o ar, a flora e a fauna. Características do Meio ambiente Bem transindividual: é um direito de todos, é de cada pessoa, mas não é só dela, ultrapassa o âmbito individual, por não pertencer ao indivíduo de forma isolada. Difuso: o artigo 81, parágrafo único, inciso I do CDC, Lei n. 8.078/90, define interesse difuso: “Art.81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I- interesses ou direitos difuso, assim entendidos, para efeitos de código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstancias de fato”. Assim, o bem difuso é sua natureza indivisível, pois não é possível individualizar a pessoa atingida pela lesão gerada da violação ao direito, neste caso, o dano provocado ao meio ambiente. Direito de terceira geração: por ser caracterizado enquanto valor fundamental indisponível, tendo como lema os princípios da solidariedade e fraternidade na busca do interesse coletivo. Correntes Ambientalistas O estudo do meio ambiente deve ser analisado de forma interdisciplinar, pois há ligação com os outros ramos do saber como a biologia, geografia, antropologia, sociologia, entre outros. No estudo do meio ambiente temos três Correntes Ambientalistas, são elas: Culto ao silvestre: esta corrente consiste na defesa da natureza intocada, em mantes as reservas naturais livres da interferência humana, no amor as paisagens (bosques, florestas, rios, e outros), sem vincula-las a interesses materiais e sem se contrapor diretamente ao crescimento econômico, pois objetiva preservar e manter o que resta da natureza original, fora da influência do mercado. É representada por biólogos conservacionistas e organizações não governamentais. Evangelho da ecoeficiência: esta corrente defende o crescimento econômico, mas conjugado com o desenvolvimento sustentável, a modernização ecológica e a utilização adequada e ordenada dos recursos naturais. Ecologismo dos pobres: é fundada na preocupação com a justiça social entre os homens e no interesse material do ambiente como fonte de condição para a subsistência. Destaca os efeitos nocivos do desenvolvimento econômico sobre o ambiente principalmente no uso de matérias-primas e nas zonas de descartes de resíduos. Direito Ambiental O Direito Ambiental surgiu da necessidade de criar normas jurídicas de proteção e preservação do meio ambiente e seus recursos naturais para as presentes e futuras gerações do planeta. É um Direito que tem como objetivo restaurar, conservar e preservar o bem ambiental, e para tanto, é: Preventivo (esfera administrativa); Reparador (esfera civil); Repressivo (esfera penal). Doutrinariamente, existem diferentes conceituações sobre Direito Ambiental, em que cada autor aborda aspectos, diferentes ou semelhantes, de forma mais detalhada ou mais objetiva, sobre os conteúdos. Para Paulo de Bessa Antunes (2011), o Direito Ambiental: “[...] é o ramo do direito positivo que regula as relações entre os indivíduos, os governos e as empresas com o meio ambiente [...]”. O Direito Ambiental visa, através das normas jurídicas vigentes, compatibilizar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Atividade Vamos exercitar os seus conhecimentos! Assita ao filme desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social denominado Rio+20 Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. Descreva o que você compreendeu sobre as Conferências realizadas pela ONU em prol da proteção e preservação do meio ambiente. GABARITO A primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, ocorreu em Estocolmo, capital da Suécia, em 1972, com a adesão de 113 países. No encontro se atentou à necessidade de critérios e princípios comuns que ofereceriam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano. Em Estocolmo, foram estabelecidos princípios que expressam um Manifesto Ambiental, uma convicção comum de proteção e preservação ambiental, e entre eles destacam-se: o homem tem direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute das condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade; os recursos naturais devem ser preservados em benefício das gerações presentes e futuras; o homem tem o dever de preservar e administrar o patrimônio da fauna e flora silvestres; deve-se apoiar a luta dos povos contra a poluição; desenvolvimento social e econômico para criar condições de melhoria na qualidade de vida; planejamento racional; controlar a utilização dos recursos naturais para assegurar a melhor qualidade de vida; pesquisa e desenvolvimento científico em prol dos problemas ambientais; cooperação entre os países; livrar o homem e o meio ambiente dos efeitos das armas nucleares e demais meios de destruição em massa. Vinte anos após a conferência de Estocolmo, em junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, houve a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra, que reuniu 108 chefes de Estado. O objetivo central do encontro foi traçar um diagrama para a proteção do nosso planeta e seu desenvolvimento sustentável, na busca de meios que permitissem o desenvolvimento socioeconômico aliado à conservação da natureza, visando introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável, com um modelo econômico menos voltado para o consumo, mais focado no equilíbrio ecológico e nas necessidades ambientais. Neste novo encontro da ONU, o conceito de desenvolvimento sustentável foi definitivamente incorporado como um princípio que busca o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico. Os países participantes da Rio92 acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa que constituiu uma 2 tentativa de realizar um novo padrão de desenvolvimento, denominado “desenvolvimento sustentável”. Em junho de 2012, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada Rio+20, também realizada na cidade do Rio de Janeiro, renovou o compromisso com o desenvolvimento sustentável e ainda focou na economia verde e na erradicação da pobreza. Leia o artigo virtual “Os males do consumo desenfreado” escrito por Rodrigo Berté e responda: Dentro do estudo desta aula, o que você compreendeu sobre consumismo e meio ambiente? ARTIGO A cena é clássica: quase sempre que um determinado produto é lançado, uma enxurrada de pessoas simplesmente resolve abandonar aquele que possuem para ter o modelo atualizado, uma vez que o antigo já não satisfaz mais como antes. Assim, produtos que ainda poderiam ser usados naturalmente acabam virando descarte fácil entre os consumidores. Com base no cenário acima, o fato é que atualmente a sociedade ocidental possui uma relação intensa de consumo, o que vem gerando consequências irreversíveis ao meio ambiente. Segundo um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a humanidade está consumindo mais do que a Terra é capaz de repor. De acordo com o documento, a Terra tem 11,4 bilhões de hectares terrestres e marinhos considerados produtivos e sustentáveis – isto é, com capacidade de renovação. Mas já estamos usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os alimentos, água, energia e bens de consumo de que necessitamos. Estes dados mostram que a diferença (2,3 bilhões de hectares, ou cerca de 20%) sai dos estoques naturais não renováveis, configurando uma crise mundial sem precedentes, que tende a reduzir drasticamente a qualidade de vida até 2030. Por isso, é urgente a necessidade de se buscar maneiras de conciliar o progresso econômico e a preservaçãodos recursos ambientais. Sim, é possível pouparmos o meio ambiente se tivermos um consumo consciente. Mas isso só será possível se houver articulação entre todos os setores – governo, empresas e sociedade. Algumas escolhas do dia a dia podem ajudar a diminuir a degradação do meio ambiente, como usar mais meios de transporte alternativos, diminuir o desperdício de água e de energia, reciclar mais, além de evitar o consumo sem necessidade. Mas essa é uma lição que não vem sendo ensinada, muito menos aprendida. É preciso repensar, inclusive, os produtos que usamos em casa: se afetam a natureza, se são usados na fabricação materiais que respeitam o meio ambiente, e sempre preferir as marcas que causem menos impacto. Além disso, como mostram os autores do relatório, os líderes mundiais têm a chance de reverter a atual tendência de consumo superior à capacidade de renovação da Terra. Basta optarem por sistemas de produção mais sustentáveis, manejo adequado de recursos naturais e racionalidade no consumo de bens e, sobretudo, de energia. Como sugestão, pedem mais empenho na substituição dos combustíveis fósseis e na promoção de tecnologias limpas, edificações inteligentes, sistemas de transporte mais eficientes e mercados de consumo mais sustentáveis. Precisamos urgentemente de uma mudança de postura se quisermos contribuir para a preservação do meio ambiente. Claro que as mudanças proporcionadas pela industrialização foram importantes para a evolução da sociedade, mas o consumo exacerbado acarretou e continua acarretando a depredação ambiental, de forma a comprometer visivelmente a vida na Terra. Nossa relação de consumo atual está nos levando a uma séria crise ambiental. Por isso a urgência em trabalhar políticas mais eficientes e concretas sobre esse tema. Já estamos atrasados, mas ainda há tempo. Rodrigo Berté, doutor em Meio Ambiente, é professor do Centro Universitário Uninter GABARITO Desde a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, o modo como o homem utiliza os recursos naturais no processo de desenvolvimento econômico tem provocado a deterioração das condições ambientais. O conjunto de eventos degradativos, potencializados pelos avanços tecnológicos, são os principais fatores nas mudanças ocorridas atualmente no ecossistema global. Deve-se relacionar o Direito Ambiental ao consumo sustentável, com o fim de se analisar o que se consome, o porquê se consome e como ficará a natureza após tal utilização dos recursos naturais pelo homem. Os bens industrializados utilizam recursos naturais para sua fabricação, com essa dinâmica capitalista de consumo, os recursos naturais que são finitos estão se esgotando. Não há como negar o modelo econômico capitalista, mas é essencial que este se torne sustentável. O modelo econômico capitalista gerou, ao longo dos anos, o consumismo, que é a base da economia capitalista. O ciclo do consumo faz com que vários produtos ainda em bom estado de uso sejam deixados de lado, jogados no lixo, por estarem simplesmente obsoletos, ultrapassados diante das mercadorias mais modernas e atuais. O Direito Ambiental se faz essencial dentro de uma economia globalizada, em que se busca que os consumidores e fornecedores tenham o devido respeito ao meio ambiente, inclusive obedecendo as normas constitucionais, onde o meio ambiente deve ser protegido e preservado para a presente e futuras gerações.