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fundamentos de gestão (complementos)

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Conceito e Tipologias de Sistema 
O foco dos sistemas administrativos busca desenvolver 
técnicas, procedimentos e ferramentas para aplicar nas 
empresas complexas. Trata-se de um enfoque que não 
permite a análise separada das partes do todo, mas dentro de 
uma visão sistêmica e holística, levando em consideração a 
inter-relação das partes entre si e com o todo. Para tanto, 
consideramos importante apresentar a definição de sistema. 
Nesse sentido, Oliveira (2009) afirma que um sistema é 
composto de partes interdependentes, que interagem entre si 
e formam um todo unitário com determinado objetivo. Além 
disso, Oliveira (2009) nos diz que um sistema é constituído 
dos seguintes componentes: os objetivos; as entradas do 
sistema; o processo de transformação do sistema; as saídas do 
sistema; os controles e as avaliações do sistema; a 
retroalimentação ou realimentação; conforme estudaremos 
na sequência. 
 Teoria Geral dos Sistemas 
O biólogo alemão Bertalanffy foi um dos precursores da 
abordagem sistêmica. Ele elaborou uma teoria interdisciplinar 
que afeta problemas exclusivos de cada ciência, com o intuito 
de criar uma unificação científica. Oliveira (2009) afirma que 
o pensamento sistêmico é importante, pois as organizações 
estão envolvidas sob a ótica de alguns aspectos como as 
transformações físicas necessárias à fabricação dos produtos 
e à prestação dos serviços; a comunicação entre os agentes e 
os colaboradores para desenvolver, produzir e entregar o 
produto ou o serviço atendendo às expectativas e às 
necessidades do cliente; o envolvimento das pessoas para que 
elas se empenhem no processo cooperativo; e o 
desenvolvimento de competências, habilidades e 
conhecimentos, para que as pessoas tenham condições de 
realizar o trabalho da maneira esperada. Assim, é preciso 
entender de que forma as diferentes partes do sistema 
interagem. 
 
 Dinâmica Ambiental 
Como já comentado, as organizações são sistemas abertos que 
interagem mutuamente com o ambiente. Assim, o que 
prevalece é um modelo contingencial (que estudaremos nos 
temas a seguir), em que a maneira ideal de administrar a 
empresa leva em consideração as variáveis ambientais em 
que ela está inserida. Lembramos que não existe uma única 
forma de se chegar a um resultado, pois isso depende dos 
objetivos e dos processos utilizados em cada organização. Ou 
seja, a elaboração de estratégias é o melhor caminho para se 
gerar vantagem competitiva, e elas dependem de uma análise 
criteriosa do ambiente interno e externo da empresa 
(MORGAN, 2009). O objetivo dessa análise para a gestão 
empresarial é identificar pontos fortes e fracos, 
oportunidades e ameaças, para que seja possível traçar ações 
para melhorar o que não está de acordo e investir em 
transformação (BARNEY e HESTERLY, 2007). 
 
 Precursores da Abordagem Contingencial 
A intenção deste tema é trazer à tona um breve histórico das 
teorias da administração chegando até a teoria dos sistemas, 
já apresentada, e resgatar as pesquisas realizadas pelos 
principais autores da teoria da contingência, em que o foco 
passa a ser o ambiente externo e a tecnologia, não mais 
somente o ambiente interno das organizações, próprio de 
uma era precedente à emergência da teoria dos sistemas. 
Embora a História da Administração tenha início com os 
filósofos gregos em 470 a.C., como Sócrates, Platão e 
Aristóteles e, posteriormente, tenha passado por influências 
da Igreja e das organizações militares, a administração, 
enquanto ciência, tem o início de seus estudos no começo do 
século XX. A revolução industrial foi o marco para a 
elaboração e o desenvolvimento das teorias administrativas, 
principalmente pela entrada da tecnologia nas atividades 
agrícolas, crescimento dos centros urbanos e produção 
industrial em escala. 
 
 Modelos Teóricos da Teoria Contingencial 
As empresas dedicam considerável tempo à concepção da 
estrutura organizacional correta ou ainda mais adequada a 
seu ambiente. Para se chegar à estrutura organizacional 
correta, dependerá de pelo menos quatro variáveis 
contingenciais, sendo: a estratégia, o tamanho, a tecnologia e o 
grau de incerteza ambiental da organização. A abordagem 
contingencial, portanto, será a utilização destas variáveis para 
se chegar à estrutura organizacional mais adequada. De 
acordo com Morgan (2009) e, contrário ao pensamento 
propagado por Taylor e outros precursores da administração 
clássica que consideravam que a preocupação dentro da 
organização deveria acontecer dentro de um sistema fechado, 
surgiram as ideias da abordagem contingencial, cujo foco é no 
sistema aberto.

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