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indígena - direitos humanos

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Muitos dos entrevistados relataram o índio como sendo um animal, alguém com “gênio de animal, e também como um preguiçoso. Como um homem seminu com um cocar na cabeça que emite sons estranhos. Isso é um preconceito enorme, o qual infelizmente é a nossa realidade. No entanto, o documentário tenta desconstruir esse tipo de preconceito nos mostrando relatos de diversos membros de comunidades indígenas atuais, onde é possível perceber que essas pessoas não são pessoas más, são pessoas assim como nós, que lutam pelos seus direitos, pelo seu lugar na sociedade e que lutam também para poder manter a sua cultura viva, mesmo com toda a discriminação e dificuldades que estão enfrentando.
Além disso, outra forma de preconceito é vista nos relatos de pessoas que afirmam que o Índio quando vai para a cidade e passa a estudar, ocupar um lugar no mercado de trabalho e viver como “homem branco”, deixa de ser índio, que para ser índio precisa morar no morar no meio do mato e se comunicar somente no seu idioma indígena. Relatos esses que podemos considerar um absurdo, e que o documentário também tenta desconstruir, nos mostrando que o índio vai ser sempre índio, não importa onde está ou o que está fazendo.
Esses preconceitos persistem em grande parte porque o povo não está bem informado, e muitas vezes acaba discriminando aquilo que não conhece. Para grande parte da população tudo que se sabe sobre índios é o que se viu no colégio, sobre um povo que lutou contra o homem branco, ou ainda aquilo se vê na tv, nas várias reportagens sobre índios lutando por suas terras. Esse tipo de informação acaba criando na mente das pessoas que o índio é um “escorado”, que querem receber privilégios sem dar nada em troca, quando na verdade não entendem todo o contexto real que está por trás da luta indígena.
Sim, me identifiquei com os entrevistados que afirmavam que o índio é uma pessoa igual a todas as outras, que merece ter seus direitos, suas crenças e seu espaço respeitado. Um dos entrevistados falou que “temos que olhar para o índio como um homem da terra que faz parte da terra” e eu concordo totalmente com isso, todos nós somos e fazemos parte da terra, nenhuma pessoa pode se julgar melhor do que a outra por causa da sua cultura. Também me identifiquei com o relato de que um índio vai sempre seguir sendo índio, não importa se é doutor, aviador... A cultura vai ser sempre mantida viva dentro deles, e eu acho isso muito lindo, ninguém deve ter vergonha de ser quem é.
“
Que o índio era mau, atirava, atacava
Temos que olhar para o índio como um homem da terra que faz parte da terra
Homem seminu com um cocar na cabeça emitindo sons estranhos
Índio quando vai pra cidade e passa a estudar, ocupar um lugar no mercado de trabalho e viver como “homem branco” deixa de ser índio, que para ser índio precisa morar no morar no meio do mato e se comunicar somente no seu idioma indígena 
Que pra onde for vai seguir sendo índio, não importa se é doutor, aviador, eles sempre vão manter viva a cultura indígena, não deixarão de ser índios por se modernizarem.

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