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APENDICULAR VALENÇA – BAHIA 2018 Discentes: Loane Santana, Sara Lessa ,Cristiane Pereira ,Maricleide Costa, Jorge Mendes, Suilan Ferreira. SISTEMA APENDICULAR Trabalho apresentado como parte da disciplina de Anatomia Humana ministrada pela docente Matheus. VALENÇA- BAHIA 2018 INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELÉTICO O Sistema esquelético (ou esqueleto) humano consiste em um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções, tais como: proteção (para órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso central); sustentação e conformação do corpo; local de armazenamento de cálcio e fósforo (durante a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no organismo materno); sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte e, finalmente, local de produção de várias células do sangue. O sistema esquelético pode ser dividido em duas grandes porções: uma mediana, formando o eixo do corpo, composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco, o ESQUELETO AXIAL; outra, apensa a esta, forma os membros e constitui o ESQUELETO APENDICULAR. A união entre estas duas porções se faz por meio dos CÍNGULOS: do membro superior (torácico), constituído pela escápula e clavícula e do membro inferior (pélvico) constituída pelos ossos do quadril. COMPOSIÇÃO OSSEA Os ossos são compostos por um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea forma o esqueleto. As células que o compõem são: Osteócitos que são células ósseas maduras. Osteoblastos que são células produtoras da parte orgânica da matriz óssea. Osteoclastos que são células gigantes, móveis e fagocitárias de tecido ósseo. Diferentemente de outros tecidos conjuntivos, a matriz do osso contém sais minerais abundantes, primariamente fosfato de cálcio. A medida que estes sais são depositados pelos osteoblastos em torno das fibras colágenas da matriz, o tecido endurece. Esse processo de endurecimento é denominado Calcificação. O osso não é completamente sólido, pois possui alguns espaços, mesmo que microscópicos entre seus componentes duros. Os espaços fornecem canais para vasos sanguíneos que suprem as células ósseas com nutrientes. Os espaços também tornam os ossos mais leves. Dependendo do tamanho e da localização dos espaços, o osso pode ser classificado como Compacto ou Esponjoso. TECIDO OSSEO COMPACTO O tecido ósseo compacto (denso) contém poucos espaços. Ele forma a camada externa de todos os ossos e o maior volume do corpo dos ossos longos. O tecido ósseo compacto fornece proteção e suporte, e auxilia os ossos longos a resistir ao estresse do peso colocado sobre eles. TECIDO ÓSSEO ESPONJOSO Em contraste com o osso compacto, o tecido ósseo esponjoso (trabecular) usualmente não contém ósteos verdadeiros. Ele consiste de uma rede irregular de lâminas finas de osso, denominadas trabéculas. Os espaços macrocópicos entre as trabéculas de alguns ossos são preenchidos com medula óssea vermelha. O tecido ósseo esponjoso compõe a amior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, planos e irregulares, e a maior parte das epífises dos osso longos. O tecido esponjoso nos ossos do quadril, das costelas, do esterno, das vértebras, do crânio e das extremidades de alguns ossos longos é o único local de armazenamento da medula óssea vermelha, e assim da hematopoiese em adultos. NÚMEROS DE OSSOS O número exato de ossos vai depender principalmente da idade do indivíduo. No adulto considerando o seu completo desenvolvimento orgânico, o número de ossos é de 208. Este número pode varias devido a alguns fatores como: Fatores etários: do nascimento a senilidade há uma diminuição do numero de ossos. Esta variação deve-se ao fato de que certos ossos em recém-nascidos, são formados de partes ósseas que se fundem durante o desenvolvimento do indivíduo para constituir um osso único no adulto. Exemplo: osso do quadril no feto é constituído por três partes, que com seu desenvolvimento se fundem para formar um osso único no adulto. Já nos idosos pode este número variar devido à junção de dois ou mais ossos, levando a uma diminuição de numero total de dois ou mais ossos. Exemplo: ossos do crânio. Fatores individuais: Em alguns indivíduos pode haver persistência da divisão do osso frontal no adulto e ossos extranumerários podem ocorrer, determinando variação no numero de ossos. Critérios de contagem: critérios utilizados por anatomistas para fazer a contagem do numero de ossos do esqueleto, cada um de uma forma pessoal. Isto explica a divergência de resultados quando comparamos. Assim os ossos chamados Sesamóides (inclusos em tendões musculares), que podem ser computados ou não, na contagem global segundo o autor, o mesmo ocorre com os ossículos do ouvido médio, ora computados, ora não. FUNÇÃO DOS OSSOS Os ossos além de constituírem a parte passiva do sistema locomotor têm outras finalidades: Sustentação- o esqueleto fornece uma moldura para o corpo e, como tal, sustenta os tecidos moles e fornece pontos de fixação para os músculos esqueléticos. Proteção- os órgãos internos são protegidos de lesões pelo e, a exemplo do cérebro que é protegido pelos ossos cranianos, enquanto o coração e os pulmões são protegidos pela caixa toráxica. Movimento- os músculos esqueléticos estão fixados nos ossos. Quando os músculos se contraem, tracionam os ossos e, em conjunto, produzem movimento. Armazenamento e homeostase mineral- os ossos armazenam vários minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser distribuídos a outras partes do corpo, conforme a demanda. Local de produção das células do sangue- em certos ossos, um tecido conjuntivo denominado medula óssea vermelha produz células sanguíneas, um processo denominado hematopoese (haimatos= sangue; poiein= fazer). A medula óssea vermelha, é um tipo de medula óssea, que consiste de células sanguíneas imaturas, células adiposas e macrófagos. Ela é encontrada nos ossos em desenvolvimento e nos ossos adultos, como os ossos do quadril, costelas, externo, vértebras, crânio e extremidades dos ossos do braço e da coxa. Armazenamento de energia- os lipídios armazenados nas células de outro tipo de medula óssea denominada medula óssea amarela, são uma importante reserva de energia química. A medula óssea é composto principalmente de tecido adiposo e umas poucas células sanguíneas. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Há várias maneiras de classificar os ossos. Uma delas é classificá-los por sua posição topográfica, reconhecendo-se ossos axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem parte do esqueleto apendicular). Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a relação entre suas dimensões lineares (comprimento, largura ou espessura), em ossos longos, curtos, planos (laminares) e irregulares. OSSO LONGO: seu comprimento é consideravelmente maior que a largura e a espessura, exemplos típicos são os ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. O osso longo apresenta um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises. A diáfise apresenta, em seu interior, uma cavidade, o canal medular, que aloja amedula óssea, podendo também ser conhecido como tubulares. Já nos ossos em que a ossificação ainda não se completou é possível visualizar entre a epífise e a diáfise, um disco cartilaginoso, a qual chamamos de cartilagem epifisial, está relacionado com o crescimento do osso em comprimento. OSSO PLANO: seu comprimento e sua largura são equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril, são exemplos bem demonstrativos. São também chamados de ossos Laminares. OSSO CURTO: apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos. OSSO IRREGULAR: apresenta uma morfologia complexa não encontrando correspondência em geométricas conhecidas. As vértebras e o ossos temporais são exemplos marcantes. Estas quatro categorias são as categorias principais de se classificar um osso quanto à sua forma. Elas, contudo, podem ser complementadas por duas outras: OSSO PNEUMÁTICO: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxila, temporal, etmoide e esfenoide. OSSO SESAMÓIDE se desenvolve na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. os primeiros são chamados intratendíneos e os segundos periarticulares. A patela é um exemplo típico de osso sesamóide intratendíneo. Assim, estas duas categorias adjetivam as quatro principais: o osso frontal, por exemplo, é um osso plano, mas também pneumático; o maxila é irregular, mas também pneumático, a patela é um osso curto,mas é, também um sesamóide (por sinal, o maior sesamóide do corpo. DIVISÕES DO SISTEMA ESQULÉTICO Osteologia é o ramo da ciência que compreende o estudo dos ossos e de seus componentes estruturais. Os ossos apresentam proeminências denominadas acidentes ósseos, e cada osso tem suas características próprias. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: Esqueleto axial – formado pelo crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. Esqueleto apendicular - compreendido pelos ossos dos membros superiores e membros inferiores (extremidades). Membro superior: cintura escapular (formada pelas escápulas e clavículas) e outros ossos do membro superior. Esqueleto apendicular do membro inferior: cintura pélvica (formada pelos ossos ilíacos) e outros ossos do membro inferior. No estudo dos ossos é importante sabermos sua localização espacial em relação ao corpo humano. Para colocar um osso em posição anatômica precisamos utilizar os acidentes ósseos como referência e orientá-los em relação as planos anatômicos. O cíngulo do membro superior fixa os ossos dos membros superiores ao esqueleto axial. Cada um dos dois cíngulos peitorais consiste de dois ossos: a clavícula e a escápula. A clavícula é o componente anterior e articula-se com o esterno na articulação esternoclavicular. O componente posterior, a escápula, articula-se com a clavícula e o úmero. Os cíngulos peitorais não se articulam com a coluna vertebral. Embora as articulações do ombro não sejam muito estáveis, elas são livremente, permitindo assim, o movimento em muitas direções. CLAVÍCULA As clavículas (clavis = chave) são ossos longos delgados com uma curvatura dupla. Elas situam-se horizontalmente e estão sobre a primeira costela. A extremidade medial (esternal) articula-se com o esterno e a extremidade lateral (acromial) articula-se com o acrômio da escápula. ESCÁPULA As escápulas são ossos grandes, triangulares e planos, situados na parte posterior do tórax. Uma crista aguda, a espinha, corre diagonalmente pela superfície posterior do corpo. A extremidade da espinha é denominada acrômio (acro = topo). Este processo articula-se com a clavícula. Inferiormente ao acrômio está uma depressão denominada cavidade glenoidal. Esta cavidade articula-se com a cabeça do úmero para formar a articulação do ombro. Também está presente na escápula uma projeção denominada processo coracóide, ao qual se fixam os músculos. MEMBRO SUPERIOR Os membros superiores consistem de 60 ossos. Cada membro superior inclui um úmero no braço, ulna e rádio no antebraço, carpo, metacarpo e falanges ( ossos dos ossos), da mãe. ÚMERO O úmero é o maior e mais longo osso do membro superior, ele se articula com a escápula e no cotovelo com a ulna e o rádio. A extremidade proximal do úmero consiste de uma cabeça que se articula com a cavidade glenóide da escápula. Ela também tem um colo anatômico, que é uma depressão logo abaixo da cabeça. O corpo do úmero contém uma rugosa denominada tuberosidade para músculo deltoide, que serve como ponto de fixação para músculos deltoide. As seguintes partes são encontradas na extremidade distal do úmero. O capítulo, que significa cabeça pequena, é uma protrusão esférica que se articula com a cabeça do rádio. A fossa radial é uma depressão que recebe a cabeça do rádio quando o antebraço é fletido (dobrado). A tróclea é uma superfície que se articula com a ulna. A fossa coronóidea (porone = em forma de coroa) é uma depressão que recebe parte da ulna quando o antebraço está fletido. A fossa do olecrano é uma depressão na parte posterior do osso que recebe o olecrano da ulna quando o antebraço está estendido (retificado). ULNA E RÁDIO A ulna é o osso medial do antebraço e está localizado no lado do dedo mínimo. A extremidade proximal da ulna com o olecrano, que forma o cotovelo. O processo coronóide, em conjunto com o olecrano, recebe a tróclea do úmero. A incisura troclear é uma área curva entre o olecrano e o processo coronóide. A tróclea do úmero encaixa-se nesta depressão. A incisura radial é uma depressão para a cabeça do rádio. O processo estiloide (stills = instrumento pontiagudo) está na extremidade mais distal. O rádio é o osso lateral do antebraço, isto é, situado no lado do polegar. A extremidade proximal (cabeça) do rádio articula-se com o capítulo do úmero e a incisura radial da ulna. Ele tem área elevada, rugosa, denominada tuberosidade do rádio que fornece um ponto de fixação para o músculo bíceps branquial. O corpo do rádio articula-se com dois ossos (do corpo) no punho. Também na extremidade distal está o processo estiloide. CARPO, METACARPO E FALANGES O carpo da mão consiste de oito ossos pequenos, os ossos carpais conectados uns aos outros por ligamentos. Os ossos estão distribuídos em duas fileiras transversais, com quatro ossos em cada fileira. Na posição anatômica, os ossos carpais na fileira superior, da posição anatômica, os ossos carpais na fileira superior, da disposição lateral à medial, são o escafoide; semilunar, piramidal e pisiforme. Em cerca de 70% das fraturas do carpo, somente o escafoide é quebrado. Os ossos carpais na fileira inferior, da disposição lateral à medial, são o trapézio, trapezoide, capitato e hamato. Os cinco ossos metacarpais (meta = após) constituem o metacarpo. Cada osso metacarpal consiste de uma base proximal, um corpo médio e uma cabeça distal. Os ossos metacarpais são numerados de I a V, iniciando com osos lateral no polegar. As cabeças dos ossos metacarpais são facilmente visíveis quando a mão é cerrada. As falanges (phalanx = muito unidos) ou ossos dos dedos, são 14 em cada mão. Um único osso do dedo da mão )ou do pé) é referido como uma falange. Cada falange consiste de uma base proximal, um corpo médio e uma cabeça distal. Existem duas falanges ( proximal e distal) noprimeiro dedo, denominado polegar, e três falanges (proximal, média e distal) em cada um dos quatro dedos restante. Estes dedos são comumente referidas como dedos indicador, média, anular e mínimo. CÍNGULO PÉLVICO (CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR) O cíngulo pélvico (cíngulo do membro inferior) consiste dos dois ossos do quadril, também chamados de ossos coxais. O cíngulo pélvico fornece um suporte forte e estável para a coluna vertebral e as vísceras. Os ossos do quadril são unidos uns aos outros anteriormente em uma articulação fibrocartilaginosa denominada sínfise púbica. Eles se unem posteriormente ao sacro. Em conjunto com o sacro e cóccix, os dois ossos do quadril cíngulo pélvico formam a estrutura em forma de bacia, denominada pelve. A pelve é dividida em pelve maior e pelve menor. A pelve maior (falsa) é a porção situada acima da margem pélvica. A pelve menor (verdadeira) é inferior à margem pélvica. A pelve menor contém uma abertura superior denominada abertura superior da pelve, e uma abertura denominada abertura inferior da pelve. A pelvimetria é a medida do tamanho da abertura superior da pelve e abertura da pelve do canal do parto. O tamanho da cavidade pélvica nas mulheres é importante, pois o feto deve passar através da abertura mais estreita da pelve menor por ocasião do nascimento. Cada um dos dois ossos do quadril de um recém-nascido consiste de um ílio, significando flanco, um púbis, significando pelos pubianos, e um íquio, significando quadril. Eventualmente, os três ossos separados fundem-se em um. A área de fusão é uma fossa (depressão) profunda e lateral denominada acetábulo (acetabulum = recipiente de vinagre), que serve como o soquete para a cabeça do fêmur. Embora os ossos do quadril adultos sejam ossos únicos, é comum discuti-los como se eles ainda consistissem de três porções. O ílio é a maior das três subdivisões. Sua margem superior é denominada crsita ilíaca. Na superfície inferior, está a incisura isquiática maior. O ísquio une-se com o púbis e, em conjunto, eles circundam o forame obturado. MEMBRO INFERIOR Os membros inferiores são compostos de 60 ossos. Cada membro inclui o fêmur na coxa, a patela, a fíbula e a tíbia na perna, o tarso, o metatarso e as falanges (dedos) no pé. FÊMUR O fêmur ou osso femoral é o mais longo e mais pesado osso do corpo. Sua extremidade proximal articula-se com o osso do quadril. Sua extremidade distal articula-se com tíbia. O corpo do fêmur curva-se medialmente de modo que as articulações do joelho são trazidos mais próximo à linha de gravidade do corpo. A convergência é maior na mulher, pois a pelve feminina é mais larga. A cabeça do fêmur articula-se com o acetábulo do osso do quadril. O colo do fêmur é uma região de constrição abaixo da cabeça. Uma fratura bastante comum em idosos ocorre no colo do fêmur. O colo pode tornar-se tão fraco que não consegue sustentar o o corpo. O trocador maior é uma projeção palpada e vista na frente da depressão no lado do quadril. Ele é usado como ponto de referência para uma injeção intramuscular. O corpo de fêmur contém uma crista rugosa vertical denominada linha áspera, que serve para fixar vários músculos femorais. A extremidade distal do fêmur expande-se no côndilo madial e côndilo lateral, que se articulam com a tíbia. A face da patela está localizada entre os côndilos na superfície anterior. PATELA A patela (pequena placa) é um osso pequeno triangular na frente da articulação do joelho. Ele é um osso sesamóide, que se desenvolve no tendão do músculo quadríceps da coxa. TÍBIA E FÍBULA A tíbia é o maior osso medial da perna. Ela sustenta o peso do corpo. Tíbia articula-se em sua extremidade proximal com o fêmur e a fíbula e, em sua extremidade distal, com a fíbula e o osso tálus tarsal. A extremidade proximal da tíbia espande-se em um côndilo lateral e um côndilo medial, que se articulam com os côndilos de fêmur. A tuberosidade da tíbia é um ponto de fixação para o ligamento da patela. A Ffíbula é paralelamente a tíbia e consideravelmente menor.. A extremidade proximal da fíbula articula-se com o côndilo lateral da tíbia logo abaixo da articulação do joelho. A extremidade distal tem uma projeção denominada maleólo lateral que se articula com tálus tarsal. O maléolo lateral forma a preminência na superfície lateral do tornozelo. A porção inferior da fíbula articula-se com a tíbia na incisura fibular. TARSO, METATARSO E FALANGES O tarso é um coletivo para os sete ossos tarsais. O tálus (talas = osso do tornozelo) e o calcânio estão localizados na parte posterior do pé. A parte anterior contém os ossos cubóides, navicular ( em forma de barco) e três cuneiformes (cuneiform = em forma de cunha), denominados madial, intermédio e lateral. O tálus é o único osso do pé que se articula com a fíbula e tíbia. Ele é circundado pelo maléolo madial da tíbia e pelo maléolo lateral da fíbula. O calcâneo, ou osso do calcanhar, é o maior e o mais forte osso tarsal. O matatarso consiste de cinco ossos metatarsais, numerados de I a V da posição medial à lateral. Como os ossos metacarpais da mão, cada osso metatarsal consiste de uma base proximal. Um corpo médio e uma cabeça distal. O primeiro osso metatarsal é mais espesso que os demais pois sustenta mais peso. As falanges do pé lembra as das maõs tanto em número quanto em distribuição. Cada uma também consiste de uma base proximal, um corpo médio e uma cabeça distal. O grande dedo ou hálux tem duas falanges grandes e pesadas ( proximal e distal) em quanto os outros dedos do pé possui três falanges cada (proximal, média e distal). REFERÊNCIAS TORTORA, G. J.; GRABOWSKI S. R. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2006. DÂNGELO, J. G. & FATTINI, Anatomia Humana Básica. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2ª edição, 1988.
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