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Divisão do Esqueleto Humano

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Divisão do Esqueleto Humano
O esqueleto humano é dividido em duas porções: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. O esqueleto axial é constituído pelos ossos localizados na região central do corpo, como os ossos do crânio, pescoço e tronco (osso esterno, costelas, vértebras, sacro e cóccix). Já o esqueleto apendicular é formado por ossos localizados nas extremidades do corpo, ou seja, nos membros superiores e inferiores, neste caso, também estão inclusos os ossos que formam os cíngulos.
Classificação dos Ossos
Segundo Delavier e Gundill (2013), os ossos são classificados pela sua posição topográfica (ossos axiais e apendiculares). Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, podendo classificá-los de acordo com a predominância de uma das dimensões (comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas
Ossos longos: Possuem um comprimento maior que a sua largura. Como exemplo, podemos citar os ossos presentes nos membros inferiores, como o fêmur, a tíbia, a fíbula, metatarsos e falanges, além dos ossos pertencentes aos membros superiores: úmero, rádio, ulna, metacarpos e falanges. Esse tipo de osso possui duas extremidades conhecidas como epífises e um corpo que conecta essas extremidades, a diáfise, que possui, internamente, o canal medular, alojando a medula óssea.
Ossos planos: apresentam comprimento e largura equivalentes, sendo a espessura o que predomina. Ossos do crânio (parietal, frontal e occipital) e outros (escápula e o osso do quadril) são exemplos desse tipo de osso.
Ossos curtos: apresentam equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são exemplos desse tipo de osso.
Ossos irregulares: Não têm forma definida, eles não seguem padrões. Nessa classificação, estão as vértebras e o osso temporal.
Ossos pneumáticos: apresentam uma ou mais cavidades que são revestidas de mucosa e contém ar. Esses ossos estão situados na região do crânio: frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide.
Por fim, há ossos que são classificados em mais de um grupo, como é o caso dos ossos sesamoides: esses ossos se desenvolvem na substância de tendões ou da cápsula fibrosa que envolve algumas articulações. A patela é um exemplo típico de osso sesamoide intratendíneo.
Revestimento dos Ossos
A renovação dos ossos ocorre em média a cada dois anos. Eles são constituídos de três componentes principais: água, matriz óssea orgânica e matriz óssea inorgânica. O pericôndrio (reveste cartilagens), o endósteo e o periósteo são camadas de tecido conjuntivo fibroso que reveste os elementos do esqueleto.  
Crescimento dos Ossos
O crescimento dos ossos em comprimento, largura e espessura ocorre por meio de estruturas diferentes, pois, enquanto o periósteo é responsável pelo crescimento em largura e espessura, a cartilagem epifisial permite o crescimento em comprimento. A cartilagem epifisial é uma camada de cartilagem hialina que se localiza na metáfise e sofre ossificação por volta dos 18 anos nas mulheres e 21 nos homens, permanecendo, a partir dessa idade, apenas a linha epifisial 
Ossos do Crânio e da Face
Aproximadamente 22 ossos constituem o crânio. Essa estrutura assemelha-se a um estojo ósseo cuja principal função é proteger o encéfalo que se aloja em seu interior. Todavia, o crânio também desempenha outras funções importantes. Por exemplo, nele, existem cavidades especiais, como a órbita, cavidade nasal e oral, que abrigam e protegem os órgãos dos sentidos, ou seja, os olhos, a mucosa olfatória, o órgão auditivo, o gustativo e o do equilíbrio. Além disso, um dos ossos do crânio (a mandíbula) permanece móvel durante toda a vida, permitindo a mastigação e a fonação por meio de uma articulação com o osso temporal (a chamada articulação temporomandibular ou ATM) (SPENCE, 2016).
A parte póstero superior do crânio é chamada de crânio neural ou neurocrânio. Seu nome deve-se à sua função de proteção ao encéfalo. Já a parte anteroinferior é chamada de crânio facial ou visceral. O crânio neural tem oito ossos (frontal, occipital, esfenoide, etmoide, parietais e temporais) e o crânio facial, 14 (mandíbula, vômer, nasais, palatinos, maxilas, zigomáticos, lacrimais e conchas nasais inferiores). Vale lembrar que, no interior dos temporais, existem os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), os quais não entram nessa contagem.
Ossos do Pescoço
Fazem parte dos ossos do pescoço o osso hioide, as vértebras cervicais, o manúbrio do esterno e as clavículas.
Ossos do Tronco
O tronco apresenta muitos ossos (esterno, costelas e vértebras torácicas, lombares, sacrais e coccígeas) que formam um arcabouço de sustentação e distribuição de peso da parte superior do corpo para os membros inferiores.
Esterno
O osso esterno se localiza na região central e anterior do tórax e articula-se com as costelas por meio das cartilagens costais. Ele é ímpar, plano e divide-se em três partes. A parte superior e mais larga é o manúbrio, a parte central é o corpo e a parte inferior é o processo xifoide.
Costelas
Os 12 pares de costelas possuem alta resiliência, movem-se durante os movimentos respiratórios e contêm a medula óssea. Esses ossos curvos podem ser chamados de costelas verdadeiras, falsas e flutuantes, conforme se dá sua fixação ao osso esterno.
As costelas verdadeiras (do 1° ao 7° par) fixam-se diretamente ao osso esterno por meio de suas próprias cartilagens costais. Costelas falsas (do 8° ao 10° par) se conectam indiretamente ao esterno, pois suas cartilagens costais se fundem formando a margem costal. Por fim, costelas flutuantes ou anesternais não se conectam ao osso esterno e são representadas pelo 11° e 12° par.
Coluna Vertebral
A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, divididas em cinco regiões: sete cervicais, 12 torácicas, cinco lombares, cinco sacrais (osso sacro) e quatro coccígeas (osso cóccix). Pode-se considerar também que ela é formada por 26 ossos, sendo 24 vértebras, o osso sacro e o cóccix.
A coluna vertebral, formada por 33 vértebras, caracteriza-se como o pilar de sustentação do corpo humano.
Sistema Esquelético: Membros Superiores
Os membros superiores são importantes para a realização de atividades básicas do ser humano de sobrevivência e autocuidado, como tomar banho, alimentar-se, escovar os dentes, arrumar a casa, dentre outras. Esses membros são formados por músculos, articulações, vasos sanguíneos, nervos e ossos.
Escápula
A escápula é um osso laminar que apresenta um corpo triangular com duas formações salientes: a espinha da escápula e o processo coracoide. A escápula apresenta a borda medial, a borda lateral, a borda superior, o acrômio, o processo coracoide, o ângulo superior e o ângulo inferior. Um terceiro ângulo, o lateral, corresponde ao ponto de junção das bordas lateral e superior. A partir desse ponto, ocorre um espessamento para a formação da cabeça da escápula, que se encontra unida ao resto da escápula pelo colo (DANGELO; FATTINI, 2012).
A espinha da escápula divide a face posterior em duas partes desiguais. A parte superior é menor e forma, juntamente com a face superior da espinha, a fossa supraespinhal. A parte inferior é maior e, em conjunto com a face inferior da espinha, constitui a fossa infraespinhal.
Clavícula
A face superior da clavícula é lisa e pode-se observar uma diferença em suas extremidades: a medial é globosa e está articulada com o esterno, enquanto a lateral é achatada e articula-se com a escápula. A clavícula pode adaptar-se à curvatura anterior da caixa torácica. Assim, os dois terços mediais mostram convexidade anterior, ao passo que o terço lateral é de convexidade posterior
Úmero
A cabeça do úmero se encontra na extremidade proximal e é constituída por uma superfície articular lisa e arredondada, que está articulada à cavidade glenoide da escápula. A cabeça é separada, pelo colo anatômico, do restante da extremidade proximal. Em uma disposição lateral ao colo anatômico, em vista anterior, é possível identificar duas estruturas: o tubérculo maior e o tubérculo menor do úmero.Estas duas massas ósseas são destinadas à fixação dos músculos e estão separadas por um sulco intertubercular, que se prolonga em direção à diáfise do úmero.
Ulna
A ulna possui uma extremidade proximal que se assemelha a uma “chave inglesa” e seus acidentes principais podem ser melhor identificados examinando-se o osso a partir da sua face lateral. Inferiormente ao processo coronoide, é possível observar uma tuberosidade da ulna, que é destinada à fixação muscular, enquanto lateralmente ao processo coronoide, observa-se a incisura radial, na qual gira a cabeça do rádio na pronação e supinação
Rádio
O osso rádio possui uma extremidade proximal constituída por um disco espesso, que é a cabeça do rádio, e sua face superior é côncava, permitindo, assim, a articulação ao capítulo do úmero. Sua circunferência gira na incisura radial da ulna na pronação e supinação. Além disso, a cabeça do rádio possui uma circunferência mais estreita e inferior do que superior, o que confere estabilidade à articulação
Sistema Esquelético: Membro Inferior
Os ossos do membro inferior estão relacionados à mobilidade, equilíbrio estático e dinâmico e suporte de peso corporal durante a postura bípede e marcha. O cíngulo do membro inferior é constituído pelos ossos do quadril e sua função está na união da parte livre do membro ao tronco. Os ossos: fêmur, tíbia, fíbula, ossos tarsais, metatarsais e falanges constituem a parte livre do membro.
Quadril (Pelve)
A pelve é constituída pela união dos ossos do quadril, anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com o sacro. Dentre as funções do osso do quadril, podemos destacar a defesa, a sustentação e a capacidade de permitir a movimentação. Assim, o quadril é composto por três ossos: ílio, ísquio e púbis.
Fêmur
O fêmur é reconhecido como o maior osso do corpo humano, sendo classificado como um osso longo, assim, apresenta duas epífises (proximal e distal) e um corpo ou diáfise. Esse osso se articula ao osso do quadril pela sua extremidade proximal e pela extremidade distal com a tíbia. O fêmur dirige-se inferior, medial e anteriormente, convergindo para os joelhos e, assim, juntamente com as tíbias, forma um ângulo obtuso.
Tíbia
A tíbia possui uma extremidade proximal que se expande para constituir uma plataforma que permita a sua articulação com a extremidade distal do fêmur. Essa plataforma é constituída pelos côndilos medial e lateral da tíbia, eles apresentam faces articuladas na sua parte superior e são separadas pela eminência intercondilar, uma projeção mediana.
Essa projeção é constituída por dois tubérculos, o intercondilar medial e o intercondilar lateral. Há a presença de duas áreas, respectivamente, anterior e posterior à eminência intercondilar, sendo que a anterior é maior e apresenta-se na forma triangular, enquanto a posterior é menor e estreitada.
Fíbula
É um osso longo, que se apresenta mais delgado que a tíbia, articulando-se a ela proximal e distalmente. A sua extremidade superior se constitui a partir da cabeça da fíbula e da sua superfície medial, que se destina à articulação com a face articular fibular do côndilo lateral da tíbia, região da face articular da cabeça da fíbula. Lateralmente, ela apresenta uma projeção óssea evidente, o ápice da cabeça da fíbula 
Patela
É um osso que se classifica como sesamoide. Possui uma forma triangular, contendo uma base superior e um ápice, que é inferior. Em sua face anterior subcutânea, apresenta uma forma ligeiramente convexa, marcada por sulcos verticais. Já a sua face articular se localiza posteriormente e possui duas áreas que se separam a partir de uma ligeira elevação. Nestas áreas, a lateral se apresenta maior que a medial, no entanto, ambas se articulam com os côndilos do fêmur.
Ossos do Pé
O esqueleto do pé é constituído por ossos irregulares que são articulados entre si, o tarso, com o qual se articulam cinco ossos longos, que, em conjunto, são denominados metatarso; com os ossos do metatarso, por sua vez, articulam-se as falanges dos dedos. Os ossos: tálus, o calcâneo, o navicular, o cuboide e os três cuneiformes (medial, lateral e intermédio) compreendem o tarso. A denominação dos ossos metatársicos vai de I a V, e as falanges dos dedos compreendem a próxima, média e distal.
Entre a região que compreende o tálus e o calcâneo, especificamente na porção anterior do calcâneo e a cabeça do tálus, há um canal, o seio do tarso. A cabeça do tálus se articula com o osso navicular, e este, com os cuneiformes medial, intermédio e lateral, enquanto o calcâneo se articula com o cuboide 
Considerações Finais
O corpo humano é capaz de realizar movimentos graças ao sistema locomotor, o qual conta com a atuação dos ossos. A partir da posição anatômica, é possível classificar os ossos conforme as regiões. Dessa forma, fica evidente que é extremamente importante a compreensão do sistema esquelético, já que este atua em conjunto com as articulações e músculos, garantindo um movimento coordenado e harmônico do corpo. Além disso, as funções desse sistema podem ficar comprometidas por fraturas, osteoporose, inflamação, traumas, entre outros. Por fim, é essencial, para profissionais da área da saúde, o total conhecimento anatômico e fisiológico desse sistema.

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