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Questões da monitoria 3ª unidade 1. Os medicamentos geralmente encontram-se nas formas farmacêuticas sólidas, líquidas ou semissólidas. Em relação às sólidas, pode-se ter as seguintes: comprimidos, cápsulas, drágeas, pós, óvulos, supositórios e pílulas. O conceito “formas farmacêuticas cilíndricas ou lenticulares, que resultam da compressão de um pó cristalino ou de um granulado” é aplicado a: a) Cápsulas b) Comprimidos c) Drágeas d) Supositórios 2. Quais as vantagens das formas farmacêuticas secas? A administração de medicamentos via oral é a forma mais utilizada e a classe preferida; Comprimidos/drágeas e cápsulas apresentam precisão de dosagem unitária contribuindo para uma melhor eficácia do tratamento; Ocupam menor espaço se comparado com formas farmacêuticas liquidas, apresentando vantagens em custo de espaço de armazenagem e transporte; Possibilita mascarar o sabor de medicamentos, facilitando a aceitação pelo paciente; Maior estabilidade química e física levando a prazos de validade maiores; Menor risco de contaminação microbiana em função de características de formulação; Liberação controlada otimizam tratamentos. 3. Com relação à farmacotécnica de produtos sólidos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) Os fármacos em solução são absorvidos mais rapidamente do que os fármacos em formas farmacêuticas sólidas, como os comprimidos. ( ) As formas farmacêuticas sólidas de liberação prolongada têm como objetivo manter uma concentração constante do fármaco no sangue, durante um tempo maior do que as formas convencionais (de liberação imediata), principalmente para fármacos de meia‐vida curta. ( ) As cápsulas gelatinosas moles são ideais para formulação de fármacos em solução aquosa. As afirmativas são, respectivamente, a) F, V e V b) F, F e V c) V, F e V d) V, V e F 4. Descreva o uso farmacêutico dos pós compostos para uso interno e externo. Uso interno: Soluções/ suspensões aquosas com ou sem efervescências (melhoria do sabor devido às propriedades ácidas do anidrido carbônico); Pós para formulações de cápsulas, comprimidos e drágeas. Uso externo: Pós cicatrizantes; Pós dentifrícios; Pós antissépticos. 5. Cite o controle de qualidade dos pós. Avaliações organolépticas: cor, aroma, sabor – estado de conservação; Granulometria: a mistura de pós deve apresentar pelo menos, 50% ou mais das partículas com diâmetros próximos. Determinação do volume aparente e densidade: uso de proveta transparente e graduada; Umidade; Cinzas totais – verificação de adulteração; Determinação do ângulo de repouso. 6. Qual a vantagem dos granulados em relação aos pós? Podem ser revestidos externamente São de melhor conservação do que os pós (menos higroscópicos – não se aderem entre si); São de melhor aparência do que os pós; Sua posologia é mais uniforme e a ingestão é mais agradável. 7. Quais as exigências para se obter uma boa cápsula? As substâncias ativas devem ser estáveis; Os receptáculos gelatinosos não devem sofrer alterações; Os compostos medicamentosos devem liberta-se rapidamente dos invólucros, não provocando irritações nas mucosas; Tamanho e formato devem ser adequados à administração; A produção em escala industrial, por via mecânica, deve atender ao rigor do controle de qualidade. 8. Em relação às cápsulas para uso farmacêutico, assinale a afirmativa correta. a) Geralmente, um fármaco formulado em uma cápsula é absorvido mais rapidamente do que em solução aquosa. b) O polímero normalmente utilizado na confecção de cápsulas duras é a hidroxipropilmetilcelulose. c) As cápsulas gelatinosas moles são ideais para formular fármacos em solução oleosa. d) As cápsulas de tamanho 000 podem ser administradas a um ser humano por via oral e) Não é possível obter, com a tecnologia atual, cápsulas de gelatina dura com propriedades de liberação prolongada. 9. No preparo de fórmulas magistrais e farmacopeias na forma de cápsulas de gelatina dura é preciso considerar que: a) é imprescindível evitar qualquer contaminação cruzada; b) na escolha do diluente não se leva em consideração o tipo de fármaco; c) são formas de difícil estabilidade e sempre usadas para acondicionar apenas um fármaco; d) é um meio indicado para manipular fármacos higroscópicos que garante sua integridade terapêutica; e) a quantidade de diluente requerida será igual, independentemente do tamanho da cápsula. 10. Chega à farmácia de manipulação uma prescrição de 60 cápsulas de Furosemida 40 mg, e Talco q.s.p. Sabendo que a densidade da Furosemida é de 0,6 g/mL e a densidade do talco é 0,855 g/ml, determine o tamanho da cápsula e a quantidade de matéria-prima a ser utilizada. 1° passo: encontrar o volume do IFA pela densidade e massa do IFA D = → 0,6 g/mL = → V = 0,066 mL de Furosemida 2° passo: encontrar o volume da cápsula para o IFA Cápsula 5: 0,17 mL 0,17 mL – 0,066 mL = 0,104 mL (volume a ser preenchido pelo excipiente) 3° passo: encontrar a massa do excipiente a ser pesada D = → 0,855 g/mL = → m = 0,08892 g de talco a ser pesado 4° passo: calcular pela quantidade de cápsula a massa a se pesar 0,040 g x 60 cápsulas = 2,4 g ou 2400 mg de Furosemida 0,08892 g x 60 cápsulas = 5,3352 g ou 5335,2 mg de Talco. 11. Chega à farmácia de manipulação uma prescrição de 30 cápsulas de Hidroxicloroquina 250 mg, e Amido q.s.p. Sabendo que a densidade da Hidroxicloroquina é de 0,8 g/ml e a densidade do Amido é 0,51 g/ml, determine o tamanho da cápsula e a quantidade de matéria-prima a ser utilizada. 1° passo: encontrar o volume do IFA pela densidade e massa do IFA D = → 0,8 g/mL = → V = 0,3125 mL de Hidroxicloroquina 2° passo: encontrar o volume da cápsula para o IFA Cápsula 2: 0,37 mL 0,37 mL – 0,3125 mL = 0,0575 mL (volume a ser preenchido pelo excipiente) 3° passo: encontrar a massa do excipiente a ser pesada D = → 0,51 g/mL = → m = 0,029335 g de amido a ser pesado 4° passo: calcular pela quantidade de cápsula a massa a se pesar 0,25 g x 30 cápsulas = 7,5 g ou 7500 mg de Hidroxicloroquina 0,029335 g x 30 cápsulas = 0,87975 g ou 879,75 mg de Amido. 12. O médico prescreveu o uso de 30 cápsulas de Ranitidina de 300 mg, porém na farmácia de manipulação não tem e você farmacêutico usará Cloridrato de Ranitidina para manipular as 30 cápsulas e como excipiente a celulose microcristalina. Calcule: a) O tamanho da cápsula b) A quantidade de matéria prima a serem utilizadas c) Limites a serem considerados se seguir a variação de 7,5% Dados: PM Ranitidina: 314,404 g/mol PM Cloridrato de Ranitidina: 350,90 g/mol Densidade do Cloridrato de Ranitidina: 0,5037 g/mL Densidade da celulose microcristalina: 0,5007 g/Ml 1° passo: multiplicar o fator de equivalência Feq = = 1,116 1,116 x 300 mg de Ranitidina = 334,80 mg de Cloridrato de Ranitidina 2° passo: encontrar o volume do IFA pela densidade e massa do IFA D = → 0,5037 g/mL = → V = 0,664 mL de Cloridrato de Ranitidina 3° passo: encontrar o volume da cápsula para o IFA Cápsula 0: 0,68 mL 0,68 mL – 0,664 mL = 0,016 mL (volume a ser preenchido pelo excipiente) 4° passo: encontrar a massa do excipiente a ser pesada D = → 0,5007 g/mL =→ m = 0,0080112 g de celulose a ser pesado 5° passo: calcular pela quantidade de cápsula a massa a se pesar 0,3348 g x 30 cápsulas = 10,044 g ou 10044 mg de Cloridrato de Ranitidina 0,0080112 g x 30 cápsulas = 0,240336 g ou 240,336 mg de Celulose Microcristalina 6° passo: Achar o limite de variação de peso para 1 cápsula Peso da cápsula vazia 0 = 100 mg Massa do IFA = 334,80 mg Massa do excipiente = 8,0112 mg. Massa total da cápsula cheia = 100 mg + 334,8 mg + 8,0112 mg = 442,8112 mg 442, 8112 mg ------------- 100% X ------------ 7,5 % X = 33, 21084 mg que pode variar O limite de variação da cápsula vai de 409,60036 mg ---- 476,02204 mg.
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