PDF A2 Exercício imaginativo Roberta Tosi Fundação Prada

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A FUNDAÇÃO PRADA É UM COMPLEXO DE ARTE E CULTURA QUE OCUPA SETE CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS QUE FORAM RESTAURADAS. ANTIGAMENTE FUNCIONAVAM COMO DESTILARIAS. TRÊS OUTROS 
PRÉDIOS FORAM ERGUIDOS PARA INTEGRAR O PROJETO. COM TANTAS VARIÁVEIS ESPACIAIS (NOVO, ANTIGO, HORIZONTAL, VERTICAL, LARGO, ESTREITO, BRANCO, PRETO, ABERTO, FECHADO) A 
COMPLEXIDADE DO PROJETO PROMOVE UMA PROGRAMAÇÃO INSTÁVEL EM QUE ARTE E ARQUITETURA SE BENEFICIAM UMA DA OUTRA. PRADA, COM SEU MARIDO PATRIZIO BERTELLI, MISTUROU SUA 
EXTENSA COLEÇÃO DE ARTE, REUNIDA DESDE A DÉCADA DE 50, COM O DESIGN DE SUAS COLEÇÕES DE MODA E HÁ ANOS VEM DESENVOLVENDO A IDÉIA DE UMA EXPOSIÇÃO PERMANENTE. 
 
1- ENTRADA 
2- LIVRARIA 
3- BAR LUCE 
4- HAUTED HOUSE 
5- PÓDIO 
6- CINEMA 
7- GALERIAS 
8- CISTERNA 
9- DEPÓSITO ADAPTADO PARA A COLEÇÃO DA 
FUNDAÇÃO 
10 – TORRE DE EXIBIÇÃO PERMANENTE DA 
FUNDAÇÃO (9 ANDARES) 
WES ANDERSON, DIRETOR DE CINEMA CONVIDADO PELA PRADA PARA PROJETAR O BAR LUCE, UTILIZA REFERÊNCIAS ICONOGRÁFICAS E RECRIA 
A ATMOSFERA DOS TÍPICOS CAFÉS MILANESES. REMETE PISO, PAREDES, DECORAÇÃO E CORES À ITÁLIA DOS ANOS 50-60, QUE FOI INSPIRAÇÃO 
PARA O CURTA METRAGEM “CASTELO CAVALCANTI”. ENTRE AS REFERÊNCIAS DE CENAS DE CINEMA ESTÃO DUAS OBRAS PRIMAS DO 
NEORREALISMO ITALIANO “MIRACOLO A MILANO” D E VITORIO DE SICA (1951) E “ROCCO I SUOI FRATELLI” DE LUCHINO VISCONTI (1960). ALÉM 
DISSO HÁ A TEMÁTICA MÁQUINA DE PIMBAL DO FILME “A VIDA MARINHA” COM STEVE ZISSOU 
“fazer com que o convidado se sinta dentro de um filme e transformar a visita em algo poético” 
REALIDADE X IMAGINÁRIO RESGATAR O ESPIRÍTO DE UMA ÉPOCA 
 
HOTEL LUCERNA – SUIÇA POR: JEAN 
NOUVEL BAR LUCE – DENTRO DA FUNDAÇÃO PRADA 
FONDAZIONE PRADA 
LARGO ISARCO, ZONA SUL DE MILÃO 
TEXTO CITADO: A ARQUITETURA COMO AGENTE FÍLMICO 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – ARQUITETURA E URBANISMO – SEMINÁRIO DE ATELIER IX – PROF.: TÂNIA CALOVI PEREIRA – ALUNA: ROBERTA TOSI – EXERCÍCIO IMAGINATIVO - 2017/2 
ARQUITETURA COMO FORMA DE IDENTIDADE VISUAL: INSTIGAR E PERMITIR AFINIDADES 
RICOLA KRAUTERZENTRUM - LAUFEN, SUÍÇA POR: HERZOG & DE MEURON 
CUBO REVESTIDO COM ESPUMA DE ALUMÍNIO, QUE BRILHA PROJETANDO 
UMA TONALIDADE DE PRATA. MANIFESTANDO A REDEFINIÇÃO MAIS RADICAL 
DE SUPERFÍCIE E MATERIAL, OS PAINÉIS DE 2,40x1,20 SÃO POROSOS, 
INERENTEMENTE RESISTENTE AO ESTRESSE, ABSORVENTE DE IMPACTO E À 
PROVA DE SOM. 
CINEMA COM PAREDES DOBRÁVEIS QUE PERMITE 
AUMENTAR O ESPAÇO ABRINDO PARA O PÁTIO PARA 
APRESENTAÇÕES AO AR LIVRE. TEM UMA FACHADA 
REFLETIDA EM TODOS OS LADOS, O QUE FAZ COM QUE 
PAREÇA UMA MIRAGEM. 
PARA ENFATIZAR AS ESTRUTURAS ANTIGAS SEM INTERFERIR EM SUAS 
CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS COBRIRAM TODA FACHADA DE UMA DAS TORRES, A 
HAUTED HOUSE, COM OURO 24 QUILATES. FEITO POR ARTESÃOS ESPECIALIZADOS. FOI 
NOMEADO ASSIM DADO AO ESTADO EM RUÍNAS EM QUE ERA QUANDO KOOALHAS O VIU 
PELA PRIMEIRA VEZ. A ESCOLHA DO OURO PARA A FACHADA, SEGUNDO MIUCCIA 
PRADA, VISA "DAR IMPORTÂNCIA A ALGO MUITO MODESTO“, 
MATERIAL CRIADO PARA O PROJETO: 
ARGILA MACIÇA X ESPUMA DE ALUMÍNIO 
RICOLA EUROPE - MULHOUSE, FRANÇA POR: HERZOG & DE MEURON RUE DES SUISSES – PARIS, FRANÇA POR: HERZOG E DE MEURON 
TEXTO CITADO: A SUPERFÍCIE QUE PRODUZ SIGNIFICADO 
“ …preocupam-se em provocar novas sensações e respostas emocionais, 
mas estas sensações estão diretamente relacionadas ao aspecto tectônico, 
ou seja, à forma de usar, tratar e articular os materiais na construção.” 
“ A pele do edifício 
tornou-se 
independente da 
estrutura, implicando 
em uma maior 
liberdade de criação 
para as superfícies 
dos volumes.” 
“As fachadas devem representar intenções estéticas ou devem ser deixadas 
livres, como a expressão de uma nova tecnologia construtiva?.” 
“Um material está lá para 
definir o edifício, mas o 
edifício, igualmente, está lá 
para mostrar com quais 
materiais ele é feito, para 
deixar o material visível.” 
FACHADA MALEÁVEL 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – ARQUITETURA E URBANISMO – SEMINÁRIO DE ATELIER IX – PROF.: TÂNIA CALOVI PEREIRA – ALUNA: ROBERTA TOSI – EXERCÍCIO IMAGINATIVO - 2017/2