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RESUMO DE FISIOLOGIA

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PRIMEIRA PROVA FISIOLOGIA
MEMBRANA PLASMÁTICA: cercam as células do organismo e separa o conteúdo intracelular do ambiente extracelular, devido suas características e pela presença de proteínas especificas de membrana, a membrana plasmática está relacionada a diversas funções, como: transporte seletivo de moléculas para dentro e para fora da célula, reconhecimento celular, comunicação celular, organização tecidual, ativação enzimática, determinação da formula celular.
PROTEINAS DE MEMBRANA: ajudam no transporte da membrana de moléculas e íons.
CANAIS IÔNICOS: importante para a função das células excitáveis (neurônios e células musculares). Podem ser altamente seletivos, permitindo a passagem de só um íon especifico, ou não-seletivos permitindo a passagem de todos os cátions, ânions e todos os grupos iônicos. A abertura ou fechamento dos canais são controlados pela voltagem da membrana, por agonistas ou antagonistas extracelular, por mensageiros intracelular (Ca+ ATP) e pelo estiramento mecânico da membrana plasmática. O fluxo de íons através da membrana pode ser regulado pela alteração do numero de canais ou pela abertura ou fechamento desses canais. 
TRANSPORTADORES DEPENDENTES DE ATP: utilizam a energia do ATP para impulsionar o movimento de moléculas ou íons através da membrana. Um dos importantes transportadores iônicos é do tipo ATPase, como exemplo Na+K+ATPase na qual através da hidrolise de cada molécula de ATP 3 íons de sódio são transportados pra fora da célula e dois íons de potássio pra dentro, fundamental na formação de gradientes iônicos e elétricos e na manutenção do volume celular. 
DIFUSÃO: 	
A favor de um gradiente de concentração, transporte de substancia de uma região de maior para outra de menor concentração. Há dois tipos de processos de difusão: difusão simples e difusão facilitada. 
Difusão simples: pode ocorrer de duas formas, primeiro pelos canais aquosos de algumas proteínas de transporte, e, segundo pela bicamada lipídica dos interstícios. 
Difusão simples através dos canais de proteínas e as comportas desses canais: nesta forma de transporte as substancias podem difundir-se diretamente, por canais de proteínas, de uma das faces da membrana até outra. Existe uma diferenciação destes canais proteicos, por duas características: canais abertos ou fechados por meio de comportas; e seletivamente permeáveis a determinadas substâncias.
As comportas dos canais proteicos representam o meio de controle das permeabilidades dos canais, são projeções em forma de comportas da molécula da proteína de transporte que pode ocluir a abertura do canal ou serem afastadas dessa abertura, como resultado da alteração da forma da própria molécula. No caso dos canais de sódio essa comporta funcionaria abrindo e fechando na face externa da membrana celular, enquanto no canal de potássio seu funcionamento ocorreria na face interna da membrana celular. 
A permeabilidade seletiva dos diferentes canais proteicos representa uma forma de controle especial. A grande maioria dos canais proteicos é seletiva para um ou mais íons ou moléculas, o que provoca uma especialização do próprio canal. Um exemplo dessa especialização é o transporte de sódio que tem nas superfícies internas cargas negativas atraindo os íons sódios para o interior da célula. O mesmo ocorre com o transporte de potássio, onde há canais proteicos especializados para este íon, não contendo carga negativa. 
Difusão simples através da bicamada lipídica: determinada pela lipossolubilidade de uma substância. A agua, apesar de não ser lipossolúvel, atravessa facilmente a membrana celular pela bicamada lipídica por apresentar pequeno diâmetro. Já os íons não conseguem atravessar a bicamada lipídica, porque devido a sua carga se agrupa com a agua e forma uma molécula muito grande para passar pela bicamada. 
Difusão facilitada: ocorre por meio de um carreador específico para que a substância possa atravessar a membrana, principalmente glicose e aminoácidos. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DA DIFUSÃO:
A diferença de concentração da substancia difusora entre as duas faces da membrana. 
A diferença de pressão através da membrana
No caso dos íons, a diferença do potencial elétrico entre as duas faces da membrana.
A permeabilidade da membrana, que sofre influencia dos fatores: espessura da membrana, lipossolubilidade, numero de canais proteicos, temperatura e peso molecular da substancia difusora.
TRANSPORTE ATIVO: a célula usa energia para transportar substâncias contra um gradiente eletroquímico, resultante das forças geradas pela diferença de concentração, de potencial elétrico e pressão. Dentre as substancias que são transportadas ativamente através da membrana estão: sódio, potássio, hidrogênio, cálcio, cloretos. Pode ser dividido em transporte ativo primário e secundário de acordo com a energia utilizada. No primário a energia é oriunda diretamente da degradação de ATP ou de qualquer outro composto de fosfato rico em energia. Já o secundário é oriundo de gradientes iônicos que foram criados. Nos dois tipos de transporte há a necessidade da presença de proteínas carreadoras que atravessam toda a espessura da membrana com a função de transferir energia para a substancia transportada, afim de que possa transportar-se contra o gradiente de concentração.
Transporte ativo primário: O esperado é que por difusão os íons se movam até que as concentrações se igualem dentro e fora da célula, no entanto isso não acontece pois as células estão constantemente gastando energia através da bomba de sódio-potássio (sódio-potássio ATPase), que corresponde ao processo de transporte que bombeia os íons de sódio pra fora, através da membrana celular, enquanto bombeia os íons de potássio pra dentro. A bomba estabelece um potencial elétrico negativo no interior das células fundamentando o funcionamento da transmissão nervosa. A importância da bomba de sódio-potássio se da pelo controle do volume das células, sem o qual elas inchariam até estourar. Além disso, outra função é criar uma diferença de cargas elétricas entre os dois lados da membrana, sendo assim essencial no funcionamento elétrico que ocorre nas células nervosas e musculares. A bomba tem função de manter o equilíbrio elétrico da célula, estabilizar o potencial de membrana da célula.
Transporte ativo secundário: mais conhecido por utilizar co-transporte, dentre eles: Co-transporte potássio-cloreto e co-transporte sódio-potássio-dois cloretos. 
Co-transporte potássio-cloreto possibilita a passagem de íons de potássio e cloreto acoplados do interior para o exterior da célula.
Co-transporte sódio-potássio-dois cloretos possibilita a transferência de dois íons de cloreto junto com um íon de sódio e potássio do exterior para o interior. 
Há ainda um segundo tipo de mecanismo de transporte ativo secundário que é conhecido como contratransporte, envolvendo íons sódio e uma substância a ser transportada que está no interior da célula. Destaca-se o contratransporte de sódio-cálcio, onde os íons sódio se deslocam para o interior e os íons de cálcio para o exterior, ambos fixados a uma mesma proteína transportadora. 
BIOELETROGÊNESE/POTENCIAL DE MEMBRANA
O que determina o potencial de membrana é qualquer transportador que transfira cargas através da membrana, podendo influenciar tal potencial. Esses transportadores são chamados eletrogênicos. Ao cruzarem a membrana por um canal, os íons geram uma corrente. 
Os íons em solução estão sujeitos a duas forças físicas principais: o gradiente de potencial químico (determinado pela atividade do íon) e o gradiente de potencial elétrico. Sendo assim, o saldo do movimento de um íon é determinado por um gradiente de potencial eletroquímico. É possível imaginar uma situação onde as concentrações dos íons sejam iguais dentro e fora da célula, assim para este íon se teria um equilíbrio. 
Células em equilíbrio com a solução externa apresentam uma diferença de potencial elétrico por meio da membrana, chamado de potencial de membrana. Se no ladoexterno da membrana acaba se formando um excesso de cargas positivas, enquanto que no seu lado interno faça com que o liquido intracelular fique com mais cargas negativas, ocorre a formação de gradiente elétrico. 
Quando a membrana de uma célula é excitada ocorre uma sucessão de eventos fisiológicos através da membrana, produzindo o potencial de ação, que tem origem em um mecanismo simples, de alternância entre transporte ativo e transporte passivo de pequenos íons.
A excitação geralmente ocorre no momento em que a membrana recebe um determinado estímulo, como: calor, frio, solução salino hipo ou hipertônica, corrente elétrica. Porem, algumas células tem a capacidade de gerar potencial de ação sem precisar de um estimulo, devido a uma alta excitabilidade que elas mesmas possuem. Esse processo de potencial de ação pode ser dividido em três fases:
Potencial de ação (ocorre pela despolarização): ocorre em locais onde seja necessária a presença de energia elétrica, em células como neurônios e células musculares. Naturalmente, nas células em repouso, na parte intracelular das células tem predominância de potássio (cargas negativas), e na extra predomina sódio e cloreto (cargas positivas). Para que ocorra a despolarização de uma célula tem que entrar sódio dentro da célula pra aumentar a quantidade de cargas positivas intracelular, ocorrendo a inversão de cargas.
Célula em repouso tem uma diferença de potencial negativa (-90mV), ou seja, não há troca de sódio e potássio. Quando é necessário desencadear um potencial de ação, inicia-se a entrada de sódio na célula, que é notado pelo aumento da positividade do potencial de membrana. Inicialmente tem um aumento relativamente lento na positividade do potencial de membrana, porque o sódio está entrando na célula por canais iônicos controlados quimicamente por ligantes, então a velocidade com que o sódio entra é muito baixa, porém vai deixando o meio intracelular mais positivo. Chega um momento chamado de potencial limiar, que é onde terá a inversão da polaridade abrupta, a ponto de inverter as cargas das células, gerando uma grande entrada de sódio por ativação de outros canais iônicos voltagem dependente, deixando o meio intracelular positivo e o extra negativo, chamado de efeito tudo ou nada, onde ocorrerá a despolarização. Quando a variação do potencial de membrana fica positivo (+35mV), tem-se então o meio intracelular positivo e extracelular negativo; com a grande entrada do sódio, os canais iônicos voltagem dependente se fecham, simultaneamente canais de potássio voltagem dependente se abrem, para que saiam do meio intracelular para o extracelular, tendendo a deixar o meio intracelular mais negativo, esse processo é chama de repolarização e o potencial de membrana começa a cair. Chega um momento em que o potencial se aproxima do potencial de repouso (-90mV), no entanto ultrapassa esse valor (-95mV), tendo um quadro de hiperpolarização, porque os canais de potássio são ativados em uma voltagem de +35mV, mas somente se fecham com -95mV, chamado de fechamento tardio dos canais de potássio. Para retornar para as condições basais de concentração de sódio e potássio tanto no meio intracelular quanto no meio extracelular, tem a ativação da bomba de sódio-potássio, conforme tem saída de potássio a intenção é que ocorra gradualmente o reequilíbrio dos componentes da célula através da bomba de sódio e potássio, onde haverá gasto de energia para transportar o sódio do meio intracelular para o extra, e o potássio do meio extracelular para o intracelular. Quando o equilíbrio dinâmico for atingido volta-se para as condições basais, que é o potencial de repouso (-90mV). 
Algumas condições devem ser levadas em consideração:
Períodos refratários: caracterizados como os períodos nas quais ou a célula não consegue despolarizar novamente, ou terá muito mais problema/dificuldade para despolarizar novamente. Há dois tipos de períodos refratários: No pico (gráfico), onde tem despolarização e rápida repolarização, chamado de período refratário absoluto, ou seja, se a célula estiver nesta condição ela não consegue deflagrar outro potencial de ação, ela precisa terminar este para poder gerar outro, pois os canais de potássio voltagem dependentes estão todos abertos, assim ela não consegue ativar os canais de sódio voltagem dependente nessa condição. Quando chega na condição de hiperpolarização é chamado de período refratário relativo onde precisaria de muito mais sódio entrando por ativação de canais químico-dependentes do que em uma condição de repouso, para desencadear novamente uma despolarização. 
RESUMINDO: primeiramente o sódio precisa entrar, para chegar até o potencial limiar o sódio entra por meio de canais iônicos químico-dependentes. Quando atinge a voltagem de mais ou menos -70mV são ativados canais de sódio voltagem dependente, fazendo com que “suba” de uma vez (despolarização). Quando chega a uma voltagem de +35mV os canais de sódio voltagem dependentes se fecham e automaticamente os canais de potássio voltagem dependente abrem, fazendo com que o potássio comece a sair (repolarização). Quando chega a -95mV os canais de potássio voltagem dependente são fechados e o reequilíbrio é feito pela bomba de sódio-potássio, ou seja, jogando o sódio que entrou em excesso para fora da célula e capturando o potássio que foi removido para dentro, voltando ao potencial de repouso. 
Dentro do axônio também possui essas características, tem meio elétrico negativo, meio externo positivo. Porem o liquido dentro do axônio (chamado de axoplasma) é como se fosse o citoplasma de célula normal, com isso, há situações onde o estimulo dentro do axônio vá com mais rapidez do corpo celular até o terminal sináptico, ocorrendo o potencial de ação no axônio. 
Potencial graduado: o potencial graduado da membrana acontece quando se abrem canais sensíveis a ligante ou estimulo mecânico. Esse tipo de potencial pode ser despolarizante ou hiperpolarizante, se for despolarizante a variação vai tender para o positivo, já o hiperpolarizante a variação vai tender para o negativo.
Neurônio COM bainha de mielina: conduzem o impulso elétrico muito mais rápido, porque acredita-se que haja impulso saltatório entre os nodos de Ranvier que ficam entre as bainhas de mielina, por isso que os neurônios mielinizados trafegam o potencial de ação em uma velocidade mais alta do que neurônios sem bainha de mielina. 
A propagação do potencial de ação é mais lenta nos axônios amielínicos, em cada região do axônio ocorre um potencial de ação, as correntes de sódio através da membrana geram correntes locais que despolarizam a região vizinha até o limiar, provocando nela também um potencial de ação. Nos axônios mielínicos os pontos “vizinhos” são os nodos de Ranvier, que estão separados por uma bainha isolante composta de mielina. Como só os nodos são excitados, tudo se passa como se os potenciais de ação “saltassem” de um nodo a outro, resultando em maior velocidade de propagação do impulso.
CÉLULAS EXCITÁVEIS são as células nervosas e musculares, e são classificadas assim por terem a capacidade de alterar a condição de potencial elétrico da membrana quando são estimuladas, resultando em uma passagem de uma corrente elétrica que será responsável pela sua função. No caso do sistema nervoso a função das células é propagar informação, e nas células musculares é a contração. 
Como as células nervosas e musculares são capazes de gerar variações eletroquímicas em suas membranas devido à alteração da permeabilidade dos seus canais iônicos, são consideradas excitáveis. Essa alteração na permeabilidade pode ser induzida por estímulos elétricos, químicos, físicos e mecânicos, ou ocorrer espontaneamente.
Limiar de excitabilidade: igual potencial limiar, quando os canais de sódio estão todos abertos e terá uma entrada abrupta de sódio para o interior da célula, levando a etapa de despolarização e rápida repolarização, ou seja, é o limite de excitabilidade que a célula precisa para gerar o potencial de ação. Potenciaissublimiares: estímulos incapazes de gerar potencial de ação, gerando apenas pequenas respostas locais não propagáveis. Potenciais supralimiares: desencadeiam potencial de ação. É possível gerar potencial de ação por meio de vários estímulos sublimiares por meio da somação temporal, ou seja, quando dois ou mais estímulos são aplicados em pequenos intervalos; ou por somação espacial, onde dois ou mais estímulos são aplicados simultaneamente. 
SISTEMA NERVOSO
É formado por um conjunto de células especializadas em gerar e transmitir informações entre si e para as células musculares e glândulas, sendo o principal integrador das funções corporais. É dividido em duas partes: SNC e SNP. O tecido nervoso é formado, principalmente, por dois tipos de células, as nervosas (neurônios) que são a unidade funcional, e as células da glia. 
O sistema nervoso possui neurônios que são células excitáveis e liberam mediadores químicos (neurotransmissores) que permitem a comunicação entre si e entre eles e os órgãos efetores. 
Transmissão sináptica: sinapse é o local de passagem de informação entre um neurônio e outro ou entre um neurônio e uma célula muscular. Pode ocorrer em 4 tipos de junções: sinapse axo dendrítica, axo axônica, axo somática (entre axônio e corpo celular), dendro dendrítica. Sendo de dois tipos: sinapse elétrica e química. 
Na sinapse elétrica o potencial de ação é passado de uma célula pra outra pelas junções comunicantes (junções gap) por impulsos elétricos e que permitem o livre fluxo de íons dos dois lados da membrana, e ocorre com pouca frequência e são mais rápidas. Por outro lado, as sinapses químicas é que predominam, ocorrem por meio de mediadores químicos (neurotransmissor) sendo responsáveis pela modulação na passagem de informação entre neurônios. Nesse tipo de sinapse as células não se tocam, havendo entre elas um espaço denominado fenda sináptica, onde a substancia neurotransmissora é liberada pelo neurônio pré-sinaptico para atuar no receptor da célula pós-sinaptica. Os neurotransmissores são: acetilcolina, adrenalina, epinefrina, noradrenalina, norepinefrina, dopamina, serotonina, histamina e GABA.
O neurônio possui uma dilatação chamada de botão sináptico (ou botão terminal) que permite a maior quantidade possível de vesículas sinápticas que possuem em seu interior os neurotransmissores. Assim, cada neurônio sintetiza apenas um tipo de neurotransmissor. Essa sinapse ocorre em apenas um sentido, unidirecional, ao contrario do que ocorre na sinapse elétrica.
Assim o potencial de ação que se propaga no sentido do axônio permitirá a entrada do cálcio após a entrada do sódio, fazendo com que ocorra a exocitose do neurotransmissor pela membrana pré-sináptica. Após a liberação deste na fenda sináptica, ele irá interagir de forma reversível com o receptor pós-sináptico, e posteriormente será degradado por enzimas especificas.
Cada célula pós-sinápticas possui receptores que são específicos para cada neurotransmissor, e a interação entre eles resultará em um tipo de potencial pós-sináptico. Se o resultado dessa interação abrir os canais de sódio, despolarizando a membrana, promoverá um potencial de ação na célula, e é denominado potencial pós-sináptico excitatório (PPSE). Porem se forem abertos os canais de cloro e de potássio, haverá uma hiperpolarização da membrana, que impede a geração de um potencial excitatório, sendo esse o potencial pós-sináptico inibitório (PPSI). 
Nos arranjos sinápticos divergentes ocorre a passagem de informação de um único neurônio para vários outros neurônios, permitindo a amplificação da informação. Nas sinapses convergentes, um neurônio recebe a informação de terminais axônios de vários neurônios, que podem estar transmitindo PPSE ou PPSI, e a somação desses potenciais determina qual resposta pós sináptica irá ocorrer. A somação pode ser temporal, quando gerados de uma única sinapse, ou espacial, quando ocorrem de sinapses diferentes. 
A somação é fundamental para que o limiar excitatório da célula seja atingido, pois de acordo com a lei tudo ou nada, o estimulo tem que ser suficiente para que o potencial de ação ocorra e se propague pela fibra nervosa.
Os nervos são estruturas formadas por fibras nervosas (axônios) que podem ser neurônios aferentes ou sensitivos (quando trazem informação para o sistema nervoso central); e eferentes ou motoras (quando levam a informação para o órgão efetor). Assim, formam os nervos sensitivos (fibras sensitivas), motores (nervos motores) e mista (motores e sensitivos).
Vias aferentes (sensitivas): o trabalho do SNC é baseado nas informações recebidas pela via sensorial (aferente), sendo os receptores a estrutura responsável por captar as variações do meio em que se encontram (seja no ambiente interno ou externo) e quando são ativadas eles transformam o estimulo em potenciais de ação no neurônio sensitivo, que ira conduzir a informação para centros nervosos onde serão processadas e integradas, resultando nas sensações que poderão promover respostas eferente, sejam elas somáticas ou viscerais. 
os receptores apresentam especificidade quanto ao tipo de estimulo que é capaz de ativá-los. 
	Modalidade
	Estímulo a que responde
	Órgão receptor
	Tipo funcional
	Tipo morfológico
	Tato
	Estímulos mecânicos
	pele
	Mecanoceptores
	Neurônios ganglionares da raíz dorsal
	Sensibilidade térmica
	Calor e frio
	pele
	Termoceptores
	Neurônios ganglionares da raíz dorsal
	Dor
	Estímulos mecânicos, térmicos e químicos intensos
	Epiderme, vísceras e outros tecidos
	Nociceptores
	Neurônios ganglionares da raíz dorsal
	Propriocepção
	Movimentos e posição estática do corpo
	Fuso Muscular, órgão tendinoso de Golgi
	Mecanoceptores
	Neurônios ganglionares da raíz dorsal
Outra classificação está relacionado com a via sensitiva que o receptor participa:
Proprioceptores: localizados nos músculos, ligamentos, cápsulas articulares e tendões. Participam da via proprioceptiva que pode ser consciente ou inconsciente. A consciente é capaz de localizar as partes do nosso corpo e perceber os movimentos que fazemos sem o auxilio da visão. A inconsciente informa o SNC o grau de distensão muscular e articular para que os movimentos musculares esqueléticos possam ser ajustados. 
Interoreceptores: localizados em vísceras e vasos sanguíneos. Estão envolvidos na interocepção que também pode ser consciente ou não. As sensações conscientes viscerais são as de dor, por exemplo, apetite, sede e repleção da bexiga, sendo assim responsáveis para indicar uma necessidade orgânica para que possamos satisfazê-la. Já as inconscientes como as relacionadas com a percepção da osmolaridade, composição de gases respiratórios, pressão arterial e pH são utilizadas para ajustar os sistemas orgânicos garantindo a homeostasia.
Exteroceptores: localizados na superfície do corpo e estão relacionados as sensações conscientes de temperatura, luminosidade, som, dor, olfato, paladar. 
As percepções visuais, auditivas, gustativas, olfativas, táteis e de dor ocorrem baseadas na estimulação de receptores específicos, que pela via aferente conduzem as informações para os receptivos centros nervosos, onde são interpretadas. 
O seguimento aferente somático é responsável por conduzir informações proprioceptivas, que permitem a integração do organismo com o meio ambiente, cujas respostas eferentes são realizadas pelos movimentos musculares esqueléticos, que ocorrem de forma voluntaria, por meio de movimentos precisos.
O aferente autônomo está relacionado à informações que permitem os ajustes viscerais independentes de nossa vontade, controlando o funcionamento do musculo cardíaco liso e glândulas. 
Vias eferentes (autônoma e motora): o segmento somático (motor) está relacionado ao controle voluntário que é possível ocorrer nos músculos esqueléticos. Os neurônios motores tem origem no SNC e levam a informação diretamente para cada fibra muscular esquelética, assim cada neurônio é responsável pela contração de um numero determinado de fibras. Esseprocesso envolve a junção neuromuscular, placa motora e unidade motora.
Junção neuromuscular/placa motora/unidade motora: 
Junção neuromuscular: sinapse entre neurônio motor e fibra muscular feito por um processo químico. Nesse caso, o neurotransmissor é a acetilcolina, que estimula a contração dos músculos. 
Placa motora: contado da membrana da fibra muscular (sarcolema) com o neurônio motor. Representa a parte anatômica do processo. Portanto, quando o neurotransmissor é liberado na membrana da fibra muscular ele estimula a placa motora. 
Unidade motora: um neurônio motor e todas as fibras musculares por ele inervados. 
Excitação do musculo/contração muscular: para fazer o movimento é necessário pelo menos dois neurônios, um pré-sináptico (localizado no SNC) e outro pós-sináptico (localizado no SNP). 
No cérebro há uma capa externa chamada de córtex cerebral formado por substancia cinzenta e onde ficam corpos celulares de neurônios, onde terá inicio do movimento; já a região medular é formada por substancia branca caracterizada pelos axônios mielinizados (principalmente). 
No córtex então, tem origem do estimulo motor dos dendritos passando pelos axônios até o terminal sináptico (direção do fluxo elétrico). Quando o estimulo elétrico chega no terminal sináptico terá a liberação dos neurotransmissores (acetilcolina), que vai estimular o neurônio pós-sináptico (essa comunicação entre neurônio pré e pós está ocorrendo na medula espinhal). O neurotransmissor liberado na fenda sináptica vai estimular o neurônio pós-sináptico, ou seja, a membrana deste neurônio contem receptores para esse neurotransmissor, estimulando esse neurônio pós-sináptico. Depois que a acetilcolina se liga na membrana pós-sináptica ele não pode ficar no sitio de ligação, com isso uma enzima acetilcolinesterase degrada a acetilcolina e libera o sitio de ligação. Depois do neurônio pós-sináptico ser estimulado, ele levará estímulos elétricos pelo axônio até chegar nos músculos, então a sinapse entre o neurônio motor e os músculos é chamada de junção neuromuscular que vai fazer com que o musculo contrai podendo gerar movimentos. 
Há uma região no musculo formada por diversos filamentos proteicos denominadas miofibrilas. As miofibrilas possuem uma região funcional denominada sarcômero. Cada sarcômero possui: banda A, banda I, banda H, linha M e linha Z. O sarcômero vai de uma linha Z até outra linha Z. 
Além disso, a musculatura estriada possui os seguintes filamentos de actina e miosina.
Quando a fibra muscular contrai os filamentos de actina são puxados pelos filamentos de miosina.
Componentes que atuam na contração muscular: actina, miosina, troponina, tropomiosina, ATP e cálcio. A troponina se liga a tropomiosina facilitando a ligação da actina à miosina pela tropomiosina. A ligação do cálcio à troponina promove o movimento da tropomiosina, sobre o filamento de actina, expondo os sítios de ligação da miosina e facilitando a interação dos filamentos de actina e miosina e a contração do sarcômero.
Quando o potencial de ação é transmitido ao longo do sarcolema da fibra muscular, o cálcio é liberado. Essa liberação de cálcio eleva a concentração de cálcio intracelular promovendo a interação actina-miosina e a contração. O relaxamento do musculo ocorre quando o cálcio é sequestrado devido a ação da bomba de cálcio (cálcio ATPase). 
Tipos de fibra muscular: fibras glicolíticas fazem uso de ATP e glicogênio, resposta anaeróbica, o musculo constituído por esse tipo de fibras uma velocidade de contração, velocidade de condução na membrana e tensão máxima maior que nas fibras oxidativas, além de possuir grande velocidade na interação actina-miosina (fisioculturista). Fibra oxidativa participam da respiração aeróbica, possuem alta capacidade de oxidar aerobicamente carboidratos e ácidos graxos para gerar ATP, permitindo a realização de exercícios duradouros (maratonista).
Atos reflexos: São respostas realizadas pela via eferente motora e autônoma, podem ocorrer por mecanismos reflexos. Um ato reflexo significa uma resposta automática e/ou inconsciente realizada por um órgão efetor mediante um estimulo, e eles podem ser organizados em categorias: encefálicos ou medulares; somáticos ou autônomos. Alguns reflexos:
Reflexo de estiramento: é a contração involuntária de um musculo após seu estiramento, por exemplo reflexo patelar, denominado arco reflexo, sendo inato, somático e de origem medular.
Reflexo de estiramento inverso: é o relaxamento involuntário de um musculo esquelético quando seu estiramento é muito intenso, sendo uma forma de proteção para evitar lesões no tendão ou no musculo. Feito pelo fuso muscular e OTG: receptores protetores do musculo. Fuso muscular: é um receptor nervoso que fica exatamente no centro do musculo, dentro das fibras musculares. OTG (órgão tendinoso de Golgi) receptor localizado nos tendões. O fuso muscular é um receptor sensitivo recebendo a sensação de estiramento, quando o fuso muscular é ativado em um alongamento excessivo, ele estimula o sistema nervoso para gerar uma pequena contração inibindo o alongamento excessivo e diminui a chance de ruptura da fibra por alongamento excessivo. O OTG fica nos tendões captando tensões excessivas quando pega muita carga, então quando tem excesso de cargas nos músculos vai ser captado pelo OTG que vai bloquear a contração.
Reflexo de retirada: é a contração que ocorre simultaneamente ao relaxamento de músculos esqueléticos flexores e extensores, respectivamente, na tentativa de afastar um segmento do corpo do local de um estimulo nocivo ou doloroso.
Regulação da temperatura corporal: a termossensibilidade também apresenta um componente consciente e outro inconsciente. Através do componente consciente, somos capazes de perceber a temperatura ambiente e organizar nosso comportamento de modo apropriado. O componente inconsciente difere do consciente pois além dos receptores cutâneos e viscerais utiliza os receptores especiais situados no sistema circulatório e até no cérebro para modular as respostas destinadas a gerar, conservar ou dissipar calor. 
Os termorreceptores são geralmente terminações livres distribuídas por toda a superfície cutânea, as mucosas e as paredes das vísceras. A membrana dos termorreceptores apresenta moléculas da família TRP (potencial receptor transiente), que são canais iônicos termossensíveis e tem a propriedade de produzir potenciais receptores quando a temperatura do tecido se afasta da temperatura corporal normal. A faixa de detecção dos termorreceptores situa-se entre 10 e 45ºC. abaixo de 10°, o frio torna-se um forte anestésico, bloqueando a gênese de potenciais receptores e a condução de potenciais de ação. Temperaturas inferiores a 0° podem provocar dor. Por outro lado, acima de 45° começa a haver lesão tecidual e são ativados também os receptores da dor. 
Tanto para os receptores de frio quanto para os de calor, os potenciais receptores são despolarizantes. As vias de termossensibilidade fazem parte do sistema somestésico interoceptivo, encarregado de gerar uma “síntese” do estado funcional do corpo como um todo.
FISIOLOGIA DA DOR
Dor pode ser sentida diferentemente de pessoa para pessoa, está relacionada com a percepção; já a nocicepção é a sensação, ou seja, o estimulo que será sentido pelo corpo gerando impulsos nervosos. 
Uma definição vaga de dor como a de sensações subjetivas que acompanham a ativação de nociceptores (receptores da dor) e que sinalizam a localização e a força de estímulos reais ou potenciais que lesam o tecido. Os nocireceptores tem a capacidade de fornecer informações sobre estímulos lesivos aos tecidos (mecânicos, térmicos ou químicos), caracterizados como receptores sensoriais especializados. São capazes de serem ativados por estímulos intensos e transduzí-los em sinais eletroquímicos que serão conduzidos ao SNC em forma de potenciais de ação.
A primeira distinção funcional que pode ser feita no sistema de dor encontra-se entre os axônios ADelta e C. Os axônios ADelta conduzem os sinaismais rapidamente e são responsáveis pelo que chamamos de primeira dor, sente-se sensação bastante localizada, intensa e aguda. Enquanto as fibras C são responsáveis pela segunda dor, seguida de sensação menos aguda, mais difusa e queimação.
Teoria da comporta do controle da dor: envolve os axônios ADelta, C e Abeta, no qual o axônio Abeta é responsável pela sensação de tato. A teoria se refere ao fenômeno de que estímulos inócuos como esfregar uma área dolorosa, podem bloquear ou reduzir a sensação de dor. Abeta bloqueia as ações de ADelta e C, inibindo o estimulo da dor devido a liberação de GABA e outros neurotransmissores. Na pratica isso se refere quando esfregamos o local da dor, pois ativa receptores de tato inibindo a dor.
Dor referida: as células que sinalizam os impulsos viscerais, invariavelmente, também transportam informações de receptores cutâneos, o cérebro pode identificar de forma errônea a fonte da dor, esse fenômeno é chamado de dor referida. É uma condição em que a dor sentida não é localizada na região da lesão, mas em local adjacente ou distante. Por exemplo quando o musculo cardíaco torna-se isquêmico e a dor é sentida na parede do tórax e no braço esquerdo.
Dor do membro fantasma: geralmente é descrita como sensações de queimação, choque ou cãibra e podem persistir por muitos anos após a perda do membro. A fonte dessa dor no membro fantasma podem ser as extremidades rompidas dos nervos periféricos que foram cortados durante a amputação. Isso pode estabelecer padrões anormais de disparo nas fibras dos nervos periféricos, particularmente dos aferentes nociceptivos, que fazem contato com os centros superiores e são percebidos como sensações de dor surgindo nas áreas em que estes nervos antigamente supriam. 
Campos receptores: são classicamente definidos como areas circunscritas do espaço sensorial, capazes de influenciar os neurônios dos diversos níveis do SNC, mas não são vistos como algo estático, na verdade eles se modificam no tempo podendo expandir-se, contrair-se ou deslocar-se em função de diferentes influencias. 
A pele é o órgão sensorial mais importante, e por isso é ricamente inervada com diversos tipos de fibras aferente. Essas fibras aferentes estão relacionadas com os mecanorreceptores de baixo limiar (alta sensibilidade à estimulo). Pode-se observar a resposta dos receptores táteis de duas formas: resposta de adaptação rápida (fásicos) que respondem ao inicio e, por vezes, ao termino de estimulação de forma continua; e de adaptação lenta (tônicos) que respondem continuamente a uma estimulação persistente. Tanto as fibras fásicas quanto tônicas podem ser subdivididas com base em outros aspectos de seu campo receptivo, quando o campo receptivo é definido como a região da pele na qual se podem gerar resposta. 
A discriminação entre dois pontos é medida comportamental. Ao aplicar dois objetos de ponta fina simultaneamente na pele de um paciente o paciente percebe os dois pontos como dois estímulos distintos, desde de que a distancia entre eles seja maior que o limiar de distancia, que varia com a região do corpo
Dermátomos: são regiões da pele inervadas por raízes dorsais, formadas por fibras sensitivas.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Se refere aos sistemas nervosos simpático e parassimpático. Pode ser visto como a parte integrante do sistema motor, porem no lugar de músculos esqueléticos os efetores do SNA são musculatura lisa, musculo cardíaco e as glândulas. Uma das principais funções do SNA é a manutenção do ambiente interno, ou seja, a manutenção da homeostase. Quando estímulos internos sinalizam a necessidade de uma determinada regulação o SNC ativa o SNA, que realiza as ações compensatórias. Como por exemplo um súbito aumento da pressão arterial, conjunto de barorreceptores acionam o SNA para que este possa restabelecer a pressão aos níveis normais. 
O SNA não corresponde apenas a estímulos internos, ele está apto também a participar de respostas apropriadas e coordenadas a estímulos externos, como por exemplo a resposta de “luta ou fuga”, quando uma ameaça ativa intensamente o sistema nervoso simpático. Como consequência dessa ativação podem ser percebidas as seguintes respostas: hormônios supra-renais são liberados, pressão arterial e frequência cardíaca aumentam, os brônquios se dilatam, pupilas dilatam, pelos eretos, musculatura esquelética dilatam-se.
Acompanhando as fibras motoras autonômicas, nos nervos periféricos, estão as aferentes viscerais, que se originam de receptores sensoriais nas vísceras. Muitos desses receptores provocam reflexos, porem eles estão habilitados a provocar experiencias sensoriais tais como: dor, fome, sede, náusea. 
A unidade funcional primaria do sistema nervoso simpático e parassimpático consiste em uma via motora formada por dois neurônios, um pré-ganglionar e um neurônio pós-ganglionar. O neurônio pré-ganglionar tem o corpo celular localizado no SNC e o pós-ganglionar tem seu corpo celular em um gânglio autonômico.
O sistema nervoso simpático é considerado, de acordo com sua origem, um sistema tóraco-lombar; enquanto o parassimpático é considerado um sistema crânio-caudal.

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