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COMPARTIMENTO DE LÍQUIDOS CORPORAIS
1) Fluídos biológicos
1.1) Papel da água no organismo
O meio interno (meio interior do corpo) é constituido por soluções aquosas separadas por membranas em diversos compartimentos/cavidades. Ao analisar esses compartimentos, se tem dois tipos: comp. Intracelular e extracelular.
Essa divisão só é possivel porque temos uma membrana de constituição lipídica, uma bicamada. Apesar de ser lipidica, ela é permeável a água, sendo possível distribuir a água pelo corpo. 
A composição desses compartimentos apresentam diferenças importantes.
Só é possível ter a constância de sua constituição quando há equílibrio (homeostasia).
meio extracelular = meio interno
A manutenção da constância é o maior desafio da medicina.
Ex: Quando uma pessoa vai para o hospital, é colocado soro (constituido por água, sódio e cloreto). Para manter o equilíbrio.
1.2) Água
É o componente mais importante do meio interno. Não só pela importância quantidativa, mas tem várias propriedas fundamentais para manutenção da vida.
2) Compartimentos dos líquidos corporais
Para que ocorra homeostase é preciso de duas coisas: água (no volume certo, senão ocasiona edema ou desidratação) e uma composição estável. Isso está no meio intra e extracelular.
2.1) Entrada e saída de líquidos são equilibradas em condições normais.
Existe uma constante troca de liquido e solutos com o meio externo assim como os compartimentos do corpo.
3) Ganho diário de água
A água chega ao organismo atraves de 2 fontes principais. São elas:
* Ingerida por líquidos ou água nos alimentos = 2100 ml/dia
* Água sintetizada pelo corpo = 200 ml/dia – feita atraves da oxidação dos carboidratos
3.1) Variabilidade no ganho diário de água
Muda de pessoa para pessoa, e na mesma pessoa ainda pode varias. Por exemplo, se ela está vivendo em um clima mais ou tropical, os hábitos e atividade física.
3.2) Perda de água diária (notórias)
a) suor = 100 ml/dia – esse é o suor que é notável. Nas axilas, torax, costas, pernas, etc.
b) fezes = 100 ml/dia 
c) rins (urina) = 1400 ml/dia
3.3) Perda de água não percebida
a) evaporação pelo ato respiratório
b) difusão pela pele – diferente do suor
A soma das duas dá cerca de 700 ml/dia
Uma pessoa que pratica exercícios físicos tem uma perda maior, portanto precisa de um ganho maior também. A água sintetizada pelo metabolismo não se altera.
4) Compartimento dos líquidos corporais
a) Liquido intracelular (LIC)
b) Liquido extracelular (LEC) – liquido intersticial e plasma sanguíneo
Separando esses compartimentos, vai estar presente a bicamada lipídica.
No extracelular deve-se considerar o sangue, mas dentro das célular presentes nele existe liquido intracelular.
Existem outros compartimentos (extracelulares) de menor volume. Neles esta o liquido transcelular. Que são os liquidos que compõe os espaços sinoviais, peritoneais, pericardicos, intra-oculares e cefaloraquidianos. Todos eles são líquidos extracelulares!
Um individuo padrão (homem 1,70m, pesando 70kg e jovem) tem 60% do peso do corpo constituido de água. Isso correponde a aproximadamente 42 litros.
AGUA CORPORAL É DIFERENTE DE GORDURA
Nem sempre um individuo que apresenta volume corporal maior é gordura e nem sempre é água.
TABELA
PORCENTAGEM DE ÁGUA RELACIONADA A IDADE E AO SEXO
	IDADE
	HOMEM
	MULHER
	10-18
	59%
	57%
	18-40
	61%
	51%
	40-60
	55%
	47%
	ACIMA DE 60
	52%
	46%
A medida que o tempo passa, o percentual de água diminui
4.1) Compartimento de líquido intracelular
No individuo padrão, dos 42 litros totais do corpo cerca de 28 litros estão dentro das 75 trilhões de células que nós temos. Esse volume é chamado de líquido intracelular. Esse volume corresponde a cerca de 40% do peso total do indivíduo. 
Mas essas inumeras células contem diferentes substâncias que entram na composição das células. As concentrações dessas substâncias é similares entre as células. 
4.2) Líquido extracelular
60% do corpo total do individuo é constituido por água. 40% já está localizado intracelularmente. Portanto 20% do peso total to individuo é constituido por liquido extracelular (cerca de 15 litros). Os dois maiores compartimentos do LEC são: líquido intersticial [3/4 do total] (liquido que está entre as células) e o plasma sanguíneo [1/4 do total] (liquido que banha as células sanguíneas – parte não celular do sangue).
Entre o intracelular e o intersticial existe uma bicamada. Entre o intersticial e o plasma exite outra membrana. Embora esses liquidos estejam separados por essas membranas, eles estão constatemente em intercâmbio.
Líquido intersticial é extracelular.
4.3) Volume sanguíneo
Existem compartimentos de nivel intracelular e extracelular. O extracelular é o plasma e o intracelular são as células sanguineas (hemacias, por exemplo). Mas o sangue é considerado um compartimento separado (por vasos). 
O volume sanguíneo é importante para a dinâmica cardiovascular*.
*** O coração recebe um volume de sangue e ejeta um volume proporcional, se for aumentado o volume sanguíneo o coração terá que fazer mais força para bombear essa maior quantidade de sangue.
O volume sanguíneo representa 7% do peso corporal (5 L). Onde 60% é plasma e 40% são hemaceas.
4.3.1) Hematócrito
Hematócrino é a fração do sangue representada pelas hemáceas. Determinada pela centrifugação do sangue em um tubo especial graduado (quando centrifugado, as hemeceas vão para o fundo que formam um depósito avermelhado. O sobrenadante avermelhado é o plasma). 
Existem parametros: homem = 0,40 e mulher = 0,36
Se a quantidade estiver muito abaixo do normal é caso de anemia. Se estiver muito alta policitemia.
Liquidos corporais totais: 42 litros.
Dois compartimentos básicos: intra (40%) e extracelular (20%)
5) Constituintes dos líquidos extra e intracelular
Existe uma gama enorme de constituintes.
5.1) Importantes do liquido extracelular
Sódio (Na+), cloreto (Cl-) e bicarbonato (HCO3-)
Esta concentração é regulada rigorosamente. É feita basicamente de mecanismos renais.
Para funcionamento de todo o sistema, as células precisam estar banhadas por esse líquido nas concentrações adequadas.
5.2) Importantes do liquido intracelular
Potássio (K+), magnésio (Mg ²+) fosfato (PO4 ³-) e proteínas.
***cátion = positivo; ânion = negativo
Esses componentes existem em ambos os liquidos, porém em quatidade menor onde são menos importantes. As composições são qualitativamente iguais e quantitativamente diferentes.
6) Unidades empregadas para medir concetração de solutos
Os fluídos que constituem os diferentes compartimentos do organismo se caracterizam por apresentarem concentrações próprias.
CONCENTRAÇÃO = MASSA (quantidade de soluto)/VOLUME (solvente)
Molaridade: É uma medida mais ligada a função da molécula dissolvida. É o numero de molecula-grama no soluto dentro de um litro de solução. Soma do peso atômico.
Molécula-grama (mol): É o peso molecular de uma substância em grama. 
Ex: Se for pego cloreto de sódio (peso molecular 58,44g).
Equivalente: Módulo da carga do cation ou do ânion.
ex: NaCl = Na 1 + Cl 1 = 1Eq
Um molar de cloreto de sódio contem um equivalente de sódio e outro equivalente de cloreto.
7) Princípio básico da osmose e da pressão osmótica: Regulação do volume celular
Osmose: Difusão liquida de água atraves de uma membrana semi-permeavel. De uma região de maior concetração de água para outro com menos concetração de água. (AGUA PURA)
Se for adicionado um soluto esse soluto reduz a concetração de água na mistura.
Quanto maior a concetração de soluto em uma solução menor será a concentração de água.
A quantidade precisa de pressão necessário para impedir a osmose é denominada pressão osmótica. 
Se for adicionado soluto, o lado que tem mais água tenta passar para o lado com menos. Porém é feita uma pressão para rete-la. O lado menos concentrado “recusa” o lado mais concentrado.
É uma medida indireta da concetração de água e de soluto na soluçao.
Quanto maior for a pressão osmótica mais água estimula e “empurra” para o outro lado.
A concentração de partículas osmoticamente ativas abtualmenteexpressa por osmoles. (ex: concetração de cloreto de sódio em um dos lado de uma membrana).
Osmolalidade: Número de osmoles/Kg de solvente
Concetrações podem ser expressas por: moles/litro; equivalente/litro; osmoles/litro.
Sódio: 140 no meio extra e 14 no meio intra mOsm/litro
Como as unidades são muito grandes é comum utilizar a milésima parte.
Tonicidade: É descrito para descrever a osmolalidade de uma solução em relação ao plasma.
Solução tônica é uma solução tem que sua composição uma concentração de sais muito semelhante a concentração desses sais na pele, sangue, etc. Tem a mesma concentração dos sais que estão presentes que o plasma. Vai repor o que foi perdido.
As soluções que tem a mesma osmolalidade que o plasma são denomidas isotônicas.
Se for maior é hipertônica.
Se for menor é hipotônica.
7.1) Regulação do volume celular
O volume de água e os constituintes devem ser rigorosamente controlados (principalmente pelos mecanismos renais) para manter-se sempre em equilíbrio.
Depende do conteudo se sais, proteinas e substâncias das células. E do equilíbrio osmótico (quando não acontece pressão osmótica) entre a célula e o meio extracelular.
Nos nossos tecidos esse equilíbrio é fundamental. Nos vegetais as células possuem paredes rigidas. 
Se for pega uma célula e colocada em solução isotonica, essa célula não ganha nem perde volume. SOLUÇÃO ISOTÔNICA/SORO FISIOLÓGICO = CLORETO DE SÓDIO 0,9% (0,9g DE NaCl em 99,1g de água).
O soro repõe o minimo necessário para obter o equilíbrio osmótico.
SOLUÇÃO DE GLICOSE A 5% 
Indivíduo precisa de energia.
Célula colocada em solução isotônica (NaCl 0,9%) = não acontece nada
Célula colocada em solução hipotônica (infeior a 0,9%) = explode (a água entra pra dissolver os solutos dentro)
Célula colocada em solução hipertônica (superior a 0,9%) = murcha (a água sai para diminuir a concentração de água dentro)
APLICAÇÕES NA ODONTOLOGIA
Em um tratamento endodontico , ao fazer os movimentos de limagem (raspagem do canal) é feita lavagem com solução isotônica (que pode estar acrecida de algum fármaco) e retira as impurezas.
Na exodontia, vários elementos estão envolvidos, muitas vezes pedaços das parede alveolares são fragmentados. Então é feita a limpeza com solução isotonica (se for hiper ou hipo, a gengiva vai muchar ou inchar).
Nesse procedimento é necessário que haja um sangramento até o reboque gengival para que a cicatrização seja boa. Isso é feito por um sangramento provocado pelas paredes da mucosa.
TRANSPORTE DE SUBSTANCIAS ATRAVES DE MEMBRANAS
A compartilementalização só é possível devido a existencia de membranas. Na aula passada foi dito que existe um liquido que é solvente (principalmente a água), mas não é só esse líquido que está presente, existem vários constituientes. 
Existe uma distribuição quantitativa dos íons. 
Pegando por exemplo o sódio, mesmo que haja uma grande quantidade extracelularmente e pequena quantidade intra, é nessa situação que há o repouso/equilibrio.
1) MECANISMOS DE TRANSPORTE PELA MEMBRANA
Os liquidos intra e extra são compostos principalmente de água (principal solvente – mas não é só ele). 
A função normal das células requer movimento continuo e absoluto para dentro e para fora da célula. A célula para ser funcionalmente normal ela deve apresentar fluxo ininterrupto de um lado para o outro (dentro e fora da célula – água e solutos). Não existe, mesmo em equilibro, uma parada na célula. Essa troca ocorre em uma escala pequena que não altera a condição de repouso. Dependendo do que acontece em um segundo momento, esse equilibrio será alterado. 
Tudo é em função da existencia da membrana plasmática, que tem um centro hidrofóbico e uma cabeça hidrofílica. Ela é uma barreira efetiva contra o movimento dos solutos. E dificulta tremendamente a passagem de água. 
Todavia algumas substâncias podem atravessar essa camada. Atraves dos fosfolípidios que a constituem. Se essa substância apresentar a propriedade de lipossolubilidade ela vai passar com muita mais facilidade. Sem essa propriedade, a dificuldade de passagem é maior, necessitando de outros mecanismos que ajudem nessa passagem.
1.1) PROTEÍNAS DE MEMBRANA
Essas proteínas são proteínas que apresentam propriedades totalmente diferentes para o transporte de substâncias. Fugindo da condição de lipossolubilidade. 
São proteínas são estruturas moleculares, interrompem a continuidade da membrana (atravessam totalmente a membrana) e se constituem de uma via alternativa de passagem atraves da membrana celular para não-lipossoluveis.
Ganham de forma geral o nome de proteínas transportadoras. 
PROTEÍNAS DE CANAL: contem espaços aquosos por toda a extensão de sua molécula. Permitindo o livre movimento da água em qualquer direção, e consequentemente de íons e moléculas que serão selecionados para passarem por esses canais.
PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS: Íons e moléculas a serem transportados irão se ligar a ela. Ao ocorrer essa ligação, é induzida uma mudança conformacional nessa proteínas e por consequencia dessa alteração a substância será deslocada atraves da membrana.
AMBAS VÃO SER MUITO SELETIVAS (seletivamente permeáveis)
2) DIFUSÃO x TRANSPORTE ATIVO
Transporte atraves da membrana celular tanto diretamente (atraves da bicamada – pelos interticios) ou por meio de proteínas vai ocorrer um dos desses dois processos básicos.
Embora existam variações desses dois processos básicos, é possível conceituá-los das seguintes formas:
DIFUSÃO: O movimento molecular aleatório (sempre em movimento) de substâncias ou moléculas atraves dos espaços intermoleculares (pelo meio da membrana graças a energia adquirida no movimento) ou em combinação com a proteína transportadora (caso não ache um espaço intermolecular).
TRANSPORTE ATIVO: Movimento de íons e de outras substâncias atraves da membrana em combinação com proteína transportadora. Em direção oposta ao gradiente de energia. 
Ex: O sódio dentro da célula pela simples difusão continuaria lá e o sódio externo seria deslocado para dentro. Mas o que é preciso é que as moléculas de dentro se movam para o meio extra celular. Se deslocando CONTRA o gradiente de concentração. 
Portando, ela vai precisar de uma fonte de adicional de energia (além da energia cinética) para poder executar esse movimento.
3) DIFUSÃO
Pode ser subdivididade em dois tipos: simples e facilitada.
SIMPLES: Movimento cinético das moléculas ou íons que ocorre atraves de uma abertura na membrana (proteínas transmembranas que tem o canal aquoso permanentemente aberto, podem ser chamados de canais de vazamento) ou atraves dos espaços intermoleculares (movimento aleatório que ganha velocidade e passa pelos intersticios da membrana) sem que ocorra qualquer interação com proteínas transportadoras.
Se a substância é lipossoluvel ela se dissolve na membrana e atravessa. Algumas substâncias: oxigênio, hidrogênio**, dióxido de carbono e alcoois.
**hidrogênio ou nitrogênio ? ://
nos alvéolos só existe uma pequena camada de membrana tornando possivel as trocas na respiração.
DIFUSÃO DAS MOLÉCULAS DE ÁGUA E DE MOLÉCULAS INSOLUVEIS EM LIPIDIOS PELOS CANAIS PROTEÍCOS: A água tem uma certa dificuldade de passar pela membrana, mesmo sendo extramente solúvel. Mas mesmo assim passa pelos canais das moléculas de proteínas (canais de vazamento) ou penetra por toda a extensão da membrana (atravessa pelos intersticios) devido ao seu tamanho.
Existe continuamente uma troca de soluto e água entre os meios, mas mesmo assim está em equilibrio. Isso porque o volume de troca é insignificante. 
Em parte a água passa direto pela bicamada lipídica e em parte pelas proteínas de canal. Como ela não é muito lipossolúvel, a maior quantidade de água passa pelo canal aquoso. 
Para a água conseguir passar pelos interticios da membrana ela deve apresentar alta velocidade (ganha no movimento cinético) e deve ser pequena. 
Outras moléculas: aalgumas outras moléculas não apresentam lipossolubidade, porém também vão atravessar a bicamada lipídica. Mas vão atravessar devido ao seu pequeno diâmetro. Quanto maior for o tamanhomaior será a dificuldade da molécula para atravessar a membrana.
Se a molécula de água for pega como padrão, ela passa com um certo grau de dificuldade. Se a outra molécula for um pouco maior, o grau de dificuldade aumenta e muito! Mesmo que o tamanho seja pouca coisa maior.
Ex: Uréia, não tem propriedade de lipossolubilidade, mas pode atravessar a bicamada lipídica como a água. Porém terá um maior grau de dificuldade (1000x mais que a água), isso porque essa molécula é cerca de 20% maior que a da água. 
Glicose, tem diâmetro 3x maior que a molécula de água, e aumenta 100.000 vezes a dificuldade.
Entao, somente as moléculas de pequenas dimensões consguirão efetivamente passar atraves da bicamada lipídica.
DIFUSÃO SIMPLES ATRAVES DOS CANAIS PROTEÍCOS E AS COMPORTAS DESSES CANAIS: Comportas são, a grosso modo, PORTAS. Em canais de vazamento, ele está aberto o tempo todo, mas nessas proteínas, elas apresentam outra característica, tem na sua estrutura molecular uma parte que funciona como uma comporta. Elas podem estar voltadas para o meio extracelular ou para o meio intracelular, fechando ou abrindo o canal.
Sempre que ocorrer a abertura ou fechamento do canal pela comporta, deve-se dizer que ocorreu uma alteração na conformação molecular da proteína. 
Essas proteínas canais elas são distinguidas por duas características importates: tem comportas e são seletivamente permeáveis (não passa qualquer coisa e não depende de alguma coisa específica para abertura). Via de regra, o canal recebe o nome do íon para o qual ele é seletivo. (Canal de cálcio, canal de sódio...)
A seletividade é uma característica própria do canal. Está na dependencia do tamanho do canal, forma, natureza da carga elétrica de sua superfícies internas e das ligações químicas ao longo de suas superfícies internas (repelindo ou atraindo íons). 
Alguma coisa irá fazer com a proteínas sofra uma mudança conformácional para abrir a comporta. 
As comportas dos canais proteícos representam um meio de controle da permeabilidade desses canais.
A abertura e fechamento dos canais é induzida por duas formas principais:
1) CANAL VOLTAGEM DEPENDENTE
Na condição de repouso eletricamente a membrana está positiva por fora e negativa por dentro por toda a sua extensão. Tanto fora quanto dentro existem íons positivos e negativos. 
Quando se tem cargas negativas e positivas existe uma diferença de voltagem. Se a comporta depende dessa voltagem, a alteração conformacional também fica dependente de uma determinada voltagem. 
Se for alterada a voltagem da membrana, é induzida uma alteração na comporta. 
Nesse mecanismo a alteração conformacional da comporta depende do potencial elétrico na membrana.
Se ocorrer um estímulo, pode mudar a voltagem da membrana.
2) LIGANDO DEPENDENTE
Alguma substância vai se ligar a proteína no seu sítio de ligação pra induzir a alteração conformacional. Ex: acetilcolina induz uma alteração conformacional e abrem-se os canais de cálcio. Isso ocorre na contração muscular.
4) DIFUSÃO FACILITADA
A molécula vai se ligar a proteína, vai sofrer uma alteração conformacional e transporta para o outro lado da membrana. Difusão mediada por transportador. 
Isso porque a substancia a ser transportada por esse processo se difunde atraves da membrana usando a proteína transportadora específica para auxiliar nesse transporte.
O transportador de uma substância facilita o transporte de um meio para o outro.
A molécula que vai ser transportada chega no interior da proteína e encontra um sítio de fixação/recepção para essa molécula que vai ser transportada. Ao se ligar, é induzida uma alteração conformacional, que abre a parte da proteína que estava fechada e obstruindo a passagem da molécula. A ligação da molécula com o sítio de fixação é fraca e ela rapidamente se desliga e é transportada.
O que limita a velocidade da difusão facilitada é o tempo que a proteína tem para sofrer a alteração conformacional.
Um gráfico de velocidade de transporte por concentração. A difusão simples não tem limite, quanto maior a concentração maior a velocidade. A difusão facilitada tem um limite, determinado pela velocidade que as proteínas sofrem sua alteração na conformação.
5) TRANSPORTE ATIVO
As vezes é preciso uma grande concentração de substâncias no líquido intracelular ao mesmo tempo que no líquido extracelular é preciso uma pequena concentração dessa substância. Ex: concentração de potássio (K)
Com o sódio (Na) é exatamente o inverso.
Isso não seria possível pelo processo de difusão simples. Porque a difusão simples deixaria as concentrações iguais nos dois meios.
Alguma fonte de energia vai ter que causar um maior deslocamento de potássio para o meio intracelular e alguma forma de energia vai ter que causar um maior deslocamento de sódio para fora da célula.
Permite o transporte de substratos contra gradiente de concentração ou potencial eletroquímico. Sempre que existe um grandiente de concentração existe um potencial eletroquímico.
Para ser transferido contra o gradiente de concentração é preciso uma fonte de energia. 
Isso somente é possível atraves de transportadores que acoplem a esse movimento. Uma fonte de energia metabólica (hidrólise de ATP) ou movimento de outros solutos que gastam energia potencial que acumularam sob a forma de gradiente eletroquímico. 
Se existe hidrogênio no meio intracelular (regulador de pH) e só uma proteínas específica pode leva-lo para o meio extra, só que essa proteína não faz hidrólise de ATP. As moléculas do meio extracelular que estão em constante movimento ganham energia (sob a forma de gradiente eletroquimico). Em um determinado momento, a molécula de sódio que está cheia de energia descarrega essa energia se ligando a proteína que a transfere para o meio intracelular, juntamente com a molécula de hidrogênio para o meio extracelular. 
Via de regra no primeiro dia de fonte (ATP) é do tipo primário. As proteínas que fazem esse mecanismo trabalham como se fossem “bombas”. E as proteínas recebem o nome de bomba (bomba sódio-potássio ATPase).
Transporte ativo secundário está envolvida a proteína de transporte que pega energia do gradiente eletroquímico. Geralmente, o íon envolvido é o sódio.
 
 TRANSPORTES ACOPLADOS A PROCESSOS DE ATPase
Sódio-Potássio ATPase
Transporta 3 moléculas de sódio do meio intra para o meio extra e 2 moléculas de potássio do meio extra para o meio intra. Ou seja, no lado interno do transportado existem 3 sítios de fixação para íons sódio e no lado externo existem 2 sítios de fixação para íons potássio.
Num dado momento 3 sódios se acoplam a esses sítios e 2 potássios aos seus repectivos. A bomba só vai atuar quando íons sódio e potássio estiverem acoplados aos seus sítios de ligação. Estando acoplados, a molécula sofre uma mudança conformacional e transporta os 3 sódios para fora e os 2 potássios para dentro. 
PMCA (Bomba de cálcio da membrana plasmática)
Em uma célula de músculo cardíaco/esquelético, ela é delimitada por uma membrana. A membrana também pode ser chamada de sarcolema. Nela existe um transportador que atua como uma enzima, que apresenta um sítio que executa a ATPase, com a sua extremidade voltada para o meio intracelular. Ela transporta Calcio do meio intracelular para o extracelular.
Quando a concentração de Ca é muito alta no meio intracelular e no momento seguinte ela deve voltar a ser baixa (repouso) essa bomba vai atuar realizando esse mecanismo. Faz a hidrólise do ATP e a energia liberada por essa hidrólise transporta o íon calcio para fora.
SERCA (Bomba de cálcio da membrana do retículo sarcoplasmático)
Entre as organelas existentes em uma célula está o retículo endosarcoplasmático. Esse retículo tem uma membrana, e nela existe outra bomba de cálcio. Fazendo a hidrólise do ATP, essa bomba também irá transportar cálcio. Do citosol para dentro do retículo. 
O fosfolambano é uma proteína que também está presente na membrana do retículo. Quando ele está ligado na SERCA ele a inibe. Se ela está inibida ela não transporta cálcio. 
Quando o fosfolambano se desloca, a SERCAtorna-se ativa novamente. 
Para haver esse deslocamento (em termos gerais), o cálcio irá fosforilar o fosfolambano atraves de uma cascata.
A cerca existe tanto em músculo esquelético quanto em cardíaco. O fosfolambano também, porém é muito mais expresso no músculo cardíaco do que no esquelético.
TRANSPORTADORES ACOPLADOS A OUTROS ÍONS
Tem como fonte de energia aquela que foi acumulada pelo íon devido a sua energia cinética.
MECANISMOS DE CONTRA-TRANSPORTE (OU ANTI-PORTE)
Esse mecanismo ocorre quando se troca um íon intracelular por outro extracelular. O transportador pode ser chamado de contratransportador. 
Quando o número de cargas elétricas deslocadas é compensado o mecanismo será eletricamente neutro (não eletrogenico). Se existir um movimento líquido de cargas ele será eletrogenico. 
CONTRA-TRANSPORTE NÃO ELETROGENICO (TROCADOR SÓDIO-HIDROGÊNIO): Esse é o mecanismo mais comum da regulação do pH intracelular. O trocador tem em seu interior um sítio alostérico, ou seja, quando a concentração de H+ começa a ficar muito elevada no interior da célular (pH ácido), o sítio será ativado para levar o H+ em excesso do meio intra para o extra e trazer o Na+ do meio extra para o meio intra. A energia utilizada para fazer esse movimento é proveniente da energia cinética/gradiente eletroquímico do sódio.
O deslocamento de carga foi compensado. 
CONTRA-TRANSPORTE ELETROGENICO (TROCADOR SÓDIO-CÁLCIO): Pode operar de duas maneiras distintas: 
1) MEMBRANA EM REPOUSO (INWARD): Positiva por fora e negativa por dentro. Nessa condição, o transportador transporta 3 íons sódio para dentro contra um cálcio para fora. A direção da atividade desse trocador é dada sempre em função da direção para onde o sódio se desloca. Nesse caso o sódio se desloca para dentro e o modo de atuação do trocador é para dentro. 
2) MEMBRANA DESPOLARIZADA (OUTWARD): As cargas elétricas foram invertidas. O trocador muda o seu modo operante. Transporta 3 sódios de dentro para fora e 1 cálcio de fora para dentro.
Num dado momento tanto o músculo esquelético quanto o músculo cardíaco está em repouso. Se o músculo está em repouso ele não está contraído. Portanto, ele não precisa de cálcio. O meio citosóliso deve ter uma concentração baixa. O sódio entra e o cálcio sai.
Quando ocorre uma atividade elétrica e o músculo se contraí, ele se despolariza. E quando isso acontece, a carga é invertida. Se ele despolarizou, ele irá contrair, para contrair precisa de cácio. 
MECANISMOS DE COTRANSPORTE (OU SIMPORTE)
Quando duas moléculas ou íons se movem associados num mesmo sentido. 
COTRANSPORTE NÃO-ELETROGENICO (COTRANSPORTADOR 2Cl-/Na+/K+): Transporta todos para o mesmo sentido. Não é eletrogenico porque transporta 2 cargas positivas e 2 negativas. 
COTRANSPORTE ELETROGENICO (COTRANSPORTADOR NA+/2HCO3-): O potencial da membrana vai ativar ou não o trocador. Esse cotransporte atua na regulação do pH, é menos efetivo que o Na/H.
1) MEMBRANA EM REPOUSO (POLARIZADA): O trocador transporta 1 sódio e 2 bicarbonato para dentro da célula.
2) MEMBRANA DESPOLARIZADA: Transporta 1 sódio para dentro da célula e bicarbonato para o citosol também.
 Quando a membrana está polarizada a atividade desse trocador é fraca. 
Quando ela está despolarizada tem uma atividade muito mais intensa.
isso é determinado pela polaridade da membrana.
SGLT (Cotransporte Na/glicose)
Nesse mecanismo também, existe outro transportador chamado co-transporte sódio/glicose (SGLT). É típico de células epiteliais. Onde vai ser utilizada a glicose. Via de regra, essas células endoteliais apresentam uma membrana basal e outra basolateral. 
A glicose deve atravessar a célula epitelial e migrar para outra. Para isso, ela utilizada o SGLT. Esse transportador utiliza energia vinda do gradiente eletroquimico do sódio, entrando sódio e glicose na célula. 
Se o sódio começa a se acumular muito dentro da célula, pode ocorrer despolarização. Para o sódio sair da célula, sofre ação da bomba sódio-potássio ATPase na membrana basolateral.
É um acoplamento indireto ao processo metabolico que realiza um transporte ativo secundário. 
TRANSPORTADORES NÃO-ACOPLADOS
O SGLT transporta sódio e glicose para dentro da célula. O sódio é eliminado pela bomba sódio/potássio ATPase. 
A glicose deve ser transportada para ser usada como fonte de energia. Para isso, ela utiliza o transportador de glicose (GLUT). Esse transporte é uma difusão facilitada. 
Nesse processo existe um transporte ativo acoplado a uma difusão facilitada.
BIOELETROGENESE
A principal função do sistema nervoso é gerar e conduzir impulsos nervosos. São sinais elétricos, mas não são mediado por corrente de eletrons. É uma corrente iônica. 
Toda e qualquer informação vinda do meio externo ou interno é captada por orgãos sensoriais. 
A bioeletrogenese é a capacidade de algumas células de gerar e de alterar a diferença de potencial eletrico atraves da membrana. Quando houver essa diferença de potencial, um impulso será gerado. São as células neuronais (nervosas)e células musculares (esqueléticas, cardíacas e lisas). Podem alterar transitóriamente a permeabilidade da membrana e com isso gerando um impulso nervoso ou um potencial de ação.
Os orgãos vão receber um informação (do meio interior ou do meio exterior, denominada entrada sensorial – tato, olfato, paladas, visão e audição). Essa informação é levada por vias aferentes para o SNC, constituido por diversas regiões. 
Existe uma integração sensorial aferente e é mandada uma saída (via efetora) que vai gerar uma resposta motora em orgãos efetuadores (músculos, glandulas). 
Existe um neuronio sensorial que recebe um impulso e é transmitido para um série de neurônios (cadeia sensitiva) até chegar no último que pode ser uma célula muscular ou célula glandular.
Ao introduzir um eletrodo num neuronio e aplicar um estimulo com corrente elétrica o voltimetro irá acusar uma alteração transitória pelo potencial de membrana. Seja por potencial de despolarização ou potencial de ação dependendo do estimulo.
A intensidade é medida em mV. 
Quando, por exemplo é aplicado um estimulo de 10 mV no neuronio, é um despolarização sem potencial de ação. 
Se for aplicado um de 20mV, não há mais um resposta pequena, como acontece quando com o estimulo é de 10 mV. Agora existe um resposta que o potencial de membrana sai de -60 e atinge +40 e depois retorna para o seu valor inicial. Essa alteração (grande) transitoria é chamada de potencial de ação (impulso nervoso) e é isso que transmite a informação.
Pontencial de repouso: é a diferença de potencial que existe entre o interior e o exterior de qualquer célula (Em). O Em é um valor medido introduzindo um eletrodo na célula em relação ao de referencia do que está fora. Esse varia com a célula, dependendo do tipo. 
Esse Em é a diferença de voltagem medida atraves da membrana quando a célula está em repouso. 
O célula apenas sairá do potencial de repouso de a célula for estimulada.
A partir do momento que ela recebe um estimulo será feita uma curva.
É uma alteração transitória cuja duração e amplitude são fixas.
Quando a membrana sai de um valor negativo (repouso) e vai para o valor positivo (por estímulo) ocorre a despolarização. Quando ela volta ao seu valor negativo, isso é chamado de repolarização. Antes de retornar ao seu valor normal, 
Existem dois tipos de sinais elétricos: um é local (que nao é propagado) e potencial de ação (que é propagada).
PORQUE DENTRO DAS CÉLULAS É NEGATIVO EM RELAÇÃO AO MEIO EXTERNO (MECANISMOS IONICOS): Em é negativo
Exemplo: dois compartimentos, ambos com KCl e os dois com 0,01M.
Não existe diferença entre os dois lados se a membrana for permeável (difusão entre os lados – igualdade de concentração). Sem fluxo resultante de corrente e sem diferença de potencial, gradiente quimico ou elétrico. Mas há movimento de íons de um lado para o outro. Como o fluxo é zero, não existe Em.
Outro exemplo: um compartimento tem 0,1M e outro tem 0,01M de KCl com a membrana semipermeável (apenas ao potássio). Nesse caso, somente o potássio irá se difundir entreos dois lados. Isso irá gerar uma diferença de concentração ionica, porque a permeabilidade não deixa passar o cloreto. O fluxo resultante é diferente de zero. O cátion se move ao favor do gradiente de concentração, do lado mais concentrado para o menos concentrado. 
O movimento de cargas irá criar uma diferença de potencial elétrico atraves da membrana. Porque sempre que o K sair de um lado para o outro e o cloreto não acompanhar, o lado do potássio irá ficar positivo. O lado onde o cloreto ficou ficará negativo devido a sua carga.
Com o fluxo não sendo mais 0, irá ser criado um Em, ele irá se estabilizar a se opor. 
Agora existe um segunda força que é a força elétrica. A força química empurra o K para fora, e a força eletrica impede que ele saia.
O potássio irá sair de um lado para o outro até o gradiente quimico que empurra ele para fora ser contrabalanceado pelo gradiente elétrico que o empurra para dentro (o fluxo será igual a zero). O potássio irá atingir seu estado de equilíbrio. Esse estado de equilibrio é o Ek (E do potássio). Calculado pela equação e Neirst.
EK = - 60mV x log [íon interno]/[íon externo](se for cátion) 
ECl = - 60mV x log [íon externo]/[íon interno] (se for ânion) 
Exemplo:
Concentraçao do potássio dentro = 140M; fora = 2,5M
E a membrana é semipermeável ao potássio do KCl.
EK = -105mV (potencial do potássio) e o Em= -90mV (potencial de repouso)
Nessa situação não há equilíbrio. Para ele estar em equilibrio o potencial do potássio deve ser igual ao potencial de membrana medido. Portando o K+ está se movimentando de dentro para fora (isso porque a força química que empurra ele para fora está se sobrepondo a força elétrica que puxa para dentro). O gradiente químico está empurrando para fora por causa das concentrações, portanto o fluxo dele é diferente de zero, não estando em equilíbrio. A força elétrica que foi gerada não foi sulficiente para impedir a saída dele. 
Para que seja atingido o equilibrio o potássio deve trazer o Em para o valor do potencial de equilíbrio. Isso acontece se a direção do movimento do potássio for do meio intracelular para o meio extra (aumentando sua carga negativa). Ela também poderia chegar a esse valor se ela ganhasse carga negativa, mas isso não acontece devido a semipermeabilidade da membrana.
Se não é igual o potencial de equilibrio de um íon ao valor do potencial de membrana medido dessa célula, significa dizer que esse íon não está em equilíbrio. Se ele não está em equilíbrio, ele tem tendencia a se movimentar ou para fora ou para dentro.
O que ocorre com o potássio é muito semelhante ao que acontece nas nossas células. Elas são muito permeáveis ao potássio e pouco permeáveis ao sódio.
Lembrar que cada potássio que sai deixa uma carga de Cl dentro da célula não balanceada por isso é gerada a força elétrica. O gradiente quimico empurra, essa diferença de gradiente quimico que gera o gradiente elétrico (força elétrica).Esse gradiente segura o potássio para dentro. 
 
Exemplo 2:
Concentração de sódio intra = 9M; extra = 120M – potencial de equilibrio do sódio = +66mV
A célula é a mesma usada o exemplo 1, então o potencial de membrana é Em = -90mV
O gradiente elétrico também irá existir, nessa caso, a força também será exercida para o lado de dentro porque o sódio é positivo (e o interior deve ficar positivo). O sódio praticamente não entra na célula. Isso acontece porque existe um número muito pequeno de canais vazantes de sódio. A força que empurra o sódio para dentro é muito maior que a força que empurra o potássio para fora. A força eletromotriz é muito maior para o sódio (Força eletromotriz = Em – ENa). É quase dez vezes maior a força que tende a fazer com que o sódio entre em relação a força que tende a fazer o potássio sair. Mas o sódio não entra porque a membrana não permite, pelo número de canais para sódio.
A lei de ohm diz que a corrente de elétrons é proporcional a diferença de potencial e inversamente proporcional a resistencia elétrica.
Corrente de sódio que vai passar pela membrana depende da força eletromotriz desse íon e diretamente proporcional a condutância iônica do sódio. Isso é chamado de condutância (que é sinônimo de permeabilidade, mas para corrente elétrica). A condutância também mede a facilidade que os íons irão atravessar a membrana.
Sempre que uma membrana tiver alta permeabilidade a um íon nem sempre ela terá alta condutância para esse íon. Isso porque a condutância além de depender da permeabilidade da membrana, precisa haver diferença de concentração atraves dessa membrana.
Uma membrana pode ser altamente permeável ao potássio, mas se não existir diferença de potencial, ela terá condutância igual a zero.
A condutância não depende só da permeabilidade, mas também da concentração dos íons nos meio que a membrana divide.
COMO O GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO É CRIADO E MANTIDO?: Existem comportas vazantes que existem em maior quantidade que deixam passa o potássio. E muito poucas para o íon sódio. Portando, haverá mais saído do íon potássio, e com isso haverá uma distribuição de cargas assimetrica. Os grandes ânions (que são as proteínas intracelulares, fosfatos) nao conseguem passar. E é por isso que existe essa diferença fisiológica de voltagem da membrana. Dentro existe uma maior quantidade de cargas negativas e fora positivas. Porque fisiológicamente falando nossas células são altamente permeáveis ao potássio. 
Como o potássio sai e os âninos não acompanham, existe essa diferença.
Além dessa caracteristica, existe uma proteína de membrana que faz um antiporte que é a bomba de sódio/potássio ATPase, presente em todas as nossas células. Lembrando que essa bomba é eletrogenica (colocando uma carga positivo a mais para fora). 
Se todas as bombas de uma célula forem paradas, o Em irá passar de cerca de -60mV para -55mV, provando que não é a bomba sódio/potássio ATPase que cria o potencial de repouso, só ajuda a manter. 
O gradiente favorece fluxos passivos (difusão simples) de íons atraves da membrana. No repouso a permeabilidade da membrana é diferente, altamente permeável ao potássio, praticamente permeável ao sódio, altamente permeável ao cloreto, praticamente impermeável ao cálcio e totalmente impermeável as proteínas carregadas eletricamente.
A distribuição diferencial de cargas ocorre somente entre as partes interna e externa da membrana (na borda), no centro não. 
O íon sódio e o cálcio não contribuem para a geração do potencial de repouso, pois durante a fase de repouso as rescpectivas permeabilidades são baixas.
A equação de Nerst é usada para calcular a diferença de potencial elétrico necessario para produção de uma força elétrica que é igual e contrária a força de concentração.
Apenas algumas células do nosso organismo tem a capacidade de alterar o seu potencial de membrana. Ou seja, não é constante.
Uma célula de músculo esquelético, se o potencial for medido (-70mV, por exemplo), enquanto essa célula não receber nenhum estímulo, ele permanecerá eternamente em -70mV.
Outras células podem variar lentamente esse potencial, chamado de despolarização expontânea. Por exemplo, as células de marca-passo cardíaco. 
Ela se despolariza sem estímulo.
Se o coração de um animal for retirado e colocado numa placa de petry, ele continuará batendo, isso porque existe o estímulo elétrico. Sempre antes de uma atividade mecânica, existe um impulso elétrico. 
O coração continua batendo porque as células tem essa característica de se despolarizar expontaneamente. 
Outras células que fazem isso são algumas do intestino.
É no segmente inicial do cone inicial do axonio que o potencial de ação pode ser gerado ou não. Nem todo estímulo é capaz de gerar um potencial de ação. Nos neuronios multipolares o potencial de ação inicia-se no cone de implantação do axonio (zona de gatilho).
Existem dois tipos de sinais elétricos que nossos neurônios são capazes de gerar. Um é o sinal local (amplitude pequena e graduada) – potencial receptor. Se a amplitude for suficiente para gerar um nivel de voltagem gera a resposta que é o potencialde ação. A partir da ativação de canais voltagem dependentes.
O potencial de membrana (Em) da célula não é exatamente igual ao potencial de equilíbrio de um íon porque existe uma permeabilidade da membrana em repouso para íons sódio, por exemplo. Apesar de ser praticamente impermeável ao sódio no repouso, existe uma passagem por canais vazantes de sódio. Mesmo assim a pequena quantidade de sódio que entra contribui para o potencial de membrana. 
Quando a membrana é permeável a mais de um íon é usada a equação de Goldman–Hodgkin–Katz. Leva-se em consideração a concentração do íon dos lados interno e externo e também a permabilidade da membrana sobre esse íon. Ex: Sódio, potássio e cloreto.
Quanto mais permeável o íon é em uma membrana, mais próximo o seu valor de potencial vai estar do valor de potencial da membrana.
Com excessão de algumas células, o potencial de membrana varia e gera o impulso nervoso (potencial de ação). 
Quando chega um determinado estímulo (elétrico, químico ou mecânico) gera um potencial de ação. Iniciado na região de implantação do axônio (cone inicial). Porque é aqui onde existe uma maior quantidade de canais voltagem-dependentes. 
O neuronio faz sinapse (comunicação entre uma célula e outra). Pode ser neurônio-neurônio, neurônio-musculo e neurônio-glândula. Esses sinais serão integrado ao nível do corpo. Se for atingido o limiar de estabilidade da célula, vai ser gerado um potencial de ação.
Se um neurônio está com o seu corpo celular na medula, ao chegar um estimulo ele vai chegar em qualquer lugar da mesma forma como ele iniciou na região do cone do axonio.
MECANISMOS QUE GERAM POTENCIAL DE AÇÃO
Existem dois tipos de sinais elétricos. Se a intensidade do estímulo e causa uma pequena variação na polaridade da membrana, haverá um pequeno sinal (potencial receptor ou gerador). Se o estímulo for aumentado até ser atingido o limiar de estabilidade, haverá a resposta completa. O potencial de ação, que é a despolarização que sai de um valor negativo, por exemplo, ultrapassa o 0 e atinge um valor positivo, ele só acontece se o estímulo for de amplitude suficiente para atigir o limiar de excitabilidade da célula. Os estímulos que não foram capazes de atingir esse limiar, são chamado de estímulos sublimiares.
Uma vez que for atingido o potencial de ação, não importa se o valor aumenta, a resposta será igual. Ele é do tipo TUDO OU NADA. 
Para que o potencial de ação aconteça, é necessário que a zona de gatilho (maior quantidade de canais voltagem-dependentes) sejam parcialmente despolarizada até o valor limiar. Uma vez atingido o limiar, é inevitável o seu acontecimento. O potencial de ação de cada célula excitada apresenta amplitudo e duração fixas. 
Se for aumentada a intensidade do estímulo (de 5mV para 6mV), a amplitude será igual mas o número de vezes que esse impulso acontece será maior. 
Apesar de serem gerados dois tipos de resposta, um local (que não se propaga e é passivo – não abrem canais de sódio voltagem-dependentes).
Na aplicação de um anestésico, é impedido que haja potencial de ação. Quanto maior for a intensidade do estímulo, haverão mais potenciais de ação.
ESTRUTURA DO CANAL DE SÓDIO: Esse canal tem 4 subunidades/dominios transmembranicos, alguns deles são sensíveis a variação da voltagem. E esses dominios são ligados por alças. Para que haja o disparo do potencial de ação. É preciso que um determinado número de canais de sódio sejam ativados. 
Se houver vontagem na membrana, mas não atingir o limiar, não seja gerado potencial de ação. Uma vez que for atingido, é um processo de feedback positivo, abrem-sem canais de sódio. Quanto mais canais de sódio se abrem, mais carga positiva entra. Mais carga positiva entrando, despolariza a membrana e aí ativam-se mais canais de sódio.
Se for colocado em um músculo de animal um eletrodo que leva estímulos, a partir do momento que chega no limiar acontece o potencial de ação. Quando todas as células musculares são atingidas, não é possível mais aumentar a resposta. Enquanto está aumentando o estímulo, fibras ainda existem fibras musculares para serem recrutradas. Mas uma vez que todas já estão sendo usada, não há como aumentar.
O potencial de ação depende do tempo e da intensidade do estímulo.
A fase que o potencial de membrana sai do seu valor negativo e atinge um valor positivo é chamada de despolarização. Quando a membrana sai do valor máximo positivo e vai ficando cada vez mais negativa, isso é chamado de repolarização. A pequena parte que passa a ficar abaixo do seu valor de potencial de repouso (mais negativa) é chamada de pós-hiperpolarização.
Para sair do potencial de repouso, a célula vai precisar de um estímulo supralimiar. Seguidamente a variação do potencial de membrana, a condutância aumenta muito. Isso porque esse estímulo que foi supralimiar abriu os canais de sódio voltagem-dependente. Se o sódio entra, leva consigo cargas positivas. Quando chega ao seu pico, a membrana começa a se reprolarizar. 
O canal de potássio voltagem-dependente também irá se abrir. Porém em uma cinética mais lenta que a do canal de sódio(canal rápido de sódio). A mesma variação de voltagem que abre o canal de sódio tem uma ação rápido, já a do potássio vai lentamente. 
Quando se chega ao pico máximo, o sódio não entra mais na célula, e a condutância do potássio aumenta cada vez mais. A membrana se repolariza porque o sódio não entra mais e o potássio continua saindo. Quando a condutância do potássio atinge seu pico, a condutância do potássio já é menor do que 50%. 
Sai mais cargas positivas do que entram cargas positivas. O potencial fica cada vez mais negativo.
Esses canais são voltagem-dependentes mas também são tempo-dependentes. 
Por convenção toda corrente que for para o interior da célula é chamada de corrente de influxo(representado para baixo). Para fora é efluxo(representado para cima).
O canal de sódio tem duas comportas: a comporta H (de inativação – mais lenta) e a comporta M (de ativação – mais rápida). A corpota M se abre com a variação de voltagem. Quando a membrana varia a sua polaridade, é sentido por um segmente específico. Essa mesma voltagem que abre a comporta de ativação do canal de sódio, começa a abrir a de potássio.
Só que o de sódio tem cinética rápida, e o de potássio tem cinética lenta.
Como o canal é tempo-dependente, a de inativação começa a fechar. 
O canal de sódio tem 3 estados: fechado(ativação fechado, inativação aberto), aberto (duas abertas) e inativo (inativação fechado, ativação aberto).
O potencial de ação tem um período de inexcitabilidade (refratariedade). Se houve um estímulo, a célula não responde. Nesse período a maioria dos canais de sódio ainda estão no estado inativo. Para que a conformação volte ao normal é preciso de tempo. 
Isso é importante porque limita a frequencia com que o potencial de ação vai ser disparado.
Porém, se for aplicado um estímulo maior que o primeiro, a célula terá um potencial de ação. Isso é chamado de período refratário relativo. Apenas parcialmente os canais de sódio estão inativas. Uma parte está fechada, portanto pode responder.
No período refratário absoluto todos os canais de sódio estão no estado inativo. Portanto a célula não responde. 
A medida que é afastado o local da aplicação de um estímulo, a variação da membrana diminui. Porém o potencial de ação é o mesmo, a resposta será igual. 
As sinapses com os dendritos e o corpo do neuronio tem condução do tipo eletrotônica. 
Os neuronios decodificam aumento ou a redução da intensidade do estímulo em função da frequencia dos impulsos elétricos e não da amplitude do potencial. A amplitude do potencial de cada célula é invariavel.
A anestesia local bloqueia os canais de sódio. Se a dose for suficiente para bloquear todos os canais, o paciente não sentirá mais dor. 
Se foi anestesiado e o paciente ainda sentir dor, a dose não foi o suficiente para bloquear todos os canais.
A sensação de tato não é bloqueada porque as primeiras fibras que são bloqueadas são as que dão sensação de dor. O limiar da intensidadeé diferente.
Se for atingido o limiar de excitabilidade (ou por mais intensidade ou por tempo) o paciente irá sentir dor. 
A curva do limiar de excitabilidade, a duração deve ser adequada e a intensidade também.
O estado de repouso da membrana é alterado por um estímulo. Esse estímulo pode ser químico ou elétrico, e gera um potencial de ação criando o impulso nervoso. Ele se inicia na região inicial do axônio e precisa ser conduzido até as terminações nervosas do axônio desse neurônio.
Existem dois tipos de neurônios em termos de isolamento de membrana: amielienico (não tem a bainha de mielina) e o mielinico (tem bainha de mielina).
Existe uma densidade de canais de sódio voltagem-dependentes nos amielinicos. Se chegar o sinal no inicio do axônio e ele for suficiente para atingir o limiar de excitabilidade, o potencial de ação é gerado. Uma vez que foi gerado, ele é conduzido por todo o axônio e chega com a mesma amplitude e duração nas terminações nervosas.
Ao longo do axônio existem canais iônicos de sódio e de potássio que são sensíveis a mudança de voltagem (voltagem-dependentes). No repouso, esses canais estão fechados. A alteração de voltagem na membrana causa uma abertura temporária. Precisa haver o estímulo elétrico para que essa comporta se abra.
A abertura causa um fluxo resultante passivo de determinados íons e como consequencia mudanças no potencial elétrico.
Os canais de sódio tem cinética rápido e os canais de potássio tem cinética lenta. 
Experimentalmente, é possível injetar corrente em um axônio num determinado ponto. Essa corrente irá alterar a polaridade através da membrana. A região onde houve o impulso vai sofrer uma alteração, abriram-se os canais de sódio. O sódio entra porque o gradiente elétrico e o químico favorecem para que isso aconteça. Essa região fica despolarizada (invertem-se as cargas da membrana).Interior passa a ser positivo e exterior passa a ser negativo. Por atração de cargas opostas, o positivo tende a se movimentar atraído pela região adjacente negativa. Gera-se um movimento de corrente iônica para a região adjacente. Se essa despolarização atingir o limiar dessa região, vai ser gerado um novo potencial de ação. E vão formando os chamados circuitos locais. A membrana vai sendo despolarizada e o potencial de ação vai sendo regenerado. É como se um novo potencial de ação surgisse. Ao final, o potencial chega com a mesma amplitude do ínicio, sem sofrer nenhuma alteração. A carga positiva atrai negativa. Somente um estímulo gera vários potenciais de ação ao longo do neurônio.
Se o estímulo for aplicado no meio do axônio, ele irá se propagar em sentido bidirecional. 
O potencial de ação não volta no neurônio porque ele se inicia na região do cone axial. Isso acontece porque o movimento é das cargas positivas. Ele não volta porque antes dele voltar existe o período chamado de refratário absoluto (período de tempo que não importa o potencial, a membrana não irá responder).
Por conta do período refratário absoluto o impulso não pode voltar. 
Se for aplicado no cone de implantação/inicial/zona de gatilho ele será unidirecional.
O estímulo é gerado no cone axial e é propagado pelo neurônio. Esse processo é uma condução ativa, isso é porque estão se abrindo canais de sódio que são voltagem-dependentes. 
No período refratário absoluto (período curto) todos os canais de sódio se encontram no estado inativo (independente da intensidade do estímulo, não vai ser gerado potencial de ação. Depois do período refratário absoluto, pode existir o período refratário relativo, dependendo da quantidade de canais de sódio abertos. 
É preciso ter um número suficiente de canais de sódio 
Nem todos os canais daquele pedaço vão estar todos abertos ou fechados. se aquela região tiver 1000 canais , não significa dizer que os 1000 entendeu? Estao abertos os 1000 estao fechados. É preciso ter um número suficiente de canais para gerar uma corrente de fluxo de fonte de sódio para trazer o potencial até o limiar de abertura dos canais de sódio. Uma resposta do tipo TUDO OU NADA.
Se o estímulo for pequeno ele não irá atingir o limiar de excitabilidade. Será um potencial gerador, receptor ou sublimiar.
O estímulo chega de uma forma e termina da mesma forma. Isso é chamado de propaganção ativa. Condução é ativa porque envolve canais de sódio dependente de voltagem.Não é uma condução com decaímento (do jeito que ele começa ele termina igual). 
Potencial com decaímento = potencial receptor/gerador. Após ser aplicado um estímulo que não atinja o limiar de excitabilidade, não é gerado um potencial de ação, mas gera uma variação de voltagem . Mas mesmo assim, os canais de sódio irão de abrir e haverá condução eletrotonica. A medida que se afasta (em distância) do local onde foi aplicado o estímulo a variação de voltagem diminui. Não envolve canais de sódio vontagem dependentes. São variações passivas de membrana que alteram a permeabilidade dela para deixar o sódio passar. É uma condução passiva e com decaímento. Potencial receptor podem dar ínicio ao potencial de ação ou não. Precisa ter insidade suficiente até o potencial de excitabilidade. 
A intensidade da resposta (contração muscular, dor, secreção, etc) vai ser graduada aumentando a intensidade do estímulo. O código que transdus essa informação é baseado em frequencia. Não pode ser baseado em amplitude e duração porque o potencial de ação porque ele é igual em qualquer ponto do axonio. 
A dosagem de um anestésico depende da intensidade do estímulo que vai ser aplicado. Se o paciente continuar sentido dor significa que a dosagem foi menor que o estímulo aplicado.
A propaganção do impulso vai acontecer de canal em canal em axonio amielinicos. Esse processo é muito mais lento.
O potencial é gerado na zona de gatilho e sempre de propaga no sentido da despolarização. A propagação bidirecional é evitada devido ao período refratário do potencial de ação. 
Quando o neurônio possui bainha de mielina, o processo é mais ágil. Essa bainha é produzida pelas celulas de Schwann (no sistema nervoso periférico), e formam camadas ao redor do axônio ou do oligodendrócitos no sistema nervoso central. Funciona como um isolante. A membrana pode ser considerada como um elemento capacitor por separar as cargas. Um elemento que dificulta a passagem da corrente, ele é um resistor. O elemento resistivo são representados pelos canais. 
Se existe uma alta condutância aos íons sódio na membrana, a sua resistencia é baixa. A corrente depende da força eletromotriz (Em) – E do íon x condutância do íon.
A região que não possui bainha de mielina é chamada de nódulo de Ranvier. Nessa região existe uma alta intensidade de canais iônicos de potássio dependentes de voltagem. 
O impulso passa de local a local na membrana, mas quando existe bainha de mielina entre os nódulos de Ranvier o impulso não consegue se propagar. Porque a resistencia da membrana aumenta graças a bainha de mielina. A resistencia interna do axoplasma (citoplasma) é baixa. A condução é saltatória, ela pula de nódulo em nódulo. 
Nas fibras que são mielinizadas o potencial de ação só se desenvolve nos nódulos. Sobre a bainha não existem canais de sódio e de potássio voltagem-dependentes. 
Em consequencia, aumenta-se a velocidade da passagem do impulso nervoso. 
Quanto maior o diâmetro da fibra e a quantidade de bainha de mielina, mais rápido o impulso de propagará. 
Quando é feito um bloqueio com um anestésico local, primeiro são bloqueados pequenos axônios mielinizados, depois axônios não-mielinizados e por último grandes axônios mielinizados. Isso porque quanto maior o diâmetro juntamenta com a bainha de mielina a velocidade de condução é maior ainda. Portanto essa célula será mais dificil de ser bloqueada do que os pequenos axônios. A dor e a transmissão simpática são bloqueadas primeiro. Não é possível bloquear a sensação de tato com um anestésico local.
Existem basicamente dois tipos de sinais gerados pelo sistema nervoso. Uma resposta local (pequena) ou um sinal propagado (potencial de ação).
Dentro do potenciallocal ficam: potencial receptor e sinaptico.
E o potencial de ação.
Diferenças: amplitude - pequena nos locais e grande no potencial de ação
duração - potencial de ação é muito mais breve
somação
potencial receptor e sinaptico são graduados, potencial de ação é TUDO OU NADA
efeito do sinal – o potencial tanto sinaptico quanto receptor podem ser do tipo despolarizante mas pode ser também hiperpolarizante. E o potencial de ação SEMPRE despolarizante.
tipo de propagação – passivo (receptor e sinaptico: não envolvem canais) e ativo (potencial de ação)
tem ou não decaímento – receptor e sinaptico tem, de ação não.
Doenças desmielinizantes lesam a bainha de mielina. Portanto a propagação do impulso nervoso perde velocidade. A maioria dos pacientes podem ir a óbito por insulficiencia respiratória. 
Existem diferentes tipos de neuronios: sensoriais e motores
Podem ser unipolar, multipolar ou pseudounipolar.
Os neurônios recebem e transmitem informações. E atuam sobre um neurônio efetor (no orgão que dá a resposta). A região de comunicação de uma célula nervosa com outra (qualquer que seja o tipo de neurônio) é chamada de sinapse.
Toda célula que vem antes de sinapse é chamada de célula pré sinaptica. Após ela, a pós-sinaptica. E entre elas existe uma fenda mínima (quase virtual). 
Existem dois tipos de sinapse:
ELÉTRICA: As proteínas chamadas coneccinas fazem conecção direta da membrana pré com a membrana pós. Quando o estímulo é recebido, essas proteínas se abrem e formam um poro, fazendo conecção com a membrana pós-sinaptica. 
O potencial de ação chega, muda a conformação da proteínas e abre-se o canal. Isso passa diretamente para a membrana da outra célula neuronal e abre essa proteína que abre o canal. 
A transmissão é instantanea. O fluxo de corrente passa de uma célula diretamente e rapidamente para outra. Temos sinapses elétricas no sistema nervoso central e no intestino.
QUÍMICA: A membrana, ao se despolarizar, vão abrir-se canais voltagem-dependentes de cálcio. O cálcio entra, mobiliza as vesiculas com os neurotransmissores, eles de fundem com a membrana pré-sinaptica e os liberam. Ex: acetilcolina e glutamato.
O potencial de ação despolariza a membrana pré sinaptica e abre canais de cálcio que são voltagem dependentes. O cálcio entra porque existe mais cálcio fora do que dentro, o cálcio é positivo e a membrana dentro é negativa. Há um gradiente eletroquímico farável a sua entrada. Ao entrar, ele mobiliza os microfilamentos que fazem vesículas se movimentarem para se fundirem com a membrana atraves do processo de exocitose e liberam seu conteúdo na fenda. O neurotransmissor se liga a um receptor na membrana pós sinaptica. O canal é ativado por essa molécula.
Elas podem ocorrer entre um axônio e um dendrito (axodendriticas), axônio e um corpo celular (axossomatica), entre axonios (axoaxonicas), entre dentritos (dendrodentriticas), entre dendritos e corpo celular (dendrosomáticas). 
A sinapse química mais bem estuda é a que ocorre entre um nervo motor e o músculo esquelética, chamada junção neuromuscular, mioneural ou placa motora. Quanto maior for o número de potenciais de ação da placa, maior vai ser a contração do músculo.
Uma vez que a membrana se fundiu com a vesícula, pelo processo de exocitose, ela é liberada. No caso da placa motora, o neurotramissor é a acetilcolina. Ela se liga ao seu receptor ligando dependente, esse receptor não depende de voltagem. Isso acontece apenas nas áreas onde há concentração de canais ligando-dependentes de acetilcolina no músculo.
A acetilcolina vai proporcionar uma mudança conformacional, abrindo o canal. Esse canal não é específico, deixa passar cátions. O sódio entra graças ao gradiente eletroquímico. O potássio saí pelo gradiente químico, que é maior.
A acetilcolina tem 3 destinos: 
1) Ligar-se ao receptor e abrir a proteína
2) Se difundir nos espaços interticiais
3) degradada por uma enzima chamada acetilcolinesterase, presente na membrana basal da célula pós sináptica. Ela é degrada em colina e acetato. O acetato se difunde e a colina é recaptada ao terminal pré sinaptico para ser novamente utilizada na síntese de acetilcolina.
Não é um processo instantaneo. Por isso, é chamado de retardo sináptico. É o tempo que leva para que o neurotransmissor se ligue e provoque a mudança de conformação.
A sinapse química é unidirecional, já a elétrica é bidirecional. Elas também diferem no tempo, a elétrica é instantanea e a química não é.
Em todas as sinapses pré ganglionares existe a acetilcolina e nas sinapses pós ganglionares do sistema parassimpático. No simpático é a noradrenalina.
SINTESE DA ACETILCOLINA: a colina reage com a aceltil-coenzima-A sobre a enzima colina-acetiltransferase. Isso acontece dentro do citoplasma do axônio. A acetilcolina fica empacotada nas vesícula. Uma vez que chegue o potencial pré-sinaptico, ele é despolarizado, entra cálcio e ele faz essa moléculas se difundirem na membrana para liberar acetilcolina na fenda. Lá ela sobre ação da acetilcolinesterase (ACHE). A colina é reutilizada.
Todas os axonios motores que saem da medula e que invervam as células musculares esqueléticas, o fazem atraves da acetilcolina. Também é um neurotransmissor para todos os neuronios pré-ganglionares (tanto do simpático quanto para o para-simpático).
EPINEFRINA (ADRENALINA): Existem sinapses adrenérgicas no sistema nervoso simpático. Ela vem do aminiácido tirosina que sobre a enzima tirosina-hidroxilase forma eridopa. Sofre ação da enzima dopadescarboxilase forma dopamina. Em muitos neuronios (principalmente no sistema nervoso central – substancia negra) a via para aqui (neuronio dopaminergico). Na presença da enzima dopamina beta hidroxilase forma-se norepinefrina (noradrenalina) e sobre a ação de uma enzima (que eu não descobri o nome) forma adrenalina.
CERATONINA: aminoácido triptofano sobre ação da enzima triptofano-hidroxilase forma 5-hidroxi-triptofano. Sobre ação da enzima 5-hidroxi-triptofano-hidroxilase transforma-se em ceratonina. É a substância endógena responsável pelo nosso humor. Além disse, a ceratonina na glandula pineal pode formar a melantonina, e pode ser degrada e forma ácido acético.
GABA (acido gamma-aminobutirrico): Neurotransmissor que vem do glutamato. É armazenado em vesículas e entra no ciclo do ácido cítrico. É inibitório e gera PPSI. Presente em neuronios do sistema nervoso central. Inibide o fluxo de cloreto para hiperpolarizar o potencial pós-sinpatico. 
EVENTOS QUE OCORREM DURANTE A TRANSMISSÃO NEUROMUSCULAR:
1) POTENCIAL DE AÇÃO NO TERMINAL MOTORAXONICO PRÉ-SINAPTICO
2) AUMENTA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA AO CÁLCIO
3) VESÍCULAS SE MOBILIZAM, SE FUNDEM COM A MEMBRANA E LIBERAM ACETILCOLINA NA FENDA
4) DIFUSÃO DA ACETILCOLINA PARA A MEMBRANA PÓS-JUNCIONAL
5) COMBINAÇÃO DA ACETILCOLINA COM RECEPTORES ESPECÍFICOS DA MEMBRANA PÓS-JUNCIONAL
6) AUMENTO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA PÓS-JUNCIONAL AO SÓDIO E AO POTÁSSIO
7) ISSO CAUSA PPSI (POTENCIAL PÓS-SINAPTICO EXCITATÓRIO)
Potencial pós-sinaptico é igual a potencial receptor. A membrana saí de um valor bem negativo e vai para um valor menos negativo. Isso causa despolarização de áreas da membrana muscular adjacente a placa motora e iniciação do potencial de ação.
Se ele for conduzido e chegar na reação adjacente da placa motora, onde existem canais de sódio voltagem-dependente, aumentar a permabilidade e o sódio entrar, aí sim é gerado um potencial de ação. 
No momento em que a membrana está no estado de repouso. Se o potencial pós sinaptico chegar na região adjacente onde existem canais voltagem-dependentes, esse canal irá se abrir e deixar o sódio entrar. Se isso for o suficiente para causa uma entrada de sódia e uma saída de potássio e atingir o limiar de excitabilidade, o potencial de ação acontece.
Quando o sinal transmito pela membrana pós-sináptica despolariza a membrana, isso é um potencial pós-sinaptico excitatório. Mas pode acontecer dessa membrana sofrer hiperpolarização. Isso é um potencial pós-sinaptico inibitório. 
O íon que leva a célula a hiperpolarizaçao é principalmenteo cloreto, entrando na célula juntamente com a saída do potássio. Totalmente diferente do excitatório.
SOMAÇÃO: 
O estímulo único faz uma despolarização. O estímulo aplicado em dois faz outra despolarização. Se for aplicado os dois simultaneamente, eles serão somados. 
Algumas vezes, um estímulo aplicado sozinho não causa potencial de ação. Mas se for aplicado junto com outro, eles se somam e atingem o limiar. A somação espacial ocorre quando o estímulo é causado em locais diferentes. 
Ao ser aplicado um estímulo, antes da membrana repolarizar é aplicado outro estímulo. Isso faz com que eles se somem. 
Quando um estímulo é somado com o outro (igual) só alterando a frequencia é uma somação temporal. São duas entradas sucessivas numa mesma sinapse. A frequencia do estímulo é maior, fazendo com que o segundo estímulo de some ao primeiro.
PPSE = POTENCIAL PÓS-SINAPTICO EXCITATÓRIO
PPSI = POTENCIAL PÓS-SINAPTICO INIBITÓRIO
Diversas sinapses estão acontecendo nos nossos neuronios no mesmo instante, o soma do neuronio vai integrar uma entrada inibitório com uma entrada estimulatória. Eles vão ser conduzidos com decremento. O PPSI anulou o PPSE. Não atinge o limiar de excitabilidade.
Condução eletrotonica é a condução que acontece no soma/corpo do neuronio. Vão haver entradas excitatórias e inibitórias.
Existem vários tipos de integração. Pode-se ver uma célula pré-sinaptica fazendo sinapse com muitas células (sinapse de um para muitos). A resposta vai sendo ampliada. Em fibras musculares isso acontece, um neuronio motor para 100 fibras musculares. Quanto mais fibras musculares forem inervadas por um neuronio, mais grosseiro será o movimento e menos preciso. Se há uma fibra nervosa fazendo sinapse com 5 fibras musculares, esse movimento tenha um controle preciso (movimentos finos com a mão).
Na laringe existe o menor número de fibras musculares inervados por apenas um neuronio, faz-se um controle preciso na capacidade de mudar o tom de voz.
Existem também sinapses de muitos para um, onde a resposta não vai ser ampliada. Por exemplo, na medula espinhal.
O potencial de ação não acontece na sinapse, ele vai acontecer nos canais adjacentes de sódio voltagem-dependente. Esse potencial de ação é o potencial de placa motora. As entradas que acontecem podem ser estimulatorias ou inibitorias são potenciais sinapticos/receptores. Mas como estão na sinapse, são sinapticos. Não é necessário que chegue um potencial de ação para ser liberada acetilcolina. Expontaneamente um neuronio pode liberar acetilcolina. 
A variação de potencial na membrana pós-sinaptica causada pela liberação expontanea de acetilcolina gera o potencial em miniatura de placa motora (PMPM). Ou seja, não é preciso chegar no potencial de ação para liberação de acetilcolina. Essa liberação é uma liberação quantal. Uma única vesícula dispara o potencial em miniatura de placa motora. Isso acontece continuamente e a pessoa não sente nada, não é gerada resposta. O potencial gerado pela liberação expontânea dessa única vesícula é um potencial receptor. Se forem liberadas cinco vesículas, por exemplo, o nível da despolarização vai ser maior. Isso é chamado de potencial de placa motora (PPM). É causada por um potencial de ação só que a quatidade de acetilcolina liberada não é suficiente para fazer com que essa despolarização atinja o limiar de excitabilidade dessa região, isso é chamado de potencial de placa motora. Se esse PPM for de intensidade suficiente para abrir os canais de sódio, ele irá causar um potencial de ação. Os dois são potenciais geradores ou potenciais sinapticos. 
A diferença entre os dois é que o PMPM é uma liberação expontanea de vesícula e o PPM chega um impulso que libera um número maior de vesículas.
No alzahimer ocorre uma deficiencia na via de transmissão polienérgicas* (é isso mesmo?) 
Os anestésicos gerais prolongam o tempo de abertura dos canais de cloreto e dessa forma inibem os neuronios pós-sinapticos a sinapses. Aí é inibido tudo. 
Glutamato e aspartato são neurotransmissores excitatórios.
Óxido nitrico é um neurotransmissor das sinapses do SNC e atua como molécula transmissora de sinais celulares.
INTRODUÇÃO A SOMESTESIA
1) ORGANIZAÇÃO
A organização do sistema nervoso é anatomica e funcional.
2) DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATOMICOS
Ele divido em sistema nervoso central e periférico. 
O central engloba encéfalo e medula espinhal. Dentro de encéfalo temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. E no tronco encefálico: bulbo, ponte e mesencéfalo. 
O periférico compreende nervos, glanglios e terminações nervosas. Nos nervos existem os espinhais e os cranianos (espinhais relacionados com a medula e o crianianos relacionados com o tronco encefálico). 
3) DIVISÃO FISIOLÓGICA
No ponto de vista funcional, é divido em sistema nervoso somático e visceral. 
O somático é encontrado a via aferente e eferente. No visceral também. Só que no visceral a via eferente passa a ser chamada de sistema nervoso autonomo (autonomico). Que se subdivide em simpático e parassimpático. 
SISTEMA NERVOSO
1) INTRODUÇÃO
O sistema nervosa é uma rede de comunicação que permite um organismo a interagir com o seu meio ambiente. 
O ambiente inclui tanto o ambiente externo quando o ambiente interno do corpo. 
No sistema nervoso estão inclusos os componentes sensorias, integrados e motores. 
SENSORIAIS: detectam eventos do ambiente
INTEGRADORES: processam e armazenam os dados sensoriais
MOTORES: gerar movimentos e secreções glandulares (dando respostas)
2) ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Em termos microscópicos de organização o sistema nervoso consiste numa agregação altamente complexa de células. Dessas células, devem-se destacar dois tipos especiais.
3) CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
CÉLULAS DE SUPORTE (DA GLIA/NEURÓGLIA) e CÉLULAS NERVOSAS
O corpo celular ou soma, as ramificações curvas (dendritos) e os axônios formam um neurônio. Esse neurônio está organizado num encéfalo e se comunicam com as estruturas medulares. Os axônios nas suas terminações fazem ligações com somas ou dendritos de outros neuronios vizinhos (sinapses). 
4) CLASSIFICAÇÃO DOS NEURONIOS
4.1) CLASSIFICAÇÃO ANATOMICA
Existem neuronios unipolares, multipolares e pseudounipolares. 
O neurônio pseudounipolar tem um corpo celular de onde emerge um prolongamento que é curto e se bifurca. Uma parte dessa bifurcação se dirige para a periferia, a outra parte se dirige para o sistema nervoso central (medula o encéfalo). A dor é relacionada a uma terminação nervosa livre.
4.2) CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA
Existem neuronios sensitivos ou aferentes, de associação ou interneuronios e neuronio motor ou eferente. 
5) DIVISÃO SENSORIAL DO SISTEMA NERVOSO
São os receptores sensoriais. A maior parte das atividades do sistema nervoso é iniciada pela experiencia sensorial dos receptores sensoriais. Existem receptores sensoriais por toda superfície corporal. É a partir desses receptores que a comunicação com o ambiente vai se estabelecer. E para que ocorra essa comunicação, vão existir diferentes tipos de receptores (visuais, auditivos, tácteis...). 
Esses receptores é que estabelecem o elo de conecção com o ambiente externo ou interno. E se propaga em direção ao sistema nervoso central.
A informação chega ao sistema nervoso central atraves de nervos periféricos. E são conduzidos imediatamente para multiplas áreas sensoriais. Podem ser medula, bulbo, ponte, mesencéfalo, cerebelo, tálamo e córtex.
6) DIVISÃO MOTORA DO SISTEMA NERVOSO
Compreende os orgãos efetores. O papel final mais importante do sistema nervoso é o controle das atividades corporais. E isso é realizado atraves do controle da contração de músculo esquelético, lisa e da secreção de glândulas (exócrinas e endócrinas). São os orgãos efetores.
A endócrina libera seu conteúdo na corrente sanguínea e a exócrina é liberada para fazer um efeito local.
Paralelamente a difisão sensitiva e motora existe o sistema nervoso autonomo. Que também controla músculos e glandulas.
Os músculos esqueléticos podem ser controlados por niveis mais superioresdo sistema nervoso central (medula espinhal, ponte, mesencéfalo..). A atividade musculas esquelética pode ser controlada em níveis mais superiores (medula espinhal, por exemplo).
7) PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO (FUNÇÃO INTEGRADORA)
Os receptores sensitivos captam a informação do ambiente. O receptor uma vez estimulado vai gerar um potencial de receptor, se tiver intensidade de estímulo que atinja o limiar de excitabilidade vai gerar um potencial de ação que se propaga. 
Uma das funções mais importantes do sistema nervoso central é o processamento da informação. Ele irá interpretar a informação. Ou resposta mental ou motora apropriada. 
Mais de 99% de toda a informação sensorial são descartadas pelo cérebro como irrelevantes.
Existem receptores por toda a área da superfície corporal. Porém muitos não são importantes e são ignorados pelo sistema nervoso central.
Quando a informação sensorial importante excita a mente ela é imediatamente canalizada para regiões integradoras e motoras apropriadas do cérebro. Após passar por essas áreas, tem-se uma resposta adequada.
Essa canalização e processamento da informação são chamados de função integradora do sistema nervoso. 
PAreiiiiiiii aqui
7.1) PAPEL DAS SINAPSES NO PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO
Não é só um neurônio que vai do recetor ao sistema nervoso central, existem vários ao longo do trajeto. A sinapse tem um papel importante no processamento da informação. O ponto de união entre um neurônio e o seguinte é importante e pode ser vantajoso para o controle da transmissão neural.
As sinapses determinam a direção dos sinais nervosos e irão se dispersar pelo sistema nervoso. 
Algumas sinapses transmitem sinais do neurônio para o próximo com facilidade. Rapimente o potencial se propaga. Em contrapartida, existem sinapses que oferecem certa dificuldade. Ou seja, existem comunicações entre neurônios mais rápidas e mais lentas.
Ao se treinar um certo esporte, acontece o repetimento do ato. As sinapses são ativadas mais e mais vezes. Ficando cada vez mais fácil dela acontecer. 
8) ARMAZENAMENTO DA INFORMAÇÃO
Depois de toda a informação que chega no SNC, acontece o armazenamento e memória dessa informação. Apenas pequena fração da informação sensorial importante causa resposta motora imediata. A maior parte do armazenamento ocore no córtex cerebral e nas regiões basais no cérebro e medula espinhal.
SOMESTESIA
1) INTRODUÇÃO
A pele que recobre o nosso corpo é uma extrutura complexa e ela exerce várias funções. Ela tem um papel importante na interação de organismos da mesma espécie e de espécies diferentes. 
Além dessas funções básicas de proteção e interação a pele tem outra função importante. A função sensorial (somestesia), ou seja, sensibilidade somática.
Deve-se ressaltar que a sensibilidade somestesica não se restringe apenas a superfície externa do corpo. Também existe em mucosas, músculos, víceras, tendões e periósteo.
Tendões: Os tendões são estruturas fibrosas, tem pouca vascularização e recebem um aporte sanguíneo muito pequeno. Sua função principal é transmitir a força gerada pelos músculos aos ossos. 
Periósteo: É a membrana que reveste a estrutura óssea. 
Além disso a modalidade somestésica não aprensenta um tipo único de sensibilidade, mas divide-se em algumas submodalidades. Existem inúmeras classificações, a mais simples e rotineira classifica em 3 submodalidades: tátil, térmica e dolorosa. (a proprioceptiva é considerada a parte)
As submodalidades somestésicas embora compartilhem algumas características, elas diferem entre si. Por exemplo, quanto a natureza do estímulo específico (um receptor é capaz de responder a 3 ou 4 tipos de estímulos. Um receptor de dor, por exemplo, pode responder a um estímulo de temperatura. Todavia existe um tipo de estímulo que ele responde de uma forma muito mais rápida.) e as vias de circuitos neurais que trafegam (via termica segue um caminho diferente das outras).
2) ORGANIZAÇÃO GERAL DA SENSIBILIDADE SOMÁTICA
 A informação sensorial é originada na periferia e é conduzida a medula espinhal e ao tronco encefálico atraves da vias aferentes. 
O que difere a substância branca de cinzenta é que na cinzenta são encontrados os corpos celulares. Na branca, os feixes de fibras.
Quando esses corpos celulares estão localizados dentro do sistema nervoso central eles são chamados de núcleos. Se estão fora, são chamados de glanglios (trigeminal, por exemplo). 
ARCO REFLEXO
É a unidade anatomica mais simples do sistema nervoso capaz de por si só desencadear um ato reflexo. Para que exista um ato reflexo deve haver um arco reflexo.
É formado basicamente por 5 estruturas: receptor, via sensitiva (ou aferente), sinapse (neuronio de associação), via eferente (motora) e orgão efetor. 
O orgão efetor pode ser músculo ou glândula. Se o caminho é lesado, o arco reflexo não existe. 
Para se levantar e andar, num primeiro momento, quem comanda é o encéfalo. A partir disso quem contrala é uma circuitaria medular. 
Uma área cutânea irrigada por uma raiz dorsal é chamada de dermátomo. A raiz dorsal é um segmento da medula que leva informação sensitiva. Cada segmento da medula recebe informação de receptores e essa informação é canalizada em direção ao SNC e entra na medula pela raiz dorsal. 
As fibras que compõe as raizes dorsais tem seus corpos celulares localizados no gânglio da raiz dorsal (na medula). 
O tipo de neuronio é o pseudounipolar. Um segmento vai para a periferia (encontra um receptor) e outro para a medula. 
O calibre do axonio e a presença ou ausencia da bainha de mielina são intimamente relacionados com a velocidade de propagação do impulso nervoso.
Existem fibras grossas (tátil e propiocepção) e finas (térmica e dolorosa).
Organização númerica: geralmente é organizada por vias aferentes originadas nos músculos. 
Organização alfabética: originada na pele.
Essas fibras penetram na medula espinhal. As fibras aferentes primárias ramificam-se na subtância cinzenta e emitem ramos colaterais. E suas terminações estabelecem conexões sinápticas na substância cinzenta. 
Estabelecida a conexão sináptica sai e vai ruma ao encéfalo na subtância branca formando os feixes, tratos e facículos. 
CONDUÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOMESTÉSICAS NA MEDULA ESPINHAL
Existem dois principais feixes de fibras que levam a informação em direção ao encéfalo. Os dois grandes sistemas ascendentes são: sistemas leminiscal e anterolateral.
SISTEMA LEMINISCAL: Esse sistema ascente inicialmente pela coluna dorsal da medula. Nessa via são levadas as informações do tato e propriosepção. Cruza a linha média no bulbo, esse cruzamento é chamado de decussação e vai em direção ao tálamo.
SISTEMA ANTEROLATERAL: Conduz informação relacionada com a dor e temperatura. Mas também conduz uma parte da sensisbilidade tátil. Cruza a linha média na medula. 
VIAS SENSORIAIS OU SENSITIVAS
É um conjunto de neurônios sensitivos dispostos em série. Existem neurônios de primeira, segunda, terceira e, as vezes, quarta ordem. 
PRIMEIRA ORDEM: Na periferia está o receptor sensorial. Responde a um estímulo e o transduz. O receptor responde ao estímulo gerando potencial de receptor e vai se propagar em direção ao sistema nervoso central. Transdução é a transformação de um estímulo em um sinal elétrico. O soma do neuronio aferente primário vai estar sempre localizado no ganglio da raiz dorsal ou num ganglio de nervo craniano.
SEGUNDA ORDEM: Está localizado na medula espinha ou no tronco encefálico. Ele recebe a informação do neurônio de primeira ordem e passa adiante essa informação. Tipicamente um axônio de segunda ordem cruza a linha média para ascender ao tálamo. Por isso a informação que vem do lado esquerdo do corpo chega ao lado direito do cérebro.
TERCEIRA ORDEM: Reside em um dos núcleos talamicos e de lá sai o axônio que vai em direção ao córtex. 
Algumas vezes aparecem neurônio de quarta ordem ou ordem superior que estão localizados no córtex.
COLUNA DORSAL
A coluna dorsal é o sistema dorsal (leminisco medial). É constituida essencialmente por prolongamentos centrais de neuronios localizados

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